O documento discute o sistema bancário português e sua fragilidade financeira. Apesar de serem considerados modelos de solidez, os bancos portugueses enfrentam falências como qualquer outra empresa devido a fraudes e má gestão. Os governos apoiam fortemente o setor bancário, permitindo-lhes regras próprias que lhes dão grande influência política e financeira.
Access to capital, investiment, and the financial crisisLívia Linhares
O artigo analisa como as políticas de financiamento e investimento de firmas foram afetadas durante a crise financeira de 2007-2009. Os autores testam se um choque na oferta de crédito ou um choque na demanda foram determinantes para as mudanças observadas. Eles separam a análise em diferentes períodos da crise e comparam o impacto entre firmas dependentes e não dependentes de crédito bancário. Os resultados não fornecem apoio conclusivo a nenhuma das teorias testadas.
Número de empresas inadimplentes no Nordeste aumenta 17% em fevereiroSPC Brasil
Região também é destaque no número de dívidas de pessoas jurídicas, com crescimento acima 20% em relação a 2015. Região Sudeste não foi considerada devido à lei que dificulta a negativação de pessoas físicas e jurídicas em São Paulo
Fim de benefício fiscal pressionaria mais lucro de banco que csll maiorAndre Riva
As ações de bancos figuraram ontem entre as maiores quedas na bolsa, em meio a informações sobre possíveis
mudanças tributárias. Sem confirmações sobre o que o governo poderá de fato mudar, nos próximos dias, o
momento é de cautela, embora alguns analistas já busquem diferenciar o impacto dos diversos cenários para as
instituições financeiras.
Nordeste termina 2015 com o maior crescimento do número de inadimplentesSPC Brasil
Crescimento das dívidas bancárias se destaca no Centro-Oeste. Nova lei em SP que dificulta a negativação de inadimplentes prejudica o registro no Sudeste
Contradições no Mercado de Crédito | Comentários Diários de Economia e NegóciosBanco Pine
O crédito no Brasil continua crescendo moderadamente, impulsionado principalmente por recursos direcionados. Os spreads e inadimplência seguem em queda. No entanto, as incertezas econômicas limitam o crescimento do crédito livre.
Este documento é um demonstrativo de pagamento de uma funcionária referente ao mês de outubro de 2012. Ele contém informações como nome, cargo, salário, descontos de INSS, vale-refeição e transporte, além do salário líquido e depósitos de FGTS da funcionária para aquele mês.
Access to capital, investiment, and the financial crisisLívia Linhares
O artigo analisa como as políticas de financiamento e investimento de firmas foram afetadas durante a crise financeira de 2007-2009. Os autores testam se um choque na oferta de crédito ou um choque na demanda foram determinantes para as mudanças observadas. Eles separam a análise em diferentes períodos da crise e comparam o impacto entre firmas dependentes e não dependentes de crédito bancário. Os resultados não fornecem apoio conclusivo a nenhuma das teorias testadas.
Número de empresas inadimplentes no Nordeste aumenta 17% em fevereiroSPC Brasil
Região também é destaque no número de dívidas de pessoas jurídicas, com crescimento acima 20% em relação a 2015. Região Sudeste não foi considerada devido à lei que dificulta a negativação de pessoas físicas e jurídicas em São Paulo
Fim de benefício fiscal pressionaria mais lucro de banco que csll maiorAndre Riva
As ações de bancos figuraram ontem entre as maiores quedas na bolsa, em meio a informações sobre possíveis
mudanças tributárias. Sem confirmações sobre o que o governo poderá de fato mudar, nos próximos dias, o
momento é de cautela, embora alguns analistas já busquem diferenciar o impacto dos diversos cenários para as
instituições financeiras.
Nordeste termina 2015 com o maior crescimento do número de inadimplentesSPC Brasil
Crescimento das dívidas bancárias se destaca no Centro-Oeste. Nova lei em SP que dificulta a negativação de inadimplentes prejudica o registro no Sudeste
Contradições no Mercado de Crédito | Comentários Diários de Economia e NegóciosBanco Pine
O crédito no Brasil continua crescendo moderadamente, impulsionado principalmente por recursos direcionados. Os spreads e inadimplência seguem em queda. No entanto, as incertezas econômicas limitam o crescimento do crédito livre.
Este documento é um demonstrativo de pagamento de uma funcionária referente ao mês de outubro de 2012. Ele contém informações como nome, cargo, salário, descontos de INSS, vale-refeição e transporte, além do salário líquido e depósitos de FGTS da funcionária para aquele mês.
A nacionalização de bancos americanos é debatida como possível solução para a crise financeira. Alguns economistas renomados como Paul Krugman e Joseph Stiglitz apoiam a nacionalização temporária de bancos grandes e falidos para evitar um colapso maior. Porém, Ben Bernanke e outros se opõem, preferindo outras medidas como suspender regras contábeis rígidas.
Ernani Torres, professor do instituto de economia da UFRJJornal GGN
O documento discute o desenvolvimento do mercado de crédito de longo prazo no Brasil. Aponta que o BNDES e os bancos comerciais são as principais fontes de financiamento, respondendo por mais de 2/3 do crédito. Embora o mercado de títulos corporativos tenha crescido, ele é dominado pelos bancos para arbitragem fiscal. Recomenda reformas regulatórias para estimular o mercado de capitais, como ampliar as debêntures incentivadas.
O documento discute as estratégias que a Cielo está adotando para fidelizar lojistas e portadores de cartões em meio à maior concorrência no mercado de maquininhas, como programas de benefícios e promoções. Analistas preveem que a maior competição entre Cielo, Redecard e novas entrantes deve reduzir os lucros das duas maiores credenciadoras até 2012.
A crise financeira nos EUA teve início com a falência do Lehman Brothers em 2008, desencadeando um efeito dominó que derrubou outras instituições. O governo americano injetou US$ 85 bilhões na AIG para evitar sua falência, mas a crise já havia se espalhado para outros países, causando grandes perdas.
O documento discute os conceitos de dinheiro e moeda, suas funções clássicas e evolução histórica. Também aborda quem cria a moeda, como os bancos criam moeda através do multiplicador monetário, além de explicar o sistema monetário e financeiro, os instrumentos da política monetária e as explicações para a inflação.
O documento apresenta as demonstrações financeiras consolidadas de 2011 de um grupo empresarial que atua nos setores bancário, de seguros e resseguros. O grupo teve crescimento de ativos, patrimônio líquido e lucro líquido. A carteira de crédito cresceu 21,2% e a inadimplência ficou estável. As seguradoras do grupo tiveram lucro líquido 50,7% maior que em 2010.
Como o sistema financeiro se vem apossando da humanidadeGRAZIA TANTA
1 – Estado e sistema financeiro, vigiam o povo e debicam o que podem
2 - O parasitismo dos mercados financeiros
3 - A crise do coronavírus e suas sequelas
4 - Como cresce uma bolha financeira?
5 - Quando o sistema financeiro encomenda os governos de se apropriarem das nossas contas bancárias?
Pine Flash Note: Contas externas e câmbio – variáveis corretas e projeções me...Banco Pine
O déficit em conta corrente atingiu US$73 bilhões em 12 meses, enquanto o investimento estrangeiro direto totalizou US$64 bilhões, cobrindo a maior parte do déficit. A deterioração do déficit é resultado principalmente da queda das exportações e aumento das importações. As perspectivas para a balança comercial são negativas, com expectativa de superávit de apenas US$5 bilhões em 2013.
O documento discute os fatores que influenciam o comércio varejista no Brasil, como crédito, taxas de juros, emprego e renda. Apresenta dados sobre a evolução do crédito para pessoas físicas e jurídicas, do emprego, da renda e do volume de vendas do comércio entre 2008-2010. Conclui que esses mesmos fatores que impulsionaram o comércio em 2008, como maior acesso ao crédito, devem continuar apoiando a expansão do consumo e da produção em 2010
O cálculo da poupança precisa mudar para o bem do Brasil, 20/03/2012 - Estudo...FecomercioSP
O documento discute a necessidade de mudar as regras de remuneração da caderneta de poupança no Brasil. Atualmente, a poupança oferece altos retornos, liquidez e baixo risco, o que pode distorcer o mercado financeiro. Uma opção é vincular a remuneração da poupança à taxa Selic para evitar que seja um empecilho à queda dos juros no país.
"8º Construbusiness 2009 Congresso Brasileiro da Construção"
Dia: 30 de Novembro de 2009
Centro Cultural FIESP - São Paulo, SP
Apresentação do Ministro Henrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil - "A Conjuntura Econômica e Perspectivas do Brasil e o Setor da Construção"
A crise financeira. o naufrágio dos ppr e os fundos de investimento em geralGRAZIA TANTA
1) Portugal promoveu os PPR como forma de garantir rendimentos na reforma, mas a maioria destes fundos teve retornos negativos nos últimos anos.
2) A crise financeira global afetou severamente os fundos de investimento portugueses, que tiveram as maiores perdas na Europa.
3) As soluções propostas se concentram em regulamentar melhor os mercados financeiros, limitar produtos derivativos de alto risco e responsabilizar gestores por perdas em instituições.
1. O documento descreve a estrutura do Sistema Financeiro Nacional brasileiro, incluindo suas principais instituições e reguladores.
2. Fazem parte do sistema bancos, fundos de investimento, previdência privada, seguros e outras entidades, regulados pelo Banco Central, CVM, Susep e Secretaria de Previdência.
3. O Conselho Monetário Nacional é o órgão máximo responsável por definir as diretrizes do sistema financeiro.
Grécia, vítima da gula dos bancos e das desigualdades dentro da ueGRAZIA TANTA
1. O documento discute os problemas da dívida global e como ela é usada pelos bancos para dominar os países.
2. Duas falsas alternativas são oferecidas pelo neoliberalismo: austeridade interna ou desvalorização da moeda. Ambas prejudicam os trabalhadores.
3. Uma verdadeira alternativa deve ir além das dicotomias políticas e desafiar o domínio do capital financeiro, em busca de maior justiça econômica e social.
Este documento discute o papel do Fundo Monetário Internacional (FMI) e sua relação com o Brasil. Em três frases:
O FMI foi criado para promover a cooperação monetária internacional e disponibilizar recursos temporariamente para países com problemas de balanço de pagamentos. Apesar de críticas, o Brasil recorreu diversas vezes ao FMI para obter assistência financeira. Contudo, a crise econômica brasileira é essencialmente doméstica, devido à inconsistência das políticas macroeconômicas do país.
A dívida de pessoas e empresas – a dependência eternaGRAZIA TANTA
1. O documento discute o modelo de dependência causado pela dívida de pessoas, empresas e Estados, controlados pelo sistema financeiro global.
2. A dívida cresceu drasticamente em Portugal desde 1995, ultrapassando 2,5 vezes o PIB atualmente, enquanto o PIB, investimento e rendimentos aumentaram muito menos.
3. A dívida é usada para transferir renda continuamente para o sistema financeiro e criar uma nova forma de servidão, controlando devedores através de bases de dados.
Aula 21 sistema financeiro e mercado de capitais(economia brasileira)petecoslides
O capítulo descreve a evolução do sistema financeiro brasileiro após 1990, com a abertura econômica e desregulamentação que atraíram capitais estrangeiros e estimularam o crescimento do mercado de capitais. Analisa a reestruturação do setor bancário através de privatizações e concentração, e como o sistema se adaptou à "nova ordem internacional das finanças". Explica como a crise financeira global de 2008 afetou severamente a esfera real no Brasil.
Boletim 43 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. O documento descreve o impacto da crise financeira global na economia brasileira e as políticas implementadas pelo governo e Banco Central para lidar com a situação.
2. A política econômica tem se mostrado insuficiente para estimular o crédito, conter a desvalorização cambial e impedir sinais de desaceleração da atividade produtiva.
3. O cenário externo de recessão nos países desenvolvidos e queda na demanda por commodities brasileiras ameaça o desempenho da economia em 2009.
O documento discute a importância da atividade bancária na economia e o papel dos bancos na implementação da política monetária do governo. Os bancos desempenham funções cruciais como intermediários financeiros entre depositantes e tomadores de empréstimos, canalizando poupanças para investimentos. Eles também auxiliam o governo na implementação de medidas como controle de crédito e taxas de juro para alcançar objetivos como estabilidade de preços.
1) O documento analisa a situação da dívida pública na União Europeia, notando que atualmente se encontra acima dos 60% estabelecidos no Tratado de Maastricht, agravada pelo facto de serem os maiores países os mais endividados.
2) A introdução do Euro promoveu a convergência das taxas de juro da dívida soberana até 2006, mas desde então os spreads entre países têm vindo a aumentar de acordo com o risco percecionado de cada país.
3) Face à atual situação, o auxílio externo
O documento discute o sistema financeiro nacional brasileiro, sua estrutura e regulamentação. Apresenta dados sobre concentração bancária, distribuição geográfica e de crédito. Defende que o sistema precisa ser regulamentado para promover o desenvolvimento equilibrado do país e servir aos interesses da coletividade.
A nacionalização de bancos americanos é debatida como possível solução para a crise financeira. Alguns economistas renomados como Paul Krugman e Joseph Stiglitz apoiam a nacionalização temporária de bancos grandes e falidos para evitar um colapso maior. Porém, Ben Bernanke e outros se opõem, preferindo outras medidas como suspender regras contábeis rígidas.
Ernani Torres, professor do instituto de economia da UFRJJornal GGN
O documento discute o desenvolvimento do mercado de crédito de longo prazo no Brasil. Aponta que o BNDES e os bancos comerciais são as principais fontes de financiamento, respondendo por mais de 2/3 do crédito. Embora o mercado de títulos corporativos tenha crescido, ele é dominado pelos bancos para arbitragem fiscal. Recomenda reformas regulatórias para estimular o mercado de capitais, como ampliar as debêntures incentivadas.
O documento discute as estratégias que a Cielo está adotando para fidelizar lojistas e portadores de cartões em meio à maior concorrência no mercado de maquininhas, como programas de benefícios e promoções. Analistas preveem que a maior competição entre Cielo, Redecard e novas entrantes deve reduzir os lucros das duas maiores credenciadoras até 2012.
A crise financeira nos EUA teve início com a falência do Lehman Brothers em 2008, desencadeando um efeito dominó que derrubou outras instituições. O governo americano injetou US$ 85 bilhões na AIG para evitar sua falência, mas a crise já havia se espalhado para outros países, causando grandes perdas.
O documento discute os conceitos de dinheiro e moeda, suas funções clássicas e evolução histórica. Também aborda quem cria a moeda, como os bancos criam moeda através do multiplicador monetário, além de explicar o sistema monetário e financeiro, os instrumentos da política monetária e as explicações para a inflação.
O documento apresenta as demonstrações financeiras consolidadas de 2011 de um grupo empresarial que atua nos setores bancário, de seguros e resseguros. O grupo teve crescimento de ativos, patrimônio líquido e lucro líquido. A carteira de crédito cresceu 21,2% e a inadimplência ficou estável. As seguradoras do grupo tiveram lucro líquido 50,7% maior que em 2010.
Como o sistema financeiro se vem apossando da humanidadeGRAZIA TANTA
1 – Estado e sistema financeiro, vigiam o povo e debicam o que podem
2 - O parasitismo dos mercados financeiros
3 - A crise do coronavírus e suas sequelas
4 - Como cresce uma bolha financeira?
5 - Quando o sistema financeiro encomenda os governos de se apropriarem das nossas contas bancárias?
Pine Flash Note: Contas externas e câmbio – variáveis corretas e projeções me...Banco Pine
O déficit em conta corrente atingiu US$73 bilhões em 12 meses, enquanto o investimento estrangeiro direto totalizou US$64 bilhões, cobrindo a maior parte do déficit. A deterioração do déficit é resultado principalmente da queda das exportações e aumento das importações. As perspectivas para a balança comercial são negativas, com expectativa de superávit de apenas US$5 bilhões em 2013.
O documento discute os fatores que influenciam o comércio varejista no Brasil, como crédito, taxas de juros, emprego e renda. Apresenta dados sobre a evolução do crédito para pessoas físicas e jurídicas, do emprego, da renda e do volume de vendas do comércio entre 2008-2010. Conclui que esses mesmos fatores que impulsionaram o comércio em 2008, como maior acesso ao crédito, devem continuar apoiando a expansão do consumo e da produção em 2010
O cálculo da poupança precisa mudar para o bem do Brasil, 20/03/2012 - Estudo...FecomercioSP
O documento discute a necessidade de mudar as regras de remuneração da caderneta de poupança no Brasil. Atualmente, a poupança oferece altos retornos, liquidez e baixo risco, o que pode distorcer o mercado financeiro. Uma opção é vincular a remuneração da poupança à taxa Selic para evitar que seja um empecilho à queda dos juros no país.
"8º Construbusiness 2009 Congresso Brasileiro da Construção"
Dia: 30 de Novembro de 2009
Centro Cultural FIESP - São Paulo, SP
Apresentação do Ministro Henrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil - "A Conjuntura Econômica e Perspectivas do Brasil e o Setor da Construção"
A crise financeira. o naufrágio dos ppr e os fundos de investimento em geralGRAZIA TANTA
1) Portugal promoveu os PPR como forma de garantir rendimentos na reforma, mas a maioria destes fundos teve retornos negativos nos últimos anos.
2) A crise financeira global afetou severamente os fundos de investimento portugueses, que tiveram as maiores perdas na Europa.
3) As soluções propostas se concentram em regulamentar melhor os mercados financeiros, limitar produtos derivativos de alto risco e responsabilizar gestores por perdas em instituições.
1. O documento descreve a estrutura do Sistema Financeiro Nacional brasileiro, incluindo suas principais instituições e reguladores.
2. Fazem parte do sistema bancos, fundos de investimento, previdência privada, seguros e outras entidades, regulados pelo Banco Central, CVM, Susep e Secretaria de Previdência.
3. O Conselho Monetário Nacional é o órgão máximo responsável por definir as diretrizes do sistema financeiro.
Grécia, vítima da gula dos bancos e das desigualdades dentro da ueGRAZIA TANTA
1. O documento discute os problemas da dívida global e como ela é usada pelos bancos para dominar os países.
2. Duas falsas alternativas são oferecidas pelo neoliberalismo: austeridade interna ou desvalorização da moeda. Ambas prejudicam os trabalhadores.
3. Uma verdadeira alternativa deve ir além das dicotomias políticas e desafiar o domínio do capital financeiro, em busca de maior justiça econômica e social.
Este documento discute o papel do Fundo Monetário Internacional (FMI) e sua relação com o Brasil. Em três frases:
O FMI foi criado para promover a cooperação monetária internacional e disponibilizar recursos temporariamente para países com problemas de balanço de pagamentos. Apesar de críticas, o Brasil recorreu diversas vezes ao FMI para obter assistência financeira. Contudo, a crise econômica brasileira é essencialmente doméstica, devido à inconsistência das políticas macroeconômicas do país.
A dívida de pessoas e empresas – a dependência eternaGRAZIA TANTA
1. O documento discute o modelo de dependência causado pela dívida de pessoas, empresas e Estados, controlados pelo sistema financeiro global.
2. A dívida cresceu drasticamente em Portugal desde 1995, ultrapassando 2,5 vezes o PIB atualmente, enquanto o PIB, investimento e rendimentos aumentaram muito menos.
3. A dívida é usada para transferir renda continuamente para o sistema financeiro e criar uma nova forma de servidão, controlando devedores através de bases de dados.
Aula 21 sistema financeiro e mercado de capitais(economia brasileira)petecoslides
O capítulo descreve a evolução do sistema financeiro brasileiro após 1990, com a abertura econômica e desregulamentação que atraíram capitais estrangeiros e estimularam o crescimento do mercado de capitais. Analisa a reestruturação do setor bancário através de privatizações e concentração, e como o sistema se adaptou à "nova ordem internacional das finanças". Explica como a crise financeira global de 2008 afetou severamente a esfera real no Brasil.
Boletim 43 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. O documento descreve o impacto da crise financeira global na economia brasileira e as políticas implementadas pelo governo e Banco Central para lidar com a situação.
2. A política econômica tem se mostrado insuficiente para estimular o crédito, conter a desvalorização cambial e impedir sinais de desaceleração da atividade produtiva.
3. O cenário externo de recessão nos países desenvolvidos e queda na demanda por commodities brasileiras ameaça o desempenho da economia em 2009.
O documento discute a importância da atividade bancária na economia e o papel dos bancos na implementação da política monetária do governo. Os bancos desempenham funções cruciais como intermediários financeiros entre depositantes e tomadores de empréstimos, canalizando poupanças para investimentos. Eles também auxiliam o governo na implementação de medidas como controle de crédito e taxas de juro para alcançar objetivos como estabilidade de preços.
1) O documento analisa a situação da dívida pública na União Europeia, notando que atualmente se encontra acima dos 60% estabelecidos no Tratado de Maastricht, agravada pelo facto de serem os maiores países os mais endividados.
2) A introdução do Euro promoveu a convergência das taxas de juro da dívida soberana até 2006, mas desde então os spreads entre países têm vindo a aumentar de acordo com o risco percecionado de cada país.
3) Face à atual situação, o auxílio externo
O documento discute o sistema financeiro nacional brasileiro, sua estrutura e regulamentação. Apresenta dados sobre concentração bancária, distribuição geográfica e de crédito. Defende que o sistema precisa ser regulamentado para promover o desenvolvimento equilibrado do país e servir aos interesses da coletividade.
O documento discute o sistema financeiro nacional brasileiro, sua estrutura e regulamentação. Apresenta dados sobre concentração bancária, distribuição geográfica e de crédito. Defende que o sistema precisa ser regulamentado para promover o desenvolvimento equilibrado do país e servir aos interesses da coletividade.
Exposição durante o XIII Congresso Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica Extensão Rural e do Setor Público Agrícola do Brasil, em Guarapari (ES).
1) O documento discute os problemas do sistema capitalista mundial e sua dependência do capital financeiro especulativo.
2) Com a crise financeira de 2008, governos adotaram políticas de austeridade para salvar bancos, prejudicando populações.
3) Para o autor, só haverá fim da crise com controle público do sistema financeiro e cancelamento de dívidas consideradas ilegítimas.
Apresentação sobre spread giuliano oliveira 09nov09Pablo Mereles
1. O documento discute o spread bancário no Brasil, incluindo sua evolução, decomposição, determinantes econômicos e medidas do Banco Central para reduzi-lo.
2. É apresentada a decomposição contábil do spread bancário no Brasil em 2007, mostrando que a inadimplência e o "resíduo líquido" explicam cerca de 64% do spread.
3. Discutem-se as novas metodologias do Banco Central para medir o spread bancário, incorporando mais modalidades de crédito e chegando a
Porque não é pagável a dívida pública portuguesaGRAZIA TANTA
1. A dívida é um instrumento de domínio que incute culpa no devedor e submissão através da humilhação;
2. O Estado atua como departamento do sistema financeiro, cobrando impostos e mantendo a ordem para beneficiar os capitalistas;
3. O sistema financeiro precisa constantemente colocar e reproduzir capital através do endividamento das pessoas e empresas, mesmo que isto destrua a economia real e gere instabilidade.
A resposta capitalista que estão a preparar para a criseGRAZIA TANTA
O documento discute a resposta capitalista à crise econômica global. Aponta que as instituições regulatórias globais como o FMI e a OMC estão ineficazes, e os estados adotam medidas desconexas para ajudar os bancos locais. Também analisa as divergências entre abordagens keynesianas e neoliberais para lidar com a crise, e as evoluções e involuções do capitalismo desde a Grande Depressão.
Dívida, deusa sem altar mas com um clero poderosoGRAZIA TANTA
Que tal anular a dívida através de uma imensa redução da dimensão do sistema financeiro que se apresenta como credor da Humanidade e que para nada serve no capítulo da satisfação das necessidades humanas ?
Sumário
1 - Nem sempre quem contrai dívida é quem a paga
2 - O dominante sistema financeiro
Reflexões sobre a intervenção do estado na actual crise do capitalismoGRAZIA TANTA
1. O documento reflete sobre o papel do Estado na crise capitalista atual, notando que há convergência entre direita e esquerda no apoio à intervenção estatal para apoiar os capitais privados, embora possa não beneficiar os trabalhadores.
2. A capacidade de previsão das instituições do capitalismo tem sido hilariamente ineficaz, forçando medidas "socialistas" de nacionalização e apoios sociais para evitar agitação social.
3. Projeções demográficas para Portugal em 2060 mostram uma população resident
Escorcha financeira inviabiliza a recuperação econômica do brasilFernando Alcoforado
O documento discute os problemas do sistema financeiro brasileiro, incluindo taxas de juros extremamente altas que inibem o crescimento econômico. Sugere que o Brasil adote um modelo inspirado na finança islâmica, que proíbe juros e exige que os empréstimos estejam ligados a atividades comerciais reais. Finalmente, defende uma auditoria da dívida pública e renegociação para reduzir gastos e promover investimentos.
Este documento discute como os governos têm gerido mal as finanças públicas em Portugal, priorizando os interesses dos capitalistas em detrimento do povo. A dívida pública portuguesa está aumentando rapidamente, colocando um fardo pesado nos cidadãos. Além disso, os serviços em Portugal são mais caros do que em outros países da UE, tornando a situação financeira do país ainda mais difícil.
Semelhante a O sistema bancário português bancos com pernas de barro (20)
Ucrânia – Uma realidade pobre e volátil.pdfGRAZIA TANTA
1 - O que é historicamente a Ucrânia?
2 - O discreto papel dos EUA na manipulação da classe política ucraniana
3 - A demografia da Ucrânia; um país de …sucesso
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.docGRAZIA TANTA
Os países com grandes saldos positivos no comércio externo são a Alemanha, a China e a Rússia; os que acumulam grandes deficits são os EUA e o seu acólito Grã-Bretanha
Balofas palavras em dia de fuga para as praias.pdfGRAZIA TANTA
1 – MRS em seu esplendor no último 10 de junho
2 – A deificação de Portugal é uma elevação sem conteúdo
3 – O habitual verbo oco de MRS
4 - MRS e a arraia-miúda
5 – Periferia geográfica e de conhecimento
As balas da guerra parecem beliscar pouco as transações de energia.pdfGRAZIA TANTA
O documento fornece estatísticas sobre as exportações de energia da Rússia após a invasão da Ucrânia, mostrando que a Rússia continuou a vender grandes quantidades de petróleo, gás natural, derivados de petróleo e carvão para países da Europa e Ásia, incluindo membros da OTAN. O autor critica os líderes da UE e da OTAN por sua incapacidade de impedir as vendas de energia russa e dependência contínua dos recursos energéticos da Rússia.
União Europeia – diferenciações nos dinamismos sectoriais.pdfGRAZIA TANTA
0 – Preâmbulo
1 - Agricultura, floresta e pesca
2 - Indústrias extrativas, transformadoras, produção e distribuição eletricidade, gás…
3 – Construção
4 - Comércio por grosso, retalho, transportes, alojamento
5 – Informação e comunicação
6 – Actividades financeiras e de seguros
7 – Actividades imobiliárias
8 – Actividades de consultoria, científicas e técnicas, administrativas e serviços de apoio
9 - Administração Pública, Defesa, Educação, Atividades de saúde humana e apoio social
10 - Actividades artísticas, de espectáculos, recreativas e outras de serviços, dos agregados domésticos e de organizações e entidades extraterritoriais
As desigualdades provenientes da demografia na EuropaGRAZIA TANTA
Este documento analisa as desigualdades demográficas na União Europeia entre 1995-2021. Aponta que alguns países como Espanha, França e Alemanha tiveram crescimento populacional, enquanto outros como Romênia e Bulgária perderam quase 3 milhões de habitantes. Também destaca que a crise financeira acentuou as desigualdades regionais e levou a mais migração para a UE.
1) O documento discute o conceito de "BideNato", referindo-se à aliança entre os EUA e a Europa liderada pela Casa Branca e Pentágono.
2) A Europa está em declínio e tende a ser vista como uma península asiática sob influência dos EUA, que usam a NATO para evitar o isolamento geopolítico em relação a outras potências como China e Rússia.
3) A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, é apontada como símbolo da decadência europeia
NATO in the wake of Hitler - Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
1. The document discusses NATO expansionism and militarism as dangers to humanity. It argues that the US uses NATO to dominate Europe, install military bases near Russia, and promote the arms industry.
2. It claims the war in Ukraine will prolong US/NATO dominance over Europe and allow more weapons sales. However, this escalates tensions and endangers European lives and economies to serve US interests.
3. Militarism poses great risks and the document advocates demilitarization and reducing US/NATO aggression towards Russia to promote peace in Europe.
0 – Introduction
1 – Without an economy, there is no thriving military power
2 - US military proliferation on the planet
2.1 - East and Oceania
2.2 – Europe
2.3 - Middle East
2.4 – Africa
2.5 – America
3 – USA, a fated evildoer
EUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdfGRAZIA TANTA
O documento discute a proliferação militar dos EUA no mundo e como isso revela os limites do seu poder. Apresenta uma lista incompleta de instalações militares dos EUA por região, com a maior concentração no Oriente e Oceania (40% do total) e na Europa (60% na Alemanha e Itália).
A NATO na senda de Hitler – Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
A actual fascização dos poderes, brota, sob formas descuidadas e enganosas, de uma “informação” que se propaga, com superficialidades ou mentiras e, aceites por gente acéfala, com vidas precárias, desatentos manipulados pela grande maioria dos media que, na sua grande maioria, são infectas lixeiras. Ninguém se deverá admirar se a escalada militar conduzir a uma guerra devastadora na Europa, tomada como arena de treino do Pentágono.
Nato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UEGRAZIA TANTA
Este documento discute a história e situação atual da NATO e da Ucrânia. A NATO foi criada originalmente para proteger a Europa Ocidental dos EUA contra a URSS, mas continua sob forte influência dos EUA. A Ucrânia nunca teve unidade política e está dividida entre o oeste católico e o leste pró-Rússia. Recentemente, a Rússia anexou a Crimeia e apoiou separatistas no leste da Ucrânia em resposta à crescente influência ocidental.
2201 a precariedade suprema no capitalismo do século xxiGRAZIA TANTA
O documento descreve a precariedade crescente no capitalismo do século XXI, com mais pessoas vivendo em condições precárias e sem proteções sociais adequadas. Grandes massas da população enfrentam baixos salários, desemprego, dívidas e privação de direitos políticos. Os governos priorizam os interesses das grandes empresas em detrimento das necessidades da população.
Speculative electricity prices in the EUGRAZIA TANTA
Summary
1 - Electricity prices in the EU - 2016 (2nd semester) and 2021 (1st semester)
2 – The tax puncture widens the inequalities inserted in the prices
3 - Remuneration and electricity prices
Eleições em portugal o assalto à marmitaGRAZIA TANTA
As leis são teias de aranha pelas quais as grandes moscas passam e as pequenas ficam presas”.
(Honoré de Balzac)
No dia 30 de janeiro do ano corrente, um conjunto de pessoas, na generalidade de fraca valia cultural, técnica ou ética, apresentam-se para um concurso eleitoral...
Os especulativos preços da energia elétrica na ueGRAZIA TANTA
1 - Preços da energia elétrica na UE – 2016 (2º semestre) e 2021 (1º semestre)
2 – A punção fiscal amplia as desigualdades inseridas nos preços
3 - Remunerações e preços da eletricidade
Human beings, servants of the financial systemGRAZIA TANTA
1 - The uncontrolled expansion of the financial system
2 - The power and size of the financial sector
3 - Financial sector liabilities and their evolution
4 - Financial liabilities and minimum wages
Seres humanos, servos do sistema financeiroGRAZIA TANTA
O documento discute o crescimento descontrolado do sistema financeiro e seu poder sobre as pessoas. Ele analisa a evolução dos passivos financeiros em países da UE entre 1995-2020, mostrando um aumento constante e irregularidade crescente, tornando o sistema mais frágil e instável. Alguns países como Luxemburgo, Chipre e Malta têm passivos desproporcionais ao PIB, indicando especulação.
Este documento contém 10 textos de circunstância sobre vários assuntos como: 1) A concorrência entre conferências democráticas; 2) Ataques judiciais ao futebol e alegada corrupção nos clubes; 3) Vários casos de corrupção nas Forças Armadas portuguesas.
O sistema bancário português bancos com pernas de barro
1. O sistema bancário português - bancos com pernas de barro
1- Um negócio de excepção, a banca
Os bancos têm estado sob os holofotes da atenção geral pois, afinal as
poderosas e intratáveis instituições andam sobre pernas de barro.
Os governos até há pouco acreditavam ou queriam que se acreditasse
que os bancos e as instituições financeiras eram modelares na solidez
(elogiada pelo Teixeira dos Santos) e na qualidade da sua gestão
(desmentida pelos casos BCP, BPN, BPP…). Afinal não são sólidos quanto
à sua estrutura financeira, nem as traficâncias que protagonizam se
inserem no modelo puritano do capitalismo teórico do século XVIII.
Afinal vão à falência como qualquer empresa, a sua gestão confunde-
se com fraude e vigarice e, têm meios para ser muito mais rapaces que
os capitalistas de qualquer outro sector de actividade.
Por outro lado, os governos, quando gritavam, como verdades
absolutas para todos, pessoas e empresas, os dogmas da liberalização,
do Estado mínimo, da sua não intervenção na economia (sempre
distorcedora do mercado) e demais parvoíces, parece que não
incluiam o sector financeiro, detentor de regras próprias.
Essas regras próprias incluem:
• uma influência impar nos governos, com capacidade para ditar
as normas da política fiscal, enformar as políticas sectoriais ou
transversais, financiar o Estado e as autarquias;
• a utilização de normas de contabilização específicas e
francamente falsificadoras da realidade patrimonial;
• o domínio de toda a actividade especulativa nas bolsas e no
imobiliário;
• a possibilidade efectiva de criar meios financeiros, muito para
além do que a prudência aconselha;
• a absorção ou a manipulação da quase totalidade da
poupança das populações;
• a actuação como incentivadores de um facilitismo no crédito
que alimenta consumismos, bastas vezes patológicos;
• uma efectiva escravização de trabalhadores e empresas através
de uma dívida eterna cujos juros os vão engordando,
engordando…
No capitalismo, o sistema financeiro é um primus (mesmo muito primus)
inter (uma multiplicidade de) pares. E assim vai continuar a ser pois, os
Estados, contra tudo e todos, vão ajudá-los a curar a indigestão; é que
fazer dieta, para os bancos equivale a eutanásia. Alguém conhece
algo que não paninhos quentes receitados pelas eminências dos G-8
2. (que passaram a 20), pelos FMI, pelas Comissões Europeias, BCE, FED…
para obviar à crise que está instalada? Ah, já nos esquecíamos… agora
temos o Sant’Obama para nos valer e ele até jurou com a mão na
bíblia do patriarca Abraão (não é esse, é o outro, de apelido Lincoln)…
Os Estados sabem bem como distribuir sopa aos pobres e mimar com
iguarias os ricos, publicitando sempre o “indómito” esforço financeiro
com os primeiros e procurando ocultar o muito que é dado aos
segundos. E, os Estados e o sistema financeiro sabem bem que não
podem alterar essas regras, baseadas numa filosofia de imprudência
máxima e inteligência mínima, que redunda num género de “todos ao
molho e fé em Deus”.
2 - As contas do sistema bancário
Procedemos de seguida à exposição de alguns elementos recolhidos
na informação pública prestada pelo Banco de Portugal e pela
Associação Portuguesa de Bancos e que, a despeito de uma ou outra
descontinuidade estatistica, permitem aquilatar o carácter privilegiado
dos bancos.
Quadro 1
Resumo das contas do sistema bancário em Portugal Milhões de euros
1.998 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007
Activos 190.527 282.996 303.965 272.411 305.989 372.674 418.659
Crédito bruto sobre
clientes 103.525 194.219 199.377 194.873 199.873 239.028 275.676
% do Activo 54,3 68,6 65,6 71,5 65,3 64,1 65,8
Passivos 178.729 267.166 286.378 258.386 288.208 349.543 392.684
Recursos de clientes e
empréstimos 116.729 152.136 157.236 142.784 149.139 166.678 181.815
% do Passivo 65,3 56,9 54,9 55,3 51,7 47,7 46,3
Responsabilidades
represent por títulos 6.606 38.686 49.714 55.694 63.807 82.774 96.875
% do Passivo 3,7 14,5 17,4 21,6 22,1 23,7 24,7
Recursos de outras instit
credito 41.748 54.503 54.546 33.315 38.840 60.862 66.671
% do Passivo 23,4 20,4 19,0 12,9 13,5 17,4 17,0
Recursos do banco
central 1.690 1.284 3.147 3.542 6.215 1.901 5.550
% do Passivo 0,9 0,5 1,1 1,4 2,2 0,5 1,4
Capitais próprios 11.798 15.830 17.587 14.025 17.782 23.131 25.975
Fonte: Banco de Portugal
Ressalta do quadro acima:
• A estabilidade do peso do crédito concedido no total do activo,
nos últimos seis anos;
• A recuo do peso relativo dos recursos de clientes e empréstimos
(essencialmente depósitos);
• Grande crescimento da emissão de títulos nos mercados de
capitais, nomeadamente estrangeiros; em 1998 correspondiam a
3. 5,6% dos depósitos e em 2007 a 53,2%; em 1998 equivaliam a 56%
dos capitais próprios e em 2007 a 3,7 vezes o valor daqueles.
A evolução de algumas daquelas grandezas tomando o ano de 1998
como base revela que:
• Os Recursos de clientes e empréstimos (+56%) e os Recursos de
outras instituições de crédito (+60%) apresentam um crescimento
próximo do observado para o PIB nominal (+53%);
• O Crédito bruto sobre clientes aumenta 166% e engloba o crédito
à habitação dos particulares e o crédito às empresas, que têm
uma dimensão semelhante. Daí ressalta a grande dependência
dos bancos face ao endividamento para a compra de casa. O
apoio da banca a actividades especulativas é evidente quando
se observa ter o financiamento da construção e do imobiliário
representado 55,5% dos saldos do crédito às empresas em 2006,
contra 35,4% em 1998 (ver Quadro 3, mas adiante). Esse
dinamismo do crédito contrasta portanto, com a estagnação
económica dos últimos anos e demonstra que, de facto, a
actividade dos bancos, não visa o desenvolvimento económico,
como o governo pretende agora impor, com ares de moralizador,
como condição para o apoio estatal aos bancos;
• Os Capitais próprios crescem 120%, não se sabendo qual a
parcela que corresponde efectivamente a um reforço de capital
e o que resulta de critérios contabilísticos pouco consistentes na
avaliação dos activos, de acordo com os valores de mercado,
denominado por “justo valor” pelas normas internacionais NIC,
concebidas por um conjunto de 14 indivíduos fiéis às
conveniências da especulação financeira. Assim, que estranheza
causa que o valor dos títulos cotados na bolsa de Lisboa, tenha
caído 50% com o recente estatelar dos mercados financeiros? E,
imagine-se os casos daqueles que se endividaram para a compra
de activos que entretanto passaram a valer metade…
• Finalmente, as Responsabilidades representadas por títulos
correspondem ao elemento mais dinâmico do passivo dos
bancos, crescendo face a 1998, 1367%! Em finais de 1998, o seu
quantitativo valia 17% do stock do crédito concedido às
empresas; em 2006 já correspondia a 90%! Em resumo, são os
capitais alheios titulados que financiam as empresas, sendo os
bancos lusos simples adicionadores da seu “spread” sobre
capitais emprestados por outras entidades.
3 - Comparações com outros sectores de actividade
Em seguida, ir-se-á proceder à comparação entre o sistema bancário e
alguns sectores representativos da economia portuguesa tendo como
4. base dois indicadores. Um é o da autonomia financeira calculado
como percentagem do volume dos capitais próprios em relação ao
activo indicando, complementarmente, a sua diferença para 100%, a
relevância dos capitais alheios como financiadores dos bens e direitos
presentes no activo dos bancos. O outro, é a taxa de endividamento
que relaciona percentualmente o total do passivo, isto é, das
responsabilidades face a terceiros, com a soma dos capitais próprios e
do valor contabilizado a título de amortizações do imobilizado e
provisões, por exemplo, face ao incumprimento de devedores.
Esses indicadores, para o sistema bancário português, calculados para
os anos revelados no quadro acima mostram-se relativamente estáveis
e cifram-se (2007), em:
autonomia financeira – 6,2%
taxa de endividamento – 1141%
Esta situação para qualquer outra empresa ou particular é inconcebível
e revela o carácter de excepção de que goza o sistema bancário e
que, de facto, a sua credibilidade se baseia em factores como a
entreajuda e coesão existente entre o capital financeiro; a garantia de
que o Estado está por detrás, para o que der e vier; e na presunção de
que os cidadãos confiam na segurança dos bancos. Dito de outro
modo, nada há de mecanismos de mercado mas, tão somente
factores de ordem psicológica, política e legislativa para que o sistema
se mantenha. Todos verificamos, na presente crise, o cuidado dos
Estados em trazer os bancos ao colo, em os financiar e sabe-se também
que, em caso particular de crise de confiança dos cidadãos, o Estado
veda o acesso das pessoas às poupanças que têm depositadas, para
evitar a falência dos bancos, como aconteceu na Argentina em Abril
de 2002, durante 10 dias.
Se algum cidadão, por exemplo, mesmo com um projecto credível de
investimento no valor de 1 M euros se apresentar junto de um banco
com 60 000 euros seus e pedir 940 000 emprestados (autonomia
financeira idêntica à dos bancos) o mais normal é que o mandem dar
uma volta. E, se o financiarem, exigem-lhe garantias reais (hipotecas),
fianças, avales, cartas de recomendação e uma taxa de juro,
naturalmente, muito superior à paga pelos bancos, pela totalidade dos
capitais alheios, onde preponderam os depósitos.
Observem-se, em seguida, aqueles dois indicadores para alguns dos
principais sectores de actividade em Portugal, em 2007 e fornecidos
pelo Banco de Portugal, para se ajuizar a excepcionalidade do negócio
bancário, as suas altas concentração e cartelização.
5. Quadro 2
Autonomi
Taxa de en-
a
dividamento
financeira
INDUSTRIAS TRANSFORMADORAS 24.72 50.52
INDUSTRIAS ALIMENTARES, DAS BEBIDAS E DO TABACO 27.72 45.92
INDUSTRIA TEXTIL 22.78 48.88
INDUSTRIA DO CALCADO 23.78 44.81
INDUSTRIAS DA MADEIRA E DA CORTICA 22.35 62.97
INDUSTRIAS DE PASTA, DE PAPEL E DE CARTAO 22.52 46.61
FABRICACAO DE PRODUTOS QUIMICOS 30.99 44.45
FABRICACAO DE EQUIPAMENTO ELECTRICO 32.70 43.00
FABRICACAO DE MATERIAL DE TRANSPORTE 27.74 43.00
FABRICACAO DE VEICULOS AUTOMOVEIS 30.70 34.94
PRODUCAO E DISTRIBUICAO DE ELECTRICIDADE, DE GAS E DE AGUA 20.68 109.14
CONSTRUCAO 22.15 84.00
COMERCIO POR GROSSO (EXCEPTO DE VEICULOS) 22.21 67.11
COMERCIO A RETALHO (EXCEPTO DE VEICULOS) 21.22 66.72
COMERCIO A RETALHO EM SUPERMERCADOS E HIPERMERCADOS 24.67 52.00
RESTAURANTES 17.89 53.84
TELECOMUNICACOES 22.35 73.69
ACTIVIDADES IMOBILIARIAS 22.58 124.61
É a referida confiança das pessoas no sistema bancário que permite tais
disparidades. Nenhum sector de actividade mantém uma estrutura de
financiamento tão assente em capitais alheios e isso, na banca, só é
possível porque esses capitais alheios têm um baixo preço, os juros
pagos aos depositantes e, porque estes, no seu conjunto, não exigem
um prazo para o reembolso. Também nessa questão, o Estado dá uma
mãozinha, obrigando todos os seus trabalhadores a receber os salários
em conta bancária; não contente com isso, a banca pretende, há
anos, cobrar pela utilização do multibanco quando algum trabalhador
(depositante forçado) quiser aceder ao rendimento do seu trabalho.
Como se viu atrás, vem diminuindo a parcela dos depósitos no total dos
recursos à disposição dos bancos. Essa redução tem duas
consequências; uma é que o custo desses recursos vem aumentando
na exacta medida da acrescida utilização dos mercados de capitais; a
segunda, é a fragilização que daí resulta para os bancos face aos seus
mutuantes pois, uma coisa é estes serem os seus depositantes, outra é
serem consórcios internacionais, grandes bancos ou detentores de
títulos de dívida.
Quanto ao primeiro aspecto, o do aumento dos custos globais dos
recursos financeiros, como se trata de uma tendência sistémica (e
apesar da concorrência entre si), os banqueiros dormem descansados
pois, naturalmente, esses custos são repercutidos nas condições do
crédito concedido a empresas e particulares. Quanto ao segundo
6. aspecto, se as coisas se tornarem complicadas, os Estados intervêm,
como se viu, com garantias, nacionalizações e financiamentos e o BCE
injecta dinheiro nos mercados financeiros para segurar o sistema. Em
diversas situações podem fundir-se uns quantos bancos, enxotando-se
uns milharzitos dessas peças descartáveis a que alguns insistem em
designar por trabalhadores. Garantido, garantido está o caviar na mesa
dos banqueiros.
4 - Como a banca não serve o desenvolvimento económico
O crédito concedido pelos bancos acha-se grandemente garantido
por hipotecas, avales e seguros e o seu risco não é o da sua não
recuperação mas, que dessa recuperação, em caso de incumprimento
do devedor, o crédito não resulte, rapidamente, em liquidez. O risco
existe, sobretudo em casos de conjunturas negativas ou crises sectoriais
em que não é fácil realizar dinheiro com a apropriação de uma
instalação fabril, por exemplo.
Dados os riscos aí presentes, num contexto de desindustrialização
acelerada, de uma globalização que precariza a existência das
empresas na sua generalidade, em tempos de estagnação económica,
a banca dirige o crédito que concede para sectores com maior
rendabilidade e mais assegurada, ligados ao imobiliário.
Quadro 3
Saldos do crédito 1998 2006
Crédito às empresas - total (M euros) 39.036 91.856
Construção (%) 16,0 19,8
Imobiliário (%) 19,3 35,6
(soma) (%) 35,4 55,5
Crédito aos particulares - total (M euros) 44.490 114.977
Habitação (%) 72,9 79,7
Total geral (M euros) 83.526 206.833
Crédito às empresas (%) 46,7 44,4
Crédito aos particulares (%) 53,3 55,6
Fonte: Banco de Portugal
Vejamos alguns elementos que comparam a situação em 1998 com a
observada em 2006:
• Entre aqueles dois anos, o saldo do crédito aos particulares passa
de 53,3% do total para 55,6%, reduzindo-se, portanto, a parcela
destinada às empresas;
• No saldo do crédito prestado às empresas, o binómio imobiliário-
construção passou a representar 55,5% do total contra 35,4% e, se
em 1998, os valores destinados aqueles dois subsectores eram
relativamente próximos, recentemente o imobiliário absorve perto
cerca de 80% mais do que a construção;
7. • O crédito à habitação pesa 79,7% do total concedido aos
particulares, contra 72,9% em 1998;
• A totalidade dos saldos do crédito entre os dois anos
considerados cresce 147% mas, os empréstimos ao imobiliário
aumentam 333,7%. Note-se que em 1998/2006 o PIB nominal
cresceu somente 45,6%.
Estes indicadores, extraidos a partir das bases de dados públicas do
Banco de Portugal revelam o distanciamento entre a política de crédito
dos bancos (aceite pelos governos como fazendo parte das regras de
mercado) e as necessidades de desenvolvimento da economia. E
revelam também as ligações profundas de conivência entre o sistema
financeiro, a especulação imobiliária e a economia mafiosa, como
adiante se referirá.
Os bancos têm razões para a preferência pela actividade imobiliária
em relação a outros sectores de actividade pois, no primeiro, para além
da rendabilidade associada a um negócio especulativo, existem bens
materiais de mais fácil tradução em liquidez, dada a sua pouca
especialização, comparativamente a instalações industriais.
Financiando a construção e o imobiliário, os bancos num curto prazo
transferem a dívida dos promotores para uma dívida (muito maior) dos
compradores, as famílias que pretendem ter uma casa, garantindo
assim, uma quase perenidade na aplicação dos seus recursos. E com a
vantagem de essas famílias só em casos extremos deixarem de pagar as
prestações do crédito à sua própria habitação. Para os bancos, trata-se
de uma aplicação de capital a longo prazo, estável, segura, sem
grandes custos de manutenção e com outros negócios no bojo, como o
pagamento automático de serviços (da electricidade, por exemplo) e o
estudo permanente das preferências dos depositantes, como
consumidores, através do movimento das contas,
Por outro lado, sabe-se que o imobiliário e a hotelaria são os principais
elos de branqueamento, de integração dos capitais provenientes da
corrupção e diversos tráfegos (droga, armas, imigrantes clandestinos,
prostituição, órgãos humanos…). O dinheiro proveniente da economia
mafiosa precisa de entrar nos circuitos “legais” do capital e são os
bancos os lídimos intervenientes nessas operações, mormente através
da profusão de bancos “off-shore” onde o dinheiro de proveniênca
mafiosa aflui, livremente, para surgir a qualquer momento do lado de
cá, “on-shore”, pronto para o investimento. Naturalmente, o sistema
bancário não poderia deixar de estar presente nessa florescente
actividade de captação de “poupanças” quer no apoio à sua
transformação em imobiliário quer na sua integração nos mercados
especulativos, na bolsa, etc.
8. A apetência pela construção e o imobiliário e a reciclagem dos
rendimentos mafiosos liga os bancos aos partidos políticos, com
cruzamentos de homens de mão. Citamos, por exemplo, o caso do
ministro Manuel Pinho (do BES) ou do antigo director-geral dos impostos,
Paulo Macedo (do BCP); e, em sentido inverso, a inserção de mandarins
em lugares de topo na banca, como o Vara, o Alípio Dias, o Faria de
Oliveira. E têm vindo à ribalta as facilidades concedidas a mandarins de
meteórica transformação em novos-ricos, convertidos ao empresariato.
Podemos também referir um outro factor de evidente contradição entre
a prática atrás desenhada e o discurso político do PS/PSD quanto à
consideração da exportação como motor do crescimento económico.
Como se sabe, não se exporta imobiliário e, mesmo que se considere
que parte da construção de casas visa a procura turística, esse modelo
não é susceptível de gerar desenvolvimento dilatado no tempo, por
razões que sumariamente se indicarão; Portugal não é um destino
turístico de riqueza impar, a organização da captação e estadia de
turistas pertence a empresas não portuguesas, o turismo tende a atrofiar
as restantes actividades nas economias débeis, como se observa no
Algarve e na Madeira e o esmagamento dos preços das viagens aéreas
torna competitivos destinos exóticos a milhares de quilómetros de
distância da Europa. Recentemente, até a fixação de cidadãos
reformados em busca de sossego e clima ameno evidencia alguma
retracção devido a factores como a má qualidade dos serviços de
saúde em Portugal. Em suma, o crédito bancário não está ao serviço
dos exportadores e despreza os conselhos do governo com as orelhas a
doer perante as queixas de empresários que desesperam de ver chegar
a si o apoio do governo concedido aos bancos para financiarem a
economia.
Voltando um pouco atrás, os interesses coligados do sector imobiliário
(que investe ou constrói), da economia mafiosa (que financia
encapotadamente), incluindo nela o mandarinato político (que cobra
pelos licenciamentos e pelos PIN’s) e os bancos (que lavam o dinheiro
mafioso e o emprestam de seguida às claras) geram um sistema que
acorrenta a população durante grande parte da vida com a compra
de imobiliário. E o Estado ajuda, de modo muito particular, com as
deduções das prestações no IRS, “esquecendo-se” de ter uma política
social de habitação, com preços não especulativos, como fizeram os
asiáticos na fase de desenvolvimento das suas economias ou investindo,
por exemplo, as reservas da Segurança Social em habitação, furtando-
as assim, aos prejuizos recentemente concretizados com o seu
investimento nos mercados financeiros.
A continuidade desta actuação nas útimas décadas faz com que
ninguém deva estranhar, que, para uma população de 10,4 M em 2001,
haja 5,05 milhões de habitações, das quais 27,3% eram segundas casas
9. ou casas desocupadas; ou, que em 2006 o parque habitacional seja
suficiente para albergar as famílias que existirão em… 2050, de acordo
com a tese de mestrado de Fátima Moreira que foi notícia no Público
de 5 de Janeiro último.
Com a recessão e o desemprego, a venda de casas entrou em crise
pois a população em geral não está muito capacitada para continuar
a suportar estas opções de “desenvolvimento”. Nessa sequência, a
banca, de braço dado com os maiores empreiteiros das obras públicas,
manipula o Estado e o partido socratóide (com a inveja surda dos
apaniguados da Balela Ferreira Leite) para as grandes obras (TGV…), a
financiar pelos bancos. É claro que estes têm interesses mais
diversificados, incentivando o governo a prosseguir com a degradação
do sistema público de saúde para que possam viabilizar, os seus próprios
negócios nessa área, com o apoio entusiástico da chamada “indústria”
dos seguros, muito solícitos, todos, a tratar da saúde aos que que lhes
possam pagar, entre os 10,4 M de habitantes da paróquia.
5 - Garantias aos depositantes
Para terminar, umas linhas sobre as garantias existentes para os
depositantes.
Uma grande preocupação dos Estados é a garantia que os
depositantes possam ter de que os seus haveres estarão sempre a salvo.
E por isso instituiu-se um tipo especial de seguradoras – os fundos de
garantias de depósitos para o qual os bancos pagam um prémio.
Logo em princípios de Outubro, no dealbar da crise os ministros das
finanças da UE, para sossegar a plebe, aumentaram para 50000 euros a
garantia dos depósitos num banco, em caso de falência dessa impoluta
instituição. Ainda pensaram num limite de 100000 euros mas os Estados
membros mais a leste discordaram; no entanto, alguns países, como a
Espanha subiram mesmo a fasquia até aquele valor.
Acontece que, pelo menos no caso da paróquia lusa, o Fundo de
Garantia de Depósitos é uma paródia pois os seus recursos (1283 M
euros) apenas cobrem 0,7% dos depósitos na banca. E porque assim é,
tem por detrás o almofadão do Banco de Portugal para lhe abonar o
que for preciso, se necessário.
Nos casos do BPN ou do BPP o Fundo talvez tivesse meios para pagar
aos pequenos e médios depositantes mas, não aos campeões
envolvidos nas traficâncias, com milhões entregues às mãos dos
Oliveiras e Costas, Rendeiros e quejandos. A existência de “investidores”
com ligações ao PS/PSD com depósitos muito superiores aos 50000 euros
10. foi também uma razão para o governo impedir a falência daqueles
banquinhos, sem relevância no sistema.
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