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REURBANIZAÇÃO DO
RIO DE JANEIRO
Cidade é transformada para responder aos apelos do mundo que se moderniza
Por Rayani Lima e Renata Kaori
INTRODUÇÃO
O final do século XIX e na primeira
década do XX, a cidade do Rio de
Janeiro passou por um processo de
transformação e hábitos cotidianos.
Neste período, a então capital contava
com um pouco menos de 1 milhão de
habitantes, desses a maioria era
composta por negros acrescidos ao
contingente de outras regiões que
migraram do campo para a
cidade busca de novas oportunidades
no ramo de serviços e funções ligadas
a atividade portuária.
MODERNIZAÇÃO DO RIO DE JANEIRO
Por conta desse cenário, os governos federal e municipal
deflagraram, cada qual, seu processo de reforma do Rio de
Janeiro. A iniciativa municipal, coordenada pelo então prefeito
Pereira Passos, ficou vulgarmente conhecida como “bota
abaixo”. Com o objetivo de sanear o Rio de Janeiro, controlar a
propagação de doenças e modernizar o tráfego e a comunicação
entre as regiões da cidade, a Reforma Pereira Passos, como
ficou conhecido o processo de modernização da cidade,
consistiu na demolição de casas - particularmente os cortiços
que se multiplicavam com a imigração.
MOTIVOS PARAA REURBANIZAÇÃO
• Insalubridade
• Falta de infraestrutura
• Cortiços
• Pobres (na maioria negros e mestiços)
• Belle Époque
MOTIVO 1: INSALUBRIDADE
A falta de planejamento urbano e de infra-estrutura
sanitária fizeram com que o Rio se tornasse foco de
uma variedade de doenças como a febre
amarela, varíola, sarampo, disenteria, difteria,
tuberculose e até mesmo a peste bubônica.
Por conta disso a cidade era conhecida como “Porto
Sujo” ou “Cidade da Morte”.
MOTIVO 2: FALTA DE INFRAESTRUTURA
Com a onda de imigração européia e a migração de escravos
recém-libertos, a população crescia significativamente. O caos
na ocupação urbana favorecia a disseminação de doenças,
tornando a cidade insalubre, e esse panorama se refletia na
economia do país.
Era, portanto, necessário dar espaço nas ruas ao fluxo dos
automóveis que começavam a surgir. Mais necessário ainda era
construir um porto que substituísse o acanhado cais da praça
XV e atendesse ao movimento cada vez mais intenso de navios
de grande porte e maior calado.
MOTIVO 3: CORTIÇOS
Na segunda metade do século XIX, os cortiços do Rio de
Janeiro tornaram-se objeto de atenção permanente de autoridades
públicas. Médicos higienistas, autoridades públicas, vereadores,
fiscais de municipalidade, todos voltavam-se para essas
habitações dos pobres.
Cortiços eram também assunto de polícia. Num contexto em
que pobreza e propensão à criminalidade apareciam juntas no
imaginário de autoridades e proprietários, os habitantes dos
cortiços tornaram-se membros conspícuos das chamadas ‘‘classes
perigosas’’.
Cortiço é a denominação dada, no Brasil e em Portugal, a uma casa cujos cômodos são
alugados, servindo cada um deles como habitação para uma família.
Cortiço, moradia precária e de baixo custo do século XIX
MOTIVO 4: POBRES (NA MAIORIA NEGROS E MESTIÇOS)
Com o fim da escravidão, os
negros não tiveram para
aonde ir e com isso,
ocupavam os cortiços ou as
ruas “enfeiando-as”, visto
que o preconceito na época
era notório tanto com estes
quanto com os mestiços.
MOTIVO 5: BELLE ÉPOQUE
No Brasil, por exemplo, este período tem início em 1889,
com a Proclamação da República, e vai até 1922, quando
explode o Movimento Modernista, com a realização da Semana
da Arte Moderna na cidade de São Paulo. A Belle Époque
brasileira é, no entanto, instaurada lentamente no país,
por meio de uma breve introdução que começa em meados de
1880, e depois ainda sobrevive até 1925, sendo aos poucos
minada por novos movimentos culturais.
Esta era é até hoje relembrada como uma época de
florescimento total do belo, de transformações, avanços e paz
entre o território francês, onde este movimento se centralizou, e
os países europeus mais próximos. Surgem novas descobertas e
tecnologias, e o cenário cultural fervilha com o aparecimento
dos cabarés, do cancan, do cinema. A face artística é subvertida
com o nascimento do Impressionismo e da Art Nouveau. Em
outras terras a arte e a arquitetura nascentes neste momento são
conhecidas como obras de estilo ‘Belle Époque’.
No Brasil a ligação com a França é profunda nesta fase da
História. Entre os membros da elite brasileira, era inconcebível
não ir a Paris ao menos uma vez por ano, para estar sempre a
par das mais recentes inovações. As mulheres usavam vestidos feitos de tecidos suaves e leves, como
musseline de seda e chiffon, as cores eram leves, geralmente bege e
branco, copiando a moda francesa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponível em:
• http://www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/bota-abaixo
• http://pre.univesp.br/as-reformas-do-rio-de-janeiro-no-inicio-do-seculo-xx#.VfHhoxFViko
• http://salacristinageo.blogspot.com.br/2014/03/bota-abaixo-historia-da-reforma-urbana.html
• http://www.jblog.com.br/rioantigo.php?itemid=23479
• http://pre.univesp.br/as-reformas-do-rio-de-janeiro-no-inicio-do-seculo-xx
• http://www.infoescola.com/artes/belle-epoque/

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Reurbanização do rio de janeiro

  • 1. REURBANIZAÇÃO DO RIO DE JANEIRO Cidade é transformada para responder aos apelos do mundo que se moderniza Por Rayani Lima e Renata Kaori
  • 2. INTRODUÇÃO O final do século XIX e na primeira década do XX, a cidade do Rio de Janeiro passou por um processo de transformação e hábitos cotidianos. Neste período, a então capital contava com um pouco menos de 1 milhão de habitantes, desses a maioria era composta por negros acrescidos ao contingente de outras regiões que migraram do campo para a cidade busca de novas oportunidades no ramo de serviços e funções ligadas a atividade portuária.
  • 3. MODERNIZAÇÃO DO RIO DE JANEIRO Por conta desse cenário, os governos federal e municipal deflagraram, cada qual, seu processo de reforma do Rio de Janeiro. A iniciativa municipal, coordenada pelo então prefeito Pereira Passos, ficou vulgarmente conhecida como “bota abaixo”. Com o objetivo de sanear o Rio de Janeiro, controlar a propagação de doenças e modernizar o tráfego e a comunicação entre as regiões da cidade, a Reforma Pereira Passos, como ficou conhecido o processo de modernização da cidade, consistiu na demolição de casas - particularmente os cortiços que se multiplicavam com a imigração.
  • 4. MOTIVOS PARAA REURBANIZAÇÃO • Insalubridade • Falta de infraestrutura • Cortiços • Pobres (na maioria negros e mestiços) • Belle Époque
  • 5. MOTIVO 1: INSALUBRIDADE A falta de planejamento urbano e de infra-estrutura sanitária fizeram com que o Rio se tornasse foco de uma variedade de doenças como a febre amarela, varíola, sarampo, disenteria, difteria, tuberculose e até mesmo a peste bubônica. Por conta disso a cidade era conhecida como “Porto Sujo” ou “Cidade da Morte”.
  • 6. MOTIVO 2: FALTA DE INFRAESTRUTURA Com a onda de imigração européia e a migração de escravos recém-libertos, a população crescia significativamente. O caos na ocupação urbana favorecia a disseminação de doenças, tornando a cidade insalubre, e esse panorama se refletia na economia do país. Era, portanto, necessário dar espaço nas ruas ao fluxo dos automóveis que começavam a surgir. Mais necessário ainda era construir um porto que substituísse o acanhado cais da praça XV e atendesse ao movimento cada vez mais intenso de navios de grande porte e maior calado.
  • 7. MOTIVO 3: CORTIÇOS Na segunda metade do século XIX, os cortiços do Rio de Janeiro tornaram-se objeto de atenção permanente de autoridades públicas. Médicos higienistas, autoridades públicas, vereadores, fiscais de municipalidade, todos voltavam-se para essas habitações dos pobres. Cortiços eram também assunto de polícia. Num contexto em que pobreza e propensão à criminalidade apareciam juntas no imaginário de autoridades e proprietários, os habitantes dos cortiços tornaram-se membros conspícuos das chamadas ‘‘classes perigosas’’. Cortiço é a denominação dada, no Brasil e em Portugal, a uma casa cujos cômodos são alugados, servindo cada um deles como habitação para uma família. Cortiço, moradia precária e de baixo custo do século XIX
  • 8. MOTIVO 4: POBRES (NA MAIORIA NEGROS E MESTIÇOS) Com o fim da escravidão, os negros não tiveram para aonde ir e com isso, ocupavam os cortiços ou as ruas “enfeiando-as”, visto que o preconceito na época era notório tanto com estes quanto com os mestiços.
  • 9. MOTIVO 5: BELLE ÉPOQUE No Brasil, por exemplo, este período tem início em 1889, com a Proclamação da República, e vai até 1922, quando explode o Movimento Modernista, com a realização da Semana da Arte Moderna na cidade de São Paulo. A Belle Époque brasileira é, no entanto, instaurada lentamente no país, por meio de uma breve introdução que começa em meados de 1880, e depois ainda sobrevive até 1925, sendo aos poucos minada por novos movimentos culturais. Esta era é até hoje relembrada como uma época de florescimento total do belo, de transformações, avanços e paz entre o território francês, onde este movimento se centralizou, e os países europeus mais próximos. Surgem novas descobertas e tecnologias, e o cenário cultural fervilha com o aparecimento dos cabarés, do cancan, do cinema. A face artística é subvertida com o nascimento do Impressionismo e da Art Nouveau. Em outras terras a arte e a arquitetura nascentes neste momento são conhecidas como obras de estilo ‘Belle Époque’. No Brasil a ligação com a França é profunda nesta fase da História. Entre os membros da elite brasileira, era inconcebível não ir a Paris ao menos uma vez por ano, para estar sempre a par das mais recentes inovações. As mulheres usavam vestidos feitos de tecidos suaves e leves, como musseline de seda e chiffon, as cores eram leves, geralmente bege e branco, copiando a moda francesa.
  • 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Disponível em: • http://www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/bota-abaixo • http://pre.univesp.br/as-reformas-do-rio-de-janeiro-no-inicio-do-seculo-xx#.VfHhoxFViko • http://salacristinageo.blogspot.com.br/2014/03/bota-abaixo-historia-da-reforma-urbana.html • http://www.jblog.com.br/rioantigo.php?itemid=23479 • http://pre.univesp.br/as-reformas-do-rio-de-janeiro-no-inicio-do-seculo-xx • http://www.infoescola.com/artes/belle-epoque/