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64 - Maio / Junho 2017 | ANO 11
10º Meeting Gestão de
Pessoas com case de sucesso
Página 05
Empresários participam
de Arenas de Negócios
Páginas 08 e 09
ControilExpomafeEconomia Manutenção02 07 13 16
PONTO DE VISTA GRUPO AÇÃO VITRINE
02
PONTO DE VISTA
No início de 2016, a FIERGS lançou
um comunicado onde dizia que o Brasil
não pode esperar. Hoje temos total con-
vicção de que o Brasil não pode parar. O
País precisa ajustar as contas públicas e
voltar a crescer.
Estamos vivendo um momento crítico,
diria que até doloroso, na nossa eco-
nomia. As empresas, nos últimos anos,
fizeram reestruturações importantes,
com cortes de custos, desperdícios e
endividamentos. Muitas se reinventa-
ram e passaram por mudanças radicais,
lutando pela sobrevivência no mercado,
outras não conseguiram. Não fosse o
imbróglio político em que o País vive a
economia já teria reagido mais rapida-
mente. Mas, nos falta uma política clara
de desenvolvimento.
Necessitamos, na indústria, de um pro-
jeto de longo prazo, específico para o
setor, onde as regras sejam claras, para
que possamos voltar a investir. Há anos
nos prometem as reformas estruturais,
que o País tanto precisa para voltar a
crescer, gerar emprego e renda. Mas,
como o clima político no Brasil está
muito conturbado, as reformas estão
em ‘compasso de espera’ e, consequen-
temente, os investimentos estrangeiros
têm sido adiados.
O custo Brasil continua sendo o maior
entrave para o desenvolvimento indus-
trial. O sistema tributário nacional é ob-
soleto, a quantidade de tributos é muito
complexa, parecendo um emaranhado
de taxas, impostos e contribuições. La-
mentavelmente, as reformas trabalhistas
e previdenciárias estão sendo feitas na
base da barganha. A situação continua
obscura e ‘na falta de coisa melhor’,
vamos levando com o que temos para o
momento.
As decisões dos tribunais são mera-
mente políticas, não levando em conta
os aspectos jurídicos. Talvez somente o
Supremo Tribunal Federal (STF) possa
salvar o Brasil, a partir de uma avaliação
cuidadosa, medindo as consequências
de uma saída intempestiva e o custo
político econômico e social das medi-
das possíveis de serem tomadas.
A situação está tão atípica que, assis-
tindo a um telejornal, depois de uma
hora e meia de apresentação, o âncora
pergunta: “vamos ver se temos pelo
menos uma notícia boa para dar. Qual a
previsão do tempo?” Na verdade, diaria-
mente temos novas notícias, que na sua
essência continuam sendo velhas, pois
infelizmente somente são alterados os
nomes dos personagens. As boas práti-
cas parecem que caíram em desuso.
Como empreendedores, procuramos
entregar aos nossos clientes aquilo que
prometemos, pois se não estiverem sa-
tisfeitos com o produto ou serviço, irão
buscar outro fornecedor. No caso dos
governantes, acontece o contrário. Na
maioria das vezes, não existe o compro-
misso efetivo de entregar o que prome-
tem e, para agravar, não temos a opção,
em curto prazo, de buscar outra lide-
rança. Existe no País um inegável vácuo
de lideranças políticas e empresariais e
ainda não surgiu um nome de consenso
nacional para ocupar o Palácio do Pla-
nalto, em 2018. Uma alternativa seria a
mudança do sistema de governo, para
parlamentarismo; não resolveria o pro-
blema de um mau governo, mas seria bem
mais rápido trocar o Primeiro-ministro do
que o Presidente.
O processo de desindustrialização está
cada vez mais presente, nos orgulhamos
das commodities. O Brasil e o Rio Gran-
de do Sul estão muito dependentes da
terra. Estamos retornando um século,
voltando para a ‘era do café’. Hoje, as
indústrias são comparadas ao agrone-
gócio, mas para isso teríamos que ter as
mesmas condições que são oferecidas
ao setor. Na realidade, necessitamos
de um Plano Indústria, semelhante ao
Plano Safra, definido com taxas de juros
anuais subsidiadas, a mesma tributação,
seguro indústria, entre outros.
Todos os dias nós pensamos em como
encontrar soluções para manter as
indústrias em atividade. A busca tem
sido muitas vezes coletiva, através do
associativismo, onde fortalecemos
as nossas aspirações e viabilizamos
alternativas, através de encontros de
negócios, feiras, simpósios e palestras
com especialistas.
A inauguração, em São Leopoldo, nos
meses de abril e maio, de dois Institutos
de Inovação, um na área de Mecânica
e outro na de Polímeros, também tem
sido um estímulo. Falamos em Indústria
4.0, mas ao mesmo tempo existe uma
legislação trabalhista de 1943, que
necessita urgentemente de atualização
para que a contratação de novos fun-
cionários se torne mais flexível e menos
onerosa ao empreendedor.
Na realidade, estamos sempre buscan-
do opções para encontrar a saída deste
‘labirinto’. A esperança é que, como diz
um provérbio português, “não há bem
que sempre dure, nem mal que nunca
se acabe”. Na medida em que os pro-
blemas vão sendo superados, ficamos
mais fortalecidos e preparados para o
‘combate’. Não podemos desistir, mas
sim insistir para que esse País retome o
seu rumo.
Reavaliando o
contexto econômicoSergio de Bortoli Galera
Vice-PresidentedoSINDIMETALRS
Necessitamos, na indústria, de um projeto
de longo prazo, específico para o setor...
“ “
EDITORIAL
OSINDIMETAL RS está sempre vislumbrando
novas oportunidades e compartilhando boas
práticas. Atua com determinação, voltado
para o desenvolvimento de suas associadas e
filiadas. Compartilha cases de sucesso; investe
no conhecimento e promove espaços para
que o networking entre as empresas seja o mais
produtivo possível. É uma entidade que “olha
pra frente”.
Seguindo nesta linha, acompanhe algumas
iniciativas, entre elas, a “repaginada” na dia-
gramação do ESPAÇO, a partir das tendências
gráficas de mercado, tornando assim a leitura
mais agradável.
Na página 05, pode ser conferido o 10º Meeting
Gestão de Pessoas, que apresentou a Cultura
Marelli – Um modelo de implantação. O even-
to foi um sucesso! Na página 06, uma nova
abordagem foi realçada no artigo referente ao
associativismo,trata-sedoaumentodonúmero
de mulheres nas indústrias e instituições.Vale a
pena conferir! Na sequência, na página 07, o
Grupo Manutenção segue atuando, agora com
visitas técnicas em empresas que são bench-
marking na área. Uma iniciativa que só tende a
crescer. Já o Lean, está com novidades. Além da
programação habitual, lança também um Gru-
po de Estudos, interno, com temas específicos.
É, o Lean veio pra ficar!
Dinamizando os negócios, duas arenas, num
mesmo dia, foi o grande diferencial na pro-
gramação da entidade, neste bimestre. Veja a
cobertura completa nas páginas 08 e 09. Nas
páginas 10, 11 e 12, artigos jurídicos e técnico
ambiental, com informações atualizadas e
orientações precisas para as associadas e filia-
das.
A matéria sobre a Expomafe, na página 13, re-
lata os benefícios da participação empresarial.
Conheça, na página 14, a Escola SESI de Ensino
Médio Arthur Aluízio Daudt e, promovendo
igualmente a educação, o projeto Atração de
Mão de Obra, uma iniciativa nota 10!
Encerrando a edição, na página 15,Taurus, Stihl
e Tornearia Born e, na contracapa, a história da
Controil. Empresas de destaque, no seu ramo
de atuação, que orgulhosamente estão inseri-
das na lista das associadas do SINDIMETAL RS.
Boa leitura e que as boas práticas
sejam inspiradoras!
Até a próxima edição!
PRESIDENTE
Raul Heller
VICE-PRESIDENTES
ArnoTomasini
Leonardo Pedroso Filho
Roberto Dauber
Sergio de Bortoli Galera
Vitor Fabiano Ledur
Volker Lübke
SECRETÁRIO
Roberto Petroll
TESOUREIRO
UdoWondracek
DIRETORES
Ademir Luiz Costella
Celso Luiz Rodrigues
Christine Lange
Daniel Carlos Pereira
Darlan Geremia
Emílio Neuri Haag
Marcelo Fleck
Marcelo Mariani
Paulo Roberto Jacobsen
Ronei Feltes
Silvino Geremia
Thiago Piovesan
Tiago Alliatti Beleza
Valdir Luiz Huning
CONSELHOFISCAL-TITULARES
Luiz Antônio Gonçalves
Marcelino Leopoldo Barth
Roberto Alexandre Schroer
SINDIMETAL RS - www.sindimetalrs.org.br
Não é aplicativo, não precisa baixar, é só acessar!
Agenda, Convenções Coletivas, Cadastro,
Notícias, entre outros assuntos.
SINDIMETAL RS - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São LeopoldoE
X
P
E
D
I
E
N
T
E
CONSELHOFISCAL-SUPLENTES
Pedro Paulo Lamberty
Ricardo Kiszewski
Rubén Antônio Duarte
DELEGADOSREPRESENTANTESJUNTOÀFIERGS
TITULARES
Raul Heller
Sergio de Bortoli Galera
SUPLENTES
Volker Lübke
ArnoTomasini
DELEGADOSREPRESENTANTES
EstânciaVelha/ Dois Irmãos/ Ivoti
Marcelino Leopoldo Barth
Esteio / Sapucaia do Sul
Ademir Luiz Costella
Morro Reuter
Ronei Feltes
São Sebastião do Caí/ Montenegro
Vitor Fabiano Ledur
Sapiranga
Emilio Neuri Haag
Vale Real
Roberto Petroll
COMITÊSEGRUPOS
Comitê EmpresarialValemetalsinos
Pedro Paulo Lamberty
Comitê Gestão de Pessoas
Patricia Misturini
Comitê Lean
Juliano Ilha
Grupo Desenvolvimento de Lideranças 2
Gilberto Luiz Cislaghi Junior
editorial
Olhando pra frente!
DIRETORIA | GESTÃO 2016-2018
03
SINDIMETAL RS - www.sindimetalrs.org.br
Não é aplicativo, não precisa baixar, é só acessar!
DiretorExecutivo:ValmirPizzutti
Redação:JornalistaNeusaMedeiros(Mtb5062)
RelacionamentoInstitucional:AndreaMaganha
Informativobimestral
Tiragem:1.800exemplares
Circulação:gratuitaedirigida
EdiçãoeProdução:Edição3ComunicaçãoEmpresarialLtda.
Gráfica:ImpressosPortãoLtda.
Fotos:divulgação
relacionamento@sindimetalrs.org.br
www.sindimetalrs.org.br
Frasesdorodapé:
www.mundodasmensagens.com/frases-educacao/
Trabalhosassinadossãoderesponsabilidadedeseusautores.
“Oprincípiodaeducaçãoépregarcomoexemplo”.
O papel deste informativo é proveniente de
árvoresdereflorestamento.
AME•PRESERVE•RECICLE
Rua José Bonifácio, nº 204 - 5º andar - Centro das Indústrias - São Leopoldo/RS - Fone (51) 3590.7700
04
INSTITUCIONAL
OindustrialGilbertoPorcelloPetryfoieleito
para a presidência da Federação e do Centro
das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS/
CIERGS) para o período 2017/ 2020. As elei-
ções, em chapa única, ocorreram no dia 23 de
maio, na sede da entidade, em Porto Alegre.
Integra a nova diretoria da FIERGS, o vice-
-presidente do SINDIMETAL RS, Sergio de
Bortoli Galera. No CIERGS, a diretoria contará,
também, com Raul Heller eVolker Lübke, pre-
sidente e vice-presidente do SINDIMETAL RS,
respectivamente.
Aoagradeceroapoioàsuacandidatura,Petry
destacou como uma das bandeiras o“respei-
toaoempresário”.Enfatizouoesforçodecada
OInstituto SENAI de Inovação em Enge-
nharia de Polímeros, situado na avenida
Presidente João Goulart, nº 682, em São
Leopoldo, foi inaugurado no dia 11 de maio,
Com o objetivo de conhecer a nova estrutu-
ra do Instituto SENAI de Inovação em Metal-
mecânica – CETEMP, bem como os serviços
disponíveis para as empresas, a reunião bi-
mestral dos presidentes dos conselhos con-
sultivos do SESI e do SENAI, que ocorreu no
dia 31 de maio, foi realizada na sede do insti-
tuto, em São Leopoldo.
A apresentação do ISI em Soluções Integra-
das em Metalmecânica ficou a cargo do dire-
torVictorGomes,doutoremEngenharia,que
acompanhou os presentes na visita às novas
instalações do Instituto.
A empresa Bio Engenharia e Indústria
de Implantes Ortopédicos Ltda., com
sede em São Leopoldo, passou a inte-
grar o grupo das associadas.
Desdesuafundação,trabalhanodesen-
volvimento de produtos com alta quali-
dade e tecnologia no intuito de prover
maior autonomia e liberdade para pes-
soas que sofrem com alguma restrição
ortopédica.
A Bio Engenharia foi constituída em
1994 naárea de consultoria técnica hos-
pitalar. Em 1998, passou a ser empresa
de Comércio de Produtos Médicos Hos-
pitalares e, em 2000, tornou-se Indústria
de Implantes Ortopédicos e Produtos
Médicos Hospitalares. Bem-vinda ao
SINDIMETAL RS!
um à frente dos seus negócios, ressaltando os
riscos que correm e os esforços na geração e
manutenção de empregos.
A posse das novas diretorias da FIERGS e do
CIERGS será no dia 18 de julho. Ao presidir a
Federação, o industrial Gilberto Porcello Petry
também passará a administrar o Serviço So-
cial da Indústria (SESI-RS), o Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial (SENAI-RS) e o
Instituto Euvaldo Lodi do Rio Grande do Sul
(IEL-RS).
contandocomapresençadeautoridadesde
diversos segmentos industriais. O SINDIME-
TAL RS esteve representado pelo presidente
Raul Heller e vice-presidentes da entidade,
além do diretor Executivo, Valmir Pizzutti e
empresários do setor metalmecânico.
“Os institutos em implantação pelo SENAI
apoiarão o desenvolvimento econômico
e social do Estado, simbolizando a nossa
crença no futuro do Rio Grande do Sul e
do Brasil”, afirmou o presidente do Sistema
FIERGS, Heitor José Müller.
“Materiaiseprodutosdebasepoliméricasão
utilizados em quase todos os segmentos in-
dustriais”, ressalta a gerente operacional do
Gilberto Porcello Petry é eleito presidente da FIERGS/CIERGS
SINDIMETAL RS na inauguração do SENAI - CETEPO
Reuniãodospresidentesdos
conselhosSESI/SENAI NOVA
ASSOCIADA!
Instituto, Viviane Lovison, explicando que
a unidade é referência na área para todo
o Brasil, com foco em pesquisa aplicada e
inovação.
Em homenagem póstuma ao empresário e
ex-presidente do SINBORSUL, que teve pa-
pel fundamental na trajetória da borracha
e mobilizou projetos voltados ao setor, o
Centro Tecnológico de Polímeros SENAI –
CETEPO passa a ser denominado Edmundo
Antônio Bins.
Uma visita às novas instalações marcou o
encerramento do evento de inauguração
do Instituto, que já está em pleno funciona-
mento.
Foto:DuduLealFoto:DuduLeal
Petry e Müller (esquerda para direita)
Sede do CETEPO
Empresários e gestores em visita ao Instituto
Empresários e gestores de Recursos Hu-
manos estiveram reunidos no 10º Meeting
Gestão de Pessoas, para conhecer a Cultu-
ra Marelli – Um modelo de implantação. A
iniciativa teve lugar, no dia 24 de maio, na
sede do SINDIMETAL RS, em São Leopol-
do. O diretor Executivo, Valmir Pizzutti, ao
saudar o público presente, enfatizou que
os Meetings, realizados desde 2012 na en-
tidade, abordam enfoques relacionados às
pessoas, capital humano essencial para o
desenvolvimento das empresas.
O palestrante Adair Citton, gerente de
Recursos Humanos da Marelli Ambientes
Racionais, de Caxias do Sul, abordou, nes-
ta 10ª edição, sobre a cultura da empresa
e seus métodos de implantação. Fundada
O Grupo de Estudos, organizado pelo comitê Gestão de Pessoas, iniciou no dia 17 de
maio, mais uma turma, com 17 inscritos, de 10 empresas. A programação inclui oito en-
contros, que encerram no dia 19 de julho, sempre na sede da entidade.
Estratégiasemequipe-Comoformarequipeselíderesdeequipesnasempresaséotema
em pauta deste grupo, que se reúne às quartas-feiras, das 18h30min às 20h. As facilita-
doras envolvidas na atividade são Tatiana Coester, da Coester; Bianca Kiszewski, da CRK;
Andressa Peres Gremes Pereira, da Grefortec; e Cristiane Faleiro, da Infasul.
OpróximotemaaserestudadoserásobrePráticasdeatraçãoeretençãodepessoas,com
início no dia 18 de setembro e encerramento previsto para o dia 06 de novembro, totali-
zando igualmente oito encontros.
Os Grupos de Estudo do SINDIMETAL RS oportunizam discussões sobre temas específi-
cos, para os profissionais, que atuam na área de Recursos Humanos.“O diálogo perma-
nente, sobre as melhores práticas, é sempre muito rico e tem contribuído para esclarecer
e orientar de forma objetiva questionamentos, que não existem somente onde exerce-
mos as nossas atividades profissionais, mas fazem parte, muitas vezes, do dia a dia nas
empresas”, registra a coordenadora do comitê, Patricia Misturini, da Gedore.
Mais informações, poderão ser obtidas através do fone (51) 3590-7708.
A reunião do comitê Gestão de Pessoas, do
mês de maio, ocorreu no dia 12, na empre-
sa Alu-Cek, em Sapucaia do Sul, seguindo a
iniciativa de encontros itinerantes, que ob-
jetivam gerar mais conhecimento entre os
participantes e as empresas em que atuam.
A diretora Marli Karin Wondracek realizou
uma apresentação institucional relatando
a história e mostrando os quatro tipos de
produtos e serviços da Alu-Cek: estruturas
de alumínio, estruturas MFV, estruturas
tubulares e acessórios.
Após a visita à empresa, o grupo conheceu
as instalações da Escola de Ensino Médio
SESI Arthur Aluízio Daudt, também em Sa-
pucaia do Sul. Lá ouviram sobre a metodo-
logia de ensino inovadora da escola, bem
como o sistema de gestão e educação, que
tem sido referência na área educacional.
em 1983, a Marelli tem a sua história mar-
cada pela visão empreendedora e de van-
guarda dos seus sócios-fundadores, que
imprimiram um modelo singular de ges-
tão, sustentado em pilares essenciais para
o crescimento do negócio.
Referência no segmento de mobiliário cor-
porativo no Brasil e na América Latina, a
Marelli é reconhecida como uma das me-
lhores empresas para se trabalhar no Brasil.
Na década de 90, a empresa deu dois pas-
sos que foram estratégicos para a consoli-
dação da marca no mercado, apostando
num canal de distribuição exclusivo e di-
ferenciado, com foco no atendimento e na
oferta de serviços especializados, além de
produzir soluções completas para os am-
bientes de trabalho. Nascia assim o Grupo
Marelli.
Mesmo nas dificuldades, a estratégia é
sempre se fortalecer.“Suor, trabalho e dedi-
cação são marcas da empresa, onde o perfil
‘Eu S/A’ traduz o envolvimento da equipe
com os resultados. O nosso grande diferen-
cial é o prazo de entrega, que pode chegar
a nove dias úteis”, registra Adair. “Não pro-
duzimos estoques, pois tudo inicia a partir
do pedido aprovado”.
Na Marelli, toda a equipe é multifuncional,
para atender bem a todos os setores.“Com-
prometimento e honestidade, em primeiro
lugar, são qualidades que não abrimos
mão na empresa. A estrutura é enxuta e o
pessoal bem preparado para fabricar mó-
veis e entregar móveis. Simples assim”, afir-
ma. “Quem trabalha no setor de Recursos
Humanos tem que estar na fábrica, cuidar
do detalhe, conhecer bem o produto. To-
dos precisam estar comprometidos em
produzir”, enfatiza. “Na Marelli o profissio-
nal se sente dono da empresa. Ele tem au-
tonomia, tem ‘brilho no olho’. Isso faz toda
a diferença nos resultados”justifica Adair.
A promoção do SINDIMETAL RS, através
do comitê Gestão de Pessoas, foi elogiada
pelos gestores presentes. A coordenado-
ra Patricia Misturini anunciou a próxima
edição do Meeting Gestão de Pessoas, que
ocorrerá no dia 26 de setembro, igualmen-
te na sede da entidade. O evento também
contou com o apoio do Instituto Euvaldo
Lodi (IEL-RS), integrante do Sistema FIERGS.
05
Grupo de Estudos incentiva a
troca de ideias entre gestores
Reuniãona
Alu-Cek
“Educaçãogeraconhecimento,conhecimentogerasabedoriaesóumpovosábiopodemudaroseudestino”.
Citton enfatiza a transparência
10º Meeting Gestão de Pessoas
apresenta case de sucesso
COMITÊ
06
GRUPO / INSTITUCIONAL
Presença feminina dentro do associativismo
O aumento da presença feminina den-
tro das indústrias e meios corporativos já
deixou de ser novidade. Em contextos até
então, predominantemente, masculinos, a
participação de mulheres vem crescendo
nos últimos anos em, arriscamos dizer, um
movimento sem volta.
Na realidade, quebras de paradigmas são
observadas de ambos os lados, seja pelo
interesse das mulheres por profissões tra-
dicionalmente masculinas, como - mesmo
que aos poucos e de forma bem mais tímida
- pela procura por atividades ditas “femini-
nas”pelos homens.
Essas trocas de ocupações e interesses
comprovam, que competências e sucesso
vão muito além das questões de gênero.
Quando bem geridas são benéficas, trans-
formam espaços, agregam visões distintas,
incluem, fortalecem, oportunizam negócios
e melhorias nas empresas e organizações.
Nesse âmbito, no nosso sindicato, o que
chama a atenção é a inclusão de mulheres
nas ações propostas pela instituição.
Naturalmente, a visão feminina tem um
olhar mais cuidadoso e, até mesmo, afetuo-
so quando se trata de falar de pessoas. Faz
parte desse gênero cuidar, zelar, se importar,
acolher e escutar com cuidado, paciência e
cautela, dando tempo e espaço para o outro
se sentir importante. Essas qualidades per-
mitiram que o feminino ganhasse espaço e
alcançassesucessonaspráticasrelacionadas
à gestão de pessoas. Não é por acaso que ao
ingressar em uma empresa, boa parte das
mulheres se identifica com o setor de RH. No
próprio SINDIMETAL RS, essa tem sido uma
importante porta de entrada. No comitê
Gestão de Pessoas, por exemplo, a grande
maioria dos integrantes são mulheres.
Mudanças culturais e, inclusive, sucessões
familiares, também propiciaram a partici-
pação feminina nos demais contextos da
indústria, como engenharia, manutenção e
produção. Em consequência disso, dentro
do nosso sindicato, outros Comitês e Gru-
pos de Desenvolvimento de Lideranças
têm experimentado mesclar as visões
masculinas e femininas.
O mais interessante dessa nova realidade
é que a força, o ímpeto, a velocidade
com que os homens construíram e con-
duzem muitas coisas não perdeu o seu
valor, bem como jamais perderá a sua
importância. Os aspectos masculinos são
fundamentais para que tudo tenha acon-
tecido e continue acontecendo. Contudo,
percebe-se que o movimento de unir as
forças torna tudo mais completo e equi-
librado, os dois lados se complementam,
são necessários e trazem harmonia den-
tro de setores, sindicatos e grupos em
geral.
E claro que assim como em qualquer con-
texto, o associativismo também colhe os
benefícios desta soma de forças.
BárbaraSchmidteBiancaKiszewskideMedeiros
-GrupoDesenvolvimentodeLideranças–DL2
O curso Comunicação e Oratória ocorreu
no período de 05 e 12 de junho. O mesmo
teve como objetivo gerar reflexões para a
importância do processo de comunicabili-
dade, avaliando a qualidade e o impacto da
comunicação no contexto organizacional e
no âmbito pessoal.
Visou, ainda, desenvolver as habilidades
dos participantes para que a comunicação
seja mais assertiva e produtiva, levando em
consideração os diversos públicos onde
aconteçam momentos de interação orga-
nizacional.
O desenvolvimento da metodologia se
dividiu entre teoria e exercícios práticos,
envolvendo atividades lúdicas, que desper-
tam as dinâmicas do grupo.
Comunicação e
Oratória A turma 3, do Grupo Desenvolvimento de
Lideranças iniciou, no dia 24 de maio, o curso
CultLíder – Cultura da Liderança, com encon-
trosnosdias07,14 e21dejunho,totalizando
16 horas/ aula. O propósito desta oportuni-
dade educacional foi oferecer condições para
que os participantes pudessem desenvolver
competências como compreender a impor-
tância de se trabalhar a visão sistêmica de
uma liderança motivada e orientada para
melhores resultados na transformação da
sociedade; adotar atitudes de um líder em-
preendedor, transformador, ético, criativo e
inovador para o fortalecimento dos talentos
do grupo.
Alémdisso,aplicar,noseudiaadia,asatitudes
e características de uma liderança compar-
tilhada, empreendedora e transformadora,
com liderados mobilizados para alcançar
melhores resultados.
Cultura da Liderança
O grupo Desenvolvimento de Lideranças
– Turma 2, definiu que, para um maior
conhecimento e integração dos partici-
pantes, algumas reuniões do calendário
serão realizadas nas próprias empresas,
além da sede da entidade.
Em abril, ocorreu o encontro na Projel-
mec e, em maio, na Delga, onde além
de visitarem as empresas, avaliaram as
atividades desenvolvidas pelo grupo, até
o momento.
Reuniões nas
empresas
PromovidopeloSistemaFIERGS,atravésdoSENAI,epelaACIdeMon-
tenegroePareciNovo,oSINDIMETALRSparticipoudoCafédaManhã
com a Indústria, no dia 17 de maio, em Montenegro.
Na ocasião, os participantes conheceram o Programa Brasil Mais Pro-
dutivo,focadonoatendimentoàsempresasde11a200empregados,
dos setores Metalmecânico, Madeira e Mobiliário, Alimentos e Bebi-
das, e também do Vestuário e Calçados. Foram apresentadas as van-
tagens de implantar na empresa as práticas de Eficiência Energética e
de Gestão de Energia, além de divulgado o Edital SESI SENAI de Ino-
vação, uma oportunidade para as empresas locais buscarem recursos
subvencionados para desenvolver projetos inovadores.
A atividade foi complementada com a apresentação de ações da ACI,
do SESI, SEBRAE e do SINDIMETAL RS, que contou com a explanação
institucional de Andrea Maganha, representando a equipe. As em-
presas CBC e Fujikura, vinculadas à entidade, também prestigiaram a
iniciativa.
Café da Manhã
com a Indústria
07
GRUPO / COMITÊ
Grupo Manutenção na empresa Dana
Em 2016, os responsáveis pela área de manutenção de grandes
empresas associadas ficaram motivados a se reunir periodicamen-
te na entidade. O primeiro passo nesta direção foi a ambientação
destas empresas, que atuam em segmentos distintos.
O Comitê Lean tem contado com uma
agenda ampla de atividades, visando dis-
seminar a cultura da produção enxuta e
oportunizar mais conhecimentos sobre o
tema já presente em diferentes empresas.
Com vistas a ampliar a prática Lean e forta-
lecer conceitos e metodologias, o comitê
definiu a organização de um Grupo de
Estudos piloto para debates, que consiste
na apresentação, pelas empresas partici-
pantes, de temas específicos nas reuniões
mensais.
A definição de uma agenda de visitas, entre as participantes, com
a meta de conhecer com mais propriedade o setor foi cumprida.
Agora iniciaram visitas técnicas em empresas que são benchmar-
king na área. Com este propósito, a primeira escolhida foi a Dana.
O grupo esteve na empresa, localizada no Distrito Industrial, em
Gravataí, no dia 26 de maio, pela manhã. Na ocasião, conheceram
o Planejamento Industrial e visitaram as fábricas de Usinagem de
Cardan – SCB e de Montagem de Eixos – SOH.
Fundada em 1904 e com sede em Maumee, em Ohio, nos Esta-
dos Unidos, a Dana emprega 27 mil pessoas, em 34 países e seis
continentes. É líder mundial no fornecimento de sistemas de
transmissão, vedação e gerenciamento térmico com alta tecno-
logia, que melhoram a eficiência e o desempenho de veículos e
máquinas.
A Dana é uma das principais empresas do setor automotivo bra-
sileiro e, em julho, estará comemorando 70 anos de atividades
no Brasil.
A próxima visita técnica do grupo Manutenção está prevista para
ocorrer em julho, em data e empresa a serem definidas.
O Grupo Manutenção, a partir dos seus encontros sistemáticos, realizou um levantamento das
estratégias de manutenção em suas empresas para 2017. A partir disso, identificaram cases
importantes para serem compartilhados entre o grupo ao longo do ano.
A programação teve início em abril, com o tema Monitoramentoonline dos ativos, da Gerdau,
apresentado por Luciano Kroin, engenheiro de manutenção. Já em maio, foi a vez de Antônio
Ravelli, analista de manutenção da Stihl, que falou sobre K-giro estratégias sobressalentes.
Seguindo a agenda, em julho e agosto, a pauta será sobre KPI’s das empresas Delga, Gedore,
Gerdau, Inpel, Rexnord e Stihl.
O Sistema de Produção Enxuta do SIN-
DIMETAL RS, uma ação do comitê Lean,
está em plena atividade. Os STEPs 1 e 2,
que iniciaram no dia 16 de maio, contam
com nove empresas, sendo quatro novas -
Dresch, Ernesto Müller, Projelmec e Rijeza,
com um total de 30 participantes por dis-
ciplina. As demais empresas são a Gedore,
Infasul, Inpel, Itecê e Leitz.
Estratégiasdemanutençãoedefiniçãodecases SPEemevidência
Comitê LEAN AMplia atividades
A iniciativa teve início no dia 27 de abril,
com o tema Estratégias de operações e
planejamento estratégico, a cargo das
empresas Stihl e Gedore, contando com
Alex Marques de Souza e Milton Santi
Pereira.
No dia 18 de maio, Felipe Lara Pereira e
Cristiane Faleiro, da Infasul, abordaram
RH e Lean. Na sequência da programação,
o assunto Lean office, esteve a cargo, de
Aline de Leão, Samanta Allgayer Pereira
e Mari Lúci de Oliveira, do SINDIMETAL
RS, no dia 22 de junho. A
agenda seguirá, no dia 19
de julho, com Juliano Ilha,
da Artestampo; e André
Lopes, do SENAI, que irão apresentar
o tema Liderança, disciplina e cultura
Lean. Em agosto, no dia 17, TPM, ficará
a cargo de André Lopes, do SENAI; Sis-
temas de custos, no dia 19 de outubro,
com Milton Santi Pereira, da Gedore; e
VSM, no dia 16 de novembro, com Tiago
Simioni e José Luiz Argemi, da Delga e
Copé, respectivamente.
“Educaçãoéinvestimentocomretornogarantido”.
Participantes da visita técnica
08
Oportunidades de ne
166 empresas no
O2º Encontro de Fornecedores Manutenção
e o 14º Encontro de Negócios Metalmecânico
movimentaram 166 empresas, no dia 13 de
junho, nos turnos da manhã e tarde. As duas
atividadesocorreramnohoráriodas7h30minàs
18h, no Centro das Indústrias, em São Leopoldo,
numa promoção do SINDIMETAL RS, em parce-
ria com o SEBRAE.
Atuaram como compradoras 18 empresas, de
médio e grande porte, e 148 fornecedoras, entre
micro e pequenas, somando 22 ciclos de roda-
das. Cada ciclo teve a duração de 15 minutos,
com apresentações simultâneas, gerando um
total de 3.256 interações entre os participantes,
que avaliaram positivamente os dois eventos.
Ao saudar os empresários e gestores presentes,
por ocasião da abertura oficial, o diretor Execu-
tivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti, reafirmou a
importância da iniciativa “que consolidou dois
encontros de negócios num mesmo dia, ‘abrin-
do’ oportunidades de mercado e favorecendo
o networking focado no setor metalmecânico”.
Na opinião do gerente da Regional Sinos, Caí e
Paranhana, do SEBRAE, Marco Aurélio Copetti,
“precisamos repensar o modelo de negócios na
região, trazendo ações diferenciadas, visando a
geração de futuras parcerias comerciais, dina-
mizando o setor, que vem sofrendo com a crise
econômica”.
Na sequência, o coordenador de Marketing,
Produtos e Inovação do Grupo Taura, Gustavo
Saldanha,abordouotemaEstratégiasdemarke-
ting digital para pequenas e médias empresas.
O publicitário trabalha com comunicação há 10
anos, acumulando experiência nos setores de
planejamento e criação de agências de publici-
dade e de marketing, de empresas do Brasil e do
exterior, comoVolkswagen, Kia e Citroën.
O nosso cérebro recebe o impacto de mais de
três mil diferentes marcas por dia, portanto, se
desejamos nos destacar no mercado, precisa-
mos nos tornar mais relevantes, argumentou.
Neste contexto, o Marketing Digital pode contri-
buir de forma eficiente, desde que as ferramen-
tas sejam conhecidas e bem aplicadas, afirmou
o palestrante, citando diferentes canais, como
site, blog, mídias pagas, e-mail e redes sociais.
“Entre as vantagens de utilizar o marketing di-
gital está a possibilidade de mensurar o quanto
os conteúdos estão sendo visualizados, por seg-
mentação,inclusive,alémdainteratividade,pois
para a internet não existem fronteiras”, mas para
que os resultados sejam alcançados, argumen-
ta,oplanejamentoeadefiniçãodepúblicossão
primordiais.
DINÂMICADETRABALHO
O Encontro de Fornecedores MANUTENÇÃO
foi uma iniciativa motivada pela necessidade
de um grupo de empresas associadas ao SIN-
DIMETAL RS, denominadas âncoras - Gedore,
Gerdau, Inpel, Rexnord e Stihl, que demandam
serviços e produtos deste setor específico. Os
focos de atuação para fornecimento foram:
Caldeiraria, Elétrica, Instrumentação, NR12,
Reparo de equipamentos elétricos e mecâni-
cos, Reparo de motores elétricos e mecânicos
e Tratamento térmico. A empresa Bruning, de
Panambi, sendo potencial compradora destes
itens, solicitou participação e foi inserida neste
Encontro.
Já o Encontro de Negócios METALMECÂNICO
do Vale do Sinos tradicionalmente oportuniza
reuniões entre empresas vendedoras e com-
pradoras da cadeia metalmecânica e eletroe-
letrônica, possibilitando contatos comerciais
e efetivação de negócios. O formato de Arena
de Negócios foi mantido devido ao sucesso
obtido nas edições anteriores. Participaram
como compradoras: Celulose Rio Grandense,
Coester, Fujikura, Metalsinos, Metalúrgica Kon-
dak, Midea, Parker, PLA, Resiplastic, Sulmaq,
TMSA e Vipal.
A dinâmica de trabalho consistiu em reuniões
com apresentação de empresas entre si, de
forma simultânea, sendo que todos estiveram
nas mesas de negócio no período do evento,
com apenas um representante por empresa. O
modelo se destaca pelo dinamismo, pois per-
mite que todos os participantes se apresen-
tem e interajam, não havendo lista de espera
ou encaixes. A Arena propicia de forma mais
assertiva a apresentação pelas empresas, dos
seus produtos e serviços. As apresentações ti-
veram duração de 15 minutos sendo que cada
empresa teve 1 minuto e 10 segundos para
falar, cronometrados por comandos sonoros.
Marco Copetti, Carlos Schütz,Valmir Pizzutti e Ayrton Ramos
(esquerda para direita)
Marketingdigital em evidência
Gestores prospectando novos negócios
09“UmPaísquenãoinvestenaeducação,colocaumabarreiranasuaevolução”.
negócios estimulam
no SINDIMETAL RS
Manutenção
*HenriqueTeixeira da Silva, comprador da Gerdau, sediada em Sapu-
caia do Sul, há 13 anos, participou pela primeira vez do Encontro Ma-
nutenção. “Tive oportunidade de conhecer empresas com diferentes
tecnologias, ‘abrindo o leque’ de alternativas. Identificamos, inclusive,
potenciais fornecedores”, enfatizou.
**Lucas Azevedo Vieira Marques, da Indústria de Peças Inpel, é auxi-
liar de Compras da empresa, com sede em Sapucaia do Sul.“Esta opor-
tunidade de aproximação com futuros fornecedores ou até mesmo
com pessoas, que conhecemos somente por telefone, agrega muito
valor ao trabalho. Com informações mais completas as possibilidades
de negócios ficam ampliadas”, afirma Lucas, destacando o catálogo
recebido, das empresas participantes, como apoio importante.
Kauana Scherer, consultora da Retiburgo, da Região Sul, em Joinville/
SC, esteve prestigiando novamente a iniciativa. “Os resultados foram
muito positivos no ano passado e avaliamos que seria importante
investirmos novamente na participação”. Os produtos e serviços ex-
postos com objetividade para compradores e vendedores são pontos
positivos também a destacar, salienta.
***Alexandro Rosas, diretor da Eletro Industrial CCAD, com sede em
São Leopoldo, aprovou a participação no evento.“Vislumbrei boas
possibilidades de negócios, com compradores, que demonstraram
conhecimento técnico, pontuando as suas carências e agilizando o
processo”, para satisfação dos participantes.
EncontrodeNegócios
Luiz Curcio, diretor de Pesquisa e de Desenvolvimen-
to, da FMS, com sede em São Leopoldo, afirma ter identi-
ficado futuras possibilidades de negócios. “O encontro segue
num padrão de qualidade, bem organizado e focado nos resultados”,
ressaltou, sugerindo que mais compradores participassem por mesa,
para atrair novas possibilidades de negócios.
****Fernanda Erig, administrativa da Ernesto Müller, de São Leopoldo,
participou como vendedora. Com experiência em outros eventos seme-
lhantes, destacou como positiva a dinâmica utilizada, com foco no ramo
de atividade.“Existe a possibilidade de efetivarmos três agendas de negó-
cios”, afirmou.
*****Marilise Scherer, gerente de Suprimentos, da Coester, em São Leo-
poldo, ficou satisfeita com a troca de informações entre os gestores.“Tive
a possibilidade de conhecer novos fornecedores, com chances de efetivar
negócios, que seguramente poderei contatar em outra oportunidade. O
momento foi bem aproveitado”, justifica Marilise, com 24 anos de expe-
riência na empresa.
******Rodrigo Medeiros, atuando como comprador, da Fujikura, de
Montenegro, é gerente de Processos e coordenador de Manutenção da
empresa há um ano.“A oportunidade foi muito válida tanto profissional-
mente quantopessoalmente.Um trabalho bemdirecionado, comaltopo-
der de síntese das empresas, que prestigiaram a iniciativa e apresentaram,
da melhor forma, os seus produtos e serviços”, enfatiza.
OPINIÃO
10
TÉCNICO JURÍDICO/ AMBIENTAL
GESTÃO HÍDRICA COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO
DE MERCADO: DESAFIOS PARA O EMPREENDEDOR
Empreendedor, se você está começando
ou expandindo o seu negócio, considere a
questão hídrica como um fator de compe-
titividade que pode ser analisado a partir
de diferentes perspectivas. Por um lado, o
cenário mundial de uso da água aponta o
crescimento de situações de escassez hídri-
ca e, por outro lado, aumento significativo
da demanda de água causado pelo cresci-
mento demográfico. Desta forma, é neces-
sária a aplicação de mecanismos e práticas
de alocação mais eficientes que garantam
o uso múltiplo e não criem restrição ao
desenvolvimento econômico. A disponibili-
dade da água com qualidade e quantidade
adequada as suas aplicações aliadas a uma
relação justa de custo e benefício por si
representam diferenciais competitivos de
mercado.
A água é um insumo essencial à manuten-
ção da vida e, como tal, necessita de uma
gestão eficaz do seu principal consumidor,
o ser humano, para que os níveis de quali-
dade e quantidade estejam adequados ao
uso. A crescente demanda da utilização da
água para diversos fins consolida a impor-
tância deste bem, garantindo que a água
tenha um papel de destaque em diversos
segmentos. Neste contexto, as indústrias
exercem um caráter fundamental para
disseminação de práticas que contribuam
para a sustentabilidade do uso da água. O
estabelecimento de programas de gestão
hídrica oportuniza a promoção de tais prá-
ticas, uma vez que proporciona um cenário
ambientalmente correto, economicamente
viável e socialmente justo.
Considerando a importância da água como
fonte de suprimento para os processos pro-
dutivos, sua influência direta nos custos de
produção e gestão de riscos das empresas,
o uso racional da água na planta industrial e
áreas administrativas se torna estratégico. A
gestão hídrica responsável se faz presente
como uma ferramenta inteligente capaz de
proporcionar uma maior eficiência de con-
sumo, redução de perdas por vazamentos
e negligência de usuários, bem como pelo
reaproveitamento e reuso de águas.
A gestão hídrica deve ser abrangente e
sistêmica, envolvendo ações de conser-
vação e reuso de água. Um Programa de
Conservação e Reuso das Águas - PCRA é
composto pela gestão da demanda, que se
entende por um conjunto de ações especí-
ficas de racionalização do uso da água na
unidade industrial, que devem ser detalha-
das a partir da realização de uma análise de
demanda e oferta de água, em função dos
usuários e atividades consumidoras, com
base na viabilidade técnica e econômica de
implantação das mesmas.
O monitoramento contínuo do consumo
de água é essencial para geração de históri-
cos de consumo setorizados, possibilitando
a avaliação da demanda de água requerida
para o abastecimento de cada processo
produtivo. Através desta avaliação é pos-
sível identificar os processos responsáveis
pelos maiores volumes de água consumi-
da. Nestes locais devem-se concentrar os
esforços de forma prioritária em ações que
objetivam a redução do consumo de água,
através de medidas que visam à eliminação
de vazamentos, a eficientização de proces-
sos e a conscientização dos usuários. Estas
formas de redução do consumo de água,
podem ser promovidas com ações focadas
em melhorias e reparos na infraestrutura
da Fábrica, aquisição de equipamentos
economizadores de água e ações focadas
na promoção de benefícios aos usuários
mediante a elaboração de ações para redu-
ção de desperdícios.
Em geral as perdas físicas são provenientes
de vazamentos, mau desempenho do siste-
ma ou negligência do usuário. Em muitos
casos, com pequenos investimentos para
correção das perdas, são obtidas significa-
tivas reduções do consumo de água e da
geração de efluentes. Adequar compo-
nentes e equipamentos equivale a trocar
aqueles que não sejam adequados ao uso
racional da água. Equipamentos hidráulicos
economizadores de água devem ser es-
pecificados de acordo com o uso a que se
destinam. Neste caso, uma avaliação eco-
nômica pode demonstrar se a substituição
do equipamento é viável.
As perdas de água decorrentes de hábitos
inadequados dos usuários representam
uma das causas de desperdício com maior
potencial de ganhos. Por meio da imple-
mentação das ações de base educacional,
garante-se o acompanhamento e a mudan-
ça comportamental dos usuários. Esta situa-
ção pode ser combatida através de ações
com foco em análises de desvios compor-
tamentais, treinamentos e campanhas de
conscientização focadas em ações simples
que podem resultar em economia. Uma vez
consciente da responsabilidade atribuída
as suas atividades, o usuário poderá tornar-
-se um aliado na busca pela redução de
desperdícios de água, não somente pela
eliminação de ações negligentes, mas tam-
bém se tornando proativo na identificação
e comunicação de vazamentos e desempe-
nho ineficiente dos processos.
Sendo realizadas as ações de minimização
do consumo de água, os esforços são trans-
feridos as alternativas de reuso da água. O
diagnóstico da quantidade e qualidade de
água requerida para cada aplicação nos
processosdaindústriaéfundamentalparaa
avaliação e definição dos investimentos ne-
cessários ao tratamento da água de reuso,
possibilitando a mensuração dos ganhos
potencias. Desta forma, se faz necessário
um estudo detalhado do processo indus-
trial para caracterização da água necessária
para cada aplicação segundo seus critérios
de aceitação e avaliação da tratabilidade do
efluente visando o seu reuso como água de
processo de forma viável em termos econô-
micos e operacionais.
A adoção de medidas de conservação e
reuso da água proporcionam vantagens
competitivas decorrentes da economia
gerada pela redução do consumo de água e
geração de efluentes; bem como de forma
indireta redução da aquisição de insumos
como energia e produtos químicos. De for-
ma geral redução dos custos operacionais
e de manutenção dos sistemas hidráulicos.
E sobretudo, o uso racional dos recursos
hídricos promove o desenvolvimento sus-
tentável.
Merece ser registrado que o Poder Público
também está atento à adoção de medidas
sustentáveis para gestão racional dos
recursos hídricos, em especial o reuso da
água. Citamos, por exemplo, os Municípios
de São Leopoldo e Novo Hamburgo (que
compõem a base de atuação do SINDIME-
TAL), que aprovaram as leis municipais nº
8.473/2016 e 2.663/2013, que versam sobre
planos de uso e adoção de reservatórios
de água das chuvas, visando o retardo do
escoamento das águas pluviais para a rede
de drenagem, incentivando assim o apro-
veitamento da água da chuva para usos
não potáveis. O mesmo foi determinado
em âmbito regional, através de lei estadual
nº 14.270/2013.
O desafio da gestão hídrica integrada re-
quer investimentos e incentivos do poder
público e privado que devem ser unir pela
promoção da sustentabilidade. O setor in-
dustrial que investe na gestão hídrica com
a adoção de um Programa de Conservação
e Reuso das Águas pode avaliar na prática
que estas ações não somente reduzem o
risco hídrico como também economizam o
dinheiro para empresas incrementando sua
competividade em um mercado altamente
competitivo.
Para saber mais informações específicas
sobre a gestão hídrica do seu empreendi-
mento faça sua consulta pessoalmente às
áreas jurídicas e técnicas no SINDIMETAL
RS ou via remota conforme necessidade.
Ana Cristina Curia
CREA 104376-D
Eduardo Gaelzer
OAB/RS 58.660
Advogado integrante da equipe de profissio-
nais do escritório Garcez Advogados Associados
–AssessoriaJurídicadoSINDIMETALRS,naárea
Trabalhista, Ambiental e de Representação
Comercial.
Engenheira Química da Bee Assessoria e Con-
sultoria Ltda., Assessoria Técnica Ambiental da
entidade.
TERCEIRIZAÇÃO:
Análise da Lei nº 13.429/2017
A expressão TERCEIRIZAÇÃO equivale
ao termo inglês outsourcing, que se refere à
ideia de uma fonte externa, uma“fonte que
vem de fora”. A terceirização ocorre quan-
do uma empresa contrata outra empresa
para realizar as atividades que constam no
objeto do contrato de prestação de servi-
ços. Nessa modalidade de contratação, a
relação de emprego se faz entre o traba-
lhador e a empresa prestadora de serviços,
e não diretamente com a tomadora.
A legislação sobre a terceirização em âm-
bito privado surgiu no Brasil, ainda muito
timidamente, na década de 1960. Antes da
publicação da Lei nº 13.429 de 31 de março
de 2017, a terceirização vinha sendo re-
grada, de forma geral, pela Súmula nº 331
do TST, e a contratação temporária apenas
pela Lei 6.019/1974.
Com a publicação da Lei nº 13.429/2017,
ocorreram inovações na regulamentação
do contrato de trabalho temporário e
foram criadas regras sobre a prestação de
serviços a terceiros no país, alterando a CLT.
Através desta Lei, o contrato de prestação
de serviços entre a tomadora e a empresa
prestadora de serviços pode versar sobre o
desenvolvimento de atividades intrínsecas,
acessórias ou complementares à atividade
econômica da contratante. Antes, apenas
as atividades-meio, como vigilância, lim-
peza e manutenção seriam passíveis de
terceirização. Além de permitir o uso da
terceirização em todas as áreas das empre-
sas (atividade-fim e atividade-meio), a Lei
trouxe várias e importantes modificações
às relações trabalhistas, conforme se desta-
cam a seguir:
a) Quais atividades podem ser terceiriza-
das? A legislação anterior permitia a tercei-
rização apenas dos serviços de vigilância,
11
JURÍDICOTRABALHISTA/INSTITUCIONAL
limpeza e conservação. Agora, qualquer
atividade empresária pode ser terceirizada
(atividades inerentes, acessórias ou com-
plementares da empresa tomadora).
b) Responsabilidade das empresas: Quan-
to às obrigações trabalhistas aos terceiriza-
dos, a Lei estabelece a responsabilidade
subsidiária da empresa tomadora durante
o período em que ocorrer a prestação de
serviços, no caso de falta de satisfação dos
direitos trabalhistas e previdenciários. A
responsabilidade somente será solidária
(contratante e empresa prestadora de
serviços respondem ao mesmo tempo) se
a empresa tomadora dos serviços falir.
Já as obrigações previdenciárias deverão
seguir a regra estipulada na Lei nº 8.212/91,
que prevê que a empresa contratante de-
verá reter 11% do valor bruto da nota fiscal
ou fatura de prestação de serviços a título
de contribuição previdenciária patronal.
c) Subordinação e vínculo empregatí-
cio: A Lei define que não existirá vínculo
empregatício entre os empregados da
contratada e a contratante, e por óbvio,
que não haverá vínculo empregatício entre
os sócios das empresas prestadoras de
serviços e as empresas contratantes.
d) Exigência de capital social mínimo:
Para as empresas de prestação de serviços,
foi estabelecido um limite mínimo de ca-
pital social, definido de forma escalonada
de acordo com o número de empregados
da empresa, que varia entre R$ 10.000,00
(dez mil reais) e R$ 250.000,00 (duzentos e
cinquenta mil reais).
e) Meio ambiente de trabalho – condi-
ções de saúde e segurança: O tomador
dos serviços é responsável pelas condições
de saúde, higiene, salubridade e segurança
dos trabalhadores, quando o trabalho for
realizado em suas dependências ou local
previamente convencionado em contrato.
Logo, se o empregado prestar serviço no
estabelecimento da empresa tomadora,
esta responde pela higidez do meio am-
biente de trabalho, inclusive em casos de
acidentes de trabalho, doenças ocupacio-
nais e quaisquer reparações indenizatórias
a que der causa.
f) Quarteirização: Ocorre quando a empre-
sa contratada subcontrata outras empresas
para prestar os serviços. Antes não havia re-
gras prevendo essas situações. Agora, a Lei
expressamente autoriza a subcontratação
de outras empresas que serão responsáveis
pela contratação, remuneração e direção
do trabalho.
Outro aspecto que merece ser destacado
é que as novas regras não se aplicam às
empresas de vigilância e transporte de
valores, excluídos expressamente pelo art.
19-B da Lei.
Essas são, em apertada síntese, as inova-
ções trazidas pela nova Lei que regula-
menta a terceirização no Brasil. Contudo,
recomenda-se que a terceirização (e os
contratos desta natureza) sejam cercados
de cautelas, já que as alterações trazidas
pela Lei nº 13.429/2017 não afastam a
responsabilidade subsidiária da empresa
tomadora de serviços.
Advogada integrante da equipe de
profissionais do escritório Garcez Advo-
gados Associados – Assessoria Jurídica
do SINDIMETAL RS, nas áreas Trabalhista,
Ambiental e de Representação Comercial.
Os vice-presidentes do SINDIMETAL,
Arno Tomasini, da Stihl; e Leonardo Pe-
droso, da Transmaq, juntamente com a
assessora técnica ambiental Ana Curia
participaram da oficina de pré-diagnósti-
co do Zoneamento Ecológico Econômico
(ZEE-RS). A mesma foi a primeira reunião
na região e ocorreu no dia 11 de maio,
na Unisinos, em São Leopoldo, com o
objetivo de levantar demandas acerca do
assunto.
As oficinas de pré-diagnóstico têm a
finalidade de levar a todas as regiões do
Estado o conhecimento sobre o projeto
ZEE-RS. Além disso, visam coletar anseios
e percepções dos formadores de opinião
locais, bem como apresentar algumas ca-
racterizações já identificadas para a etapa
de diagnóstico. Esta etapa irá aproveitar
as agendas regulares dos Comitês de
Bacia e Coredes, como interlocutores da
sociedade para aspectos do meio natural,
social, econômico e institucional.
O ZEE-RS é um instrumento de auxílio ao
planejamento e ordenamento territorial,
que buscará reconhecer as peculiaridades,
vulnerabilidades e potencialidades do Rio
Grande do Sul, com o intuito de subsidiar
nas decisões – seja no Meio Físico, Biótico,
Socioeconômico ou Jurídico-Institucional
– pelo desenvolvimento ecológico, eco-
nômico e social do estado, de maneira
sustentável.
Com a ajuda do ZEE, será possível definir
políticas públicas, planos e programas
para a articulação, entre regiões econô-
micas, quanto à melhor utilização de seus
recursos naturais.
Reunião Zoneamento
Ecológico Econômico
“Aboaeducaçãoémoedadeouro,emtodapartetemvalor”.
Joana Ferreira
OAB/RS 78.159
JURÍDICO TRIBUTÁRIO
12
EXCLUSÃO DO ICMS DA CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA
Palestra Tributária esclarece sobre temas jurídicos
Em agosto de 2011, mediante a Medida
Provisória nº 540, foi instituído o denomi-
nado Plano Brasil Maior. Entre as alterações
introduzidas pela Lei nº 12.546/11, oriunda
da conversão da Medida Provisória referida,
constava/consta no art. 8º, a substituição da
contribuição previdenciária sobre a folha de
salários (20%), pela contribuição incidente
sobre a receita bruta de determinados pro-
dutos.
Em vista disso, as empresas que atuavam nos
setores beneficiados, fabricando os produtos
mencionados na Lei, cuja folha de salários
foi desonerada (metalmecânico inclusive),
submeteram-se à incidência da nova con-
tribuição sobre a receita bruta, a partir de
meados de 2012.
Em relação a base de cálculo da contribuição,
a norma em questão estabeleceu que po-
deriam ser deduzidos os valores correspon-
dentes às vendas canceladas, os descontos
incondicionais, o IPI quando incluído na
APalestra Tributária, a cargo dos pales-
trantes Marciano Buffon e Marina Furlan,
da equipe Buffon & Furlan Advogados
Associados - Assessoria Jurídica Tributá-
ria do SINDIMETAL RS, oportunizou aos
associados e filiados ampliar os conheci-
mentos a respeito de diferentes questões
jurídicas em andamento.
A iniciativa, que ocorreu no dia 09 de
maio, das 17h às 18h30min, na sede da
entidade, apresentou Decisões do Supre-
mo Tribunal Federal: Exclusão do ICMS
da base de cálculo do PIS e COFINS e
Incidência de INSS sobre verbas salariais;
além de esclarecimentos sobre o Manda-
do de Segurança Coletivo do SINDIMETAL
RS - não incidência de INSS sobre 1/3 de
receita bruta e o ICMS, quando cobrado pelo
vendedor dos bens ou serviços na condição
de substituto tributário. Por decorrência, o
ICMS próprio, incidente sobre as saídas de
mercadorias, compunha a dita base de cálcu-
lo.
Ocorre que, a recente decisão do Supremo
Tribunal Federal, pela exclusão do ICMS da
base de cálculo das contribuições para o PIS
e COFINS, suscitou questionamentos acerca
da validade de se incluir o referido imposto
estadual (ICMS) na base de cálculo da Con-
tribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta
– CPRB.
Tendo em vista os fundamentos da decisão
da Suprema Corte, no sentido de que o ICMS
não compõe a receita bruta das empresas, é
possível sustentar, com relativa segurança
jurídica, que isso aplica-se para todos os fins,
inclusive no que tange a dita contribuição
substitutiva que, praticamente, será extinta a
partir de julho de 2017.
férias e aviso prévio indenizado. Também
foram abordados os temas referentes à
Exclusão do ICMS da Contribuição Pre-
videnciária sobre a Receita Bruta - CPRB
e à Extinção da desoneração da folha
de pagamento - Medida Provisória nº
774/2017.
Segundo a advogada Marina, “cumpre
esclarecer que o Mandado de Segurança
Coletivo, impetrado pelo SINDIMETAL RS,
em maio de 2010, transitou em julgado
em 06 de dezembro de 2016, reconhe-
cendo o direito a compensar os valores
recolhidos indevidamente desde a com-
petência de maio de 2005, no que tange
a contribuição previdenciária incidente
sobre 1/3 de férias, e desde a competên-
cia de fevereiro de 2009, no que tange
ao Aviso-Prévio, indenizado, não sendo
necessário, portanto, ingressar com
demandas individuais sobre o assunto.
Para isso, é necessário fazer contato com
o Sindicato para viabilizar o direito à
compensação dos valores pagos indevi-
damente neste longo período”, esclarece.
Neste momento difícil da economia,
apesar do trabalho que o levantamento
dos valores possa trazer, é importante
aproveitar essa possibilidade de com-
pensação real para minimizar os custos
das empresas associadas e filiadas,
alertaram os palestrantes.
Com relação à exclusão do ICMS da base
PIS e COFINS, o advogado Buffon reco-
mendou a todos aqueles, que ainda não
Por isso, recomenda-se ingressar judicial-
mente buscando a declaração de que houve
recolhimento à maior a título de CPRB, em
face à indevida inclusão do ICMS na sua base
de cálculo e, consequentemente, seja decla-
rado o direito de compensar os valores pagos
indevidamente com contribuições previden-
ciárias vincendas, nos termos da legislação
aplicável à matéria.
Destaca-seque,acompensaçãoe/ourestitui-
ção dos valores pagos indevidamente, caso
procedenteatese,valeparaosrecolhimentos
efetuados nos cincos anos que antecedem
o ajuizamento da ação, além dos valores
recolhidosnocursodoprocesso,seforocaso,
e apenas poderá ocorrer após o trânsito em
julgado.
moveram ações judiciais, que o façam
imediatamente, no sentido de suspen-
der os recolhimentos e, ao final, obter
o direito à restituição/ compensação
dos valores indevidamente recolhidos,
relativamente aos últimos cinco anos,
lembrando que isso não se aplica para
as empresas optantes pelo Simples Na-
cional.
“A nosso ver, a ação é apenas recomendá-
vel para aqueles contribuintes que apu-
ram ICMS a pagar, pois há o considerável
risco de que o Fisco entenda que dos cré-
ditos relativamente a tais contribuições,
na sistemática não cumulativa aplicável
às empresas optantes pelo Lucro Real,
também seja excluído o ICMS da base
de cálculo (para empresas optantes pelo
Lucro Presumido o risco existe)”, afirma
Buffon.
Conforme decisão da diretoria do SIN-
DIMETAL RS, a entidade não irá propor
ação coletiva para discutir o assunto, pois
poderia haver interesses antagônicos no
resultado da ação. No entanto, já foi acor-
dado com a assessoria jurídica Tributária
da entidade, que os associados e filiados
que desejarem poderão se beneficiar dos
mesmos moldes e condições das ações
coletivas anteriormente propostas – INSS
sobre cooperativas e 1/3 de férias, as
quais transitaram em julgado.
Mais informações poderão ser obtidas
através do telefone (51) 3590-7702.
Advogado da equipe Buffon & Furlan
Advogados Associados I Assessoria
Jurídica do SINDIMETAL RS, na área
Tributária.
Marciano Buffon
OAB/RS 34.668
AÇÃO
AGENDA
SINDIMETAL rs
Empresas da região NA Expomafe
Com apoio do SINDIMETAL RS, do SINBOR-
SUL e do SEBRAE, três empresas associadas
estiveram participando da Feira Internacio-
nal de Máquinas-Ferramenta e Automação
Industrial (Expomafe), em São Paulo, de 09 a
13 de maio, com estande coletivo, numa área
de 50m².
Os empresários Christine Lange e João
Henrique Lange, da Indústria de Ferramentas
Ifla; Rubén Duarte e Lucas Duarte, da RD-Flex
do Brasil Acoplamentos; e Valdir Huning, da
Sebras Indústria e Comércio, aprovaram a
participação na feira.
Outras empresas associadas ao SINDIMETAL
RS também participaram, com estandes
independentes. A Gedore apresentou a sua
campanha Top Seller, que traz ao mercado
Produtos Premium, de alta qualidade e valor
competitivo. O estande teve como destaque
a linha de Organização e Movimento, sendo
possível conferir, também, o novo visual da
linha inspirado nas tendências minimalistas
de design e na nova marca Gedore.
AGOSTO
10-Curso Mundo doTrabalho - Etiqueta Profissional
14a18- Curso Cipa
18-Seminário Gestão das Águas
SETEMBRO
11a15 - Curso Cipa
12a15- Exposição à Feira Intermach - Joinville/ SC
13e14- Missão Empresarial à Feira Intermach - Joinville/ SC
18/09a30/10-Grupo de Estudos - Práticas de Atração e
Retenção de Pessoas
26-11ºMeeting Gestão de Pessoas
OUTUBRO
03a06- Exposição à Feira Mercopar - Caxias do Sul/ RS
05- Missão Empresarial à Feira Mercopar - Caxias do Sul/ RS
16a20-Curso Cipa
NOVEMBRO
08-6º Fórum Lean
12a14-EEBA-EncontroEconômicoBrasilXAlemanha-PortoAlegre/RS
20a24-Curso Cipa
29-WorkshopTributário e Econômico - Cenários 2018
Acompanheeparticipe,mêsamês,dasoportunidadesdenegócioequalificação,queestãoincluídasnaagendadaentidade.
Maisinformaçõespoderãoserobtidasatravésdostelefones(51)3590-7707e3590-7708.
ASSOCIADAS PRESENTES
13
Para a diretora da Ifla, Christine Lange, a feira
foi excelente, em relação à estrutura e as visi-
tas recebidas.“O público foi bastante focado e
interessado nos produtos. Tivemos a visita de
clientes antigos, mas que não conhecíamos
pessoalmente e novos contatos”, afirmou.
“Estamos recebendo cotações. Com certeza
a primeira de muitas”, relatou entusiasmada.
Para o empresário Rubén Duarte, diretor da
RD-Flex, seguramente a feira foi muito boa,
em todos os aspectos. Segundo o diretor
da Sebras, Valdir Huning, foram realizados
bons contatos. “É uma feira para continuar
apostando, pois se diferencia em vários as-
pectos”, ressalta.“O público que visitou a feira
foi muito qualificado e a estrutura física dos
pavilhões proporcionou a infraestrutura ne-
cessária para realizarmos um bom trabalho”.
Além de todo o apoio operacional, tanto de
logística e organização do estande quanto na
produção de imagens do mesmo, o SINDIME-
TAL RS subsidiou, também, a hospedagem
para uma pessoa por empresa, durante todo
o período da feira. O SEBRAE apoiou com
50% de subsídio sobre o valor da área e mon-
tagem e o SINBORSUL, parte da hospedagem
da RD-Flex, também associada à entidade.
A Expomafe é uma iniciativa da Associação
Brasileira da Indústria de Máquinas e Equi-
pamentos (ABIMAQ), com organização e
promoção da Informa Exhibitions.
Na oportunidade, foram apresentadas as úl-
timas novidades em máquinas, ferramentas,
automação industrial, robótica, estampagem
de precisão, manufatura aditiva, sistemas in-
tegrados e multitarefa, metrologia, medição
e controle de qualidade, além de ferramentas
manuais e de corte, equipamentos hidráuli-
cos, pneumáticos, bombas e compressores,
para movimentação e armazenagem, sol-
dagem, manufatura aditiva, prototipagem,
impressoras 3D, entre outros.
A empresa também fez o lançamento de
dois carros com ferramentas: os novos 1580
GM Mix 2 e 3000 GM Mix 2 apresentam ber-
ços em EVA, em duas cores que permitem
a rápida identificação das ferramentas. Es-
pecialista em soluções para torques contro-
lados, a KDowidat Ferramentas Especiais,
outra marca do grupo, apresentou a gama
completa de produtos; e a linha Robust
mostrou seu mais recente lançamento: o
Jogo Oficina 5000S, único no mercado.
A CRK Automação, em parceria com a
empresa Zeiss, expôs o Autonomous Mea-
suring Lab 4.0, que é o laboratório de medi-
ção ideal para o chão de fábrica. A máquina
foi totalmente construída e desenvolvida
através da metodologia de Design Thin-
king. A mesma contou com a máquina de
medição da Zeiss e um robô industrial da
KUKA. A CRK foi responsável pela estrutura,
integração do robô com a célula de medi-
ção, além do projeto de abastecimento de
peças e alocação do robô na célula. Hoje,
o Autonomous Measuring Lab 4.0 é um
produto da CRK.
ExposiçÕES Intermach / Mercopar e EEBA
Inscrições abertas para adesão até 14 de JULHO
“Aeducaçãoéumprocessosocial,édesenvolvimento.Nãoéapreparaçãoparaavida,éaprópriavida”.
** Os cursos NR 10 Reciclagem e NR 35 ocorrerão mediante demanda. Solicitar informações através do e-mail desenvolvimento2@sindimetalrs.org.br
** Programação sujeita à alteração I Consulte a agenda no site www.sindimetalrs.org.br
Empresários do SINDIMETAL RS
A primeira Escola de Ensino Médio do
SESI iniciou o curso em 2014, em Pelotas.
Reconhecida pelo MEC como exemplo de
inovação e criatividade na educação básica,
está listada entre as 177 instituições de todo
oPaís.Atualmente,asEscolasdoSESIcontam
com 500 alunos nas quatro unidades: Escola
de Ensino Médio SESI Eraldo Giacobbe –
Pelotas; Escola SESI de Ensino Médio Arthur
Aluízio Daudt – Sapucaia do Sul; Escola SESI
de Ensino Médio Montenegro – Montenegro
e Escola SESI de Ensino Médio Albino Mar-
ques Gomes – Gravataí.
Localizada na Av. Lúcio Bittencourt, nº 1080,
em Sapucaia do Sul, a Escola SESI de Ensino
Médio Arthur Aluízio Daudt iniciou as suas
atividades no dia 22 de fevereiro de 2016,
com capacidade para atender 300 alunos.
14
RAIO X
Escola SESI de Ensino Médio Arthur Aluízio Daudt
HISTÓRICO
COM A PALAVRA, o Gerente de Operações SESI – Região IV - Márcio Silveira Requel
1 – O que a escola oferece?
O estímulo à inovação, criatividade, respon-
sabilidade social e sustentabilidade são par-
te do dia a dia da Escola SESI. Inspirada nas
melhores práticas nacionais e internacionais
de educação, a metodologia proposta sus-
tenta-se na excelência acadêmica associada
ao saber fazer, contextualizado no mundo
do trabalho. O ensino se dá por projetos de
pesquisa ativa e oficinas, estimulando o de-
senvolvimento, a capacitação, experimenta-
ção e visitas técnicas.
Com turno estendido, os alunos têm uma
matriz curricular dividida da seguinte for-
ma: 30% Linguagens (Língua Portuguesa e
Literatura, Línguas Estrangeiras, Arte, Edu-
cação Física); 50% Matemática e Ciências da
Natureza (Química, Física e Biologia) e 20%
Ciências Humanas (História, Geografia, So-
ciologia e Filosofia). A Escola possui salas-
-ambiente para as áreas do conhecimento
(Linguagens, Matemática, Ciências da Natu-
reza e Ciências Humanas); salas com infraes-
trutura específica para as aulas de Teatro e
Música; dois laboratórios de Ciências da Na-
tureza, sala de robótica, biblioteca, refeitório
e uma ampla área de convivência. O uso de
tecnologias e o respeito às culturas juvenis
se fazem presentes em todo o ambiente es-
colar.
Para auxiliar os jovens, os mesmos contam
com um professor, chamado de professor
articulador. Estes professores, escolhidos
pelos alunos, auxiliam os estudantes a cons-
truírem um bom processo de estudo, a refle-
tirem sobre suas possíveis escolhas profis-
sionais e a orientar sobre situações próprias
da vida de jovens. A avaliação também se
constitui como um diferencial na Escola
SESI, pois expressa conceitos avaliativos re-
lacionados à complexidade de habilidades
que os alunos desenvolveram.
2 – Qual a absorção no mercado?
A Escola do SESI de Pelotas foi a primeira
a ter alunos formados no curso de Ensino
Médio, em 2016. A maioria dos egressos foi
aprovada em universidades (UFPEL, UCPEL)
ou escolas técnicas (IFSUL).
3 – Que projetos estão em andamento?
As atividades docentes são realizadas por
meio de projetos de trabalho interdiscipli-
nares tendo em vista o desenvolvimento da
leitura, da escrita, da resolução dos proble-
mas e da investigação/ pesquisa, bem como
das habilidades e conceitos estruturantes
das disciplinas e áreas de conhecimento.
Além das competências cognitivas, a Escola
preocupa-se, também, com o desenvolvi-
mento das competências socioemocionais.
São apresentadas possibilidades de atender
às diferentes expectativas de aprendizagem
dos estudantes: Robótica, Oficinas para o
Mundo do Trabalho, Passaporte para o Em-
preendedorismo (visitas técnicas, saídas de
campo, Encontros com o Mercado, cursos
livres).
As Oficinas para o Mundo do Trabalho
mantêm os princípios da interdisciplinari-
dade, da contextualização, da valorização
da aprendizagem coletiva e do desenvol-
vimento das competências para o mundo
acadêmico, para o empreendedorismo e
para o mundo do trabalho. O EBEP (Educa-
ção Básica articulada com Educação Pro-
fissional) é desenvolvido em parceria com
o SENAI, a partir do 2º ano de curso, onde
todos os estudantes realizam qualificação
profissional.
Desde maio do ano passado, quando inte-
grantes dos comitês e grupos do sindicato
visitaram a Escola Técnica Frederico Gui-
lherme Schmidt, em São Leopoldo, a fim
de identificarem possibilidades de auxílio e
aproximação com a indústria (conforme di-
vulgado no Espaço 58), as ações em parce-
ria têm se intensificado. Os integrantes dos
comitês e grupos começaram a participar
das reuniões mensais do Conselho Escolar
e Círculo de Pais e Mestres da escola, além
de reuniões a cada dois meses no SINDI-
METAL RS, para alinhamento dos assuntos
identificados.
Projeto Atração de Mão de obra é nota 10
A iniciativa desenvolvida junto à Escola Fre-
derico é uma das ações do projeto Atração
de Mão de Obra Jovem para a Indústria,
preconizada com destaque pela entidade.
Para 2017, já foram elencadas, inclusive,
possibilidades de auxílio e aproximação com
a indústria, através de doações para a escola,
por parte das empresas; encaminhamento
de estágios; visitas nas empresas; bem como
palestras e apadrinhamento de projetos para
a Exposchmidt 2017.
De acordo com o calendário alinhado com
alunos e professores dos 4° anos dos cursos
de Eletromecânica e Eletrotécnica, da Escola
Frederico já foram realizadas duas visitas à
Copé, em São Leopoldo, nos dias 26 de abril e
17demaio.Naocasião,foipercebidaaimpor-
tância desta aproximação aluno/ indústria,
visto o entusiasmo dos mesmos, que se mos-
traramgratospelaoportunidadedeconhecer
na prática, o que vivenciam em sala de aula.
Aexperiênciapositivaterácontinuidade,com
novasvisitasjáagendadasnaGedore,nosdias
12 e 20 de junho. Além disso, até o momento,
seis empresas integrantes do Valemetalsinos
irão apadrinhar projetos para a Exposchmidt
2017. É a indústria interagindo com a escola
técnica e vice versa. Iniciativa louvável!
Sede da escola
A Taurus apresentou no dia 25 de maio,
para autoridades civis e militares, a sua nova
plataforma de armas, a T Series. O evento, na
sede da Brigada Militar em Porto Alegre, tam-
bém oficializou a doação de equipamentos
dacompanhiaparaasforçasdesegurançado
Rio Grande do Sul.
A nova família de armas é formada por duas
séries de pistola, a TS e a TH, num total de 12
modeloseumalinhadefuzisT4,nosmodelos
T4.01, T4.02 e T4.03. Os novos produtos são
frutos das mudanças promovidas na com-
panhia pela nova gestão. Nos últimos anos,
a Taurus recebeu mais de R$ 100 milhões
A empresa Stihl, presidida por Cláudio
Guenther, realizou a doação de dezesseis
ferramentas motorizadas portáteis para algu-
mas instituições doVale do Sinos.
A ação beneficiou entidades como o Hospital
Centenário; escolas municipais de São Leo-
poldo e de Esteio; a Associação Comunitária
dos Moradores do Loteamento Parada dos
Anjos,deSapucaiadoSul;bemcomooCorpo
de Bombeiros Voluntários, de Dois Irmãos e
de Campo Bom. Bela iniciativa!
15
MERCADO
Fonte:Taurus
Fonte: Stihl
Fonte: Born
em investimentos e modernizou seu parque
fabril, concentrando todas as operações na
renovada unidade de São Leopoldo. Além
disso, a companhia implantou ações para
aprimorar seu serviço de pós-venda e relacio-
namento com clientes.
A Taurus entregou à Secretaria de Segurança
Pública 44 fuzis, 41 submetralhadoras e 51
pistolas para o governo gaúcho. Os equi-
pamentos vão reforçar a Brigada Militar, a
Polícia Civil, a Superintendência dos Serviços
Penitenciários e o Grupo de Inteligência da
Secretaria de Segurança Pública do Estado.
lançamentoda novaplataforma dearmas
investindo em
boas iniciativas
A empresa Tornearia Born foi fundada 20
de julho de 1960, pelo diretor-presidente Ru-
benAlbertoBorn.Inicialmenteestavavoltada
para manutenção mecânica e serviços em
geral, atualmente atua também, com peças
técnicas, contando com a dedicação dos
sócios Sueli, Deise e Maiquel Born.
A Tornearia Born vem atuando em diversos
segmentos de manutenção, tais como:
automobilístico de pequeno e grande porte,
como usinagem de disco de freio, embucha-
mento de pinça de freio e setor de direção e
ponta de eixo; emendas de eixos e cardam;
usinagem de cabeçote de motor; usinagem
de volante e polias de motor. Na linha Naval,
Tornearia comemora
57 anos
comusinagemdeeixos,buchaseadaptações
para jet-ski, barcos e navio. Já na Construção
civil, com rosca em tubulações; trocas de
engrenagens e rolamentos em betoneiras e
outros maquinários.
Em motores elétricos realiza emendas e recu-
perações de eixos; rasgos de chavetas; embu-
chamento de tampas e trocas de rolamentos.
Já nos projetos de peças técnicas atende,
entre outros itens, niple, parafusos, conexões,
porcas e arruelas; além de soldas elétrica, MIG
eTIG.
Embreve,aTorneariaBorn,localizadanoCen-
tro de São Leopoldo, reconhecida como uma
das empresas mais antigas do município, irá
comemorar 57 anos de dedicação aos seus
clientes e a sociedade em geral. Parabéns à
direção e equipe.
“Aeducaçãoexigeosmaiorescuidados,porqueinfluisobretodaavida”.
A FreiosControil,umaempresadoGrupo
Randon - Fras-le, completou, no dia 27 de
maio, 60 anos de atividades no segmento de
componentes para sistemas de freios e peças
em polímeros. Criada em 1957, em São Leo-
poldo, possui uma área industrial de 22.000
m² e cerca de 420 funcionários, tendo sido
fundada pelo visionário Leonildo Bernardon,
contador da empresa Indústrias Metalúrgicas
Controil, na época.
Segundo o gerente da Unidade Controil,
engenheiro Waldyr Schneider, entusiasta do
trabalho que realiza, a Carta de Princípios da
empresa expressa a linha de atuação seguida
pelo grupo. “Em primeiro lugar, o cliente
satisfeito; lucro com sustentabilidade: meio
de perpetuação; seguido de qualidade e se-
gurança: compromisso com todos”, destaca.
“Tecnologia competitiva, somada à valoriza-
ção e o respeito às pessoas, incluindo ética
– questão de integridade e confiabilidade, e
a imagem – patrimônio a preservar. Afinal, a
Randon somos todos nós”, enfatiza o gerente.
Referência no desenvolvimento de peças
em polímeros, a empresa conta com um
portfólio de mais de 900 itens para o merca-
do de reposição. As linhas de produtos são
divididas em cilindros de roda e cilindros-
-mestre, servo freio, atuadores e cilindros
deembreagem,alémdelíquidosparafreios
e reparos diversos para atender a frota
brasileira e internacional, nas linhas leve e
pesada. “Não abandonamos a origem da
empresa e seguimos comercializando o Kit
deReparos,reconhecidopelasuaqualidade
e utilidade”, afirmaWaldyr.
Cada produto é desenvolvido pensando no
cliente, por isso, é essencial a proteção e a
segurança do mesmo, através de sistemas
de freios eficientes. Esta segurança nasce
de investimentos em novas tecnologias,
máquinas de última geração, profissionais
preparados e, acima de tudo, compromisso
de fazer o melhor. A linha de produção é
composta de Cilindro Mestre – linhas leve
e pesada; Cilindro de Roda – linhas leve e
pesada; Cilindro Auxiliar e Cilindro Mestre
de Embreagem; Servo Freio; mangueiras
de filtro e tomada de ar, que é fornecido às
montadoras e conta com a mesma qualida-
de e performance no produto destinado à
reposição; e os Anéis de vedação.
A Controil opera com tecnologia avançada
no desenvolvimento, produção e comer-
cialização, devidamente alinhada com as
certificações ISO 9001 (unidade Freios) e
ISO/TS 16949 (unidade Polímeros), para
superar as expectativas em relação aos seus
produtos, tanto para montadoras quanto
para o mercado de reposição. Para Waldyr
“é um orgulho afirmar que 80% dos carros
fabricados no Brasil originalmente utilizam
as juntas Controil, uma empresa compro-
metida com a segurança e qualidade dos
seus produtos”.
Sob a gestão da Fras-le, desde 2012, a Con-
troil amplia a possibilidade de alcançar maior
competitividade e participação de mercado.
Para o diretor Anderson Pontalti, o fortaleci-
mento da marca passa pela excelência e pelo
aumento de produtividade para garantir a
multiplicação do portfólio de clientes. Para
isso, planeja ampliar os investimentos regu-
lares em tecnologia, conhecimento técnico
e novos processos, o que tem gerado retor-
no crescente e sempre positivo. Atualmente,
possui 13 escritórios de representação espa-
lhados por todo o Brasil.
Na opinião do gerente da Unidade,“a grande
virada da Controil, nos últimos cinco anos, foi
sem dúvida o fato de ter sido adquirida pela
Fras-le. Já o ‘divisor de águas’ tem sido o tra-
balho afinado da equipe de vendas, que atua
fortemente, com foco e sinergia, comerciali-
zandoaamplagamade produtosde qualida-
de, que fabricamos e se multiplicam mensal-
mente, especialmente na linha de reposição”.
A empresa planeja também ampliar a atua-
ção no mercado internacional. Exportando
para países como Argentina, Bolívia, Chile,
Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai,
Controil comemora seis décadas presente em todos os continentes
ampliou sua presença mundial a partir da
conquista de novos mercados como Jordâ-
nia,Malásia,AustráliaeGuatemala,paraonde
embarcou cilindros-mestre, cilindros de roda
e cilindros de embreagem. Conforme Waldyr,
a projeção para os próximos três anos é de
um crescimento na ordem de 25%, princi-
palmente para os mercados de Reposição e
Exportação. Para isso, além da excelência dos
produtos,contacomasuaestruturaexternae
interna de vendas, o que lhe garante presen-
ça em todos os continentes.
Tendo como ‘norte’ a melhoria contínua, tan-
to nos processos de produção com sustenta-
bilidade, quanto na valorização das pessoas,
Waldyr acredita que a receita de sucesso da
Controil está no cuidado em pensar nas pe-
quenas melhorias constantemente. E reco-
menda: “se fizermos melhor algum ponto a
cada dia, ao final de um ano já teremos uma
mudança significativa”.
Líder no mercado, 100% nacional e gaúcha,
a Controil segue se reinventando, após 60
anos de experiência, mantendo a credibili-
dade e a confiança dos clientes. Sucesso re-
dobrado à direção e equipe!
VITRINE • ESPAÇO SINDIMETAL Nº 64
www.controil.com.br
Foto:RosembergLimaFoto:AnaPaulaMattjeDivulgação-Fras-le
PRODUTOS-CONTROIL
Vista aérea
David e Alexandre Randon - ao centro – com diretores das autopeças nos 60 anos da Controil
MUDANDO PARA MELHOR

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Espaço SINDIMETAL 64

  • 1. 64 - Maio / Junho 2017 | ANO 11 10º Meeting Gestão de Pessoas com case de sucesso Página 05 Empresários participam de Arenas de Negócios Páginas 08 e 09 ControilExpomafeEconomia Manutenção02 07 13 16 PONTO DE VISTA GRUPO AÇÃO VITRINE
  • 2. 02 PONTO DE VISTA No início de 2016, a FIERGS lançou um comunicado onde dizia que o Brasil não pode esperar. Hoje temos total con- vicção de que o Brasil não pode parar. O País precisa ajustar as contas públicas e voltar a crescer. Estamos vivendo um momento crítico, diria que até doloroso, na nossa eco- nomia. As empresas, nos últimos anos, fizeram reestruturações importantes, com cortes de custos, desperdícios e endividamentos. Muitas se reinventa- ram e passaram por mudanças radicais, lutando pela sobrevivência no mercado, outras não conseguiram. Não fosse o imbróglio político em que o País vive a economia já teria reagido mais rapida- mente. Mas, nos falta uma política clara de desenvolvimento. Necessitamos, na indústria, de um pro- jeto de longo prazo, específico para o setor, onde as regras sejam claras, para que possamos voltar a investir. Há anos nos prometem as reformas estruturais, que o País tanto precisa para voltar a crescer, gerar emprego e renda. Mas, como o clima político no Brasil está muito conturbado, as reformas estão em ‘compasso de espera’ e, consequen- temente, os investimentos estrangeiros têm sido adiados. O custo Brasil continua sendo o maior entrave para o desenvolvimento indus- trial. O sistema tributário nacional é ob- soleto, a quantidade de tributos é muito complexa, parecendo um emaranhado de taxas, impostos e contribuições. La- mentavelmente, as reformas trabalhistas e previdenciárias estão sendo feitas na base da barganha. A situação continua obscura e ‘na falta de coisa melhor’, vamos levando com o que temos para o momento. As decisões dos tribunais são mera- mente políticas, não levando em conta os aspectos jurídicos. Talvez somente o Supremo Tribunal Federal (STF) possa salvar o Brasil, a partir de uma avaliação cuidadosa, medindo as consequências de uma saída intempestiva e o custo político econômico e social das medi- das possíveis de serem tomadas. A situação está tão atípica que, assis- tindo a um telejornal, depois de uma hora e meia de apresentação, o âncora pergunta: “vamos ver se temos pelo menos uma notícia boa para dar. Qual a previsão do tempo?” Na verdade, diaria- mente temos novas notícias, que na sua essência continuam sendo velhas, pois infelizmente somente são alterados os nomes dos personagens. As boas práti- cas parecem que caíram em desuso. Como empreendedores, procuramos entregar aos nossos clientes aquilo que prometemos, pois se não estiverem sa- tisfeitos com o produto ou serviço, irão buscar outro fornecedor. No caso dos governantes, acontece o contrário. Na maioria das vezes, não existe o compro- misso efetivo de entregar o que prome- tem e, para agravar, não temos a opção, em curto prazo, de buscar outra lide- rança. Existe no País um inegável vácuo de lideranças políticas e empresariais e ainda não surgiu um nome de consenso nacional para ocupar o Palácio do Pla- nalto, em 2018. Uma alternativa seria a mudança do sistema de governo, para parlamentarismo; não resolveria o pro- blema de um mau governo, mas seria bem mais rápido trocar o Primeiro-ministro do que o Presidente. O processo de desindustrialização está cada vez mais presente, nos orgulhamos das commodities. O Brasil e o Rio Gran- de do Sul estão muito dependentes da terra. Estamos retornando um século, voltando para a ‘era do café’. Hoje, as indústrias são comparadas ao agrone- gócio, mas para isso teríamos que ter as mesmas condições que são oferecidas ao setor. Na realidade, necessitamos de um Plano Indústria, semelhante ao Plano Safra, definido com taxas de juros anuais subsidiadas, a mesma tributação, seguro indústria, entre outros. Todos os dias nós pensamos em como encontrar soluções para manter as indústrias em atividade. A busca tem sido muitas vezes coletiva, através do associativismo, onde fortalecemos as nossas aspirações e viabilizamos alternativas, através de encontros de negócios, feiras, simpósios e palestras com especialistas. A inauguração, em São Leopoldo, nos meses de abril e maio, de dois Institutos de Inovação, um na área de Mecânica e outro na de Polímeros, também tem sido um estímulo. Falamos em Indústria 4.0, mas ao mesmo tempo existe uma legislação trabalhista de 1943, que necessita urgentemente de atualização para que a contratação de novos fun- cionários se torne mais flexível e menos onerosa ao empreendedor. Na realidade, estamos sempre buscan- do opções para encontrar a saída deste ‘labirinto’. A esperança é que, como diz um provérbio português, “não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe”. Na medida em que os pro- blemas vão sendo superados, ficamos mais fortalecidos e preparados para o ‘combate’. Não podemos desistir, mas sim insistir para que esse País retome o seu rumo. Reavaliando o contexto econômicoSergio de Bortoli Galera Vice-PresidentedoSINDIMETALRS Necessitamos, na indústria, de um projeto de longo prazo, específico para o setor... “ “
  • 3. EDITORIAL OSINDIMETAL RS está sempre vislumbrando novas oportunidades e compartilhando boas práticas. Atua com determinação, voltado para o desenvolvimento de suas associadas e filiadas. Compartilha cases de sucesso; investe no conhecimento e promove espaços para que o networking entre as empresas seja o mais produtivo possível. É uma entidade que “olha pra frente”. Seguindo nesta linha, acompanhe algumas iniciativas, entre elas, a “repaginada” na dia- gramação do ESPAÇO, a partir das tendências gráficas de mercado, tornando assim a leitura mais agradável. Na página 05, pode ser conferido o 10º Meeting Gestão de Pessoas, que apresentou a Cultura Marelli – Um modelo de implantação. O even- to foi um sucesso! Na página 06, uma nova abordagem foi realçada no artigo referente ao associativismo,trata-sedoaumentodonúmero de mulheres nas indústrias e instituições.Vale a pena conferir! Na sequência, na página 07, o Grupo Manutenção segue atuando, agora com visitas técnicas em empresas que são bench- marking na área. Uma iniciativa que só tende a crescer. Já o Lean, está com novidades. Além da programação habitual, lança também um Gru- po de Estudos, interno, com temas específicos. É, o Lean veio pra ficar! Dinamizando os negócios, duas arenas, num mesmo dia, foi o grande diferencial na pro- gramação da entidade, neste bimestre. Veja a cobertura completa nas páginas 08 e 09. Nas páginas 10, 11 e 12, artigos jurídicos e técnico ambiental, com informações atualizadas e orientações precisas para as associadas e filia- das. A matéria sobre a Expomafe, na página 13, re- lata os benefícios da participação empresarial. Conheça, na página 14, a Escola SESI de Ensino Médio Arthur Aluízio Daudt e, promovendo igualmente a educação, o projeto Atração de Mão de Obra, uma iniciativa nota 10! Encerrando a edição, na página 15,Taurus, Stihl e Tornearia Born e, na contracapa, a história da Controil. Empresas de destaque, no seu ramo de atuação, que orgulhosamente estão inseri- das na lista das associadas do SINDIMETAL RS. Boa leitura e que as boas práticas sejam inspiradoras! Até a próxima edição! PRESIDENTE Raul Heller VICE-PRESIDENTES ArnoTomasini Leonardo Pedroso Filho Roberto Dauber Sergio de Bortoli Galera Vitor Fabiano Ledur Volker Lübke SECRETÁRIO Roberto Petroll TESOUREIRO UdoWondracek DIRETORES Ademir Luiz Costella Celso Luiz Rodrigues Christine Lange Daniel Carlos Pereira Darlan Geremia Emílio Neuri Haag Marcelo Fleck Marcelo Mariani Paulo Roberto Jacobsen Ronei Feltes Silvino Geremia Thiago Piovesan Tiago Alliatti Beleza Valdir Luiz Huning CONSELHOFISCAL-TITULARES Luiz Antônio Gonçalves Marcelino Leopoldo Barth Roberto Alexandre Schroer SINDIMETAL RS - www.sindimetalrs.org.br Não é aplicativo, não precisa baixar, é só acessar! Agenda, Convenções Coletivas, Cadastro, Notícias, entre outros assuntos. SINDIMETAL RS - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São LeopoldoE X P E D I E N T E CONSELHOFISCAL-SUPLENTES Pedro Paulo Lamberty Ricardo Kiszewski Rubén Antônio Duarte DELEGADOSREPRESENTANTESJUNTOÀFIERGS TITULARES Raul Heller Sergio de Bortoli Galera SUPLENTES Volker Lübke ArnoTomasini DELEGADOSREPRESENTANTES EstânciaVelha/ Dois Irmãos/ Ivoti Marcelino Leopoldo Barth Esteio / Sapucaia do Sul Ademir Luiz Costella Morro Reuter Ronei Feltes São Sebastião do Caí/ Montenegro Vitor Fabiano Ledur Sapiranga Emilio Neuri Haag Vale Real Roberto Petroll COMITÊSEGRUPOS Comitê EmpresarialValemetalsinos Pedro Paulo Lamberty Comitê Gestão de Pessoas Patricia Misturini Comitê Lean Juliano Ilha Grupo Desenvolvimento de Lideranças 2 Gilberto Luiz Cislaghi Junior editorial Olhando pra frente! DIRETORIA | GESTÃO 2016-2018 03 SINDIMETAL RS - www.sindimetalrs.org.br Não é aplicativo, não precisa baixar, é só acessar! DiretorExecutivo:ValmirPizzutti Redação:JornalistaNeusaMedeiros(Mtb5062) RelacionamentoInstitucional:AndreaMaganha Informativobimestral Tiragem:1.800exemplares Circulação:gratuitaedirigida EdiçãoeProdução:Edição3ComunicaçãoEmpresarialLtda. Gráfica:ImpressosPortãoLtda. Fotos:divulgação relacionamento@sindimetalrs.org.br www.sindimetalrs.org.br Frasesdorodapé: www.mundodasmensagens.com/frases-educacao/ Trabalhosassinadossãoderesponsabilidadedeseusautores. “Oprincípiodaeducaçãoépregarcomoexemplo”. O papel deste informativo é proveniente de árvoresdereflorestamento. AME•PRESERVE•RECICLE Rua José Bonifácio, nº 204 - 5º andar - Centro das Indústrias - São Leopoldo/RS - Fone (51) 3590.7700
  • 4. 04 INSTITUCIONAL OindustrialGilbertoPorcelloPetryfoieleito para a presidência da Federação e do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS/ CIERGS) para o período 2017/ 2020. As elei- ções, em chapa única, ocorreram no dia 23 de maio, na sede da entidade, em Porto Alegre. Integra a nova diretoria da FIERGS, o vice- -presidente do SINDIMETAL RS, Sergio de Bortoli Galera. No CIERGS, a diretoria contará, também, com Raul Heller eVolker Lübke, pre- sidente e vice-presidente do SINDIMETAL RS, respectivamente. Aoagradeceroapoioàsuacandidatura,Petry destacou como uma das bandeiras o“respei- toaoempresário”.Enfatizouoesforçodecada OInstituto SENAI de Inovação em Enge- nharia de Polímeros, situado na avenida Presidente João Goulart, nº 682, em São Leopoldo, foi inaugurado no dia 11 de maio, Com o objetivo de conhecer a nova estrutu- ra do Instituto SENAI de Inovação em Metal- mecânica – CETEMP, bem como os serviços disponíveis para as empresas, a reunião bi- mestral dos presidentes dos conselhos con- sultivos do SESI e do SENAI, que ocorreu no dia 31 de maio, foi realizada na sede do insti- tuto, em São Leopoldo. A apresentação do ISI em Soluções Integra- das em Metalmecânica ficou a cargo do dire- torVictorGomes,doutoremEngenharia,que acompanhou os presentes na visita às novas instalações do Instituto. A empresa Bio Engenharia e Indústria de Implantes Ortopédicos Ltda., com sede em São Leopoldo, passou a inte- grar o grupo das associadas. Desdesuafundação,trabalhanodesen- volvimento de produtos com alta quali- dade e tecnologia no intuito de prover maior autonomia e liberdade para pes- soas que sofrem com alguma restrição ortopédica. A Bio Engenharia foi constituída em 1994 naárea de consultoria técnica hos- pitalar. Em 1998, passou a ser empresa de Comércio de Produtos Médicos Hos- pitalares e, em 2000, tornou-se Indústria de Implantes Ortopédicos e Produtos Médicos Hospitalares. Bem-vinda ao SINDIMETAL RS! um à frente dos seus negócios, ressaltando os riscos que correm e os esforços na geração e manutenção de empregos. A posse das novas diretorias da FIERGS e do CIERGS será no dia 18 de julho. Ao presidir a Federação, o industrial Gilberto Porcello Petry também passará a administrar o Serviço So- cial da Indústria (SESI-RS), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-RS) e o Instituto Euvaldo Lodi do Rio Grande do Sul (IEL-RS). contandocomapresençadeautoridadesde diversos segmentos industriais. O SINDIME- TAL RS esteve representado pelo presidente Raul Heller e vice-presidentes da entidade, além do diretor Executivo, Valmir Pizzutti e empresários do setor metalmecânico. “Os institutos em implantação pelo SENAI apoiarão o desenvolvimento econômico e social do Estado, simbolizando a nossa crença no futuro do Rio Grande do Sul e do Brasil”, afirmou o presidente do Sistema FIERGS, Heitor José Müller. “Materiaiseprodutosdebasepoliméricasão utilizados em quase todos os segmentos in- dustriais”, ressalta a gerente operacional do Gilberto Porcello Petry é eleito presidente da FIERGS/CIERGS SINDIMETAL RS na inauguração do SENAI - CETEPO Reuniãodospresidentesdos conselhosSESI/SENAI NOVA ASSOCIADA! Instituto, Viviane Lovison, explicando que a unidade é referência na área para todo o Brasil, com foco em pesquisa aplicada e inovação. Em homenagem póstuma ao empresário e ex-presidente do SINBORSUL, que teve pa- pel fundamental na trajetória da borracha e mobilizou projetos voltados ao setor, o Centro Tecnológico de Polímeros SENAI – CETEPO passa a ser denominado Edmundo Antônio Bins. Uma visita às novas instalações marcou o encerramento do evento de inauguração do Instituto, que já está em pleno funciona- mento. Foto:DuduLealFoto:DuduLeal Petry e Müller (esquerda para direita) Sede do CETEPO Empresários e gestores em visita ao Instituto
  • 5. Empresários e gestores de Recursos Hu- manos estiveram reunidos no 10º Meeting Gestão de Pessoas, para conhecer a Cultu- ra Marelli – Um modelo de implantação. A iniciativa teve lugar, no dia 24 de maio, na sede do SINDIMETAL RS, em São Leopol- do. O diretor Executivo, Valmir Pizzutti, ao saudar o público presente, enfatizou que os Meetings, realizados desde 2012 na en- tidade, abordam enfoques relacionados às pessoas, capital humano essencial para o desenvolvimento das empresas. O palestrante Adair Citton, gerente de Recursos Humanos da Marelli Ambientes Racionais, de Caxias do Sul, abordou, nes- ta 10ª edição, sobre a cultura da empresa e seus métodos de implantação. Fundada O Grupo de Estudos, organizado pelo comitê Gestão de Pessoas, iniciou no dia 17 de maio, mais uma turma, com 17 inscritos, de 10 empresas. A programação inclui oito en- contros, que encerram no dia 19 de julho, sempre na sede da entidade. Estratégiasemequipe-Comoformarequipeselíderesdeequipesnasempresaséotema em pauta deste grupo, que se reúne às quartas-feiras, das 18h30min às 20h. As facilita- doras envolvidas na atividade são Tatiana Coester, da Coester; Bianca Kiszewski, da CRK; Andressa Peres Gremes Pereira, da Grefortec; e Cristiane Faleiro, da Infasul. OpróximotemaaserestudadoserásobrePráticasdeatraçãoeretençãodepessoas,com início no dia 18 de setembro e encerramento previsto para o dia 06 de novembro, totali- zando igualmente oito encontros. Os Grupos de Estudo do SINDIMETAL RS oportunizam discussões sobre temas específi- cos, para os profissionais, que atuam na área de Recursos Humanos.“O diálogo perma- nente, sobre as melhores práticas, é sempre muito rico e tem contribuído para esclarecer e orientar de forma objetiva questionamentos, que não existem somente onde exerce- mos as nossas atividades profissionais, mas fazem parte, muitas vezes, do dia a dia nas empresas”, registra a coordenadora do comitê, Patricia Misturini, da Gedore. Mais informações, poderão ser obtidas através do fone (51) 3590-7708. A reunião do comitê Gestão de Pessoas, do mês de maio, ocorreu no dia 12, na empre- sa Alu-Cek, em Sapucaia do Sul, seguindo a iniciativa de encontros itinerantes, que ob- jetivam gerar mais conhecimento entre os participantes e as empresas em que atuam. A diretora Marli Karin Wondracek realizou uma apresentação institucional relatando a história e mostrando os quatro tipos de produtos e serviços da Alu-Cek: estruturas de alumínio, estruturas MFV, estruturas tubulares e acessórios. Após a visita à empresa, o grupo conheceu as instalações da Escola de Ensino Médio SESI Arthur Aluízio Daudt, também em Sa- pucaia do Sul. Lá ouviram sobre a metodo- logia de ensino inovadora da escola, bem como o sistema de gestão e educação, que tem sido referência na área educacional. em 1983, a Marelli tem a sua história mar- cada pela visão empreendedora e de van- guarda dos seus sócios-fundadores, que imprimiram um modelo singular de ges- tão, sustentado em pilares essenciais para o crescimento do negócio. Referência no segmento de mobiliário cor- porativo no Brasil e na América Latina, a Marelli é reconhecida como uma das me- lhores empresas para se trabalhar no Brasil. Na década de 90, a empresa deu dois pas- sos que foram estratégicos para a consoli- dação da marca no mercado, apostando num canal de distribuição exclusivo e di- ferenciado, com foco no atendimento e na oferta de serviços especializados, além de produzir soluções completas para os am- bientes de trabalho. Nascia assim o Grupo Marelli. Mesmo nas dificuldades, a estratégia é sempre se fortalecer.“Suor, trabalho e dedi- cação são marcas da empresa, onde o perfil ‘Eu S/A’ traduz o envolvimento da equipe com os resultados. O nosso grande diferen- cial é o prazo de entrega, que pode chegar a nove dias úteis”, registra Adair. “Não pro- duzimos estoques, pois tudo inicia a partir do pedido aprovado”. Na Marelli, toda a equipe é multifuncional, para atender bem a todos os setores.“Com- prometimento e honestidade, em primeiro lugar, são qualidades que não abrimos mão na empresa. A estrutura é enxuta e o pessoal bem preparado para fabricar mó- veis e entregar móveis. Simples assim”, afir- ma. “Quem trabalha no setor de Recursos Humanos tem que estar na fábrica, cuidar do detalhe, conhecer bem o produto. To- dos precisam estar comprometidos em produzir”, enfatiza. “Na Marelli o profissio- nal se sente dono da empresa. Ele tem au- tonomia, tem ‘brilho no olho’. Isso faz toda a diferença nos resultados”justifica Adair. A promoção do SINDIMETAL RS, através do comitê Gestão de Pessoas, foi elogiada pelos gestores presentes. A coordenado- ra Patricia Misturini anunciou a próxima edição do Meeting Gestão de Pessoas, que ocorrerá no dia 26 de setembro, igualmen- te na sede da entidade. O evento também contou com o apoio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), integrante do Sistema FIERGS. 05 Grupo de Estudos incentiva a troca de ideias entre gestores Reuniãona Alu-Cek “Educaçãogeraconhecimento,conhecimentogerasabedoriaesóumpovosábiopodemudaroseudestino”. Citton enfatiza a transparência 10º Meeting Gestão de Pessoas apresenta case de sucesso COMITÊ
  • 6. 06 GRUPO / INSTITUCIONAL Presença feminina dentro do associativismo O aumento da presença feminina den- tro das indústrias e meios corporativos já deixou de ser novidade. Em contextos até então, predominantemente, masculinos, a participação de mulheres vem crescendo nos últimos anos em, arriscamos dizer, um movimento sem volta. Na realidade, quebras de paradigmas são observadas de ambos os lados, seja pelo interesse das mulheres por profissões tra- dicionalmente masculinas, como - mesmo que aos poucos e de forma bem mais tímida - pela procura por atividades ditas “femini- nas”pelos homens. Essas trocas de ocupações e interesses comprovam, que competências e sucesso vão muito além das questões de gênero. Quando bem geridas são benéficas, trans- formam espaços, agregam visões distintas, incluem, fortalecem, oportunizam negócios e melhorias nas empresas e organizações. Nesse âmbito, no nosso sindicato, o que chama a atenção é a inclusão de mulheres nas ações propostas pela instituição. Naturalmente, a visão feminina tem um olhar mais cuidadoso e, até mesmo, afetuo- so quando se trata de falar de pessoas. Faz parte desse gênero cuidar, zelar, se importar, acolher e escutar com cuidado, paciência e cautela, dando tempo e espaço para o outro se sentir importante. Essas qualidades per- mitiram que o feminino ganhasse espaço e alcançassesucessonaspráticasrelacionadas à gestão de pessoas. Não é por acaso que ao ingressar em uma empresa, boa parte das mulheres se identifica com o setor de RH. No próprio SINDIMETAL RS, essa tem sido uma importante porta de entrada. No comitê Gestão de Pessoas, por exemplo, a grande maioria dos integrantes são mulheres. Mudanças culturais e, inclusive, sucessões familiares, também propiciaram a partici- pação feminina nos demais contextos da indústria, como engenharia, manutenção e produção. Em consequência disso, dentro do nosso sindicato, outros Comitês e Gru- pos de Desenvolvimento de Lideranças têm experimentado mesclar as visões masculinas e femininas. O mais interessante dessa nova realidade é que a força, o ímpeto, a velocidade com que os homens construíram e con- duzem muitas coisas não perdeu o seu valor, bem como jamais perderá a sua importância. Os aspectos masculinos são fundamentais para que tudo tenha acon- tecido e continue acontecendo. Contudo, percebe-se que o movimento de unir as forças torna tudo mais completo e equi- librado, os dois lados se complementam, são necessários e trazem harmonia den- tro de setores, sindicatos e grupos em geral. E claro que assim como em qualquer con- texto, o associativismo também colhe os benefícios desta soma de forças. BárbaraSchmidteBiancaKiszewskideMedeiros -GrupoDesenvolvimentodeLideranças–DL2 O curso Comunicação e Oratória ocorreu no período de 05 e 12 de junho. O mesmo teve como objetivo gerar reflexões para a importância do processo de comunicabili- dade, avaliando a qualidade e o impacto da comunicação no contexto organizacional e no âmbito pessoal. Visou, ainda, desenvolver as habilidades dos participantes para que a comunicação seja mais assertiva e produtiva, levando em consideração os diversos públicos onde aconteçam momentos de interação orga- nizacional. O desenvolvimento da metodologia se dividiu entre teoria e exercícios práticos, envolvendo atividades lúdicas, que desper- tam as dinâmicas do grupo. Comunicação e Oratória A turma 3, do Grupo Desenvolvimento de Lideranças iniciou, no dia 24 de maio, o curso CultLíder – Cultura da Liderança, com encon- trosnosdias07,14 e21dejunho,totalizando 16 horas/ aula. O propósito desta oportuni- dade educacional foi oferecer condições para que os participantes pudessem desenvolver competências como compreender a impor- tância de se trabalhar a visão sistêmica de uma liderança motivada e orientada para melhores resultados na transformação da sociedade; adotar atitudes de um líder em- preendedor, transformador, ético, criativo e inovador para o fortalecimento dos talentos do grupo. Alémdisso,aplicar,noseudiaadia,asatitudes e características de uma liderança compar- tilhada, empreendedora e transformadora, com liderados mobilizados para alcançar melhores resultados. Cultura da Liderança O grupo Desenvolvimento de Lideranças – Turma 2, definiu que, para um maior conhecimento e integração dos partici- pantes, algumas reuniões do calendário serão realizadas nas próprias empresas, além da sede da entidade. Em abril, ocorreu o encontro na Projel- mec e, em maio, na Delga, onde além de visitarem as empresas, avaliaram as atividades desenvolvidas pelo grupo, até o momento. Reuniões nas empresas PromovidopeloSistemaFIERGS,atravésdoSENAI,epelaACIdeMon- tenegroePareciNovo,oSINDIMETALRSparticipoudoCafédaManhã com a Indústria, no dia 17 de maio, em Montenegro. Na ocasião, os participantes conheceram o Programa Brasil Mais Pro- dutivo,focadonoatendimentoàsempresasde11a200empregados, dos setores Metalmecânico, Madeira e Mobiliário, Alimentos e Bebi- das, e também do Vestuário e Calçados. Foram apresentadas as van- tagens de implantar na empresa as práticas de Eficiência Energética e de Gestão de Energia, além de divulgado o Edital SESI SENAI de Ino- vação, uma oportunidade para as empresas locais buscarem recursos subvencionados para desenvolver projetos inovadores. A atividade foi complementada com a apresentação de ações da ACI, do SESI, SEBRAE e do SINDIMETAL RS, que contou com a explanação institucional de Andrea Maganha, representando a equipe. As em- presas CBC e Fujikura, vinculadas à entidade, também prestigiaram a iniciativa. Café da Manhã com a Indústria
  • 7. 07 GRUPO / COMITÊ Grupo Manutenção na empresa Dana Em 2016, os responsáveis pela área de manutenção de grandes empresas associadas ficaram motivados a se reunir periodicamen- te na entidade. O primeiro passo nesta direção foi a ambientação destas empresas, que atuam em segmentos distintos. O Comitê Lean tem contado com uma agenda ampla de atividades, visando dis- seminar a cultura da produção enxuta e oportunizar mais conhecimentos sobre o tema já presente em diferentes empresas. Com vistas a ampliar a prática Lean e forta- lecer conceitos e metodologias, o comitê definiu a organização de um Grupo de Estudos piloto para debates, que consiste na apresentação, pelas empresas partici- pantes, de temas específicos nas reuniões mensais. A definição de uma agenda de visitas, entre as participantes, com a meta de conhecer com mais propriedade o setor foi cumprida. Agora iniciaram visitas técnicas em empresas que são benchmar- king na área. Com este propósito, a primeira escolhida foi a Dana. O grupo esteve na empresa, localizada no Distrito Industrial, em Gravataí, no dia 26 de maio, pela manhã. Na ocasião, conheceram o Planejamento Industrial e visitaram as fábricas de Usinagem de Cardan – SCB e de Montagem de Eixos – SOH. Fundada em 1904 e com sede em Maumee, em Ohio, nos Esta- dos Unidos, a Dana emprega 27 mil pessoas, em 34 países e seis continentes. É líder mundial no fornecimento de sistemas de transmissão, vedação e gerenciamento térmico com alta tecno- logia, que melhoram a eficiência e o desempenho de veículos e máquinas. A Dana é uma das principais empresas do setor automotivo bra- sileiro e, em julho, estará comemorando 70 anos de atividades no Brasil. A próxima visita técnica do grupo Manutenção está prevista para ocorrer em julho, em data e empresa a serem definidas. O Grupo Manutenção, a partir dos seus encontros sistemáticos, realizou um levantamento das estratégias de manutenção em suas empresas para 2017. A partir disso, identificaram cases importantes para serem compartilhados entre o grupo ao longo do ano. A programação teve início em abril, com o tema Monitoramentoonline dos ativos, da Gerdau, apresentado por Luciano Kroin, engenheiro de manutenção. Já em maio, foi a vez de Antônio Ravelli, analista de manutenção da Stihl, que falou sobre K-giro estratégias sobressalentes. Seguindo a agenda, em julho e agosto, a pauta será sobre KPI’s das empresas Delga, Gedore, Gerdau, Inpel, Rexnord e Stihl. O Sistema de Produção Enxuta do SIN- DIMETAL RS, uma ação do comitê Lean, está em plena atividade. Os STEPs 1 e 2, que iniciaram no dia 16 de maio, contam com nove empresas, sendo quatro novas - Dresch, Ernesto Müller, Projelmec e Rijeza, com um total de 30 participantes por dis- ciplina. As demais empresas são a Gedore, Infasul, Inpel, Itecê e Leitz. Estratégiasdemanutençãoedefiniçãodecases SPEemevidência Comitê LEAN AMplia atividades A iniciativa teve início no dia 27 de abril, com o tema Estratégias de operações e planejamento estratégico, a cargo das empresas Stihl e Gedore, contando com Alex Marques de Souza e Milton Santi Pereira. No dia 18 de maio, Felipe Lara Pereira e Cristiane Faleiro, da Infasul, abordaram RH e Lean. Na sequência da programação, o assunto Lean office, esteve a cargo, de Aline de Leão, Samanta Allgayer Pereira e Mari Lúci de Oliveira, do SINDIMETAL RS, no dia 22 de junho. A agenda seguirá, no dia 19 de julho, com Juliano Ilha, da Artestampo; e André Lopes, do SENAI, que irão apresentar o tema Liderança, disciplina e cultura Lean. Em agosto, no dia 17, TPM, ficará a cargo de André Lopes, do SENAI; Sis- temas de custos, no dia 19 de outubro, com Milton Santi Pereira, da Gedore; e VSM, no dia 16 de novembro, com Tiago Simioni e José Luiz Argemi, da Delga e Copé, respectivamente. “Educaçãoéinvestimentocomretornogarantido”. Participantes da visita técnica
  • 8. 08 Oportunidades de ne 166 empresas no O2º Encontro de Fornecedores Manutenção e o 14º Encontro de Negócios Metalmecânico movimentaram 166 empresas, no dia 13 de junho, nos turnos da manhã e tarde. As duas atividadesocorreramnohoráriodas7h30minàs 18h, no Centro das Indústrias, em São Leopoldo, numa promoção do SINDIMETAL RS, em parce- ria com o SEBRAE. Atuaram como compradoras 18 empresas, de médio e grande porte, e 148 fornecedoras, entre micro e pequenas, somando 22 ciclos de roda- das. Cada ciclo teve a duração de 15 minutos, com apresentações simultâneas, gerando um total de 3.256 interações entre os participantes, que avaliaram positivamente os dois eventos. Ao saudar os empresários e gestores presentes, por ocasião da abertura oficial, o diretor Execu- tivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti, reafirmou a importância da iniciativa “que consolidou dois encontros de negócios num mesmo dia, ‘abrin- do’ oportunidades de mercado e favorecendo o networking focado no setor metalmecânico”. Na opinião do gerente da Regional Sinos, Caí e Paranhana, do SEBRAE, Marco Aurélio Copetti, “precisamos repensar o modelo de negócios na região, trazendo ações diferenciadas, visando a geração de futuras parcerias comerciais, dina- mizando o setor, que vem sofrendo com a crise econômica”. Na sequência, o coordenador de Marketing, Produtos e Inovação do Grupo Taura, Gustavo Saldanha,abordouotemaEstratégiasdemarke- ting digital para pequenas e médias empresas. O publicitário trabalha com comunicação há 10 anos, acumulando experiência nos setores de planejamento e criação de agências de publici- dade e de marketing, de empresas do Brasil e do exterior, comoVolkswagen, Kia e Citroën. O nosso cérebro recebe o impacto de mais de três mil diferentes marcas por dia, portanto, se desejamos nos destacar no mercado, precisa- mos nos tornar mais relevantes, argumentou. Neste contexto, o Marketing Digital pode contri- buir de forma eficiente, desde que as ferramen- tas sejam conhecidas e bem aplicadas, afirmou o palestrante, citando diferentes canais, como site, blog, mídias pagas, e-mail e redes sociais. “Entre as vantagens de utilizar o marketing di- gital está a possibilidade de mensurar o quanto os conteúdos estão sendo visualizados, por seg- mentação,inclusive,alémdainteratividade,pois para a internet não existem fronteiras”, mas para que os resultados sejam alcançados, argumen- ta,oplanejamentoeadefiniçãodepúblicossão primordiais. DINÂMICADETRABALHO O Encontro de Fornecedores MANUTENÇÃO foi uma iniciativa motivada pela necessidade de um grupo de empresas associadas ao SIN- DIMETAL RS, denominadas âncoras - Gedore, Gerdau, Inpel, Rexnord e Stihl, que demandam serviços e produtos deste setor específico. Os focos de atuação para fornecimento foram: Caldeiraria, Elétrica, Instrumentação, NR12, Reparo de equipamentos elétricos e mecâni- cos, Reparo de motores elétricos e mecânicos e Tratamento térmico. A empresa Bruning, de Panambi, sendo potencial compradora destes itens, solicitou participação e foi inserida neste Encontro. Já o Encontro de Negócios METALMECÂNICO do Vale do Sinos tradicionalmente oportuniza reuniões entre empresas vendedoras e com- pradoras da cadeia metalmecânica e eletroe- letrônica, possibilitando contatos comerciais e efetivação de negócios. O formato de Arena de Negócios foi mantido devido ao sucesso obtido nas edições anteriores. Participaram como compradoras: Celulose Rio Grandense, Coester, Fujikura, Metalsinos, Metalúrgica Kon- dak, Midea, Parker, PLA, Resiplastic, Sulmaq, TMSA e Vipal. A dinâmica de trabalho consistiu em reuniões com apresentação de empresas entre si, de forma simultânea, sendo que todos estiveram nas mesas de negócio no período do evento, com apenas um representante por empresa. O modelo se destaca pelo dinamismo, pois per- mite que todos os participantes se apresen- tem e interajam, não havendo lista de espera ou encaixes. A Arena propicia de forma mais assertiva a apresentação pelas empresas, dos seus produtos e serviços. As apresentações ti- veram duração de 15 minutos sendo que cada empresa teve 1 minuto e 10 segundos para falar, cronometrados por comandos sonoros. Marco Copetti, Carlos Schütz,Valmir Pizzutti e Ayrton Ramos (esquerda para direita) Marketingdigital em evidência Gestores prospectando novos negócios
  • 9. 09“UmPaísquenãoinvestenaeducação,colocaumabarreiranasuaevolução”. negócios estimulam no SINDIMETAL RS Manutenção *HenriqueTeixeira da Silva, comprador da Gerdau, sediada em Sapu- caia do Sul, há 13 anos, participou pela primeira vez do Encontro Ma- nutenção. “Tive oportunidade de conhecer empresas com diferentes tecnologias, ‘abrindo o leque’ de alternativas. Identificamos, inclusive, potenciais fornecedores”, enfatizou. **Lucas Azevedo Vieira Marques, da Indústria de Peças Inpel, é auxi- liar de Compras da empresa, com sede em Sapucaia do Sul.“Esta opor- tunidade de aproximação com futuros fornecedores ou até mesmo com pessoas, que conhecemos somente por telefone, agrega muito valor ao trabalho. Com informações mais completas as possibilidades de negócios ficam ampliadas”, afirma Lucas, destacando o catálogo recebido, das empresas participantes, como apoio importante. Kauana Scherer, consultora da Retiburgo, da Região Sul, em Joinville/ SC, esteve prestigiando novamente a iniciativa. “Os resultados foram muito positivos no ano passado e avaliamos que seria importante investirmos novamente na participação”. Os produtos e serviços ex- postos com objetividade para compradores e vendedores são pontos positivos também a destacar, salienta. ***Alexandro Rosas, diretor da Eletro Industrial CCAD, com sede em São Leopoldo, aprovou a participação no evento.“Vislumbrei boas possibilidades de negócios, com compradores, que demonstraram conhecimento técnico, pontuando as suas carências e agilizando o processo”, para satisfação dos participantes. EncontrodeNegócios Luiz Curcio, diretor de Pesquisa e de Desenvolvimen- to, da FMS, com sede em São Leopoldo, afirma ter identi- ficado futuras possibilidades de negócios. “O encontro segue num padrão de qualidade, bem organizado e focado nos resultados”, ressaltou, sugerindo que mais compradores participassem por mesa, para atrair novas possibilidades de negócios. ****Fernanda Erig, administrativa da Ernesto Müller, de São Leopoldo, participou como vendedora. Com experiência em outros eventos seme- lhantes, destacou como positiva a dinâmica utilizada, com foco no ramo de atividade.“Existe a possibilidade de efetivarmos três agendas de negó- cios”, afirmou. *****Marilise Scherer, gerente de Suprimentos, da Coester, em São Leo- poldo, ficou satisfeita com a troca de informações entre os gestores.“Tive a possibilidade de conhecer novos fornecedores, com chances de efetivar negócios, que seguramente poderei contatar em outra oportunidade. O momento foi bem aproveitado”, justifica Marilise, com 24 anos de expe- riência na empresa. ******Rodrigo Medeiros, atuando como comprador, da Fujikura, de Montenegro, é gerente de Processos e coordenador de Manutenção da empresa há um ano.“A oportunidade foi muito válida tanto profissional- mente quantopessoalmente.Um trabalho bemdirecionado, comaltopo- der de síntese das empresas, que prestigiaram a iniciativa e apresentaram, da melhor forma, os seus produtos e serviços”, enfatiza. OPINIÃO
  • 10. 10 TÉCNICO JURÍDICO/ AMBIENTAL GESTÃO HÍDRICA COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO DE MERCADO: DESAFIOS PARA O EMPREENDEDOR Empreendedor, se você está começando ou expandindo o seu negócio, considere a questão hídrica como um fator de compe- titividade que pode ser analisado a partir de diferentes perspectivas. Por um lado, o cenário mundial de uso da água aponta o crescimento de situações de escassez hídri- ca e, por outro lado, aumento significativo da demanda de água causado pelo cresci- mento demográfico. Desta forma, é neces- sária a aplicação de mecanismos e práticas de alocação mais eficientes que garantam o uso múltiplo e não criem restrição ao desenvolvimento econômico. A disponibili- dade da água com qualidade e quantidade adequada as suas aplicações aliadas a uma relação justa de custo e benefício por si representam diferenciais competitivos de mercado. A água é um insumo essencial à manuten- ção da vida e, como tal, necessita de uma gestão eficaz do seu principal consumidor, o ser humano, para que os níveis de quali- dade e quantidade estejam adequados ao uso. A crescente demanda da utilização da água para diversos fins consolida a impor- tância deste bem, garantindo que a água tenha um papel de destaque em diversos segmentos. Neste contexto, as indústrias exercem um caráter fundamental para disseminação de práticas que contribuam para a sustentabilidade do uso da água. O estabelecimento de programas de gestão hídrica oportuniza a promoção de tais prá- ticas, uma vez que proporciona um cenário ambientalmente correto, economicamente viável e socialmente justo. Considerando a importância da água como fonte de suprimento para os processos pro- dutivos, sua influência direta nos custos de produção e gestão de riscos das empresas, o uso racional da água na planta industrial e áreas administrativas se torna estratégico. A gestão hídrica responsável se faz presente como uma ferramenta inteligente capaz de proporcionar uma maior eficiência de con- sumo, redução de perdas por vazamentos e negligência de usuários, bem como pelo reaproveitamento e reuso de águas. A gestão hídrica deve ser abrangente e sistêmica, envolvendo ações de conser- vação e reuso de água. Um Programa de Conservação e Reuso das Águas - PCRA é composto pela gestão da demanda, que se entende por um conjunto de ações especí- ficas de racionalização do uso da água na unidade industrial, que devem ser detalha- das a partir da realização de uma análise de demanda e oferta de água, em função dos usuários e atividades consumidoras, com base na viabilidade técnica e econômica de implantação das mesmas. O monitoramento contínuo do consumo de água é essencial para geração de históri- cos de consumo setorizados, possibilitando a avaliação da demanda de água requerida para o abastecimento de cada processo produtivo. Através desta avaliação é pos- sível identificar os processos responsáveis pelos maiores volumes de água consumi- da. Nestes locais devem-se concentrar os esforços de forma prioritária em ações que objetivam a redução do consumo de água, através de medidas que visam à eliminação de vazamentos, a eficientização de proces- sos e a conscientização dos usuários. Estas formas de redução do consumo de água, podem ser promovidas com ações focadas em melhorias e reparos na infraestrutura da Fábrica, aquisição de equipamentos economizadores de água e ações focadas na promoção de benefícios aos usuários mediante a elaboração de ações para redu- ção de desperdícios. Em geral as perdas físicas são provenientes de vazamentos, mau desempenho do siste- ma ou negligência do usuário. Em muitos casos, com pequenos investimentos para correção das perdas, são obtidas significa- tivas reduções do consumo de água e da geração de efluentes. Adequar compo- nentes e equipamentos equivale a trocar aqueles que não sejam adequados ao uso racional da água. Equipamentos hidráulicos economizadores de água devem ser es- pecificados de acordo com o uso a que se destinam. Neste caso, uma avaliação eco- nômica pode demonstrar se a substituição do equipamento é viável. As perdas de água decorrentes de hábitos inadequados dos usuários representam uma das causas de desperdício com maior potencial de ganhos. Por meio da imple- mentação das ações de base educacional, garante-se o acompanhamento e a mudan- ça comportamental dos usuários. Esta situa- ção pode ser combatida através de ações com foco em análises de desvios compor- tamentais, treinamentos e campanhas de conscientização focadas em ações simples que podem resultar em economia. Uma vez consciente da responsabilidade atribuída as suas atividades, o usuário poderá tornar- -se um aliado na busca pela redução de desperdícios de água, não somente pela eliminação de ações negligentes, mas tam- bém se tornando proativo na identificação e comunicação de vazamentos e desempe- nho ineficiente dos processos. Sendo realizadas as ações de minimização do consumo de água, os esforços são trans- feridos as alternativas de reuso da água. O diagnóstico da quantidade e qualidade de água requerida para cada aplicação nos processosdaindústriaéfundamentalparaa avaliação e definição dos investimentos ne- cessários ao tratamento da água de reuso, possibilitando a mensuração dos ganhos potencias. Desta forma, se faz necessário um estudo detalhado do processo indus- trial para caracterização da água necessária para cada aplicação segundo seus critérios de aceitação e avaliação da tratabilidade do efluente visando o seu reuso como água de processo de forma viável em termos econô- micos e operacionais. A adoção de medidas de conservação e reuso da água proporcionam vantagens competitivas decorrentes da economia gerada pela redução do consumo de água e geração de efluentes; bem como de forma indireta redução da aquisição de insumos como energia e produtos químicos. De for- ma geral redução dos custos operacionais e de manutenção dos sistemas hidráulicos. E sobretudo, o uso racional dos recursos hídricos promove o desenvolvimento sus- tentável. Merece ser registrado que o Poder Público também está atento à adoção de medidas sustentáveis para gestão racional dos recursos hídricos, em especial o reuso da água. Citamos, por exemplo, os Municípios de São Leopoldo e Novo Hamburgo (que compõem a base de atuação do SINDIME- TAL), que aprovaram as leis municipais nº 8.473/2016 e 2.663/2013, que versam sobre planos de uso e adoção de reservatórios de água das chuvas, visando o retardo do escoamento das águas pluviais para a rede de drenagem, incentivando assim o apro- veitamento da água da chuva para usos não potáveis. O mesmo foi determinado em âmbito regional, através de lei estadual nº 14.270/2013. O desafio da gestão hídrica integrada re- quer investimentos e incentivos do poder público e privado que devem ser unir pela promoção da sustentabilidade. O setor in- dustrial que investe na gestão hídrica com a adoção de um Programa de Conservação e Reuso das Águas pode avaliar na prática que estas ações não somente reduzem o risco hídrico como também economizam o dinheiro para empresas incrementando sua competividade em um mercado altamente competitivo. Para saber mais informações específicas sobre a gestão hídrica do seu empreendi- mento faça sua consulta pessoalmente às áreas jurídicas e técnicas no SINDIMETAL RS ou via remota conforme necessidade. Ana Cristina Curia CREA 104376-D Eduardo Gaelzer OAB/RS 58.660 Advogado integrante da equipe de profissio- nais do escritório Garcez Advogados Associados –AssessoriaJurídicadoSINDIMETALRS,naárea Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial. Engenheira Química da Bee Assessoria e Con- sultoria Ltda., Assessoria Técnica Ambiental da entidade.
  • 11. TERCEIRIZAÇÃO: Análise da Lei nº 13.429/2017 A expressão TERCEIRIZAÇÃO equivale ao termo inglês outsourcing, que se refere à ideia de uma fonte externa, uma“fonte que vem de fora”. A terceirização ocorre quan- do uma empresa contrata outra empresa para realizar as atividades que constam no objeto do contrato de prestação de servi- ços. Nessa modalidade de contratação, a relação de emprego se faz entre o traba- lhador e a empresa prestadora de serviços, e não diretamente com a tomadora. A legislação sobre a terceirização em âm- bito privado surgiu no Brasil, ainda muito timidamente, na década de 1960. Antes da publicação da Lei nº 13.429 de 31 de março de 2017, a terceirização vinha sendo re- grada, de forma geral, pela Súmula nº 331 do TST, e a contratação temporária apenas pela Lei 6.019/1974. Com a publicação da Lei nº 13.429/2017, ocorreram inovações na regulamentação do contrato de trabalho temporário e foram criadas regras sobre a prestação de serviços a terceiros no país, alterando a CLT. Através desta Lei, o contrato de prestação de serviços entre a tomadora e a empresa prestadora de serviços pode versar sobre o desenvolvimento de atividades intrínsecas, acessórias ou complementares à atividade econômica da contratante. Antes, apenas as atividades-meio, como vigilância, lim- peza e manutenção seriam passíveis de terceirização. Além de permitir o uso da terceirização em todas as áreas das empre- sas (atividade-fim e atividade-meio), a Lei trouxe várias e importantes modificações às relações trabalhistas, conforme se desta- cam a seguir: a) Quais atividades podem ser terceiriza- das? A legislação anterior permitia a tercei- rização apenas dos serviços de vigilância, 11 JURÍDICOTRABALHISTA/INSTITUCIONAL limpeza e conservação. Agora, qualquer atividade empresária pode ser terceirizada (atividades inerentes, acessórias ou com- plementares da empresa tomadora). b) Responsabilidade das empresas: Quan- to às obrigações trabalhistas aos terceiriza- dos, a Lei estabelece a responsabilidade subsidiária da empresa tomadora durante o período em que ocorrer a prestação de serviços, no caso de falta de satisfação dos direitos trabalhistas e previdenciários. A responsabilidade somente será solidária (contratante e empresa prestadora de serviços respondem ao mesmo tempo) se a empresa tomadora dos serviços falir. Já as obrigações previdenciárias deverão seguir a regra estipulada na Lei nº 8.212/91, que prevê que a empresa contratante de- verá reter 11% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços a título de contribuição previdenciária patronal. c) Subordinação e vínculo empregatí- cio: A Lei define que não existirá vínculo empregatício entre os empregados da contratada e a contratante, e por óbvio, que não haverá vínculo empregatício entre os sócios das empresas prestadoras de serviços e as empresas contratantes. d) Exigência de capital social mínimo: Para as empresas de prestação de serviços, foi estabelecido um limite mínimo de ca- pital social, definido de forma escalonada de acordo com o número de empregados da empresa, que varia entre R$ 10.000,00 (dez mil reais) e R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais). e) Meio ambiente de trabalho – condi- ções de saúde e segurança: O tomador dos serviços é responsável pelas condições de saúde, higiene, salubridade e segurança dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou local previamente convencionado em contrato. Logo, se o empregado prestar serviço no estabelecimento da empresa tomadora, esta responde pela higidez do meio am- biente de trabalho, inclusive em casos de acidentes de trabalho, doenças ocupacio- nais e quaisquer reparações indenizatórias a que der causa. f) Quarteirização: Ocorre quando a empre- sa contratada subcontrata outras empresas para prestar os serviços. Antes não havia re- gras prevendo essas situações. Agora, a Lei expressamente autoriza a subcontratação de outras empresas que serão responsáveis pela contratação, remuneração e direção do trabalho. Outro aspecto que merece ser destacado é que as novas regras não se aplicam às empresas de vigilância e transporte de valores, excluídos expressamente pelo art. 19-B da Lei. Essas são, em apertada síntese, as inova- ções trazidas pela nova Lei que regula- menta a terceirização no Brasil. Contudo, recomenda-se que a terceirização (e os contratos desta natureza) sejam cercados de cautelas, já que as alterações trazidas pela Lei nº 13.429/2017 não afastam a responsabilidade subsidiária da empresa tomadora de serviços. Advogada integrante da equipe de profissionais do escritório Garcez Advo- gados Associados – Assessoria Jurídica do SINDIMETAL RS, nas áreas Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial. Os vice-presidentes do SINDIMETAL, Arno Tomasini, da Stihl; e Leonardo Pe- droso, da Transmaq, juntamente com a assessora técnica ambiental Ana Curia participaram da oficina de pré-diagnósti- co do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE-RS). A mesma foi a primeira reunião na região e ocorreu no dia 11 de maio, na Unisinos, em São Leopoldo, com o objetivo de levantar demandas acerca do assunto. As oficinas de pré-diagnóstico têm a finalidade de levar a todas as regiões do Estado o conhecimento sobre o projeto ZEE-RS. Além disso, visam coletar anseios e percepções dos formadores de opinião locais, bem como apresentar algumas ca- racterizações já identificadas para a etapa de diagnóstico. Esta etapa irá aproveitar as agendas regulares dos Comitês de Bacia e Coredes, como interlocutores da sociedade para aspectos do meio natural, social, econômico e institucional. O ZEE-RS é um instrumento de auxílio ao planejamento e ordenamento territorial, que buscará reconhecer as peculiaridades, vulnerabilidades e potencialidades do Rio Grande do Sul, com o intuito de subsidiar nas decisões – seja no Meio Físico, Biótico, Socioeconômico ou Jurídico-Institucional – pelo desenvolvimento ecológico, eco- nômico e social do estado, de maneira sustentável. Com a ajuda do ZEE, será possível definir políticas públicas, planos e programas para a articulação, entre regiões econô- micas, quanto à melhor utilização de seus recursos naturais. Reunião Zoneamento Ecológico Econômico “Aboaeducaçãoémoedadeouro,emtodapartetemvalor”. Joana Ferreira OAB/RS 78.159
  • 12. JURÍDICO TRIBUTÁRIO 12 EXCLUSÃO DO ICMS DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA Palestra Tributária esclarece sobre temas jurídicos Em agosto de 2011, mediante a Medida Provisória nº 540, foi instituído o denomi- nado Plano Brasil Maior. Entre as alterações introduzidas pela Lei nº 12.546/11, oriunda da conversão da Medida Provisória referida, constava/consta no art. 8º, a substituição da contribuição previdenciária sobre a folha de salários (20%), pela contribuição incidente sobre a receita bruta de determinados pro- dutos. Em vista disso, as empresas que atuavam nos setores beneficiados, fabricando os produtos mencionados na Lei, cuja folha de salários foi desonerada (metalmecânico inclusive), submeteram-se à incidência da nova con- tribuição sobre a receita bruta, a partir de meados de 2012. Em relação a base de cálculo da contribuição, a norma em questão estabeleceu que po- deriam ser deduzidos os valores correspon- dentes às vendas canceladas, os descontos incondicionais, o IPI quando incluído na APalestra Tributária, a cargo dos pales- trantes Marciano Buffon e Marina Furlan, da equipe Buffon & Furlan Advogados Associados - Assessoria Jurídica Tributá- ria do SINDIMETAL RS, oportunizou aos associados e filiados ampliar os conheci- mentos a respeito de diferentes questões jurídicas em andamento. A iniciativa, que ocorreu no dia 09 de maio, das 17h às 18h30min, na sede da entidade, apresentou Decisões do Supre- mo Tribunal Federal: Exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e COFINS e Incidência de INSS sobre verbas salariais; além de esclarecimentos sobre o Manda- do de Segurança Coletivo do SINDIMETAL RS - não incidência de INSS sobre 1/3 de receita bruta e o ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou serviços na condição de substituto tributário. Por decorrência, o ICMS próprio, incidente sobre as saídas de mercadorias, compunha a dita base de cálcu- lo. Ocorre que, a recente decisão do Supremo Tribunal Federal, pela exclusão do ICMS da base de cálculo das contribuições para o PIS e COFINS, suscitou questionamentos acerca da validade de se incluir o referido imposto estadual (ICMS) na base de cálculo da Con- tribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta – CPRB. Tendo em vista os fundamentos da decisão da Suprema Corte, no sentido de que o ICMS não compõe a receita bruta das empresas, é possível sustentar, com relativa segurança jurídica, que isso aplica-se para todos os fins, inclusive no que tange a dita contribuição substitutiva que, praticamente, será extinta a partir de julho de 2017. férias e aviso prévio indenizado. Também foram abordados os temas referentes à Exclusão do ICMS da Contribuição Pre- videnciária sobre a Receita Bruta - CPRB e à Extinção da desoneração da folha de pagamento - Medida Provisória nº 774/2017. Segundo a advogada Marina, “cumpre esclarecer que o Mandado de Segurança Coletivo, impetrado pelo SINDIMETAL RS, em maio de 2010, transitou em julgado em 06 de dezembro de 2016, reconhe- cendo o direito a compensar os valores recolhidos indevidamente desde a com- petência de maio de 2005, no que tange a contribuição previdenciária incidente sobre 1/3 de férias, e desde a competên- cia de fevereiro de 2009, no que tange ao Aviso-Prévio, indenizado, não sendo necessário, portanto, ingressar com demandas individuais sobre o assunto. Para isso, é necessário fazer contato com o Sindicato para viabilizar o direito à compensação dos valores pagos indevi- damente neste longo período”, esclarece. Neste momento difícil da economia, apesar do trabalho que o levantamento dos valores possa trazer, é importante aproveitar essa possibilidade de com- pensação real para minimizar os custos das empresas associadas e filiadas, alertaram os palestrantes. Com relação à exclusão do ICMS da base PIS e COFINS, o advogado Buffon reco- mendou a todos aqueles, que ainda não Por isso, recomenda-se ingressar judicial- mente buscando a declaração de que houve recolhimento à maior a título de CPRB, em face à indevida inclusão do ICMS na sua base de cálculo e, consequentemente, seja decla- rado o direito de compensar os valores pagos indevidamente com contribuições previden- ciárias vincendas, nos termos da legislação aplicável à matéria. Destaca-seque,acompensaçãoe/ourestitui- ção dos valores pagos indevidamente, caso procedenteatese,valeparaosrecolhimentos efetuados nos cincos anos que antecedem o ajuizamento da ação, além dos valores recolhidosnocursodoprocesso,seforocaso, e apenas poderá ocorrer após o trânsito em julgado. moveram ações judiciais, que o façam imediatamente, no sentido de suspen- der os recolhimentos e, ao final, obter o direito à restituição/ compensação dos valores indevidamente recolhidos, relativamente aos últimos cinco anos, lembrando que isso não se aplica para as empresas optantes pelo Simples Na- cional. “A nosso ver, a ação é apenas recomendá- vel para aqueles contribuintes que apu- ram ICMS a pagar, pois há o considerável risco de que o Fisco entenda que dos cré- ditos relativamente a tais contribuições, na sistemática não cumulativa aplicável às empresas optantes pelo Lucro Real, também seja excluído o ICMS da base de cálculo (para empresas optantes pelo Lucro Presumido o risco existe)”, afirma Buffon. Conforme decisão da diretoria do SIN- DIMETAL RS, a entidade não irá propor ação coletiva para discutir o assunto, pois poderia haver interesses antagônicos no resultado da ação. No entanto, já foi acor- dado com a assessoria jurídica Tributária da entidade, que os associados e filiados que desejarem poderão se beneficiar dos mesmos moldes e condições das ações coletivas anteriormente propostas – INSS sobre cooperativas e 1/3 de férias, as quais transitaram em julgado. Mais informações poderão ser obtidas através do telefone (51) 3590-7702. Advogado da equipe Buffon & Furlan Advogados Associados I Assessoria Jurídica do SINDIMETAL RS, na área Tributária. Marciano Buffon OAB/RS 34.668
  • 13. AÇÃO AGENDA SINDIMETAL rs Empresas da região NA Expomafe Com apoio do SINDIMETAL RS, do SINBOR- SUL e do SEBRAE, três empresas associadas estiveram participando da Feira Internacio- nal de Máquinas-Ferramenta e Automação Industrial (Expomafe), em São Paulo, de 09 a 13 de maio, com estande coletivo, numa área de 50m². Os empresários Christine Lange e João Henrique Lange, da Indústria de Ferramentas Ifla; Rubén Duarte e Lucas Duarte, da RD-Flex do Brasil Acoplamentos; e Valdir Huning, da Sebras Indústria e Comércio, aprovaram a participação na feira. Outras empresas associadas ao SINDIMETAL RS também participaram, com estandes independentes. A Gedore apresentou a sua campanha Top Seller, que traz ao mercado Produtos Premium, de alta qualidade e valor competitivo. O estande teve como destaque a linha de Organização e Movimento, sendo possível conferir, também, o novo visual da linha inspirado nas tendências minimalistas de design e na nova marca Gedore. AGOSTO 10-Curso Mundo doTrabalho - Etiqueta Profissional 14a18- Curso Cipa 18-Seminário Gestão das Águas SETEMBRO 11a15 - Curso Cipa 12a15- Exposição à Feira Intermach - Joinville/ SC 13e14- Missão Empresarial à Feira Intermach - Joinville/ SC 18/09a30/10-Grupo de Estudos - Práticas de Atração e Retenção de Pessoas 26-11ºMeeting Gestão de Pessoas OUTUBRO 03a06- Exposição à Feira Mercopar - Caxias do Sul/ RS 05- Missão Empresarial à Feira Mercopar - Caxias do Sul/ RS 16a20-Curso Cipa NOVEMBRO 08-6º Fórum Lean 12a14-EEBA-EncontroEconômicoBrasilXAlemanha-PortoAlegre/RS 20a24-Curso Cipa 29-WorkshopTributário e Econômico - Cenários 2018 Acompanheeparticipe,mêsamês,dasoportunidadesdenegócioequalificação,queestãoincluídasnaagendadaentidade. Maisinformaçõespoderãoserobtidasatravésdostelefones(51)3590-7707e3590-7708. ASSOCIADAS PRESENTES 13 Para a diretora da Ifla, Christine Lange, a feira foi excelente, em relação à estrutura e as visi- tas recebidas.“O público foi bastante focado e interessado nos produtos. Tivemos a visita de clientes antigos, mas que não conhecíamos pessoalmente e novos contatos”, afirmou. “Estamos recebendo cotações. Com certeza a primeira de muitas”, relatou entusiasmada. Para o empresário Rubén Duarte, diretor da RD-Flex, seguramente a feira foi muito boa, em todos os aspectos. Segundo o diretor da Sebras, Valdir Huning, foram realizados bons contatos. “É uma feira para continuar apostando, pois se diferencia em vários as- pectos”, ressalta.“O público que visitou a feira foi muito qualificado e a estrutura física dos pavilhões proporcionou a infraestrutura ne- cessária para realizarmos um bom trabalho”. Além de todo o apoio operacional, tanto de logística e organização do estande quanto na produção de imagens do mesmo, o SINDIME- TAL RS subsidiou, também, a hospedagem para uma pessoa por empresa, durante todo o período da feira. O SEBRAE apoiou com 50% de subsídio sobre o valor da área e mon- tagem e o SINBORSUL, parte da hospedagem da RD-Flex, também associada à entidade. A Expomafe é uma iniciativa da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equi- pamentos (ABIMAQ), com organização e promoção da Informa Exhibitions. Na oportunidade, foram apresentadas as úl- timas novidades em máquinas, ferramentas, automação industrial, robótica, estampagem de precisão, manufatura aditiva, sistemas in- tegrados e multitarefa, metrologia, medição e controle de qualidade, além de ferramentas manuais e de corte, equipamentos hidráuli- cos, pneumáticos, bombas e compressores, para movimentação e armazenagem, sol- dagem, manufatura aditiva, prototipagem, impressoras 3D, entre outros. A empresa também fez o lançamento de dois carros com ferramentas: os novos 1580 GM Mix 2 e 3000 GM Mix 2 apresentam ber- ços em EVA, em duas cores que permitem a rápida identificação das ferramentas. Es- pecialista em soluções para torques contro- lados, a KDowidat Ferramentas Especiais, outra marca do grupo, apresentou a gama completa de produtos; e a linha Robust mostrou seu mais recente lançamento: o Jogo Oficina 5000S, único no mercado. A CRK Automação, em parceria com a empresa Zeiss, expôs o Autonomous Mea- suring Lab 4.0, que é o laboratório de medi- ção ideal para o chão de fábrica. A máquina foi totalmente construída e desenvolvida através da metodologia de Design Thin- king. A mesma contou com a máquina de medição da Zeiss e um robô industrial da KUKA. A CRK foi responsável pela estrutura, integração do robô com a célula de medi- ção, além do projeto de abastecimento de peças e alocação do robô na célula. Hoje, o Autonomous Measuring Lab 4.0 é um produto da CRK. ExposiçÕES Intermach / Mercopar e EEBA Inscrições abertas para adesão até 14 de JULHO “Aeducaçãoéumprocessosocial,édesenvolvimento.Nãoéapreparaçãoparaavida,éaprópriavida”. ** Os cursos NR 10 Reciclagem e NR 35 ocorrerão mediante demanda. Solicitar informações através do e-mail desenvolvimento2@sindimetalrs.org.br ** Programação sujeita à alteração I Consulte a agenda no site www.sindimetalrs.org.br Empresários do SINDIMETAL RS
  • 14. A primeira Escola de Ensino Médio do SESI iniciou o curso em 2014, em Pelotas. Reconhecida pelo MEC como exemplo de inovação e criatividade na educação básica, está listada entre as 177 instituições de todo oPaís.Atualmente,asEscolasdoSESIcontam com 500 alunos nas quatro unidades: Escola de Ensino Médio SESI Eraldo Giacobbe – Pelotas; Escola SESI de Ensino Médio Arthur Aluízio Daudt – Sapucaia do Sul; Escola SESI de Ensino Médio Montenegro – Montenegro e Escola SESI de Ensino Médio Albino Mar- ques Gomes – Gravataí. Localizada na Av. Lúcio Bittencourt, nº 1080, em Sapucaia do Sul, a Escola SESI de Ensino Médio Arthur Aluízio Daudt iniciou as suas atividades no dia 22 de fevereiro de 2016, com capacidade para atender 300 alunos. 14 RAIO X Escola SESI de Ensino Médio Arthur Aluízio Daudt HISTÓRICO COM A PALAVRA, o Gerente de Operações SESI – Região IV - Márcio Silveira Requel 1 – O que a escola oferece? O estímulo à inovação, criatividade, respon- sabilidade social e sustentabilidade são par- te do dia a dia da Escola SESI. Inspirada nas melhores práticas nacionais e internacionais de educação, a metodologia proposta sus- tenta-se na excelência acadêmica associada ao saber fazer, contextualizado no mundo do trabalho. O ensino se dá por projetos de pesquisa ativa e oficinas, estimulando o de- senvolvimento, a capacitação, experimenta- ção e visitas técnicas. Com turno estendido, os alunos têm uma matriz curricular dividida da seguinte for- ma: 30% Linguagens (Língua Portuguesa e Literatura, Línguas Estrangeiras, Arte, Edu- cação Física); 50% Matemática e Ciências da Natureza (Química, Física e Biologia) e 20% Ciências Humanas (História, Geografia, So- ciologia e Filosofia). A Escola possui salas- -ambiente para as áreas do conhecimento (Linguagens, Matemática, Ciências da Natu- reza e Ciências Humanas); salas com infraes- trutura específica para as aulas de Teatro e Música; dois laboratórios de Ciências da Na- tureza, sala de robótica, biblioteca, refeitório e uma ampla área de convivência. O uso de tecnologias e o respeito às culturas juvenis se fazem presentes em todo o ambiente es- colar. Para auxiliar os jovens, os mesmos contam com um professor, chamado de professor articulador. Estes professores, escolhidos pelos alunos, auxiliam os estudantes a cons- truírem um bom processo de estudo, a refle- tirem sobre suas possíveis escolhas profis- sionais e a orientar sobre situações próprias da vida de jovens. A avaliação também se constitui como um diferencial na Escola SESI, pois expressa conceitos avaliativos re- lacionados à complexidade de habilidades que os alunos desenvolveram. 2 – Qual a absorção no mercado? A Escola do SESI de Pelotas foi a primeira a ter alunos formados no curso de Ensino Médio, em 2016. A maioria dos egressos foi aprovada em universidades (UFPEL, UCPEL) ou escolas técnicas (IFSUL). 3 – Que projetos estão em andamento? As atividades docentes são realizadas por meio de projetos de trabalho interdiscipli- nares tendo em vista o desenvolvimento da leitura, da escrita, da resolução dos proble- mas e da investigação/ pesquisa, bem como das habilidades e conceitos estruturantes das disciplinas e áreas de conhecimento. Além das competências cognitivas, a Escola preocupa-se, também, com o desenvolvi- mento das competências socioemocionais. São apresentadas possibilidades de atender às diferentes expectativas de aprendizagem dos estudantes: Robótica, Oficinas para o Mundo do Trabalho, Passaporte para o Em- preendedorismo (visitas técnicas, saídas de campo, Encontros com o Mercado, cursos livres). As Oficinas para o Mundo do Trabalho mantêm os princípios da interdisciplinari- dade, da contextualização, da valorização da aprendizagem coletiva e do desenvol- vimento das competências para o mundo acadêmico, para o empreendedorismo e para o mundo do trabalho. O EBEP (Educa- ção Básica articulada com Educação Pro- fissional) é desenvolvido em parceria com o SENAI, a partir do 2º ano de curso, onde todos os estudantes realizam qualificação profissional. Desde maio do ano passado, quando inte- grantes dos comitês e grupos do sindicato visitaram a Escola Técnica Frederico Gui- lherme Schmidt, em São Leopoldo, a fim de identificarem possibilidades de auxílio e aproximação com a indústria (conforme di- vulgado no Espaço 58), as ações em parce- ria têm se intensificado. Os integrantes dos comitês e grupos começaram a participar das reuniões mensais do Conselho Escolar e Círculo de Pais e Mestres da escola, além de reuniões a cada dois meses no SINDI- METAL RS, para alinhamento dos assuntos identificados. Projeto Atração de Mão de obra é nota 10 A iniciativa desenvolvida junto à Escola Fre- derico é uma das ações do projeto Atração de Mão de Obra Jovem para a Indústria, preconizada com destaque pela entidade. Para 2017, já foram elencadas, inclusive, possibilidades de auxílio e aproximação com a indústria, através de doações para a escola, por parte das empresas; encaminhamento de estágios; visitas nas empresas; bem como palestras e apadrinhamento de projetos para a Exposchmidt 2017. De acordo com o calendário alinhado com alunos e professores dos 4° anos dos cursos de Eletromecânica e Eletrotécnica, da Escola Frederico já foram realizadas duas visitas à Copé, em São Leopoldo, nos dias 26 de abril e 17demaio.Naocasião,foipercebidaaimpor- tância desta aproximação aluno/ indústria, visto o entusiasmo dos mesmos, que se mos- traramgratospelaoportunidadedeconhecer na prática, o que vivenciam em sala de aula. Aexperiênciapositivaterácontinuidade,com novasvisitasjáagendadasnaGedore,nosdias 12 e 20 de junho. Além disso, até o momento, seis empresas integrantes do Valemetalsinos irão apadrinhar projetos para a Exposchmidt 2017. É a indústria interagindo com a escola técnica e vice versa. Iniciativa louvável! Sede da escola
  • 15. A Taurus apresentou no dia 25 de maio, para autoridades civis e militares, a sua nova plataforma de armas, a T Series. O evento, na sede da Brigada Militar em Porto Alegre, tam- bém oficializou a doação de equipamentos dacompanhiaparaasforçasdesegurançado Rio Grande do Sul. A nova família de armas é formada por duas séries de pistola, a TS e a TH, num total de 12 modeloseumalinhadefuzisT4,nosmodelos T4.01, T4.02 e T4.03. Os novos produtos são frutos das mudanças promovidas na com- panhia pela nova gestão. Nos últimos anos, a Taurus recebeu mais de R$ 100 milhões A empresa Stihl, presidida por Cláudio Guenther, realizou a doação de dezesseis ferramentas motorizadas portáteis para algu- mas instituições doVale do Sinos. A ação beneficiou entidades como o Hospital Centenário; escolas municipais de São Leo- poldo e de Esteio; a Associação Comunitária dos Moradores do Loteamento Parada dos Anjos,deSapucaiadoSul;bemcomooCorpo de Bombeiros Voluntários, de Dois Irmãos e de Campo Bom. Bela iniciativa! 15 MERCADO Fonte:Taurus Fonte: Stihl Fonte: Born em investimentos e modernizou seu parque fabril, concentrando todas as operações na renovada unidade de São Leopoldo. Além disso, a companhia implantou ações para aprimorar seu serviço de pós-venda e relacio- namento com clientes. A Taurus entregou à Secretaria de Segurança Pública 44 fuzis, 41 submetralhadoras e 51 pistolas para o governo gaúcho. Os equi- pamentos vão reforçar a Brigada Militar, a Polícia Civil, a Superintendência dos Serviços Penitenciários e o Grupo de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado. lançamentoda novaplataforma dearmas investindo em boas iniciativas A empresa Tornearia Born foi fundada 20 de julho de 1960, pelo diretor-presidente Ru- benAlbertoBorn.Inicialmenteestavavoltada para manutenção mecânica e serviços em geral, atualmente atua também, com peças técnicas, contando com a dedicação dos sócios Sueli, Deise e Maiquel Born. A Tornearia Born vem atuando em diversos segmentos de manutenção, tais como: automobilístico de pequeno e grande porte, como usinagem de disco de freio, embucha- mento de pinça de freio e setor de direção e ponta de eixo; emendas de eixos e cardam; usinagem de cabeçote de motor; usinagem de volante e polias de motor. Na linha Naval, Tornearia comemora 57 anos comusinagemdeeixos,buchaseadaptações para jet-ski, barcos e navio. Já na Construção civil, com rosca em tubulações; trocas de engrenagens e rolamentos em betoneiras e outros maquinários. Em motores elétricos realiza emendas e recu- perações de eixos; rasgos de chavetas; embu- chamento de tampas e trocas de rolamentos. Já nos projetos de peças técnicas atende, entre outros itens, niple, parafusos, conexões, porcas e arruelas; além de soldas elétrica, MIG eTIG. Embreve,aTorneariaBorn,localizadanoCen- tro de São Leopoldo, reconhecida como uma das empresas mais antigas do município, irá comemorar 57 anos de dedicação aos seus clientes e a sociedade em geral. Parabéns à direção e equipe. “Aeducaçãoexigeosmaiorescuidados,porqueinfluisobretodaavida”.
  • 16. A FreiosControil,umaempresadoGrupo Randon - Fras-le, completou, no dia 27 de maio, 60 anos de atividades no segmento de componentes para sistemas de freios e peças em polímeros. Criada em 1957, em São Leo- poldo, possui uma área industrial de 22.000 m² e cerca de 420 funcionários, tendo sido fundada pelo visionário Leonildo Bernardon, contador da empresa Indústrias Metalúrgicas Controil, na época. Segundo o gerente da Unidade Controil, engenheiro Waldyr Schneider, entusiasta do trabalho que realiza, a Carta de Princípios da empresa expressa a linha de atuação seguida pelo grupo. “Em primeiro lugar, o cliente satisfeito; lucro com sustentabilidade: meio de perpetuação; seguido de qualidade e se- gurança: compromisso com todos”, destaca. “Tecnologia competitiva, somada à valoriza- ção e o respeito às pessoas, incluindo ética – questão de integridade e confiabilidade, e a imagem – patrimônio a preservar. Afinal, a Randon somos todos nós”, enfatiza o gerente. Referência no desenvolvimento de peças em polímeros, a empresa conta com um portfólio de mais de 900 itens para o merca- do de reposição. As linhas de produtos são divididas em cilindros de roda e cilindros- -mestre, servo freio, atuadores e cilindros deembreagem,alémdelíquidosparafreios e reparos diversos para atender a frota brasileira e internacional, nas linhas leve e pesada. “Não abandonamos a origem da empresa e seguimos comercializando o Kit deReparos,reconhecidopelasuaqualidade e utilidade”, afirmaWaldyr. Cada produto é desenvolvido pensando no cliente, por isso, é essencial a proteção e a segurança do mesmo, através de sistemas de freios eficientes. Esta segurança nasce de investimentos em novas tecnologias, máquinas de última geração, profissionais preparados e, acima de tudo, compromisso de fazer o melhor. A linha de produção é composta de Cilindro Mestre – linhas leve e pesada; Cilindro de Roda – linhas leve e pesada; Cilindro Auxiliar e Cilindro Mestre de Embreagem; Servo Freio; mangueiras de filtro e tomada de ar, que é fornecido às montadoras e conta com a mesma qualida- de e performance no produto destinado à reposição; e os Anéis de vedação. A Controil opera com tecnologia avançada no desenvolvimento, produção e comer- cialização, devidamente alinhada com as certificações ISO 9001 (unidade Freios) e ISO/TS 16949 (unidade Polímeros), para superar as expectativas em relação aos seus produtos, tanto para montadoras quanto para o mercado de reposição. Para Waldyr “é um orgulho afirmar que 80% dos carros fabricados no Brasil originalmente utilizam as juntas Controil, uma empresa compro- metida com a segurança e qualidade dos seus produtos”. Sob a gestão da Fras-le, desde 2012, a Con- troil amplia a possibilidade de alcançar maior competitividade e participação de mercado. Para o diretor Anderson Pontalti, o fortaleci- mento da marca passa pela excelência e pelo aumento de produtividade para garantir a multiplicação do portfólio de clientes. Para isso, planeja ampliar os investimentos regu- lares em tecnologia, conhecimento técnico e novos processos, o que tem gerado retor- no crescente e sempre positivo. Atualmente, possui 13 escritórios de representação espa- lhados por todo o Brasil. Na opinião do gerente da Unidade,“a grande virada da Controil, nos últimos cinco anos, foi sem dúvida o fato de ter sido adquirida pela Fras-le. Já o ‘divisor de águas’ tem sido o tra- balho afinado da equipe de vendas, que atua fortemente, com foco e sinergia, comerciali- zandoaamplagamade produtosde qualida- de, que fabricamos e se multiplicam mensal- mente, especialmente na linha de reposição”. A empresa planeja também ampliar a atua- ção no mercado internacional. Exportando para países como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai, Controil comemora seis décadas presente em todos os continentes ampliou sua presença mundial a partir da conquista de novos mercados como Jordâ- nia,Malásia,AustráliaeGuatemala,paraonde embarcou cilindros-mestre, cilindros de roda e cilindros de embreagem. Conforme Waldyr, a projeção para os próximos três anos é de um crescimento na ordem de 25%, princi- palmente para os mercados de Reposição e Exportação. Para isso, além da excelência dos produtos,contacomasuaestruturaexternae interna de vendas, o que lhe garante presen- ça em todos os continentes. Tendo como ‘norte’ a melhoria contínua, tan- to nos processos de produção com sustenta- bilidade, quanto na valorização das pessoas, Waldyr acredita que a receita de sucesso da Controil está no cuidado em pensar nas pe- quenas melhorias constantemente. E reco- menda: “se fizermos melhor algum ponto a cada dia, ao final de um ano já teremos uma mudança significativa”. Líder no mercado, 100% nacional e gaúcha, a Controil segue se reinventando, após 60 anos de experiência, mantendo a credibili- dade e a confiança dos clientes. Sucesso re- dobrado à direção e equipe! VITRINE • ESPAÇO SINDIMETAL Nº 64 www.controil.com.br Foto:RosembergLimaFoto:AnaPaulaMattjeDivulgação-Fras-le PRODUTOS-CONTROIL Vista aérea David e Alexandre Randon - ao centro – com diretores das autopeças nos 60 anos da Controil MUDANDO PARA MELHOR