Este documento discute a esquizofrenia, um transtorno mental grave caracterizado por sintomas psicóticos que prejudicam o funcionamento social. A esquizofrenia tem causas desconhecidas e evolui de forma crônica, com sintomas variando entre delírios, alucinações e déficits cognitivos. O diagnóstico é clínico e baseado nos critérios do DSM e CID, enquanto o tratamento envolve medicamentos antipsicóticos e terapia.
A apresentação aborda de uma forma bem resumida alguns aspectos dos transtornos ansiosos, dando alguma enfase ao tratamento farmacológico e não farmacológico do transtorno de ansiedade generalizado (TAG) e Stress Pós traumático.
A apresentação aborda de uma forma bem resumida alguns aspectos dos transtornos ansiosos, dando alguma enfase ao tratamento farmacológico e não farmacológico do transtorno de ansiedade generalizado (TAG) e Stress Pós traumático.
R e s u m o
Objetivo: Diversos estudos encontraram uma relação entre transtornos mentais graves e violência. Uma das abordagens de
estudo deste tema são as investigações com criminosos homicidas. O objetivo do presente artigo foi investigar a associação entre
homicídio e transtornos mentais. Método: Foi realizada uma revisão da literatura, através das seguintes bases de dados: Medline,
Scientific Eletronic Library Online e Lilacs. No sistema Medline também foi pesquisada a seção de artigos relacionados.
Resultados: Embora exista uma associação entre transtornos mentais e homicídio, não está claro porque alguns pacientes
comportam-se de forma violenta e outros não. Transtornos relacionados ao uso de álcool/drogas e transtornos de personalidade
comórbidos e falta de aderência ao tratamento podem aumentar este risco. Conclusões: É justificável a identificação de pessoas
com risco elevado de comportamento violento e oferta de tratamento em serviços de saúde mental para as mesmas. Estes serviços
deveriam prevenir a perda de contato e não-colaboração com o tratamento que freqüentemente precedem o homicídio perpetrado por pessoas com transtornos mentais graves. É de fundamental importância que a sociedade e as autoridades governamentais
diminuam as barreiras de acesso ao tratamento psiquiátrico e psicossocial
Contexto: A presença de déficits cognitivos e dos sintomas psicológicos e do comportamento nas
demências torna o fenômeno da consciência da doença um objeto de estudo bastante complexo.
Esse fenômeno tem sido mais investigado em estudos de corte transversal do que em estudos de
corte longitudinal. Objetivo: Comparar o comprometimento da consciência da doença na doença
de Alzheimer (DA) ao longo de seis meses. Método: Ao longo de seis meses, 18 pacientes com
DA leve foram avaliados por meio da Escala de Avaliação do Impacto Psicossocial da Demência
(AIPD), do Miniexame do Estado Mental (MEEM), do Estadiamento Clínico da Demência (CDR), da
Escala Cornell para Depressão na Demência (Cornell), da Escala Qualidade de Vida na Doença de
Alzheimer (QdV-DA) – versão paciente e do Questionário de Atividades Funcionais (Pfeffer). Os
cuidadores foram avaliados com a Escala Zarit Burden Interview (Zarit) e a QdV-DA – versão
cuidador. Resultados: Ao final de seis meses, houve declínio no grau de consciência da doença (p
= 0,02), no estado cognitivo (p < 0,01), nas atividades funcionais (p < 0,01) e no estadiamento
clínico da doença (p < 0,01) e aumento dos sintomas depressivos (p < 0,01). Conclusão: Há
comprometimento da consciência da doença e déficits cognitivos e funcionais à medida que a
gravidade da demência aumenta.
No presente trabalho são relatados seis casos de pacientes que cometeram auto-enucleação (cinco unilaterais e
uma bilateral), acompanhados no serviço de psiquiatria do Hospital das Clínicas da Unicamp nos últimos dez
anos. Além disso, é feita uma revisão da literatura relacionada a esse tipo de comportamento, considerado a forma
mais grave e dramática de automutilação ocular.
A partir da discussão crítica comparativa entre os aspectos clínicos de cada caso relatado e os dados encontrados
na literatura, concluímos que se mostram associados à auto-enucleação: pacientes esquizofrênicos que
cometeram a autolesão durante episódios psicóticos agudos, fortes elementos religiosos como parte da psicopatologia,
evidências de comportamento automutilatório menos grave antes da auto-enucleação e explicação do ato
como relacionado a uma suposta salvação do próprio paciente ou do mundo. Algumas outras características mais
específicas de nossos casos também são destacadas: longo tempo de evolução da doença no momento da autoenucleação;
crenças religiosas variando entre três diferentes igrejas cristãs (Católica, Evangélica e Testemunhas
de Jeová); presença de uma forma não usual de auto-enucleação com uso de arma de fogo e presença de um caso
de auto-enucleação bilateral.
- O conhecimento da anatomia microcirúrgica do hipocampo tem importância fundamental na cirurgia da epilepsia do lobo temporal. Uma das técnicas mais utilizadas na cirurgia da epilepsia é a técnica
de Niemeyer. Objetivo: Descrever em detalhes a anatomia do hipocampo e mostrar uma técnica na qual
pontos de referências anatômicos pré-operatórios visualizados na RNM são usados para guiar a corticotomia.
Método: Foram utilizados 20 hemisférios cerebrais e 8 cadáveres para dissecções anatômicas microcirúrgicas do lobo temporal e hipocampo para identificação e descrição das principais estruturas do hipocampo.
Foram estudados prospectivamente 32 pacientes com epilepsia do lobo temporal refratários ao tratamento
clínico submetidos a amígdalo-hipocampectomia seletiva pela técnica de Niemeyer três parâmetros anatô-
micos foram mensurados na RNM pré operatória e transferidos para o ato cirúrgico. Resultados: O hipocampo foi dividido em cabeça, corpo e cauda e sua anatomia microcirúrgica descrita em detalhes. As medidas adquiridas são apresentadas e discutidas. Conclusão: A complexa anatomia do hipocampo pode ser entendida de uma forma tridimensional durante dissecções microcirúrgicas. As medidas pré-operatórias mostraram-se guias anatômicos úteis para corticotomia na técnica de Niemeyer.
Cientistas acreditam que pessoas que se
matam têm uma diferença anatômica no
cérebro: maior concentração de células
neurais fusiformes, conhecidas como
Von Economo, em regiões associadas à
empatia e interação social
Artigo lido em: http://abp.org.br/2011/medicos/archive/5500
Publicado na revista Mente e Cérebro
Mais de Liga Acadêmica de Neurociências da Universidade Federal do Tocantins (7)
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
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Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
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Esquizofrênia - Leonardo Nunes
1. ESQUIZOFRENIA
Leonardo Nunes de Castro Oliveira
Acadêmico do 9º período
Medicina – UFT
Palmas, 2012
2. HISTÓRIA
Benedict Morel (1809-1873) Emil Kraepelin (1856-1926)
“démence précoce” “dementia precox”
Eugen Bleuler (1857-1939)
“esquizofrenia”
3. O QUE É A ESQUIZOFRENIA??
É um transtorno grave, heterogêneo, de
causa desconhecida, com sintomas psicóticos
que prejudicam significativamente o funciona-
mento social.
Tem evolução crônica e prognóstico som-
brio. A consciência clara e a capacidade intelec-
tual estão normalmente mantidas, embora possa
ocorrer déficit cognitivo com a evolução do
quadro.
4. EPIDEMIOLOGIA
• Prevalência de 1%;
• Igualmente prevalente em
• Hipóteses virais... Influenza??;
• Parentes de 1º grau Risco 10x maior;
• Uso de substâncias: tabagismo, maconha...
5. • Doença vista em todas as culturas e grupos
socioeconômicos
- Hipótese do declínio
- Hipótese da causa social
• 75% dos esquizofrênicos graves não podem
trabalhar;
• Esquizofrênicos ocupam 50% de todos os leitos
de hospitais psiquiátricos e respondem por
16% da população psiquiátrica.
6. ETIOLOGIA
NENHUM fator etiológico isolado é considerado
como causador!!
• Modelo do diátese-estresse
- Fatores neurobiológicos
- Fatores genéticos
- Fatores psicossociais
7. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Quadro clínico polimorfo e heterogêneo;
• NÃO há sinal patognomônico!!!
• Sintomas podem mudar com a evolução da
doença;
• Personalidade pré-mórbida;
9. DIAGNÓSTICO
• O diagnóstico é feito a partir da observação e
descrição do paciente;
• Não existe, até o momento, nenhum exame
complementar que possa identificar a doença.
10. • Os quatro “As” de Bleuler
- Associação, Afeto, Autismo e Ambivalência
• Critérios diagnósticos de Schneider (1887-1967)
Sintomas de 1ª ordem Sintomas de 2ª ordem
-Percepção delirante -Outros transtornos da sensoper-
-Vozes que dialogam entre si cepção
-Vozes que comentam as atividades -Perplexidade
do paciente -Alterações de humor depressivas
-Roubo de pensamento e outras ou maníacas
vivências de influência do -Vivências de empobrecimento
pensamento afetivo
-Sonorização e difusão do pensamento -Outros sintomas
-Todas as outras experiências envolvendo
volição, afeto e impulsos influenciados
11. • Sintomas negativos (tipo I) ou positivos (tipo II)
Tipo I
- Embotamento afetivo
- Retração social
- Empobrecimento da linguagem e do pensamento
- Diminuição da fluência verbal
- Diminuição da vontade (sem iniciativa)
- Autonegligência
- Lentificação psicomotora
Tipo II
- Alucinações auditivas
- Ideias delirantes paranoides
- Comportamento bizarro
- Agitação psicomotora
- Ideias bizarras, não necessariamente delirantes
- Produções linguísticas como neologismos
15. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Outros transtornos psicóticos;
• Transtornos do humor;
• Transtornos da personalidade;
• Quadros orgânicos com manifestação
esquizofreniforme.
16. CURSO E PROGNÓSTICO
• Sintomas prodrômicos: ansiedade, depressão e
perplexidade;
• Eventos desencadeantes:
traumas, drogas, estresse;
• Exacerbações e remissões;
• 40 a 60% são muito comprometidos.
17. TRATAMENTO
• Associação de medicamentos + psicoterapia;
• Antipsicóticos ou neurolépticos
- Típicos – Alta potência (haloperidol e
flufenazina)
- Típicos – Baixa potência (clorpromazina e
levomepromazina)
- Atípicos (risperidona, olanzapina, quetia-
pina, clozapina*)
18. NÃO ESQUECER...
• Tratamento de suporte questões como famí-
lia, trabalho, lazer, moradia;
• Internação
- Medida extrema;
- Menor duração possível;
- Serve para proteção (e não exclusão) do
paciente, quando outros meios falharam.
21. “As vozes assolam a minha mente
Penetram mais e mais, murmurando ordens insanas
Já não distingo a realidade
Quero controlá-las, mas não consigo
Ecoam no meu cérebro aterradoras
Em delírio errôneo, o meu corpo alucinado se retrai
Serão seres sobrenaturais, fantasmas, o demo…?
Em delírio constante sou Deus, Jesus, Virgem Maria…
Desarticulo-me no pensamento expressivo
Misturam-se as palavras, sem coerência
Transformando-se em pensamentos perturbadores
Perturbando meu funcionamento intelectual
Sinto na alma a deterioração prematura do meu cérebro
Sinto-me perdida, percepciono tudo e nada percepciono
Rio-me estupidamente, reagindo
À minha própria interpretação idiossincrásica da situação.
E tu choras, olhas para mim e não entendes
Eu continuo na minha insanidade mental
Amarrada ao delírio, às alucinações e à inanição cognitiva
Sofro, desesperadamente, perco o contato com a realidade
O todo é irreal, ilusório e penetra no meu cérebro
Deixando-me louca, amarfanhada e perdida
Já nem sei quem sou, ajude-me… compreende-me.”
Autor desconhecido
22. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais; 4ª
ed. American Psychiatric Association, Porto Alegre, 2002;
2. Kaplan & Sadock; Compêndio de Psiquiatria; 9ª ed. Porto
Alegre, 2007;
3. Associação Brasileira de Psiquiatria; www.abp.org.br;
acessado em 23/04/2012 às 21h57min;
4. Revista Brasileira de Psiquiatria;
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=1516-
4446&script=sci_serial; acessado em 23/04/2012 às
22h45min
OBRIGADO!