O documento apresenta os principais conceitos do existencialismo de acordo com Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre. Heidegger distingue entre ente e ser, sendo o ente a existência e o ser a essência. Ele analisa a existência humana (Dasein) e conceitos como faticidade, angústia e ser-para-a-morte. Sartre defende que o homem é livre para escolher ser autêntico ou inautêntico com base em como imprime sentido à sua ação.
Jean-Paul Sartre (1905-1980) foi filósofo, escritor e crítico francês, um dos mais importantes filósofos do século XX, e o principal representante e divulgador do existencialismo enquanto vertente filosófica.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
ex-isto | existencialismo, psicologia e filosofia
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2019
Trabalho de Psicologia realizado no curso de Psicologia da UFMS no ano de 2013. Fala sobre personalidade, Dualismo, Estruturalismo, Filósofos, Pensadores e mais.
Arthur Schopenhauer (Danzig, 22 de fevereiro de 1788 — Frankfurt, 21 de setembro de 1860) foi um filósofo alemão do século XIX.[1] Ele é mais conhecido pela sua obra principal "O mundo como vontade e representação" (1818), em que ele caracteriza o mundo fenomenal como o produto de uma cega, insaciável e maligna vontade metafísica. A partir do idealismo transcendental de Imannuel Kant, Schopenhauer desenvolveu um sistema metafísico ateu e ético que tem sido descrito como uma manifestação exemplar de pessimismo filosófico. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o pensamento indiano e alguns dos conceitos budistas na metafísica alemã.[1] Foi fortemente influenciado pela leitura das Upanishads,[2] que foram traduzidas pela primeira vez para o latim no início do século XIX.[3] Foi a filosofia de Schopenhauer que motivou Friedrich Nietzsche a ingressar no mundo da filosofia e que mais tarde serviu de base para toda a obra psicanalítica de Sigmund Freud, tendo também fortemente influenciado o pensamento e teorias de Carl Gustav Jung. O compositor Richard Wagner e o escritor Leo Tolstoi afirmaram ter retirado inspiração dos escritos de Schopenhauer.
Schopenhauer acreditava no amor como meta na vida, mas não acreditava que ele tivesse a ver com a felicidade.[1]
Breve introdução ao pensamento existencialista, seus fundamentos, princípios e objetivos.
A palavra existir vem do latim exsistĕre, que significa ser, estar, nascer, manifestar-se, aparecer, emergir. Expressa a ideia de se colocar no mundo, expressar seu modo de ser e assumir aquilo que se é.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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2016
Breve apresentação sobre Jean-Paul Sartre (1905-1980), filósofo, escritor e crítico francês, um dos mais importantes representantes do existencialismo.
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2017
Breve apresentação sobre Sören Kierkegaard, filósofo e teólogo dinamarquês, considerado “pai” do existencialismo.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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2017
existentialism in "The Flies" by Jean Paul SarteAmian Naima
This presentation brings out Jean Paul Sarte's existential philosophy illustrated in the play The Flies, an original work based on the understanding of the text and Sarte's philosophy.
Dare to Dream and Live those Dreams. Naima Minhas!
Jean-Paul Sartre (1905-1980) foi filósofo, escritor e crítico francês, um dos mais importantes filósofos do século XX, e o principal representante e divulgador do existencialismo enquanto vertente filosófica.
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2019
Trabalho de Psicologia realizado no curso de Psicologia da UFMS no ano de 2013. Fala sobre personalidade, Dualismo, Estruturalismo, Filósofos, Pensadores e mais.
Arthur Schopenhauer (Danzig, 22 de fevereiro de 1788 — Frankfurt, 21 de setembro de 1860) foi um filósofo alemão do século XIX.[1] Ele é mais conhecido pela sua obra principal "O mundo como vontade e representação" (1818), em que ele caracteriza o mundo fenomenal como o produto de uma cega, insaciável e maligna vontade metafísica. A partir do idealismo transcendental de Imannuel Kant, Schopenhauer desenvolveu um sistema metafísico ateu e ético que tem sido descrito como uma manifestação exemplar de pessimismo filosófico. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o pensamento indiano e alguns dos conceitos budistas na metafísica alemã.[1] Foi fortemente influenciado pela leitura das Upanishads,[2] que foram traduzidas pela primeira vez para o latim no início do século XIX.[3] Foi a filosofia de Schopenhauer que motivou Friedrich Nietzsche a ingressar no mundo da filosofia e que mais tarde serviu de base para toda a obra psicanalítica de Sigmund Freud, tendo também fortemente influenciado o pensamento e teorias de Carl Gustav Jung. O compositor Richard Wagner e o escritor Leo Tolstoi afirmaram ter retirado inspiração dos escritos de Schopenhauer.
Schopenhauer acreditava no amor como meta na vida, mas não acreditava que ele tivesse a ver com a felicidade.[1]
Breve introdução ao pensamento existencialista, seus fundamentos, princípios e objetivos.
A palavra existir vem do latim exsistĕre, que significa ser, estar, nascer, manifestar-se, aparecer, emergir. Expressa a ideia de se colocar no mundo, expressar seu modo de ser e assumir aquilo que se é.
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2016
Breve apresentação sobre Jean-Paul Sartre (1905-1980), filósofo, escritor e crítico francês, um dos mais importantes representantes do existencialismo.
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2017
Breve apresentação sobre Sören Kierkegaard, filósofo e teólogo dinamarquês, considerado “pai” do existencialismo.
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2017
existentialism in "The Flies" by Jean Paul SarteAmian Naima
This presentation brings out Jean Paul Sarte's existential philosophy illustrated in the play The Flies, an original work based on the understanding of the text and Sarte's philosophy.
Dare to Dream and Live those Dreams. Naima Minhas!
Objetivo geral: Compreender os fundamentos de algumas das principais teorias filosóficas sobre ontologia e metafísica.
Objetivos específicos:
- Avaliar as propostas de abordagem entre verificação empírica e conhecimento extrassensível na história da filosofia;
- Compreender como dicotomias ontológicas (essência/existência, ideia/matéria, universal/particular, etc.) foram discutidas ao longo da história da filosofia;
- Entender algumas das implicações das teorias metafísico-ontológicas sobre os demais conhecimentos humanos;
- Avaliar a sistematização das teorias apresentadas com relação ao Uno, ao Ser e ao Devir.
Conteúdo:
- O que a Ontologia e a Metafísica investigam?
- Parmênides – Da Natureza
- Contraposição Platão X Aristóteles
- Metafísica de Aristóteles
- Filosofia Medieval
- Realismo X Nominalismo
- Prova Ontológica de Deus
- Kant – Crítica da Razão Pura
- Neopositivismo – Eliminação da Metafísica
- Heidegger – Ontologia e Conhecimento
- Uso da ontologia na Ciência da Informação
3. FENÔMENOS OU ESSÊNCIAS
Husserl - Heidegger
• Não são apenas:
As coisas materiais que
percebemos, imaginamos
ou lembramos;
As coisas naturais,
estudadas pelas ciências
da natureza, como
supunha Kant.
• São também:
Coisas puramente ideais
ou idealidades, isto é,
coisas que existem
apenas no pensamento:
como os entes estudados
pela matemática (figuras
geométricas, operações
algébricas etc.) e pela
lógica (universalidade,
necessidade, contradição,
etc.)
4. FENÔMENOS OU ESSÊNCIAS
Husserl - Heidegger
As coisas criadas pela ação e pela prática
humana humanas (técnicas, artes, instituições
sociais, etc.)
Em suma: os resultados da vida e da ação
humana – aquilo que chamamos de cultura –
são fenômenos: significações ou essências que
aparecem à consciência e que são constituídas
pela própria consciência.
5. A fenomenologia é a descrição de todos os
fenômenos, ou eidos ou essências
REGIÕES DO SER
• Ao ampliar o conceito de
fenômeno, Husserl propôs
que a filosofia distinguisse
diferentes tipos de
essências ou fenômenos e
que considerasse cada um
deles como manifestando
um tipo de realidade
diferente, um tipo de ser
diferente.
ONTOLOGIAS REGIONAIS
• Investigação das essências
próprias dos seres ou
desses entes: região
consciência, região
natureza, região
matemática, região arte,
região história, etc.
6. ONTOLOGIA
• Palavra que deriva do
particípio presente do verbo
einai (ser), isto é, de on
(“ente”) e tà onta (“as coisas”,
os “entes”), dos quais vem o
substantivo tò on: “o Ser”.
7. MARTIN HEIDEGGER
ÔNTICO
• Se refere à estrutura e à
essência própria de um
ente, aquilo que ele é em si
mesmo, sua identidade, sua
diferença em face de outros
entes, suas relações com
outros entes.
ONTOLÓGICO
• Se refere ao estudo
filosófico dos entes, à
investigação dos conceitos
que nos permitam conhecer
e determinar pelo
pensamento em que
consistem as modalidades
ônticas, quais os métodos
para seu estudo e quais
categorias se aplicam.
8. ÔNTICO
Diz respeito
aos entes em
sua existência
própria.
ONTOLÓGICO
Diz respeito
aos entes
tomados como
objetos do
conhecimento.
9. • Como existem diferentes esferas ou regiões
ônticas, existirão ontologias regionais que se
ocupam com cada uma delas.
• Na experiência cotidiana, distinguem-se
espontaneamente cinco grandes estruturas
ônticas: os entes materiais ou naturais (coisas
reais), os entes materiais artificiais (coisas
reais) os entes ideais, os entes de valor e os
entes metafísicos.
• Como passamos da experiência ôntica à
investigação ontológica?
10. Como passamos da experiência ôntica à
investigação ontológica?
Quando:
• Aquilo que faz parte da nossa vida cotidiana se torna
problemático, estranho, confuso;
• Somos surpreendidos pelas coisa e pelas pessoas,
porque acontece algo inesperado ou imprevisível;
• Desejamos usar certas coisas e não sabemos como
lidar com elas;
• O significado costumeiro das coisas, das ações, dos
valores ou das pessoas perde sentido ou se mostra
obscuro ou confuso;
• O que nos foi dito, ensinado e transmitido sobre eles já
não nos satisfaz e queremos saber mais e melhor.
11. O QUE É ISSO QUE CHAMAMOS DE:
COISA REAL?
Investigação ontológica
• Frutas, árvores, pedras, rios,
nossa casa, automóveis,
computador, telefone, etc.
Uma coisa é chamada de real
porque pertence a um
conjunto de entes que
possuem em comum a mesma
estrutura ontológica: são entes
que existem fora de nós, estão
no mundo diante de nós, isto
é, são um ser, uma realidade.
• São realidade;
• São entes que duram e
possuem duração: são
temporais;
• Se transformam, são
produzidos pela ação de
outros;
• Ser, realidade, temporalidade
e causalidade são conceitos
que descrevem a essência dos
entes chamados “coisas”.
12. O QUE É ISSO QUE CHAMAMOS DE:
ENTES IDEAIS?
• Ideias gerais, concebidas
pelo pensamento lógico,
matemático, científico e
filosófico: igualdade,
diferença, número, raiz
quadrada, físico, psíquico,
matéria, energi
• Não são coisas reais, são
conceitos e existem apenas
como conceitos;
INVESTIGAÇÃO ONTOLÓGICA
• Não causam uns aos outros
mas podem relacionar-se.
São relacionais, mas não
são regidos pelo conceito
de causalidade;
• Não existem do mesmo
modo que as coisas;
• Idealidade, relação e
atemporalidade são os
conceitos ontológicos para
entes ideais.
13. O QUE É ISSO QUE CHAMAMOS DE:
ENTES QUE SÃO VALORES?
• Podem ser valorizados
positiva ou negativamente:
beleza, feiura, vício, virtude,
raro, comum, justo, injusto.
INVESTIGAÇÃO ONTOLÓGICA
• Os conceitos ontológicos
principais que os descrevem
essencialmente são a
qualidade (um valor pode
ser negativo ou afirmativo)
e a polaridade ou oposição
(os valores sempre se
apresentam como pares de
opostos).
14. O QUE É ISSO QUE CHAMAMOS DE:
ENTES METAFÍSICOS?
• Entes que pertencem a uma realidade
diferente daquela a que pertencem as coisas,
as idealidades e os valores e aos quais damos
o nome de metafísicos: a divindade ou o
absoluto; o infinito e o nada; a morte e a
imortalidade; a identidade e a alteridade; o
mundo como unidade, a relação e
diferenciação de todos os entes ou de todas as
estrutura ônticas, etc.
15. Os entes considerados de acordo com a
perspectiva dos seres humanos quanto à:
ESSÊNCIA
• Todos os entes – naturais,
artificiais, ideais, valores,
metafísicos – são entes
culturais e históricos,
submetidos ao tempo, à
mudança, pois seu sentido
(sua essência) muda com a
cultura.
CATEGORIAS ONTOLÓGICAS
• Ser, realidade, causalidade,
temporalidade, idealidade,
atemporalidade, relação,
diferença, quantidade,
polaridade, oposição, etc.,
permanecem, ainda que
modifiquem seus objetos.
• É a permanência que
interessa à ontologia.
17. REALISMO
IDEALISMO
• Se eliminarmos o
sujeito ou a
consciência, restam
as coisas em si
mesmas, a realidade
verdadeira, o ser em
si.
• Se eliminarmos as
coisas ou o
nôumeno, resta a
consciência ou o
sujeito que, por
meio das operações
do conhecimento,
revela a realidade, o
objeto.
18. Heidegger e Merleau-Ponty afirmam que
as duas posições estão equivocadas:
• Se eliminarmos a
consciência, não sobra
nada, pois as coisas
existem para nós, isto é,
para uma consciência
que as percebe,
imagina, que delas se
lembra, nelas pensa,
que as transforma pelo
trabalho, etc.
• Se eliminarmos as
coisas, também não
resta nada, pois não
podemos viver sem o
mundo nem fora dele;
não somos os criadores
do mundo e sim seus
habitantes.
19. NOVA ONTOLOGIA
• Parte da afirmação de que estamos no mundo e de que
o mundo é mais velho do que nós (isto é, não esperou o
sujeito do conhecimento para existir), mas,
simultaneamente, de que somos capazes de dar
sentido ao mundo, conhecê-lo e transformá-lo.
• Somos seres temporais – nascemos e temos
consciência da morte;
• Somos seres intersubjetivos – vivemos na companhia
dos outros;
• Somos seres culturais – criamos a linguagem, o
trabalho, a sociedade, a religião, a política, a ética, as
artes, as técnicas, a filosofia e as ciências.
20. O QUE É A REALIDADE?
• É a existência do mundo material, natural, ideal,
cultural e a nossa existência nele.
• É o campo formado por seres ou entes
diferenciados e relacionados entre si que
possuem sentido em si mesmos e que também
recebem de nós outros e novos sentidos;
• Não é Objeto-Coisa, sem a consciência. Mas
também, não é o Sujeito-consciência, sem as
coisas e os outros.
21. O QUE ESTUDA A ONTOLOGIA?
• Os entes ou os seres antes que sejam
investigados pelas ciências e depois que se
tornaram enigmáticos para nossa vida cotidiana.
• Os entes ou os seres antes de serem
transformados em conceitos das ciências e depois
que nossa experiência cotidiana sofreu o
espanto, a admiração e o estranhamento de que
eles sejam como nos parecem ser, ou não sejam
o que nos parecem ser.
22. A ontologia estuda as essências antes que sejam fatos da ciência
explicativa e depois que se tornaram estranhas para nós:
• “Vejo esta casa azul”.
• O que é ver, qual é a
essência da visão?
• O que é uma casa ou
qual a essência da
habitação?
• Que é vermelho ou azul
ou qual é a essência da
cor ou o que é cor?
• Que é ver cores?
24. DISTINÇÃO ENTRE ENTE E SER
ENTE
• É a existência, a
manifestação dos
modos de ser.
SER
• É a essência, aquilo
que fundamenta e
ilumina a existência
ou os modos de ser.
25. A partir dessa diferenciação é possível
estabelecer duas fases da filosofia
heideggeriana:
• 1ª) caracterizada pela
busca do conhecimento
do ser por meio da
análise do ente
humano, da existência
humana;
• 2ª) o ente sai do
primeiro plano e o
próprio ser torna-se a
chave para a
compreensão da
existência;
26. DASEIN – SER AÍ, ESTAR AÍ
• Heidegger parte da análise do ser do
homem, dasein, um ser-no-mundo;
ele descreve três etapas que marcam
a existência e que, para a maioria
dos indivíduos, culminam em uma
existência inautêntica:
27. FATICIDADE
1. Fato da existência: o ser humano é “lançado” ao
mundo, sem saber por quê. Ao despertar para a
consciência da vida, já está aí, sem ter pedido para
nascer;
2. Desenvolvimento da existência: o ser humano
estabelece relações com o mundo (ambiente natural
e social historicamente situado). Para existir, projeta
sua vida e procura agir no campo de suas
possibilidades. Move uma busca permanente para
realizar aquilo que ainda não é. Em outras palavras,
existir é construir um projeto
29. • tentando realizar seu projeto, o ser humano
sofre a interferência de uma série de fatores
adversos que o desviam de seu caminho
existencial. Trata-se do confronto do eu com
os outros, confronto no qual o indivíduo
comum é geralmente derrotado.
• O seu eu é destruído, arruinado, dissolve-se
na banalidade do cotidiano, nas preocupações
da massa humana.
• Em vez de tornar-se si-mesmo, torna-se o que
os outros são; assim, o eu é absorvido no
com-o-outro e para-o-outro.
30. A ANGÚSTIA
• É o sentimento profundo que faz o ser
humano despertar da existência inautêntica;
• Ela revela:
o quanto nos dissolvemos em atitudes
impessoais;
o quanto somos absorvidos pela banalidade
do cotidiano;
o quanto anulamos nosso eu para inseri-lo,
alienadamente, no mundo do outro.
32. • Todo ser é um “ser rumo à
morte”, mas apenas os humanos
reconhecem isso. Nossas vidas
são temporais: somente depois
de compreender isso podemos
viver uma vida significativa e
autêntica.
33. • “A angústia, porém, é a disposição que permite
que se mantenha aberta a ameaça absoluta e
insistente de si mesma, que emerge do ser mais
próprio e singular da presença. Na angústia, a
presença dispõe-se frente ao nada da possível
impossibilidade da existência. A angústia se
angustia pelo poder-ser daquele ente assim
determinado, abrindo-lhe a possibilidade mais
extrema. Porque o antecipar simplesmente
singulariza a presença e, nessa singularização,
torna certa a totalidade de seu poder-ser, a
disposição fundamental da angústia pertence ao
compreender de si mesma, própria da presença.”
34. • Do sentido que o ser humano imprime à sua
ação, decorre a autenticidade ou a
inautencidade da sua vida.
• O indivíduo inautêntico é o que se degrada
vivendo de acordo com verdades e normas
dadas; a despersonalização o faz mergulhar no
anonimato, que anula qualquer originalidade.
• Ao contrário, a pessoa autêntica é aquela que
se projeta no tempo, sempre em direção ao
futuro. A existência é o lançar-se contínuo às
possibilidades sempre renovadas.