1) A filosofia da ciência moderna passou por fases na concepção sobre os modos de fazer ciência e o estatuto da verdade científica, permanecendo em crise.
2) No século XX, a reflexão passou por duas fases: na primeira metade, a crítica ao positivismo; após 1960, questionamento dos princípios epistemológicos e ensaios para solucionar a crise.
3) Pensadores como Popper, Bachelard e Kuhn romperam com a visão positivista, colocando a ciência como
Este documento discute as influências do trabalho de Thomas Kuhn sobre a epistemologia das ciências naturais e seu impacto nas ciências sociais. Apresenta o modelo de desenvolvimento científico de Kuhn e como ele foi aplicado pelos cientistas sociais, destacando a rejeição de Popper e o desejo de mostrar cientificidade.
O documento discute as diferenças entre senso comum e conhecimento científico. O senso comum é subjetivo, qualitativo e baseado em preconceitos e tradições, enquanto o conhecimento científico é objetivo, quantitativo e baseado em pesquisa e investigação sistemática e metódica para testar teorias de forma coerente e verdadeira. Uma teoria científica organiza fenômenos aparentemente diferentes sob leis e princípios comuns para explicá-los de forma abrangente.
O documento descreve o estatuto do conhecimento científico em 3 frases:
1) A ciência visa a observação e o estudo aprofundado dos fenómenos naturais e sociais, não se limitando a descrever a experiência mas explicando-a por meio de leis;
2) O conhecimento científico é um conhecimento organizado, metódico e sistemático, que se baseia numa investigação planejada e se submete à verificação experimental;
3) Embora a ciência tenha ganhado o e
O documento discute o método científico e racionalidade científica e tecnológica segundo Karl Popper. Aborda os conceitos de ciência e construção segundo Popper, que defende que as hipóteses científicas devem ser falsificáveis através de experimentos para serem consideradas válidas.
(1) O livro critica a noção de que a ciência deve seguir regras rígidas e um método único, defendendo que a ciência se desenvolve de forma mais eficiente quando há diversidade de abordagens e ideias; (2) Argumenta que a História mostra que a ciência progrediu quando razão e não-razão conviveram, e que restrições excessivas inibem o progresso; (3) Defende que a separação entre Estado e ciência é necessária para preservar a liberdade intelectual, assim como a separação entre Estado e Igreja.
O documento discute como a visão da objetividade científica mudou ao longo do tempo. Positivistas viam a ciência como objetiva e baseada em fatos, mas pensadores posteriores como Popper, Kuhn e Rorty argumentam que a ciência é um esforço intersubjetivo e depende do contexto cultural e dos valores dos cientistas. A racionalidade científica é agora vista como relativa e condicionada, em vez de absoluta.
1) O documento discute a evolução do paradigma dominante da ciência moderna e as críticas a esse paradigma. 2) Vários cientistas como Einstein, Heisenberg e Bohr demonstraram falhas nesse paradigma ao mostrar que objetos não podem ser observados sem interferência e que as leis da natureza não são absolutas. 3) Um paradigma emergente enfatiza a não-dualidade entre ciências naturais e sociais e o papel central das ciências sociais.
O documento resume um filme sobre a história real de Lorenzo, um menino diagnosticado com uma doença rara e fatal. Seus pais buscam diferentes formas de conhecimento para tentar curá-lo, incluindo a religião e a ciência. Eles começam a estudar a doença por conta própria e realizam experimentos científicos que levam ao desenvolvimento de um tratamento efetivo usando óleo de cozinha, salvando a vida de Lorenzo e de outros meninos. O filme destaca a importância da ciência para solucion
Este documento discute as influências do trabalho de Thomas Kuhn sobre a epistemologia das ciências naturais e seu impacto nas ciências sociais. Apresenta o modelo de desenvolvimento científico de Kuhn e como ele foi aplicado pelos cientistas sociais, destacando a rejeição de Popper e o desejo de mostrar cientificidade.
O documento discute as diferenças entre senso comum e conhecimento científico. O senso comum é subjetivo, qualitativo e baseado em preconceitos e tradições, enquanto o conhecimento científico é objetivo, quantitativo e baseado em pesquisa e investigação sistemática e metódica para testar teorias de forma coerente e verdadeira. Uma teoria científica organiza fenômenos aparentemente diferentes sob leis e princípios comuns para explicá-los de forma abrangente.
O documento descreve o estatuto do conhecimento científico em 3 frases:
1) A ciência visa a observação e o estudo aprofundado dos fenómenos naturais e sociais, não se limitando a descrever a experiência mas explicando-a por meio de leis;
2) O conhecimento científico é um conhecimento organizado, metódico e sistemático, que se baseia numa investigação planejada e se submete à verificação experimental;
3) Embora a ciência tenha ganhado o e
O documento discute o método científico e racionalidade científica e tecnológica segundo Karl Popper. Aborda os conceitos de ciência e construção segundo Popper, que defende que as hipóteses científicas devem ser falsificáveis através de experimentos para serem consideradas válidas.
(1) O livro critica a noção de que a ciência deve seguir regras rígidas e um método único, defendendo que a ciência se desenvolve de forma mais eficiente quando há diversidade de abordagens e ideias; (2) Argumenta que a História mostra que a ciência progrediu quando razão e não-razão conviveram, e que restrições excessivas inibem o progresso; (3) Defende que a separação entre Estado e ciência é necessária para preservar a liberdade intelectual, assim como a separação entre Estado e Igreja.
O documento discute como a visão da objetividade científica mudou ao longo do tempo. Positivistas viam a ciência como objetiva e baseada em fatos, mas pensadores posteriores como Popper, Kuhn e Rorty argumentam que a ciência é um esforço intersubjetivo e depende do contexto cultural e dos valores dos cientistas. A racionalidade científica é agora vista como relativa e condicionada, em vez de absoluta.
1) O documento discute a evolução do paradigma dominante da ciência moderna e as críticas a esse paradigma. 2) Vários cientistas como Einstein, Heisenberg e Bohr demonstraram falhas nesse paradigma ao mostrar que objetos não podem ser observados sem interferência e que as leis da natureza não são absolutas. 3) Um paradigma emergente enfatiza a não-dualidade entre ciências naturais e sociais e o papel central das ciências sociais.
O documento resume um filme sobre a história real de Lorenzo, um menino diagnosticado com uma doença rara e fatal. Seus pais buscam diferentes formas de conhecimento para tentar curá-lo, incluindo a religião e a ciência. Eles começam a estudar a doença por conta própria e realizam experimentos científicos que levam ao desenvolvimento de um tratamento efetivo usando óleo de cozinha, salvando a vida de Lorenzo e de outros meninos. O filme destaca a importância da ciência para solucion
1. Popper criticou a visão indutivista da ciência defendida pelo Círculo de Viena e propôs o critério da falseabilidade, onde teorias científicas são hipóteses que podem ser refutadas por observações.
2. Ele defendia que nenhuma teoria pode ser estabelecida de forma definitiva e que a ciência progride por conjecturas e refutações sucessivas.
3. Popper também criticou visões políticas autoritárias em obras como "A Sociedade Aberta e Seus Inimigos" e defendeu a
Este documento discute a relação entre psicanálise e ciência. Apresenta brevemente a visão de Popper sobre ciência e falseabilidade. Discute se a psicanálise poderia ser considerada uma ciência segundo critérios popperianos e identifica alguns impasses nessa discussão, como o fato da psicanálise não se encaixar no realismo dos universais defendido pela ciência moderna.
Este documento apresenta as perspetivas de Thomas Kuhn sobre teorias científicas. Kuhn defende que a ciência progride através de revoluções que substituem um paradigma por outro incompatível, levando a descontinuidades no desenvolvimento científico. Para Kuhn, a ciência normal consiste em resolver problemas dentro de um paradigma dominante, enquanto as crises surgem quando as anomalias não podem ser resolvidas e um novo paradigma emerge.
Thomas Kuhn apresenta uma visão descontinuista da evolução da ciência, contrariando a ideia de progresso contínuo. Ele defende que grandes avanços resultam de "revoluções", onde novos "paradigmas" substituem os antigos, como quando o modelo heliocêntrico substituiu o geocêntrico. A ciência evolui entre períodos de "ciência normal", onde se aplica o paradigma vigente, e "revoluções" onde novos paradigmas emergem.
O documento discute a filosofia da ciência de Karl Popper. Segundo Popper, o conhecimento científico não se baseia no método indutivo, mas sim na interação contínua entre conjecturas e refutações. Uma teoria científica é sempre provisória e pode ser refutada a qualquer momento, portanto deve ser passível de teste e refutação.
Este artigo busca definir o estatuto epistemológico da teologia à luz do critério de demarcação entre ciência e não-ciência proposto por Karl Popper. O autor discute se a teologia pode ser considerada uma ciência segundo tal critério e, caso não seja, busca oferecer racionalidade à teologia.
A perspetiva de kuhn acerca do desenvolvimento da ciênciaSara Raposo
Segundo o documento, a perspetiva de Kuhn sobre o desenvolvimento da ciência envolve:
1) Uma fase de ciência normal em que os cientistas trabalham dentro de um paradigma dominante;
2) O surgimento de anomalias que resistem à resolução dentro desse paradigma;
3) Uma crise em que o paradigma é posto em causa, podendo levar a uma revolução científica com um novo paradigma.
Este documento discute aspectos do método científico e apresenta algumas observações sobre a natureza da ciência. Apresenta a distinção entre teorias fenomenológicas e explicativas e discute o problema da indução, questionando como se pode justificar proposições universais a partir de observações particulares.
Este documento discute diferentes concepções de ciência ao longo da história. Apresenta objeções à visão comum de que a ciência começa por observações neutras e induz leis gerais, mostrando que as observações sempre são guiadas por teorias e que a indução não pode ser logicamente justificada. Discute visões posteriores como o falseacionismo de Popper e a abordagem de Lakatos, que melhor reconhecem a complexidade do método científico.
Disciplina: Formação Complementar: Metodologia Científica, Ética e Responsabilidade Social
Aluno: Vanderson dos Santos Lage
Ano: 2015
ASSUNTOS:
1. O que é Método Científico
2. Conceitos de Método
1) O documento discute a filosofia da ciência de Karl Popper, conhecida como racionalismo crítico.
2) Popper acreditava que todo conhecimento é falível e provisório, e que as teorias científicas são criadas e construídas, não descobertas diretamente nos dados empíricos.
3) Um aspecto central da filosofia de Popper é que as teorias científicas devem ser refutáveis através de testes, para que possam ser aprimoradas continuamente.
O documento descreve o método hipotético-dedutivo, que envolve a construção de hipóteses a partir de observações, testar essas hipóteses através de experimentos e previsões, e modificar as hipóteses se necessário. O método tem suas raízes no pensamento de Descartes e foi consolidado por Karl Popper no século XX.
O documento discute os métodos de pesquisa em ciências sociais. Afirma que os metodólogos tradicionalmente prescreviam métodos rígidos, mas que os pesquisadores devem ter liberdade para improvisar soluções de acordo com cada situação. Também argumenta que os pesquisadores devem considerar variáveis sociológicas e interacionais, e não apenas variáveis analisadas estatisticamente.
1. O documento discute o surgimento do método científico moderno e como Galileu Galilei e Francis Bacon contribuíram para seu desenvolvimento através do método indutivo e empírico.
2. Posteriormente, René Descartes complementou esses métodos com o método dedutivo e racional, dando origem ao método científico moderno.
3. No século XX, o método científico passou a ser questionado por pensadores como Karl Popper, que argumentou que a indução não pode garantir a validade de uma teoria cient
Karl Popper (1902-1994) foi um filósofo britânico nascido na Áustria conhecido por seu trabalho em filosofia da ciência. Ele questionou a indução e propôs o falsificacionismo, onde uma hipótese só é considerada científica se puder ser testada e possivelmente refutada. Popper acreditava no realismo crítico e no progresso da ciência através de conjecturas e refutações.
O documento discute a racionalidade científica e a questão da objetividade do conhecimento científico. Aborda a perspectiva de Thomas Kuhn sobre o assunto, destacando que o conhecimento científico fornece uma interpretação da realidade que depende dos métodos e instrumentos usados, não sendo a única maneira de enquadrar a realidade.
O documento discute o que é ciência. A visão comum é que a ciência é o ensinamento mais importante e se baseia no método científico de observação e indução. No entanto, filósofos apontaram problemas com a justificação da indução e mostraram que as teorias científicas na verdade surgem a partir de ideias teóricas, não de observações puras.
O documento discute teorias sobre a validade e verificabilidade de hipóteses científicas, incluindo o verificacionismo e o falsificacionismo. Também aborda a objetividade e racionalidade científica de acordo com diferentes perspectivas como o positivismo, Karl Popper e Thomas Kuhn. A ciência é apresentada como um esforço interpretativo influenciado por fatores contextuais.
O documento resume as principais concepções de ciência ao longo da história, incluindo a concepção racionalista, empirista e construtivista. Também discute classificações de ciência de acordo com a complexidade do objeto de estudo e se é formal ou factual. Finalmente, antecipa tópicos futuros como tipos de ciências e o lugar da computação neste contexto.
O documento discute a importância do estudo da metodologia científica e descreve os quatro tipos principais de conhecimento: senso comum, conhecimento místico-religioso, conhecimento filosófico e conhecimento científico. Ele explica como cada um desses tipos de conhecimento é adquirido através de processos cognitivos como percepção e julgamento.
1. O artigo situa o problema do realismo científico no contexto das doutrinas epistemológicas sobre as origens e limites do conhecimento.
2. É apresentada uma classificação das principais posições a respeito do realismo científico, distinguindo entre anti-realismo "empirista" e anti-realismo não-clássico.
3. Algumas formulações comuns do realismo científico são descritas, assim como três variantes do anti-realismo científico "empirista": instrumentalismo, redutivismo
Imaginário e ciênciaImaginário e ciência: novas perspectivas do conhecimento ...Marta Caregnato
O documento discute as novas perspectivas do conhecimento na contemporaneidade, comparando o paradigma científico cartesiano com o emergente. O novo paradigma integra a subjetividade e emoção na construção do conhecimento, enxergando razão, paixão e emoção como estratégias para compreender a realidade de forma conectada. Ele também valoriza a transdisciplinaridade sobre a disciplinaridade, unindo diferentes saberes.
1. Popper criticou a visão indutivista da ciência defendida pelo Círculo de Viena e propôs o critério da falseabilidade, onde teorias científicas são hipóteses que podem ser refutadas por observações.
2. Ele defendia que nenhuma teoria pode ser estabelecida de forma definitiva e que a ciência progride por conjecturas e refutações sucessivas.
3. Popper também criticou visões políticas autoritárias em obras como "A Sociedade Aberta e Seus Inimigos" e defendeu a
Este documento discute a relação entre psicanálise e ciência. Apresenta brevemente a visão de Popper sobre ciência e falseabilidade. Discute se a psicanálise poderia ser considerada uma ciência segundo critérios popperianos e identifica alguns impasses nessa discussão, como o fato da psicanálise não se encaixar no realismo dos universais defendido pela ciência moderna.
Este documento apresenta as perspetivas de Thomas Kuhn sobre teorias científicas. Kuhn defende que a ciência progride através de revoluções que substituem um paradigma por outro incompatível, levando a descontinuidades no desenvolvimento científico. Para Kuhn, a ciência normal consiste em resolver problemas dentro de um paradigma dominante, enquanto as crises surgem quando as anomalias não podem ser resolvidas e um novo paradigma emerge.
Thomas Kuhn apresenta uma visão descontinuista da evolução da ciência, contrariando a ideia de progresso contínuo. Ele defende que grandes avanços resultam de "revoluções", onde novos "paradigmas" substituem os antigos, como quando o modelo heliocêntrico substituiu o geocêntrico. A ciência evolui entre períodos de "ciência normal", onde se aplica o paradigma vigente, e "revoluções" onde novos paradigmas emergem.
O documento discute a filosofia da ciência de Karl Popper. Segundo Popper, o conhecimento científico não se baseia no método indutivo, mas sim na interação contínua entre conjecturas e refutações. Uma teoria científica é sempre provisória e pode ser refutada a qualquer momento, portanto deve ser passível de teste e refutação.
Este artigo busca definir o estatuto epistemológico da teologia à luz do critério de demarcação entre ciência e não-ciência proposto por Karl Popper. O autor discute se a teologia pode ser considerada uma ciência segundo tal critério e, caso não seja, busca oferecer racionalidade à teologia.
A perspetiva de kuhn acerca do desenvolvimento da ciênciaSara Raposo
Segundo o documento, a perspetiva de Kuhn sobre o desenvolvimento da ciência envolve:
1) Uma fase de ciência normal em que os cientistas trabalham dentro de um paradigma dominante;
2) O surgimento de anomalias que resistem à resolução dentro desse paradigma;
3) Uma crise em que o paradigma é posto em causa, podendo levar a uma revolução científica com um novo paradigma.
Este documento discute aspectos do método científico e apresenta algumas observações sobre a natureza da ciência. Apresenta a distinção entre teorias fenomenológicas e explicativas e discute o problema da indução, questionando como se pode justificar proposições universais a partir de observações particulares.
Este documento discute diferentes concepções de ciência ao longo da história. Apresenta objeções à visão comum de que a ciência começa por observações neutras e induz leis gerais, mostrando que as observações sempre são guiadas por teorias e que a indução não pode ser logicamente justificada. Discute visões posteriores como o falseacionismo de Popper e a abordagem de Lakatos, que melhor reconhecem a complexidade do método científico.
Disciplina: Formação Complementar: Metodologia Científica, Ética e Responsabilidade Social
Aluno: Vanderson dos Santos Lage
Ano: 2015
ASSUNTOS:
1. O que é Método Científico
2. Conceitos de Método
1) O documento discute a filosofia da ciência de Karl Popper, conhecida como racionalismo crítico.
2) Popper acreditava que todo conhecimento é falível e provisório, e que as teorias científicas são criadas e construídas, não descobertas diretamente nos dados empíricos.
3) Um aspecto central da filosofia de Popper é que as teorias científicas devem ser refutáveis através de testes, para que possam ser aprimoradas continuamente.
O documento descreve o método hipotético-dedutivo, que envolve a construção de hipóteses a partir de observações, testar essas hipóteses através de experimentos e previsões, e modificar as hipóteses se necessário. O método tem suas raízes no pensamento de Descartes e foi consolidado por Karl Popper no século XX.
O documento discute os métodos de pesquisa em ciências sociais. Afirma que os metodólogos tradicionalmente prescreviam métodos rígidos, mas que os pesquisadores devem ter liberdade para improvisar soluções de acordo com cada situação. Também argumenta que os pesquisadores devem considerar variáveis sociológicas e interacionais, e não apenas variáveis analisadas estatisticamente.
1. O documento discute o surgimento do método científico moderno e como Galileu Galilei e Francis Bacon contribuíram para seu desenvolvimento através do método indutivo e empírico.
2. Posteriormente, René Descartes complementou esses métodos com o método dedutivo e racional, dando origem ao método científico moderno.
3. No século XX, o método científico passou a ser questionado por pensadores como Karl Popper, que argumentou que a indução não pode garantir a validade de uma teoria cient
Karl Popper (1902-1994) foi um filósofo britânico nascido na Áustria conhecido por seu trabalho em filosofia da ciência. Ele questionou a indução e propôs o falsificacionismo, onde uma hipótese só é considerada científica se puder ser testada e possivelmente refutada. Popper acreditava no realismo crítico e no progresso da ciência através de conjecturas e refutações.
O documento discute a racionalidade científica e a questão da objetividade do conhecimento científico. Aborda a perspectiva de Thomas Kuhn sobre o assunto, destacando que o conhecimento científico fornece uma interpretação da realidade que depende dos métodos e instrumentos usados, não sendo a única maneira de enquadrar a realidade.
O documento discute o que é ciência. A visão comum é que a ciência é o ensinamento mais importante e se baseia no método científico de observação e indução. No entanto, filósofos apontaram problemas com a justificação da indução e mostraram que as teorias científicas na verdade surgem a partir de ideias teóricas, não de observações puras.
O documento discute teorias sobre a validade e verificabilidade de hipóteses científicas, incluindo o verificacionismo e o falsificacionismo. Também aborda a objetividade e racionalidade científica de acordo com diferentes perspectivas como o positivismo, Karl Popper e Thomas Kuhn. A ciência é apresentada como um esforço interpretativo influenciado por fatores contextuais.
O documento resume as principais concepções de ciência ao longo da história, incluindo a concepção racionalista, empirista e construtivista. Também discute classificações de ciência de acordo com a complexidade do objeto de estudo e se é formal ou factual. Finalmente, antecipa tópicos futuros como tipos de ciências e o lugar da computação neste contexto.
O documento discute a importância do estudo da metodologia científica e descreve os quatro tipos principais de conhecimento: senso comum, conhecimento místico-religioso, conhecimento filosófico e conhecimento científico. Ele explica como cada um desses tipos de conhecimento é adquirido através de processos cognitivos como percepção e julgamento.
1. O artigo situa o problema do realismo científico no contexto das doutrinas epistemológicas sobre as origens e limites do conhecimento.
2. É apresentada uma classificação das principais posições a respeito do realismo científico, distinguindo entre anti-realismo "empirista" e anti-realismo não-clássico.
3. Algumas formulações comuns do realismo científico são descritas, assim como três variantes do anti-realismo científico "empirista": instrumentalismo, redutivismo
Imaginário e ciênciaImaginário e ciência: novas perspectivas do conhecimento ...Marta Caregnato
O documento discute as novas perspectivas do conhecimento na contemporaneidade, comparando o paradigma científico cartesiano com o emergente. O novo paradigma integra a subjetividade e emoção na construção do conhecimento, enxergando razão, paixão e emoção como estratégias para compreender a realidade de forma conectada. Ele também valoriza a transdisciplinaridade sobre a disciplinaridade, unindo diferentes saberes.
1) O documento discute as origens do positivismo na ciência experimental do Renascimento e como Francis Bacon propôs o indutivismo metódico como método científico.
2) O autor argumenta que a visão de que a ciência se desenvolve por indução a partir de observações é problemática e foi criticada por filósofos como Hume e Popper.
3) A indução como justificativa para si mesma através de um raciocínio circular é reducionista e coloca em questão a própria validade do método indutivo.
1) O documento discute a crise do paradigma dominante da ciência moderna e a emergência de um novo paradigma científico.
2) A crise é atribuída a quatro condições teóricas como a teoria da relatividade, mecânica quântica, crítica ao rigor matemático e avanços em microfísica.
3) O novo paradigma emergente propõe a superação da dicotomia ciências naturais/sociais e a abordagem de todo conhecimento como autoconhecimento e mult
Este documento resume um livro sobre metodologia de pesquisa nas ciências naturais e sociais. O livro discute os métodos quantitativo e qualitativo, comparando abordagens como positivismo, pós-positivismo e teoria crítica. Também aborda tópicos como planejamento de pesquisa, revisão da literatura e critérios para avaliar a confiabilidade dos resultados.
Resenha: Em que consiste o conhecimento científico?. (BORGES, R. M. R.; Em Debate: cientificidade e a educação em ciências. Porto Alegre: SE/CECIRS, 1996.)
O documento resume um livro sobre metodologia de pesquisa nas ciências naturais e sociais. A obra discute os métodos quantitativo e qualitativo, comparando abordagens como positivismo, pós-positivismo e teoria crítica. O resumo destaca os principais pontos debatidos sobre o método científico e a evolução dos paradigmas de pesquisa.
O documento discute as diferenças entre ciência, senso comum e pseudociência. A ciência é baseada em observações objetivas e testes refutáveis, enquanto a pseudociência não segue métodos científicos rígidos. O senso comum também é importante para a sociedade, embora não siga métodos científicos. O documento defende que todos os tipos de conhecimento têm valor, mas a ciência é a forma mais confiável de obter respostas sobre o mundo.
O documento discute a visão de Karl Popper sobre a ciência. Segundo Popper, todo conhecimento é falível e sujeito a revisão crítica. As teorias científicas são conjecturas que devem ser testadas através de tentativas de refutá-las, e não verificadas. A ciência progride através do método crítico de teste dedutivo, onde teorias geram previsões que podem ser falsificadas ou corroboradas por evidências.
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O documento discute a racionalidade científica e a questão da objetividade do conhecimento científico. Aborda a perspectiva de Thomas Kuhn sobre o assunto, destacando que o conhecimento científico fornece uma interpretação da realidade que depende dos métodos usados, não sendo a única maneira de enquadrar a realidade.
A racionalidade científica e os Paradigmas - KuhnHelena Serrão
O documento discute a racionalidade científica e a questão da objetividade do conhecimento científico. Aborda a perspectiva de Thomas Kuhn sobre o assunto, destacando que o conhecimento científico fornece uma interpretação da realidade e não a descreve exatamente como ela é, e que há momentos em que novos modelos científicos substituem os antigos através de revoluções científicas.
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O PENSAMENTO DE KARL POPPER SOBRE O MAL 2.pdfrf5339
1. Karl Popper propõe uma visão epistemológica falibilista, segundo a qual não podemos ter certeza absoluta sobre o conhecimento.
2. Isso ocorre porque Popper defende o falsificacionismo, onde teorias científicas são conjecturas passíveis de refutação, e não há como provar conclusivamente que uma teoria é verdadeira.
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O documento apresenta uma coleção de artigos sobre as lutas camponesas no Brasil entre 1950-1980. Os artigos analisam as manifestações políticas dos camponeses durante este período, desde o processo de redemocratização após 1945 até a década de 1980, abordando temas como a articulação entre camponeses e outros movimentos sociais, as tensões entre sindicatos patronais e de trabalhadores, e as diferentes formas de resistência que surgiram após o golpe militar de 1964.
Ernesto Che Guevara escreve uma carta para sua filha Hildita em seu aniversário. Ele diz que está longe lutando contra inimigos e que espera que ela se orgulhe dele. Ele pede que ela estude muito para se preparar para a luta futura e que seja uma boa aluna e tenha uma atitude revolucionária.
Este documento apresenta um resumo de dois volumes da Série de Desenvolvimento Rural Sustentável publicados pelo IICA e Fórum DRS. Os volumes analisam políticas públicas aplicadas ao meio rural brasileiro com o objetivo de enfrentar a pobreza e desigualdades regionais, focando nos programas PRONAT e Territórios da Cidadania. Os estudos de caso em seis territórios apresentam uma análise dos desafios e alcances das ações territoriais de combate à pobreza rural no Brasil.
Este documento apresenta um mapeamento dos estudos acadêmicos sobre juventude rural no Brasil entre 1990 e 2004, com o objetivo de analisar as principais linhas temáticas e abordagens teóricas. O texto descreve a metodologia utilizada, analisa a distribuição regional e institucional dessas pesquisas e aponta os principais consensos e limites identificados nestes estudos.
1) O documento discute diferentes teorias da verdade, incluindo a teoria da correspondência, coerência, eliminação da verdade e verdade pragmática.
2) A teoria da verdade pragmática é atribuída a Peirce e formalizada por Costa, Chuaqui e Mikenberg em termos de "quase-verdade".
3) Segundo a teoria da verdade pragmática, a verdade de uma proposição depende de seus efeitos práticos e consequências básicas, que devem ser verdadeiras no sentido da teoria da correspondência.
Este documento discute a abordagem de Thomas Kuhn para a filosofia da ciência em comparação com abordagens positivistas e popperianas. Ele explica que Kuhn introduz o conceito de "ciência normal" para descrever períodos em que a pesquisa é baseada em um paradigma estabelecido. A ciência normal contrasta com períodos pré-científicos de competição entre teorias rivais. O documento também resume a crítica de Popper a Kuhn, alegando que o conceito de ciência normal não é necessário e pode abrir a porta
Reflexões em torno das novas retóricas sobre a ciência
1. Introdução
A
filosofia da ciência moderna tem passado por fases na concepção sobre os
modos de fazer ciência e sobre o estatuto da verdade do conhecimento
científico. Apesar de haver consenso entre diferentes pensadores sobre alguns
pontos críticos da racionalidade imanente ao pensamento científico moderno, não se
pode afirmar que tenhamos chegado a romper com todos os liames da tradição
epistemológica (GIDDENS, 1991, LATOUR, 1997). Por isso, o melhor caminho para a
compreensão deste momento é o de caracterizá-lo como de crise, significando que
ainda não foram superados os problemas suscitados desde o século XVII, quando se
inaugura a ciência moderna (SANTOS, 1989), e que se tornam mais agudos em
tempos recentes.
Pode-se considerar que, no século XX, o pensamento sobre a filosofia da
ciência (incluindo a epistemologia e a sociologia do conhecimento, cujas diferenças
tendem a se atenuar nessa situação de crise) passa por duas fases que se sucedem
no tempo. Na primeira metade do século, a reflexão centra-se na crítica ao positivismo.
Após os anos 60, o traço mais marcante está localizado no questionamento dos
princípios da epistemologia racionalista - resultante da crítica ao positivismo -, e por
ensaios de solução da propalada crise do pensamento científico.
Karl Popper e Gaston de Bachelard podem ser considerados como aqueles que
imprimiram a derrota definitiva ao positivismo. Seus pensamentos anunciaram, de
maneiras diferentes, a quebra da certeza empírica da ciência e anteciparam o tom da
discussão sobre a relação sujeito-objeto na prática da investigação. Proposições de
Thomas Kuhn podem ser consideradas como o sintoma mais evidente da crise, pelo
seu propósito de romper com a visão racionalista da prática científica. Por sua vez,
Bruno Latour e Boaventura Souza Santos são exemplos da radicalidade que assumem
as reflexões pós-kuhnianas sobre o estatuto da ciência e de sua prática.
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Perspect. cienc. inf., Belo Horizonte, v. 4, n. 2, p. 138 - 144, jul./dez.1999
O pensamento recente sobre a ciência – de Popper a Latour e Santos – rompe com a visão
da existência de uma lógica imanente à prática científica que garanta o conhecimento
científico. A tendência é a de compreender a ciência como um discurso argumentativo,
situando-a portanto no domínio da retórica.
Rosa Maria Quadros Nehmy1
Reflexões em torno das
novas retóricas sobre
a ciência
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1 Professora da Escola de Medicina da UFMG. Aluna do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Escola de
Biblioteconomia da UFMG.
2. O que se nota nesse movimento – de Popper a Latour e Santos – é uma
tendência de a reflexão caminhar no sentido do esvaziamento da idéia da
possibilidade de um discurso verdadeiro sobre o mundo para a compreensão da
ciência como um discurso argumentativo, situando-se, portanto, no domínio da retórica.
A derrota do positivismo
POPPER (1980) assenta a crítica e desenvolve seu programa epistemológico
sobre questões relativas ao estatuto do conhecimento e da verdade na ciência.
Contrapõe-se, desde sua primeira obra, aos parâmetros indutivistas-empiristas da
prática de pesquisa. A crítica contundente e radical que faz a esses postulados instaura
um marco definitivo na discussão epistemológica, rompendo com a visão do realismo
ingênuo que acreditava na clareza do dado empírico e, em conseqüência, no olhar
neutro do observador. POPPER (1980) retoma e aprofunda o argumento de Hume ao
afirmar que a indução (parte-se da observação de fatos particulares para depois
generalizar na forma de lei) não passa de um mito. Enfatiza a formulação do problema
à luz da teoria, afirmando que sempre haverá uma teoria por trás da observação, ou
nada será observado. A observação não pode ser efetuada sem categorias a piori,
essas sim, capazes de direcionar o olhar. Oferece uma pedagogia do método de
pesquisa e propõe critérios de demarcação entre ciência e não-ciência. Para se
caracterizar como científica, é necessário que uma proposição tenha a possibilidade de
ser falsificada pelos testes. Do ponto de vista lógico, a falseabilidade vai-se constituir
no critério de demarcação entre ciência e não ciência2. CHALMERS (1995) refuta o
falseamento tal como está posto, questionando: de que maneira proposições de
observação podem falsificar uma teoria, se elas mesmo (as observações) dependem
de uma teoria? Ou seja, para serem falsificáveis, as proposições de observação teriam
de ter validade em si, não poderiam, do ponto de vista lógico, depender de qualquer
teoria, o que não se sustenta, segundo o pensamento de Popper sobre a observação.
Embora esse argumento soe como definitivo, o programa epistemológico
popperiano mantém-se enquanto pedagogia da prática de investigação: o pesquisador
deve utilizar as teorias como modelo de comportamento dos fenômenos, já que
qualquer teoria pode ser refutada em algum momento. Errar, ou seja, elaborar
hipóteses abertas e tê-las refutadas é o caminho da ciência; assim aconteceram as
grandes descobertas. O conhecimento, vai dizer Popper, é sempre provisório, sendo
continuamente substituído em direção a uma aproximação cada vez maior da verdade.
Para ele, a verdade constitui mais uma noção prática, possuindo significado
semelhante ao de acuidade, conforme exemplifica MAGEE (1979): nunca saberemos
exatamente onde se localiza o verdadeiro ponto dos seis milímetros da medida. Tal
noção de verdade (próxima à da acuidade) é, de certa forma, relativista, pois não há
uma verdade definitiva, embora o conhecimento científico aproxime-se cada vez mais
dela. Mas a verdade está lá, é uma possibilidade, uma meta, funcionando como norte
para uma adequação cada vez maior entre a teoria e o empírico.
BACHELARD (1978 a, b) atua em registro diferente do de Popper. O marco do
seu pensamento é o postulado de ruptura da ciência com o senso comum. Sua crítica
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2 Este critério exclui as ciências sociais da vertente marxista e a psicanálise, por exemplo, do estatuto de ciência, porque suas
hipóteses não são falsificáveis, uma vez que, sob situações empíricas diversas, elas são sempre confirmadas.
3. ao positivismo está direcionada a destruir a visão de o empírico ser o único balizador
do conhecimento científico. Ao invés, argumenta, para fazer ciência é necessário
primeiro romper com o mundo do senso comum. Propõe BACHELARD (1978a) que se
faça sempre a psicanálise do conhecimento científico em todas as suas utilizações
para se identificarem contaminações e erros, e corrigi-los, num processo permanente
de revisão dos conceitos. Para ele, um fenômeno ordenado é mais rico do que o
fenômeno natural, havendo ruptura entre o conhecimento sensível e o conhecimento
científico. Cita, como exemplo da distinção entre os dois tipos de conhecimento um
instrumento, o termômetro, em que não se sente, mas lê-se a temperatura,
diferentemente do senso comum que percebe a temperatura pela sensação. Sem
teoria, reafirma, nunca saberíamos se o que vemos e o que sentimos correspondem
efetivamente ao mesmo fenômeno. Opõe-se, radicalmente, à imposição de uma leitura
necessariamente sensível do conhecimento científico, pretendendo reduzir a
experimentação a uma série de leituras de índices.
Para BACHELARD (1978a), a ruptura com o realismo ingênuo e o positivismo
está no corte da noção científica com a coisa. Tomando como parâmetro a física
contemporânea, vai dizer que os fenômenos ambíguos da ciência moderna jamais se
referem a nossas coisas, são construções racionalistas, nas quais se fundem ação e
coisa, objeto e movimento (LECOURT, 1977). Os objetos são representados por
metáforas, sua organização é que representa o papel de realidade. Nesse caso, o
hipotético é o nosso fenômeno, porque, diz ele,
“nosso contato com o real só vale como um dado confuso, provisório, convencional e esse
contato fenomenológico exige inventário e classificação... A reflexão é que dará novo sentido
ao fenômeno inicial... A priori, não podemos ter qualquer confiança na instrução que o dado
imediato pretende nos fornecer. Nem é juiz, nem testemunha: é um acusado, réu que cedo
ou tarde se convence da mentira. O conhecimento científico é sempre a reforma de uma
ilusão.” (LECOURT, 1977, p. 15). Enfim, em ciência nada é dado, tudo é construído.
Thomas Kuhn, por sua vez, subverte a ordem da discussão epistemológica,
deslocando o eixo da justificação da prática científica pela racionalidade - que tende a
julgar o valor das teorias a partir de um critério único e universal (CHALMERS, 1995) - ,
para uma perspectiva de avaliação das teorias na ótica de uma prática social. Nesse
caso, o valor da teoria é atribuído à intersubjetividade dos praticantes de uma
determinada comunidade de especialistas. Na exposição de KUHN (1994) é
extremamente recorrente a idéia de a ciência constituir-se numa prática social, cujo
alicerce não está assentado sobre uma lógica ou uma racionalidade imanente à
atividade, mas no consenso de uma determinada comunidade de cientistas a respeito
de quais problemas devem ser enfrentados e qual a forma de resolvê-los. Tal é a
concepção fundamental com a qual o autor trabalha para definir paradigma, cuja posse
define a ciência normal.
KUHN (1994) entende a ciência normal tomando por referência a atividade
exercida pelos cientistas naturais ou por investigadores da pesquisa pura. São
cientistas que seguem, estão em adesão e convertidos a um único paradigma que,
naquela determinada comunidade de praticantes, é o parâmetro para sua visão de
mundo e para sua prática. A idéia forte, portanto, é a do consenso, a da existência de
crenças compartilhadas por um grupo de pesquisadores. O consenso e o conseqüente
dogmatismo são noções positivas, pois delimitam e estreitam o olhar do cientista,
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4. permitindo-lhe o aprofundamento da investigação em determinados problemas.
Disciplinas que não partilham um paradigma æ e nesse caso estão as ciências sociais
æ estariam situadas num lugar pré-paradigmático, ou não se caracterizariam como
ciência madura ou normal (NEHMY, 1996). A mudança de paradigma nas ciências
normais acontece através de revoluções científicas que significam a mudança para um
novo paradigma que sucede o antigo, após um período de crise (quando o antigo
paradigma não consegue mais dar conta de responder aos problemas de pesquisa
colocados dentro dele mesmo). Durante a crise há disputa de paradigmas, e um deles,
aquele que obtiver maior adesão, será o vencedor.
A visão de Kuhn, ao reverter o cerne da questão de uma reflexão filosófica para
uma reflexão de tipo sociológico, abala a crença na possibilidade de se balizar a
cientificidade em parâmetros lógico-racionalistas. Sua proposição de que a
comunidade científica constrói o estatuto da cientificidade de suas pesquisas esvazia
o fundamento de qualquer verdade. Está instaurado definitivamente o relativismo do
conhecimento científico na medida em que sua validade está posta em relação ao
contexto de cada especialidade. A ciência é vista como qualquer outra instituição,
assentada em valores, normas, comportamentos e mecanismos de controle social. A
palavra comunidade, utilizada para caracterizar os contornos do grupos de cientistas,
semelhante à caracterização de quaisquer outros grupos sociais, reforça a intenção do
autor de minar o princípio do fundamento lógico-metodológico do conhecimento
científico. Os argumentos de Kuhn estabelecem novo patamar para a discussão
epistemológica. A ciência está posta agora no mundo, não mais situada num lugar
imune e neutro, tornando possível falar-se dela com mais liberdade, com maior
audácia, conforme se vê nos debates mais atuais sobre o tema.
O debate recente
Feita a primeira ruptura com a visão positivista pela epistemologia racionalista
(Popper e Bachelard) e anunciado o desligamento do estatuto de científicidade de uma
lógica própria é o momento de nova revisão. Nessa direção Boaventura Santos expõe
teses bastante provocadoras na discussão sobre a ciência contemporânea. SANTOS
(1989) critica as filosofias consideradas por ele como modernas e aponta traços
emergentes do que denomina uma epistemologia pós-moderna3. Considera ser a
epistemologia bachelardiana o máximo de consciência possível da ciência moderna
enquanto conhecimento privilegiado, querendo com isso significar que essa filosofia
não merece ser abandonada, mas sim superada, como vai dizer, num movimento de
dupla negação. Sua tese pode ser resumida da seguinte forma: a prática científica deve
fazer uma dupla ruptura. A primeira, com o senso comum, nos moldes bachelardianos.
A segunda, implica o reencontro da ciência com o senso comum, sem significar
regresso a ele, o que tornaria vão o trabalho epistemológico.
O programa defendido por SANTOS (1989) subentende tanto a transformação
do senso comum quanto a da ciência. A transformação do senso comum teria como
base a ciência, constituindo-se um senso comum esclarecido e uma ciência prudente,
um saber prático. Destruir-se-ia a hegemonia da ciência, sem perder as expectativas
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3 O próprio autor diz adotar o termo pós-modernidade na ausência de outro melhor, indicando uma certa relutância em se utilizar do
termo com todas suas implicações (SANTOS, 1989).
5. que ela gera. Estamos numa época de transição, vale dizer, entre o paradigma da
ciência moderna e um novo, o pós-moderno, do qual se acumulam sinais. Acrescenta
que vivemos um momento de crise de degenerescência da ciência moderna e da
epistemologia que a suporta. Há, acredita, um movimento de desdogmatização da
ciência que se aprofunda em nossos dias. As ciências sociais são o eixo privilegiado
da reflexão sobre a ciência em seu conjunto e a sociedade em geral. A hermenêutica
constitui-se na arma escolhida para se fazer a reflexão epistemológica nessa
passagem, através de seu pressuposto de que não podemos compreender as partes
(disciplinas) sem conhecer o todo e vice-versa. Essa nova epistemologia permitiria
transformar o distante (a ciência) em próximo, através do discurso racional,
promovendo o fim do estranhamento e da distância da ciência em relação ao senso
comum. O novo paradigma afirma que o objetivo existencial da ciência está fora dela,
e, deve-se insistir, ao invés de se pensar a epistemologia da ciência pelas causas,
deve-se pensar a partir de suas conseqüências. Assim, a dupla ruptura significa tanto
a ruptura com o conhecimento evidente, conservador e fixista (ideologia) do senso
comum quanto a ruptura com a epistemologia racionalista no sentido de valorização do
senso comum. Mas SANTOS (1989) alerta: em geral, a ruptura feita pela metodologia
racionalista é irreversível: a distinção entre objeto real e objeto de conhecimento, os
obstáculos epistemológicos e a vigilância sobre eles, o rigor metodológico, a não
neutralidade das técnicas de investigação, a reflexibilidade e a teorização da
observação sociológica constituem elementos que se mantêm na nova epistemologia.
Quando expõe sua visão do que seja ou deva ser hoje a prática científica,
SANTOS (1989) radicaliza ainda mais a posição relativista de Kuhn, ao sugerir que o
espaço da ciência é um lugar de retórica. Na comunidade científica vence o melhor
argumento e não qualquer outra coisa de natureza social ou filosófica. Nesse caso,
muda-se o estatuto da verdade, que se torna resultado de lutas de verdades que são
travadas através de discurso argumentativo e a verdade é o efeito do convencimento
dos vários discursos de verdade em presença e em conflito. A objetividade é assim a
propriedade do conhecimento científico que obtêm o consenso no auditório relevante
dos cientistas. Seu programa epistemológico assume um caráter misto de crítica e
proposições, tal como uma bandeira a seguir na busca de algo justo para o
desenvolvimento da ciência.
A posição de SANTOS (1989) não é a mais significativa do movimento
epistemológico, mas se inscreve no movimento chamado pós-modernista, constituindo
um exemplo do pensamento recente sobre a ciência do ponto de vista das ciências
sociais. Outras tendências compõem o debate contemporâneo e estão em oposição a
essa visão. Mas dentro do ponto de vista das ciências sociais o construtivismo herdeiro
de Bachelard assume uma posição ainda importante. Entretanto Thomas Kuhn parece
se constituir no maior inspirador dos pensamentos sobre a ciência, influindo de
diversas formas nas abordagens que se fazem sobre ela.
Uma voz discordante em relação à posição de SANTOS (1989) é a de Bruno
Latour que não aceita os pressupostos nem da filosofia racionalista e nem do discurso
construtivista pós-moderno afirmando ser esse um discurso vazio4, significando
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4 Diz Latour em certa passagem de seu livro: “ não fui capaz de encontrar uma palavra suficientemente vil para designar este
movimento (pós-modernismo), ou antes, esta imobilidade intelectual através da qual os humanos e não humanos são abandonados à
deriva.” (LATOUR, 199, p. 60).
6. apenas um sintoma da crise e não um programa consistente. O autor postula a idéia
de que jamais fomos sequer modernos e devemos, antes de tudo, assumir as
contradições da própria modernidade no pensamento científico. LATOUR (1997)
propõe uma nova antropologia como o lugar da reflexão sobre a ciência, ultrapassando
os limites da sociologia do conhecimento e, sobretudo, da epistemologia. Essa
antropologia pretende romper com as cisões natureza/sociedade, global/local e outras
assimetrias propostas pela modernidade, entre elas a separação radical entre as
verdadeiras ciências e as falsas. Essa última divisão foi imposta pelos epistemólogos,
conforme diz, da vertente bachelardiana (Bachelard e seus discípulos), ao propor,
como princípio fundador da ciência a ruptura com o seu passado de erro, entendido
como mera ideologia. O programa proposto por LATOUR (1997) é bastante complexo
e audacioso: alude a uma epistemologia que recupere aspectos, como ele chama, pré-
modernos, assuma as conseqüências efetivas do pensamento moderno e também
aproveite elementos do discurso pós-moderno.
Conclusão
Em síntese, o que se observa na filosofia da ciência contemporânea é um leque
de posturas frente à atividade científica. Não creio que os cientistas, no dia a dia de seu
trabalho, principalmente aqueles dedicados às ciências naturais, desempenhem suas
práticas de uma ou de todas as maneiras que esses discursos sobre a ciência
sugerem. Mas, sem dúvida, no terreno da filosofia da ciência, a perda da referência a
uma lógica intrínseca como base do conhecimento científico faz com que as diferentes
posições assumam o caráter retórico, de discursos argumentativos, como já apontava
Kuhn. Mas não considero legítimo afirmar a redução desse debate à mera luta de força
dos argumentos, a não ser considerando por trás de cada posição a opção ideológica
representante de interesses divergentes na sociedade. Somente assim a filosofia da
ciência põe o pé na terra e não se esvai em discursos que se substituam uns aos outros
na medida de sua divulgação e de seu valor argumentativo.
Reflecting on new rhetorical issues about science
Recent thought on science – from Kuhn to Latour and Santos – ruptures with the vision of
the existence of an logic which is immanent to scientific practice and guarantees scientific
knowledge. The trend is to understand science as an argumentative discourse, which places
science in the domain of rhetorics.
Referências Bibliográficas
BACHELARD, G. A filosofia do não. São Paulo: Abril Cultural, 1978a. p.4-87.
BACHELARD, G. O novo espírito científico. São Paulo: Abril Cultural, 1978b. p. 91-179.
CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.
GIDDENS, A. As conseqüências da modernidade. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1991.
LATOUR, B. Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Editora 34, 1997.
LECOURT, D. (Ed.) Gaston Bachelard Epistemologia: trechos escolhidos. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
MAGEE, B. As idéias de Popper. São Paulo: Cultrix, 1979.
NEHMY, R. Q. et al. A ciência da informação como uma disciplina científica. Perspectivas em Ciência da Informação,
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POPPER, K. A lógica da investigação científica. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 3-124.
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SANTOS, B. S. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989.
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