Durkheim definiu três características dos fatos sociais: coerção social, existência exterior aos indivíduos, e generalidade. Ele via o crime como um fato social normal por ser encontrado em todas as sociedades e integrar as pessoas em torno de condutas. O suicídio também era um fato social para Durkheim por ocorrer de forma geral e regular em todas as sociedades.
Émile Durkheim foi herdeiro do positivismo de Auguste Comte.
Ele dedicou-se a constituir o objeto da Sociologia e as regras para desvendá-lo.
A obra mais importante nesse sentido foi As regras do método sociológico.
Nessa obra o autor procurou instituir a fronteira entre a Sociologia e as demais ciências, dando-lhe autonomia e objetividade.
Nesse trabalho, definiu o que entendia por fatos sociais.
Foi com ele que a sociologia passou a ser considerada uma ciência.
Fatos Sociais: São os modos de pensar, sentir e agir de um grupo social.
Durkheim via o fato social como “coisa”, ou seja, algo objetivo, capaz de ser estudado, analisado, compreendido e explicado racionalmente.
Pretendia fazer da sociologia uma ciência tão racional e objetiva quanto a física ou a biologia.
Mas como fazer isso se a sociologia lida com seres humanos que mudam a todo o momento, que tem sentimentos, emoções, ideias, vontades própria?
Então os fatos sociais deveriam ser estudados com métodos diferentes dos empregados pelas Ciências Naturais.
Os fatos sociais têm a seguinte característica:
1 – Generalidade (é comum a todos os membros de um grupo ou sua maioria)
Os fatos sociais não se apresentam como fatos isolados.
Envolvem muitos indivíduos e muitos grupos ao longo do tempo, repetem-se e difundem-se.
O fato social é comum a todas as pessoas do grupo, está presente em boa parte da sociedade ou dentro do processo histórico; como por exemplo, o desemprego.
A assiduidade com que determinados fatos ocorrem na sociedade indica a sua importância e a necessidade de estudá-los.
Isso torna a estatística uma das ferramentas que garante ao sociólogo a objetividade do controle.
É pela generalidade que os fatos sociais exibem a sua natureza coletiva, sejam eles fatos observáveis, como o modelo da habitação de um grupo, sejam fatos morais como valores e crenças.
2 – Exterioridade (é externo ao individuo, existe independente de sua vontade)
Ao nascer, já encontramos regras sociais, costumes e leis que somos coagidos a aceitar por meio de mecanismos de coerção social, como a educação.
Não nos é dada a possibilidade de opinar ou escolher, sendo, assim, independente de nós, de nossos desejos e vontades
O Fato social existe independente da vontade das pessoas, por isso ele é exterior ao indivíduo; como, por exemplo, a educação e a escola.
Os fatos sociais são coisas externas e objetivas, que não dependem da consciência individual das pessoas para existir
O fato social não é estabelecido pelo individuo. Quando entramos em um grupo social, tal norma já existia e, quando sairmos dele, provavelmente ela continuara existindo.
Podemos experimentar a exterioridade dos fatos sociais nas formas de agir e pensar que não adotaríamos de modo espontâneo ou como resultado apenas de nossa vontade.
Por exemplo, ao nos sentirmos pressionados a obedecer nosso lugar na numa fila quando nosso desejo nos impede a passar o
Apresentação exibida, no dia 26/08/2010, na disciplina "Metodologia das Ciências Sociais" do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR).
Émile Durkheim foi herdeiro do positivismo de Auguste Comte.
Ele dedicou-se a constituir o objeto da Sociologia e as regras para desvendá-lo.
A obra mais importante nesse sentido foi As regras do método sociológico.
Nessa obra o autor procurou instituir a fronteira entre a Sociologia e as demais ciências, dando-lhe autonomia e objetividade.
Nesse trabalho, definiu o que entendia por fatos sociais.
Foi com ele que a sociologia passou a ser considerada uma ciência.
Fatos Sociais: São os modos de pensar, sentir e agir de um grupo social.
Durkheim via o fato social como “coisa”, ou seja, algo objetivo, capaz de ser estudado, analisado, compreendido e explicado racionalmente.
Pretendia fazer da sociologia uma ciência tão racional e objetiva quanto a física ou a biologia.
Mas como fazer isso se a sociologia lida com seres humanos que mudam a todo o momento, que tem sentimentos, emoções, ideias, vontades própria?
Então os fatos sociais deveriam ser estudados com métodos diferentes dos empregados pelas Ciências Naturais.
Os fatos sociais têm a seguinte característica:
1 – Generalidade (é comum a todos os membros de um grupo ou sua maioria)
Os fatos sociais não se apresentam como fatos isolados.
Envolvem muitos indivíduos e muitos grupos ao longo do tempo, repetem-se e difundem-se.
O fato social é comum a todas as pessoas do grupo, está presente em boa parte da sociedade ou dentro do processo histórico; como por exemplo, o desemprego.
A assiduidade com que determinados fatos ocorrem na sociedade indica a sua importância e a necessidade de estudá-los.
Isso torna a estatística uma das ferramentas que garante ao sociólogo a objetividade do controle.
É pela generalidade que os fatos sociais exibem a sua natureza coletiva, sejam eles fatos observáveis, como o modelo da habitação de um grupo, sejam fatos morais como valores e crenças.
2 – Exterioridade (é externo ao individuo, existe independente de sua vontade)
Ao nascer, já encontramos regras sociais, costumes e leis que somos coagidos a aceitar por meio de mecanismos de coerção social, como a educação.
Não nos é dada a possibilidade de opinar ou escolher, sendo, assim, independente de nós, de nossos desejos e vontades
O Fato social existe independente da vontade das pessoas, por isso ele é exterior ao indivíduo; como, por exemplo, a educação e a escola.
Os fatos sociais são coisas externas e objetivas, que não dependem da consciência individual das pessoas para existir
O fato social não é estabelecido pelo individuo. Quando entramos em um grupo social, tal norma já existia e, quando sairmos dele, provavelmente ela continuara existindo.
Podemos experimentar a exterioridade dos fatos sociais nas formas de agir e pensar que não adotaríamos de modo espontâneo ou como resultado apenas de nossa vontade.
Por exemplo, ao nos sentirmos pressionados a obedecer nosso lugar na numa fila quando nosso desejo nos impede a passar o
Apresentação exibida, no dia 26/08/2010, na disciplina "Metodologia das Ciências Sociais" do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR).
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proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisValéria Shoujofan
Aula voltada para alunos do Ensino Médio focando nos processos de Independência da América Latina a partir dos antecedentes até a consolidação dos Estados Nacionais.
1. Nome: ______________________________n.º 3ª série A
Barueri, __/ __/ 2009
Disciplina: Sociologia 2ª POSTAGEM
ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA
Orientações para desenvolvimento da atividade:
- Imprimir a folha;
- Desenvolver a reflexão, com letra legível, utilizando caneta azul ou preta;
- Respeitar o limite de linhas sugeridas;
Obs.: Esta atividade é referente à segunda semana de aula suspensa.
A sociologia de Durkheim
[...] Em uma de suas obras fundamentais, As regras do método sociológico, publicada em
1895, Durkheim definiu com clareza o objeto da sociologia — os fatos sociais. São três as
características dos fatos sociais: a coerção social, ou seja, a força que os fatos exercem sobre os
indivíduos, levando-os a conformar-se às regras da sociedade em que vivem, independentemente
de sua vontade e escolha. Essa força se manifesta quando o indivíduo adota um determinado
idioma, quando se submete a um determinado tipo de formação familiar ou quando está
subordinado a determinado código de leis. A segunda característica dos fatos sociais é que eles
existem e atuam sobre os indivíduos independentemente de sua vontade ou de sua adesão
consciente, ou seja, são exteriores aos indivíduos. As regras sociais, os costumes, as leis, já
existem antes do nascimento das pessoas, são a elas impostos por mecanismos de coerção social
como a educação. Portanto, os fatos sociais são ao mesmo tempo coercitivos e dotados de
existência exterior às consciências individuais. A terceira característica apontada por Durkheim é a
generalidade. É social todo fato que é geral, que se repete em todos os indivíduos ou, ao menos,
na maioria deles. Por essa generalidade, os fatos sociais manifestam sua natureza coletiva ou um
estado comum ao grupo, como as formas de habitação, de comunicação, os sentimentos e a moral.
[...] Imbuído dos princípios positivistas, Durkheim queria com esse rigor, à maneira do método
que garantia o sucesso das ciências exatas, definir a sociologia como ciência, rompendo com as
idéias e o senso comum — “achismos" — que interpretavam de maneira vulgar a realidade social.
Para apoderar-se dos fatos sociais, o cientista deve identificar, dentre os acontecimentos gerais e
repetitivos, aqueles que apresentam características exteriores comuns. Assim, por exemplo, o
conjunto de atos que suscitam na sociedade reações concretas classificadas como "penalidades"
constituem atos sociais identificáveis como "crime". Vemos que os fenômenos devem ser sempre
considerados em suas manifestações coletivas, distinguindo-se dos acontecimentos individuais ou
acidentais. A generalidade distingue o essencial do fortuito e especifica a natureza sociológica dos
fenômenos. O suicídio, amplamente estudado por Durkheim, constituía-se, nesse sentido, em fato
social por corresponder a todas essas características: é geral, existindo em todas as sociedades; e,
embora sendo fortuito e resultando de razões particulares, apresenta em todas elas certa
regularidade, recrudesce ou diminui de intensidade em certas condições históricas, expressando
sua natureza social [...] Para ele, a sociologia tinha por finalidade não só explicar a sociedade
como também encontrar soluções para a vida social. A sociedade, como todo organismo,
apresentaria estados normais e patológicos, isto é, saudáveis e doentios. Durkheim considera um
fato social como normal quando se encontra generalizado pela sociedade ou quando desempenha
2. alguma função importante para sua adaptação ou sua evolução. Assim, afirma que o crime, por
exemplo, é normal não apenas por ser encontrado em toda e qualquer sociedade e em todos os
tempos, mas também por representar um fato social que integra as pessoas em torno de uma
conduta valorativa, que pune o comportamento considerado nocivo. [...] portanto, normal é aquele
fato que não extrapola os limites dos acontecimentos mais gerais de uma determinada sociedade e
que reflete os valores e as condutas aceitas pela maior parte da população. Patológico é aquele que
se encontra fora dos limites permitidos pela ordem social e pela moral vigente. Os fatos
patológicos, como as doenças são considerados transitórios e excepcionais [...]
RESPONDA____________________________________________________________
1. Quais as características dos fatos sociais para Durkheim?
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2. Estudando o gráfico a seguir, da reportagem “Fim-de-semana registra 54 homicídios na
cidade de SP”, publicada pela Folha de São Paulo, explique:
a) O crime seria um fato social?
b) Segundo Durkheim, trata-se de um fato normal ou patológico? Por quê?
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Evolução dos crimes naGrande São Paulo
alta em relação a 94 90 91 92 93 94 95
Fonte: Secretaria da Segurança do Estado de São Paulo, março de 1996.