1) O relatório analisa os ratings do Paraná Banco, focado em crédito consignado e seguros, com bons resultados e qualidade de ativos, porém concentrado em nichos de mercado.
2) O banco vem crescendo gradualmente após a crise, mantendo capitalização elevada, mas busca diversificar receitas e clientes, ampliando franquias de consignado.
3) A controlada J. Malucelli Seguros contribui significativamente para os lucros do banco e é peça-chave de sua estratégia.
Banco Paraná bem capitalizado focado em consignado e seguros
1. Bancos
Brasil
Relatório Analítico
Paraná Banco S.A.
Ratings Fundamentos do Rating
Ratings Os Ratings Nacionais do Paraná Banco S.A. (Paraná Banco) refletem a
Atuais
experiência e o bom histórico no crédito consignado e no seguro-garantia.
Nacional
Longo Prazo A-(bra) Também consideram a prudência na condução destas operações, os adequados
Curto Prazo F2(bra) índices de qualidade de ativos de crédito e liquidez e a elevada base de capital.
Rating de Suporte 5 Os ratings retratam, ainda, o fato de o Paraná Banco ser um banco de nicho
(crédito consignado principalmente), com concentrações típicas e mais
Risco Soberano suscetível a oscilações da economia; além da concorrência sobre as margens.
IDR de Longo Prazo em Moeda BBB-
Local Tem como desafios diversificar as fontes de receita e a base de captação.
IDR de Longo Prazo em Moeda BBB-
Estrangeira Após forte crescimento da carteira de crédito desde 2005, seguido pela
drástica redução da produção de crédito e priorização da liquidez diante da
Perspectiva crise financeira global entre o 4T08 e o 1T09, o banco vem retomando
Rating Nacional de Longo Prazo Estável gradualmente o crescimento da carteira desde o 2T09, com previsão de
IDR Soberano de Longo Prazo em Positiva
Moeda Estrangeira e Local
crescimento de 20% em 2010. A qualidade da carteira, concentrada em crédito
consignado (84% do total) permanece adequada, apesar do aumento dos
créditos em atraso desde o 3T08 (créditos em ‘D-H’ subiram de 4,2% em
Dados Financeiros dez./2007 para 6,4% em dez./2008 e 6,7% em dez./2009) e posterior melhora
em 2010 (5,5% no 1T10).
Parana Banco S/A (C.*)
30 Mar 31 Dez O Paraná Banco tem registrado bons lucros (BRL22,4mi no 1T10, BRL104mi em
10 09
2009 e BRL84mi em 2008), notoriamente operacionais, beneficiado-se de suas
Total de Ativos (USDmi) 1.641,6 1.622,1
Total de Ativos (BRLmi) 2.922,4 2.823,1 atividade de seguros, cujo aumento de lucratividade compensou a queda nos
Patrimônio Total (BRLmi) 805,6 788,6 resultados das tradicionais operações de consignado, afetadas pela
Lucro Líquido (BRLmi) 22,4 104,3
ROA (%) 3,2 4,1
inadimplência. Desta forma, a J. Malucelli Seguradora S.A. (JM, Rating Nacional
ROE (%) 11,4 13,1 de Força Financeira ‘A(bra)’) e a J. Malucelli Resseguradora (JMRE, Rating de
Índice de Capitalização 36,0 38,9 Força Financeira ‘A-(bra)’), cujos resultados (BRL6,9mi no 1T10, BRL45mi em
(%)
(*) Demonstrações Financeiras Consolidadas 2009, BRL23mi em 2008) são 100% consolidados no banco, contribuíram com
Analistas 29%, 50% e 45,5% do lucro do banco em 2008, 2009 e 1T10, respectivamente.
Edgard Dias A capitalização do banco melhorou após os BRL530mi levantados no IPO, em
+55 11 4504-2600
edgard.dias@fitchratings.com 2007, e manteve-se elevada desde então, dado o conservadorismo do grupo.
Com BRL130mi de ações recompradas no mercado desde 2008, juntamente com
Luiz C Vieira pagamento de dividendos (payout ratio de 50%), que não foram integralmente
+55 21 4503-2600
Luiz.vieira@fitchratings.com compensados pelos lucros do banco; a basiléia do Paraná Banco vem declinando,
mas ainda com amplo espaço para maior alavancagem, na opinião da Fitch.
Pesquisa Relacionada
Suporte
Critério de Avaliação
Global Financial Institutions Rating A Fitch acredita que o Paraná Banco procuraria o suporte dos acionistas em
Criteria; 29/12/2009
caso de necessidade. Porém, a agência considera o suporte oriundo de
acionistas pessoas físicas possível, mas não certo.
Fatores de Evolução do Rating
A manutenção dos adequados índices de qualidade de ativos, liquidez e
alacanvagem, aliada à diversificação de seus negócios, poderiam beneficiar os
ratings do banco. Por outro lado, uma deterioração da carteira e a consequente
redução da performance poderiam impactar seu desempenho no futuro.
Perfil
O Paraná Banco, controlado pela família Malucelli, atua em crédito consignado,
crédito para pequenas e médias empresas (PMEs) e seguro-garantia.
www.fitchratings.com.br 11 de Agosto de 2010
2. Bancos
Perfil
Banco de nicho bem
capitalizado, focado no O Paraná Banco é a principal
empresa do Grupo J. Malucelli e foi o Quadro 1: Capital Aberto – Controle
consignado, e com forte
atuação em seguros quinto banco a fechar convênio com Nacional Privado (1T10)
através da controlada J. o Instituto Nacional do Seguro Social Ações Ações
Malucelli Seguros. (INSS) em 2003, passando a oferecer Através de: Ord (%) Totais (%)
crédito consignado a aposentados e J Malucelli Holding S.A. * 72,4 47,6
Distribuição abrangente, pensionistas. Além disso, mantém Jorge Nacli Neto 5,8 5,1
atuando praticamente em J Malucelli Administradora de 0,0 3,0
convênios com vários estados, Bens S/A
todos os estados prefeituras e um número crescente GWI Consultoria participações e 0,0 9,1
brasileiros através de de empresas privadas. Serviços**
terceirizados e de canais R&S Malucelli Adm. E 9,6 7,2
próprios, com baixos Atualmente, as atividades do Paraná Participação Ltda
Banco estão divididas em três áreas Small Cap World Fund Inc 0,0 2,5
custos, desenvolvidos Credit Suisse Hedging Griffo 0,0 2,5
através do sistema de principais: consignado, seguro- Corretora
franquias e lojas próprias. garantia, através das subsidiárias JM Outros 12,2 21,0
e JMRE, e middle market, cuja aréa Ações em tesouraria 0,0 1,9
foi criada a partir do 3T07. * Controlada por Joel Malucelli (50,2%) e seis filhos (49,8%);
**Administrador dos fundos FIA GWI Private, GWI Classic
Mesmo após o IPO em jun./2007, que FIA, GWI FIA e GWI Pipes FIA.
resultou na venda de 40,61% de suas Agências: 01 / Funcionários: 626
ações, o Paraná Banco continua Fonte: Paraná Banco S.A.
sendo controlado majoritariamente
por Joel Malucelli e outros membros de sua família, que também possuem
empreendimentos com atuação diversificada, figurando entre um dos maiores
grupos econômicos do Estado do Paraná.
Fundado em 1966, o Grupo J. Malucelli tem atividades voltadas aos setores de
infraestrutura, financeiro, seguros, previdência, energia, esportes, turismo,
comunicação e agropecuário. Em dez./2009, seus demonstrativos combinados
apresentavam patrimônio líquido (PL) de BRL1,2bi; faturamento de BRL1,1bi; e
lucro líquido de BRL86mi. Com o intuito de manter custos competitivos, o banco
compartilha serviços de recursos humanos, compras e de contabilidade com a
Porto de Cima Administração Participação e Serviços S.A., a holding do grupo.
Os acionistas participam diretamente na estratégia do banco e dos demais
empreendimentos da família. Também contam com profissionais experientes, sob
a supervisão do Comitê Executivo, para conduzir o dia a dia do banco. Joel
Malucelli tem seis filhos, sendo que um deles é diretor-executivo e está à frente
das atividades financeiras do grupo.
Até jan./2008, o Paraná Banco detinha o controle indireto de apenas 45% do
capital da JM, e consolidava seu resultado proporcionalmente. A Advent
International Corporation (AIC), que detinha o controle do restante do capital da
JM, concordou em trocar 100% de suas ações na seguradora pelo equivalente a
6,6% do capital do banco na época, e trouxe o controle integral da JM de volta ao
Paraná Banco. Após a concretização do negócio, a AIC reduziu sua participação
para aproximadamente 3% do capital do banco.
O Paraná Banco atua em crédito consignado, seu principal produto (84% de sua
carteira de crédito em 1T10) praticamente em todos os estados brasileiros, mas
com presença marcante nas regiões Sul e Sudeste, estando presente em 339
municípios, através de cerca de 700 convênios, 11 regionais e 10 lojas próprias,
além de call centers, e 86 franqueados com bandeira própria (há mais 5 em
lançamento durante 2010). Junto a Pequenas e Médias Empresas (PMEs), onde o
banco passou a atuar desde seu IPO em 2007, o banco tem atuação tímida, porém
crescente, junto a empresas concentradas no estado do Paraná e São Paulo.
Governança Corporativa
O Paraná Banco ingressou no mercado brasileiro de ações – Bovespa Nível 1 - em
jun./2007, através da colocação de ações preferenciais, sem direito a voto.
Paraná Banco S.A.
Agosto de 2010 2
3. Bancos
Diferentemente do que ocorreu na maioria dos pares, o IPO do Paraná Banco
consistiu apenas de oferta primária, com o direito de 100% de tag along,
assegurando que, no caso de alienação, os acionistas minoritários terão direito de
vender suas ações pelo mesmo valor pago pelas ações dos integrantes do bloco de
controle. Em jun./2007, o banco captou BRL530mi, elevando seu capital para
aproximadamente BRL690mi.
O conselho do banco é formado pelos acionistas Joel e Alexandre Malucelli, bem
como Jorge Nacli Neto e um membro independente, além de um diretor do próprio
grupo. Desde março de 2008, o banco conta também com um conselho fiscal, que
é independente do conselho de administração e conta com três membros
permanentes.
Os programas de recompra de ações do banco, realizados desde o 3T08, já
retiraram de circulação 19,3mi de ações preferenciais (37% do total dessas ações)
a um custo de BRL131mi. Como as ações em tesouraria têm sido canceladas, a
capitalização do Paraná Banco tem apresentado uma piora, ainda que modesta.
Com o lançamento do sexto programa de recompra, o Paraná Banco deve atingir
seu limite mínimo de 25% de seu capital listado na bolsa, o que impossibilitaria o
banco de fazer novas recompras de ações.
Estratégia
Após ganhar maior porte com o IPO, o Paraná banco acelerou seu ritmo de
crescimento em crédito consignado (84% da carteira no 1T10), e iniciou sua
atividade junto a PMEs (12%), mas mantendo sua elevada seletividade de
operações, visando preservar sua rentabilidade e qualidade de ativos.
Neste sentido, o banco vem buscando ampliar suas fontes de originação próprias
de crédito consignado, dada sua maior rentabilidade, com o aumento de franquias
próprias de 82 no 1T09 para 86 no 1T10 (pretende lançar mais 5 ao longo de 2010)
e o lançamento de 4 lojas próprias (total de 10) durante 2009. Dessa forma, sua
originação junto a correspondentes manteve-se em 46% no 1T09 e 47% no 1T10,
enquanto a participação de lojas próprias ficou em 21% (21% no 1T10) e de
franquias em 33% (32% no 1T10) no 1T09. O foco do banco está em convênios com
órgãos públicos (estados, municípos e o INSS), que correspondem a 96,5% da
originação de consignado no 1T10. Os elevados volumes de renegociação de crédito
apresentados pelo banco (BRL616mi ou 46% da carteira no 1T10) refletem sua
estratégia no consignado, buscando reciclar sua carteira de crédito através de
renegociações junto a tomadores de crédito adimplentes cuja margem máxima
para consignação ainda não foi atingida.
Visando diversificar seus negócios, o Paraná Banco iniciou operações junto a PMEs
após seu IPO, com uma estratégia de usufruir da ampla base de dados e clientes já
ativos nas seguradoras do grupo. Mesmo que ainda pouco representativa, esta
carteira deve crescer em ritmo mais acelerado que o consignado, mas mantendo a
prudência do banco em suas aprovações de crédito, incluindo boa agregação de
garantias reais, tais como imóveis. Neste segmento, o banco atua com produtos
plain vanilla, primariamente em moeda local e com prazos curtos.
A atuação da JM, que é integralmente controlada pelo Paraná Banco, em seguro-
garantia, que pode substitur as fianças bancárias tradicionais em diversas situações,
permanece bastante estratégica para o grupo, visto que a JM controla
aproximadamente 51% do mercado brasileiro neste produto e apresenta resultados
crescentes e bastante representativos para o banco. O bom desempenho
operacional da seguradora, mesmo em períodos de menor volume de negócios, é
beneficiado pela renovação da maior parte dos riscos subscritos de sua carteira de
seguro-garantia e manutenção dos custos operacionais sob controle. Além disso, a
Fitch ressalta que a lucratividade desta atividade pode continuar a ser beneficiada
pela criação, em mai./2008, da primeira resseguradora privada local, a JMRE (100%
controlada pelo Paraná Banco). Focada no resseguro local do mesmo segmento, a
JMRE ainda opera em escala reduzida, uma vez que o mercado de re-seguros no
Paraná Banco S.A.
Agosto de 2010 3
4. Bancos
Brasil ainda é incipiente. Adicionalmente, com a Basiléia II, que passou a obrigar os
bancos a alocar capital na emissão de fianças bancárias, a JM tem encontrado
demanda de clientes novos, que nunca haviam usado seguro-garantia.
Na opinião da Fitch, a meta de crescimento no crédito de 20% em 2010 é adequada
considerando o ambiente econômico favorável, mas tende a pressionar as margens
do banco, tendo em vista a intensa competição entre os bancos de consignado,
onde os spreads praticados já retornaram aos patamares de antes da crise de 2008.
No segmento de PMEs, o banco deve apresentar crescimento mais elevado. No setor
de seguros, a JM deve continuar contribuindo significativamente para os resultados
do banco, com expectativa de que os resultados da seguradora representem metade
do lucro consolidado do banco.
O funding do banco deve continuar concentrado em empresas ligadas e nos 20
maiores depositantes, representados por fundações, fundos de investimento e
pessoas físicas principalmente. Adicionalmente, o banco vem buscando
alongamento de seu funding, visando melhor casamento de ativos e passivos, e vem
conseguindo alcançar este objetivo sem utilizar largamente seu limite de emissão
de DPGE, o que a Fitch considera positivo, na medida que não compromete esta
fonte de captação desenhada para uso em momentos de estress. A decisão do
banco, no 1T10, de encerrar seus FIDCs (Paraná Banco I – em encerramento - e
Paraná Banco II – já encerrado), que já chegaram a ter ativos de BRL700mi em 2007
(BRL27mi em dez./2009) reflete a maior atratividade de outras formas de captação
em termos de custos para o banco, assim como o bom trabalho realizado na
ampliação de depósitos de longo prazo sem liquidez, garantindo uma menor
necessidade destes fundos para realizar casamento de ativos e passivos.
Em relação às mudanças nas regras de cessões previstas para 2011, quando não será
mais permitido adiantar receitas de juros dos créditos cedidos com coobrigação,
estas não devem afetar o Paraná Banco, uma vez que o banco utilizou-se desta
fonte de funding somente em tempos de estress (BRL 340mi cedidos no 4T08), e
tem saldo irrelevante de créditos cedidos no 1T10 (BRL76mi).
Perspectiva
O Paraná Banco deve continuar apresentando crescimento de sua carteira de
consignado e PMEs, dada sua estratégia de aumento dos canais de distribuição de
varejo e incremento da equipe comercial e de controles no midle market. Neste
sentido, a Fitch espera que o banco mantenha seu conservadorismo na seleção e
precificação de operações de crédito, o que de certa forma limita a possibilidade
de crescimento acima da média do mercado, mas resguarda sua boa qualidade de
ativos, assim como o banco tem progredido nos últimos anos. A agência acredita
que a queda de margens líquidas de intermediação financeira observada nos
últimos anos deve continuar, de forma gradual, na medida que a competição
aumente; mas que o Paraná banco deve compensar parcialmente estas quedas com
os crescentes resultados em seguros.
A melhora da inadimplência desde o 2S09, aliada a uma perspectiva de aumento
de carteira de 20%, deve proporcionar melhora na qualidade de ativos do banco.
Conforme a carteira de PMEs ganha participação, o Paraná Banco deve começar a
apresentar uma menor pulverização em seu risco de crédito, mas também pode
reduzir o prazo médio de seus ativos, tendo em vista a natureza de curto prazo nas
operações junto a PMEs, em comparação ao prazo médio de 3 anos no consignado.
As operações de seguros do grupo devem continuar contribuindo com pelo menos
50% na lucratividade do banco (29% em 2008), uma vez que tanto a JM quanto a
JMRE contam com amplo escopo de ampliação de suas operações, mesmo já
contando com amplo market share, tendo em vista as perspectivas bastante
favoráveis para seu principal produto (Seguro Garantia) após as mudanças de
alocação de capital determinadas para fianças bancárias na Basileia II, assim como
Paraná Banco S.A.
Agosto de 2010 4
5. Bancos
seu custo menor aos usuários.
Historicamente, o crédito Performance
consignado permanece A economia brasileira provou-se resiliência à crise de 2008, apesar de a produção
como a principal fonte de industrial do país ter caído na faixa de dois dígitos do 4T08 até 2T09; a
receita e risco do banco. inadimplência aumentou consideravelmente; e a liquidez do sistema financeiro
Aumento da inadimplência como um todo foi severamente afetada pela crise global. As medidas determinadas
em 2009 foi integralmente pelo governo (inclusive reduções das taxas de juros), os pacotes de incentivo aos
compensada por maiores principais segmentos industriais, e arrojadas medidas determinadas pelo Bacen
receitas de seguros. ajudaram o país a retomar o seu crescimento a partir do 2S09. Em 2010, o Brasil
continua registrando aumento das taxas de emprego, taxas de juros historicamente
Aumento expressivo da baixas e forte aumento do PIB. Como resultado, a expansão do crédito gerou
participação de seguros aumento da concorrência e os spreads em vários segmentos já retornaram aos
nos resultados nos últimos patamares observados antes da crise de 2008.
3 anos.
A Fitch analisou o Paraná Banco com base em números consolidados do banco,
incluindo suas subsidiárias e os FIDCs, de acordo com as regras da CVM. Os números
foram auditados, sem ressalvas, pela KPMG.
Receitas Operacionais
Os empréstimos consignados permanecem como a principal fonte de receita do
Paraná Banco, representando 78,4% das receitas de intermediação financeira no
1T09 (2008: 87%; 2007: 86% e 2006: 96%). O restante é representado por receitas
de juros com títulos e valores mobiliários, uma vez que a receita com operações
de crédito junto a PMEs permanece pouco relevante.
Com atuação conservadora durante o 1S09, quando sua carteira reduziu-se e a
originação de créditos do banco ainda encontrava-se limitada em relação ao ritmo
acelerado de antes da crise de 2008, o Paraná Banco concentrou seu crescimento
no segundo semestre do ano, quando os spreads no mercado já estavam sob
elevada pressão com a perspectiva de melhora da inadimplência. Por conta disso,
o banco apresentou queda em sua margem financeira líquida, o que foi
integralmente compensado por aumento expressivo de 39% nas receitas das
operações de seguros da JM e JMRE e uma maior eficiência com redução de
despesas administrativas, resultando em aumento da margem operacional de 5,2%
em 2007 para 6,1% em 2008 e 7,1% em 2009, mesmo com despesas de provisão
maiores (BRL30,9mi em 2008 e BRL53,2mi em 2009 e BRL10,8mi no 1T10), mas em
linha com o restante do mercado.
Desta forma, a piora da performance do banco em crédito consignado durante
2009, principalmente por conta do aumento de inadimplência, combinada à
melhora expressiva nos resultados de seguros, que cada vez mais se tornam
estratégicos para o banco, possibilitaram ao Paraná Banco, diferentemente da
maioria de seus pares, crescer seus lucros em 24% em 2009, apresentando um
retorno sobre ativos estável (ROA de 4,16% em 2008 e 4,06% em 2009), e acima da
média dos pares, mas com ROE ascendente (10,8% em 2008 e 13,0% em 2009)
primordialmente por conta do aumento da alavancagem.
Em 2010, o Banco continua apresentando tendência similar à do 2S09, mas com
crescimento de carteira mais tímido, tendo em vista a elevada competição com
base principalmente em spreads, o que tem comprometido a precificação
adequada ao risco em algumas operações, e tem inibido o banco a crescer mais
aceleradamente; assim como a sazonalidade do primeiro trimestre do ano, com
demanda menor por crédito.
Provisão para Perdas e Outras
A partir de set./2008, o Paraná Banco começou a registrar um crescimento
considerável em suas despesas com provisão, em linha com o mercado, devido ao
menor volume de produção de crédito vis-à-vis a maturação do seu estoque de
carteira e aumento generalizado da inadimplência no país. Mesmo com 90% da
carteira de crédito atrelada a convênios de consignado com órgãos públicos, o que
Paraná Banco S.A.
Agosto de 2010 5
6. Bancos
proporciona índices de qualidade de ativos superiores aos de seus pares, em 2009,
tanto as baixas de créditos quanto as despesas de provisão atingiram os mais altos
patamares dos últimos quatro anos. Esta tendência permaneceu até meados de
2009, quando o cenário econômico começou a melhorar e a inadimplência parou
de crescer, e o banco voltou a crescer sua carteira, diluindo parte das despesas
com priovisões. Mesmo com ampla participação do segmento de consignado no
total de provisões, com o aumento da carteira de PME’s, cujo ticket médio é
naturalmente maior, as perdas junto a PMEs passaram a vigorar entre os 10
maiores créditos classificados entre ‘D-H’. Mesmo assim, a carteira de PME tem
perfil de inadimplência menor que no consignado (‘D-H’ de 7,5% para consignado e
0,8% para PME em 2009).
Neste sentido, o aumento do total de créditos ‘D-H’ de 4,16% em 2007 para 6,7%
em 2009 esta abaixo da média dos pares do banco, denotando sua boa originação
de crédito. A queda dos créditos ‘D-H’ para 5,6% no 1T10 reflete a continuidade do
cenário de melhora, aliado ao crescimento da carteira, mesmo com uma adição
extraordinária de BRL 8,7mi nas provisões relacionadas ao encerramento do FIDC
paraná Banco II, cujo saldo de créditos foram conservadoramente rebaixados pelo
banco segundo resolução 2682 do Banco Central para o nível máximo de
provisionamento possível, mesmo que ainda não tenham atingido atrasos acima de
180 dias. A assunção destes créditos problemáticos, que naturalmente
permanecem no balanço do fundo após todos seu créditos adimplentes terem sido
liquidados, apesar de afetar a performance do banco no 1T10, representam
parcela de inadimplência em linha com a do banco se comparada ao tamanho
original do fundo, que já chegou a ter BRL700mi em ativos. Caso desconsiderarmos
esta provisão extra, os créditos ‘D-H’ do banco no 1T10 seria de 4,9%.
Despesas não financeiras
O Paraná Banco mantém uma estrutura enxuta e eficiente que tem lhe permitido
maior controle sobre as despesas fixas e variáveis, mesmo considerando a
significativa expansão do crédito desde 2004. As despesas de comissão a
originadores de consignado, que representavam 47% das despesas não financeiras
em 2009, permanecem adequadas e o crescimento das despesas de pessoal e
administrativas acompanha o maior desenvolvimento do banco. A relação Despesas
não Financeiras / Receitas, reduziu-se sensivelmente de 2008 (61%) para 2009
(47%), quando ficou abaixo da média dos pares.
Administração de Risco
Risco de Crédito
Critérios e controles de O crédito permanece como o principal risco das operações do Paraná Banco,
crédito consignado responsável por 46% dos ativos em dez./2009. A estrutura de gestão de crédito do
adequados, com qualidade banco está centralizada no Comitê Sênior (CS), que se reúne semanalmente. Tem
da carteira superior aos como membros efetivos o presidente, vice-presidente e quatro diretores, com
pares. reuniões semanais. Todas as propostas de limite de crédito são submetidas ao CS e
as que já possuem operação são reavaliadas a cada 180 dias. No crédito a
empresas, as decisões ocorrem em duas alçadas, sendo a primeira de um executivo
de crédito e a seguinte com a presença de membros da diretoria e
superintendência (Comitê Pleno).
O Paraná Banco adota práticas de crédito comuns aos pares que atuam no
consignado e conta com bons sistemas e controles automatizados, além de avaliar
e monitorar de forma consistente a qualidade dos convênios e os riscos das fontes
pagadoras públicas e privadas. O banco também não tem operado no consignado
para entes públicos cujos sistemas operacionais sejam desfavoráveis, como a
ausência de sistemas de concessão com maior padrão de segurança entre os bancos
e as entidades pagadoras dos salários, o que a Fitch considera positivo, pois alguns
destes têm apresentado alto índice de inadimplência, devido à quebra de margem
do servidor público, entre outros fatores. A carteira de crédito totalizou BRL1,3bi
em mar./2010, com aumento de 14% frente a dez./2008 e 3,2% frente dez./2009,
Paraná Banco S.A.
Agosto de 2010 6
7. Bancos
em linha com os pares. O crescimento menor no primeiro trimestre de 2010 segue
a sazonalidade natural da economia no início do ano, e deve se acelerar nos
próximos trimestres, segundo o banco.
O Paraná Banco, assim como seus pares, tem como política o refinanciamento das
operações de créditos de forma bastante ativa (cerca de 40% do total de sua
carteira em dez./2008 e 44% em dez./2009), à medida que os funcionários ou
aposentados apresentam margem para uma nova consignação, na tentativa de
fidelizar os clientes e evitar a aproximação dos concorrentes. O prazo das
operações vinha sendo crescente desde 2007, acompanhando estas
refinanciamentos e o maior desenvolvimento da carteira no consignado, mas
estabilizou-se em 2009, tendo em vista o menor apetite do banco durante o
primeiro semestre do ano. Desta forma, a carteira com prazo acima de 360 dias
subiu de 44% do total em 2007 para 47% em 2009.
Por outro lado, a carteira do Paraná Banco permanece bastante pulverizada, com
os cinquenta maiores devedores representando apenas 6,0% da carteira. Desta
forma, seus créditos em atraso também são pulverizados, e em sua maioria
compostos por créditos consignados de ticket baixo, apesar de os maiores
devedores inadimplentes serem representados por empresas do segmento de PMEs.
Risco de Mercado
A tesouraria do Paraná Banco tem uma atuação conservadora, com o foco voltado
A tesouraria é a gestão do caixa, captação, descasamentos entre ativos e passivos e
conservadora, com foco administração da liquidez. A administração da exposição ao risco é centralizada,
voltado à gestão do caixa, transferindo todos os riscos e descasamentos à área de tesouraria, cuja gestão é
captação e liquidez. supervisionada pela diretoria financeira (DF) e pelo CS. O banco utiliza medidas e
ferramentas de controle tradicionais de gerenciamento de risco de mercado, como
o Valor em Risco (VaR), com intervalo de confiança de 99% (para um dia), estresse
determinístico, stop-loss e duration, precificando os ativos do banco a valor de
mercado. Historicamente, o consumo das posições da tesouraria tem sido baixo,
mesmo durante o período de maior volatilidade durante o 4T08 e 1S09.
Um dos principais riscos de exposição do Paraná Banco está relacionado ao
descasamento de prazos e taxas entre a carteira e a captação. Para atenuar o
efeito deste risco com o alongamento dos prazos da carteira, o Paraná Banco vinha
procurando manter um maior equilíbrio entre ativos e passivos com a estruturação
de dois FIDCs, que chegaram a BRL747mi de PL em 2007, mas foram integralmente
amortizados em mar./2010, seguindo o cronograma natural de vencimento das
operações de crédito contidas nos fundos. A amortização completa destes FIDCs foi
mitigada integralmente pelo alongamento expressivo dos depósitos de longo prazo
(BRL290mi acima de 1 ano em 2007, contra BRL404mi em 2009), cuja liquidez é
limitada, segundo o banco. Além disso, mesmo que a carteira de crédito de longo
prazo (BRL615mi em 2009) ainda seja maior que os depósitos acima de 1 ano, o
Paraná Banco acessa o mercado de dívida internacional, com aproximadamente
BRL235mi emitidos com vencimento em 2011 e 2012 (última emissão de USD100mi
realizada em 23/12/2009, com vencimento em dez./2012).
Captação e Capital
Menor representatividade do
grupo e dos FIDCs na Captação e Liquidez
composição da captação, em Após a contínua queda da participação de recursos do Grupo J. Malucelli na
função do incremento de captação do Paraná Banco (26% em 2006, contra 11% em 2007), com o agravamento
depósitos e captações da crise financeira internacional em set./2008, esta participação voltou a subir,
internacionais de longo atingindo 12% em dez./2008. Entretanto com a melhora do cenário econômico,
prazo. voltou a cair para 8% em 2009, demonstrando uma dependência decrescente de
Liquidez ampliada durante a recursos do grupo desde a recuperação econômica iniciada no 2S09. Durante a
crise financeira global por crise, o Paraná Banco pode compensar os saques de gestores de recursos com o
cessão de crédito. aumento de aplicações de pessoas físicas (ainda que concentradas em poucos
indivíduos) e fundos de pensão. Além disso, o banco tinha um estoque de
BRL133,4mi em operações pontuais de DPGE’s desde abril de 2009, ainda contando
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8. Bancos
com amplo espaço para maiores emissões caso necessário (o banco está utilizando
apenas 8,7% de seu limite de emissão de DPGEs). Mesmo assim, os esforços na busca
de funding diversificado tem sido relevantes para a estratégia do Paraná Banco, que
vem conseguindo aumentar o número de depositantes, assim como diminuir a
concentração de sua carteira (em dez./2009 os vinte maiores depositantes
representam altos 50% da captação, ante 67% em dez./2008). Os recursos de
cessões de crédito com coobrigação, realizada somente uma vez no momento mais
severo da crise ao final de 2008, não são considerados como fonte de captação
primária, mas sim uma fonte de liquidez adicional em momentos de stress. Os
créditos cedidos com coobrigação somam somente 7,7% da carteira total, e devem
ter participação declinante, já que novas cessões não são feitas desde 2008. Desta
forma, o banco obteve sucesso em sua estratégia de substituir captação via FIDCs,
cujo custo não era competitivo, por depósitos, utilizando-se timidamente de seu
limite de DPGE, o que o diferencia de seus pares no que tange a captação.
Desde a crise de 2008 o Paraná Banco melhorou bastante sua liquidez, aumento a
relação de Ativos Líquidos (basicamente títulos do governo brasileiro) / Total de
Depósitos de baixos 11% em 2007 para 78% em 2009, pretendendo manter este
patamar inalterado nos próximos anos, segundo o banco. Neste sentido, como o
banco não baseia sua captação no uso de cessões, conta com amplo limite de
crédito junto a outras instituições para explorar essas fontes em momentos de
crise, diferentemente de alguns de seus pares menores.
Capital
Alavancagem modesta tende
Após realizar IPO em 2007, o Paraná Banco passou a contar com amplo espaço para
a aumentar com o maior
aumentar sua alavancagem. Mesmo com o crescimento elevado do crédito
desenvolvimento do banco.
consignado desde o IPO, o banco ainda conta com índice de alavancagem de
conservadores 38,9% em dez./2009, ante amplo 56% no dez./2008, o que denota a
prudência da administração desde o IPO, mas também reflete uma busca por
maximizar o capital, principalmente através do cresciemnto de carteira, mas
também através por recompras de ações. Com BRL131mi de ações recompradas
desde o início do programa em 2008, o PL do Paraná banco vem decrescendo
levemente, uma vez que os lucros do banco não foram suficientes para compensar o
cancelamento destas ações recompradas e os pagamentos de dividendos (BRL30mi
em 2007, BRL41mi em 2008 e BRL47mi em 2009). Mesmo com este declínio, e
considerando-se o volume de intangíveis (ágio de BRL65mi nas incorporações de
empresas do grupo) e ativos fiscais diferidos (BRL23,9mi em dez./2009), que
levariam a um capital elegível Fitch de 32%, a Fitch acredita que o Paraná Banco
apresenta amplo espaço para aumento de sua alavancagem, com espectativa de
apresentar índice de capital regulatório de 30% em dez./2010, e não permitindo
que este índice caia abaixo de 20% no futuro. Além disso, a Fitch espera que o
banco mantenha um payout ratio de dividendos abaixo de 50% nos próximos anos,
como tem feito desde 2007, reduzindo desta forma a velocidade do aumento de sua
alavancagem.
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Demonstração de Resultados
31 mar 2010 31 dez 2009 31 dez 2008 31 dez 2007
3 Meses 3 Meses % 12 Meses % 12 Meses % 12 Meses %
USD mi BRL mi Ativos BRL mi Ativos BRL mi Ativos BRL mi Ativos
Sem Ressalvas Sem Ressalvas Operacionais Sem Ressalvas Operacionais Sem Ressalvas Operacionais Sem Ressalvas Operacionais
1. Receita de Juros sobre Empréstimos 42,4 76,0 13,31 274,4 13,38 350,1 19,44 271,0 16,73
2. Outras Receitas de Juros 2,9 5,2 0,91 41,0 2,00 60,5 3,36 29,6 1,83
3. Receita de Dividendos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
4. Receita Bruta de Juros e Dividendos 45,3 81,2 14,22 315,4 15,38 410,6 22,80 300,6 18,56
5. Desp. de Remun. sobre Depós. de Clientes 11,6 20,8 3,64 70,3 3,43 144,4 8,02 86,4 5,33
6. Outras Despesas de Intermediação Financeira 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
7. Despesa Total de Intermediação Financeira 11,6 20,8 3,64 70,3 3,43 144,4 8,02 86,4 5,33
8. Receita Financeira Líquida 33,7 60,4 10,58 245,1 11,95 266,2 14,78 214,2 13,22
9. Ganhos (Perdas) Líq. com Negoc. de Tít. e Derivativos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
10. Ganhos (Perdas) Líquidos com Outros Títulos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
11. Ganhos (Perdas) Líq. com Ativ. a Valor Justo(VJ) através da DRE 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
12. Resultado Líquido de Seguros 23,6 42,4 7,42 100,2 4,89 71,8 3,99 0,0 0,00
13. Rec. de Prestação de Serviços e Comissões Líquidas 0,6 1,1 0,19 4,5 0,22 7,7 0,43 10,0 0,62
14. Outras Receitas Operacionais -15,2 -27,3 -4,78 15,1 0,74 5,1 0,28 14,5 0,90
15. Total de Result. não Oriundos de Rec. de juros 9,0 16,2 2,84 119,8 5,84 84,6 4,70 24,5 1,51
16. Despesas de Pessoal 5,4 9,7 1,70 37,1 1,81 36,0 2,00 14,0 0,86
17. Outras Despesas Operacionais 12,3 22,1 3,87 129,6 6,32 173,5 9,63 111,9 6,91
18. Total de Despesas Administrativas 17,7 31,8 5,57 166,7 8,13 209,5 11,63 125,9 7,77
19. Lucro/Perda Valor Patrimonial - Operacional 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 3,9 0,24
20. Result. Oper. antes de Provisão para Créditos 25,0 44,8 7,84 198,2 9,66 141,3 7,85 116,7 7,20
21. Provisão para Créditos 6,0 10,8 1,89 53,2 2,59 30,9 1,72 32,3 1,99
22. Outras Provisões para Crédito 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
23. Lucro Operacional 18,9 34,0 5,95 145,0 7,07 110,4 6,13 84,4 5,21
24. Lucro/Perda Valor Patrimonial - Não Operacional 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
25. Receita Não-recorrente 0,0 0,0 0,00 1,2 0,06 0,0 0,00 0,0 0,00
26. Despesa Não-recorrente 1,5 2,7 0,47 16,4 0,80 8,6 0,48 0,0 0,00
27. Alteração no Valor Justo da Dívida Própria 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
28. Outras Receitas/Despesas Não-Operacionais 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
29. Lucro Antes dos Impostos 17,4 31,3 5,48 129,8 6,33 101,8 5,65 84,4 5,21
30. Impostos 5,0 8,9 1,56 25,5 1,24 17,7 0,98 16,6 1,02
31. Lucro/Perda com Operações Descontinuadas 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
32. Resultado Líquido 12,5 22,4 3,92 104,3 5,09 84,1 4,67 67,8 4,19
33. Variação de TVM Disponíveis para Venda (DPV) 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 -0,1 -0,01 0,0 0,00
34. Variação da Reavaliação dos Ativos Fixos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
35. Diferenças na Conversão de Moedas 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
36. Outros Ganhos e Perdas Reconhec. contra o Patrimônio 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
37. Resultado Abrangente Fitch 12,5 22,4 3,92 104,3 5,09 84,0 4,66 67,8 4,19
38. Memo: Participação de Não-controladores 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
39. Memo: Result. Líq. após Particip. de Não-controladores 12,5 22,4 3,92 104,3 5,09 84,1 4,67 67,8 4,19
40. Memo: Dividendos e JCP Pagos & Declar. no Período 3,1 5,5 0,96 47,9 2,34 41,4 2,30 30,7 1,90
41. Memo: Desp. de Juros sobre Ações Pref. Pagas e Declaradas 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
Taxa de Câmbio USD1 = BRL1.79440 USD1 = BRL1.74040 USD1 = BRL2.33620 USD1 = BRL1.77100
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Balanço Patrimonial
31 mar 2010 31 dez 2009 31 dez 2008 31 dez 2007
3 Meses 3 Meses % 12 Meses % 12 Meses % 12 Meses %
USD mi BRL mi Ativo BRL mi Ativo BRL mi Ativo BRL mi Ativo
Ativos
A. CRÉDITOS
1. Crédito Imobiliário Residencial 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
2. Outros Créditos Imobiliários Residenciais 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
3. Outros Créditos ao Consumo/Varejo 660,0 1.184,3 40,52 1.175,5 41,64 988,2 42,64 1.111,0 64,43
4. Créditos Corporativos & Comerciais 85,8 153,9 5,27 121,6 4,31 122,3 5,28 99,6 5,78
5. Outros Créditos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
6. Menos: Provisões para Créditos 33,9 60,8 2,08 67,7 2,40 49,3 2,13 38,5 2,23
7. Total de Crédito Líquido 711,9 1.277,4 43,71 1.229,4 43,55 1.061,2 45,79 1.172,1 67,97
8. Memo: Créditos Brutos 745,8 1.338,2 45,79 1.297,1 45,95 1.110,5 47,92 1.210,6 70,20
9. Memo: Créditos Duvidosos Incluídos Acima 41,3 74,1 2,54 87,2 3,09 70,8 3,06 50,4 2,92
10. Memo: Créditos a Valor Justo Incluídos Acima 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
B. Outros Ativos Operacionais
1. Créditos e Adiantamentos a Bancos 2,8 5,1 0,17 3,9 0,14 14,4 0,62 150,8 8,75
2. Carteira de Títulos para Negociação 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
3. Derivativos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 5,1 0,22 0,0 0,00
4. Títulos Disponíveis para Venda 432,9 776,8 26,58 666,6 23,61 504,8 21,78 76,6 4,44
5. Títulos Mantidos até o Vencimento 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
6. Investimentos em Subsidiárias e Afiliadas 0,8 1,4 0,05 1,4 0,05 1,6 0,07 51,5 2,99
7. Outros Títulos 71,3 128,0 4,38 44,0 1,56 72,1 3,11 168,8 9,79
8. Total da Carteira de TVM 505,0 906,2 31,01 712,0 25,22 583,6 25,18 296,9 17,22
9. Memo: Títulos Públicos incluídos Acima 257,5 462,1 15,81 662,2 23,46 332,7 14,36 332,7 19,29
10. Investimentos em Imóveis 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
11. Ativos de Seguros 71,1 127,6 4,37 105,8 3,75 141,7 6,11 0,0 0,00
12. Outros Ativos Operacionais 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
13. Total de Ativos Operacionais 1.290,8 2.316,3 79,26 2.051,1 72,65 1.800,9 77,71 1.619,8 93,93
C. Ativos Não-Operacionais
1. Caixa/Disponibilidades 1,1 2,0 0,07 173,0 6,13 3,9 0,17 0,6 0,03
2. Memo: Reser. Mandatórias Incluídas Acima 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
3. Imóveis executados 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
4. Ativos Fixos 9,3 16,7 0,57 5,9 0,21 5,5 0,24 3,5 0,20
5. Ágio 33,2 59,5 2,04 59,5 2,11 64,1 2,77 0,0 0,00
6. Outros Intangíveis -3,2 -5,8 -0,20 -5,8 -0,21 -8,0 -0,35 1,1 0,06
7. Ativos Tributários Correntes 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
8. Créditos Tributários 8,4 15,0 0,51 16,5 0,58 16,3 0,70 5,2 0,30
9. Operações Descontinuadas 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
10. Outros Ativos 289,1 518,7 17,75 522,9 18,52 434,7 18,76 94,2 5,46
11. Total de Ativos 1.628,6 2.922,4 100,00 2.823,1 100,00 2.317,4 100,00 1.724,4 100,00
Passivos e Patrimônio
D. Passivos com Encargo Financeiro
1. Depósitos de Clientes - À Vista 4,0 7,1 0,24 12,7 0,45 7,6 0,33 1,1 0,06
2. Depósitos de Clientes - Poupança 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
3. Depósitos de Clientes - A Prazo 521,2 935,3 32,00 847,0 30,00 696,4 30,05 722,6 41,90
4. Total de Depósitos de Clientes 525,2 942,4 32,25 859,7 30,45 704,0 30,38 723,7 41,97
5. Depósitos de Bancos 67,0 120,2 4,11 137,5 4,87 65,6 2,83 63,6 3,69
6. Outros Dep. e Emprést. de Curto Prazo 3,1 5,5 0,19 2,8 0,10 19,3 0,83 48,9 2,84
7. Tot. Depós. e Captação de Curto Prazo 595,2 1.068,1 36,55 1.000,0 35,42 788,9 34,04 836,2 48,49
8. Empréstimos de Longo Prazo 133,0 238,7 8,17 235,4 8,34 84,4 3,64 9,4 0,55
9. Dívida Subordinada 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
10. Outras Captações 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
11. Total de Captações de Longo Prazo 133,0 238,7 8,17 235,4 8,34 84,4 3,64 9,4 0,55
12. Derivativos 5,9 10,6 0,36 0,0 0,00 0,0 0,00 9,8 0,57
13. Passivos de Negociação de Ativ. Financeiros 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
14. Total de Passivos com Encargo Financeiro 734,2 1.317,4 45,08 1.235,4 43,76 873,3 37,68 855,4 49,61
E. Passivos sem Encargo Financeiro
1. Parcela a Valor Justo da Dívida 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
2. Provisões para Créditos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
3. Provisão para Fundos de Pensão e Outros 284,7 510,8 17,48 642,0 22,74 70,7 3,05 0,0 0,00
4. Passivo Tributário Corrente 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
5. Impostos Diferidos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
6. Outros Passivos Diferidos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
7. Operações Descontinuadas 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
8. Passivos de Seguros 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
9. Outros Passivos sem Encargo Financeiro 160,8 288,6 9,88 157,1 5,56 563,7 24,32 121,9 7,07
10. Total de Passivos 1.179,7 2.116,8 72,43 2.034,5 72,07 1.507,7 65,06 977,3 56,67
F. Capital Híbrido
1. Ações Prefer. Cumul. e Cap. Híbr. Contab. como Dívida 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
2. Ações Prefer. Cumul. e Cap. Híbr. Contab. como Patrimônio 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
G. Patrimônio
1. Capital/Reservas 449,0 805,7 27,57 788,7 27,94 809,8 34,94 747,1 43,33
2. Participação de Não-controladores 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
3. Reservas de Reavaliação para TVM -0,1 -0,1 0,00 -0,1 0,00 -0,1 0,00 0,0 0,00
4. Reserva de Reavaliação em Moeda Estrangeira 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
5. Var. das Reserv. de Reaval. e Outros Gan./Perd. contra Patrim 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
6. Patrimônio Total 449,0 805,6 27,57 788,6 27,93 809,7 34,94 747,1 43,33
7. Total do Passivo + Patrimônio 1.628,6 2.922,4 100,00 2.823,1 100,00 2.317,4 100,00 1.724,4 100,00
8. Memo: Núcleo de Capital Fitch 352,8 633,0 21,66 622,8 22,06 670,8 28,95 746,0 43,26
9. Memo: Capital Elegível Fitch 352,8 633,0 21,66 622,8 22,06 670,8 28,95 746,0 43,26
Taxa de Câmbio USD1 = BRL1.79440 USD1 = BRL1.74040 USD1 = BRL2.33620 USD1 = BRL1.77100
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11. Bancos
Parana Banco S.A.
Resumo da Análise
31 mar 2010 31 dez 2009 31 dez 2008 31 dez 2007
3 Meses 12 Meses 12 Meses 12 Meses
A. Índices de Intermediação Financeira
1. Rec. de Juros sobre Créd./Média de Créd. Bruta 23,39 22,80 30,17 29,16
2. Desp. de Juros sobre Dep. de Clientes / Média de Dep. de Clientes 9,36 8,99 20,23 14,43
3. Rec. de Juros / Média de Ativos Operacionais 15,08 16,38 24,01 25,32
4. Desp. de Juros / Média de Passivos com Enc. Financeiros 6,61 6,67 16,71 11,81
5. Rec. Líq. de Interm. / Média de Ativos Oper. 11,22 12,73 15,56 18,04
6. Rec. Líq. de Interm. - Desp. de Prov. / Média de Ativos Oper. 9,21 9,96 13,76 15,32
7. Rec. Liq. De Interm. - Ações Preferenciais/Média de Ativos Oper. 11,22 12,73 15,56 18,04
B. Outros Índices de Rentabilidade Operacional
1. Receita Não-Financ. / Receita Bruta 21,15 32,83 24,12 10,26
2. Desp. Não-Financeira / Rec. Bruta 41,51 45,68 59,72 52,74
3. Desp. Não-Financeira/Média de Ativos 4,49 6,49 10,37 10,04
4. Result. Oper. antes de Prov. para Créd. / Média do Patrimônio 22,79 24,80 18,15 26,71
5. Result. Oper. Antes de Prov. para Créd. /Média do Tot. Ativos 6,32 7,71 6,99 9,30
6. Desp. Prov. Para créd. e tít./Result Oper. Antes de Provisão 24,11 26,84 21,87 27,68
7. Result. Operacional / Média do Patrimônio 17,30 18,14 14,18 19,32
8. Result. Oper. / Média do Total de Ativos 4,80 5,64 5,46 6,73
9. Impostos / Lucro Antes de Impostos 28,43 19,65 17,39 19,67
10. Result. Oper. antes de Prov. para Créd. / Ativo Ponderado Pelo Risco 8,36 9,78 9,93 8,79
11. Result. Operacional / Ativo Ponderado Pelo Risco 6,35 7,15 7,76 6,36
C. Outros Índices de Rentabilidade Operacional
1. Lucro Líq./Média do Patrimônio 11,40 13,05 10,80 15,52
2. Lucro Líq./Média do Total de Ativos 3,16 4,06 4,16 5,40
3. Result. Abrangente Fitch/ Média do Patrimônio 11,40 13,05 10,79 15,52
4. Result. Abrangente Fitch / Média do Total de Ativos 3,16 4,06 4,16 5,40
5. Lucro Líq./Média Total de Ativos + Média de Ativos Administrados 3,06 3,96 4,16 5,40
6. Lucro Líquido/Ativo Ponderado Pelo Risco 4,18 5,15 5,91 5,11
7. Result. Abrangente Fitch / Ativo Ponderado Pelo Risco 4,18 5,15 5,90 5,11
D. Capitalização
1. Capital Elegível Fitch/ Ativos Pond. pelo Risco 29,13 30,72 47,13 56,20
2. Patrim. Tangível/Ativos Tangíveis 26,21 26,54 33,33 43,29
3. Patrim. Tangível/Tot. Vol. de Negócios 22,42 22,37 28,48 34,96
4. Índice de Capital Regulatório Nível 1 36,00 38,90 56,60 61,70
5. Índice de Capital Regulatório 36,00 38,90 56,60 61,70
6. Capital Elegível Fitch/Capital Regulatório Nível 1 80,88 78,98 83,23 91,10
7. Patrimônio/Total de Ativos 27,57 27,93 34,94 43,33
8. Dividendos Pag. e Declar. /Result. Líquido 24,55 45,93 49,23 45,28
9. Dividendos Pag. e Declar./Result. Abrangente Fitch 24,55 45,93 49,29 45,28
10. Result. Líq. de Dividendos/Patrimônio Total 8,51 7,15 5,27 4,97
E. Qualidade da Carteira de Crédito
1. Evolução do Total de Ativos 26,11 21,82 34,39 119,98
2. Evolução da Carteira de Créd. Bruta 20,50 16,80 -8,27 86,88
3. Créditos Duvidosos/Crédito Bruto 5,54 6,72 6,38 4,16
4. Provisões para Crédito/Crédito Bruto 4,54 5,22 4,44 3,18
5. Provisões para Créditos/Créditos Duvidosos 82,05 77,64 69,63 76,39
6. Créd. Duvid. - Prov. para Créd./Patrimônio 1,65 2,47 2,66 1,59
7. Provisões para Crédito / Média de Crédito Bruto 3,32 4,42 2,66 3,48
8. Baixas Líquidas/Média de Crédito Bruto 6,28 2,93 1,73 1,99
9. Créd. Duvid. + Ativos Exec./Créd. Bruto + Ativos Exec. 5,54 6,72 6,38 4,16
F. Captação
1. Empréstimos/Depósitos de Clientes 142,00 150,88 157,74 167,28
2. Ativos Interbancários/Passivos Interbancários 4,24 2,84 21,95 237,11
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Agosto de 2010 11
12. Bancos
Parana Banco S.A.
Dados de Referência
31 mar 2010 31 dez 2009 31 dez 2008 31 dez 2007
3 Meses 3 Meses % 12 Meses % 12 Meses % 12 Meses %
USD mi BRL mi Ativo BRL mi Ativo BRL mi Ativo BRL mi Ativo
A. Itens Fora do Balanço
1. Ativos Secutizados Publicados Fora do Balanço 42,5 76,2 2,61 124,9 4,42 0,0 0,00 0,0 0,00
2. Outros ativos securitizados publicados Fora do Balanço 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
3. Garantias 9,4 16,8 0,57 17,4 0,62 4,2 0,18 0,5 0,03
4. Aceites e outros créditos Fora do Balanço 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
5. Linhas de Creditos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
6. Outros Passivos Contingentes 188,3 337,8 11,56 319,2 11,31 324,6 14,01 408,7 23,70
7. Volume Total de Negócios 1.868,7 3.353,2 114,74 3.284,6 116,35 2.646,1 114,18 2.133,7 123,74
8. Memo: Total de Riscos Ponderados 1.210,8 2.172,7 74,35 2.027,2 71,81 1.423,3 61,42 1.327,4 76,98
9. Memo: Ajustes para Riscos Ponderados Fitch 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
10. Memo: Riscos Ponderados ajustados pela Fitch 1.210,8 2.172,7 74,35 2.027,2 71,81 1.423,3 61,42 1.327,4 76,98
B. Médias do Balanço
Média de Empréstimos 734,3 1.317,6 45,09 1.203,7 42,64 1.160,5 50,08 929,2 53,89
Média de Ativos Operacionais 1.217,0 2.183,7 74,72 1.926,0 68,22 1.710,3 73,80 1.187,2 68,85
Média de Ativos 1.601,0 2.872,8 98,30 2.570,2 91,04 2.020,9 87,21 1.254,5 72,75
Média de Ativos Administrados 56,1 100,6 3,44 62,4 2,21 0,0 0,00 0,0 0,00
Média de Passivos com Encargo Financeiro 711,3 1.276,4 43,68 1.054,3 37,35 864,2 37,29 731,3 42,41
Média de Capital/Reservas 444,2 797,1 27,28 799,2 28,31 778,4 33,59 436,9 25,34
Média de Patrimônio 444,2 797,1 27,28 799,2 28,31 778,4 33,59 436,9 25,34
Média de Depósitos de Cliente 502,1 901,0 30,83 781,8 27,69 713,8 30,80 598,7 34,72
C. Vencimentos
Vencimento dos Ativos: -
Empréstimos & Adiantamentos < 3 meses 110,6 198,5 6,79 201,1 7,12 118,5 5,11 9,7 0,56
Empréstimos & Adiantamentos 3 - 12 meses 201,6 361,8 12,38 352,7 12,49 253,3 10,93 343,7 19,93
Empréstimos e Adiantamentos 1 - 5 anos 357,0 640,6 21,92 615,1 21,79 485,5 20,95 366,6 21,26
Empréstimos & Adiantamentos > 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 138,9 5,99 72,8 4,22
Títulos de Dívida < 3 meses 84,3 151,3 5,18 168,0 5,95 67,4 2,91 0,0 0,00
Títulos de Dívida 3 - 12 meses 90,7 162,8 5,57 107,8 3,82 24,4 1,05 0,0 0,00
Títulos de Dívida 1 - 5 anos 257,9 462,7 15,83 308,8 10,94 375,4 16,20 67,3 3,90
Títulos de Dívida > 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
Ativos Interbancários < 3 meses 23,9 42,9 1,47 114,1 4,04 65,6 2,83 55,0 3,19
Ativos Interbancários 3 - 12 meses 43,1 77,3 2,65 23,4 0,83 0,0 0,00 2,1 0,12
Ativos Interbancários 1 - 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
Ativos Interbancários > 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 6,4 0,37
Abertura dos Prazos dos Passivos
Depósitos do Varejo < 3 meses 111,7 200,4 6,86 201,9 7,15 106,7 4,60 227,4 13,19
Depósitos do Varejo 3 - 12 meses 140,5 252,1 8,63 240,2 8,51 127,0 5,48 80,3 4,66
Depósitos do Varejo 1 - 5 anos 269,0 482,7 16,52 404,9 14,34 462,7 19,97 204,9 11,88
Depósitos do Varejo > 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
Outros Depósitos < 3 meses 4,0 7,1 0,24 12,7 0,45 0,0 0,00 0,0 0,00
Outros Depósitos 3 - 12 meses 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
Outros Depósitos 1 - 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
Outros Depósitos > 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
Passivos Interbancários < 3 meses 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
Passivos Interbancários 3 - 12 meses 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
Passivos Interbancários 1 - 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
Passivos Interbancários > 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
Vencimento da Dívida Sênior < 1 ano) 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 13,3 0,57 47,5 2,75
Vencimento da Dívida Sênior > 1 ano) 133,0 238,7 8,17 235,4 8,34 84,4 3,64 9,4 0,55
Total da Dívida Sênior no Balanço 133,0 238,7 8,17 235,4 8,34 84,4 3,64 9,4 0,55
Parcela de Valor Justo da Dívida Sênior 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
Vencimento da Dívida Subordinada< 1 ano) 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
Total da Dívida Subordinada no Balanço > 1 ano 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
Total da Dívida Subordinada no Balanço 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
Parcela de Valor Justo da Dívida Subordinada 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
D. Reconciliação do Patrimônio Líquido
1. Patrimônio 449,0 805,6 27,57 788,6 27,93 809,7 34,94 747,1 43,33
2. Ações Preferências e Capital Híbrido considerado como Patrimônio 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
3. Outros Ajustes 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
4. Patrimônio Líquido Publicado 449,0 805,6 27,57 788,6 27,93 809,7 34,94 747,1 43,33
E. Reconciliação do Capital Elegível Fitch
1.Patrimônio Líquido Publicado mais Participação Minoritárias 449,0 805,6 27,57 788,6 27,93 809,7 34,94 747,1 43,33
2. Variação da Dívida Própria 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
3. Patrimônio Minoritárias que não absorvem perdas 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
4. Ágio 33,2 59,5 2,04 59,5 2,11 64,1 2,77 0,0 0,00
5. Outros Intangíveis -3,2 -5,8 -0,20 -5,8 -0,21 -8,0 -0,35 1,1 0,06
6. Créditos Tributarios(exceto aqueles Originados por Diferenças Temporárias) 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
7.Ativos Líquido das Atividades de Seguros 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
8. Valor Embutido das Atividades de Seguros 66,3 118,9 4,07 112,1 3,97 82,8 3,57 0,0 0,00
9. Colateral da Operações com Cessões e Securitização (Fora do Balanço) 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
10. Núcleo de Capital Fitch 352,8 633,0 21,66 622,8 22,06 670,8 28,95 746,0 43,26
11. Capital Híbrido Elegível 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
12. Capital Híbrido Público 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
13. Capital Elegível Fitch 352,8 633,0 21,66 622,8 22,06 670,8 28,95 746,0 43,26
14. Limite de Capital Híbrido Elegível 151,2 271,3 9,28 266,9 9,45 287,5 12,41 319,7 18,54
Taxa de Câmbio USD1 = BRL1.79440 USD1 = BRL1.74040 USD1 = BRL2.33620 USD1 = BRL1.77100
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Agosto de 2010 12