1) O documento fornece uma cronologia detalhada dos principais eventos da vida de Jesus e do período apostólico, desde o nascimento de Jesus até a morte de João.
2) Resume os principais pontos sobre a inspiração divina da Bíblia e dos quatro evangelhos em particular.
3) Explica as semelhanças e pequenas diferenças entre os evangelhos sinóticos de Mateus, Marcos e Lucas.
1) O documento apresenta um panorama do Novo Testamento, incluindo sua composição, autores e ordem dos livros. 2) Discute o período intertestamentário e o domínio dos Ptolomeus e Selêucidas sobre a Palestina. 3) Detalha a revolta dos Macabeus contra a imposição do paganismo por Antíoco IV e o estabelecimento da dinastia hasmoneana.
1. O documento discute a importância de estudar a Bíblia e fornece contexto sobre sua origem e formação.
2. A Bíblia foi escrita por cerca de 40 autores humanos ao longo de 1600 anos, sob a inspiração do Espírito Santo.
3. O documento explica como a Bíblia foi preservada e traduzida para diferentes línguas ao longo dos séculos.
O documento descreve a composição do Antigo Testamento, incluindo que:
1) Foi escrito por escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas hebreus ao longo de muitos séculos;
2) Os livros foram reunidos em três grandes conjuntos (Lei, Profetas e Escritos);
3) Muitos livros foram escritos por Moisés e profetas, embora alguns autores sejam desconhecidos.
O documento apresenta uma sinopse dos evangelhos canônicos e apócrifos do Novo Testamento, com o objetivo de auxiliar o estudo destes livros. Inclui esquemas comparativos dos evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, chamados de sinóticos, e menciona fontes de pesquisa utilizadas na elaboração deste material.
O documento fornece uma introdução sobre conceitos bíblicos, incluindo a necessidade da Igreja interpretar a Bíblia e os diferentes sentidos de leitura. Também discute os gêneros literários e divisões da Bíblia, além de questões comuns sobre personagens e eventos bíblicos.
O documento descreve a autoria dos livros do Novo Testamento. Jesus e seus discípulos inicialmente ensinaram oralmente, mas depois escreveram cartas e relatos que foram reunidos no Novo Testamento. Os quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) e as cartas de Paulo e outros apóstolos compõem os principais livros.
O documento descreve Lucas, o autor do Evangelho de Lucas e do livro de Atos. Lucas endereçou ambas as obras a Teófilo, provavelmente um gentio romano, com o objetivo de mostrar que o cristianismo não é exclusivamente judaico, mas para todos. O Evangelho de Lucas enfatiza a compaixão de Jesus para com os marginalizados e a salvação universal planejada por Deus para judeus e gentios.
O documento descreve a preservação do Novo Testamento, mencionando que:
1) Seu foco geográfico mudou de Belém para Jerusalém, Egito, Nazaré e Cafarnaum, retornando para Jerusalém e indo para a Ásia Menor e Grécia.
2) A história de Jesus é dividida em três períodos: dos evangelhos, da igreja e das missões de Paulo.
3) O Antigo Testamento foi preservado através dos manuscritos do Mar Morto e outros, como o texto de Alexandrino.
1) O documento apresenta um panorama do Novo Testamento, incluindo sua composição, autores e ordem dos livros. 2) Discute o período intertestamentário e o domínio dos Ptolomeus e Selêucidas sobre a Palestina. 3) Detalha a revolta dos Macabeus contra a imposição do paganismo por Antíoco IV e o estabelecimento da dinastia hasmoneana.
1. O documento discute a importância de estudar a Bíblia e fornece contexto sobre sua origem e formação.
2. A Bíblia foi escrita por cerca de 40 autores humanos ao longo de 1600 anos, sob a inspiração do Espírito Santo.
3. O documento explica como a Bíblia foi preservada e traduzida para diferentes línguas ao longo dos séculos.
O documento descreve a composição do Antigo Testamento, incluindo que:
1) Foi escrito por escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas hebreus ao longo de muitos séculos;
2) Os livros foram reunidos em três grandes conjuntos (Lei, Profetas e Escritos);
3) Muitos livros foram escritos por Moisés e profetas, embora alguns autores sejam desconhecidos.
O documento apresenta uma sinopse dos evangelhos canônicos e apócrifos do Novo Testamento, com o objetivo de auxiliar o estudo destes livros. Inclui esquemas comparativos dos evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, chamados de sinóticos, e menciona fontes de pesquisa utilizadas na elaboração deste material.
O documento fornece uma introdução sobre conceitos bíblicos, incluindo a necessidade da Igreja interpretar a Bíblia e os diferentes sentidos de leitura. Também discute os gêneros literários e divisões da Bíblia, além de questões comuns sobre personagens e eventos bíblicos.
O documento descreve a autoria dos livros do Novo Testamento. Jesus e seus discípulos inicialmente ensinaram oralmente, mas depois escreveram cartas e relatos que foram reunidos no Novo Testamento. Os quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) e as cartas de Paulo e outros apóstolos compõem os principais livros.
O documento descreve Lucas, o autor do Evangelho de Lucas e do livro de Atos. Lucas endereçou ambas as obras a Teófilo, provavelmente um gentio romano, com o objetivo de mostrar que o cristianismo não é exclusivamente judaico, mas para todos. O Evangelho de Lucas enfatiza a compaixão de Jesus para com os marginalizados e a salvação universal planejada por Deus para judeus e gentios.
O documento descreve a preservação do Novo Testamento, mencionando que:
1) Seu foco geográfico mudou de Belém para Jerusalém, Egito, Nazaré e Cafarnaum, retornando para Jerusalém e indo para a Ásia Menor e Grécia.
2) A história de Jesus é dividida em três períodos: dos evangelhos, da igreja e das missões de Paulo.
3) O Antigo Testamento foi preservado através dos manuscritos do Mar Morto e outros, como o texto de Alexandrino.
1) O documento discute as razões para os cristãos acreditarem no Novo Testamento, incluindo o testemunho dos apóstolos que escreveram sob inspiração do Espírito Santo.
2) Explica que os quatro evangelhos, as cartas de Paulo, os Atos dos Apóstolos e as epístolas gerais compõem o Novo Testamento e foram reconhecidos como inspirados pela igreja primitiva.
3) Discutem como o Novo Testamento foi formado gradualmente a partir dos escritos dos
O documento apresenta uma análise do Evangelho de Lucas em quatro partes: 1) Os fundamentos e historicidade da fé cristã; 2) A universalidade da salvação; 3) A identidade de Jesus como o Messias esperado; 4) A conclusão de que Lucas é o Evangelho para aqueles que querem conhecer melhor o Senhor e ser cheios do Espírito Santo.
Este documento fornece um resumo da história do povo hebreu desde seus primórdios, incluindo a formação do povo de Israel a partir de exilados espirituais, a liderança de figuras como Abraão, Moisés e os juízes, e o estabelecimento da monarquia sob Saul e Davi.
O documento discute o cânon das escrituras do Antigo Testamento no contexto protestante e católico. No protestante, o cânon é igual ao hebraico massorético de 24 livros. Já o católico inclui livros adicionais traduzidos para a Septuaginta e Vulgata, totalizando 46 livros. Há uma análise crítica dos ensinamentos nos livros apócrifos, mostrando divergências doutrinárias com os demais livros inspirados.
O documento apresenta um resumo da primeira lição do livro "O Evangelho segundo Lucas" do 2o trimestre de 2015. O texto discute a autoria, data e destinatários originais do Evangelho de Lucas, assim como os fundamentos e historicidade da fé cristã e a universalidade da salvação.
Este documento fornece um resumo do Evangelho de Marcos. Discute que o autor foi João Marcos, que escreveu baseado nos ensinamentos de Pedro. O evangelho foi escrito provavelmente por volta do ano 55 d.C. em Roma para conversos pagãos, com foco nas ações de Jesus e seu sofrimento. Apresenta Jesus como o Messias, Filho de Deus e servo sofredor.
O documento descreve o Evangelho de Lucas, o terceiro dos evangelhos canônicos. Lucas retrata a vida e o ministério de Jesus de forma histórica, desde seu nascimento até a ascensão. O autor tradicional é Lucas, médico e companheiro de viagens de Paulo, que escreveu para Teófilo enfatizando o caráter perfeito e propósito de Jesus como salvador.
O documento resume os principais tópicos do Novo Testamento, incluindo a estrutura, os evangelhos, Atos, as cartas de Paulo, as cartas gerais e detalhes sobre cada um.
O documento apresenta uma introdução ao Evangelho de Lucas, abordando:
1) Sua beleza literária e foco na história da salvação por Cristo.
2) Autoria e data provável de composição por Lucas no início dos anos 60 d.C.
3) Obra composta por dois volumes, o Evangelho e os Atos dos Apóstolos.
(1) O documento discute o período dos Apóstolos no cristianismo primitivo, de 30 a 100 d.C. (2) Inclui a propagação inicial do evangelho pelos apóstolos Pedro e Paulo em Jerusalém, Samaria e pela Ásia Menor, Grécia e Roma. (3) Destaca os objetivos iniciais de crescimento do cristianismo para fora de Jerusalém e a visão de torná-lo uma religião universal.
Lucas escreveu este Evangelho para os gentios, apresentando um relato completo da vida, morte e ressurreição de Jesus. Ele destaca a humanidade de Cristo e seu propósito de salvar todos os povos da terra, não apenas os judeus. O Evangelho contém detalhes exclusivos sobre o nascimento, ministério e ensinamentos de Jesus.
O documento resume quem foi Lucas e as características principais do Evangelho de Lucas. Lucas foi um médico gentio e companheiro fiel de Paulo, que escreveu o Evangelho para mostrar a humanidade perfeita de Jesus Cristo, o homem perfeito e salvador da humanidade. O Evangelho destaca os pobres e gentios e é dividido em partes que cobrem a vinda de Jesus, seu ministério na Galiléia e fora dela, e seu sofrimento, morte e ressurreição.
O documento fornece uma introdução sobre a Bíblia, descrevendo sua origem e estrutura. Em três frases:
A Bíblia é compilada de livros inspirados por Deus ao longo de 4.000 anos de história dos hebreus. Ela é dividida em dois testamentos, o Antigo com 46 livros e o Novo com 27 livros, abrangendo gêneros como história, sabedoria e profecia. Sua estrutura atual foi definida pelos concílios católicos para incluir livros deuterocanônicos
O documento apresenta um programa de aulas sobre os Evangelhos dividido em 11 lições, com duas avaliações. Apresenta também um índice dos capítulos que abordam a introdução aos Evangelhos, a cultura presente nos Evangelhos, a relação com o Antigo Testamento e análises individuais dos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João.
Comentários sobre a autoria do livro do apocalipseDiego Fortunatto
Este documento discute a autoria do Livro do Apocalipse. Afirma que:
1) O autor se identifica como João e evidências apontam que era um judeu chamado João, e não um pseudônimo.
2) A tradição cristã primitiva atribui a autoria ao apóstolo João.
3) Algumas dúvidas surgiram com base em citações de Papías, mas estas podem ser interpretadas de diferentes formas.
1. O documento fornece informações sobre as principais instituições e grupos religiosos que existiam na Palestina durante o tempo de Jesus, incluindo a sinagoga, o Sinédrio, os fariseus, saduceus, escribas, zelotes, essênios, herodianos e samaritanos.
2. Explica que a Palestina estava confusa religiosamente e dividida por partidos políticos e religiosos durante o tempo de Jesus.
3. Discutem brevemente as crenças e atitudes de cada um desses grupos em relação a Jesus
O documento apresenta uma lição sobre o Evangelho de Lucas. Ele discute a autoria e os destinatários originais do evangelho, mostrando que Lucas o escreveu para Teófilo e os gentios. Também aborda como Lucas apresenta a fé cristã como fundamentada historicamente e como a salvação narrada no evangelho tem um caráter universal.
Este documento fornece um resumo dos principais pontos sobre a cultura presente nos Evangelhos. Em três frases ou menos:
O documento discute as línguas, instituições e facções presentes na Palestina durante o período dos Evangelhos, incluindo o latim, grego, hebraico e aramaico; as principais instituições como o Sinédrio, Sinagoga e Templo; e as facções dos Fariseus, Saduceus e outros grupos da época. O contexto cultural é importante para melhor compreender os Evangelhos.
Este documento discute como o livro de Josué é usado no Novo Testamento. Os autores do Novo Testamento o viam como um relato histórico confiável e também o usavam para ensinar doutrinas e exortar moralmente. Além disso, entendiam que os eventos de Josué apontavam para Cristo e a salvação escatológica.
O documento discute a formação dos evangelhos no Novo Testamento. Resume que:
1) Há quatro evangelhos que apresentam Jesus de forma diferente para cada público;
2) Os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas (sinóticos) possuem semelhanças e diferenças em sua narrativa;
3) Duas teorias principais tentam explicar a ordem de composição - uma defende que Mateus veio primeiro e outra que Marcos.
O documento discute a introdução bíblica, incluindo a origem e composição da Bíblia, os formatos antigos dos livros bíblicos como rolos e códices, as principais traduções históricas e o cânon bíblico. Também apresenta as divisões do Antigo e Novo Testamento e fornece breves resumos sobre os livros e epístolas.
O documento discute a origem e formação da Bíblia, desde como não foi escrita de uma vez, mas sim ao longo de milênios por diversos autores. Explica como foi dividida em capítulos e versículos e traduzida para diferentes idiomas. Também resume como os livros do Antigo e Novo Testamento diferem em aspectos como tempo de redação, língua e lugares de escrita.
1) O documento discute as razões para os cristãos acreditarem no Novo Testamento, incluindo o testemunho dos apóstolos que escreveram sob inspiração do Espírito Santo.
2) Explica que os quatro evangelhos, as cartas de Paulo, os Atos dos Apóstolos e as epístolas gerais compõem o Novo Testamento e foram reconhecidos como inspirados pela igreja primitiva.
3) Discutem como o Novo Testamento foi formado gradualmente a partir dos escritos dos
O documento apresenta uma análise do Evangelho de Lucas em quatro partes: 1) Os fundamentos e historicidade da fé cristã; 2) A universalidade da salvação; 3) A identidade de Jesus como o Messias esperado; 4) A conclusão de que Lucas é o Evangelho para aqueles que querem conhecer melhor o Senhor e ser cheios do Espírito Santo.
Este documento fornece um resumo da história do povo hebreu desde seus primórdios, incluindo a formação do povo de Israel a partir de exilados espirituais, a liderança de figuras como Abraão, Moisés e os juízes, e o estabelecimento da monarquia sob Saul e Davi.
O documento discute o cânon das escrituras do Antigo Testamento no contexto protestante e católico. No protestante, o cânon é igual ao hebraico massorético de 24 livros. Já o católico inclui livros adicionais traduzidos para a Septuaginta e Vulgata, totalizando 46 livros. Há uma análise crítica dos ensinamentos nos livros apócrifos, mostrando divergências doutrinárias com os demais livros inspirados.
O documento apresenta um resumo da primeira lição do livro "O Evangelho segundo Lucas" do 2o trimestre de 2015. O texto discute a autoria, data e destinatários originais do Evangelho de Lucas, assim como os fundamentos e historicidade da fé cristã e a universalidade da salvação.
Este documento fornece um resumo do Evangelho de Marcos. Discute que o autor foi João Marcos, que escreveu baseado nos ensinamentos de Pedro. O evangelho foi escrito provavelmente por volta do ano 55 d.C. em Roma para conversos pagãos, com foco nas ações de Jesus e seu sofrimento. Apresenta Jesus como o Messias, Filho de Deus e servo sofredor.
O documento descreve o Evangelho de Lucas, o terceiro dos evangelhos canônicos. Lucas retrata a vida e o ministério de Jesus de forma histórica, desde seu nascimento até a ascensão. O autor tradicional é Lucas, médico e companheiro de viagens de Paulo, que escreveu para Teófilo enfatizando o caráter perfeito e propósito de Jesus como salvador.
O documento resume os principais tópicos do Novo Testamento, incluindo a estrutura, os evangelhos, Atos, as cartas de Paulo, as cartas gerais e detalhes sobre cada um.
O documento apresenta uma introdução ao Evangelho de Lucas, abordando:
1) Sua beleza literária e foco na história da salvação por Cristo.
2) Autoria e data provável de composição por Lucas no início dos anos 60 d.C.
3) Obra composta por dois volumes, o Evangelho e os Atos dos Apóstolos.
(1) O documento discute o período dos Apóstolos no cristianismo primitivo, de 30 a 100 d.C. (2) Inclui a propagação inicial do evangelho pelos apóstolos Pedro e Paulo em Jerusalém, Samaria e pela Ásia Menor, Grécia e Roma. (3) Destaca os objetivos iniciais de crescimento do cristianismo para fora de Jerusalém e a visão de torná-lo uma religião universal.
Lucas escreveu este Evangelho para os gentios, apresentando um relato completo da vida, morte e ressurreição de Jesus. Ele destaca a humanidade de Cristo e seu propósito de salvar todos os povos da terra, não apenas os judeus. O Evangelho contém detalhes exclusivos sobre o nascimento, ministério e ensinamentos de Jesus.
O documento resume quem foi Lucas e as características principais do Evangelho de Lucas. Lucas foi um médico gentio e companheiro fiel de Paulo, que escreveu o Evangelho para mostrar a humanidade perfeita de Jesus Cristo, o homem perfeito e salvador da humanidade. O Evangelho destaca os pobres e gentios e é dividido em partes que cobrem a vinda de Jesus, seu ministério na Galiléia e fora dela, e seu sofrimento, morte e ressurreição.
O documento fornece uma introdução sobre a Bíblia, descrevendo sua origem e estrutura. Em três frases:
A Bíblia é compilada de livros inspirados por Deus ao longo de 4.000 anos de história dos hebreus. Ela é dividida em dois testamentos, o Antigo com 46 livros e o Novo com 27 livros, abrangendo gêneros como história, sabedoria e profecia. Sua estrutura atual foi definida pelos concílios católicos para incluir livros deuterocanônicos
O documento apresenta um programa de aulas sobre os Evangelhos dividido em 11 lições, com duas avaliações. Apresenta também um índice dos capítulos que abordam a introdução aos Evangelhos, a cultura presente nos Evangelhos, a relação com o Antigo Testamento e análises individuais dos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João.
Comentários sobre a autoria do livro do apocalipseDiego Fortunatto
Este documento discute a autoria do Livro do Apocalipse. Afirma que:
1) O autor se identifica como João e evidências apontam que era um judeu chamado João, e não um pseudônimo.
2) A tradição cristã primitiva atribui a autoria ao apóstolo João.
3) Algumas dúvidas surgiram com base em citações de Papías, mas estas podem ser interpretadas de diferentes formas.
1. O documento fornece informações sobre as principais instituições e grupos religiosos que existiam na Palestina durante o tempo de Jesus, incluindo a sinagoga, o Sinédrio, os fariseus, saduceus, escribas, zelotes, essênios, herodianos e samaritanos.
2. Explica que a Palestina estava confusa religiosamente e dividida por partidos políticos e religiosos durante o tempo de Jesus.
3. Discutem brevemente as crenças e atitudes de cada um desses grupos em relação a Jesus
O documento apresenta uma lição sobre o Evangelho de Lucas. Ele discute a autoria e os destinatários originais do evangelho, mostrando que Lucas o escreveu para Teófilo e os gentios. Também aborda como Lucas apresenta a fé cristã como fundamentada historicamente e como a salvação narrada no evangelho tem um caráter universal.
Este documento fornece um resumo dos principais pontos sobre a cultura presente nos Evangelhos. Em três frases ou menos:
O documento discute as línguas, instituições e facções presentes na Palestina durante o período dos Evangelhos, incluindo o latim, grego, hebraico e aramaico; as principais instituições como o Sinédrio, Sinagoga e Templo; e as facções dos Fariseus, Saduceus e outros grupos da época. O contexto cultural é importante para melhor compreender os Evangelhos.
Este documento discute como o livro de Josué é usado no Novo Testamento. Os autores do Novo Testamento o viam como um relato histórico confiável e também o usavam para ensinar doutrinas e exortar moralmente. Além disso, entendiam que os eventos de Josué apontavam para Cristo e a salvação escatológica.
O documento discute a formação dos evangelhos no Novo Testamento. Resume que:
1) Há quatro evangelhos que apresentam Jesus de forma diferente para cada público;
2) Os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas (sinóticos) possuem semelhanças e diferenças em sua narrativa;
3) Duas teorias principais tentam explicar a ordem de composição - uma defende que Mateus veio primeiro e outra que Marcos.
O documento discute a introdução bíblica, incluindo a origem e composição da Bíblia, os formatos antigos dos livros bíblicos como rolos e códices, as principais traduções históricas e o cânon bíblico. Também apresenta as divisões do Antigo e Novo Testamento e fornece breves resumos sobre os livros e epístolas.
O documento discute a origem e formação da Bíblia, desde como não foi escrita de uma vez, mas sim ao longo de milênios por diversos autores. Explica como foi dividida em capítulos e versículos e traduzida para diferentes idiomas. Também resume como os livros do Antigo e Novo Testamento diferem em aspectos como tempo de redação, língua e lugares de escrita.
O documento apresenta informações sobre a estrutura e divisões da Bíblia, incluindo o Pentateuco e os livros históricos e proféticos. Resume a autoria do Pentateuco, a data estimada de sua composição e a Hipótese Documental, que sugere que o Pentateuco foi compilado a partir de vários documentos escritos em diferentes épocas.
1. O documento apresenta um resumo sobre a Bíblia, incluindo sua origem, autoria, traduções e divisões.
2. Discorre sobre os livros canônicos e apócrifos, mostrando que a Bíblia tem Deus como seu único autor.
3. Explica que a Bíblia tem um único tema central: o plano de Deus para resgatar a humanidade através de Jesus Cristo.
Os quatro evangelhos canônicos - Mateus, Marcos, Lucas e João - foram escolhidos no Concílio de Niceia em 325 d.C. como sendo os únicos a fazer parte do cânon bíblico, por contarem a vida, doutrina, morte e ressurreição de Jesus de forma fidedigna, ao contrário de centenas de outros evangelhos apócrifos escritos ao longo da história.
O documento discute a história e a integridade da Bíblia, incluindo os diferentes manuscritos, línguas originais e processos de transmissão ao longo dos séculos, culminando na conclusão de que, apesar das vicissitudes históricas, a Igreja preservou a revelação contida nas Escrituras de forma íntegra.
O documento resume os quatro evangelhos canônicos do Novo Testamento, descrevendo sua origem e composição. Os evangelhos foram escritos em três períodos após a morte de Jesus por testemunhas oculares e primeiras gerações de cristãos para preservar a memória de Jesus. Eles foram definidos como cânon entre os séculos I-II para guiar a fé e doutrina das comunidades cristãs.
O documento apresenta uma introdução sobre os Evangelhos, definindo-os como boas novas sobre Jesus Cristo e sua ação salvadora. Resume os principais pontos sobre os quatro Evangelhos canônicos e os evangelhos apócrifos, incluindo suas características e diferenças em relação aos canônicos.
1) O documento introduz os quatro evangelhos do Novo Testamento, que narram a vida e mensagens de Jesus Cristo.
2) Cada evangelista é representado por um símbolo animal - Mateus pelo homem, Marcos pelo leão, Lucas pelo touro e João pela águia.
3) Acredita-se que os evangelhos de Mateus e Lucas usaram o evangelho de Marcos e uma fonte hipotética chamada Q como base para seus escritos.
A Bíblia é uma coleção de livros escritos por homens inspirados por Deus para registrar Sua revelação. Ela é composta pelo Antigo e Novo Testamento, contendo respectivamente 46 e 27 livros. A Bíblia foi escrita originalmente em hebraico, aramaico e grego e traduzida para diversas línguas ao longo dos séculos.
1. O documento apresenta uma síntese da história bíblica desde a criação do homem no Jardim do Éden até o envio dos discípulos para espalhar as boas novas após a ressurreição de Jesus.
2. Explica que a Bíblia é composta por 66 livros escritos por cerca de 40 autores ao longo de 1600 anos, sob inspiração divina, apesar das diferentes épocas e condições em que viveram.
3. Afirma que a Bíblia é o livro mais antigo, famoso e
Evangelho de Lucas (1) - Semana Bíblica 2013kakaufig
1. O documento discute a hermenêutica do Novo Testamento, incluindo a crítica das formas e das fontes para entender os evangelhos. 2. Fornece contexto histórico-político dos tempos de Jesus e dos evangelhos. 3. Explica a teoria das duas fontes como a solução mais aceita para entender as relações entre os evangelhos sinóticos.
1. O documento apresenta uma introdução ao livro bíblico do Apocalipse.
2. Discute a autoria do livro, apontando evidências de que foi escrito pelo apóstolo João no século I d.C. em Éfeso.
3. Apresenta diferentes perspectivas sobre a autoria do livro ao longo da história da Igreja.
1) O documento discute a formação do cânon do Antigo Testamento, incluindo as línguas originais, divisões e arranjos dos livros na Bíblia Hebraica, Septuaginta e Vulgata.
2) É fornecido um esquema histórico com datas aproximadas para eventos e figuras importantes do Antigo Testamento, como a Criação, Moisés, os reis de Israel e a destruição de Jerusalém.
3) São listados os principais gêneros literários encontrados no Antigo Testamento.
O documento discute as principais etapas na formação da Bíblia, incluindo o Antigo Testamento e o Novo Testamento. Descreve as principais eras do povo judeu e como os livros foram escritos ao longo de mil anos, incorporando tradições orais e escritas em vários gêneros literários. Conclui que, embora tenha muitos autores, a Bíblia transmite uma mensagem universal de Deus para a humanidade.
1) A Bíblia é uma coleção de livros sagrados composta pelo Antigo e Novo Testamento.
2) O Antigo Testamento inclui livros históricos, didáticos e proféticos. O Novo Testamento inclui os Evangelhos, Atos dos Apóstolos e cartas de Paulo e outros apóstolos.
3) Existem diferenças nos cânones bíblicos entre judeus e cristãos devido às línguas originais dos livros e à época de sua escrita.
1) O documento discute a divisão dos livros proféticos do Antigo Testamento, que são divididos em "Profetas Maiores" e "Profetas Menores".
2) Explica que a divisão não se refere ao tamanho dos profetas, mas sim à quantidade de profecias proferidas.
3) Apresenta breve introdução sobre cada um dos "Profetas Maiores": Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel.
01 por que não aceitamos os evangelhos apócrifosJunio Oliveira
The Apocryphal New Testament. Oxford: Clarendon Press, 1924; SCHNEEMELCHER, Wilhelm
(ed.). New Testament Apocrypha. 2 vols. Louisville: Westminster John Knox Press, 1991-1992.
18 Para uma introdução a essas narrativas da infância, ver: EVANS, Craig A. & LIGHTFOOT,
J. L. Jesus and His Contemporaries: Comparative Studies. Minneapolis: Fortress Press, 2001, p. 55-84;
PIÑERO, Antonio. O outro Jesus segundo os evangelhos apócrifos. São Paulo: Paulus, 2002, p. 31-68.
19 Para uma introdução
O documento resume o conteúdo do Livro de Atos, incluindo sua autoria, data e descrição das viagens missionárias de Paulo. Lucas é apontado como o provável autor por evidências internas e externas. A data de composição é estimada entre 61-63 d.C. As viagens missionárias de Paulo levaram o evangelho à Ásia Menor, Grécia e Roma no primeiro século.
O documento apresenta um resumo do livro de Atos, descrevendo:
1) Como o livro mostra a fundação e expansão da igreja após a ascensão de Jesus, começando em Jerusalém e terminando em Roma;
2) O tema central é a propagação triunfal do evangelho pelo poder do Espírito Santo após o derramamento no Dia de Pentecostes;
3) O autor, Lucas, fornece detalhes históricos que confirmam a precisão dos eventos e lugares mencionados.
Semelhante a Evangelho de Lucas (2) - Semana Bíblica 2013 (20)
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfNelson Pereira
As profecias bíblicas somente são fantasias para os analfabetos bíblicos e descrentes. A Escatologia é uma doutrina central das Escrituras que anunciam a Primeira Vinda no AT e o NT a Segunda.
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
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Este livro serve para desmitificar a crença que o apostólo Pedro foi o primeiro Papa. Não havia papa no cristianismo nem nos tempos de Jesus, nem nos tempos apostólicos e nem nos tempos pós-apostólicos. Esta aberração estrutural do cristianismo se formou lá pelo quarto século. Nesta obra literária o genial ex-padre Anibal Pereira do Reis que faleceu em 1991 liquida a fatura em termos de boas argumentações sobre a questão de Pedro ser Papa. Sempre que lemos ou ouvimos coisas que vão contra nossa fé ou crença, criamos uma defesa para não se convencer. Fica a seu critério ler este livro com honestidade intelectual, ou simplesmente esquecer que teve esta oportunidade de confronto consigo mesmo. Qualquer leigo de inteligência mediana, ao ler o livro de Atos dos Apóstolos que é na verdade o livro da história dos primeiros anos do cristianismo, verá que até um terço do livro de Atos vários personagens se alternam em importância no seio cristão, entre eles, Pedro, Filipe, Estevão, mas dois terço do livro se dedica a conta as proezas do apóstlo Paulo. Se fosse para colocar na posição de papa, com certeza o apóstolo seria Paulo porque ele centraliza as atenções no livro de Atos e depois boa parte dos livros do Novo Testamento foram escritos por Paulo. Pedro escreveu somente duas epístolas. A criação do papado foi uma forma de uma elite criar um cargo para centralizar o poder sobre os cristãos. Estudando antropologia, veremos que sempre se formam autocratas nas sociedades para tentar manter um grupo coeso, só que no cristianismo o que faz a liga entre os cristãos é o próprio Cristo.
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)Nilson Almeida
Presente especial para os cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material distribuído gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Nilson Almeida
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Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptxCelso Napoleon
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão
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Renovados na Graça
1. OS QUATRO EVANGELHOS1
I. Cronologia evangélica
Baseado nos cálculos do monge Dionísio o Pequeno (efetuados no ano 525), o
calendário da Era Cristã (E.C) fixa como seu início o nascimento de Jesus, que teria sido no ano
753 da fundação de Roma (753 ab Urbe Cóndita, U.C.). Mas, conforme Mateus (2, 1-15) e
Lucas (1,5; 2, 1-2; 3,1), o certo é que Jesus nasceu menos de um ano antes da morte de
Herodes I, o Grande, a qual se deu precisamente em abril de 750 U.C, conforme escreve Flávio
Josefo. Portanto, o natal de Jesus se deu no ano 749 U.C, ou seja, no ano 5 antes da data
marcada por Dionísio como Ano 1 da Era Cristã.
Nascimento de Jesus (2º semestre de 749 U.C) ..................... ano 5 antes da E.C.
Morte de Herodes I, o Grande (abril de 750 U.C) ................... ano 4 antes da E.C.
Batismo de Jesus e início de sua Vida Pública ......................... ano 28 da E.C
Morte, Ressurreição e Ascensão de Jesus ............................. ano 30
Vinda do Espírito Santo ......................................................... ano 30
Conversão de Paulo .............................................................. ano 34
Concílio apostólico de Jerusalém ........................................... ano 50
Evangelho de Mateus (redação aramaica) ............................. entre ano 50 e 54
Evangelho de Mateus (redação grega) .................................. pelo ano 60
Evangelho de Marcos ........................................................... entre 54 e 60
Evangelho de Lucas .............................................................. pelo ano 60
Perseguição de Nero ............................................................ ano 64
Martírio de Pedro e Paulo ..................................................... ano 67
Destruição de Jerusalém por Tito .......................................... ano 70
Apocalipse de João ............................................................... entre 88 e 90
Evangelho de João, pouco antes de sua morte. Encerra-se a Revelação Bíblica e a era
Apostólica ............................................................................ entre 98 e 100
II. A Bíblia e sua inspiração
A BÍBLIA ou Sagrada Escritura é o conjunto dos Livros santos, os quais têm por autor
principal o próprio Deus, que inspirou os autores humanos.
A inspiração divina consiste no seguinte:
Deus moveu a inteligência do homem a formar idéias claras a respeito do que ele queria
que fosse escrito: umas eles adquiriam informando-se ou meditando; outras, cujo
conhecimento supera a inteligência humana, eram-lhes fornecidas por Revelação.
Deus moveu a vontade do autor a que se resolve escrever.
Por fim, acompanhou-o enquanto escrevia, para que relatasse tudo e só o que ele
desejava.
No entanto, a inspiração não exclui que cada autor conserve o seu estilo próprio: daí a
variedade incrível entre os muitos livros
III. Os Evangelhos
A Bíblia divide-se em Antigo e Novo Testamento: os livros do primeiro foram preparação
para a vinda do Messias, cuja manifestação e mensagem é relatada no segundo.
E cada um dos quatro primeiros livros do Novo Testamento recebem o nome de
Evangelho, termo grego que significa Boa notícia.
1
Fonte: texto altamente crítico de Agostinho Merk, sj, (6ª edição 1948).
2. De fato, os Evangelhos narram a melhor de todas as notícias que a humanidade jamais
poderia ter imaginado e vinda e Vida do Redentor. Não trazem a biografia completa e Jesus
nem seguem uma ordem cronológica exata, porquanto cada evangelista escolhe apenas os
fatos e discursos mais relacionados com a verdade que tenciona provar.
O apóstolo João, no seu apocalipse (4, 6-7), último livro do Novo testamento, descreve
uma visão simbólica (semelhante à de Ez 1, 4-10): Quatro seres vivos de aspectos diversos: de
homem, de leão, de boi e de águia em vôo.
A igreja, desde santo Irineu, no 2º século, aplica tal visão aos quatro evangelistas, segundo
a característica de cada um, a saber:
A figura de homem ou anjo representa MATEUS, que prova aos israelitas ser Jesus o
Messias prometido no Antigo Testamento.
O leão simboliza MARCOS, que demonstra ser Jesus o forte e onipotente Filho de Deus, o
“Leão de Judá” vindo para salvar o mundo.
A figura do boi caracteriza, com seu auto mugido, a mensagem de Cristo para a salvação
universal, o que transparece da narração de LUCAS.
E a águia de vôos altíssimos é JOÃO, que considera a origem eterna do Cristo-Verbo, que é
um único Deus com o Pai e o Espírito Santo.
IV. Os Evangelhos, livros históricos
Vários outros evangelhos foram escritos, e de lês alguns perduram até hoje. São Apócrifos.
A Igreja. Porém, desde o início sempre considerou divinamente inspirados somente o de
Mateus, Marcos, Lucas e João, conforme o garante a antiguidade cristã. Eis alguns
testemunhos:
Entre os anos 110 a 130, Papias, bispo de Hierápolis, na Frígia, escreve que, desde a
juventude, procurava interrogar os discípulos diretos dos apóstolos, sobre o que estes haviam
ensinado. E afirma que Marcos, Mateus e João tinham deixado por escritos os discursos de
Jesus, entendendo com a palavra “discursos” também os acontecimentos.
Uns 20 anos depois, governou a diocese de Lião, nas Gálias, Irineu, que foi discípulo
Policarpo, o qual fora discípulo imediato do apóstolo João. Falando também de Lucas, Irineu dá
a lista completa dos evangelistas, advertindo energicamente que a Boa Nova é uma só sob
quatro formas, donde a sua famosa expressão: evangelho quadriforme ou tetramorfo.
Na década 130-140, o herege Marcião rejeita o Antigo Testamento por se revelação de um
Deus vingador, e só aceita o apóstolo Paulo como mensageiro de Cristo, cuja doutrina os
demais apóstolos falseiam. Contra Marcião, entre outras declarações, foram publicados, pelo
ano 160, uns prólogos muito interessantes a cada um dos quatro Evangelhos.
Em 1935 veio a lume o famoso Papiro Egerton: contém fragmentos de um evangelho
apócrifo datado do ano 150 aproximadamente, que faz referências claras aos nossos
Evangelhos.
Dos últimos anos do 2º século é o Cânon Muratoriano, manuscrito em latim barbárico,
descoberto na biblioteca Ambrosiana por L. A. Muratori – de quem lhe veio o nome – e
publicado em 1740. Esse preciosíssimo escrito discorre sobre a fé reinante na Igreja primitiva
sobre a origem e difusão dos quatro Evangelhos.
Justino, em sua primeira Apologia (defesa da fé), escrita em 155, afirma que nas reuniões
litúrgicas eram lidas as “Memórias” dos apóstolos, denominadas “Evangelhos”, e faz referência
aos nossos quatro, embora não cite o nome de cada um.
Na Síria, pelo ano 170, Taciano, discípulo de Justino, combina os quatro numa só narração,
chamando-a “Diatessáron”, que significa Harmonia.
Ainda nessa época, Clemente de Alexandria, no Egito, e Tertuliano, em Cartago, afirmam
exatamente o mesmo.
3. No século seguinte, escritores como Orígenes, Hipólito, Cipriano, Vitório de Petau,
além das versões siríacas, coptas e latinas, e numerosos manuscritos formam o coro uníssono,
atestando a autenticidade dos quatro Evangelhos, e só dos quatro.
V. Questão sinótica
A grande semelhança entre os primeiros três, mereceu-lhes o título de “Evangelhos
sinóticos”, porque podem formar entre si uma sinopse ou resumo, com mais ou menos os
mesmos fatos e discursos, às vezes na mesma ordem e até com palavras iguais. No entanto,
várias diferenças e aparentes contradições dão a cada evangelista a sua fisionomia própria.
Como esclarecer tanta semelhança e as poucas discordâncias? Esta é a chamada “Questão
sinótica”.
Explica-se: Durante cerca de 20 anos após a Ascensão do Senhor, sua vida e
ensinamentos foram propagados naturalmente em grande harmonia, formando-se uma
tradição oral que serviu de fonte única para os escritores.
Mateus compôs, para os judeus, o seu Evangelho em aramaico, língua popular em toda a
Palestina já nos tempos de Jesus.
A pregação de Pedro, em Roma, serviu pra o seu discípulo marcos escrever o 2º
Evangelho, em grego popular, língua conhecida em todo o império Romano.
Pelo ano 60, Lucas, discípulo de Paulo, redigiu o seu Evangelho, que é o mais bem elaborado,
tendo para isso consultado fontes escritas e orais, como ele mesmo afirma (Lc 1,1-4).
Quando se espalhou no Oriente o uso da língua grega propagou-se o Evangelho de
Marcos, livro este que deve ter ajudado o cristão que traduziu o texto aramaico de Mateus.
Aliás grande número de críticos acham muito provável que foi o próprio Mateus que refez em
grego o seu trabalho, para o que deve ter-se valido também da pregação de Pedro, tal como é
relatada por Marcos. Note-se que a redação em aramaico se perdeu sem deixar vestígios,
provavelmente nas destruições e desordens da guerra de 70 quando Jerusalém foi arrasada
pelo general Tito, depois imperador de Roma.
VI. Língua e traduções
Exceto a primeira redação de Mateus e Epístola aos hebreus, o Novo Testamento surgiu
todo em grego. Teve início com a primeira Epístola aos Tessalonicenses, escrita por Paulo pelo
ano 50 ou 52. O último livro é o Evangelho de João, pouco antes de sua morte, pelo ano 98 ou
100, encerrando-se a Revelação bíblica e a Era apostólica.
Esses Livros santos propagaram-se rapidamente no Oriente Médio e no Ocidente. Eram
todos escritos em papiro (folhas feitas com a casca dessa planta, matéria de baixo custo, mas
que se estragava com facilidade). Por isso, dos três primeiros séculos chegaram até nós apenas
fragmentos, aliás, bem preciosos para comprovar o valor autêntico dessas páginas divinas.
Somente a começar do século IV é que se propagou, para a escrita, o uso do pergaminho
ou pele de carneiro. Sendo matéria bem mais resistente, multiplicaram-se cópias inteiras de
todos os livros do Novo Testamento, que assim chegou completo até nós.
Com o tempo, inúmeros e zelosos copistas, intercalando no texto sagrado comentários e
comparações entre passagens semelhantes, ofuscaram-lhe a pureza, sem, contudo prejudicar
o essencial. Daí terem surgido muitos e diferentes tipos de textos ou códices.
Os judeus e prosélitos2
da Diáspora ou Dispersão, isto é, os que vivam fora da
Palestina, como também os apóstolos, serviam-se da famosa tradução dos Setenta3
, realizada
2
Pagão convertido ao judaísmo, que se agregou ao povo judeu pela circuncisão (Mt 23,15; At 2,11).
Alguns prosélitos converteram-se ao cristianismo (At 6,5; At 13,43).
3
Nome dado à tradução dos livros do Antigo Testamento, escritos em hebraico e aramaico, para o
grego. Foi feita no Egito entre 250 e 100 a.C.. O nome “setenta” provém da lenda, segundo a qual a
tradução foi levada a termo por setenta e dois doutores da Lei enviados de Jerusalém. Escritores do
4. aproximadamente século e meio antes de Cristo. O nome Setenta (muito citado em algarismos
romanos: LXX), provém de uma carta pseudônima de Aristeia, atribuído a versão grega do
Pentateuco a “setenta” e dois doutos judeus.
Durante a Idade Média, prevalecia no império bizantino um “texto aceito por todos”,
mas que se afastara bastante do que era genuinamente bíblico, devido à confrontação de
trechos paralelos e ao embelezamento literário com que se procurava agradar ao gosto
popular. Comparado depois com manuscritos antigos, o texto bizantino foi citado em
descrédito, e pelos meados do século XIX foi totalmente posto de lado nos estudos e na
liturgia.
A antiqüíssima tradução latina da Bíblia, bem mais rigorosa que o texto bizantino, e
conhecida pelo nome de Vulgata, que significa popular, foi em parte refeita e em parte apenas
corrigida por São Jerônimo, que se valeu para isso de bons e antigos manuscritos gregos,
reconduzindo assim o texto sagrado quase à pureza original. Os Evangelhos, ele os corrigiu
apenas. Do Antigo Testamento, traduziu de novo quase tudo diretamente do hebraico. Foram
quinze anos (de 390 a 405) de extraordinária dedicação, pelo que o seu trabalho passou
merecidamente para a história com o nome de “Vulgata de São Jerônimo”, declarada pelo
Concílio de Trento, em 1546, autêntica, porque “contém positiva e fielmente a Palavra de Deus
escrita”.
Com o progresso da crítica moderna, podemos hoje dar o texto genuíno dos
Evangelhos. Em 1214, Estevão Langton, depois cardeal, dividiu a Bíblia toda em capítulos, o
que facilitou imensamente o seu estudo. Em 1528, Sante Pagnini dividiu os capítulos do Antigo
Testamento em versículos. E em 1550, Roberto Estevão fez o mesmo para o Novo Testamento.
Tal divisão e distribuição, como também o título e a ordem dos Livros Sagrados, apresentam
leve diferença entre Vulgata e as traduções atuais. Por exemplo: do Salmo 10 aos 147, a
numeração hebraica (seguida no Bíblico) é sempre uma unidade acima da numeração da
Vulgata.
MATEUS
Mateus, filho de Alfeu, era publicano ou coletor de impostos, em Carfanaum, quando
Jesus o chamou. Na ocasião, o futuro apóstolo convidou Jesus para um banquete, que
ofereceu também aos colegas de profissão. Coletar impostos para os dominadores romanos
era tido pelos judeus como pecaminoso: daí o apelidarem de publicanos ou pecadores públicos
aos coletores (Mt 9, 9-10).
Os evangelistas Marcos (2,14) e Lucas (5,27), por delicadeza preferem dar a Mateus o
seu segundo nome, Levi, bem mais honroso entre os israelitas.
Depois da ascensão de Jesus, Mateus continuou algum tempo na Palestina, pregando aos
compatriotas. Não sabemos com total certeza aonde tenha, em seguida, levado a pregação,
que por fim confirmou com o martírio: provavelmente à Arábia, à Etiópia, à Pérsia ou à região
dos partas.
Os santos Padres – grandes autores dos primeiros tempos cristãos – são unânimes em
atribuir a Mateus o primeiro Evangelho, escrito para demonstrar aos israelitas que Jesus é o
Filho de Deus, o Messias anunciado pelos profetas. Daí a constante referência a passagens do
Antigo Testamento.
Conforme escreve Papias nos inícios do século II, “Mateus compôs em língua hebraica
(o popular aramaico) os discursos do Senhor”, entendendo, com o termo discursos, também os
fatos da vida de Jesus, como o próprio Papias o atesta, quando mais adiante discorre sobre o
Evangelho de Marcos.
Novo Testamento e os cristãos dos primeiros séculos utilizaram esta tradução. No Ocidente, a partir do
século V foi substituída pela Vulgata.
5. Mateus escreveu entre os anos 50 e 54. Mas o aramaico, língua de quase toda a
Palestina já nos tempos de Jesus, era pouco falado na Diáspora. Sentiu-se logo a necessidade
de redigir o Evangelho na língua universal da época, o grego popular. Essa tradução ou
redação, segundo a maioria dos estudiosos, deve-se ao próprio Mateus, pouco mais tarde,
ainda antes do ano 60. E nesse trabalho, muito lhe valeu o Evangelho de Marcos, já bastante
conhecido.
O texto grego do primeiro Evangelho foi sempre aceito por todos os santos Padres
como original inspirado, enquanto o aramaico se perdeu sem deixar vestígios, provavelmente
nas desordens e destruições da guerra de 70.
Segundo o Martirológio Romano, que se fixa sua festa em 21 de setembro, são Mateus
selou seu apostolado com o martírio na Etiópia. Suas relíquias veneram-se, desde o ano 954,
na catedral de Salerno, na Itália meridional.
Pode o primeiro Evangelho dividir-se em três partes:
Infância de Jesus: 1 – 2;
Vida pública de Jesus: 3 – 25;
Paixão, morte e glorificação de Jesus: 26 – 28.
MARCOS
Marcos, ou João Marcos, autor do segundo Evangelho, era levita nascido na ilha de
Chipre. Sua família gozava de certa ascendência entre os cristãos de Jerusalém, tanto que em
sua casa se refugiou Pedro ao ser libertado do cárcere de Herodes, encontrando nela “várias
pessoas reunidas para rezar” (At 12,12).
Partindo de Jerusalém na sua primeira viagem apostólica, Paulo levou consigo Marcos
e o primo deste, Barnabé. Chegando a Perga, na Panfília, Marcos separou-se dos dois e voltou
para a Cidade Santa. Essa inconstância não agradou a Paulo, que, na segunda viagem, se
recusou a aceitar Marcos como companheiro. Então esse seguiu Barnabé para Chipre,
enquanto Paulo e Silas rumaram para a Cilícia e a Grécia.
O pequeno incidente não abalou a amizade entre Marcos e o grande apóstolo. De fato,
mais tarde, o evangelista tornou-se colaborador direto de Pedro e Paulo. Este, em carta de
Roma aos fiéis de Colossas (4,10), declara: “Saúdo-vos Marcos, primo de Barnabé”. E na
Epístola a Filêmon: “Saudações de Marcos, meu colaborador” (v. 24).
Por volta do ano 61-62, João Marcos encontrava-se de novo com Paulo. Alguns anos
depois, por volta de 63-64, ajudava Pedro na evangelização de Roma, donde este enviou sua
primeira Epístola (5,13), em cujo final escreve: “Saúdo-vos meu filho Marcos”, o que denota
ter sido batizado príncipe dos apóstolos.
Marcos saiu da capital do Império antes de perseguição de Nero, iniciada em 64. Com
efeito, Paulo, em 67, novamente preso e já em vésperas do martírio, escreve a Timóteo sua
segunda Carta, na qual lhe pede que vá a Roma e leve consigo Marcos (4,11).
Em seguida ao martírio dos apóstolos Pedro e Paulo, Marcos (conforme antiqüíssimas
e autorizadas tradições) evangelizou o Egito, onde fundou a Igreja de Alexandria, e aí morreu
mártir. As mesmas tradições rezam que seu corpo foi transladado para Veneza, na Itália.
Eusébio de Cesareia, na sua História Eclesiástica, conserva um fragmento de Papias,
bispo de Hierápolis, na Frígia, escrito os anos 110 e 130, no qual se lê textualmente: “Eis o que
diz o presbítero João: tendo sido intérprete de Pedro, Marcos escreveu com exatidão, embora
de maneira não ordenada, tudo o que lembrava as coisas que o Senhor disse ou fez”. Segundo
os melhores críticos, esse presbítero é o próprio apóstolo João.
Alguns anos mais tarde, o mesmo afirma Irineu, bispo de Lião, nas Gálias. Em seguida,
Justino, Tertuliano, Orígenes e outros confirmam unânimes o pensamento da Igreja Primitiva.
Clemente de Alexandria declara que Marcos escreveu o Evangelho em Roma, a pedido de
muitos cristãos que tinham recebido a pregação de Pedro.
6. Como Clemente, todos os demais santos Padres concordam em dizer que o segundo
Evangelho foi escrito não tanto para os judeus, mas especialmente para os cristãos de Roma,
na maioria convertidos do paganismo. E o texto evangélico confirma tal afirmação. De fato
refere uma única profecia do Antigo Testamento; mostra Jesus como Senhor da natureza e da
vida, conhecedor dos corações e do futuro livre, argumentos que podiam convencer os
pagãos; não relata discursos de Jesus sobre a lei judaica; usa latinismos e traduz expressões
aramaicas; explica usos e costumes próprios dos judeus; dá indicações geográficas da
Palestina; é o único evangelista a lembrar que Simão de Cirene era o pai de Alexandre e Rufo,
que faziam parte da comunidade cristã de Roma (Mc 15,21 e Rm 16,13).
Na ordem cronológica, a tradição coloca o segundo Evangelho entre o de Mateus e o
de Lucas, ou seja, os anos 54 e 60. Marcos o escreveu enquanto auxiliava Pedro na
implantação do cristianismo em Roma, que havia de transformá-la em centro e foco da
mensagem cristã, o que lhe valeu o título de Cidade Eterna.
Marcos é o mais breve dos evangelistas. Seu estilo é até descuidado, longe do grego
clássico. Contudo, sua narração viva e colorida reflete claramente a pregação do príncipe dos
apóstolos, que tinha sido, com Tiago e João, o trio preferido do Senhor no grupo dos doze.
Na sua simplicidade, Marcos atinge plenamente o seu intento: provar que Jesus é o
Filho de Deus, o Senhor supremo, o onipotente “Leão de Judá”, que os israelitas esperavam e
que devia salvar todos os povos: judeus e pagãos.
O segundo Evangelho pode dividir-se em duas partes, além da introdução geral (1,1):
Ministério público de Jesus 1 – 13;
Paixão, morte e glorificação de Jesus 14 – 16.
LUCAS
Eusébio de Cesareia, nascido em 265 e falecido em 339 ou 340, refere, em sua História
Eclesiástica, uma autorizada tradição, já em seu tempo antiga, para comprovar que Lucas,
autor do terceiro Evangelho, nasceu em Antioquia da Síria, de família pagã, que era de estirpe
e educação grega.
Seus livros – o terceiro Evangelho e os Atos dos Apóstolos – o demonstram como
escritor de grande cultura e profundo conhecedor do grego clássico. Era também médico,
segundo afirma seu mestre, o apóstolo Paulo, na Carta aos Colossenses (4,14): “Saudações de
Lucas, médico estimadíssimo...”
Lucas abordou a religião cristã com a pregação dos primeiros missionários em terra
natal, onde, pela primeira vez, os discípulos foram apelidados de “cristãos” (At 11, 19-26).
Em sua segunda viagem apostólica, Paulo encontrou Lucas em Trôade, quando a
caminho da Grécia. Foi pelo ano 50. Daí por diante, tornou-se o companheiro inseparável do
grande Apóstolo. É neste ponto, em seu segundo livro, que começa a empregar o “nós” (At
16,10). Poucas vezes deixou a companhia de Paulo, e sempre em missões que lhe confiava.
Prisioneiro pela segunda vez em Roma, no ano 66, enquanto aguardava o martírio, o Apóstolo
dos Gentios escrevia a Timóteo: “Somente Lucas está comigo” (2Tm 4,11).
Nada se sabe a respeito das missões apostólicas de Lucas após o martírio de Paulo.
Conforme a tradição narrada no Martirológio Romano sofreu o martírio na Bitínia. Seu corpo
foi levado para Constantinopla e daí para Pádua, na Itália, onde se venera na Igreja da santa
Justina. A festa de são Lucas celebra-se a 18 de outubro.
“Lucas, companheiro de Paulo, relatou por escrito o Evangelho que este anunciava”.
Assim escreve Irineu, discípulo de Policarpo, que foi discípulo imediato do apóstolo João.
São Jerônimo confirma: “Lucas, médico antioqueno, bom conhecedor do grego,
companheiro de Paulo em todas as suas viagens, escreveu o Evangelho, do qual o Apóstolo diz:
nós vos mandamos o irmão, cujo louvor está no Evangelho disseminado por todas as igrejas”
(2Cor 8,18).
7. Manuscritos, versões e escritores, até o herege Marcião, nos tempos de Irineu,
confirmam que o médico Lucas é o autor do terceiro Evangelho. O grande crítico histórico
Hernack, em nossos dias, observa que, neste livro, a maior precisão no uso de termos
apropriados, fazem peceber o escritor médico.
Historiador consciencioso, Lucas procurou consultar não só Paulo, que, aliás, não
estivera com Jesus, mas também (como afirma no prólogo do Evangelho) outras fontes diretas:
os demais apóstolos, e particularmente a Virgem Santíssima, de quem obteve notícias sobre a
infância de Jesus. A respeito dela e de outros informantes, Lucas diz que “conservavam tudo,
meditando no coração” (Lc 1,66; 2,19-51).
Embora não se possa negar, é incerta a tradição (referida, no século VI, por Teodoro,
Nicéforo e Simão Melafrastes) segundo a qual Lucas era também pintor, tendo deixado na tela
a figura da Virgem, sob o título conhecidíssimo de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Tudo demonstra, no terceiro evangelista, um pesquisador extraordinário: consultou,
sem dúvida, o Evangelho de Marcos, em três longos trechos da vida pública de Jesus: 4,31 a
6,19 (Mc 1,21 a 3,19); 8,4 a 9,50 (Mc 4,1 a 9,40); 18,5 a 21,38 (Mc 10,14 a 13,27), sem contudo
descuidar outras fontes de viva voz ou escritas, o que se nota na linguagem e na ordem,
demonstrando seu cunho pessoal e sua sinceridade na consulta a tais fontes.
Além disso, apesar de seu estilo grego clássico, – com algumas expressões populares –
nota-se claramente, nos dois primeiros capítulos sobre a informação recebida de gente
simples e autenticamente israelita.
O terceiro Evangelho foi escrito pelo ano 60. Prova-se pelo seguinte: Paulo, no ano 63,
foi posto em liberdade de sua própria prisão em Roma. E antes desta libertação encerra-se o
livro dos Atos dos Apóstolos, escrito por Lucas como continuação do seu Evangelho (At 1,1).
Pode assim dividir-se o Evangelho segundo Lucas:
Infância de Jesus: 1 – 2;
Vida pública de Jesus: 3 – 21;
Paixão, morte e glorificação de Jesus: 22 – 24.
JOÃO
João – como ele mesmo afirma – era “o discípulo que Jesus amava”de modo especial,
sem dúvida por causa da missão extraordinária que lhe iria confiar, qual seja a de substituí-lo
no amparo à Virgem Santíssima.
O apóstolo predileto era discípulo de João Batista, quando este, vendo Jesus, disse
inspirado: “Eis o Cordeiro de Deus!” o evangelista, junto com André, irmão de Pedro, seguiu
imediatamente o Salvador.
Pouco depois, já formado o Colégio apostólico, João e seu irmão Tiago, juntamente
com Pedro, foram os três mais achegados ao Mestre, e presenciaram a transfiguração no
Tabor, a agonia mortal no Getsêmani e outros fatos de maior importância. Na última Ceia,
João reclinou a cabeça no peito de Jesus, como que haurindo então as idéias centrais de suas
Epístolas e Evangelho: a divindade de Cristo, as maravilhas da graça e a caridade fraterna.
Quando os demais apóstolos abandonaram o Mestre no início da grande jornada do
sofrimento, João o acompanhou até o Calvário junto com a Virgem. E ele foi como o
testamento sublime que Cristo lhe confiou quando disse: “Eis a tua Mãe!” (Jo 19,27).
Ao anúncio da ressurreição, João correu com Pedro até o sepulcro. Depois, às margens
do Lago de Tiberíades, reconheceu a Jesus ressuscitado.
Pelo menos até o Concílio apostólico de Jerusalém, João aí permaneceu. Juntamente
com Pedro e Tiago, era considerado “coluna” da Igreja (Gl 2,9).
Antiga tradição refere que ele evangelizou a Ásia Menor, onde governou a Igreja de
Éfeso, provavelmente logo depois de ter abandonado Jerusalém durante a perseguição que
8. vitimou o apóstolo Tiago (At 12, 1-3). De fato, quando Paulo, por volta do ano 52, esteve na
Cidade Santa, já não encontrou nem Pedro nem João.
Tertuliano, pelos fins do século II, nos diz que o apóstolo da caridade foi levado a
Roma, onde o imperador Domiciano o fez lançar numa caldeira de óleo fervente, da qual saiu
ileso, sendo em seguida exilado para Patmos, pequena ilha de uns 40 Km2
no mar Egeu, onde
escreveu o apocalipse.
Sob o império de Nerva, que terminou após a morte de Domiciano, de 96 a 98, João
regressou a Éfeso, onde escreveu as três Epístolas e o Evangelho. Aí mesmo faleceu quase
centenário, entre os anos 98 e 100, encerrando-se então a Revelação Bíblica e a Era apostólica.
Uma Igreja construída nas montanhas perto de Éfeso, guarda os sagrados despojos do
apóstolo.
O quarto Evangelho supõe os sinóticos já bem conhecidos. O cristianismo estava muito
espalhado e começavam a surgir algumas heresias. Contra a dos gnósticos4
é que João
transcreve os discursos e provas com que o Messias atestava a própria divindade. No dizer de
são Jerônimo, “João provou, com os fatos, que Jesus Cristo é verdadeiramente Deus”.
Realmente, o quarto Evangelho tem em mira completar a narração dos sinóticos,
salientando as provas da divindade do Verbo que se fez carne e que é a luz do mundo, luz que
o mundo não quis receber. Daí os freqüentes debates entre Jesus e os fariseus, que o rejeitam.
Mas então, por que os sinóticos quase nada relatam desses discursos de Cristo na
Judéia, e de suas discussões com os judeus?
Por uma razão muito simples: porque não se relacionam diretamente com o espaço
pelo qual os sinóticos escreviam, e porque estes narram quase exclusivamente o ministério na
Galiléia. Note-se ainda que foi muito breve o ministério em Jerusalém e na Judéia, onde se
deram tias discursos e debates, quase sempre diante dos rabinos, que eram bons
conhecedores da Sagrada Escritura. Comparem-se com o estilo da pregação ao povo bem mais
simples da Galiléia.
Tudo João conservava vivo na memória e repetia sem cessar em suas alocuções aos
fiéis da Ásia Menor.
Pela sua sublimidade especial, João mereceu dos Padres gregos o título de “Teólogo”,
e o seu principal escrito era chamado o “Evangelho espiritual”.
Apesar da diferença considerável entre os sinóticos e o quarto Evangelho, a figura de
Cristo mostra-se perfeitamente igual nos quatro: humano, misericordioso e ao mesmo tempo
firme e claro em suas afirmações e atitudes.
Um exame até superficial do texto demonstra claramente que “o discípulo que Jesus
amava” é mesmo João, que com Pedro e Tiago formavam o trio mais próximo do Redentor, no
grupo dos doze.
Recentes descobertas comprovam a historicidade do quarto Evangelho e a exatidão
das particularidades aí referidas: o poço de Jacó em Sicar (4,5), os cinco pórticos da piscina de
Betésda (5,2), e o estrado lageado Litóstrotos ou Gábata (19,13). O autor insiste em afirmar
que presenciou o que descreve (1,14; 19,35): esses e vários outros pormenores sobre lugares e
costumes da Palestina o demonstram.
Diversas passagens desse livro santo já se encontram nos Padres apostólicos em inícios
do segundo século.
A seguir, Polícrates, Irineu, Teófilo de Antioquia e o famoso fragmento ou Cânon
muratoriano são alguns nomes que fazem referência expressa ao mesmo Evangelho de João.
Papias, por exemplo, entre os anos 110 e 130, lembra que desde a mocidade procurava
interrogar os discípulos diretos dos apóstolos sobre o que estes haviam ensinado. E escreveu
4
Os Cristãos Gnósticos constituíram, nos primeiros anos dessa nossa era, uma comunidade fechada,
iniciática, que guardou os aspectos esotéricos dos evangelhos, principalmente das parábolas do Mestre
Jesus, o Cristo, apresentando um cristianismo muito mais profundo e filosófico do que daqueles cristãos
que ficaram conhecidos como a ortodoxia.
9. no seu livro Escalercimentos: “O Evangelho de João foi publicado e comunicado às Igrejas pelo
próprio João ainda em vida”.
Após o sublime prólogo (1,1-18), que mereceu para o apóstolo o apelativo de Águia do
Céu, o quarto Evangelho pode dividir-se em quatro partes, além dos dois epílogos (20, 30-31;
21, 24-25):
I parte: manifestação de Jesus (1,19 – 4,54);
II parte: pregação de Jesus e oposição dos Judeus (5 – 12);
III parte: discursos e oração na Última Ceia (13 – 17);
IV parte: paixão, morte e ressurreição de Jesus (18 – 21).
10. no seu livro Escalercimentos: “O Evangelho de João foi publicado e comunicado às Igrejas pelo
próprio João ainda em vida”.
Após o sublime prólogo (1,1-18), que mereceu para o apóstolo o apelativo de Águia do
Céu, o quarto Evangelho pode dividir-se em quatro partes, além dos dois epílogos (20, 30-31;
21, 24-25):
I parte: manifestação de Jesus (1,19 – 4,54);
II parte: pregação de Jesus e oposição dos Judeus (5 – 12);
III parte: discursos e oração na Última Ceia (13 – 17);
IV parte: paixão, morte e ressurreição de Jesus (18 – 21).