1. EXPOCAFÉ 2012
CAFEICULTURA DE PRECISÃO NA PROTEÇÃO
DE PLANTAS:
MONITORAMENTO DE PRAGAS E DOENÇAS
Marcelo de Carvalho Alves1; Fábio Moreira da Silva2; Edson
Ampélio Pozza3; Marcelo Silva de Oliveira4; Luiz Gonsaga de
Carvalho5, Luciana Sanches6

2. INTRODUÇÃO
Dr. John Snow e a causa da cólera-1854

3. INTRODUÇÃO
 The theory of regionalised variables and its applications (1971);
 Principles of Geostatistic (1963).

4. INTRODUÇÃO
Centro de Geoestatística da escola de Minas de Paris

5. INTRODUÇÃO
Primeira Lei da Geografia:
“Todas as coisas se parecem, entretanto,
coisas mais próximas são mais parecidas
que aquelas mais distantes” (Tobler,
1970).

6. INTRODUÇÃO
1981
1989
1991
1993
1998

7. INTRODUÇÃO
New, M.G., M. Hulme and P.D. Jones, 1999: Representing 20th century space-time climate variability. I:
Development of a 1961-1990 mean monthly terrestrial climatology. J. Climate. 12, 829-856.

8. INTRODUÇÃO
Ramankutty, N., and J.A. Foley (1999). Estimating historical changes in land cover: North American
croplands from 1850 to 1992. Global Ecology and Biogeography 8, 381-396.

9. INTRODUÇÃO
Döll, P., Siebert, S. (2000): A digital global map of irrigated areas. ICID Journal, 49(2), 55-66.

10. INTRODUÇÃO
 Definição de doença; ecologia de pragas
 Métodos clássicos de análise espacial de
doenças de plantas;
 Cafeicultura de precisão: Definição, vantagens;
 Doenças e pragas do cafeeiro;
 Doenças e pragas x Nutrição mineral.

11. HIPÓTESES
 A variabilidade espacial de nutrientes no solo
influencia na ecologia de pragas e no processo
doença;
 A cafeicultura de precisão pode ser utilizada
para representar essa variabilidade.

12. OBJETIVO
 Apresentar exemplos de aquisição, análise e
interpretação de dados em cafeicultura de
precisão.

13. AQUISIÇÃO DE DADOS
 Monitoramento do ambiente:
 Satélites meteorológicos.
 METEOSAT
 MODIS

14. AQUISIÇÃO DE DADOS
Evapotranspiração anual derivada do sensor MODIS no período médio de
2000 a 2010.

15. AQUISIÇÃO DE DADOS
 Monitoramento do ambiente:
 Estação meteorológica automatizada.

16. AQUISIÇÃO DE DADOS
 Monitoramento do ambiente:
 Determinação fisico-química do solo.

17. AQUISIÇÃO DE DADOS
 Monitoramento do ambiente:
 Determinação da umidade do solo.

18. AQUISIÇÃO DE DADOS
 Monitoramento do ambiente:
 Planos amostrais.
Exemplo de malha amostral demarcada
com estação total eletrônica em lavoura
cafeeira.

19. AQUISIÇÃO DE DADOS
 Monitoramento do hospedeiro:
 Imagens de satélite
 Índices de vegetação;
 GPP, NPP

20. AQUISIÇÃO DE DADOS
 Monitoramento do hospedeiro:
Matéria seca anual líquida (NPP) derivada do sensor MODIS no período médio
de 2000 a 2010.

21. AQUISIÇÃO DE DADOS
 Monitoramento do hospedeiro:
Composição infravermelha falsa cor 432 fusionada a banda pancromática de
imagem QuickBird de 27/05/2003.

22. AQUISIÇÃO DE DADOS
 Monitoramento do hospedeiro:
 Produtividade de frutos de café.
 Sensores em colhedora de café.
 Colheita manual.

23. AQUISIÇÃO DE DADOS
 Monitoramento do hospedeiro:
 Enfolhamento de plantas.
Escala de notas utilizada para avaliar o enfolhamento da cultura por inspeção
visual em cafeicultura de precisão.

24. AQUISIÇÃO DE DADOS
 Monitoramento do hospedeiro:
 Enfolhamento de plantas.
Sensores de medição do índice de área foliar (LAI 2000).

25. AQUISIÇÃO DE DADOS
 Monitoramento do hospedeiro:
 Enfolhamento de plantas.
Sensores de medição do índice de área foliar (Accupar LP-80).

26. AQUISIÇÃO DE DADOS
 Monitoramento do hospedeiro:
 Análise de nutrição foliar.
 Macronutrientes N, P, K, Ca, Mg, S (g kg-1) e
micronutrientes Zn, B, Cu, Fe, Mn (ppm).
 3º ou 4º par de folhas.
 30 folhas.

27. AQUISIÇÃO DE DADOS
 Monitoramento de organismos praga
 NAS FOLHAS.
 NOS FRUTOS.

28. AQUISIÇÃO DE DADOS
 Monitoramento de organismos praga
Escala diagramática
para avaliação de
severidade de ferrugem
e de cercosporiose em
folhas de café arábica.

29. AQUISIÇÃO DE DADOS
 Monitoramento de organismos praga
Escala diagramática para avaliar a severidade de cercosporiose
em frutos de café arábica.

30. Análise e interpretação dos dados
 Zoneamento regional (macroescalas)
Zoneamento da ferrugem do cafeeiro no Brasil (A) e nas principais
regiões produtoras de café arábica (B), para o período de 1950 a 2000.

31. Análise e interpretação dos dados
 Zoneamento na lavoura (microescalas)
 Local: fazenda Cafua – Ijací (área = 6,2ha);
Cultivar: Catuaí IAC 99, 10 anos, 2500pl/ha;
 Amostragem: 25x25 e 50x50 m= 67 pontos;
 Levantamento planialtimétrico: GPS TRIMBLE
4600 LS® e Estação Total Leica TC600®;

33. Análise e interpretação dos dados
 Avaliações:
- Cercosporiose (100 frutos/ponto) e Ferrugem –
100 folhas/ponto (Boldini, 2001);
- Teores foliares de macro e micronutrientes –
30 folhas/ponto (Malavolta et al., 1997);
- Enfolhamento e produção – 5 plantas/ponto
(Boldini, 2001).

34. Análise e interpretação dos dados

35. Análise e interpretação dos dados

36. Análise e interpretação dos dados
Cercosporiose:
 No Brasil, a cercosporiose tem sido problema
em lavouras mal conduzidas, onde há
deficiência e desequilíbrio nutricional (Garcia
Júnior, 2003; Pozza et al., 2000).

37. Análise e interpretação dos dados
Cercosporiose:
 Redução de N e K - aumento de lesões -
desfolha;
 Desfolha - elevada produção de etileno
(Valência, 1970);

38. Análise e interpretação dos dados
Ferrugem:
 Alta carga pendente N, P, K e S e Ca e Mg
(Silva-Acuña et al., 1992);
 Resistência parcial a Hemileia vastatrix com
aplicação de (N-NH4) (Pereira et al, 1996);
 Alta carga pendente, menor concentração de
compostos fenólicos de ação fungitóxica
(Chalfoun & Carvalho, 1987) .

39. Análise e interpretação dos dados
Padrão espacial com
maior intensidade de
doenças nas regiões com
menor enfolhamento, teor
de Cu e S no solo em
15/06/2005.

40. Análise e interpretação dos dados
Padrão espacial com menor produtividade de café nas regiões com maior
ocorrência de broca do café.

41. Análise e interpretação dos dados
Padrão espacial com maiores teores de Fe e Mn no solo nas regiões com maior
infestação de bicho mineiro e incidência de mancha anular em 29/05/2006.

42. Controle variável na lavoura
 Com base na relação espacial entre as
variáveis estudadas, pode-se definir
estratégias e táticas para um manejo
sustentável da cafeicultura.

43. Controle variável na lavoura
 Desenvolvimentos futuros:
 Aplicação variável;
 Técnicas de monitoramento e controle
de plantas daninhas.

44. AGRADECIMENTOS
 Ao CNPq, Capes, FAPEMAT, Dr.
Maosheng Zhao (Numerical Terradynamic
Simulation Group) e ao SERGEO.