Neste PP está elaborado um trabalho filosófico sobre um problema da atualidade, a eutanásia. Nele estão o Problema, Introdução, Argumentos, Objeções e uma Conclusão. Por fim, está presente uma webgrafia.
6. Argumento utilitarista clássico
A ação é moralmente permissível quando contribui para a felicidade existente no
mundo ou para diminuir o sofrimento.
Tirar a vida a pessoas com doenças terminais ou pessoas com doenças que
causam sofrimento extremo, quando pedido pelas mesmas, faz diminuir o
sofrimento no mundo.
Logo, a eutanásia ativa é moralmente permissível.
7. Argumento do melhor interesse
Se uma ação promove os melhores interesses dos envolvidos e não viola direitos de
sujeito algum, é moralmente permissível.
Em alguns casos, é certo que a eutanásia ativa promove os melhores interesses de
todos e não viola os direitos de sujeito alguém.
Logo, por vezes a eutanásia ativa é moralmente permissível.
8. A universalizabilidade das máximas
Um ato é moralmente permissível quando a sua máxima pode ser universalizada.
A eutanásia ativa (a sua máxima) pode em certos casos ser transformada numa lei
universal.
Logo, a eutanásia ativa é moralmente permissível.
10. Argumento da jurisdição divina
Apenas Deus pode decidir sobre a vida ou morte de alguém.
A eutanásia ativa interfere com direitos que são exclusivos de Deus.
Logo, a eutanásia é moralmente errada.
11. Argumento da proibição de Deus
Agir moralmente consiste em respeitar os mandamentos de Deus.
Deus proíbe a eutanásia.
Logo, a prática da eutanásia é moralmente errada.
12. Argumento das curas inesperadas
O ato da eutanásia não pode existir em doentes que tenham mínimas condições de
serem curados.
Não é possível saber se a situação do doente é completamente irremediável.
Logo, a eutanásia não é moralmente permissível.