1) O documento apresenta resumos de 25 obras filosóficas essenciais, incluindo livros de autores como Kant, Debord, Beauvoir e Russell.
2) As obras datam de diferentes épocas e abordam temas como moral, religião, gênero, poder e história da filosofia.
3) Entre os destaques estão "A Sociedade do Espetáculo" de Guy Debord, "O Segundo Sexo" de Simone de Beauvoir e "Crítica da Razão Pura" de Kant.
1) Foucault descreve o contexto intelectual dos anos 1945-1965 na Europa, onde era necessário seguir Marx, Freud e respeitar os sistemas de signos. 2) Nos anos seguintes, houve uma retomada do projeto utópico dos anos 1930 na prática social ou novas lutas políticas? 3) O livro Anti-Édipo mostra novas noções e conceitos que incitam a ir além, não se dissipando na difamação dos velhos ídolos.
Há uma concepção utópica no pensamento marxista (revisado maio 2012)GabrielaMansur
Este documento discute se há uma concepção utópica no pensamento marxista. Apresenta diferentes tipos de mentalidade utópica e como Marx e Engels criticaram os socialistas utópicos do século XIX por não levarem em conta as condições reais e a participação das massas. No entanto, argumenta-se que a idealização de uma sociedade socialista após o fim do capitalismo contém um elemento utópico essencial no pensamento marxista, ainda que Marx tenha sido tímido em descrever a nova sociedade.
Augusto Comte foi o criador do positivismo e da sociologia. Marx idealizou o comunismo como alternativa ao capitalismo, que via como responsável pelas desigualdades sociais. Durkheim defendeu o método científico no estudo da sociedade e conceitos como consciência coletiva.
Michel Foucault comenta as primeiras reações ao resultado das eleições presidenciais francesas de 1981 que levaram a esquerda ao poder com François Mitterrand. Ele destaca três pontos: 1) questões sociais negligenciadas por muito tempo foram colocadas na agenda política; 2) as primeiras medidas do governo estão alinhadas com uma "lógica de esquerda"; 3) essas medidas não seguem a opinião majoritária em temas como pena de morte e imigração.
Este documento apresenta a biografia e as ideias da anarquista Emma Goldman. Detalha sua vida como operária imigrante nos EUA e sua radicalização após eventos como a greve de Haymarket. Goldman se tornou uma importante ativista anarquista e feminista, escrevendo sobre a emancipação individual e social. Suas ideias defendiam a cooperação voluntária em oposição ao Estado e ao capitalismo, e tiveram pouca repercussão no Brasil até recentemente.
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo AvelinoBlackBlocRJ
Este documento discute a trajetória do anarquismo e as contribuições de suas principais figuras históricas como Proudhon, Bakunin, Kropotkin e Malatesta. O autor argumenta que o anarquismo evoluiu de um sentimento intuitivo da vida com Proudhon para uma sistematização com Kropotkin, perdendo seu elemento ético original, que foi recuperado por Malatesta ao fundamentar o anarquismo em bases éticas e políticas.
“O que é a autoridade? E a força inevitável das leis naturais que se manifestam no encadeamento e na sucessão fatal dos fenômenos do mundo físico e do mundo social? Efetivamente, contra estas leis, a revolta é não somente proibida, é também impossível. Podemos conhecê-las mal, ou ainda não conhecê-las, mas não podemos desobedecê-las porque elas constituem a base e as próprias condições de nossa existência: elas nos envolvem, nos penetram, regulam todos os nossos movimentos, pensamentos e atos; mesmo quando pensamos desobedecê-las, não fazemos outra coisa que manifestar sua onipotência.
Este documento discute o impacto da publicação do livro "Vigiar e Punir", de Michel Foucault, na historiografia brasileira na década de 1970. O livro questionou visões humanistas sobre a prisão e inspirou uma nova geração de historiadores a pensar o poder de forma diferente e a incluir novos objetos de estudo. Sua publicação coincidiu com um período de redemocratização no Brasil e mobilização social, tornando as ideias de Foucault particularmente influentes.
1) Foucault descreve o contexto intelectual dos anos 1945-1965 na Europa, onde era necessário seguir Marx, Freud e respeitar os sistemas de signos. 2) Nos anos seguintes, houve uma retomada do projeto utópico dos anos 1930 na prática social ou novas lutas políticas? 3) O livro Anti-Édipo mostra novas noções e conceitos que incitam a ir além, não se dissipando na difamação dos velhos ídolos.
Há uma concepção utópica no pensamento marxista (revisado maio 2012)GabrielaMansur
Este documento discute se há uma concepção utópica no pensamento marxista. Apresenta diferentes tipos de mentalidade utópica e como Marx e Engels criticaram os socialistas utópicos do século XIX por não levarem em conta as condições reais e a participação das massas. No entanto, argumenta-se que a idealização de uma sociedade socialista após o fim do capitalismo contém um elemento utópico essencial no pensamento marxista, ainda que Marx tenha sido tímido em descrever a nova sociedade.
Augusto Comte foi o criador do positivismo e da sociologia. Marx idealizou o comunismo como alternativa ao capitalismo, que via como responsável pelas desigualdades sociais. Durkheim defendeu o método científico no estudo da sociedade e conceitos como consciência coletiva.
Michel Foucault comenta as primeiras reações ao resultado das eleições presidenciais francesas de 1981 que levaram a esquerda ao poder com François Mitterrand. Ele destaca três pontos: 1) questões sociais negligenciadas por muito tempo foram colocadas na agenda política; 2) as primeiras medidas do governo estão alinhadas com uma "lógica de esquerda"; 3) essas medidas não seguem a opinião majoritária em temas como pena de morte e imigração.
Este documento apresenta a biografia e as ideias da anarquista Emma Goldman. Detalha sua vida como operária imigrante nos EUA e sua radicalização após eventos como a greve de Haymarket. Goldman se tornou uma importante ativista anarquista e feminista, escrevendo sobre a emancipação individual e social. Suas ideias defendiam a cooperação voluntária em oposição ao Estado e ao capitalismo, e tiveram pouca repercussão no Brasil até recentemente.
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo AvelinoBlackBlocRJ
Este documento discute a trajetória do anarquismo e as contribuições de suas principais figuras históricas como Proudhon, Bakunin, Kropotkin e Malatesta. O autor argumenta que o anarquismo evoluiu de um sentimento intuitivo da vida com Proudhon para uma sistematização com Kropotkin, perdendo seu elemento ético original, que foi recuperado por Malatesta ao fundamentar o anarquismo em bases éticas e políticas.
“O que é a autoridade? E a força inevitável das leis naturais que se manifestam no encadeamento e na sucessão fatal dos fenômenos do mundo físico e do mundo social? Efetivamente, contra estas leis, a revolta é não somente proibida, é também impossível. Podemos conhecê-las mal, ou ainda não conhecê-las, mas não podemos desobedecê-las porque elas constituem a base e as próprias condições de nossa existência: elas nos envolvem, nos penetram, regulam todos os nossos movimentos, pensamentos e atos; mesmo quando pensamos desobedecê-las, não fazemos outra coisa que manifestar sua onipotência.
Este documento discute o impacto da publicação do livro "Vigiar e Punir", de Michel Foucault, na historiografia brasileira na década de 1970. O livro questionou visões humanistas sobre a prisão e inspirou uma nova geração de historiadores a pensar o poder de forma diferente e a incluir novos objetos de estudo. Sua publicação coincidiu com um período de redemocratização no Brasil e mobilização social, tornando as ideias de Foucault particularmente influentes.
1) O documento é um livro escrito por Pierre Clastres que estuda a violência nas sociedades primitivas através de uma perspectiva antropológica e política.
2) O livro contém 11 capítulos que discutem tópicos como mitos, ritos, poder, economia e guerra em sociedades indígenas da América do Sul.
3) O autor argumenta que essas sociedades desenvolveram mecanismos para impedir a emergência de uma figura de poder centralizada e manter a liberdade coletiva
A sociologia surgiu da necessidade de entender as mudanças sociais causadas pela industrialização e urbanização. O positivismo de Comte e Durkheim estabeleceu a sociologia como uma ciência que busca compreender os fatos sociais por meio de métodos empíricos e estatísticos. Durkheim definiu o "fato social" como fenômenos externos ao indivíduo que exercem coerção sobre ele e buscou revelar as leis que regem cada fato social. Sua obra O Suicídio é um exemplo clássico que analisa
Este diálogo entre Pierre Bourdieu e Roger Chartier discute as tensões entre abordagens objetivistas e subjetivistas nas ciências sociais. Bourdieu argumenta que essa é uma falsa oposição enraizada em problemas políticos reais. Ele defende uma abordagem que engloba tanto a objetividade quanto o ponto de vista subjetivo dos agentes sociais.
Revisão – filosofia 2º bimestre (3º Ano)João Marcelo
O documento discute os seguintes temas: 1) Existencialismo e como defende a responsabilidade individual pelos atos; 2) Eros e Tânatos como pulsões fundamentais da existência humana segundo Freud; 3) A estrutura do aparelho psíquico em Id, Ego e Superego.
1) Bourdieu analisa a dominação masculina utilizando conceitos desenvolvidos em estudos sobre a sociedade Cabila, porém aplica esses conceitos de forma universal às sociedades capitalistas ocidentais.
2) Isso gera um paradoxo, uma vez que conceitos culturais particulares são tratados como universais. Além disso, Bourdieu ignora as críticas feministas a essa abordagem.
3) Há também questionamentos sobre transpor pares de oposição culturais específicos da sociedade Cabila para analisar dom
Michel Maffesoli é um sociólogo francês cuja obra explora temas como comunidade, pós-modernidade, estética social e formas de compósito social. Suas principais ideias incluem o formismo sociológico, o estudo da forma social, e a razão sensível, que rejeita o dualismo entre razão e sensibilidade. Sua obra dialoga com perspectivas fenomenológicas, compreensivas e hermenêuticas em sociologia.
Os três principais teóricos da sociologia clássica - Marx, Durkheim e Weber - definiram a sociedade de formas diferentes: para Marx a sociedade é definida por classes sociais em conflito, para Durkheim a sociedade controla os indivíduos através de normas sociais, e para Weber a sociedade é o resultado das interações entre indivíduos e não uma entidade exterior que os determina.
1. O documento discute a questão da liberdade no pensamento de Karl Marx a partir de um trabalho apresentado por estudantes de pedagogia na UFRGS.
2. Avelino da Rosa Oliveira analisa como Marx abordou o tema da liberdade ao longo de sua obra, passando por experimentos iniciais com a filosofia de Hegel até chegar à crítica da liberdade no capitalismo apresentada em O Capital.
3. O documento também resume outros escritos de Marx, como A Questão Judaica, onde ele discute a emancipação política e humana e
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
Sociologia auguste comte e o positivismo-2019-e6bc2d32e51a3c42b46ec0afb1a959d7ssuser0fbd94
O documento descreve as ideias fundamentais de Auguste Comte, considerado um dos fundadores da Sociologia. Comte defendia a aplicação de métodos científicos para estudar a sociedade e delimitou o campo de estudo da Sociologia. Ele também propôs que o pensamento humano passa por três estágios: teológico, metafísico e positivo, neste último baseado na observação e experimentação.
1) A Sociologia se desenvolveu na França, Alemanha e Estados Unidos no século XIX, influenciando o Brasil.
2) Émile Durkheim foi um importante pensador francês que buscou dar status científico à Sociologia.
3) Na Alemanha, Max Weber analisou a sociedade como uma teia de relações influenciado pela filosofia.
O Indivíduo na Sociedade - Emma GoldmanBlackBlocRJ
O documento descreve uma brochura escrita por Emma Goldman sobre o indivíduo na sociedade. A brochura argumenta que o progresso da civilização resulta dos esforços dos indivíduos para aumentar suas liberdades em detrimento da autoridade do Estado. O documento também discute os diferentes tipos de individualismo e como o Estado serve para legalizar a opressão de alguns sobre a maioria.
Karl Marx e Antonio Gramsci tiveram influências significativas no pensamento cultural e político. O documento descreve a vida e obra de Marx, incluindo seus conceitos fundamentais como luta de classes e mais-valia. Também apresenta a trajetória de Gramsci e como ele aplicou o materialismo histórico de Marx para entender a hegemonia cultural e a importância das ideias.
Este documento apresenta uma lista de 15 referências bibliográficas sobre sociologia. A primeira referência destaca a obra "A construção social da realidade" de Berger e Luckmann, que discute como a realidade é construída socialmente e o conhecimento desta realidade é compartilhado.
Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim foram três importantes pensadores da sociologia. Marx foi um filósofo e economista alemão que desenvolveu a teoria do conflito de classes. Weber foi um sociólogo alemão que estudou a ação social e como valores influenciam a sociedade. Durkheim foi um sociólogo francês que estabeleceu a sociologia como ciência e estudou como fatos sociais influenciam indivíduos.
Algumas considerações sobre o geógrafo anarquista Piotr Kropotkin - Eduardo M...BlackBlocRJ
Este documento apresenta:
1) Uma descrição analítica dos ideais anarquistas e suas principais correntes, focando no geógrafo anarquista Piotr Kropotkin.
2) A ligação entre as idéias de Kropotkin e a comunidade rural Yuba em Mirandópolis, SP, que apresenta práticas como posse em comum e produção de acordo com a capacidade de cada um.
3) A análise de que as obras de Kropotkin continuam necessárias hoje para pensar em alternativas à sociedade
Este documento apresenta o prefácio do livro "A Ideologia da Sociedade Industrial" de Herbert Marcuse. No prefácio, Marcuse discute como a sociedade industrial desenvolvida parece ter alcançado um grau de integração e dominação total que dificulta a crítica social. A sociedade consegue reprimir a necessidade de transformação através do progresso técnico e do aumento do padrão de vida. Isso deixa a teoria crítica sem bases para transcender a sociedade estabelecida e propor alternativas.
Este documento discute a abordagem do corpo na teoria antropológica. Aponta que autores como Michael Jackson argumentam que a subjectividade está localizada no corpo, contrariando a ideia de cultura como algo superorgânico. Também discute como Mauss e Douglas viam o corpo como inscrito pela sociedade, enquanto outras perspectivas enfatizam a agência do corpo. Por fim, mapeia as principais áreas de estudo do corpo na antropologia contemporânea, incluindo incorporação, construção do self, corpos d
O documento discute os clássicos da sociologia Karl Marx, Emile Durkheim e Max Weber. Apresenta os contextos históricos em que viveram e trabalharam, destacando que Durkheim viveu no período da consolidação do capitalismo entre o século XIX e início do século XX. O documento também resume as principais contribuições de Durkheim para a sociologia, como estabelecer um objeto e método para a disciplina e normas para justificar a manutenção da sociedade capitalista.
Jean-Paul Sartre nasceu em 1905 em Paris e cresceu durante períodos turbulentos de guerras. Ele se tornou um influente filósofo existencialista e defensor ativo da esquerda política. Sua vida e obra foram profundamente marcadas pela Segunda Guerra Mundial e pela ocupação nazista da França.
1) O documento é um livro escrito por Pierre Clastres que estuda a violência nas sociedades primitivas através de uma perspectiva antropológica e política.
2) O livro contém 11 capítulos que discutem tópicos como mitos, ritos, poder, economia e guerra em sociedades indígenas da América do Sul.
3) O autor argumenta que essas sociedades desenvolveram mecanismos para impedir a emergência de uma figura de poder centralizada e manter a liberdade coletiva
A sociologia surgiu da necessidade de entender as mudanças sociais causadas pela industrialização e urbanização. O positivismo de Comte e Durkheim estabeleceu a sociologia como uma ciência que busca compreender os fatos sociais por meio de métodos empíricos e estatísticos. Durkheim definiu o "fato social" como fenômenos externos ao indivíduo que exercem coerção sobre ele e buscou revelar as leis que regem cada fato social. Sua obra O Suicídio é um exemplo clássico que analisa
Este diálogo entre Pierre Bourdieu e Roger Chartier discute as tensões entre abordagens objetivistas e subjetivistas nas ciências sociais. Bourdieu argumenta que essa é uma falsa oposição enraizada em problemas políticos reais. Ele defende uma abordagem que engloba tanto a objetividade quanto o ponto de vista subjetivo dos agentes sociais.
Revisão – filosofia 2º bimestre (3º Ano)João Marcelo
O documento discute os seguintes temas: 1) Existencialismo e como defende a responsabilidade individual pelos atos; 2) Eros e Tânatos como pulsões fundamentais da existência humana segundo Freud; 3) A estrutura do aparelho psíquico em Id, Ego e Superego.
1) Bourdieu analisa a dominação masculina utilizando conceitos desenvolvidos em estudos sobre a sociedade Cabila, porém aplica esses conceitos de forma universal às sociedades capitalistas ocidentais.
2) Isso gera um paradoxo, uma vez que conceitos culturais particulares são tratados como universais. Além disso, Bourdieu ignora as críticas feministas a essa abordagem.
3) Há também questionamentos sobre transpor pares de oposição culturais específicos da sociedade Cabila para analisar dom
Michel Maffesoli é um sociólogo francês cuja obra explora temas como comunidade, pós-modernidade, estética social e formas de compósito social. Suas principais ideias incluem o formismo sociológico, o estudo da forma social, e a razão sensível, que rejeita o dualismo entre razão e sensibilidade. Sua obra dialoga com perspectivas fenomenológicas, compreensivas e hermenêuticas em sociologia.
Os três principais teóricos da sociologia clássica - Marx, Durkheim e Weber - definiram a sociedade de formas diferentes: para Marx a sociedade é definida por classes sociais em conflito, para Durkheim a sociedade controla os indivíduos através de normas sociais, e para Weber a sociedade é o resultado das interações entre indivíduos e não uma entidade exterior que os determina.
1. O documento discute a questão da liberdade no pensamento de Karl Marx a partir de um trabalho apresentado por estudantes de pedagogia na UFRGS.
2. Avelino da Rosa Oliveira analisa como Marx abordou o tema da liberdade ao longo de sua obra, passando por experimentos iniciais com a filosofia de Hegel até chegar à crítica da liberdade no capitalismo apresentada em O Capital.
3. O documento também resume outros escritos de Marx, como A Questão Judaica, onde ele discute a emancipação política e humana e
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
Sociologia auguste comte e o positivismo-2019-e6bc2d32e51a3c42b46ec0afb1a959d7ssuser0fbd94
O documento descreve as ideias fundamentais de Auguste Comte, considerado um dos fundadores da Sociologia. Comte defendia a aplicação de métodos científicos para estudar a sociedade e delimitou o campo de estudo da Sociologia. Ele também propôs que o pensamento humano passa por três estágios: teológico, metafísico e positivo, neste último baseado na observação e experimentação.
1) A Sociologia se desenvolveu na França, Alemanha e Estados Unidos no século XIX, influenciando o Brasil.
2) Émile Durkheim foi um importante pensador francês que buscou dar status científico à Sociologia.
3) Na Alemanha, Max Weber analisou a sociedade como uma teia de relações influenciado pela filosofia.
O Indivíduo na Sociedade - Emma GoldmanBlackBlocRJ
O documento descreve uma brochura escrita por Emma Goldman sobre o indivíduo na sociedade. A brochura argumenta que o progresso da civilização resulta dos esforços dos indivíduos para aumentar suas liberdades em detrimento da autoridade do Estado. O documento também discute os diferentes tipos de individualismo e como o Estado serve para legalizar a opressão de alguns sobre a maioria.
Karl Marx e Antonio Gramsci tiveram influências significativas no pensamento cultural e político. O documento descreve a vida e obra de Marx, incluindo seus conceitos fundamentais como luta de classes e mais-valia. Também apresenta a trajetória de Gramsci e como ele aplicou o materialismo histórico de Marx para entender a hegemonia cultural e a importância das ideias.
Este documento apresenta uma lista de 15 referências bibliográficas sobre sociologia. A primeira referência destaca a obra "A construção social da realidade" de Berger e Luckmann, que discute como a realidade é construída socialmente e o conhecimento desta realidade é compartilhado.
Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim foram três importantes pensadores da sociologia. Marx foi um filósofo e economista alemão que desenvolveu a teoria do conflito de classes. Weber foi um sociólogo alemão que estudou a ação social e como valores influenciam a sociedade. Durkheim foi um sociólogo francês que estabeleceu a sociologia como ciência e estudou como fatos sociais influenciam indivíduos.
Algumas considerações sobre o geógrafo anarquista Piotr Kropotkin - Eduardo M...BlackBlocRJ
Este documento apresenta:
1) Uma descrição analítica dos ideais anarquistas e suas principais correntes, focando no geógrafo anarquista Piotr Kropotkin.
2) A ligação entre as idéias de Kropotkin e a comunidade rural Yuba em Mirandópolis, SP, que apresenta práticas como posse em comum e produção de acordo com a capacidade de cada um.
3) A análise de que as obras de Kropotkin continuam necessárias hoje para pensar em alternativas à sociedade
Este documento apresenta o prefácio do livro "A Ideologia da Sociedade Industrial" de Herbert Marcuse. No prefácio, Marcuse discute como a sociedade industrial desenvolvida parece ter alcançado um grau de integração e dominação total que dificulta a crítica social. A sociedade consegue reprimir a necessidade de transformação através do progresso técnico e do aumento do padrão de vida. Isso deixa a teoria crítica sem bases para transcender a sociedade estabelecida e propor alternativas.
Este documento discute a abordagem do corpo na teoria antropológica. Aponta que autores como Michael Jackson argumentam que a subjectividade está localizada no corpo, contrariando a ideia de cultura como algo superorgânico. Também discute como Mauss e Douglas viam o corpo como inscrito pela sociedade, enquanto outras perspectivas enfatizam a agência do corpo. Por fim, mapeia as principais áreas de estudo do corpo na antropologia contemporânea, incluindo incorporação, construção do self, corpos d
O documento discute os clássicos da sociologia Karl Marx, Emile Durkheim e Max Weber. Apresenta os contextos históricos em que viveram e trabalharam, destacando que Durkheim viveu no período da consolidação do capitalismo entre o século XIX e início do século XX. O documento também resume as principais contribuições de Durkheim para a sociologia, como estabelecer um objeto e método para a disciplina e normas para justificar a manutenção da sociedade capitalista.
Jean-Paul Sartre nasceu em 1905 em Paris e cresceu durante períodos turbulentos de guerras. Ele se tornou um influente filósofo existencialista e defensor ativo da esquerda política. Sua vida e obra foram profundamente marcadas pela Segunda Guerra Mundial e pela ocupação nazista da França.
Realismo e naturalismo brasil e portugal [salvo automaticamente]Claudia Ribeiro
O documento discute os movimentos literários do Realismo, Naturalismo e Parnasianismo que surgiram na Europa no século XIX, influenciados pelas transformações econômicas, políticas e científicas da época. O Realismo buscava retratar a sociedade de modo mais objetivo e crítico, enquanto o Naturalismo defendia que o comportamento humano é determinado por fatores biológicos e ambientais. Esses movimentos tiveram expressão na literatura francesa e também influenciaram autores portugueses e brasileiros.
Sociologia - Jean Paul Sartre - Vida e ObraCarson Souza
1) O documento apresenta um resumo da vida e obra do filósofo existencialista Jean-Paul Sartre, desde seu nascimento em 1905 até suas obras finais na década de 1970; 2) Sartre desenvolveu uma filosofia existencialista influenciada por Husserl, Heidegger e outros, defendendo a ideia de que a existência precede a essência e que o homem é definido por suas escolhas livres; 3) Sua obra mais importante foi Ser e Tempo, de 1943, onde estabeleceu a distinção entre ser-para
Realismo e naturalismo Brasil e Portugal [salvo automaticamente]Claudia Ribeiro
O documento discute os movimentos literários do Realismo, Naturalismo e Parnasianismo que surgiram na Europa no século XIX, influenciados pelas transformações econômicas, políticas e científicas da época. O Realismo buscava retratar a sociedade de modo mais objetivo e crítico, enquanto o Naturalismo defendia que o comportamento humano é determinado por fatores biológicos e ambientais. Esses movimentos tiveram expressão na literatura francesa e portuguesa do período.
O documento descreve o existencialismo como uma escola filosófica que enfatiza a liberdade e responsabilidade individuais. Começou com Søren Kierkegaard no século XIX e se tornou popular após as guerras mundiais, influenciando a literatura e filósofos como Jean-Paul Sartre, que defendia que a existência precede a essência.
A aula apresenta o pensamento existencialista de Simone de Beauvoir e Martin Heidegger. Beauvoir defendia que ser mulher é um produto social, não biológico. Heidegger discutia os conceitos de angústia, inautenticidade e autenticidade, onde o homem é um ser-para-a-morte lançado no mundo.
1) O documento descreve a obra Vigiar e Punir de Michel Foucault, analisando a evolução dos sistemas penais ocidentais. 2) Foucault era um filósofo francês que estudou como o poder e o conhecimento são usados para controlar as pessoas através de instituições. 3) Vigiar e Punir examina como os mecanismos de vigilância e punição mudaram nos séculos XVIII-XIX, substituindo a punição física por métodos de controle da alma e corpo.
Este documento descreve os movimentos sociais e políticos da década de 1960, conhecidos como "anos da utopia". Influenciados por pensadores como Marx, Sartre e Marcuse, jovens em todo o mundo contestaram os valores burgueses e propuseram uma nova ordem baseada no bem-estar coletivo, amor e pacifismo. No entanto, cada país teve suas próprias manifestações de acordo com suas questões sociais específicas.
O documento discute os movimentos literários do Realismo, Naturalismo e Parnasianismo que surgiram na Europa no século XIX, influenciados pelas transformações socioeconômicas da época como a Revolução Industrial e o pensamento de autores como Marx e Darwin. É apresentado o contexto histórico desses movimentos e suas principais características na literatura e poesia.
1) O artigo discute a obra de Dostoiévski e como ela aborda o tema do niilismo russo do século XIX.
2) Dostoiévski esteve envolvido com círculos revolucionários na Rússia e foi preso e exilado por isso. Suas obras posteriores refletem sobre questões como ação humana e significado da política.
3) O artigo analisa especificamente os romances Crime e Castigo e Os Demônios de Dostoiévski, comparando-os com a obra de T
Este documento resume o pensamento da filósofa feminista francesa Elisabeth Badinter, que defende uma perspectiva racionalista e igualitária do feminismo, herdeira do Iluminismo. O documento analisa a polêmica gerada pelo livro de Badinter "Fausse Route" e discute como o feminismo pode dialogar entre a modernidade e a pós-modernidade de forma consistente e eficaz.
O documento discute os principais conceitos da sociologia clássica de três pensadores: Marx, Durkheim e Weber. Apresenta brevemente suas biografias e áreas de estudo, como classes sociais, fato social e ação social. Também resume os principais conceitos de Durkheim como fato social, consciência coletiva e solidariedade mecânica e orgânica.
O documento resume brevemente as biografias e principais ideias de Roland Barthes, Umberto Eco, Michel Foucault e Jean Baudrillard. Barthes analisou os mitos da sociedade burguesa e como estes são usados pela direita. Eco discutiu a cultura de massa e o conceito de "kitsch". Foucault estudou a formação dos saberes e a sexualidade. Baudrillard analisou como os objetos se tornaram signos e mercadorias na sociedade de consumo.
Alguns dos primeiros Filosófos da História.docxsesiomzezao
Immanuel Kant buscou criar uma revolução filosófica assim como Copérnico na física, unindo empiristas e racionalistas para fundamentar a ética na razão e não em agentes externos, com obras como a Crítica da Razão Pura e a Fundamentação da Metafísica dos Costumes.
O documento discute o existencialismo no séculos XX e XXI. Apresenta as visões de pensadores como Russel, Schopenhauer, Kierkegaard, Nietzsche e Sartre sobre a condição humana marcada pela liberdade, incertezas, angústia e responsabilidade pela existência.
O documento discute o Realismo e o Naturalismo no século XIX, apresentando suas características e diferenças. O Realismo enfatiza a objetividade e a análise psicológica dos personagens para criticar a sociedade, enquanto o Naturalismo tem uma perspectiva mais determinista e biológica, destacando aspectos desagradáveis da condição humana.
Michel Foucault discute o conceito de humanismo na cultura ocidental. Ele argumenta que o humanismo não existia nas culturas do passado e que a noção de que o homem é o centro da cultura é uma ilusão retrospectiva. Foucault também defende que uma nova cultura não dialética está emergindo, focada no saber em vez da existência, e que a literatura e a arte refletem esse novo pensamento não centrado no homem.
O documento resume os principais pontos da filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre. Apresenta as críticas feitas ao existencialismo e a defesa de Sartre, explicando que o existencialismo defende que a existência precede a essência no ser humano, dando-lhe liberdade para criar seu próprio significado através de escolhas. Também discute que as escolhas de cada um comprometem toda a humanidade, tornando cada pessoa totalmente responsável pelas consequências de suas ações.
Este documento apresenta um conjunto de questões sobre sociologia clássica, abordando os principais conceitos e autores desta corrente, como Marx, Durkheim e Weber. As questões tratam de tópicos como o surgimento da sociologia, os objetos de estudo dos principais sociólogos e suas teorias sobre fatos sociais, ação social e ideologia.
Semelhante a Filosofia - 25 livros fundamentais (20)
Este documento descreve a última procissão do Senhor Passos realizada em Montemor-o-Velho durante o Estado Novo, em 7 de abril de 1974, poucas semanas antes do 25 de Abril. A procissão contou com a participação de Ana Cristina Couceiro da Silva Coelho, de 14 anos, como a última Verónica escolhida durante o regime ditatorial. O documento também menciona outros jovens que participaram na procissão naquele ano.
O tempo foge-nos a sete pés, as memórias que ainda resistem devemos escrever porque essa é a forma do preservar e quem atrás venha, fique com um quadro umas vezes duro outras simplesmente delicioso.
Viajar na BARCAÇA ao sabor da corrente, com a força dos braços e ajuda algumas vezes da corda que ligava as duas margens, não era pera doce. Ainda o sol não tinha nascido e na volta já o sol se tinha posto, era assim o dia a dia da faina agrícola.
Lá longe na torre da igreja o sino dava as badaladas que orientavam os capatazes e ao domingo o toque da sirene avisa do meio-dia.
O tempo foge-nos a sete pés, as memórias que ainda resistem devemos escrever porque essa é a forma do preservar e quem atrás venha, fique com um quadro umas vezes duro outras simplesmente delicioso.
Foram criadas páginas sobre diversos tópicos da região de Montemor-o-Velho, incluindo desporto, associativismo, poesia, história, agricultura, formação e política regional. O documento também discute a importância de preservar as memórias e tradições locais através da escrita.
Foram criadas páginas sobre diversos tópicos da região de Montemor-o-Velho, incluindo desporto, associativismo, poesia, história, agricultura, formação e política regional. O documento também discute a importância de preservar as memórias e tradições locais através da escrita.
Foram criadas páginas sobre diversos temas da região de Montemor-o-Velho, incluindo desporto, associativismo, poesia, história, agricultura, formação e política regional. O documento também discute a importância do trabalho das associações locais e a necessidade de apoiá-las. Inclui ainda histórias e lendas populares da região.
O documento apresenta várias seções sobre a história e cultura de Montemor-o-Velho, incluindo:
1) Um artigo sobre a Capela de São Sebastião construída após uma epidemia no século XVI.
2) Um poema de Mara Kopke sobre memórias e cenários.
3) Uma história sobre medos e superstições locais, incluindo relatos de assombrações.
O tempo foge-nos a sete pés, as memórias que ainda resistem devemos escrever porque essa é a forma do preservar e quem atrás venha, fique com um quadro umas vezes duro outras simplesmente delicioso.
Viajar na BARCAÇA ao sabor da corrente, com a força dos braços e ajuda algumas vezes da corda que ligava as duas margens, não era pera doce. Ainda o sol não tinha nascido e na volta já o sol se tinha posto, era assim o dia a dia da faina agrícola.
Este documento discute a liberdade de imprensa e resume a carreira de um jornalista chamado Aldo Aveiro. Ele começou sua carreira como correspondente estudantil nos anos 1970 e desde então trabalhou para vários jornais regionais. Aveiro acredita que a imprensa regional pode ser influenciada pelos partidos no poder devido à falta de recursos, mas que durante seu trabalho manteve liberdade de expressão.
La Unión Europea ha acordado un paquete de sanciones contra Rusia por su invasión de Ucrania. Las sanciones incluyen restricciones a las transacciones con bancos rusos clave y la prohibición de la venta de aviones y equipos a Rusia. Los líderes de la UE también acordaron excluir a varios bancos rusos del sistema SWIFT de mensajería financiera.
O documento resume as principais mudanças que serão implementadas na segunda iteração do jogo Shadow Empires, incluindo: 1) Dois novos servidores internacionais, um com velocidade x2 e outro com x5; 2) Um novo sistema de tarefas com recompensas simplificadas; 3) Alterações no início do jogo sem recursos nos oásis.
A PIEPE reservada às escolas permite a gestão das inscrições dos alunos nas provas e exames dos ensinos básico e secundário. As escolas validam as inscrições dentro de prazos definidos e podem exportar os dados para os programas ENEB e ENES após a validação estar concluída. A PIEPE guia as escolas no processo de inscrição e resolução de eventuais problemas.
Este manual fornece instruções sobre o uso da Plataforma de Inscrição Eletrónica em Provas e Exames (PIEPE). Explica como encarregados de educação e alunos maiores de idade podem registar-se, adicionar alunos e realizar inscrições em provas e exames. Fornece detalhes sobre os campos de preenchimento obrigatório e os passos para concluir com sucesso o processo de inscrição.
Humberto Delgado surgiu como um líder inesperado da oposição em Portugal após regressar dos EUA com novas ideias. Sua candidatura presidencial em 1958 gerou grande entusiasmo popular, apesar da vitória do candidato do governo devido à fraude eleitoral. Isso quase levou ao colapso do regime de Salazar, embora as tentativas de golpe militar tenham falhado. Posteriormente, Delgado se incompatibilizou com a maioria dos opositores devido em parte à sua forte personalidade.
O documento descreve o regulamento de um sorteio para membros da associação MIRAGEM. Participantes preenchem um formulário online e recebem um número. O sorteio ocorrerá em 1o de setembro na Casa do Benfica, com um júri sortear números correspondentes a membros. Os seis membros sorteados ganharão almoços no restaurante da Casa do Benfica.
Este documento fornece instruções sobre como submeter um requerimento de subsídio de desemprego online, incluindo como acessar sua inscrição de emprego, inserir dados do requerimento e declaração de desemprego, e visualizar o histórico de requerimentos. Fornece também informações sobre validações e mensagens que podem aparecer durante o processo de acordo com situações específicas.
Este documento fornece respostas a perguntas frequentes sobre matrículas na educação pública em Portugal para 2020/2021. Ele explica que as matrículas podem ser realizadas online ou presencialmente entre 4 de maio e 30 de junho, e quais documentos são necessários. Também esclarece questões sobre a idade para a educação pré-escolar e 1o ano, e sobre pedidos de adiamento ou antecipação de matrícula.
Determina os horários de funcionamento dos estabelecimentos autorizados a funcionar
24 horas e dos postos de abastecimento de combustíveis na Área Metropolitana de
Lisboa.
1. O documento fornece orientações sobre limpeza e desinfeção de superfícies em ambientes escolares no contexto da pandemia COVID-19, incluindo equipamentos de proteção, produtos, métodos e frequências de limpeza.
2. Deve-se dar especial atenção à limpeza de objetos mais tocados e áreas comuns, utilizando solução de hipoclorito de sódio 0,05% e seguindo procedimentos de alto a baixo e das zonas mais distantes para as mais próximas.
3. A desinfeção deve
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
1. Os historiadores apontam que o grego Tales de Mileto, que viveu entre os anos 624 e
546 a.C., foi o primeiro filósofo do mundo, pois empenhava a maior parte de seu
tempo em refletir sobre questões ligadas ao ser humano e à natureza. Desde então, a
Filosofia tem sido praticada ininterruptamente e nenhuma atividade permanece tanto
tempo sem demonstrar sua utilidade na vida humana. Ainda que a filosofia e a
sociologia sejam vistas hoje como aprendizados secundários, a verdade é que a busca
pela sabedoria e pelas respostas às perguntas fundamentais da vida são a base para a
construção de qualquer conhecimento. Para os que desejam se aprofundar no
universo filosófico, a Revista Bula reuniu em uma lista 25 obras essenciais. Os livros
datam de diferentes épocas e ajudam a construir um painel sobre a história da
filosofia. Entre os destaques, estão “Crítica da Razão Pura” (1781), de Immanuel Kant;
“A Sociedade do Espetáculo” (1967), de Guy Debord; e “O Segundo Sexo” (1949), de
Simone de Beauvoir.
A Paisagem Moral (2010), de Sam Harris
Sam Harris é um dos líderes do movimento que prega o abandono da religião em nome
da ciência: o Novo Ateísmo, também defendido com veemência por Richard Dawkins,
Daniel Dennett e Christopher Hitchens. Em “A Paisagem Moral”, o autor pretende
demolir de vez a benevolência com que muita gente aborda a religião, como se a
ciência não tivesse o que opinar no plano moral. Segundo ele, a neurociência pode sim
contribuir na busca pela maximização do bem-estar disseminado que define, em sua
visão, o pensamento moral. Em capítulos que tratam do bem e do mal, de crenças, de
religião e do futuro da felicidade, Harris descreve resultados de estudos em
neurociência que não só definem a ideia de moral, mas também lançam luz sobre os
equívocos e a irrelevância da religião.
2. Problemas de Gênero (1990), de Judith Butler
Neste livro, que funda a Teoria Queer, Judith Butler apresenta uma crítica
contundente a um dos principais fundamentos do movimento feminista: a identidade.
Para Butler, não é possível que exista apenas uma identidade: ela deveria ser pensada
no plural, e não no singular. Com essa formulação radical, Judith Butler interroga
também a categoria de heterossexualidade, de forma a relançar a oposição sexo e
gênero em novas coordenadas, com perguntas como: “O que é ser homem e o que é ser
mulher?”; “O que faz um homem ser homem e o que faz de uma mulher uma
mulher?”; questões que contemplam a multiplicidade de sexualidades, tão visíveis na
contemporaneidade. Judith Butler nasceu em Cleveland, nos Estados Unidos, em
1956. Ela é considerada uma das principais teóricas sobre feminismo e política na
atualidade.
Crítica da Razão Cínica (1983), de Peter Sloterdijk
Partindo de uma reflexão sobre a obra “Crítica da Razão Pura”, de Kant, Sloterdijk
destrincha e recompõe o legado da filosofia ocidental de cunho racionalista e
3. progressista, rompendo com criatividade os moldes clássicos de argumentação de
Adorno e Horkheimer, de Sartre e de Foucault. Provocador e perspicaz, o filósofo
alemão desconstrói as raízes do Esclarecimento, que, ao solapar os idealismos
vigentes, plantou os alicerces do niilismo moderno e um cinismo generalizado.
Sloterdijk contrapõe o bem-humorado kynismos grego ao cinismo moderno, superado
em qualidade pela sabedoria irreverente dos antigos — a começar pela pregação do
grego Diógenes, peça importante na obra de Sloterdijk.
Vigiar e Punir (1975), de Michel Foucault
O livro reúne um estudo científico, fartamente documentado, sobre a evolução
histórica da legislação penal e dos respectivos métodos coercitivos e punitivos
adotados pelo poder público na repressão da delinquência. Métodos esses que vão da
violência física às instituições correcionais. Michel Foucault utiliza-se de mecanismos
sociais e análises filosóficas para retratar os sistemas penais ocidentais
contemporâneos. Por meio de documentos históricos, o autor não considera a prisão
como uma forma humanista de cumprir pena e mostra a prisão como um instrumento
de dominação e manipulação nas relações de poder, invertendo o foco do criminoso
para as instituições criminalizadoras. Michel Foucault nasceu em Poitiers, na França,
em 1926; e morreu em Paris, em 1984. Ele ficou conhecido por abordar
filosoficamente a relação entre poder, conhecimento e controle social.
4. Uma História da Filosofia Ocidental (1969), de Bertrand Russell
“Uma História da Filosofia Ocidental” é uma obra monumental, que inclui muitos dos
mais discutidos autores nas diferentes áreas do conhecimento: da lógica às ciências
políticas, da economia à antropologia. Bertrand Russell, considerado um dos maiores
pensadores dos séculos 19 e 20, reflete de modo muito eclético e espirituoso sobre a
filosofia ocidental desde os pré-socráticos até seus dias. O livro é considerado
essencial tanto para os amantes de filosofia quanto para quem quer conhecer um
pouco mais sobre os grandes pensadores da nossa história. Bertrand Russell nasceu
em 1872, em Trelleck, no Reino Unido; e morreu em 1970, na cidade de
Penrhyndeudraeth. Em reconhecimento a sua obra, ele recebeu o Prêmio Nobel de
Literatura em 1950.
A Sociedade do Espetáculo (1967), de Guy Debord
5. “A Sociedade do Espetáculo” é a obra filosófica e política mais famosa de Guy Debord e
uma análise impiedosa da invasão de todos os aspectos do cotidiano pelo capitalismo
moderno. O espetáculo, segundo o autor, é “uma droga para escravos que empobrece
a verdadeira qualidade da vida”, uma imagem invertida da sociedade desejável, na
qual as relações entre as mercadorias suplantaram os laços que unem as pessoas,
conferindo-se a primazia à identificação passiva, em detrimento da genuína atividade.
O autor afirma que quanto mais o espectador aceita reconhecer-se nas imagens
dominantes da necessidade, menos compreende a sua própria existência e o seu
próprio desejo. “A Sociedade do Espetáculo” é a precursora de toda análise crítica da
sociedade de consumo, a mais aguda crítica à falsificação da vida comum.
A Condição Humana (1958), de Hannah Arendt
No livro “A Condição Humana”, Hannah Arendt pondera sobre como e porque foi
possível o surgimento do totalitarismo. A autora também examina a relação entre
totalitarismo e tradição, e como ele converteu-se em uma fenomenologia das atividades
humanas fundamentais — ameaçando sempre a condição do homem em sociedade.
Arendt sugere uma possibilidade de se reconsiderar a condição humana a partir da
reflexão sobre as atividades que são comuns a todos os homens: o labor, o trabalho e a
ação, conjunto que ela denomina como “vita activa”. Hannan Arendt foi uma das
filósofas mais influentes do século 20. Seu trabalho filosófico abarca temas como
política, autoridade, totalitarismo, educação, condição laboral, violência e a condição
feminina.
6. O Segundo Sexo (1949), de Simone de Beauvoir
O homem configura a posição central na sociedade e relega à mulher uma posição
secundária, um papel de coadjuvante na História. Foi a partir dessa constatação e da
pergunta “O que é uma mulher?” que a filósofa existencialista Simone de Beauvoir deu
início à sua reflexão para escrever “O Segundo Sexo”. Sua preocupação, contudo, não
foi equiparar um gênero a outro. Para ela, isso seria demasiado simplista, inclusive
porque o homem é um ser absoluto, enquanto a mulher ainda não o é. Simone de
Beauvoir procurou compreender de que maneira a mulher ocupou a posição de
segundo sexo em diferentes sociedades, como ela se coloca no mundo e como contribui
para essa configuração social. Simone de Beauvoir nasceu em Paris, em 1908, e
morreu em 1986, na mesma cidade. Sua obra filosófica é uma das mais importantes
para a teoria feminista.
O Ser e o Nada (1943), de Jean-Paul Sartre
“O Ser e o Nada” dá continuidade a uma reflexão iniciada com pensadores como
Kierkegaard, Jaspers e Heidegger, exercendo uma incontornável influência sobre as
7. cinco últimas décadas. Sartre desenvolveu um prodigioso e completo sistema de
“explicação total do mundo” por meio de um exame detalhado da realidade humana
como ela se manifesta, estudando o abstrato concretamente. Ao ser publicado, “O Ser
e o Nada” causou espanto, polêmica, protestos, admiração. Com sua originalidade
transgressora e contestações às verdades eternas da tradição filosófica, constitui o
apogeu da primeira fase da filosofia sartriana. Jean-Paul Sartre, conhecido como o
representante do existencialismo, nasceu em 1905, em Paris; e morreu em 1980, na
mesma cidade.
O Mito de Sísifo (1942), de Albert Camus
“O Mito de Sísifo” trata-se de um ensaio clássico sobre o absurdo e o suicídio,
publicado durante a Segunda Guerra Mundial. A guerra, a ocupação da França, o
triunfo aparente da violência e da injustiça, tudo se opunha brutalmente à ideia de um
universo racional. Os deuses que condenaram Sísifo a empurrar incessantemente uma
pedra até o alto da montanha, de onde ela tornava a cair, caracterizaram um trabalho
inútil e sem esperança que podia exprimir a situação contemporânea. “O Mito de
Sísifo” analisa a fundo a questão do suicídio, em um ensaio que exerceu significativa
influência sobre toda uma geração. Albert Camus nasceu em Mondovi, na Argélia, em
1913; e morreu em Villeblevin, na França, em 1960. Ele recebeu o Prêmio Nobel de
Literatura em 1957.
8. Ser e Tempo (1927), de Martin Heidegger
“Ser e Tempo”, do filósofo Martin Heidegger, é considerado um livro fundamental para
os indivíduos que pretendem conhecer e entender o ser humano de forma integral. Seu
principal propósito é a reflexão sobre o sentido do ser. A longa trajetória mental deste
autor rendeu uma valiosa contribuição intelectual para a humanidade. “Ser e Tempo”
ultrapassa em muito uma simples obra de filosofia e, mesmo tendo permanecido
inacabada, esmiúça profundamente a reflexão de Heidegger sobre a existência
humana. Martin Heidegger nasceu em Messkirch, na Alemanha, em 1889; e morreu
Friburgo em Brisgóvia, em 1976. Considerado um dos filósofos e escritores mais
originais do século 20, ele é reconhecido, principalmente, por suas contribuições para
a fenomenologia e para o existencialismo.
Sobre a Liberdade (1859), de John Stuart Mill
9. “Sobre a Liberdade” é uma defesa da individualidade e de sua autonomia diante da
sociedade e do Estado. Para Mill, a “tirania da maioria” impõe uma homogeneidade
que atenta contra o desenvolvimento pleno dos indivíduos, cuja soma constitui a
própria sociedade. Desde que não causem prejuízo aos seus semelhantes, os
indivíduos deveriam ser livres para fazerem o que bem entendem. Segundo o crítico
literário Ian Watt, esse livro “é um dos poucos textos canônicos entre os evangelhos do
individualismo”. John Stuart Mill nasceu em Londres, na Inglaterra, em 1806; e
morreu em Avignon, na França, em 1873. Normalmente associado ao liberalismo
econômico, ele desenvolveu um pensamento profundamente individualista.
Ou-ou: Um Fragmento de Vida (1843), de Kierkegaard
Essa é considerada uma obra ímpar dentro da literatura e da filosofia ocidentais. Se
não fosse o fato de, na Europa de então, a língua dinamarquesa ficar submersa por
outros idiomas dominantes, certamente teria sido reconhecida como um clássico na
geração seguinte ao seu aparecimento. Vista no conjunto da produção de Kierkegaard,
“Ou—Ou: Um Fragmento de Vida” introduz a maioria das ideias e categorias que o
filósofo desenvolve posteriormente e, para citar apenas alguns exemplos, encontram-se
na obra os conceitos sobre o estético e o ético, o ético e o religioso, o desespero e a
esperança, o amor em todas as suas fases e modalidades, os diferentes tipos e usos do
pensamento, a liberdade, entre outros. Søren Aabye Kierkegaard nasceu em 1813, em
Copenhague, na Dinamarca; e morreu em 1855, na mesma cidade.
10. O Mundo como Vontade e Representação (1819), de Arthur Schopenhauer
Esta obra fundamental de Schopenhauer, escrita em estilo claro, elegante e
contundente, abrange temas que vão da epistemologia à ética. Platão, Kant e o
Vendantismo são referências permanentes ao longo de todo o texto. Assim,
Schopenhauer associa a dialética de Kant — do nômeno e do fenômeno; com a visão
platoniana — das ideias claras e do mundo incerto; para definir suas constantes
filosóficas. E da esfera da representação (do que existe apenas para o sujeito), alcança
a vontade como a essência íntima do mundo e dos corpos. Arthur Schopenhauer
nasceu em Danzig, Polônia, em 1788; e morreu em Frankfurt, na Alemanha, em 1860.
Conhecido por seu pessimismo filosófico, ele foi o primeiro a introduzir o pensamento
indiano e alguns dos conceitos budistas na metafísica alemã.
Fenomenologia do Espírito (1807), de Georg W. Friedrich Hegel
Nesta obra, Hegel pretende iniciar sua tentativa de construir um Sistema de Filosofia,
com a Fenomenologia do Espírito, onde a fenomenologia desempenha a função de ser
uma introdução à Ciência. A intenção do autor é articular com o fio de um discurso
11. científico — ou com a necessidade de uma lógica — as figuras do sujeito ou da
consciência que se desenham no horizonte do seu afrontamento com o mundo
objetivo. Hegel nasceu em Stuttgart, na Alemanha, em 1770; e morreu em Berlim, em
1831. Considerado um dos filósofos mais influentes da história, ele fez parte do
movimento chamado Idealismo Alemão, marcado por intensas discussões filosóficas
entre pensadores dos séculos 18 e 19. Essas discussões eram pautadas na obra
“Crítica da Razão Pura”, de Immanuel Kant.
Reivindicação dos Direitos da Mulher (1792), de Mary Wollstonecraft
Considerado um dos documentos fundadores do feminismo, o livro denuncia a
exclusão das mulheres do acesso a direitos básicos no século 18, especialmente o
acesso à educação formal. Escrito em um período histórico marcado pelas
transformações que o capitalismo industrial trazia para o mundo, o texto discute a
condição da mulher na sociedade inglesa de então, respondendo a filósofos como John
Gregory, James Fordyce e Jean-Jacques Rousseau. Mary Wollstonecraft nasceu em
1759, em Londres, na Inglaterra; e morreu em 1797, na mesma cidade. Libertária, ela
fez de sua própria vida uma defesa da emancipação feminina: envolveu-se na
Revolução Francesa e foi uma precursora do amor livre. Sua filha, Mary Shelley, é a
autora de “Frankestein” (1818).
12. Crítica da Razão Pura (1781), de Immanuel Kant
Em “Crítica da Razão Pura”, Immanuel Kant tenta resolver filosoficamente o tão difícil
e debatido confronto de ideias. A seu ver, o conhecimento do que é estranho aos
homens depende de duas categorias: o espaço e o tempo. Segundo Kant, a razão
desdobra-se em contradições, mas apenas aparentes. Este filósofo alemão entendia
que era dialeticamente progressiva a doutrina sobre o papel dos antagonismos no
processo histórico na vida da sociedade, e da teoria sobre a necessidade da paz
perpétua. Segundo ele, o meio para estabelecer e conservar a paz encontra-se no
desenvolvimento do comércio e das relações internacionais. Immanuel Kant é
considerado o último grande filósofo dos princípios da era moderna, famoso sobretudo
pela sua concepção conhecida como transcendentalismo.
Investigação Sobre os Princípios da Moral (1751), de David Hume
Esta obra é, segundo o próprio Hume, a expressão final e definitiva de suas ideias e de
seus princípios filosóficos. Com este livro, Hume mostra que uma investigação deve
proceder de fatos observados sobre o comportamento humano, deixando de lado
13. quaisquer esquemas puramente hipotéticos e idealizados acerca da “real natureza” do
homem. Seu modo de estudo é a antiga ideia do homem como um ser
caracteristicamente racional, e a consequente tentativa de fundamentar na razão
todas as atividades que são próprias do ser humano — entre elas, a busca do
conhecimento e do aprimoramento moral. David Hume nasceu em Edimburgo, na
Escócia, em 1711; e morreu em sua cidade natal, em 1776. Considerado um dos mais
importantes pensadores do iluminismo escocês, ele se tornou famoso por defender o
ceticismo e empirismo radical.
Discurso do Método (1637), de René Descartes
Penso, logo existo: tal proposição resume o espírito de René Descartes, sábio francês
cuja obra inaugurou a filosofia moderna. Em uma época em que textos filosóficos
eram escritos em latim, voltados apenas para os doutores, Descartes publicou
“Discurso do Método” redigido em francês, que era considerado uma língua vulgar. Ele
defendia o uso público da razão e escreveu o ensaio pensando em uma audiência
ampla. Queria que o pensamento crítico fosse comum a todos os homens. Moderno,
Descartes postulava a ideia de que a razão deveria permear todos os domínios da vida
humana, numa atividade libertadora, voltada contra qualquer dogmatismo.
Evidentemente, essa premissa revolucionária lhe causou problemas, sobretudo no
âmbito da igreja: em 1663, vários de seus livros foram proibidos.
14. Ensaios (1595), de Michel de Montaigne
Personagem de vida curiosa, Michel de Montaigne, é considerado o inventor do género
ensaio. Herdeiro de uma fortuna deixada pelo avô, um comerciante de peixes
abastado, foi alfabetizado em latim e prefeito de Bordeaux. A certa altura, retirou-se
para ler, meditar e escrever sobre praticamente tudo. Em “Ensaios”, o leitor tem uma
visão abrangente do pensamento de Montaigne, passando por temas como o medo, a
covardia, a preparação para a morte, a educação dos filhos, a embriaguez, a
ociosidade. Há um ensaio de maior interesse para os brasileiros: “Sobre os Canibais”
foi inspirado no encontro que Montaigne teve, em 1562, em Ruão, com os índios da
tribo Tupinambá, levados para serem exibidos na corte francesa. Michel de Montaigne
nasceu em 1533, no Castelo de Montaigne, na França, e morreu no mesmo local, em
1592.
O Príncipe (1532), de Nicolau Maquiavel
15. Nesta obra, Maquiavel expressa nitidamente o seu desejo de ver uma Itália poderosa e
unificada. Para que isso aconteça, ele acredita que a nação precisa de um monarca
com pulso firme, que defenda seu povo sem medir esforços. Em 26 capítulos, o autor
elenca os tipos de principado existentes e as diferenças entre cada um deles.
Maquiavel também discorre sobre os alicerces do poder, analisando as leis e as armas
e, por fim, debate as normas de conduta necessárias para que um Príncipe consiga
reconstruir a Itália. Nicolau Maquiavel foi um filósofo e historiador do Renascimento,
considerado o fundador da ciência política moderna. A obra “O Príncipe” foi escrita em
1513, mas a primeira edição foi publicada postumamente, em 1532. Ainda hoje, é
considerada um guia sobre como chegar ao poder e mantê-lo.
Cartas a Lucílio (1494), de Séneca
As cartas de Sêneca a Lucílio são consideradas a grande obra-prima do filósofo latino e
apresentam uma síntese dos princípios de sabedoria, virtude e liberdade que o
pensador perseguiu em vida. Influenciado pela escola estóica e também pelos ideais
epicuristas, Sêneca refletiu sobre as mais profundas contradições da condição
humana, questionamentos universais, que acompanham a sociedade desde o início da
Era Cristã até a atualidade. Sua filosofia aborda a busca da felicidade, o medo da
morte, as desilusões, a amizade e levanta uma das principais questões dos nossos
dias: como conjugar qualidade de vida e tempo escasso. As cartas de Sêneca fazem
parte de uma longa tradição do género epistolar, e se distinguem das cartas comuns
por não se destinarem à comunicação de natureza pessoal ou familiar, aproximando-
se mais da crónica histórica.
16. Confissões (398 d.C.), de Agostinho de Hipona
Redigido no século quatro, entre Antiguidade e Idade Média, as “Confissões”, de
Agostinho de Hipona são um clássico atemporal. Por um lado, pela densidade poética
e pela originalidade da escrita, elas representam um marco único na história da
literatura ocidental. Por outro, Agostinho elabora nelas uma nova maneira de fazer
filosofia, estranha à tradição antiga, por ser baseada não apenas em conceitos
abstratos e deduções, mas sobretudo na observação fina dos movimentos psicológicos,
das motivações interiores e do significado de pequenos fatos e gestos cotidianos.
Agostinho de Hipona, conhecido como Santo Agostinho, nasceu no ano de 354, em
Tagaste, na atual Argélia; e morreu em 430, na cidade de Hipona. Ele é considerado o
mais importante teólogo dos primeiros séculos do cristianismo.
A República (380 a.C.), de Platão
Autor de vasta obra filosófica, Platão preocupou-se com o conhecimento das verdades
essenciais que determinam a realidade e, a partir disso, estabeleceu os princípios
17. éticos que devem nortear o mundo social. “A República” é uma das obras-primas de
Platão. Nela, o filósofo expõe suas ideias políticas, filosóficas, estéticas e jurídicas.
Aqui se encontra a “Alegoria da Caverna”, uma das mais belas passagens de toda obra
de Platão. O filósofo imaginou um estado ideal, sustentado no conceito de justiça, em
que o problema da tirania e da democracia se encontram na pauta dos debates. Platão
foi um dos responsáveis por construir os alicerces da filosofia ocidental. Ele também
fundou a Academia de Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo.
A Ética a Nicômaco, de Aristóteles
“Ética a Nicômaco” é a principal obra de Aristóteles sobre Ética. Nela, o autor expõe
sua concepção teleológica de racionalidade prática, sua ideia de virtude como
moderação e suas considerações acerca do papel do hábito e da prudência. É
considerada a mais amadurecida e representativa obra do pensamento aristotélico, na
qual o autor cria uma intuição moral completamente nova. O título da obra advém do
nome de seu filho, e também discípulo, Nicômaco. Supõe-se que a obra seja resultado
das anotações feitas por Nicômano, durante aulas ministradas pelo seu pai, e
publicadas pelos discípulos de Aristóteles depois da morte prematura do jovem em
combate. Aluno de Platão, Aristóteles nasceu em Estagira, na Grécia, em 384 a.C.; e
morreu em Atenas, em 322 a.C.