O documento discute a relação entre a literatura marginal e o social e o negro. Apresenta que as favelas no Rio de Janeiro surgiram de forma semelhante aos quilombos, como locais de resistência dos negros contra a opressão. A favela passou a ser vista de forma negativa e como local violento, apesar de sua origem estar ligada à luta por direitos.
O documento discute a origem das favelas no Rio de Janeiro e sua relação com a história da escravidão e dos quilombos. A favela surgiu como um espaço de resistência para os negros libertos que não tinham acesso à terra, assim como os quilombos haviam surgido como locais de refúgio para escravos fugitivos. Ao longo do tempo, favelas passaram a ser vistas de forma negativa e como locais violentos, assim como os quilombos eram vistos na época da escravidão.
O documento apresenta vários poemas e textos sobre a cultura e literatura popular brasileira. Inclui poemas sobre o país Brasil, a situação dos trabalhadores rurais e a figura histórica do cangaceiro, além de resumir brevemente o que é a literatura de cordel nordestina.
Módulo - LITERATURA MARGINAL: A RELAÇÃO COM O SOCIAL E O NEGROMonalisa Barboza
Este documento descreve um projeto de extensão da Universidade Estadual da Paraíba sobre literatura marginal e a relação com o social e o negro. O projeto inclui atividades sobre charges, músicas e histórias que abordam a desigualdade racial e a luta contra a discriminação no Brasil.
O documento discute as razões para o uso de trabalho escravo no Brasil no final do século XX e início do século XXI. A pecuária substituiu o café como principal atividade econômica em São Paulo, diminuindo a necessidade de mão-de-obra e forçando os trabalhadores a se tornarem assalariados. Na Amazônia, trabalhadores eram aliciados sob falsas promessas e mantidos em cativeiro por dívidas reais ou fictícias. Empresas e fazendeiros usavam trabalho escravo apesar de sua so
Trabalho temático desenvolvido com base no livro "Fogo Morto" de José Lins do Rego no 1º semestre de 2010 sob a orientação do Profº Drº Ivan Russeff. Autoria de Cristiane Laudemar Rodrigues Assis e Thalita Doretto Brito
1) As ganhadeiras, mulheres escravas e libertas, desempenhavam um papel econômico importante no século XIX em Salvador através do pequeno comércio de rua.
2) As escravas ganhadeiras eram obrigadas a dar parte de seus ganhos aos senhores, enquanto as libertas mantinham o controle total sobre seus próprios ganhos.
3) Muitas ganhadeiras, especialmente as africanas, conseguiam prosperar através de habilidades comerciais desenvolvidas em suas sociedades
O documento discute o uso de quadriciclos, afirmando que podem ser úteis para atividades rurais, mas que seu uso recreativo requer cuidados para segurança. Também aborda a importância do controle financeiro e do equilíbrio entre diferentes áreas da vida para alcançar qualidade de vida.
O documento discute as favelas no Brasil. Apresenta definições de favela e descreve seu surgimento no Rio de Janeiro no final do século XIX. Também aborda problemas sociais e urbanos enfrentados pelas favelas, como marginalização e violência do tráfico de drogas, e iniciativas do poder público como as UPPs para promover a pacificação dessas comunidades.
O documento discute a origem das favelas no Rio de Janeiro e sua relação com a história da escravidão e dos quilombos. A favela surgiu como um espaço de resistência para os negros libertos que não tinham acesso à terra, assim como os quilombos haviam surgido como locais de refúgio para escravos fugitivos. Ao longo do tempo, favelas passaram a ser vistas de forma negativa e como locais violentos, assim como os quilombos eram vistos na época da escravidão.
O documento apresenta vários poemas e textos sobre a cultura e literatura popular brasileira. Inclui poemas sobre o país Brasil, a situação dos trabalhadores rurais e a figura histórica do cangaceiro, além de resumir brevemente o que é a literatura de cordel nordestina.
Módulo - LITERATURA MARGINAL: A RELAÇÃO COM O SOCIAL E O NEGROMonalisa Barboza
Este documento descreve um projeto de extensão da Universidade Estadual da Paraíba sobre literatura marginal e a relação com o social e o negro. O projeto inclui atividades sobre charges, músicas e histórias que abordam a desigualdade racial e a luta contra a discriminação no Brasil.
O documento discute as razões para o uso de trabalho escravo no Brasil no final do século XX e início do século XXI. A pecuária substituiu o café como principal atividade econômica em São Paulo, diminuindo a necessidade de mão-de-obra e forçando os trabalhadores a se tornarem assalariados. Na Amazônia, trabalhadores eram aliciados sob falsas promessas e mantidos em cativeiro por dívidas reais ou fictícias. Empresas e fazendeiros usavam trabalho escravo apesar de sua so
Trabalho temático desenvolvido com base no livro "Fogo Morto" de José Lins do Rego no 1º semestre de 2010 sob a orientação do Profº Drº Ivan Russeff. Autoria de Cristiane Laudemar Rodrigues Assis e Thalita Doretto Brito
1) As ganhadeiras, mulheres escravas e libertas, desempenhavam um papel econômico importante no século XIX em Salvador através do pequeno comércio de rua.
2) As escravas ganhadeiras eram obrigadas a dar parte de seus ganhos aos senhores, enquanto as libertas mantinham o controle total sobre seus próprios ganhos.
3) Muitas ganhadeiras, especialmente as africanas, conseguiam prosperar através de habilidades comerciais desenvolvidas em suas sociedades
O documento discute o uso de quadriciclos, afirmando que podem ser úteis para atividades rurais, mas que seu uso recreativo requer cuidados para segurança. Também aborda a importância do controle financeiro e do equilíbrio entre diferentes áreas da vida para alcançar qualidade de vida.
O documento discute as favelas no Brasil. Apresenta definições de favela e descreve seu surgimento no Rio de Janeiro no final do século XIX. Também aborda problemas sociais e urbanos enfrentados pelas favelas, como marginalização e violência do tráfico de drogas, e iniciativas do poder público como as UPPs para promover a pacificação dessas comunidades.
1) Em 1851, grupos de homens livres pobres e libertos se revoltaram contra decretos que instituíam um censo e registro civil no Brasil, temendo que isso os reduziria à escravidão.
2) Esses grupos viviam em constante mobilidade rural, com poucos bens e redes de apoio, para garantir sua liberdade em meio à estrutura fundiária, monocultura e escravidão da época.
3) Eles compartilhavam uma cultura e estilo de vida simples nas áreas rurais, baseado
O documento descreve a vida e obras de dois escritores pré-modernistas brasileiros, Lima Barreto e Euclides da Cunha. Ambos criticavam aspectos sociais do Brasil em suas obras, como a desigualdade e o abandono do sertanejo. Suas obras mais famosas, como Os Sertões e O triste fim de Policarpo Quaresma, retratavam a realidade do país de forma realista.
Da cor do preconceito, o negro na teledramaturgia brasileiraTupi Taba
1) O documento analisa a representação de negros na teledramaturgia brasileira desde a década de 1960, mostrando que geralmente os negros eram retratados em papéis estereotipados e subalternos.
2) A novela "Da Cor do Pecado" de 2004 foi um marco por ter como protagonistas um casal inter-racial, porém o título faz alusão a estereótipos e a personagem negra sofre preconceito não punido na trama.
3) Apesar disso, a novela suscit
O documento discute a desigualdade social no Brasil entre o "Brasi de Cima" e o "Brasi de Baxo" de acordo com o poeta Patativa do Assaré. Ele afirma que a pobreza atinge tanto a população nordestina quanto a do sul do país, dividindo os brasileiros em duas categorias.
FamíLia E Trabalho Escravo Sociedade E Poder Em SãO José Dos Pinhaisguest5eb864
1) O documento discute a presença de escravos em São José dos Pinhais no século XIX, quando a economia local era baseada na erva-mate e agricultura de subsistência.
2) Havia poucos escravos na região, com a maioria dos proprietários tendo 5 ou menos cativos. Isso levou a uma sociedade mais hierarquizada entre os livres.
3) O valor médio dos escravos aumentou ao longo do século XIX, refletindo o fim do tráfico negreiro e a expansão da produção agrí
1) O documento descreve a história da população negra no Brasil desde a chegada dos primeiros africanos como escravos até o período pós-abolicionista. 2) A escravidão foi um sistema cruel que explorou economicamente os negros por séculos através do trabalho forçado. 3) Após a abolição, os negros enfrentaram segregação e dificuldades para se inserir na economia, enquanto imigrantes europeus receberam apoio do governo.
Um trabalho feito detalhadamente pelos nossos melhores alunos. Com imagens dos principais eventos que envolveram os cangaceiros e as politicas opressiva dos coronéis.
O Cangaço foi um movimento social no Nordeste brasileiro entre os séculos XIX e XX caracterizado pela violência de grupos que assaltavam fazendas e saqueavam cidades por questões sociais e fundiárias. Os cangaceiros não tinham moradia fixa e eram respeitados por parte da população que não era prejudicada por eles. Lampião foi um dos cangaceiros mais famosos que liderou um grande bando.
Familia Escrava Em Fazendas AbsenteíStas Prguest5eb864
1) O documento analisa as famílias escravas em fazendas de proprietários ausentes em Curitiba (1797) e Castro (1835), onde os escravos administravam as fazendas sem a supervisão dos senhores.
2) Essas fazendas diferiam do modelo caribenho, com os escravos tendo mais controle sobre suas vidas do que em fazendas administradas por brancos.
3) Um exemplo mostra como a distância dos senhores permitiu que um oficial tomasse posse de uma fazenda da Ordem do Carmo sem permissão.
O documento discute a formação e atuação dos cangaceiros no Nordeste brasileiro no início do século XX, com foco na história de Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião. Em três frases:
1) Lampião se tornou cangaceiro após disputas de terras resultarem na morte de seu pai e na perseguição de sua família.
2) Sob o comando de Lampião, os cangaceiros atacaram diversas cidades nordestinas por mais de uma década, enfrentando
O artigo descreve a experiência de um ex-escravo chamado Hipólito Xavier Ribeiro que testemunhou importantes eventos da história brasileira como a abolição da escravidão em 1888. No entanto, apesar da liberdade, os descendentes de escravos não conquistaram a cidadania de fato. As elites tentaram apagar o passado escravista e substituíram a discriminação institucionalizada no lugar da escravidão.
Este documento discute a experiência dos trabalhadores negros na Velha República brasileira (1889-1930). Primeiro, analisa a dificuldade de encontrar fontes historiográficas sobre os negros neste período devido à destruição de documentos e à proibição do voto dos analfabetos. Em seguida, apresenta evidências de que negros trabalhavam em fábricas, estaleiros e como carroceiros, apesar de serem vistos de forma preconceituosa pela elite. Por fim, reflete sobre como o regime escrav
O documento discute a escravidão no passado e presente. A escravidão viola os direitos humanos e ainda existe hoje sob diferentes formas, como trabalho forçado, prostituição e casamento forçado, afetando milhões de pessoas em todo o mundo devido à pobreza e exploração. A comunidade global deve denunciar as causas sistêmicas da escravidão moderna e lutar contra ela.
O documento discute a história da escravidão ao longo dos tempos. A escravidão existiu em muitas civilizações antigas e foi introduzida no Brasil no século XVI, quando os escravos africanos eram trazidos para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar. O movimento abolicionista no século XVIII lutou para acabar com a escravidão, que foi oficialmente abolida em Portugal e suas colônias no século XIX.
Cangaço foi um movimento social que ocorreu entre o fim do século XIX e início do século XX, no qual os chamados “cangaceiros” utilizavam de força armada para combater o coronelismo.
O documento discute a história da escravidão e como ela ainda existe hoje, violando os direitos humanos. A escravidão existiu em muitas civilizações antigas e era aceita, mas foi abolida no século XIX. No entanto, novas formas de escravidão como exploração sexual, trabalho forçado e tráfico de órgãos ainda ocorrem hoje, principalmente com mulheres e crianças.
1) O documento descreve um filme chamado "Somos Todos Iguais" sobre uma mulher chamada Deborah que insiste para que seu marido se aproxime de um mendigo chamado Denver.
2) O documento também discute o Dia da Consciência Negra e a história da escravidão no Brasil, destacando a liderança de Zumbi dos Palmares.
3) O texto reflete sobre preconceito e a importância de ver além das aparências.
Este documento descreve um projeto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Estadual da Paraíba sobre literatura marginal e a relação com o social e o negro. O projeto aborda a cultura, literatura e criatividade do erudito ao popular por meio de atividades online sobre charges, músicas e histórico da população negra no Brasil.
O documento descreve a luta contra a discriminação racial após a abolição da escravatura no Brasil. Ele discute como os negros enfrentaram dificuldades em áreas como trabalho, educação e política mesmo depois de libertos. Os negros se organizaram em movimentos para lutar contra a discriminação ao longo do tempo. O documento também aborda a escravidão indígena e africana durante a colonização e as formas de resistência dos escravos, como os quilombos.
Este documento apresenta um resumo de três frases do livro "Malês 1835: Negra Utopia" de Fábio Nogueira. O livro descreve a rebelião de escravizados e libertos islâmicos na cidade de Salvador em 1835. A primeira frase contextualiza a rebelião dos Malês no século XIX no Brasil escravista e como inspirou outras revoltas. A segunda frase explica como os Malês seguiam suas próprias tradições culturais africanas e islâmicas. A terceira frase disc
O documento apresenta informações sobre a literatura de cordel nordestina, incluindo sua origem, estrutura, temas e características. Contém exemplos de poemas populares brasileiros e informações sobre o cangaço e a xilogravura popular no Brasil.
O IMAGINÁRIO NO PROCESSO DE RACIALIZAÇÃO, ESCRAVIDÃO/ABOLIÇÃO (1880 – 1900) Emerson Mathias
Este artigo analisa o processo de racialização no Brasil entre 1880-1900 através do imaginário da sociedade escravagista. As ciências da época propagavam a superioridade dos brancos e os jornais utilizavam estereótipos negativos para descrever escravos e negros como inferiores. Após a abolição em 1888, a sociedade procurava manter os negros em seu "lugar" inferior através desse imaginário racializante.
1) Em 1851, grupos de homens livres pobres e libertos se revoltaram contra decretos que instituíam um censo e registro civil no Brasil, temendo que isso os reduziria à escravidão.
2) Esses grupos viviam em constante mobilidade rural, com poucos bens e redes de apoio, para garantir sua liberdade em meio à estrutura fundiária, monocultura e escravidão da época.
3) Eles compartilhavam uma cultura e estilo de vida simples nas áreas rurais, baseado
O documento descreve a vida e obras de dois escritores pré-modernistas brasileiros, Lima Barreto e Euclides da Cunha. Ambos criticavam aspectos sociais do Brasil em suas obras, como a desigualdade e o abandono do sertanejo. Suas obras mais famosas, como Os Sertões e O triste fim de Policarpo Quaresma, retratavam a realidade do país de forma realista.
Da cor do preconceito, o negro na teledramaturgia brasileiraTupi Taba
1) O documento analisa a representação de negros na teledramaturgia brasileira desde a década de 1960, mostrando que geralmente os negros eram retratados em papéis estereotipados e subalternos.
2) A novela "Da Cor do Pecado" de 2004 foi um marco por ter como protagonistas um casal inter-racial, porém o título faz alusão a estereótipos e a personagem negra sofre preconceito não punido na trama.
3) Apesar disso, a novela suscit
O documento discute a desigualdade social no Brasil entre o "Brasi de Cima" e o "Brasi de Baxo" de acordo com o poeta Patativa do Assaré. Ele afirma que a pobreza atinge tanto a população nordestina quanto a do sul do país, dividindo os brasileiros em duas categorias.
FamíLia E Trabalho Escravo Sociedade E Poder Em SãO José Dos Pinhaisguest5eb864
1) O documento discute a presença de escravos em São José dos Pinhais no século XIX, quando a economia local era baseada na erva-mate e agricultura de subsistência.
2) Havia poucos escravos na região, com a maioria dos proprietários tendo 5 ou menos cativos. Isso levou a uma sociedade mais hierarquizada entre os livres.
3) O valor médio dos escravos aumentou ao longo do século XIX, refletindo o fim do tráfico negreiro e a expansão da produção agrí
1) O documento descreve a história da população negra no Brasil desde a chegada dos primeiros africanos como escravos até o período pós-abolicionista. 2) A escravidão foi um sistema cruel que explorou economicamente os negros por séculos através do trabalho forçado. 3) Após a abolição, os negros enfrentaram segregação e dificuldades para se inserir na economia, enquanto imigrantes europeus receberam apoio do governo.
Um trabalho feito detalhadamente pelos nossos melhores alunos. Com imagens dos principais eventos que envolveram os cangaceiros e as politicas opressiva dos coronéis.
O Cangaço foi um movimento social no Nordeste brasileiro entre os séculos XIX e XX caracterizado pela violência de grupos que assaltavam fazendas e saqueavam cidades por questões sociais e fundiárias. Os cangaceiros não tinham moradia fixa e eram respeitados por parte da população que não era prejudicada por eles. Lampião foi um dos cangaceiros mais famosos que liderou um grande bando.
Familia Escrava Em Fazendas AbsenteíStas Prguest5eb864
1) O documento analisa as famílias escravas em fazendas de proprietários ausentes em Curitiba (1797) e Castro (1835), onde os escravos administravam as fazendas sem a supervisão dos senhores.
2) Essas fazendas diferiam do modelo caribenho, com os escravos tendo mais controle sobre suas vidas do que em fazendas administradas por brancos.
3) Um exemplo mostra como a distância dos senhores permitiu que um oficial tomasse posse de uma fazenda da Ordem do Carmo sem permissão.
O documento discute a formação e atuação dos cangaceiros no Nordeste brasileiro no início do século XX, com foco na história de Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião. Em três frases:
1) Lampião se tornou cangaceiro após disputas de terras resultarem na morte de seu pai e na perseguição de sua família.
2) Sob o comando de Lampião, os cangaceiros atacaram diversas cidades nordestinas por mais de uma década, enfrentando
O artigo descreve a experiência de um ex-escravo chamado Hipólito Xavier Ribeiro que testemunhou importantes eventos da história brasileira como a abolição da escravidão em 1888. No entanto, apesar da liberdade, os descendentes de escravos não conquistaram a cidadania de fato. As elites tentaram apagar o passado escravista e substituíram a discriminação institucionalizada no lugar da escravidão.
Este documento discute a experiência dos trabalhadores negros na Velha República brasileira (1889-1930). Primeiro, analisa a dificuldade de encontrar fontes historiográficas sobre os negros neste período devido à destruição de documentos e à proibição do voto dos analfabetos. Em seguida, apresenta evidências de que negros trabalhavam em fábricas, estaleiros e como carroceiros, apesar de serem vistos de forma preconceituosa pela elite. Por fim, reflete sobre como o regime escrav
O documento discute a escravidão no passado e presente. A escravidão viola os direitos humanos e ainda existe hoje sob diferentes formas, como trabalho forçado, prostituição e casamento forçado, afetando milhões de pessoas em todo o mundo devido à pobreza e exploração. A comunidade global deve denunciar as causas sistêmicas da escravidão moderna e lutar contra ela.
O documento discute a história da escravidão ao longo dos tempos. A escravidão existiu em muitas civilizações antigas e foi introduzida no Brasil no século XVI, quando os escravos africanos eram trazidos para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar. O movimento abolicionista no século XVIII lutou para acabar com a escravidão, que foi oficialmente abolida em Portugal e suas colônias no século XIX.
Cangaço foi um movimento social que ocorreu entre o fim do século XIX e início do século XX, no qual os chamados “cangaceiros” utilizavam de força armada para combater o coronelismo.
O documento discute a história da escravidão e como ela ainda existe hoje, violando os direitos humanos. A escravidão existiu em muitas civilizações antigas e era aceita, mas foi abolida no século XIX. No entanto, novas formas de escravidão como exploração sexual, trabalho forçado e tráfico de órgãos ainda ocorrem hoje, principalmente com mulheres e crianças.
1) O documento descreve um filme chamado "Somos Todos Iguais" sobre uma mulher chamada Deborah que insiste para que seu marido se aproxime de um mendigo chamado Denver.
2) O documento também discute o Dia da Consciência Negra e a história da escravidão no Brasil, destacando a liderança de Zumbi dos Palmares.
3) O texto reflete sobre preconceito e a importância de ver além das aparências.
Este documento descreve um projeto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Estadual da Paraíba sobre literatura marginal e a relação com o social e o negro. O projeto aborda a cultura, literatura e criatividade do erudito ao popular por meio de atividades online sobre charges, músicas e histórico da população negra no Brasil.
O documento descreve a luta contra a discriminação racial após a abolição da escravatura no Brasil. Ele discute como os negros enfrentaram dificuldades em áreas como trabalho, educação e política mesmo depois de libertos. Os negros se organizaram em movimentos para lutar contra a discriminação ao longo do tempo. O documento também aborda a escravidão indígena e africana durante a colonização e as formas de resistência dos escravos, como os quilombos.
Este documento apresenta um resumo de três frases do livro "Malês 1835: Negra Utopia" de Fábio Nogueira. O livro descreve a rebelião de escravizados e libertos islâmicos na cidade de Salvador em 1835. A primeira frase contextualiza a rebelião dos Malês no século XIX no Brasil escravista e como inspirou outras revoltas. A segunda frase explica como os Malês seguiam suas próprias tradições culturais africanas e islâmicas. A terceira frase disc
O documento apresenta informações sobre a literatura de cordel nordestina, incluindo sua origem, estrutura, temas e características. Contém exemplos de poemas populares brasileiros e informações sobre o cangaço e a xilogravura popular no Brasil.
O IMAGINÁRIO NO PROCESSO DE RACIALIZAÇÃO, ESCRAVIDÃO/ABOLIÇÃO (1880 – 1900) Emerson Mathias
Este artigo analisa o processo de racialização no Brasil entre 1880-1900 através do imaginário da sociedade escravagista. As ciências da época propagavam a superioridade dos brancos e os jornais utilizavam estereótipos negativos para descrever escravos e negros como inferiores. Após a abolição em 1888, a sociedade procurava manter os negros em seu "lugar" inferior através desse imaginário racializante.
O documento descreve o cangaço, um fenômeno ocorrido no Nordeste brasileiro entre os séculos XIX e XX caracterizado por grupos violentos que assaltavam fazendas e comboios. Apresenta as origens socioeconômicas do cangaço no contexto do latifúndio e da miséria no sertão, e descreve alguns dos cangaceiros mais famosos, como Jesuíno Brilhante e Lampião.
O documento discute a educação quilombola e como as escolas nas comunidades quilombolas buscam despertar a consciência sobre a realidade específica dessas comunidades. Apesar dos avanços dos movimentos negros, o racismo ainda é uma realidade para esses povos. A educação quilombola utiliza disciplinas sobre os povos africanos na diáspora para produzir uma visão de mundo baseada nos ideais da negritude.
Diálogos do Turismo: Uma viagem de Inclusão - IGUALDADE RACIAL E TURISMO (P. ...Maísa Fernandes
Trabalho realizado pelas acadêmicas DANIELA BOTELHO - LINDSEI RAMOS - MAÍSA FERNANDES - NAIARA SILVA para a disciplina Sociologia do Turismo do curso de Turismo da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - Unidade Campo Grande.
O documento descreve a história do movimento negro no Brasil, desde sua chegada como escravos até os dias atuais. Abrange tópicos como a escravidão, as principais revoltas negras, a abolição, a segregação racial, os principais líderes negros como Zumbi, Martin Luther King, Nelson Mandela e Barack Obama, e os objetivos atuais do movimento negro de promover a igualdade racial.
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...Azul Assessoria Acadêmica
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te convidamos a refletir sobre o Dia da Consciência Negra e porque ele é marcado como um dia de luta contra o racismo e o preconceito sofrido pela comunidade negra em nosso país.
Você sabe por que 20 de novembro é o Dia da Consciência Negra? Saberia dizer qual a importância desta data no âmbito da luta antirracista? Tem conhecimento que em algumas cidades do Brasil, até mesmo no Estado de São Paulo, esta data passou a ser feriado? Para ajudá-lo em suas reflexões, compartilharemos dois textos que contribuirão para a compreensão desta pauta imprescindível a sua formação acadêmica. Vamos à leitura!
Texto 1:
Dia da Consciência Negra: conquistas e lutas pelo fim do racismo
"No mês de novembro, celebramos a Consciência Negra, sendo o dia 20 de novembro uma data para relembrar as lutas dos movimentos negros pelo fim da opressão provocada pela escravidão. Essa data refere-se à morte de Zumbi, importante líder do Quilombo dos Palmares, situado no Nordeste do Brasil. O Dia da Consciência Negra também não nos deixa esquecer de que este país é marcado pelos quase 350 anos de duração da escravidão e do tráfico das populações negras da África para o Brasil.
Apesar dos 134 anos da lei que deu fim à escravidão, o racismo continua presente nas estruturas sociais e institucionais deste país e é manifestado pela falta de oportunidades para pessoas negras, por baixa remuneração, pelas tentativas de apagamento da cultura e da participação africana na construção da nação brasileira e pelo epistemicídio acadêmico de negros e negras, entre outras formas de apagamento e de violência.
[...] É importante destacar algumas conquistas das comunidades negras, especialmente no que concerne às ações afirmativas que têm sido implementadas. A começar pela Constituição brasileira, de 1988, de cuja construção vários atores da sociedade, incluindo os movimentos negros, participaram ativamente, que traz medidas importantes para a promoção de reparações à comunidade negra.
Dentre essas, destacamos a lei que definiu os crimes de preconceito de raça ou cor (nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989), surgida a partir dos novos princípios constitucionais, e a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, voltada para a educação básica, que instituiu a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras. Essas são legislações reparatórias, mas ainda precisamos avançar em ações afirmativas que contemplem maior presença negra em todas as esferas sociais.
Há exatamente uma década, a Lei nº 12.711/2012, de reserva de vagas, assegurou o acesso ao ensino superior nas universidades federais e ao ensino médio nas instituições federais de ensino para estudantes negros e negras. Essa lei produziu importante contribuição para que um grande contingente de jovens negros e negras alcançassem novas perspectivas de vida e de trabalho. Como previsto no seu próprio texto, essa lei passará por revisão, que deverá ficar a cargo dos no
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.Azul Assessoria Acadêmica
O documento convida estudantes a refletirem sobre o Dia da Consciência Negra, fornecendo dois textos sobre o histórico da data e a vida de Zumbi dos Palmares. Os alunos devem elaborar um texto sobre a importância da data e gravar um vídeo apresentando um recurso didático sobre a cultura africana e a luta antirracista.
b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...Azul Assessoria Acadêmica
O documento discute a importância do Dia da Consciência Negra (20 de novembro), data que homenageia a luta contra o racismo e o líder quilombola Zumbi dos Palmares. Dois textos destacam a escravidão no Brasil, as conquistas da comunidade negra e a necessidade de continuar combatendo o racismo. O aluno é convidado a escrever um texto argumentativo sobre a relevância da data no contexto escolar e a escolher um recurso didático para ensinar sobre o tema.
O documento discute a importância do Dia da Consciência Negra (20 de novembro), data que homenageia a luta contra o racismo e o líder quilombola Zumbi dos Palmares. Dois textos destacam a escravidão no Brasil, as conquistas da comunidade negra e a necessidade de continuar combatendo o racismo. O aluno é convidado a escrever sobre a relevância desta data na luta escolar contra o preconceito.
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.Azul Assessoria Acadêmica
O documento convida estudantes a refletirem sobre o Dia da Consciência Negra, fornecendo dois textos sobre o histórico da data e a importância de Zumbi dos Palmares. Os alunos devem elaborar um texto sobre a relevância da data e gravar um vídeo apresentando um recurso didático sobre a cultura africana e a luta contra o racismo.
O documento convida estudantes a refletirem sobre o Dia da Consciência Negra, fornecendo dois textos sobre o significado da data e a história de Zumbi dos Palmares. Os estudantes devem elaborar um texto sobre a importância da data e gravar um vídeo apresentando um recurso didático sobre a cultura africana e a luta contra o racismo.
e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...Azul Assessoria Acadêmica
O documento convida o aluno a refletir sobre o Dia da Consciência Negra através da leitura de dois textos sobre o tema e da elaboração de um texto dissertativo e de um vídeo sobre a importância da data e formas de trabalhar o tema na escola.
O documento convida estudantes a refletirem sobre o Dia da Consciência Negra, fornecendo dois textos sobre o histórico da data e a importância de Zumbi dos Palmares. Os alunos devem elaborar um texto sobre a relevância da data e gravar um vídeo apresentando um recurso didático sobre a cultura africana e a luta antirracista.
Semelhante a Módulo Avulso - LITERATURA MARGINAL: A RELAÇÃO COM O SOCIAL E O NEGO (20)
Módulo Avulso - LITERATURA MARGINAL: A RELAÇÃO COM O SOCIAL E O NEGO
1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
PIBID LETRAS
PROJETO: CLIC
CULTURA, LITERATURA E CRIATIVIDADE: DO ERUDITO AO POPULAR
PROFESSORES:
ELOIZA DE OLIVEIRA CHAVES
FABIANA MARIA DOS SANTOS SOUZA
JHONATHAN ANTONNY DE S. S. MACHADO
LÍGIA ALBUQUERQUE QUEIROZ
MONALISA BARBOZA SANTOS
MÓDULO AVULSO 15; Literatura marginal: A relação com o social e o negro
ALUNO(A):________________________________________________
www.clicletras.blogspot.com
2. 1
MÚSICA: Eu só quero é ser feliz
(Rap Brasil)
Eu só quero é ser feliz,
Andar tranquilamente na favela onde eu nasci, é.
E poder me orgulhar,
E ter a consciência que o pobre tem seu lugar.
Fé em Deus, DJ
Eu só quero é ser feliz,
Andar tranquilamente na favela onde eu nasci, é.
E poder me orgulhar,
E ter a consciência que o pobre tem seu lugar.
Mas eu só quero é ser feliz, feliz, feliz, feliz, feliz, onde eu
nasci, han.
E poder me orgulhar e ter a consciência que o pobre tem seu
lugar.
Minha cara autoridade, eu já não sei o que fazer,
Com tanta violência eu sinto medo de viver.
Pois moro na favela e sou muito desrespeitado,
A tristeza e alegria aqui caminham lado a lado.
Eu faço uma oração para uma santa protetora,
Mas sou interrompido à tiros de metralhadora.
Enquanto os ricos moram numa casa grande e bela,
O pobre é humilhado, esculachado na favela.
3. 2
Já não aguento mais essa onda de violência,
Só peço a autoridade um pouco mais de competência.
Eu só quero é ser feliz,
Andar tranquilamente na favela onde eu nasci, han.
E poder me orgulhar,
E ter a consciência que o pobre tem seu lugar.
Mas eu só quero é ser feliz, feliz, feliz, feliz, feliz, onde eu
nasci, é.
E poder me orgulhar e ter a consciência que o pobre tem seu
lugar.
Diversão hoje em dia, não podemos nem pensar.
Pois até lá nos bailes, eles vem nos humilhar.
Fica lá na praça que era tudo tão normal,
Agora virou moda a violência no local.
Pessoas inocentes, que não tem nada a ver,
Estão perdendo hoje o seu direito de viver.
Nunca vi cartão postal que se destaque uma favela,
Só vejo paisagem muito linda e muito bela.
Quem vai pro exterior da favela sente saudade,
O gringo vem aqui e não conhece a realidade.
Vai pra zona sul, pra conhecer água de coco,
E o pobre na favela, vive passando sufoco.
Trocaram a presidência, uma nova esperança,
Sofri na tempestade, agora eu quero abonança.
O povo tem a força, precisa descobrir,
Se eles lá não fazem nada, faremos tudo daqui.
Eu só quero é ser feliz,
Andar tranquilamente na favela onde eu nasci, é.
E poder me orgulhar,
E ter a consciência que o pobre tem seu lugar, eu.
Eu, só quero é ser feliz, feliz, feliz, feliz, feliz, onde eu
nasci, han.
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E poder me orgulhar, é,
O pobre tem o seu lugar.
Diversão hoje em dia, nem pensar.
Pois até lá nos bailes, eles vem nos humilhar.
Fica lá na praça que era tudo tão normal,
Agora virou moda a violência no local.
Pessoas inocentes, que não tem nada a ver,
Estão perdendo hoje o seu direito de viver.
Nunca vi cartão postal que se destaque uma favela,
Só vejo paisagem muito linda e muito bela.
Quem vai pro exterior da favela sente saudade,
O gringo vem aqui e não conhece a realidade.
Vai pra zona sul, pra conhecer água de coco,
E o pobre na favela, passando sufoco.
Trocada a presidência, uma nova esperança,
Sofri na tempestade, agora eu quero abonança.
O povo tem a força, só precisa descobrir,
Se eles lá não fazem nada, faremos tudo daqui.
Eu só quero é ser feliz,
Andar tranquilamente na favela onde eu nasci, é.
E poder me orgulhar,
E ter a consciência que o pobre tem seu lugar, é.
Eu, só quero é ser feliz, feliz, feliz, feliz, feliz, onde eu
nasci, han.
E poder me orgulhar e ter a consciência que o pobre tem seu
lugar.
E poder me orgulhar e ter a consciência que o pobre tem seu
lugar.
Disponível em: http://letras.mus.br/rap-brasil/564946/. Acesso em: março de 2015.
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Artigo: Negros são maioria nas favelas...
(Cláudia Vitalino - Presidente da UNEGRO – União de Negros Pela Igualdade)
Por que a favela é vista como lugar de violência? O que levou esse espaço a ser
considerado como espaço violento? Como foi possível o surgimento desse espaço? Ao
fazer uma análise histórica da situação, pode-se encontrar resposta para essas questões
ao enfocar a história da escravidão no Brasil, século XVII E XVIII, particularmente no Rio
de Janeiro.
Existe toda uma estrutura de luta que se manteve contra as injustiças de uma
elite discriminadora e castradora dos direitos humanos. Levando em conta essa
realidade histórica, a favela no Rio de Janeiro pode ser comparada com a natureza do s
quilombos, principalmente aquelas localizadas junto às grandes cidades, ou seja, local
que se tornou um foco de luta contra as injustiças sociais. A diferença entre o quilombo e
a favela, é que o quilombo servia de abrigo ao não aprisionamento dos negros livres e
fugitivos. Já as favelas, ao longo do século XX, se tornaram a resistência de permanência
nos locais escolhidos para moradia. Tanto o quilombo quanto a favela passaram a ser
defendidos como territórios que se funda numa relação de força. O poder da elite que
deseja escravizar e a resistência dos negros que reivindicam seus direitos à vida e à
propriedade.
A denominação de quilombo surge em função de uma consulta feita pelo
Conselho Ultramarino (1740) ao rei de Portugal. O rei entendeu que toda habitação de
negro fugitivo que passasse de cinco, deveria ser considerada como quilombo. A
localização de qualquer quilombo privilegiava os lugares cujo acesso não fosse facilitado
às forças da ordem imperial. A concentração de escravos em uma metrópole, como o Rio
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de Janeiro, buscou a ocupação de áreas que ainda estavam desabitadas. Nesse caso, os
charcos e as encostas de morros serviam como lugares para a construção desses
quilombos que abrigavam, além de escravos, brancos com problemas na justiça e outros.
Nesse período a Corte Imperial enfrentava uma determinada resistência com a
formação dos quilombos localizados junto às matas da Tijuca e do Andaraí. Essa
resistência pôde ser comprovada no relatório enviado por uma diligência que dizia:
“Tendo seguido um trilho único que existia e descido por uma ladeira muito íngreme,
depois de uma hora da manhã encontramos cinco ranchos onde achamos farinha,
bananas e um ferro chamado “macho”, e não foi possível encontrar nenhum quilombola”.
Além das florestas da Tijuca e do Andaraí, conhecidas por abrigarem grupos
quilombolas desde o final do século XVIII, outros estudos apontam também outras
freguesias, como a Lagoa, Inhaúma, Irajá, Engenho Velho e outras. A existência de áreas
quilombolas próxima à cidade, foi viabilizada pela presença das poderosas redes de
solidariedade local. Essa solidariedade era construída na relação com taberneiros locais,
pequenos comerciantes e donos de embarcação com os quilombolas de Iguaçu, região
próxima da corte, talvez motivados por interesse econômico.
A crise da habitação, presente na Corte desde a chegada da família Imperial
ganhou maior dimensão à medida que os imigrantes chegaram à cidade, principalmente
a partir da política de importação de mão-de-obra branca, para trabalhar nas recentes
indústrias e nos campos.
O movimento quilombola, além de se constituir numa resistência ao sistema
escravagista, participa do movimento de expansão da cidade. Os quilombolas, através de
sua dinâmica de movimento, contornavam as fronteiras da cidade, espaço que vai ser
designado, hoje, como favela. Eles viviam da pequena agricultura, da exploração da
floresta e do roubo em fazendas.
A situação se torna mais agravante, ainda, com a carta de alforria, no período
entre 1870 a 13/05/1888. Mas de posse dessa carta o ex escravo continuava ainda
discriminado pela sociedade. Esse movimento no campo gerou uma das maiores
injustiças sociais, pelo fato das restrições do acesso a terra. Apesar do negro se sentir
aliviado da brutalidade que lhe matinha trabalhando, porém, quando de posse da carta
de alforria, abandonavam as fazendas ganhando as estradas à procura de terrenos
baldios em que pudessem acampar para viverem livres como se estivessem nos
quilombos, plantando milho e mandioca para comer.
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A condição de miséria que se efetivou com esse movimento, levou o negro a
enfrentar a maior crise de sua existência. Pela miséria a qual foram atirados, não podiam
estar em lugar algum, porque cada vez que se acampavam os fazendeiros vizinhos
organizavam e convocam forças policiais para expulsá-los, uma vez que toda a terra
estava possuída e, saindo de uma fazenda, caía fatalmente em outra. A exclusão dos
homens negros livres, a posse da terra, tornava-se importante para garantir a mão-de-
obra. O resultado é que os escravos alforriados, juntos com os pobres e brancos,
deslocavam-se para a cidade ou para os quilombos no perímetro urbano ou rurais. Na
cidade, os negros ocupavam inicialmente os cortiços, no caso do Rio de Janeiro, ou se
tornavam quilombolas em áreas da periferia da cidade. A exclusão de negros livres ao
acesso à terra era importante, por sua vez, para garantir o trabalho escravo.
A influência e a intenção dos grupos dominantes passam a ser determinantes
para a demarcação e organização do espaço social, para a classe negra desprovida do
trabalho. Foi especialmente essa situação que cooperou para o surgimento da favela,
uma transmutação do quilombo em nova forma de resistência, que é a luta pelo direito à
habitação. Porém, tanto o Estado como a classe dominante viam na formação da favela a
criação de grupos perigosos, pelo fato desses reivindicarem o direito a moradia no
perímetro urbano pela resistência. Sendo assim, a favela passa a ser um espaço
transmutado de quilombo para favela.
Foi no século XX que a favela ficou sendo representada para a república o mesmo
que os quilombos ficaram sendo para a sociedade escravocrata. Tanto as favelas como os
quilombos, no passado foram reconhecidos como classe perigosa, que necessitava de
repressão. Os quilombolas no passado, sob a tutela do império, e os favelados por se
constituírem socialmente indesejáveis, após a instalação da república. Sem possibilidade
de ter trabalho, devido as suas condições sociais impostas pela elite, os negros deixaram
de ter seus direitos reconhecidos. Porém herdaram os combates aos negros quilombolas
do século anterior.
Disponível em: http://www.vermelho.org.br/noticia/183804-101. Acesso em março de
2015.
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POEMA: Favela
(Marcelo Lopes)
A Senzala fugiu da Casa-Grande,
ganhou as avenidas
e subiu nos morros.
Em suas ruas estreitas,
rostos suados e pernas bem-feitas...
Todos correm apressados.
Em cada casebre,
velhos rugosos e rostos imberbes
procuram, dia a dia,
ganhar o pão e o chão.
Nem sol, nem chuva
nem a lei da gravidade
abalam a firme estrutura
desta pseudocidade.
Mil novos Quilombos
se erguem aos tombos
na chamada civilização,
com rios de asfalto
e palmeiras de plástico,
sem cor nem umidade:
São Palmares de verdade!
A Senzala mudou de nome;
batizaram-na Favela
que por nós vela,
do alto do morro.
Tornou-se Casa-Grande
e todos nós, restantes
nos transformamos na Senzala
da Cidade Grande.
Disponível em: http://www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/poevence/poevence0015.htm. Acesso
em março de 2015.