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67 - Novembro / Dezembro 2017 | ANO 11
6º FÓRUM SUL BRASILEIRO LEAN
MANUFACTURING NO SINDIMETAL RS
Páginas 06 e 07
ASSOCIADAS CONFRATERNIZAM E
UNEM FORÇAS À ESPERA DE 2018
Encarte
ERNESTO
MÜLLER
Encontro Brasil
- Alemanha05 SIPAT Comunitária
Itinerante
Apoiando a
Exposchmidt10 15 16
INSTITUCIONAL AÇÃO INSTITUCIONAL VITRINE
02
PONTO DE VISTA
Conforme muito bem abordado,
nesta coluna, pelo vice-presidente
Arno Tomasini – Mundo em Transfor-
mação – na última edição do Espaço
SINDIMETAL RS, há necessidade de mu-
danças e melhorias em todas as esferas,
para acompanharmos o crescimento
e nos mantermos competitivos no
cenário atual. Este contexto preconiza
tecnologia, agilidade, turbulências e in-
certezas, motivos que por si só já justi-
ficam um novo olhar sobre as questões
econômicas, sociais e políticas do País.
Felizmente, desde que assumiu o co-
mando da Nação, o presidente Michel
Temer buscou várias propostas de
melhorias. Uma das mais importantes,
para toda a economia, diz respeito às
leis do trabalho, que teve o seu início
e legislação por volta de 1937, tendo
sido regulamentadas, no governo do
presidente Getúlio Vargas, por ocasião
da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), em 1943.
É importante e necessário analisar-
mos, que este conjunto de leis estava
congelado e adaptado para aquele
período, considerando a realidade, as
respectivas demandas, as administra-
ções industriais e os regimes vigentes
na época. Com o tempo, passou a
existir uma carência e também uma
urgência de realizar alterações, que
acompanhassem a evolução do tempo
e o desenvolvimento do nosso País,
atendendo a questões práticas e reais,
exigidas pelo cenário atual e contexto
organizacional. Deste modo, foi ins-
taurada uma comissão, na Câmara dos
Deputados, onde o relator deputado
Rogério Marinho buscou contemplar,
da melhor maneira, todos os pontos
necessários para acompanhar a evolu-
ção do trabalho em relação ao período
de criação da CLT.
O ministro do Trabalho, Ronaldo
Nogueira, em recente palestra na
FIERGS, no mês de outubro, afirmou
que a reforma está baseada em três
eixos. O primeiro deles visa consolidar
direitos de contratados e contratantes.
O segundo trata da segurança jurídica,
dando aos acordos coletivos força de
lei. Por fim, Nogueira destacou que o
terceiro ponto é a geração de empre-
gos, o que começa a dar resultados.
Desde dezembro do ano passado,
inclusive, já foram recuperados 30 mil
postos de trabalho por mês, no País.“O
Brasil do futuro é o Brasil do emprego”,
afirmou.
Segundo o ministro, a legislação foi
modernizada após um“amplo diálogo”,
em que os representantes, tanto dos
trabalhadores como dos emprega-
dores, foram ouvidos pelo governo,
em dezembro do ano passado. Tam-
bém deixou claro que o objetivo do
governo, com a reforma, é combater
o desemprego e a crise econômica no
País, colocando as contas públicas em
dia, estimulando a economia, bem
como efetivando adequações entre a
realidade atual e o sistema de trabalho.
Acredito que com as mudanças e a
necessária modernização trabalhista
teremos, cada vez mais, uma legislação
simplificada, sem rotas de fuga, que
acabam gerando complicações nos
tribunais do trabalho. Alinhadas às
necessidades das organizações, as al-
terações neste novo formato, possuem
uma singularidade. Trata-se de valori-
zar o que for acordado entre empresas
e trabalhadores, ganhando mais força
que o legislado, resultando em avan-
ços e conquistas para ambos os lados.
Surge assim, um novo formato de ne-
gociação, que propõe transparência e
benefícios para todos.
Cada vez mais temos que nos unir para
solucionar os problemas. Em conjunto,
temos o compromisso moral de buscar
oportunidades de evolução, enten-
dendo nosso papel e responsabilidade
como líderes, gestores, empresários,
formadores de opinião e, antes de tudo
e acima de qualquer outra nomencla-
tura, CIDADÃOS. Somos responsáveis
pelo crescimento do nosso País, tão
carente de justiça e de oportunidades
igualitárias para todos.
Sendo assim, que venha a reforma
trabalhista. Que venha 2018 trazendo
as mudanças necessárias, mesmo com
as resistências naturais ao processo,
mas que possamos acompanhar este
momento de transição na história do
País e na legislação, desfrutando de
seus benefícios.
Com a chegada do final do ano, desejo
igualmente a todos um Feliz Natal e um
Próspero Ano Novo, repleto de realiza-
ções e sucesso.
Modernização
TrabalhistaRobertoDauber
Vice-PresidentedoSINDIMETALRS
Que venha 2018 trazendo
as mudanças necessárias...
“ “
EDITORIAL
Concluímos o último informativo ESPAÇO
SINDIMETAL RS de 2017 e, como tradicionalmen-
te acontece, incluímos um encarte, com a cober-
tura especial da Confraternização de Final de
Ano das Associadas. A festa foi linda! Chegamos
até aqui com o sentimento de que todos fizeram
o seu melhor para empreender e fortalecer as
empresas onde são gestores. Acompanhamos as
boas iniciativas, que o SINDIMETAL RS se propôs
a realizar, e registramos ações importantes,
que merecem ser multiplicadas e amplamente
divulgadas.
Na coluna Ponto de Vista, página 02, o tema Mo-
dernização Trabalhista foi bem abordado, pelo
vice-presidente da entidade, Roberto Dauber.
Vale a pena conferir! Já na página 05, o destaque
é a cobertura da 35ª edição do Encontro Econô-
mico Brasil - Alemanha (EEBA). O SINDIMETAL RS,
com sede em São Leopoldo -”Berço da Imigração
Alemã”, esteve presente num estande institucio-
nal, assim como as associadas Stihl e Gedore.
Na mesma página, divulgamos com satisfação a
indicação do vice-presidente, empresário Sergio
Galera, para representar o Conselho Temático da
Pequena e Média Indústria da FIERGS (COPEMI),
no COMPEM junto à CNI. É o SINDIMETAL RS com
credibilidade e visibilidade.
O 6º Fórum Sul Brasileiro Lean Manufacturing
propiciou uma imersão no tema, que a cada
ano vem ganhando mais espaço nas empresas.
Confira nas páginas 06 e 07. Na página 10, des-
tacamos o encerramento da SIPAT Comunitária
Itinerante, valorizando a segurança, a saúde e as
práticas esportivas. Com temas sempre atuais,
as assessorias Jurídica Trabalhista, Tributária e
Técnico Ambiental apresentam as suas conside-
rações, nas páginas 11, 12 e 13.
Um movimento que vem crescendo na entidade,
junto aos integrantes dos grupos e comitês diz
respeito ao projeto Atração de Mão de Obra
Jovem para a Indústria. A realização da Expos-
chmidt, uma iniciativa da Escola Frederico Gui-
lherme Schmidt, teve o apoio e a força de‘muitas
mãos’. Veja a cobertura na página 15.
E, para encerrar, ainda na página 15 e na con-
tracapa, o destaque são as associadas Copé,
Gedore e Ernesto Müller, que registraram mais
um ano de vida e empreendedorismo!
Segundo apontam alguns indicadores, a recupe-
ração da indústria gaúcha começa a apresentar
sinais de força, ampliando as expectativas para o
futuro. Pois, é com essa crença, de que os‘ventos
voltem a soprar a favor’, que almejamos um novo
ano com energias renovadas.
Boas festas!
Até 2018!
PRESIDENTE
Raul Heller
VICE-PRESIDENTES
ArnoTomasini
Leonardo Pedroso Filho
Roberto Dauber
Sergio de Bortoli Galera
Vitor Fabiano Ledur
Volker Lübke
SECRETÁRIO
Roberto Petroll
TESOUREIRO
UdoWondracek
DIRETORES
Ademir Luiz Costella
Celso Luiz Rodrigues
Christine Lange
Daniel Carlos Pereira
Darlan Geremia
Emílio Neuri Haag
Marcelo Fleck
Marcelo Mariani
Paulo Roberto Jacobsen
Ronei Feltes
Silvino Geremia
Thiago Piovesan
Tiago Alliatti Beleza
Valdir Luiz Huning
CONSELHOFISCAL-TITULARES
Luiz Antônio Gonçalves
Marcelino Leopoldo Barth
Roberto Alexandre Schroer
SINDIMETAL RS - www.sindimetalrs.org.br
Não é aplicativo, não precisa baixar, é só acessar!
Agenda, Convenções Coletivas, Cadastro,
Notícias, entre outros assuntos.
SINDIMETAL RS - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São LeopoldoE
X
P
E
D
I
E
N
T
E
CONSELHOFISCAL-SUPLENTES
Pedro Paulo Lamberty
Ricardo Kiszewski
Rubén Antônio Duarte
DELEGADOSREPRESENTANTESJUNTOÀFIERGS
TITULARES
Raul Heller
Sergio de Bortoli Galera
SUPLENTES
Volker Lübke
ArnoTomasini
DELEGADOSREPRESENTANTES
EstânciaVelha/ Dois Irmãos/ Ivoti
Marcelino Leopoldo Barth
Esteio / Sapucaia do Sul
Ademir Luiz Costella
Morro Reuter
Ronei Feltes
São Sebastião do Caí/ Montenegro
Vitor Fabiano Ledur
Sapiranga
Emilio Neuri Haag
Vale Real
Roberto Petroll
COMITÊSEGRUPOS
Comitê EmpresarialValemetalsinos
Pedro Paulo Lamberty
Comitê Gestão de Pessoas
Patricia Misturini
Comitê Lean
Juliano Ilha
Grupo Desenvolvimento de Lideranças 2
Gilberto Luiz Cislaghi Junior
editorial
Vencendo desafios
DIRETORIA | GESTÃO 2016-2018
03
DiretorExecutivo:ValmirPizzutti
Redação:JornalistaNeusaMedeiros(Mtb5062)
RelacionamentoInstitucional:AndreaMaganha
Informativobimestral
Tiragem:1.700exemplares
Circulação:gratuitaedirigida
EdiçãoeProdução:Edição3ComunicaçãoEmpresarialLtda.
Gráfica:ImpressosPortãoLtda.
Fotos:divulgação
relacionamento@sindimetalrs.org.br
www.sindimetalrs.org.br
Frasesdorodapé:
www.lifeder.com/pt/frases-educacao/
Trabalhosassinadossãoderesponsabilidadedeseusautores.
“Aeducaçãonãoépreparaçãoparaavida;aeducaçãoéaprópriavida”.(JohnDewey)
O papel deste informativo é proveniente de
árvoresdereflorestamento.
AME•PRESERVE•RECICLE
Rua José Bonifácio, nº 204 - 5º andar - Centro das Indústrias - São Leopoldo/RS - Fone (51) 3590.7700
04
AÇÃO/ INSTITUCIONAL
No dia 30 de outubro, o ministro doTrabalho, Ronaldo Nogueira,
realizou uma palestra sobre A modernização da Legislação Traba-
lhista, aprovada pelo Congresso Nacional, onde enfatizou, que a
mesma está baseada em três eixos. O primeiro deles é consolidar
direitos de contratados e contratantes. O segundo trata-se da se-
gurança jurídica, dando aos acordos coletivos força de lei. Por fim,
Nogueira destacou que o terceiro ponto é a geração de empregos,
o que já começa a dar resultados com 30 mil postos de trabalho
por mês, recuperados no País desde dezembro do ano passado. “O
Brasil do futuro é o Brasil do emprego”, destacou.
Ao saudar o ministro do Trabalho, o presidente da FIERGS,
Gilberto Porcello Petry, observou que a modernização das leis
trabalhistas foi um avanço para o País. “Tornou-se um fator ne-
cessário para que pudéssemos retirar a ‘camisa de força’ que a
CLT vem representando há mais de 70 anos para empregados e
As Alterações na Legislação Trabalhista, que entraram em vigor no
dia 11 de novembro, foram apresentadas, com muita propriedade,
pela equipe Garcez Advogados Associados, no dia 25 de outubro, às
16h, na sede do SINDIMETAL RS, localizado no Centro das Indústrias.
O Seminário Legislação Trabalhista abordou as principais alterações
na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) analisando a Lei 13.467/
2017, bem como seus respectivos impactos nas relações de trabalho.
O tema foi direcionado aos empresários e gestores das empresas
associadas e filiadas aos sindicatos SINDIMETAL RS, SINBORSUL, SIN-
DARTCOURO e SINDIVEST, promotores do respectivo evento.
Ao saudar o expressivo público presente, o vice-presidente do
SINDIMETAL RS, Sergio Galera enfatizou a importância da iniciativa,
que coloca em evidência os aspectos jurídicos envolvidos e seus des-
dobramentos, bem como as medidas propostas, que deverão estar
alinhadas à realidade das empresas.
“O nosso intuito é explanar com equilíbrio e de forma didática sobre
as alterações na Legislação Trabalhista”, destaca o advogado Edson
Morais Garcez, consultor jurídico da FIERGS e de entidades patronais
regionais. Muitas disposições introduzidas pela nova Lei dependem
de prévia negociação, exemplifica o advogado, por essa razão, “reco-
mendamos extremo cuidado na análise destas alterações, posto que
algumas regras podem ainda ser alteradas. A cautela na aplicação das
novas regras é certamente necessária”, enfatiza Garcez.
NOVA LEI – O detalhamento da nova Lei foi realizado pelos advoga-
dos Gisele de Morais Garcez e Júnior Eduardo Arnecke, que também
reforçaram a importância de serem mantidos o equilíbrio e a prudên-
cia diante das questões em pauta.
Segundo a advogada Gisele, as alterações no Direito Coletivo do Tra-
balho passam por itens importantes, como prevalência do negociado
sobre o legislado.“Há disposição expressa e exemplificativa das maté-
rias que podem ser reguladas através de negociação coletiva, como
compensação de jornada, prorrogação de jornada em ambientes
insalubres, banco de horas e redução do intervalo intrajornada, assim
como disposição expressa e taxativa das matérias que não podem ser
objeto de negociação; acordo coletivo de trabalho versus convenção
coletiva de trabalho, entre outros”, afirma a advogada.
Uma agenda especial, com ministros de Estado foi proposta pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) e ocorreu recente-
mente na sede da instituição, em Porto Alegre. As duas atividades contaram com a presença de integrantes da diretoria do SINDIMETAL RS.
Reuniões prestigiadas pela
diretoria do SINDIMETAL RS
Seminário Trabalhista prestigiado
por empresários e gestores
empregadores”, comentou. Ele reforçou a convicção da grande-
za dos desafios que estão por vir.“Um deles é reduzir, através do
crescimento da economia, as filas de desempregados nas portas
do Sine de todo o Brasil”.
RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA – Na reunião almoço, dia 10
de novembro, foi proferida uma palestra sobre A Recuperação
da Economia Brasileira e as Reformas para o País Avançar, pelo
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
O ministro Meirelles afirmou que o País começa a mudar em
função de uma agenda intensa de reformas estabelecida pelo
governo. “Saímos da recessão mais longa da história. Estamos
no início de um novo ciclo de crescimento sustentado, carac-
terizado por longa duração e baixa volatilidade”, assegurou
Meirelles.
A nova legislação prevê mudanças em várias matérias, conforme pon-
tuou o advogado Júnior, como trabalho em tempo parcial; jornada de
trabalho; teletrabalho (fora das dependências da empresa); trabalho
intermitente; autônomo; incorporações da gratificação de função;
equiparação salarial; férias fracionadas, etc.
Com relação à Lei da Terceirização, foi enfatizada a necessidade de
maior fiscalização com relação à terceirizada e, de acordo com Júnior,
“todas as atividades na empresa poderão ser terceirizadas, inclusive
sua atividade principal, desde que os serviços sejam determinados
e específicos e que o prestador tenha capacidade econômica com-
patível para a respectiva prestação de serviços”. No entanto, alerta
que não pode figurar como contratada (prestadora), a pessoa jurídica
cujos titulares ou sócios tenham, nos últimos 18 meses, prestado ser-
viços à contratante na qualidade de empregado ou trabalhador sem
vínculo empregatício, exceto se os referidos titulares ou sócios forem
aposentados.
Os palestrantes destacaram, também, que nenhum direito foi retirado
do trabalhador. Permanece intocável e inegociável o 13º salário, férias
de 30 dias, seguro-desemprego, aviso prévio proporcional e Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), por exemplo.
Ao concluírem enfatizaram que os contratos novos, iniciados a partir
de 11 de novembro, deverão aplicar na íntegra a nova lei sancionada.
Com relação aos contratos vigentes, cada caso deverá ser analisado
individualmente, com muita cautela.
Edson, Sergio, Júnior e Gisele
As oportunidades de negócios e a apro-
ximação entre empresas brasileiras e alemãs
marcaram a 35ª edição do Encontro Econômi-
co Brasil - Alemanha (EEBA), que ocorreu na
FIERGS, em Porto Alegre, no período de 12 a
14 de novembro. O SINDIMETAL RS, com sede
em São Leopoldo - “Berço da Imigração Ale-
mã”, esteve presente num estande institucio-
nal, de 16m², assim como as associadas Stihl e
Gedore.
Foram cem empresas expositoras, sendo 80
brasileiras e 20 alemãs. A programação, que
mobilizou o recorde de mais de 2,6 mil partici-
pantes, contou com palestras, seminários, visi-
tas técnicas e encontros de negócios. O evento
registrou a presença de autoridades, como o
ministro do Desenvolvimento, Indústria e Co-
mércio e Serviços (MDIC), Marcos Pereira; go-
vernador do Estado do Rio Grande do Sul, José
Ivo Sartori; e presidente da CNI, Robson Braga
de Andrade.
Durante a cerimônia de abertura do even-
to, o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello
Petry, destacou que a edição do EEBA no Rio
Grande do Sul“é a afirmação de que a história
rio-grandense, marcada pela imigração ale-
mã, dá origem a uma nova etapa nas nossas
relações econômicas. É, portanto, o anúncio
de um futuro de vigorosa cooperação entre as
duas nações”, afirmou Petry.
O evento contou com a parceria da Apex-Bra-
sil; do governo do Estado do Rio Grande do
Sul; da prefeitura municipal de Porto Alegre,
com apoio do SEBRAE-RS e da Câmara Brasil-
-Alemanha de Porto Alegre, contando tam-
bém com os patrocínios de: Commerzbank,
Fraport, Gerdau, Stihl, Ibravin e Wines From
Brazil, Banco do Brasil, Bayer, Badesul.
AVALIAÇÃO – O EEBA 2017 foi uma realização
da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
e da Federação das Indústrias da Alemanha,
com organização da Federação das Indústrias
do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS).
O mesmo esteve focado em temas, que afe-
tam a competitividade do setor produtivo
como: indústria 4.0, parceria e cooperação em
Internet das coisas e startup, eficiência ener-
gética, infraestrutura e cidades inteligentes.
Para o vice-presidente do SINDIMETAL RS,
Arno Tomasini, vice-presidente da Stihl, uma
das empresas patrocinadoras do evento, a
iniciativa foi uma conquista da FIERGS, que
trouxe para o Estado um evento com essa
abrangência internacional, propiciando a
troca de informações e a oportunidade de
novos negócios entre empresas brasileiras e
alemãs. “Na realidade, o fato desse encontro
acontecer no Sul do País, contribui para que
os empresários alemães percebam que temos
oportunidades nessa região, além de Centros
de Pesquisa de destaque, onde há boas pers-
pectivas de investimentos e parcerias”, desta-
ca Tomasini.
Integrante da equipe Sebras, Lurdes Regina
Silva esteve visitando o EEBA onde reencon-
trou vários clientes da empresa. “A experiên-
cia foi muito válida, pois somada ao contato
direto com estabelecimentos, que já são aten-
didos pela Sebras, também foi possível pros-
pectar novos contatos profissionais, inclusive
com o setor de projetos de grandes empresas,
surgindo possibilidades de negócios promis-
sores igualmente com outros segmentos”, re-
lata Lurdes.
Segundo o diretor Executivo do SINDIMETAL
RS, Valmir Pizzutti, “a participação da entida-
de, neste evento, contribuiu igualmente para
a consolidação de sua missão, o fortalecimen-
to do Sindicato, a divulgação e a valorização
de suas ações; além do acesso direto a lide-
ranças empresariais”.
A 36º edição do evento será realizada em
2018, na cidade de Colônia, na Alemanha.
05
SINDIMETAL RS, STIHL e GEDORE com estandes
no Encontro Econômico BRASIL-ALEMANHA
Sergio Galera é indicado para o COMPEM/ CNI
INSTITUCIONAL
Ovice-presidente do SINDIMETAL RS, empre-
sário Sergio Galera, foi indicado para represen-
tar o Conselho Temático da Pequena e Média
Indústria da FIERGS (COPEMI), no COMPEM jun-
to à CNI, que mantém 12 Conselhos Temáticos.
O COMPEM debate e formula propostas de
políticas de incentivo à expansão dos peque-
nos empreendimentos. Faz estudos e propõe
estratégias para ajudar as micros e pequenas
empresas a investir em inovação tecnológica,
capacitação empresarial e acesso ao mercado
internacional. Além disso, reúne os conselhos
“Aeducaçãoéomovimentodaescuridãoparaaluz”.(AllanBloom)
de todas as federações estaduais e tem por
objetivo defender os interesses das micro, pe-
quenas e médias empresas, inclusive sugerindo
pautas, em defesa de interesse da indústria bra-
sileira.
As reuniões ocorrem a cada 60 dias, a maioria
em Brasília. No mês de novembro, a mesma
teve lugar na FIERGS, por ocasião da visita do
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quan-
do foi formalizada a respectiva indicação, em
substituição ao empresário Alexandre de Carli,
que atuou durante seis anos na função.
Pizzutti (ao centro) recepciona o presidente da FIERGS, Petry (à esquerda) e vices-presidentes
do SINDIMETAL RS Lübke e Tomasini, no estande da entidade
06
AÇÃO/ COMITÊ
Um evento intenso e que trouxe inspira-
ção para os participantes foi o 6º Fórum Sul
Brasileiro Lean Manufacturing, que ocorreu, no
dia 08 de novembro, das 8h às 18h, na sede
do SINDIMETAL RS. A atividade, dirigida aos
gerentes, supervisores, coordenadores e en-
carregados das associadas e filiadas, propiciou
uma imersão no tema, que a cada ano vem
ganhando mais espaço nas empresas.
A iniciativa do comitê Lean, em parceria com
o SENAI, IEL e SEBRAE, apresentou palestras e
cases de empresas participantes do Sistema de
Produção Enxuta (SPE). O programa de capaci-
tação do SINDIMETAL RS objetiva disseminar a
cultura Lean nas empresas, potencializando a
sua competitividade.
A abertura oficial teve início com o diretor
Executivo da entidade, Valmir Pizzutti, que
destacou a presença do vice-presidente do
SINDIMETAL RS, Arno Tomasini, também vice-
-presidente da Stihl; e Norberto Cossio Dias,
ex-vice-presidente do sindicato.“Ambos foram
precursores na implantação do comitê Lean,
nesta entidade”, destacou Pizzutti.“A‘semente
plantada’, há vários anos, já está dando frutos”.
Na sequência, ao saudar os participantes, em
nome do SINDIMETAL RS, Arno Tomasini citou
que as experiências individuais, compartilha-
das em eventos como esse, podem ser muito
proveitosas, pois contribuem para alavancar
o conceito da empresa e disseminar uma
jornada, que trabalha para reduzir perdas e
produzir com mais excelência, independente
do seu porte.
Durante a manhã, os trabalhos iniciaram com
a Gedore, que abordou O Processo de MTM
e Poka Yoke na célula de marcar e embalar
chaves de fenda simples e cruzadas. A neces-
sidade de rever esse processo surgiu em fun-
ção da constatação da baixa produtividade,
ergonomia inadequada e a confiabilidade no
processo de contagem de peças manual. Após
análise do problema, identificou-se que a cau-
sa raiz era a falta de metodologia apropriada.
Traçaram metas e conseguiram reduzir o tem-
po de etiquetagem em 45%, proporcionando
melhor balanceamento entre as operações.
Criaram ações de padronização e treinamento,
e os resultados têm sido muito satisfatórios.
Na sequência, a Inpel apresentou o Novo
conceito para armazenamento, manuseio e
controle de vida útil de ferramentas especiais.
O problema consistia em como eliminar as
perdasdeproduçãodasferramentasespeciais.
Entre as constatações estava o armazenamen-
to inadequado e a falta de procedimentos
específicos. Com o objetivo de reduzir a zero
o tempo de improdutividade e o retrabalho,
a meta foi alcançada através da análise do
problema e ações realizadas pela equipe da
empresa, que eliminou as perdas, adotou o
controle de vida útil e a organização de fer-
ramentas, a partir de uma sala especial para
peças já afiadas e prontas para o uso (preset).
A Copé abordou sobre a Melhoria no processo
de furação profunda. A intenção era melhorar
o processo, pois havia dificuldades para fura-
ção longa. O objetivo era reduzir o tempo de
furação, em 30%, utilizando o recurso mais
efetivo e específico, de forma segura. Após
realizarem a adaptação da base e alterações
na furadeira profunda, foi proporcionada
maior rigidez e confiabilidade na máquina,
com eliminação de vazamentos. A implanta-
ção de um novo layout na furadeira profunda
também foi fundamental.
A equipe aproveitou os recursos que já dispu-
nha resultando o rendimento, neste tipo de
furação, em um aumento médio que variou
entre 30 a 355%, conforme a peça usinada.
Foram observadas melhorias no aumento
de estabilidade do processo, nas condições
ergonômicas e no aumento da confiabilidade
da operação, com processo mais padronizado,
evitando o retrabalho.
SUCESSO DE PÚBLICO
E DE BOAS PRÁTICAS
A Infasul apresentou o Mapeamento do
fluxo de valor da família de facas. As questões
abordadas eram a necessidade do aumento
da capacidade e produtividade no processo
de produção de facas, responsável por 50% do
volume total do negócio da empresa. Além de
aumentar a capacidade da fábrica, este pro-
jeto funcionaria como piloto para a inserção
dos conceitos de manufatura enxuta. Após a
elaboração do mapa futuro e a aplicação das
ações de melhoria, objetivaram resultados
significativos.
Foi realizado um estudo de um novo layout,
com mais alternativas para a definição da me-
lhor solução para a célula. Com medidas ime-
diatas, foi definido o fluxo da célula, alterando
a disposição das máquinas, unindo algumas
operações. Assim, melhoraram os tempos
de ciclo para atingir os resultados desejados.
Houve um aumento de 68% na produtividade
por pessoa; redução de 53% no estoque; 76%
de redução de LeadTime; e 85% de redução de
movimentação dentro da empresa. O trabalho
teve início em abril e a meta é concluir este
processo até o final do ano.
No final da manhã, houve a palestra sobre O
desenvolvimento industrial do Japão de hoje:
o que ainda podemos (devemos) aprender,
a cargo do consultor Ph.D. Paulo Ghinato, da
Lean Way. O palestrante relatou a sua expe-
riência pessoal naquele País ressaltando que o
Lean é uma filosofia de negócio, que visa oti-
mizar a organização, para atender da melhor
maneira as necessidades do cliente. As princi-
pais preocupações no Japão, destacadas por
ele são: o atendimento ao cliente e o gestor
de processo, com muita ênfase em gestão de
fluxo, velocidade e ritmo, com foco na redução
do Lead Time (Tempo de atravessamento).
Desde cedo, as crianças já estão interagindo
com as inovações. Ensinam detalhadamente
e cuidadosamente, fazendo e explicando,
monitorando e estando ao alcance. A produti-
ArnoTomasini Paulo Ghinato
AÇÃO/ COMITÊ
07“Quemamaaleituratemtudoaoseualcance”.(WilliamGodwin)
vidade na China vem aumentando, mas ainda
está muito distante do desempenho do Japão,
que enfrenta escassez crônica de mão de obra.
Informou também que estará realizando uma
missão técnica ao Japão, em abril de 2018,
durante 11 dias, com visitação a empresas.
TURNO DA TARDE – Seguindo as atividades,
o turno da tarde teve início com a palestra
Aplicação da metodologia Lean na Gedore e
porque pode funcionar para qualquer em-
presa, ministrada por Volker Lübke, diretor da
Gedore e vice-presidente do SINDIMETAL RS.
Segundo Volker, a Gedore está participando
do SPE e utilizando muito o comitê Lean.
“Quando começamos, definimos objetivos
claros, entre eles a redução de tempo para
entrega de mais pedidos (Lead Time)”, salien-
tou Volker. Foram indicados, no projeto, duas
fases e um período de quatro anos. Na fase
um, o foco foi no processo de fabricação e na
fase dois, no pedido de entrega. “O projeto
deve mirar o processo total da empresa, ini-
ciando e terminando com o cliente”, afirma o
diretor.
Os principais processos da Gedore são: de-
senvolvimento de produto, processo do pe-
dido do cliente ao faturamento e fabricação/
compra de produtos. O desafio da empresa
tem sido sincronizar todos os processos,
continuamente. Para que tudo isso aconteça,
o comprometimento da diretoria é funda-
mental, assegura Volker. “É importante que
todos os departamentos e níveis hierárquicos
da empresa estejam participando”. Também
foi implantada uma comunicação mais visual,
no chão de fábrica. Quando os problemas
surgem, discutem a solução com todos, pró-
ximo ao local da ação e sempre reavaliando,
quebrando muitos paradigmas.
Segundo Volker, o Lean pode ser aplicado em
todos os tipos e portes de empresa, inclusive
nas de serviços. Às vezes é mais fácil enxergar
o fluxo de valor na pequena empresa. Iniciar
na jornada Lean, comenta o diretor, exige
dedicação e tempo, mas vale a pena. Comece
estudando, criando um plano e aplicando o 5
S. Após, é hora de definir metas claras, envol-
ver todos e criar projetos piloto, deixando o
pessoal aprender com os erros. “É necessário
criar uma cultura para a melhoria contínua,
tendo a consciência de que vai demorar,
estabilizar o processo, reduzindo a probabi-
lidade de falhas. Os resultados obtidos foram
a diminuição do tempo de aquecimento e
soldagem, estimado em 20%; redução de
horas; diminuição dos gastos com insumos
em 23% e de gastos com matéria prima em
6%, refletindo no resultado final num ganho
econômico para a empresa.
Encerrando as atividades do dia, o pales-
trante Douglas Veit, da Unisinos ministrou a
palestra O Lean como estratégia: mudando a
cultura da organização pelo agente de trans-
formação. Segundo o palestrante, é preciso
ter critérios competitivos para estar à frente
dos concorrentes.
Os critérios citados por Douglas são os
seguintes: custo; desempenho de entrega;
velocidade; flexibilidade; qualidade; confia-
bilidade e sustentabilidade. É preciso sempre
definir que estratégias usar e quem fará a mu-
dança, pois quando delegamos para várias
pessoas, corremos o risco de ninguém fazer.
“Quem desejar permanecer mais tempo no
mercado deverá estar bem preparado e mais
competitivo”, salienta Douglas.
Ao final do evento, Juliano Ilha, gerente
Industrial da Artestampo e coordenador do
Comitê Lean; e André Lopes, consultor Lean
do SENAI e membro do comitê, informaram
que neste ano o Sistema de Produção Enxuta
(SPE) contou com a participação de 425
alunos, totalizando 144 horas de conceitos e
dinâmicas Lean, incluindo 52 cases apresen-
tados durante as atividades, além dos oito
que foram compartilhados neste evento.
Segundo Juliano Ilha, o comitê é formado
por profissionais qualificados e atuantes
na área, que trabalham com o propósito de
coordenar e direcionar ações de qualificação
e sensibilização da cultura Lean, contribuindo
para ampliar a competitividade das empre-
sas. Em 2018, a meta é ampliar o número de
empresas participantes no SPE e executar o
Agente de Transformação Lean, programa
avançado de capacitação. No dia 09 de
novembro, ocorreram as visitas técnicas na
Inpel, em Sapucaia do Sul, e na Leitz, em São
Sebastião do Caí, onde os visitantes puderam
ver evidências e ações da jornada Lean dessas
empresas.
por isso tem que ser perseverante”, pois com
certeza os resultados aparecerão, destacou
Volker.
A programação seguiu com o case da Dresch,
com o tema Organização da cadeia de mon-
tagem. A empresa trabalhou nos desperdí-
cios do setor de costura que, apesar do bom
resultado, apresentava muitas perdas em seu
fluxo de produção. O objetivo era aumentar a
produtividade implantando o fluxo contínuo,
realinhando os postos de trabalho e elimi-
nando atividades que não agregavam valor.
As ações implementadas, após analisadas as
perdas, resultaram num trabalho mais padro-
nizado, com a produção em fluxo contínuo e
colaboradores treinados. O custo foi irrisório
e os benefícios visíveis, com um aumento
médio de 32% na produtividade.
Os representantes da Leitz falaram sobre
o Gargalo no setor de polimento. Após
analisarem o fluxo, perceberam que haveria
necessidade de mudanças no layout. Havia
muita perda no processo de produtividade,
pela falta de organização. Objetivamente a
meta era aumentar a quantidade produzida
passando das atuais 220 peças/dia para 300
peças/dia. Com a aplicação da padronização
do processo, mantendo a organização do
setor, houve um ganho superior a 20%, além
da redução significativa nas paradas de má-
quinas.
Na sequência, a Gedore trouxe o tema Logís-
tica na linha de alicates de corte entre a célula
de usinagem 1 e a célula de fosfato. Através
da análise inicial, constatou-se que nessa
linha de produção existiam muitas atividades
que não agregavam valor à operação e uma
alta taxa de paradas por movimentação.
Foram identificadas as pessoas e as rotas
de abastecimento, através da padronização
e da gestão visual, com ganhos de redução
em: 33,6% do Lead Time, 30% do estoque em
processo e 100% nas paradas nessa linha.
A Copé apresentou a Padronização do pro-
cesso de aquecimento e soldagem de fusos
de extrusoras. Um dos problemas relatados
foi a inconstância na dureza final do produto.
Para que chegassem às melhorias desejadas,
foi necessário conhecer as variáveis do pro-
cesso; ter controle sobre métodos; constância
na dureza do revestimento, padronizar e
Volker Lübke
08
INSTITUCIONAL/ GRUPO/ AÇÃO
Ocorreu no dia 30 de outubro, na sede
do SINDIMETAL RS, a reunião do Banco de
Alimentos, para Eleição do Conselho de
Administração e Conselho Fiscal, bem como
aprovação das contas da entidade de julho
2016 a junho 2017, além da definição da Previ-
são Orçamentária 2018.
A única chapa inscrita para concorrer à eleição do respectivo
Conselho de Administração segue liderada pelo industrial Raul
Heller, presidente do SINDIMETAL RS.
Inaugurado no dia 11 de setembro de 2008, o Banco de Alimen-
tos Vale do Sinos, que envolve os municípios de São Leopoldo,
Sapucaia do Sul, Esteio e Portão, foi inspirado na experiência
bem sucedida do Banco de Alimentos de Porto Alegre, organi-
zação criada pelo Conselho de Cidadania do Sistema FIERGS e
de outros partícipes.
Durante estes nove anos de existência, o Banco de Alimentos
Vale do Sinos já arrecadou e distribuiu 1.695.318 kg/litros de
alimentos; beneficiou 158 entidades credenciadas e atendeu
15.900 pessoas, tendo sido realizadas mais de 7 mil ações.
Já o SINDIMETAL RS, através dos seus eventos, em 2017, arreca-
dou o total de 500 kg de alimentos.
Gestores do Grupo Manutenção realiza-
ram uma visita técnica, dia 20 de outubro,
na empresa AGCO, em Canoas, líder global,
com foco em desenvolvimento, fabricação
e distribuição de equipamentos agrícolas. O
grupo foi recebido por Rodrigo Postigo, ge-
rentede Manufatura,Manutenção,Usinagem
e Pintura.
A atividade objetivou a troca de informações
sobre os seguintes assuntos: Estrutura da
Manutenção (forma de atuação, existência
de equipe específica); Fornecedores internos
e externos; Indicadores de Manutenção; Ma-
Eleições dos Conselhos do
Banco de Alimentos VS
Visita técnica reúne
gestores na AGCO
Conselho de Administração - Titulares Empresa Cargo
Raul Heller SINDIMETAL Presidente
Francisco Antônio Mesquita Zanini Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS Conselheiro
Silvia Regina Klein Gerdau Riograndense Conselheiro
Maria do Socorro da Cruz Bittencourt ACIST São Leopoldo Conselheiro
Longuinho Muzykant ACISE Esteio Conselheiro
José Carlos Groth ACIS Sapucaia do Sul Conselheiro
Adalgiro Antônio Basso Altus Sistemas de Automação SA Conselheiro
Paulo Rene Bernhard Centro Inds RS-Conselho Cidadania FIERGS Conselheiro
Vilson de Paiva CICS – Portão Conselheiro
Celso Luiz Rodrigues Indústria de Auto Peças Schuck Conselheiro
Sergio de Bortoli Galera Itecê Ind Com Equip Agric Ltda Conselheiro
Lourivardo de Barros Pinto Lions Clube São Leopoldo Padre Réus Conselheiro
Jacqueline Mariani Metalúrgica Mariani Ltda Conselheiro
Gilmar Zanini daSilva Rotary Club São Leopoldo - Sul Conselheiro
Valdir Luiz Hüning Sebras Ind Com Ltda Conselheiro
Arlindo Paludo SINBORSUL Conselheiro
Sergio Bolzan Panerai SINDARTCOURO Conselheiro
Herberto Henrique Fleck Junior SINDIVEST Conselheiro
Rejane Terezinha Manzoni Bravo SINDUSCOM Conselheiro
Eliane Dall’ Agnese Stihl Ferramentas Motorizadas Ltda. Conselheiro
Conselho de Administração - Suplentes Empresa Cargo
Roberto Alexandre Schroer Infasul Facas Industriais Ltda Conselheiro
Adriana Lange Ind Ferramentas IFLA Ltda Conselheiro
Darlan Geremia Rijeza Indústria Metalúrgica Ltda Conselheiro
Alexandre Rodrigues dos Santos Sanlarte Ltda Conselheiro
Marcelino Leopoldo Barth Viva Cor Comercial de Tintas Ltda Conselheiro
Conselho Fiscal - Titulares Empresa Cargo
Cláudio José Seibel OAB Sub Seção S.Leopoldo Conselheiro
José Lair Reichert SINCONTECSINOS Conselheiro
Túlia Margareth M.Delapieve Advogada Conselheiro
Conselho Fiscal - Suplentes Empresa Cargo
Arno Edwino Muller Ernesto Muller Ind. Com. Telas Conselheiro
Jaime Larri de Vargas CDL-Portão Conselheiro
Sérgio Renato de Quadros Dutra Centro Medianeira Conselheiro
O Conselho de Administração e Conselho Fiscal do Banco de
AlimentosVale do Sinos está assim constituído:
nutenção Preditiva (mapeamento); Mapea-
mento de equipamentos críticos; Gestão de
Manutenção(comoéfeita);TPM;eSegurança
no trabalho nas atividades de Manutenção.
Fabricar máquinas e equipamentos que aten-
dem à demanda em constante mudança do
mundo por alimentos e combustíveis é o que
representa a inovação na AGCO. Equipamen-
tos híbridos, sistemas de monitoramento,
com base em telemetria e tecnologias adap-
táveis, que respondem a variações regionais
da agricultura foram alguns dos aspectos
abordados durante a visita técnica.
EXPODIRETO
ELETROMETALMECÂNICA
FEIMEC
METALURGIA
MERCOPAR
Informe-se:
(51) 3590-7708
(51) 3037-5228
FEIRAS
2018
Grupo Manutenção recepcionado na AGCO
09“Oobjetivogeraldaeducaçãoétransformarespelhosemjanelas”.(SydneyJ.Harris)
COMITÊ/ GRUPO
OWorkshopsobreGestãodeCarreiraeSuces-
são foi promovido, no dia 1º de novembro, pela
manhã, na sede do SINDIMETAL RS, pelo Comitê
Gestão de Pessoas. A atividade, estendida para
osdemaiscomitêsegruposdaentidade,contou
com a participação da gestora de Recursos Hu-
manos da Rexnord, Cláudia Camargo.
Ao saudar os presentes, a coordenadora do
Comitê Gestão de Pessoas, Patrícia Misturini,
gestora de RH, da empresa Ferramentas Gedore,
enfatizou a importância do tema em pauta, sa-
lientando que “a trajetória profissional deve ser
bem estruturada, ao longo da vida, para sermos
protagonistas da nossa carreira”.
Segundo a gestora Cláudia, a profissão é algo
individual e que no passado não acontecia com
as variáveis atuais, pois havia uma trajetória
linear. Há 30 anos teve início a carreira em “Y”.
Este conceito de carreiras paralelas começou a
ser desenvolvido, validado e adotado logo após
a segunda grande guerra mundial por grandes
empresas americanas. A mesma foi concebida
para recompensar os profissionais da área téc-
nica, não gestores, tornando o acesso a ganhos
mais altos de forma flexível e inteligente. “Mais
recentemente, passamos a ter a carreira em“W”,
proposta por Rigaud, que é a junção de dois“Ys”,
possibilitando maior versatilidade e flexibilidade
nos cargos e no desenvolvimento interno”, enfa-
tiza a gestora.
“Na realidade a carreira é feita de escolhas e,
segundo pesquisa, 93% dos profissionais não
fazem planejamento”, afirma. “A gestão de uma
carreira profissional é o equilíbrio entre os nos-
sos interesses e os da empresa”. O uso de ferra-
mentas apropriadas para apoiar a identificação
de potenciais, contribui para que o gestor de RH
tenha uma “fotografia do momento”, podendo
reconhecer as características, que identificam
os candidatos a ocuparem novos postos na es-
trutura organizacional da empresa. “A soma de
diferentes fatores, que vão além da bagagem de
conhecimento, são fundamentais para alcançar
o melhor diagnóstico e uma indicação mais
precisa”, destaca.
Estruturar um plano de carreira e de sucessão
na empresa é pensar no futuro individual e co-
letivo, levando em consideração o crescimento
sustentável e o processo de desenvolvimento
das pessoas, que atuam nas organizações.
GESTÃO DE CARREIRA E SUCESSÃO EM EVIDÊNCIA
Uma mensagem
A realidade da indústria brasileira sofreu
muitas mudanças nos últimos anos, fazendo
com que a mesma perdesse força em nosso
cenário atual. Podemos apontar diversos
fatores, que nos trouxeram a este momento
delicado em que vivemos. A falta de incenti-
vos e políticas públicas eficientes, que possam
fomentar o setor; as crises políticas, que geram
tantas incertezas; e a falta de confiança no
mercado. Além disso, precisamos reconhecer
que também falhamos e nos acomodamos em
alguns momentos, esperando por soluções
externas e deixando de fazer a nossa parte.
Precisamos virar essa chave, transformar este
tempo de lamentações em um tempo de
oportunidades, fortalecimento e de sólido
crescimento. Neste ambiente, o associativis-
mo tem um papel fundamental de unir forças
e principalmente transmitir uma mensagem
única e representativa, para que possamos
reconstruir nosso cenário e, como já foi abor-
dado no Espaço SINDIMETAL 59, de Julho
/ Agosto de 2016, recuperar o BRILHO DA
INDÚSTRIA.
Porém cabe a pergunta: como fazer isso? De
que maneira podemos nos posicionar, neste
cenário dinâmico, em evolução constante,
onde novos modelos de negócios são os “xo-
dós” da economia, sendo a indústria vista por
muitos como algo do passado?
Precisamos inserir nossas empresas neste
contexto atual, de tecnologia, de informação
e colaboração, mas precisamos urgentemente
construir um novo quadro, informando e
transmitindo essa mensagem, de forma clara,
consistente e intensa. Necessitamos de um
posicionamento forte, que realce a nossa ca-
pacidade, nossas qualidades e oportunidades,
gerando uma nova expectativa e perspectivas
para o futuro. Nossos sindicatos (SINDIMETAL
e SINMAQSINOS) já têm se posicionado e
realizado ações nesse sentido, apresentan-
do nossas empresas, realizando projetos e
aproximando as indústrias das
escolas e dos jovens, para que, a
partir deste conhecimento, possa ser
despertado o interesse pelo setor.
Entendo que é necessário fortalecer esse
comunicado, apresentando a indústria como
uma grande possibilidade; mostrando os
feitos; exibindo cases de sucesso, tanto de
empresas, quanto de empresários; expondo o
crescimento, as conquistas e resultados gera-
dos. Vamos valorizar o setor, que transforma e
produz, gera riqueza para a nação e tem uma
história que precisa ser contada, além de um
futuro ainda a ser construído, através de pes-
soas inconformadas com a situação, mas com
o‘brilho nos olhos’, acreditando no potencial e
no valor de nossas empresas.
DieisonSchmidt
GrupoDesenvolvimentodeLideranças–DL2
Cláudia Camargo compartilha conhecimentos
A7ª Corrida Rústica e a 4ª Caminhada do
Trabalhador marcaram o encerramento da
SIPAT Comunitária Itinerante 2017, dia 12 de
novembro, numa promoção do SINDIMETAL RS, em
parceria com o SESI e a Stihl, tendo 26 empresas participan-
tes. Apoiando a iniciativa também esteve o Grupo de Escoteiros
Cruzeiro do Sul, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU) e a Guarda Municipal de São Leopoldo.
Para o diretor Executivo do SINDIMETAL RS, Valmir Pizzutti, que tem
participado como corredor em todas as edições, a iniciativa objetiva
fomentar o esporte, para termos uma vida ativa, uma mente sã e um
corpo saudável.
PROGRAMAÇÃO – Tendo iniciado no dia 08 de maio, a SIPAT Co-
munitária Itinerante encerrou o período de palestras no dia 10 de
novembro, totalizando seis semanas de atividades intensas volta-
das à segurança e a saúde do trabalhador.
A comissão organizadora formatou a programação deste período
em conjunto com os parceiros, incluindo atividades voltadas à
saúde, segurança e primeiros socorros. Os temas abordados foram:
Prevenção de Acidentes e Doenças do Trabalho; Prevenção de
SIPAT Comunitária Itinerante encerra
atividades com saldo positivo
AÇÃO
10
Categoria
Geral
A
B
C
D
E
F
Especial
Estreante
Idade
16 a 20 anos
21 a 30 anos
31 a 40 anos
41 a 50 anos
51 a 60 anos
61 anos em diante
Livre
Livre
ELEANDRO FERRAS
RENAN STUMPF NUNES
RODRIGO SOARES DALLANORA
ALAN DAVID DA SILVA GONÇALVES
PAULO CEZAR PINHEIRO
JEAN CARLOS DE OLIVEIRA
VOLMAR FAGUNDES
ANTONIO ROBERTO MENDONÇA CARDOSO
ROBERTO PACHECO DE SOUZA JUNIOR
MASCULINO
Campeão Categoria
Geral
G
H
I
J
K
L
Especial
Estreante
Idade
16 a 20 anos
21 a 30 anos
31 a 40 anos
41 a 50 anos
51 a 60 anos
61 anos em diante
Livre
Livre
LUCIANE SIRONI
BRUNA HEROLD DE LONGUI
AMANDA SILVA NETO
ROSANE SCHOSSLER MOISÉS
CRISTIANE DE BARCELOS PEIXOTO
NEIDE MARINI KARNAS
-
-
DAIANE COSTA
Campeã
FEMININO
Incentivando a prática esportiva, para uma vida saudável, as duas
atividades ocorreram no CAT SESI, no bairro Rio Branco, em São
Leopoldo, com a caminhada iniciando às 8h30min, totalizando 3
km; e a corrida às 9h, somando 5 km, com 217 participantes. As
premiações foram para a Maior Equipe, sendo vencedora a Stihl;
Troféu Geral Masculino (1º ao 3º lugar); Troféu Geral Feminino (1º
ao 3º lugar); Troféus aos Campeões de cada Categoria; além de
medalhas pela participação, do 1º ao 5º lugares.
Incêndios – Foco em Comportamento; Prevenção AIDS / DSTS; No-
ções Básicas de Primeiros Socorros; e Saúde do Corpo e da Mente.
Participaram as seguintes empresas: Bio Engenharia - São Leopol-
do; Metalúrgica Lorscheitter, Jeferson Lorscheitter e Industrial São
Sebastião - São Sebastião do Caí; Copé & Cia 1 e 2 - São Leopoldo;
Imobras - Alto Feliz; Projelmec - Sapucaia do Sul; Rijeza - São Leo-
poldo; Rodatech - Esteio; Transmaq - Sapucaia do Sul; Delga - São
Leopoldo; HT Micron,Teikon e Altus - São Leopoldo; Hyundai - São
Leopoldo; Leitz - São Sebastião do Caí; Metalthaga - Novo Ham-
burgo; Metalúrgica Daniel - Novo Hamburgo; Metalúrgica Loth
– Sapiranga; Higra - São Leopoldo; Metalsinos (Matriz e 2 Filiais)
– Araricá; Infasul - São Leopoldo e Inpel - Sapucaia do Sul.
A Resolução 001/90 do CONAMA, nos seus
itens I e II, dispõe que (I) a emissão de ruídos,
em decorrência de qualquer atividades
industriais, comerciais, sociais ou recreativas,
inclusive as de propaganda política obedece-
rá, no interesse da saúde, do sossego público,
aos padrões, critérios e diretrizes estabeleci-
dos na Resolução; e (II) que são prejudiciais
à saúde e ao sossego público, o ruídos com
níveis superiores aos considerados aceitáveis
pela norma NBR 10.151 - Avaliação do Ruído
em Áreas Habitadas visando o conforto da
comunidade, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT. A NBR 10.151:2000
têm como objetivo fixar condições exigíveis
para a avaliação da aceitabilidade do ruído
em comunidades, independentemente da
existência de reclamações
da comunidade.
Remetendo-se aos termos da NBR 10.151,
mais especificamente aos limites que respei-
tam às indústrias e seus ruídos para ambien-
tes externos, verifica-se que são toleráveis as
medições de até 70 dB(A) em horário diurno,
e 60 dB(A) em horário noturno, senão:
A NBR 10.151:2000 ainda especifica um mé-
todo para medição de ruído, a aplicação de
correções nos níveis medidos se o ruído apre-
sentar características especiais e uma compa-
ração dos níveis corrigidos com um critério
que leva em conta vários fatores. De forma
geral, a norma determina que são necessárias
medições junto aos limites de propriedade
da empresa, para determinar a influência do
ruído produzido por esta sobre o entorno. É
necessário utilizar o critério estabelecido na
NBR 10.151:2000 e quando aplicável legis-
lação municipal específica que se baseia em
uma comparação entre o nível de pressão
sonora (L) e Nível de Critério de Avaliação
Entende-se por poluição a degradação ou
diminuição da qualidade ambiental que pre-
judica a saúde, a segurança e ou bem-estar
dapopulação,quecriacondiçõesadversasàs
atividades sociais e econômicas, bem como
que esteja em desacordo com os padrões
ambientais estabelecidos.
Já o ruído é o som ou o conjunto de sons
indesejáveis, desagradáveis, perturbadores,
que mesmo descontínuos ou cessados ainda
geram impactos no meio ambiente.
A doutrina médica já definiu que, quando
excessivo, o ruído provoca perturbação da
saúde mental e seu efeito poluidor deteriora
a qualidade de vida (especialmente na rela-
ção interpessoal).
Além da perda auditiva, os ruídos ainda são
responsáveis pela redução da capacidade de
comunicação e de memorização, perda ou
diminuição do sono, envelhecimento pre-
maturo, distúrbios neurológicos, cardíacos,
circulatórios e gástricos.
Pela simples conceituação desses
dois institutos, conclui-se que o ruído
é um efetivo agente poluidor, motivo
porque merece atenção de órgãos
governamentais e da sociedade
como um todo.
Diantedessarealidade,ficoudefinido
que o Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA), de acordo com que
dispõe o inciso II do artigo 6º da Lei Federal
6.938/81, é o órgão responsável pela nor-
matização e estabelecimento de padrões
compatíveis entre a questão do ruído e o
meio ambiente equilibrado (quando inexis-
tentes leis municipais mais específicas que se
sobrepõe à normatização geral).
Sendo assim, foi publicada a Resolução 001
do CONAMA, de 08 de março de 1990, que
considera com o sendo um problema os
níveis excessivos de ruídos bem como a de-
terioração da qualidade de vida causada pela
poluição dessa natureza.
11
JURÍDICOETÉCNICOAMBIENTAL
(NCA). As avaliações devem ser realizadas
durante o dia e durante a noite, com a planta
em atividade e com a planta parada.
Ainda, cabe salientar que a exigência de
cumprimento da legislação de ruído é uma
das condicionantes de muitas licenças am-
bientais, onde consta que os níveis de ruído
gerados pela atividade industrial deverão
estar de acordo com a NBR 10.151, da ABNT,
conforme determina a Resolução CONAMA
001/90.
As consequências para o descumprimento
desseslimitespodemacarretaremaçõescivis
públicas visando indenizações e interdições
administrativas das empresas.
Atualmente, boa parte da doutrina jurídica
entende cabíveis sanções na esfera criminal,
na medida em que a poluição sonora se
enquadra como crime ambiental, consoante
o disposto no artigo 54 da Lei de Crimes Am-
bientais (Lei nº 9.605/1998 - pena de reclusão,
de um a quatro anos, e multa), nas hipóteses
em que a poluição ocorra em níveis que
resultem em danos à saúde humana
ou que provoque a mortandade de
animais.
Diante dessas informações, é opor-
tuno registrar às empresas do setor
metalmecânico a importância de ob-
servar e respeitar os limites legais de
tolerância de ruídos, evitando-se as
sanções impostas pela legislação ambiental.
Para saber mais informações específicas
sobre o ruído ambiental do seu empreen-
dimento faça sua consulta pessoalmente às
áreas jurídicas e técnicas no SINDIMETAL ou
via remota conforme necessidade.
•Advogadointegrantedaequipedeprofissionaisdoescritório
Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDI-
METALRS,naáreaTrabalhista,AmbientaledeRepresentação
Comercial.
• Engenheira Química da Bee Assessoria e Consultoria Ltda.,
AssessoriaTécnicaAmbientaldaentidade.
“Afinalidadedaeducaçãoésubstituirumamentevaziaporaberta”. (MalcolmForbes)
Ana Cristina Curia
CREA 104376-D
Eduardo Gaelzer
OAB/RS 58.660
Poluição sonora
e o meio ambiente
AsassessoriasJurídicaeTécnicaAmbientalorganizaram,emum
único documento, legislações que compreendem os principais as-
pectos sobre Meio Ambiente, Saúde Ocupacional e Segurança do
Trabalho, para orientação às empresas associadas e filiadas. Além
disso, disponibilizaram também, listagem completa da legislação;
ambas informações atualizadas até o mês de agosto/ 2017.
O material está disponível para consulta no site da entidade www.
sindimetalrs.org.br/servicos/assessorias.
Em caso de dúvidas ou necessidade de mais esclarecimentos,
indicamos contato com as respectivas assessorias, mediante
agendamento através do número: (51) 3590-7702.
Orientações específicas às empresas
- Meio Ambiente, Saúde e Segurança -
JURÍDICO TRABALHISTA
12
A aposentadoria do empregado
extingue o contrato de trabalho?
A resposta à pergunta constante do
título do presente artigo é, hoje, negativa.
Entretanto, o tema, por alterações da lei e da
jurisprudência, passou por inúmeras inter-
pretações. Mas, mesmo com entendimento
sedimentado neste aspecto, a reforma tra-
balhista trouxe questionamento de alguns
empresários acerca desta situação jurídica:
o empregado aposentado que continua tra-
balhando: e o FGTS com sua multa rescisória,
como fica?
A discussão – realmente – não é nova: entre
1973 e 2008 o entendimento literalmente
variou. Ora a aposentadoria, legalmente, ex-
tinguia o contrato de trabalho, outrora, não!
Desta forma, apesar de a situação estar
pacificada na jurisprudência do judiciário, a
situação é complexa, sendo necessária, para
o melhor entendimento da questão, uma
breve e sucinta análise retrospectiva.
A Constituição Federal de 1988 estabeleceu
as diretrizes da Previdência Social através
dos art. 201 e 202, os quais foram regulamen-
tados pela Lei 8.213/91. Esta Lei instituiu os
Planos de Benefícios da Previdência Social e,
em seu art. 49, estabeleceu os pressupostos
para a aposentadoria, deixando de exigir
o desligamento do emprego para que o
segurado pudesse obter o benefício da
aposentadoria, bastando, para requerer o
direito à aposentadoria espontânea, o preen-
chimento dos requisitos legais previstos nos
artigos 48 a 58 da Lei 8.213/91.
A discussão ganha peso no que tange aos re-
flexos para e no contrato de trabalho. Apesar
de antes estar disposta de maneira clássica a
aposentadoria como uma causa de extinção
da relação empregatícia (caput do artigo 453
da Consolidação das Leis do Trabalho), este
entendimento foi modificado, dando origem
a correntes divergentes, tanto na doutrina
quanto na jurisprudência.
Ocorreu, também, alteração no dispositivo
legal antes citado (artigo 453 da CLT) para
disciplinar a situação de aposentados das
empresas públicas, o que não interessa para
as empresas privadas, mas que teve reflexo
por decisões da mais alta corte de justiça do
país.
A ênfase do litígio se dá no alcance da
aposentadoria, se haveria ou não conse-
quentemente extinção do pacto laboral. Em
segunda análise, o certame incide sobre as
verbas rescisórias que, dentre outros, inclui a
multa de 40% do FGTS em caso de dispensa
sem justa causa, e caso de o empregado se
aposentar e continuar prestando serviço ou
simplesmente volte ao mesmo emprego
depois de aposentado.
Tal situação chegou ao Supremo Tribunal
Federal através das Ações Diretas de In-
constitucionalidade números 1.770-4-DF
Fernando de Morais Garcez
OAB/RS 69.356
Joana Ferreira
OAB/RS 78.159
Advogados integrantes da equipe de profissionais do
escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Ju-
rídica do SINDIMETAL, nas áreasTrabalhista, Ambiental e
de Representação Comercial.
e 1.721-3-DF, versando sobre a situação do
aposentado empregado de empresa públi-
ca que permanece trabalhando e tiveram
decisões definitivas e iguais na sessão do
dia 11.10.2006, definindo que a aposenta-
doria não extingue o contrato de trabalho.
Posteriormente a estas decisões, entidades
privadas tentaram alcance diferente para os
empregados de empresas privadas, mas sem
êxito.
Em maio de 2008 a Sessão de Dissídios Indi-
viduais I, doTribunal Superior doTrabalho, na
esteira das decisões do Supremo Tribunal Fe-
deral, editou a Orientação Jurisprudencial nº
361, pacificando o entendimento no âmbito
da Justiça do Trabalho sobre a matéria, e que
vigora até agora.
Orientação Jurisprudencial 361. APOSEN-
TADORIA ESPONTÂNEA. UNICIDADE DO
CONTRATO DE TRABALHO. MULTA DE
40% DO FGTS SOBRE TODO O PERÍODO
(DJ 20, 21 e 23.05.2008) A aposentadoria
espontânea não é causa de extinção do
contrato de trabalho se o empregado per-
manece prestando serviços ao empregador
após a jubilação. Assim, por ocasião da
sua dispensa imotivada, o empregado tem
direito à multa de 40% do FGTS sobre a to-
talidade dos depósitos efetuados no curso
do pacto laboral.
A partir deste posicionamento do Tribunal
Superior do Trabalho, as decisões dos Tri-
bunais Regionais passaram a ter o mesmo
sentido, inclusive o da 4ª Região, que tem
jurisdição sobre as sedes da base do Sindi-
metal, como se verifica das recentes decisões
a seguir:
EMENTA: DIFERENÇAS DA MULTA DE
40% DO FGTS. APOSENTADORIA ES-
PONTÂNEA. O Supremo Tribunal Federal
no julgamento das ADIn’s nº 1.770 e 1.721
decidiu que a aposentadoria espontânea
não tem como efeito a extinção do
contrato de trabalho, e declara a incons-
titucionalidade dos parágrafos 1º e 2º
do art. 453, CLT. Também, a OJ nº 361 da
SDI-1 prevê o pagamento da multa de
40% sobre a totalidade dos depósitos
efetuados no curso do pacto laboral,
ainda que durante o período de traba-
lho houve o pedido de aposentadoria
pelo empregado. Acórdão do processo
0021660-44.2015.5.04.0016(RO) Data:
13/10/2016 - Órgão julgador: 1ª Turma
TRT4 - Redator: Manuel Cid Jardon)
EMENTA APOSENTADORIA ESPONTÂ-
NEA. PERSISTÊNCIA DO VÍNCULO DE
EMPREGO. A aposentadoria espontânea
não é causa de extinção do contrato de
trabalho, tendo nos termos da decisão
do Supremo Tribunal Federal na Ação
Direta de Inconstitucionalidade nº
1.721-3, ocorrido em 11-10-2006, no qual
declarada a inconstitucionalidade do § 2º
do art. 453 da CLT. (Acórdão do processo
0020365-28.2016.5.04.0471 (RO) - Data:
03/07/2017 - Órgão julgador: 11ª Turma
TRT4 - Redator: Maria Helena Lisot)
O Tribunal Superior do Trabalho, desde a
edição da OJ nº 361, antes transcrita, tem de-
cidido de modo reiterado e não distanciado
daquele enunciado, como se vê de um dos
seus mais recentes julgamentos:
EMENTA: 2. APOSENTADORIA ES-
PONTÂNEA. EFEITOS NO CONTRATO
DE TRABALHO (OJ 361/SBDI-1/TST).
RESPEITO À DECISÃO DO STF NA ADI
1770-4 E ADI 1721-3. 3. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. SÚMULA 219/TST. A
partir da interpretação do art. 453 da CLT,
adotada pelo Supremo Tribunal Federal,
já não subsiste o entendimento de que
a aposentadoria espontânea é causa de
extinção do contrato de trabalho. Logo,
se o empregado se aposentar volunta-
riamente, sem pedir demissão, o vínculo
permanece, porque nem a lei exige nem
o empregado quis sua extinção. Acompa-
nhando a posição da Suprema Corte e a
Orientação Jurisprudencial 361/SBDI-1/
TST, há que se concluir que a legislação
trabalhista em vigor não consagra hipó-
tese para a extinção da relação de empre-
go que não decorra da manifestação de
vontade das partes ou de grave violação
dos deveres resultantes do contrato,
ensejando o reconhecimento de justo
motivo para a sua rescisão unilateral,
seja pelo empregado, seja pelo empre-
gador. Registre-se, ademais, que o STF
é o guardião da Constituição (art. 102,
caput, CF). Cabe, pois, ao Judiciário aco-
lher suas interpretações constitucionais
e respectivas repercussões. Recurso de
revista não conhecido nos temas. (ARR -
1207-30.2011.5.15.0091, Relator Ministro:
Mauricio Godinho Delgado, Data de
Julgamento: 11/10/2017, 3ª Turma, Data
de Publicação: DEJT 20/10/2017)
O empregado que se aposenta e permanece
a serviço da mesma empregadora, quando
desligado, sem justa causa, tem direito ao
recebimento de todas as parcelas rescisórias,
inclusive o aviso prévio e a multa de 40% do
FGTS, como se a aposentadoria não tivesse
ocorrido e como qualquer outro trabalhador
não aposentado. O empregador age de
modo absolutamente correto ao efetivar as
rescisões de modo igualitário para aposen-
tados ou não.
13
JURÍDICO TRIBUTÁRIO/ AÇÃO
DECLARAÇÃO DE OPERAÇÕES LIQUIDADAS COM MOEDA EM ESPÉCIE (DME)
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.761, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2017
Palestra Tributária esclarece sobre alterações no Simples Nacional
A Instrução Normativa RFB nº 1.761/2017,
dispõe sobre a obrigatoriedade de prestação
de informações à Secretaria da Receita Federal
do Brasil (RFB) relativas a operações liquidadas
em espécie, total ou parcialmente, decorrentes
de alienação ou cessão onerosa ou gratuita de
bens e direitos, de prestação de serviços, de
aluguel ou de outras operações que envolvam
transferência de moeda em espécie.
As informações serão prestadas mediante o
envio de formulário eletrônico denominado
DeclaraçãodeOperaçõesLiquidadascomMoe-
da em Espécie (DME), que deverá ser elaborada
mediante acesso ao serviço “apresentação da
DME”, disponível no Centro Virtual de Atendi-
mento ao Contribuinte (e-CAC) no sítio da RFB
na Internet, no endereço http://rfb.gov.br.
A DME deverá ser assinada digitalmente pela
pessoa física ou pelo representante legal da
pessoa jurídica, ou pelo procurador constituído
nos termos da Instrução Normativa RFB nº
1.751, de 16 de outubro de 2017, por meio de
certificado digital válido, emitido por entidade
credenciada pela Infraestrutura de Chaves
Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a fim de garantir
a autoria do documento digital.
São obrigadas à entrega da DME as pessoas
físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas
no Brasil que, no mês de referência, tenham re-
cebido valores em espécie cuja soma seja igual
ousuperioraR$30.000,00(trintamilreais),ouo
equivalente em outra moeda, decorrentes das
operações de transferência em espécie realiza-
das com uma mesma pessoa física ou jurídica.
A DME deverá ser enviada à RFB até as
23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e
nove minutos e cinquenta e nove segundos),
horário de Brasília, do último dia útil do mês
subsequente ao mês de recebimento dos valo-
res em espécie.
Informações relativas ao Simples Nacional,
regras para opção em 2018; novas condições
de adesão ao Parcelamento Especial perante
Receita Federal e Procuradoria (PERT); bem
como decisão sobre a exclusão do ICMS da
base de cálculo do PIS/ COFINS, foram os
temas em pauta, por ocasião da palestra
Tributária, que ocorreu no SINDIMETAL RS.
Os assuntos foram abordados, no dia 17 de
outubro, às 17h, na sede da entidade, pela
advogada Marina Furlan, da equipe Buffon
& Furlan Advogados Associados - Assessoria
Jurídica Tributária.
“A grande mudança, que poderá ter impacto
na vida de todos, é o limite de faturamento
para o Simples Nacional, que aumentará para
até R$4,8 milhões por ano”, registra a advoga-
da Marina. “Entretanto, quando o faturamen-
to exceder R$3,6 milhões acumulados nos
últimos 12 meses, ICMS e ISS serão cobrados
em separado, e com todas as obrigações aces-
sórias de uma empresa normal”, esclarece.
A DME abrangerá informações sobre a opera-
ção ou conjunto de operações de uma mesma
pessoa física ou jurídica, e conterá:
I - identificação da pessoa física ou jurídica
que efetuou o pagamento, da qual devem
constar o nome ou a razão social e o número
de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas
(CPF) ou no Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica (CNPJ);
II - o código do bem ou direito objeto da
alienação ou cessão ou do serviço ou ope-
ração que gerou o recebimento em espécie,
constante do Anexo I ou do Anexo II, respecti-
vamente, desta Instrução Normativa;
III - a descrição do bem ou direito objeto da
alienação ou cessão ou do serviço ou opera-
ção que gerou o recebimento em espécie;
IV - o valor da alienação ou cessão ou do servi-
ço ou operação, em real;
V - o valor liquidado em espécie, em real;
VI - a moeda utilizada na operação; e
VII - a data da operação.
A não apresentação da DME ou sua apresen-
tação fora do prazo ou com incorreções ou
omissões sujeita o declarante às seguintes
multas:
I - pela apresentação extemporânea:
a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês ou
fração se o declarante for pessoa jurídica em
início de atividade, imune ou isenta, optante
pelo Regime Especial Unificado de Arrecada-
ção de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
(Simples Nacional) instituído pela Lei Comple-
mentar nº 123, de 14 de dezembro de 2006,
ou que na última declaração apresentada
tenha apurado o Imposto sobre a Renda com
base no lucro presumido;
b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por
mês ou fração se o declarante for pessoa
jurídica não incluída na alínea“a”; e
c) R$ 100,00 (cem reais) por mês ou fração se
pessoa física; e
II - pela não apresentação ou apresentação
com informações inexatas ou incompletas ou
com omissão de informações:
a) 3% (três por cento) do valor da operação a
que se refere a informação omitida, inexata
ou incompleta, não inferior a R$ 100,00 (cem
reais), se o declarante for pessoa jurídica; ou
b) 1,5% (um inteiro e cinco décimos por
cento) do valor da operação a que se refere a
informação omitida, inexata ou incompleta,
se o declarante for pessoa física.
Sem prejuízo da aplicação das multas previs-
tas acima, na hipótese de não apresentação
da DME ou de sua apresentação com incor-
reções ou omissões, poderá ser formalizada
comunicação ao Ministério Público Federal,
quando houver indícios da ocorrência dos
crimes previstos no disposto no art. 1º da Lei
nº 9.613, de 3 de março de 1998.
Esta Instrução Normativa entra em vigor na
data de sua publicação no Diário Oficial da
União, produzindo efeitos a partir de 1º de
janeiro de 2018.
Advogada da equipe Buffon & Furlan Advogados Asso-
ciados I Assessoria Jurídica do SINDIMETAL RS, na área
Tributária.
Marina Furlan
OAB/RS 51.789
“Aprendacomosevocêfosseviverparasempre”.(MahatmaGandhi)
Quando isso ocorrer, apenas os impostos fe-
derais terão recolhimento unificado. Também
será criada uma faixa de transição da saída do
Simples para outra tributação.
Além disso, há novas alíquotas e anexos do
Simples Nacional, e atividades que poderão
ser incluídas no regime tributário, bem como
novidades para os microempreendedores
individuais. As duas grandes e principais mu-
danças, para quem estiver inscrito no progra-
ma Micro Empreendedor Individual (MEI), são
o novo teto de faturamento (até R$ 81 mil) por
ano ou proporcional (nos casos de abertura) e
a inclusão do empreendedor rural.
MAIS ALTERAÇÕES – Outra novidade para
2018 é a figura do ‘investidor anjo’. “Ele po-
derá ser pessoa física ou jurídica e isso não
irá excluir a empresa do Simples Nacional”,
comenta Marina. “Não será sócio, nem terá
direito à gerência ou voto na administração
do empreendimento, nem responderá por
dívidas da empresa, mesmo em recuperação
judicial”.
O novo Simples Nacional também irá trazer
mais facilidades na importação e exportação.
Quando uma empresa enquadrada contratar
uma empresa de logística internacional, de fora
do País, poderá realizar suas atividades de forma
simplificada e por meio eletrônico.
Segundo orientações da palestrante, não será
mais preciso apresentar certidões negativas
para participar de licitações. “A declaração só
será exigida para a empresa vencedora, no ato
da assinatura do contrato. Caso não esteja tudo
certo com a certidão, haverá um prazo de cinco
dias úteis para regularização da documentação,
e emissões das certidões negativas ou positivas
com efeito de negativas”, esclarece a advogada.
Mais esclarecimentos poderão ser obtidos junto
à assessoria, através de agendamento pelo fone
(51) 3590-7702.
No dia 05 de novembro, a Gedore completou 55 anos de Brasil.
Uma verdadeira história de dedicação, esforço e comprometimento
com a qualidade de seus produtos; com a comunidade e o País.
OCentro de Formação Profissional SENAI de Montenegro é um com-
plexo de educação profissional localizado na Avenida Juvenal Alves de
Oliveira, nº 850 bairro SENAI, em Montenegro.
Inaugurado em 1990, o CFP SENAI Montenegro atua no desenvolvimento
de pessoas e prestação de serviços às empresas da região, atendendo ao
segmento industrial nas áreas metalmecânica e eletroeletrônica, por meio
de cursos de educação profissional.
Possuiáreaconstruídade1.386m²,comlaboratóriodeinformática,oficinas
de soldagem, eletricidade e automação industrial, mecânica de usinagem
convencional e usinagem CNC, salas de aula e setores de apoio, possibili-
tando a realização dos cursos de Aprendizagem Industrial Básica, atuando
também no desenvolvimento dos cursos de Evolução Profissional SENAI.
Fonte: CFP SENAI
14
RAIO X/ MERCADO
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
SENAI DE MONTENEGRO
HISTÓRICO
COM A PALAVRA, o Gerente de Operações Clovis Leopoldo Reichert
1–Oqueoferece?
O Centro de Formação Profissional realiza cursos de Aprendizagem In-
dustrialBásica,direcionadosajovensaprendizescomidadeentre14e24
anos. Estes alunos buscam sua vinculação por meio de cotas de apren-
dizagem mantidas por empresas industriais. Nesta modalidade a escola
oferece os cursos: Mecânico de Usinagem em Máquinas CNC, Mecânico
de Usinagem em Máquinas Convencionais, Eletricista de Manutenção,
Montador Multifuncional de Tratores Agrícolas e Marceneiro de Móveis
Seriados, com cargas horárias que variam de 800 a 1600 horas.
O SENAI de Montenegro também desenvolve vários cursos de Evolução
Profissional de curta duração, nas modalidades de iniciação, aperfeiçoa-
mento e qualificação profissional, nas áreas de atuação da escola. São
cursos realizados à noite para um público diversificado, onde o aluno
pode buscar a sua formação inicial e qualificação profissional, para o
aprendizado de uma nova ocupação ou aperfeiçoamento/ atualização
da área onde já tenha algum conhecimento e atuação.
Outra modalidade desenvolvida pelo SENAI são os cursos In Company,
cursos desenvolvidos e customizados para atender diretamente às de-
mandas específicas das empresas.
2–Qualaabsorçãonomercado?
Os alunos dos cursos de Aprendizagem Industrial normalmente são ab-
sorvidos pelas empresas da região na medida em que alcançam a idade
de18anos.Outrofatorimportanteéacredibilidadedoscursosrealizados
pelo SENAI junto às empresas, o que contribui para contratação dos alu-
nos oriundos dos cursos de Evolução Profissional realizados à noite nas
modalidades de Iniciação, Aperfeiçoamento e Qualificação Profissional.
ComatendênciademelhorianascondiçõeseconômicasdoPaís,existem
boas perspectivas de empregos também no setor industrial.
3–Queprojetosestãoemandamento?
O destaque para 2018 é a integração da Educação Profissional do SENAI
com a formação de ensino médio do SESI de Montenegro. Os alunos do
segundo ano do Ensino Médio farão o curso Eletricista de Manutenção,
com ênfase em Automação Industrial.
O advento da indústria 4.0 requer profissionais capacitados nas novas
tecnologias de automação, sensoriamento, Internet das Coisas (IoT) e in-
tegração de sistemas supervisórios com interfaces on-line. Estas tecnolo-
gias compõem o perfil profissional dos jovens que serão formados neste
curso.
Além disso, buscamos ampliar a atuação integrada com outros Centros
de Formação Profissionais e com os Institutos de Inovação e Tecnologia
do SENAI, com o objetivo de trazer soluções inovadoras para a indústria
de Montenegro e região.
OCentrodeFormaçãoProfissionalSENAIdeMontenegroutilizatambém
as várias tecnologias educacionais disponíveis, como os ambientes vir-
tuais de aprendizagem, incentivando a educação sem distância, e as uni-
dades móveis para a realização de cursos nos municípios onde o SENAI
não possui unidades fixas, ampliando assim nosso atendimento a toda a
região.
Unidade Operacional
Gedore Brasil: mais de cinco décadas levando
qualidade e inovação ao maior País da América do Sul
Lídernomercadoproduzemtornode4000itens,emsuasduasunidades
brasileiras, especialmente em São Leopoldo, Berço da imigração alemã
no Brasil.
Dos cerca de 2.400 trabalhadores, que atuam nos países onde a Gedore
possuifábricas,723estãonasunidadesdoBrasil,sendoaproximadamen-
te 700 em São Leopoldo, numa área total de 48.314 m2, com 23.543 m2
de espaço construído. A outra unidade do Brasil, a Robust, localiza-se no
estado de São Paulo, na cidade de Guarulhos.
Juntas, as unidades brasileiras fabricam cerca de 4000 itens para as linhas
Gedore e Robust, incluindo produtos especiais e customizados, com
ênfase no atendimento a montadoras. Através dos 60 representantes,
que atuam por todo o País negociando os seus produtos, a empresa está
presente desde o extremo Norte até o Sul do País.
Vida longa para a Gedore!
Sede em São Leopoldo
Fonte: Gedore
A Copé & Cia. Ltda., reconhecida nacional e internacionalmente, é
fabricante de máquinas, que estão presentes nos parques industriais
de importantes empresas do setor da borracha e recapagem de
pneus. Além das máquinas padrões de sua linha de produtos, oferece
projetos e soluções especiais, de acordo com as necessidades de seus
Incentivando os jovens talentos, através
de ações que compõem o projeto Atração de
Mão de Obra Jovem para a Indústria, o SINDI-
METAL RS e integrantes dos comitês e grupos
marcaram presença na Exposchmidt, uma
iniciativa da Escola Técnica Estadual Frederico
Guilherme Schmidt, em São Leopoldo.
Ocorrida nos dias 20 e 21 de outubro, a
feira tem por objetivo incentivar os alunos
a desenvolverem projetos de pesquisa, que
visem despertar o espírito
científico e o interesse
pela inovação tecnoló-
gica, contribuindo assim
com o avanço científico
da sociedade a partir da
prática escolar.
A mostra envolveu alunos
dos cursos Técnicos de
Eletromecânica e Eletro-
técnica Integrados ao
Ensino Médio, e Técnico
de Eletromecânica e Ele-
trotécnica Subsequentes,
com a finalidade de
promover a socialização
e a troca de saberes. Na
produção dos trabalhos,
os alunos devem utilizar o
conhecimento adquirido,
durante o processo de formação acadêmica,
empregando o método científico; exercitan-
do a criatividade e a pro atividade, além de
desenvolver a responsabilidade e aprimorar a
expressão oral e escrita.
Estiveram prestigiando a abertura, represen-
tando o SINDIMETAL RS, o vice-presidente,
Sergio Galera, da Itecê; vice-presidente e
membro do Valemetalsinos, Leonardo Pe-
droso, da Transmaq; empresários e gestores
Alexandre Santos, Sanlarte (Valemetalsinos);
Andressa Peres Gremes Pereira, Grefortec
15
INSTITUCIONAL/ MERCADO
SINDIMETAL RS e empresas associadas
apoiam a Exposchmidt em São Leopoldo
“Avidadeveserumaconstanteeducação”.(GustaveFlaubert)
COPÉ completa 78 anos de história
clientes. Também executa melhorias, reformas, serviços de usinagem
e instalações, assim como fornece peças de reposição e assistência
técnica.
No dia 19 de outubro, a empresa completou 78 anos de história, que
teve início com o idealista Gustavo Copé, engenheiro mecânico, que
lançou as bases de uma das maiores indústrias de máquinas para
beneficiamento de borracha da América Latina. Em 2011, a matriz,
com sede em Novo Hamburgo, foi transferida para São Leopoldo, no
Distrito Industrial São Borja.
Tendo como valores o Comprometimento, Idoneidade, Equilíbrio
econômico, social e ambiental; além de Interatividade, Respeito, Cre-
dibilidade, Excelência com simplicidade e Ética, a Copé segue sempre
apoiada em uma administração eficiente e com uma excelente equipe
de profissionais. Evoluindo sempre tecnologicamente, mantém viva
a chama do pioneirismo, da determinação e do entusiasmo de seu
fundador. Parabéns à direção e equipe pela trajetória da Copé.
Sede
(Gestão de Pessoas e DL2); Gilberto Cislaghi,
Copé (DL 2); eTiago Simioni, Delga (DL 2).
RECONHECIMENTO–Nasolenidadedeaber-
tura, o diretor da escola, professor Larri Felipe
Steyer, em seu pronunciamento, demonstrou
profunda gratidão aos alunos, professores
e empresários, bem como ao SINDIMETAL
RS pela importante parceria. “O que torna
uma nação forte é o trabalho, através do co-
nhecimento e da educação”, destacou “Não
somos nada se não tivermos ética, respeito e
dedicação”.
Alisson de Oliveira Rodrigues e Gustavo
Simão do Prado, juntamente com Christian
Alves da Silva, foram apoiados, no trabalho
Aprimoramento de nobreak para aciona-
mento de portão eletrônico, pela Transmaq.
A experiência dos alunos foi muito positiva.
“Vemos na escola muito teoria e na empresa a
realidade é diferente”, afirmaram, sentindo-se
incentivados a aprimorar o trabalho e mostrar
toda a criatividade.
JáagestoraAndressaPeresGremesPereira,da
Grefortec, participante do Gestão de Pessoas
e DL2, ficou admirada com a qualidade dos
trabalhos. Entre os destaques, salientou um
Sistema de controle para vazamento de gás.
Segundo Anaí dos Santos, coordenadora do
Curso Técnico em Eletromecânica, da Escola
Técnica, há dois anos o SINDIMETAL RS tem
sido presente em diversas ações do estabele-
cimento de ensino.“A doação de uma estrutu-
ra de fechamento lateral
permanente para a área
coberta da escola, onde
realizamos a Exposch-
midt, era um sonho que
agora se tornou realida-
de, graças a um grupo de
empresas, vinculadas ao
SINDIMETAL RS”, afirma.
“Um dos empresários,
Valdir Huning, da Sebras,
empresa executora do
projeto é ex-aluno e lide-
rou o grupo buscando a
viabilização da doação,
que foi cotizada entre as
empresas”.
As empresas associadas,
que apadrinharam tra-
balhos foram: Alu-Cek,
Lamaço, Metalúrgica SS,
Sanlarte, Sebras e Transmaq. Já as empresas
que participaram da doação da estrutura de
fechamento, juntamente com a entidade fo-
ram:ErnestoMüller,Gedore,Higra,Ifla,Infasul,
Itecê, Metalúrgica SS, Petec, Sebras, Stihl e
Transmaq.
Este foi mais um trabalho realizado com a
soma e o esforço de várias mãos, que certa-
mente ainda dará muitos frutos. Parabéns a
todos os envolvidos!
Fonte: Copé
Com uma visão empresarial apurada, o jovem Ernesto Leo-
nardo Müller assumiu o desafio de colocar em prática a execu-
ção de ideias e processos inovadores. As diversas experiências
profissionais foram fundamentais na sua carreira.
Entre outras atividades, atuou como ajudante de ourives; em
fábrica de máquinas para olarias; e num estaleiro naval. Sim, São
Leopoldo já teve estaleiro para construção naval! Também de-
sempenhou a função de torneiro mecânico, no Campo de Marte,
em São Paulo. Como civil, na força aérea, atuou na manutenção
dos aviões B25, que o Brasil recebeu como parte da compensa-
ção da II Guerra Mundial. Desta experiência na aviação, herdou
um traço marcante, que aplicou nos equipamentos que desen-
volveu. A redundância dos elementos de controle passou a ser
então uma constante.
Em 1952, mais experiente, decide fundar a empresa Ernesto L.
Müller Indústria e Comércio de Telas Ltda., em São Leopoldo.
No início, dedicava à manutenção de máquinas para terceiros,
das mais simples até as mais complexas e sofisticadas, para em-
presas gráficas, de alimentos e químicas, entre outros setores;
além de atuar com assistência técnica para o desenvolvimento
de projetos industriais.
Conquistando novos clientes e ampliando o mercado, logo
começou a projetar e construir seu primeiro tear, dando início
à fábrica de telas. A partir da década de 80, a empresa definiu
que a atuação seria exclusiva à fabricação de tecidos metálicos
e voltada para o constante aperfeiçoamento de seu parque
fabril. Com o volume de trabalho e o reconhecimento pela quali-
dade dos produtos, a comercialização então se estende também
para a região Sudeste do Brasil.
VITRINE • ESPAÇO SINDIMETAL Nº 67
www.ernestomuller.com.br
Ernesto Müller
PRÓXIMOS PASSOS
Hoje produzem uma ampla gama de malhas em aço galvanizado
e inoxidável, utilizadas para peneiras e filtros, com as mais diversas
aplicações. Entre elas: peneiras de seleção de grãos, granalhas,
mosquiteiras para insetos em portas e janelas, proteção de lareiras,
contra a entrada de pássaros, proteção eletromagnética, e os mais
diferentes usos para filtragem de líquidos, entre outros.
O objetivo é encontrar soluções para as necessidades, por isso
atendem independente da quantidade. A ideia do cliente não tem
limite. Tendo como espinha dorsal da empresa, a ética e o respeito,
possui como estratégia de mercado a pronta entrega dos seus pro-
dutos. A segurança do estoque para o cliente é seu diferencial.
Atualmente, a indústria 4.0 está em evidência, mas segundo a dire-
ção, além da necessidade de inovar equipamentos e processos, é
importante “termos uma mente 4.0, ajustada ao conhecimento do
que ocorre pelo mundo, sendo mais versátil e analítica, antecipando
o que o cliente irá demandar”, afirma Arno Müller, filho do fundador.
A decisão para o futuro é conservar o porte da empresa, para manter
a flexibilidade. As ferramentas do mundo digital vêm ao encontro
das diretrizes adotadas pela empresa.  O compromisso é descobrir,
no mínimo, uma novidade por dia, em qualquer área; assim buscam
seguir o pensamento de Thomas Huxley, que diz “tente aprender
alguma coisa sobre tudo e tudo sobre alguma coisa”.
Tradição, com qualidade e ética, mesclada com inovação. Essa é a
fórmula que mantém a Ernesto Müller reconhecida no mercado.
Parabéns pela trajetória singular. Sucesso!
65 ANOS DE EXPERIÊNCIA
Sede
Otempo não para! Parece que foi on-
tem, que estávamos reunidos na sede
do SINDIMETAL RS para este tradicional
evento de Confraternização das Asso-
ciadas. Como já dizia Mario Quintana:
“A vida é o dever que nós trouxemos
para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é Natal...
Quando se vê, já terminou o ano...”
No dia 1º de dezembro, o clima foi
marcado pelo encontro de lideranças
empresariais, que juntamente com a
diretoria da entidade, celebrou o conví-
vio, almejando um ano novo de muitas
realizações.
A atração musical ficou por conta da
banda de rock The Dogs, formada
em São Leopoldo, em 1999, uma das
pioneiras do gênero no Vale do Sinos.
Atualmente, é composta por quatro
músicos, unidos por uma grande ami-
zade, sendo que dois deles já estiveram
no SINDIMETAL RS, em 2014, em outra
composição.
Nesta noite festiva, a banda The Dogs
esteve completa, acompanhada por
três cantores, que fazem parte do gru-
po Gingapraquê, da Faculdades EST. O
grupo é formado por estudantes dos
cursos técnicos em Música, bacharela-
do em Musicoterapia e Licenciatura em
Música. Com repertório eclético, “revi-
sitou” décadas importantes da história
da música nacional e internacional,
sendo bem aplaudida pelo público
presente.
PARCERIA - Na sequência, ocorreu o
Jantar de Confraternização de Final
de Ano da entidade. Por ocasião do
brinde, todos foram saudados pelo
presidente do SINDIMETAL RS, empre-
sário Raul Heller, que destacou que o
evento, neste ano, teve um formato
mais singelo, que nos anos anteriores,
mas não menos importante.
“A noite é de congraçamento”, afirmou
Heller ao agradecer a presença das as-
sociadas pelo apoio recebido, “mesmo
diante de todas as dificuldades, que en-
frentamos, diariamente nas empresas”.
Enfatizou, igualmente, a dedicação e
parceria da diretoria. “Se o empresário
não participar, não iremos mudar o
País. Temos a obrigação de alavancar
novas ideias, que contribuam para o
desenvolvimentodaNação”,afirmouao
referenciar o grupo Desenvolvimento
de Lideranças, que visa preparar novas
governanças empresariais.Também sa-
lientou a importância de eventos como
o seminário sobre Modernização da
Reforma Trabalhista, destacando o co-
nhecimento sobre o tema e elogiando
a equipe, na pessoa do assessor Jurídi-
co da FIERGS e de entidades sindicais
patronais da região, advogado Edson
Morais Garcez.
Agradeceu igualmente a dedicação das
assessorias e da equipe de funcioná-
rios, que fazem acontecer o dia a dia da
entidade. E, ao concluir, afirmou: “Ufa!
Passou 2017. O novo ano será melhor.
Algumas modificações já começam
a surgir em diversas áreas. Existe um
clima de esperança no ar. Que o futuro
nos reserve momentos mais promisso-
res, em 2018”, evidenciou Heller.
Confraternização reúne empresas
associadas na sede da entidade
Encarte Especial
Noite de con
Convidados prestigiam tradicional evento de fim de ano da entidade
Presidenteconfraternizacomempresáriosdaregião
ngraçamento
Galera,Garcez,HellereLedur
EmpresáriosLereuBilhaeRoneiFeltes
IntegrantesdoComitêValemetalsinoseconvidados
SINDIMETAL RS
Um brinde ao futuro!
Fotos:TiagodaRosa
Heller brinda com associados

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  • 1. 67 - Novembro / Dezembro 2017 | ANO 11 6º FÓRUM SUL BRASILEIRO LEAN MANUFACTURING NO SINDIMETAL RS Páginas 06 e 07 ASSOCIADAS CONFRATERNIZAM E UNEM FORÇAS À ESPERA DE 2018 Encarte ERNESTO MÜLLER Encontro Brasil - Alemanha05 SIPAT Comunitária Itinerante Apoiando a Exposchmidt10 15 16 INSTITUCIONAL AÇÃO INSTITUCIONAL VITRINE
  • 2. 02 PONTO DE VISTA Conforme muito bem abordado, nesta coluna, pelo vice-presidente Arno Tomasini – Mundo em Transfor- mação – na última edição do Espaço SINDIMETAL RS, há necessidade de mu- danças e melhorias em todas as esferas, para acompanharmos o crescimento e nos mantermos competitivos no cenário atual. Este contexto preconiza tecnologia, agilidade, turbulências e in- certezas, motivos que por si só já justi- ficam um novo olhar sobre as questões econômicas, sociais e políticas do País. Felizmente, desde que assumiu o co- mando da Nação, o presidente Michel Temer buscou várias propostas de melhorias. Uma das mais importantes, para toda a economia, diz respeito às leis do trabalho, que teve o seu início e legislação por volta de 1937, tendo sido regulamentadas, no governo do presidente Getúlio Vargas, por ocasião da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1943. É importante e necessário analisar- mos, que este conjunto de leis estava congelado e adaptado para aquele período, considerando a realidade, as respectivas demandas, as administra- ções industriais e os regimes vigentes na época. Com o tempo, passou a existir uma carência e também uma urgência de realizar alterações, que acompanhassem a evolução do tempo e o desenvolvimento do nosso País, atendendo a questões práticas e reais, exigidas pelo cenário atual e contexto organizacional. Deste modo, foi ins- taurada uma comissão, na Câmara dos Deputados, onde o relator deputado Rogério Marinho buscou contemplar, da melhor maneira, todos os pontos necessários para acompanhar a evolu- ção do trabalho em relação ao período de criação da CLT. O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, em recente palestra na FIERGS, no mês de outubro, afirmou que a reforma está baseada em três eixos. O primeiro deles visa consolidar direitos de contratados e contratantes. O segundo trata da segurança jurídica, dando aos acordos coletivos força de lei. Por fim, Nogueira destacou que o terceiro ponto é a geração de empre- gos, o que começa a dar resultados. Desde dezembro do ano passado, inclusive, já foram recuperados 30 mil postos de trabalho por mês, no País.“O Brasil do futuro é o Brasil do emprego”, afirmou. Segundo o ministro, a legislação foi modernizada após um“amplo diálogo”, em que os representantes, tanto dos trabalhadores como dos emprega- dores, foram ouvidos pelo governo, em dezembro do ano passado. Tam- bém deixou claro que o objetivo do governo, com a reforma, é combater o desemprego e a crise econômica no País, colocando as contas públicas em dia, estimulando a economia, bem como efetivando adequações entre a realidade atual e o sistema de trabalho. Acredito que com as mudanças e a necessária modernização trabalhista teremos, cada vez mais, uma legislação simplificada, sem rotas de fuga, que acabam gerando complicações nos tribunais do trabalho. Alinhadas às necessidades das organizações, as al- terações neste novo formato, possuem uma singularidade. Trata-se de valori- zar o que for acordado entre empresas e trabalhadores, ganhando mais força que o legislado, resultando em avan- ços e conquistas para ambos os lados. Surge assim, um novo formato de ne- gociação, que propõe transparência e benefícios para todos. Cada vez mais temos que nos unir para solucionar os problemas. Em conjunto, temos o compromisso moral de buscar oportunidades de evolução, enten- dendo nosso papel e responsabilidade como líderes, gestores, empresários, formadores de opinião e, antes de tudo e acima de qualquer outra nomencla- tura, CIDADÃOS. Somos responsáveis pelo crescimento do nosso País, tão carente de justiça e de oportunidades igualitárias para todos. Sendo assim, que venha a reforma trabalhista. Que venha 2018 trazendo as mudanças necessárias, mesmo com as resistências naturais ao processo, mas que possamos acompanhar este momento de transição na história do País e na legislação, desfrutando de seus benefícios. Com a chegada do final do ano, desejo igualmente a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, repleto de realiza- ções e sucesso. Modernização TrabalhistaRobertoDauber Vice-PresidentedoSINDIMETALRS Que venha 2018 trazendo as mudanças necessárias... “ “
  • 3. EDITORIAL Concluímos o último informativo ESPAÇO SINDIMETAL RS de 2017 e, como tradicionalmen- te acontece, incluímos um encarte, com a cober- tura especial da Confraternização de Final de Ano das Associadas. A festa foi linda! Chegamos até aqui com o sentimento de que todos fizeram o seu melhor para empreender e fortalecer as empresas onde são gestores. Acompanhamos as boas iniciativas, que o SINDIMETAL RS se propôs a realizar, e registramos ações importantes, que merecem ser multiplicadas e amplamente divulgadas. Na coluna Ponto de Vista, página 02, o tema Mo- dernização Trabalhista foi bem abordado, pelo vice-presidente da entidade, Roberto Dauber. Vale a pena conferir! Já na página 05, o destaque é a cobertura da 35ª edição do Encontro Econô- mico Brasil - Alemanha (EEBA). O SINDIMETAL RS, com sede em São Leopoldo -”Berço da Imigração Alemã”, esteve presente num estande institucio- nal, assim como as associadas Stihl e Gedore. Na mesma página, divulgamos com satisfação a indicação do vice-presidente, empresário Sergio Galera, para representar o Conselho Temático da Pequena e Média Indústria da FIERGS (COPEMI), no COMPEM junto à CNI. É o SINDIMETAL RS com credibilidade e visibilidade. O 6º Fórum Sul Brasileiro Lean Manufacturing propiciou uma imersão no tema, que a cada ano vem ganhando mais espaço nas empresas. Confira nas páginas 06 e 07. Na página 10, des- tacamos o encerramento da SIPAT Comunitária Itinerante, valorizando a segurança, a saúde e as práticas esportivas. Com temas sempre atuais, as assessorias Jurídica Trabalhista, Tributária e Técnico Ambiental apresentam as suas conside- rações, nas páginas 11, 12 e 13. Um movimento que vem crescendo na entidade, junto aos integrantes dos grupos e comitês diz respeito ao projeto Atração de Mão de Obra Jovem para a Indústria. A realização da Expos- chmidt, uma iniciativa da Escola Frederico Gui- lherme Schmidt, teve o apoio e a força de‘muitas mãos’. Veja a cobertura na página 15. E, para encerrar, ainda na página 15 e na con- tracapa, o destaque são as associadas Copé, Gedore e Ernesto Müller, que registraram mais um ano de vida e empreendedorismo! Segundo apontam alguns indicadores, a recupe- ração da indústria gaúcha começa a apresentar sinais de força, ampliando as expectativas para o futuro. Pois, é com essa crença, de que os‘ventos voltem a soprar a favor’, que almejamos um novo ano com energias renovadas. Boas festas! Até 2018! PRESIDENTE Raul Heller VICE-PRESIDENTES ArnoTomasini Leonardo Pedroso Filho Roberto Dauber Sergio de Bortoli Galera Vitor Fabiano Ledur Volker Lübke SECRETÁRIO Roberto Petroll TESOUREIRO UdoWondracek DIRETORES Ademir Luiz Costella Celso Luiz Rodrigues Christine Lange Daniel Carlos Pereira Darlan Geremia Emílio Neuri Haag Marcelo Fleck Marcelo Mariani Paulo Roberto Jacobsen Ronei Feltes Silvino Geremia Thiago Piovesan Tiago Alliatti Beleza Valdir Luiz Huning CONSELHOFISCAL-TITULARES Luiz Antônio Gonçalves Marcelino Leopoldo Barth Roberto Alexandre Schroer SINDIMETAL RS - www.sindimetalrs.org.br Não é aplicativo, não precisa baixar, é só acessar! Agenda, Convenções Coletivas, Cadastro, Notícias, entre outros assuntos. SINDIMETAL RS - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São LeopoldoE X P E D I E N T E CONSELHOFISCAL-SUPLENTES Pedro Paulo Lamberty Ricardo Kiszewski Rubén Antônio Duarte DELEGADOSREPRESENTANTESJUNTOÀFIERGS TITULARES Raul Heller Sergio de Bortoli Galera SUPLENTES Volker Lübke ArnoTomasini DELEGADOSREPRESENTANTES EstânciaVelha/ Dois Irmãos/ Ivoti Marcelino Leopoldo Barth Esteio / Sapucaia do Sul Ademir Luiz Costella Morro Reuter Ronei Feltes São Sebastião do Caí/ Montenegro Vitor Fabiano Ledur Sapiranga Emilio Neuri Haag Vale Real Roberto Petroll COMITÊSEGRUPOS Comitê EmpresarialValemetalsinos Pedro Paulo Lamberty Comitê Gestão de Pessoas Patricia Misturini Comitê Lean Juliano Ilha Grupo Desenvolvimento de Lideranças 2 Gilberto Luiz Cislaghi Junior editorial Vencendo desafios DIRETORIA | GESTÃO 2016-2018 03 DiretorExecutivo:ValmirPizzutti Redação:JornalistaNeusaMedeiros(Mtb5062) RelacionamentoInstitucional:AndreaMaganha Informativobimestral Tiragem:1.700exemplares Circulação:gratuitaedirigida EdiçãoeProdução:Edição3ComunicaçãoEmpresarialLtda. Gráfica:ImpressosPortãoLtda. Fotos:divulgação relacionamento@sindimetalrs.org.br www.sindimetalrs.org.br Frasesdorodapé: www.lifeder.com/pt/frases-educacao/ Trabalhosassinadossãoderesponsabilidadedeseusautores. “Aeducaçãonãoépreparaçãoparaavida;aeducaçãoéaprópriavida”.(JohnDewey) O papel deste informativo é proveniente de árvoresdereflorestamento. AME•PRESERVE•RECICLE Rua José Bonifácio, nº 204 - 5º andar - Centro das Indústrias - São Leopoldo/RS - Fone (51) 3590.7700
  • 4. 04 AÇÃO/ INSTITUCIONAL No dia 30 de outubro, o ministro doTrabalho, Ronaldo Nogueira, realizou uma palestra sobre A modernização da Legislação Traba- lhista, aprovada pelo Congresso Nacional, onde enfatizou, que a mesma está baseada em três eixos. O primeiro deles é consolidar direitos de contratados e contratantes. O segundo trata-se da se- gurança jurídica, dando aos acordos coletivos força de lei. Por fim, Nogueira destacou que o terceiro ponto é a geração de empregos, o que já começa a dar resultados com 30 mil postos de trabalho por mês, recuperados no País desde dezembro do ano passado. “O Brasil do futuro é o Brasil do emprego”, destacou. Ao saudar o ministro do Trabalho, o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, observou que a modernização das leis trabalhistas foi um avanço para o País. “Tornou-se um fator ne- cessário para que pudéssemos retirar a ‘camisa de força’ que a CLT vem representando há mais de 70 anos para empregados e As Alterações na Legislação Trabalhista, que entraram em vigor no dia 11 de novembro, foram apresentadas, com muita propriedade, pela equipe Garcez Advogados Associados, no dia 25 de outubro, às 16h, na sede do SINDIMETAL RS, localizado no Centro das Indústrias. O Seminário Legislação Trabalhista abordou as principais alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) analisando a Lei 13.467/ 2017, bem como seus respectivos impactos nas relações de trabalho. O tema foi direcionado aos empresários e gestores das empresas associadas e filiadas aos sindicatos SINDIMETAL RS, SINBORSUL, SIN- DARTCOURO e SINDIVEST, promotores do respectivo evento. Ao saudar o expressivo público presente, o vice-presidente do SINDIMETAL RS, Sergio Galera enfatizou a importância da iniciativa, que coloca em evidência os aspectos jurídicos envolvidos e seus des- dobramentos, bem como as medidas propostas, que deverão estar alinhadas à realidade das empresas. “O nosso intuito é explanar com equilíbrio e de forma didática sobre as alterações na Legislação Trabalhista”, destaca o advogado Edson Morais Garcez, consultor jurídico da FIERGS e de entidades patronais regionais. Muitas disposições introduzidas pela nova Lei dependem de prévia negociação, exemplifica o advogado, por essa razão, “reco- mendamos extremo cuidado na análise destas alterações, posto que algumas regras podem ainda ser alteradas. A cautela na aplicação das novas regras é certamente necessária”, enfatiza Garcez. NOVA LEI – O detalhamento da nova Lei foi realizado pelos advoga- dos Gisele de Morais Garcez e Júnior Eduardo Arnecke, que também reforçaram a importância de serem mantidos o equilíbrio e a prudên- cia diante das questões em pauta. Segundo a advogada Gisele, as alterações no Direito Coletivo do Tra- balho passam por itens importantes, como prevalência do negociado sobre o legislado.“Há disposição expressa e exemplificativa das maté- rias que podem ser reguladas através de negociação coletiva, como compensação de jornada, prorrogação de jornada em ambientes insalubres, banco de horas e redução do intervalo intrajornada, assim como disposição expressa e taxativa das matérias que não podem ser objeto de negociação; acordo coletivo de trabalho versus convenção coletiva de trabalho, entre outros”, afirma a advogada. Uma agenda especial, com ministros de Estado foi proposta pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) e ocorreu recente- mente na sede da instituição, em Porto Alegre. As duas atividades contaram com a presença de integrantes da diretoria do SINDIMETAL RS. Reuniões prestigiadas pela diretoria do SINDIMETAL RS Seminário Trabalhista prestigiado por empresários e gestores empregadores”, comentou. Ele reforçou a convicção da grande- za dos desafios que estão por vir.“Um deles é reduzir, através do crescimento da economia, as filas de desempregados nas portas do Sine de todo o Brasil”. RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA – Na reunião almoço, dia 10 de novembro, foi proferida uma palestra sobre A Recuperação da Economia Brasileira e as Reformas para o País Avançar, pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. O ministro Meirelles afirmou que o País começa a mudar em função de uma agenda intensa de reformas estabelecida pelo governo. “Saímos da recessão mais longa da história. Estamos no início de um novo ciclo de crescimento sustentado, carac- terizado por longa duração e baixa volatilidade”, assegurou Meirelles. A nova legislação prevê mudanças em várias matérias, conforme pon- tuou o advogado Júnior, como trabalho em tempo parcial; jornada de trabalho; teletrabalho (fora das dependências da empresa); trabalho intermitente; autônomo; incorporações da gratificação de função; equiparação salarial; férias fracionadas, etc. Com relação à Lei da Terceirização, foi enfatizada a necessidade de maior fiscalização com relação à terceirizada e, de acordo com Júnior, “todas as atividades na empresa poderão ser terceirizadas, inclusive sua atividade principal, desde que os serviços sejam determinados e específicos e que o prestador tenha capacidade econômica com- patível para a respectiva prestação de serviços”. No entanto, alerta que não pode figurar como contratada (prestadora), a pessoa jurídica cujos titulares ou sócios tenham, nos últimos 18 meses, prestado ser- viços à contratante na qualidade de empregado ou trabalhador sem vínculo empregatício, exceto se os referidos titulares ou sócios forem aposentados. Os palestrantes destacaram, também, que nenhum direito foi retirado do trabalhador. Permanece intocável e inegociável o 13º salário, férias de 30 dias, seguro-desemprego, aviso prévio proporcional e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), por exemplo. Ao concluírem enfatizaram que os contratos novos, iniciados a partir de 11 de novembro, deverão aplicar na íntegra a nova lei sancionada. Com relação aos contratos vigentes, cada caso deverá ser analisado individualmente, com muita cautela. Edson, Sergio, Júnior e Gisele
  • 5. As oportunidades de negócios e a apro- ximação entre empresas brasileiras e alemãs marcaram a 35ª edição do Encontro Econômi- co Brasil - Alemanha (EEBA), que ocorreu na FIERGS, em Porto Alegre, no período de 12 a 14 de novembro. O SINDIMETAL RS, com sede em São Leopoldo - “Berço da Imigração Ale- mã”, esteve presente num estande institucio- nal, de 16m², assim como as associadas Stihl e Gedore. Foram cem empresas expositoras, sendo 80 brasileiras e 20 alemãs. A programação, que mobilizou o recorde de mais de 2,6 mil partici- pantes, contou com palestras, seminários, visi- tas técnicas e encontros de negócios. O evento registrou a presença de autoridades, como o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Co- mércio e Serviços (MDIC), Marcos Pereira; go- vernador do Estado do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori; e presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. Durante a cerimônia de abertura do even- to, o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, destacou que a edição do EEBA no Rio Grande do Sul“é a afirmação de que a história rio-grandense, marcada pela imigração ale- mã, dá origem a uma nova etapa nas nossas relações econômicas. É, portanto, o anúncio de um futuro de vigorosa cooperação entre as duas nações”, afirmou Petry. O evento contou com a parceria da Apex-Bra- sil; do governo do Estado do Rio Grande do Sul; da prefeitura municipal de Porto Alegre, com apoio do SEBRAE-RS e da Câmara Brasil- -Alemanha de Porto Alegre, contando tam- bém com os patrocínios de: Commerzbank, Fraport, Gerdau, Stihl, Ibravin e Wines From Brazil, Banco do Brasil, Bayer, Badesul. AVALIAÇÃO – O EEBA 2017 foi uma realização da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias da Alemanha, com organização da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). O mesmo esteve focado em temas, que afe- tam a competitividade do setor produtivo como: indústria 4.0, parceria e cooperação em Internet das coisas e startup, eficiência ener- gética, infraestrutura e cidades inteligentes. Para o vice-presidente do SINDIMETAL RS, Arno Tomasini, vice-presidente da Stihl, uma das empresas patrocinadoras do evento, a iniciativa foi uma conquista da FIERGS, que trouxe para o Estado um evento com essa abrangência internacional, propiciando a troca de informações e a oportunidade de novos negócios entre empresas brasileiras e alemãs. “Na realidade, o fato desse encontro acontecer no Sul do País, contribui para que os empresários alemães percebam que temos oportunidades nessa região, além de Centros de Pesquisa de destaque, onde há boas pers- pectivas de investimentos e parcerias”, desta- ca Tomasini. Integrante da equipe Sebras, Lurdes Regina Silva esteve visitando o EEBA onde reencon- trou vários clientes da empresa. “A experiên- cia foi muito válida, pois somada ao contato direto com estabelecimentos, que já são aten- didos pela Sebras, também foi possível pros- pectar novos contatos profissionais, inclusive com o setor de projetos de grandes empresas, surgindo possibilidades de negócios promis- sores igualmente com outros segmentos”, re- lata Lurdes. Segundo o diretor Executivo do SINDIMETAL RS, Valmir Pizzutti, “a participação da entida- de, neste evento, contribuiu igualmente para a consolidação de sua missão, o fortalecimen- to do Sindicato, a divulgação e a valorização de suas ações; além do acesso direto a lide- ranças empresariais”. A 36º edição do evento será realizada em 2018, na cidade de Colônia, na Alemanha. 05 SINDIMETAL RS, STIHL e GEDORE com estandes no Encontro Econômico BRASIL-ALEMANHA Sergio Galera é indicado para o COMPEM/ CNI INSTITUCIONAL Ovice-presidente do SINDIMETAL RS, empre- sário Sergio Galera, foi indicado para represen- tar o Conselho Temático da Pequena e Média Indústria da FIERGS (COPEMI), no COMPEM jun- to à CNI, que mantém 12 Conselhos Temáticos. O COMPEM debate e formula propostas de políticas de incentivo à expansão dos peque- nos empreendimentos. Faz estudos e propõe estratégias para ajudar as micros e pequenas empresas a investir em inovação tecnológica, capacitação empresarial e acesso ao mercado internacional. Além disso, reúne os conselhos “Aeducaçãoéomovimentodaescuridãoparaaluz”.(AllanBloom) de todas as federações estaduais e tem por objetivo defender os interesses das micro, pe- quenas e médias empresas, inclusive sugerindo pautas, em defesa de interesse da indústria bra- sileira. As reuniões ocorrem a cada 60 dias, a maioria em Brasília. No mês de novembro, a mesma teve lugar na FIERGS, por ocasião da visita do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quan- do foi formalizada a respectiva indicação, em substituição ao empresário Alexandre de Carli, que atuou durante seis anos na função. Pizzutti (ao centro) recepciona o presidente da FIERGS, Petry (à esquerda) e vices-presidentes do SINDIMETAL RS Lübke e Tomasini, no estande da entidade
  • 6. 06 AÇÃO/ COMITÊ Um evento intenso e que trouxe inspira- ção para os participantes foi o 6º Fórum Sul Brasileiro Lean Manufacturing, que ocorreu, no dia 08 de novembro, das 8h às 18h, na sede do SINDIMETAL RS. A atividade, dirigida aos gerentes, supervisores, coordenadores e en- carregados das associadas e filiadas, propiciou uma imersão no tema, que a cada ano vem ganhando mais espaço nas empresas. A iniciativa do comitê Lean, em parceria com o SENAI, IEL e SEBRAE, apresentou palestras e cases de empresas participantes do Sistema de Produção Enxuta (SPE). O programa de capaci- tação do SINDIMETAL RS objetiva disseminar a cultura Lean nas empresas, potencializando a sua competitividade. A abertura oficial teve início com o diretor Executivo da entidade, Valmir Pizzutti, que destacou a presença do vice-presidente do SINDIMETAL RS, Arno Tomasini, também vice- -presidente da Stihl; e Norberto Cossio Dias, ex-vice-presidente do sindicato.“Ambos foram precursores na implantação do comitê Lean, nesta entidade”, destacou Pizzutti.“A‘semente plantada’, há vários anos, já está dando frutos”. Na sequência, ao saudar os participantes, em nome do SINDIMETAL RS, Arno Tomasini citou que as experiências individuais, compartilha- das em eventos como esse, podem ser muito proveitosas, pois contribuem para alavancar o conceito da empresa e disseminar uma jornada, que trabalha para reduzir perdas e produzir com mais excelência, independente do seu porte. Durante a manhã, os trabalhos iniciaram com a Gedore, que abordou O Processo de MTM e Poka Yoke na célula de marcar e embalar chaves de fenda simples e cruzadas. A neces- sidade de rever esse processo surgiu em fun- ção da constatação da baixa produtividade, ergonomia inadequada e a confiabilidade no processo de contagem de peças manual. Após análise do problema, identificou-se que a cau- sa raiz era a falta de metodologia apropriada. Traçaram metas e conseguiram reduzir o tem- po de etiquetagem em 45%, proporcionando melhor balanceamento entre as operações. Criaram ações de padronização e treinamento, e os resultados têm sido muito satisfatórios. Na sequência, a Inpel apresentou o Novo conceito para armazenamento, manuseio e controle de vida útil de ferramentas especiais. O problema consistia em como eliminar as perdasdeproduçãodasferramentasespeciais. Entre as constatações estava o armazenamen- to inadequado e a falta de procedimentos específicos. Com o objetivo de reduzir a zero o tempo de improdutividade e o retrabalho, a meta foi alcançada através da análise do problema e ações realizadas pela equipe da empresa, que eliminou as perdas, adotou o controle de vida útil e a organização de fer- ramentas, a partir de uma sala especial para peças já afiadas e prontas para o uso (preset). A Copé abordou sobre a Melhoria no processo de furação profunda. A intenção era melhorar o processo, pois havia dificuldades para fura- ção longa. O objetivo era reduzir o tempo de furação, em 30%, utilizando o recurso mais efetivo e específico, de forma segura. Após realizarem a adaptação da base e alterações na furadeira profunda, foi proporcionada maior rigidez e confiabilidade na máquina, com eliminação de vazamentos. A implanta- ção de um novo layout na furadeira profunda também foi fundamental. A equipe aproveitou os recursos que já dispu- nha resultando o rendimento, neste tipo de furação, em um aumento médio que variou entre 30 a 355%, conforme a peça usinada. Foram observadas melhorias no aumento de estabilidade do processo, nas condições ergonômicas e no aumento da confiabilidade da operação, com processo mais padronizado, evitando o retrabalho. SUCESSO DE PÚBLICO E DE BOAS PRÁTICAS A Infasul apresentou o Mapeamento do fluxo de valor da família de facas. As questões abordadas eram a necessidade do aumento da capacidade e produtividade no processo de produção de facas, responsável por 50% do volume total do negócio da empresa. Além de aumentar a capacidade da fábrica, este pro- jeto funcionaria como piloto para a inserção dos conceitos de manufatura enxuta. Após a elaboração do mapa futuro e a aplicação das ações de melhoria, objetivaram resultados significativos. Foi realizado um estudo de um novo layout, com mais alternativas para a definição da me- lhor solução para a célula. Com medidas ime- diatas, foi definido o fluxo da célula, alterando a disposição das máquinas, unindo algumas operações. Assim, melhoraram os tempos de ciclo para atingir os resultados desejados. Houve um aumento de 68% na produtividade por pessoa; redução de 53% no estoque; 76% de redução de LeadTime; e 85% de redução de movimentação dentro da empresa. O trabalho teve início em abril e a meta é concluir este processo até o final do ano. No final da manhã, houve a palestra sobre O desenvolvimento industrial do Japão de hoje: o que ainda podemos (devemos) aprender, a cargo do consultor Ph.D. Paulo Ghinato, da Lean Way. O palestrante relatou a sua expe- riência pessoal naquele País ressaltando que o Lean é uma filosofia de negócio, que visa oti- mizar a organização, para atender da melhor maneira as necessidades do cliente. As princi- pais preocupações no Japão, destacadas por ele são: o atendimento ao cliente e o gestor de processo, com muita ênfase em gestão de fluxo, velocidade e ritmo, com foco na redução do Lead Time (Tempo de atravessamento). Desde cedo, as crianças já estão interagindo com as inovações. Ensinam detalhadamente e cuidadosamente, fazendo e explicando, monitorando e estando ao alcance. A produti- ArnoTomasini Paulo Ghinato
  • 7. AÇÃO/ COMITÊ 07“Quemamaaleituratemtudoaoseualcance”.(WilliamGodwin) vidade na China vem aumentando, mas ainda está muito distante do desempenho do Japão, que enfrenta escassez crônica de mão de obra. Informou também que estará realizando uma missão técnica ao Japão, em abril de 2018, durante 11 dias, com visitação a empresas. TURNO DA TARDE – Seguindo as atividades, o turno da tarde teve início com a palestra Aplicação da metodologia Lean na Gedore e porque pode funcionar para qualquer em- presa, ministrada por Volker Lübke, diretor da Gedore e vice-presidente do SINDIMETAL RS. Segundo Volker, a Gedore está participando do SPE e utilizando muito o comitê Lean. “Quando começamos, definimos objetivos claros, entre eles a redução de tempo para entrega de mais pedidos (Lead Time)”, salien- tou Volker. Foram indicados, no projeto, duas fases e um período de quatro anos. Na fase um, o foco foi no processo de fabricação e na fase dois, no pedido de entrega. “O projeto deve mirar o processo total da empresa, ini- ciando e terminando com o cliente”, afirma o diretor. Os principais processos da Gedore são: de- senvolvimento de produto, processo do pe- dido do cliente ao faturamento e fabricação/ compra de produtos. O desafio da empresa tem sido sincronizar todos os processos, continuamente. Para que tudo isso aconteça, o comprometimento da diretoria é funda- mental, assegura Volker. “É importante que todos os departamentos e níveis hierárquicos da empresa estejam participando”. Também foi implantada uma comunicação mais visual, no chão de fábrica. Quando os problemas surgem, discutem a solução com todos, pró- ximo ao local da ação e sempre reavaliando, quebrando muitos paradigmas. Segundo Volker, o Lean pode ser aplicado em todos os tipos e portes de empresa, inclusive nas de serviços. Às vezes é mais fácil enxergar o fluxo de valor na pequena empresa. Iniciar na jornada Lean, comenta o diretor, exige dedicação e tempo, mas vale a pena. Comece estudando, criando um plano e aplicando o 5 S. Após, é hora de definir metas claras, envol- ver todos e criar projetos piloto, deixando o pessoal aprender com os erros. “É necessário criar uma cultura para a melhoria contínua, tendo a consciência de que vai demorar, estabilizar o processo, reduzindo a probabi- lidade de falhas. Os resultados obtidos foram a diminuição do tempo de aquecimento e soldagem, estimado em 20%; redução de horas; diminuição dos gastos com insumos em 23% e de gastos com matéria prima em 6%, refletindo no resultado final num ganho econômico para a empresa. Encerrando as atividades do dia, o pales- trante Douglas Veit, da Unisinos ministrou a palestra O Lean como estratégia: mudando a cultura da organização pelo agente de trans- formação. Segundo o palestrante, é preciso ter critérios competitivos para estar à frente dos concorrentes. Os critérios citados por Douglas são os seguintes: custo; desempenho de entrega; velocidade; flexibilidade; qualidade; confia- bilidade e sustentabilidade. É preciso sempre definir que estratégias usar e quem fará a mu- dança, pois quando delegamos para várias pessoas, corremos o risco de ninguém fazer. “Quem desejar permanecer mais tempo no mercado deverá estar bem preparado e mais competitivo”, salienta Douglas. Ao final do evento, Juliano Ilha, gerente Industrial da Artestampo e coordenador do Comitê Lean; e André Lopes, consultor Lean do SENAI e membro do comitê, informaram que neste ano o Sistema de Produção Enxuta (SPE) contou com a participação de 425 alunos, totalizando 144 horas de conceitos e dinâmicas Lean, incluindo 52 cases apresen- tados durante as atividades, além dos oito que foram compartilhados neste evento. Segundo Juliano Ilha, o comitê é formado por profissionais qualificados e atuantes na área, que trabalham com o propósito de coordenar e direcionar ações de qualificação e sensibilização da cultura Lean, contribuindo para ampliar a competitividade das empre- sas. Em 2018, a meta é ampliar o número de empresas participantes no SPE e executar o Agente de Transformação Lean, programa avançado de capacitação. No dia 09 de novembro, ocorreram as visitas técnicas na Inpel, em Sapucaia do Sul, e na Leitz, em São Sebastião do Caí, onde os visitantes puderam ver evidências e ações da jornada Lean dessas empresas. por isso tem que ser perseverante”, pois com certeza os resultados aparecerão, destacou Volker. A programação seguiu com o case da Dresch, com o tema Organização da cadeia de mon- tagem. A empresa trabalhou nos desperdí- cios do setor de costura que, apesar do bom resultado, apresentava muitas perdas em seu fluxo de produção. O objetivo era aumentar a produtividade implantando o fluxo contínuo, realinhando os postos de trabalho e elimi- nando atividades que não agregavam valor. As ações implementadas, após analisadas as perdas, resultaram num trabalho mais padro- nizado, com a produção em fluxo contínuo e colaboradores treinados. O custo foi irrisório e os benefícios visíveis, com um aumento médio de 32% na produtividade. Os representantes da Leitz falaram sobre o Gargalo no setor de polimento. Após analisarem o fluxo, perceberam que haveria necessidade de mudanças no layout. Havia muita perda no processo de produtividade, pela falta de organização. Objetivamente a meta era aumentar a quantidade produzida passando das atuais 220 peças/dia para 300 peças/dia. Com a aplicação da padronização do processo, mantendo a organização do setor, houve um ganho superior a 20%, além da redução significativa nas paradas de má- quinas. Na sequência, a Gedore trouxe o tema Logís- tica na linha de alicates de corte entre a célula de usinagem 1 e a célula de fosfato. Através da análise inicial, constatou-se que nessa linha de produção existiam muitas atividades que não agregavam valor à operação e uma alta taxa de paradas por movimentação. Foram identificadas as pessoas e as rotas de abastecimento, através da padronização e da gestão visual, com ganhos de redução em: 33,6% do Lead Time, 30% do estoque em processo e 100% nas paradas nessa linha. A Copé apresentou a Padronização do pro- cesso de aquecimento e soldagem de fusos de extrusoras. Um dos problemas relatados foi a inconstância na dureza final do produto. Para que chegassem às melhorias desejadas, foi necessário conhecer as variáveis do pro- cesso; ter controle sobre métodos; constância na dureza do revestimento, padronizar e Volker Lübke
  • 8. 08 INSTITUCIONAL/ GRUPO/ AÇÃO Ocorreu no dia 30 de outubro, na sede do SINDIMETAL RS, a reunião do Banco de Alimentos, para Eleição do Conselho de Administração e Conselho Fiscal, bem como aprovação das contas da entidade de julho 2016 a junho 2017, além da definição da Previ- são Orçamentária 2018. A única chapa inscrita para concorrer à eleição do respectivo Conselho de Administração segue liderada pelo industrial Raul Heller, presidente do SINDIMETAL RS. Inaugurado no dia 11 de setembro de 2008, o Banco de Alimen- tos Vale do Sinos, que envolve os municípios de São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Esteio e Portão, foi inspirado na experiência bem sucedida do Banco de Alimentos de Porto Alegre, organi- zação criada pelo Conselho de Cidadania do Sistema FIERGS e de outros partícipes. Durante estes nove anos de existência, o Banco de Alimentos Vale do Sinos já arrecadou e distribuiu 1.695.318 kg/litros de alimentos; beneficiou 158 entidades credenciadas e atendeu 15.900 pessoas, tendo sido realizadas mais de 7 mil ações. Já o SINDIMETAL RS, através dos seus eventos, em 2017, arreca- dou o total de 500 kg de alimentos. Gestores do Grupo Manutenção realiza- ram uma visita técnica, dia 20 de outubro, na empresa AGCO, em Canoas, líder global, com foco em desenvolvimento, fabricação e distribuição de equipamentos agrícolas. O grupo foi recebido por Rodrigo Postigo, ge- rentede Manufatura,Manutenção,Usinagem e Pintura. A atividade objetivou a troca de informações sobre os seguintes assuntos: Estrutura da Manutenção (forma de atuação, existência de equipe específica); Fornecedores internos e externos; Indicadores de Manutenção; Ma- Eleições dos Conselhos do Banco de Alimentos VS Visita técnica reúne gestores na AGCO Conselho de Administração - Titulares Empresa Cargo Raul Heller SINDIMETAL Presidente Francisco Antônio Mesquita Zanini Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS Conselheiro Silvia Regina Klein Gerdau Riograndense Conselheiro Maria do Socorro da Cruz Bittencourt ACIST São Leopoldo Conselheiro Longuinho Muzykant ACISE Esteio Conselheiro José Carlos Groth ACIS Sapucaia do Sul Conselheiro Adalgiro Antônio Basso Altus Sistemas de Automação SA Conselheiro Paulo Rene Bernhard Centro Inds RS-Conselho Cidadania FIERGS Conselheiro Vilson de Paiva CICS – Portão Conselheiro Celso Luiz Rodrigues Indústria de Auto Peças Schuck Conselheiro Sergio de Bortoli Galera Itecê Ind Com Equip Agric Ltda Conselheiro Lourivardo de Barros Pinto Lions Clube São Leopoldo Padre Réus Conselheiro Jacqueline Mariani Metalúrgica Mariani Ltda Conselheiro Gilmar Zanini daSilva Rotary Club São Leopoldo - Sul Conselheiro Valdir Luiz Hüning Sebras Ind Com Ltda Conselheiro Arlindo Paludo SINBORSUL Conselheiro Sergio Bolzan Panerai SINDARTCOURO Conselheiro Herberto Henrique Fleck Junior SINDIVEST Conselheiro Rejane Terezinha Manzoni Bravo SINDUSCOM Conselheiro Eliane Dall’ Agnese Stihl Ferramentas Motorizadas Ltda. Conselheiro Conselho de Administração - Suplentes Empresa Cargo Roberto Alexandre Schroer Infasul Facas Industriais Ltda Conselheiro Adriana Lange Ind Ferramentas IFLA Ltda Conselheiro Darlan Geremia Rijeza Indústria Metalúrgica Ltda Conselheiro Alexandre Rodrigues dos Santos Sanlarte Ltda Conselheiro Marcelino Leopoldo Barth Viva Cor Comercial de Tintas Ltda Conselheiro Conselho Fiscal - Titulares Empresa Cargo Cláudio José Seibel OAB Sub Seção S.Leopoldo Conselheiro José Lair Reichert SINCONTECSINOS Conselheiro Túlia Margareth M.Delapieve Advogada Conselheiro Conselho Fiscal - Suplentes Empresa Cargo Arno Edwino Muller Ernesto Muller Ind. Com. Telas Conselheiro Jaime Larri de Vargas CDL-Portão Conselheiro Sérgio Renato de Quadros Dutra Centro Medianeira Conselheiro O Conselho de Administração e Conselho Fiscal do Banco de AlimentosVale do Sinos está assim constituído: nutenção Preditiva (mapeamento); Mapea- mento de equipamentos críticos; Gestão de Manutenção(comoéfeita);TPM;eSegurança no trabalho nas atividades de Manutenção. Fabricar máquinas e equipamentos que aten- dem à demanda em constante mudança do mundo por alimentos e combustíveis é o que representa a inovação na AGCO. Equipamen- tos híbridos, sistemas de monitoramento, com base em telemetria e tecnologias adap- táveis, que respondem a variações regionais da agricultura foram alguns dos aspectos abordados durante a visita técnica. EXPODIRETO ELETROMETALMECÂNICA FEIMEC METALURGIA MERCOPAR Informe-se: (51) 3590-7708 (51) 3037-5228 FEIRAS 2018 Grupo Manutenção recepcionado na AGCO
  • 9. 09“Oobjetivogeraldaeducaçãoétransformarespelhosemjanelas”.(SydneyJ.Harris) COMITÊ/ GRUPO OWorkshopsobreGestãodeCarreiraeSuces- são foi promovido, no dia 1º de novembro, pela manhã, na sede do SINDIMETAL RS, pelo Comitê Gestão de Pessoas. A atividade, estendida para osdemaiscomitêsegruposdaentidade,contou com a participação da gestora de Recursos Hu- manos da Rexnord, Cláudia Camargo. Ao saudar os presentes, a coordenadora do Comitê Gestão de Pessoas, Patrícia Misturini, gestora de RH, da empresa Ferramentas Gedore, enfatizou a importância do tema em pauta, sa- lientando que “a trajetória profissional deve ser bem estruturada, ao longo da vida, para sermos protagonistas da nossa carreira”. Segundo a gestora Cláudia, a profissão é algo individual e que no passado não acontecia com as variáveis atuais, pois havia uma trajetória linear. Há 30 anos teve início a carreira em “Y”. Este conceito de carreiras paralelas começou a ser desenvolvido, validado e adotado logo após a segunda grande guerra mundial por grandes empresas americanas. A mesma foi concebida para recompensar os profissionais da área téc- nica, não gestores, tornando o acesso a ganhos mais altos de forma flexível e inteligente. “Mais recentemente, passamos a ter a carreira em“W”, proposta por Rigaud, que é a junção de dois“Ys”, possibilitando maior versatilidade e flexibilidade nos cargos e no desenvolvimento interno”, enfa- tiza a gestora. “Na realidade a carreira é feita de escolhas e, segundo pesquisa, 93% dos profissionais não fazem planejamento”, afirma. “A gestão de uma carreira profissional é o equilíbrio entre os nos- sos interesses e os da empresa”. O uso de ferra- mentas apropriadas para apoiar a identificação de potenciais, contribui para que o gestor de RH tenha uma “fotografia do momento”, podendo reconhecer as características, que identificam os candidatos a ocuparem novos postos na es- trutura organizacional da empresa. “A soma de diferentes fatores, que vão além da bagagem de conhecimento, são fundamentais para alcançar o melhor diagnóstico e uma indicação mais precisa”, destaca. Estruturar um plano de carreira e de sucessão na empresa é pensar no futuro individual e co- letivo, levando em consideração o crescimento sustentável e o processo de desenvolvimento das pessoas, que atuam nas organizações. GESTÃO DE CARREIRA E SUCESSÃO EM EVIDÊNCIA Uma mensagem A realidade da indústria brasileira sofreu muitas mudanças nos últimos anos, fazendo com que a mesma perdesse força em nosso cenário atual. Podemos apontar diversos fatores, que nos trouxeram a este momento delicado em que vivemos. A falta de incenti- vos e políticas públicas eficientes, que possam fomentar o setor; as crises políticas, que geram tantas incertezas; e a falta de confiança no mercado. Além disso, precisamos reconhecer que também falhamos e nos acomodamos em alguns momentos, esperando por soluções externas e deixando de fazer a nossa parte. Precisamos virar essa chave, transformar este tempo de lamentações em um tempo de oportunidades, fortalecimento e de sólido crescimento. Neste ambiente, o associativis- mo tem um papel fundamental de unir forças e principalmente transmitir uma mensagem única e representativa, para que possamos reconstruir nosso cenário e, como já foi abor- dado no Espaço SINDIMETAL 59, de Julho / Agosto de 2016, recuperar o BRILHO DA INDÚSTRIA. Porém cabe a pergunta: como fazer isso? De que maneira podemos nos posicionar, neste cenário dinâmico, em evolução constante, onde novos modelos de negócios são os “xo- dós” da economia, sendo a indústria vista por muitos como algo do passado? Precisamos inserir nossas empresas neste contexto atual, de tecnologia, de informação e colaboração, mas precisamos urgentemente construir um novo quadro, informando e transmitindo essa mensagem, de forma clara, consistente e intensa. Necessitamos de um posicionamento forte, que realce a nossa ca- pacidade, nossas qualidades e oportunidades, gerando uma nova expectativa e perspectivas para o futuro. Nossos sindicatos (SINDIMETAL e SINMAQSINOS) já têm se posicionado e realizado ações nesse sentido, apresentan- do nossas empresas, realizando projetos e aproximando as indústrias das escolas e dos jovens, para que, a partir deste conhecimento, possa ser despertado o interesse pelo setor. Entendo que é necessário fortalecer esse comunicado, apresentando a indústria como uma grande possibilidade; mostrando os feitos; exibindo cases de sucesso, tanto de empresas, quanto de empresários; expondo o crescimento, as conquistas e resultados gera- dos. Vamos valorizar o setor, que transforma e produz, gera riqueza para a nação e tem uma história que precisa ser contada, além de um futuro ainda a ser construído, através de pes- soas inconformadas com a situação, mas com o‘brilho nos olhos’, acreditando no potencial e no valor de nossas empresas. DieisonSchmidt GrupoDesenvolvimentodeLideranças–DL2 Cláudia Camargo compartilha conhecimentos
  • 10. A7ª Corrida Rústica e a 4ª Caminhada do Trabalhador marcaram o encerramento da SIPAT Comunitária Itinerante 2017, dia 12 de novembro, numa promoção do SINDIMETAL RS, em parceria com o SESI e a Stihl, tendo 26 empresas participan- tes. Apoiando a iniciativa também esteve o Grupo de Escoteiros Cruzeiro do Sul, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a Guarda Municipal de São Leopoldo. Para o diretor Executivo do SINDIMETAL RS, Valmir Pizzutti, que tem participado como corredor em todas as edições, a iniciativa objetiva fomentar o esporte, para termos uma vida ativa, uma mente sã e um corpo saudável. PROGRAMAÇÃO – Tendo iniciado no dia 08 de maio, a SIPAT Co- munitária Itinerante encerrou o período de palestras no dia 10 de novembro, totalizando seis semanas de atividades intensas volta- das à segurança e a saúde do trabalhador. A comissão organizadora formatou a programação deste período em conjunto com os parceiros, incluindo atividades voltadas à saúde, segurança e primeiros socorros. Os temas abordados foram: Prevenção de Acidentes e Doenças do Trabalho; Prevenção de SIPAT Comunitária Itinerante encerra atividades com saldo positivo AÇÃO 10 Categoria Geral A B C D E F Especial Estreante Idade 16 a 20 anos 21 a 30 anos 31 a 40 anos 41 a 50 anos 51 a 60 anos 61 anos em diante Livre Livre ELEANDRO FERRAS RENAN STUMPF NUNES RODRIGO SOARES DALLANORA ALAN DAVID DA SILVA GONÇALVES PAULO CEZAR PINHEIRO JEAN CARLOS DE OLIVEIRA VOLMAR FAGUNDES ANTONIO ROBERTO MENDONÇA CARDOSO ROBERTO PACHECO DE SOUZA JUNIOR MASCULINO Campeão Categoria Geral G H I J K L Especial Estreante Idade 16 a 20 anos 21 a 30 anos 31 a 40 anos 41 a 50 anos 51 a 60 anos 61 anos em diante Livre Livre LUCIANE SIRONI BRUNA HEROLD DE LONGUI AMANDA SILVA NETO ROSANE SCHOSSLER MOISÉS CRISTIANE DE BARCELOS PEIXOTO NEIDE MARINI KARNAS - - DAIANE COSTA Campeã FEMININO Incentivando a prática esportiva, para uma vida saudável, as duas atividades ocorreram no CAT SESI, no bairro Rio Branco, em São Leopoldo, com a caminhada iniciando às 8h30min, totalizando 3 km; e a corrida às 9h, somando 5 km, com 217 participantes. As premiações foram para a Maior Equipe, sendo vencedora a Stihl; Troféu Geral Masculino (1º ao 3º lugar); Troféu Geral Feminino (1º ao 3º lugar); Troféus aos Campeões de cada Categoria; além de medalhas pela participação, do 1º ao 5º lugares. Incêndios – Foco em Comportamento; Prevenção AIDS / DSTS; No- ções Básicas de Primeiros Socorros; e Saúde do Corpo e da Mente. Participaram as seguintes empresas: Bio Engenharia - São Leopol- do; Metalúrgica Lorscheitter, Jeferson Lorscheitter e Industrial São Sebastião - São Sebastião do Caí; Copé & Cia 1 e 2 - São Leopoldo; Imobras - Alto Feliz; Projelmec - Sapucaia do Sul; Rijeza - São Leo- poldo; Rodatech - Esteio; Transmaq - Sapucaia do Sul; Delga - São Leopoldo; HT Micron,Teikon e Altus - São Leopoldo; Hyundai - São Leopoldo; Leitz - São Sebastião do Caí; Metalthaga - Novo Ham- burgo; Metalúrgica Daniel - Novo Hamburgo; Metalúrgica Loth – Sapiranga; Higra - São Leopoldo; Metalsinos (Matriz e 2 Filiais) – Araricá; Infasul - São Leopoldo e Inpel - Sapucaia do Sul.
  • 11. A Resolução 001/90 do CONAMA, nos seus itens I e II, dispõe que (I) a emissão de ruídos, em decorrência de qualquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda política obedece- rá, no interesse da saúde, do sossego público, aos padrões, critérios e diretrizes estabeleci- dos na Resolução; e (II) que são prejudiciais à saúde e ao sossego público, o ruídos com níveis superiores aos considerados aceitáveis pela norma NBR 10.151 - Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas visando o conforto da comunidade, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. A NBR 10.151:2000 têm como objetivo fixar condições exigíveis para a avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades, independentemente da existência de reclamações da comunidade. Remetendo-se aos termos da NBR 10.151, mais especificamente aos limites que respei- tam às indústrias e seus ruídos para ambien- tes externos, verifica-se que são toleráveis as medições de até 70 dB(A) em horário diurno, e 60 dB(A) em horário noturno, senão: A NBR 10.151:2000 ainda especifica um mé- todo para medição de ruído, a aplicação de correções nos níveis medidos se o ruído apre- sentar características especiais e uma compa- ração dos níveis corrigidos com um critério que leva em conta vários fatores. De forma geral, a norma determina que são necessárias medições junto aos limites de propriedade da empresa, para determinar a influência do ruído produzido por esta sobre o entorno. É necessário utilizar o critério estabelecido na NBR 10.151:2000 e quando aplicável legis- lação municipal específica que se baseia em uma comparação entre o nível de pressão sonora (L) e Nível de Critério de Avaliação Entende-se por poluição a degradação ou diminuição da qualidade ambiental que pre- judica a saúde, a segurança e ou bem-estar dapopulação,quecriacondiçõesadversasàs atividades sociais e econômicas, bem como que esteja em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. Já o ruído é o som ou o conjunto de sons indesejáveis, desagradáveis, perturbadores, que mesmo descontínuos ou cessados ainda geram impactos no meio ambiente. A doutrina médica já definiu que, quando excessivo, o ruído provoca perturbação da saúde mental e seu efeito poluidor deteriora a qualidade de vida (especialmente na rela- ção interpessoal). Além da perda auditiva, os ruídos ainda são responsáveis pela redução da capacidade de comunicação e de memorização, perda ou diminuição do sono, envelhecimento pre- maturo, distúrbios neurológicos, cardíacos, circulatórios e gástricos. Pela simples conceituação desses dois institutos, conclui-se que o ruído é um efetivo agente poluidor, motivo porque merece atenção de órgãos governamentais e da sociedade como um todo. Diantedessarealidade,ficoudefinido que o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), de acordo com que dispõe o inciso II do artigo 6º da Lei Federal 6.938/81, é o órgão responsável pela nor- matização e estabelecimento de padrões compatíveis entre a questão do ruído e o meio ambiente equilibrado (quando inexis- tentes leis municipais mais específicas que se sobrepõe à normatização geral). Sendo assim, foi publicada a Resolução 001 do CONAMA, de 08 de março de 1990, que considera com o sendo um problema os níveis excessivos de ruídos bem como a de- terioração da qualidade de vida causada pela poluição dessa natureza. 11 JURÍDICOETÉCNICOAMBIENTAL (NCA). As avaliações devem ser realizadas durante o dia e durante a noite, com a planta em atividade e com a planta parada. Ainda, cabe salientar que a exigência de cumprimento da legislação de ruído é uma das condicionantes de muitas licenças am- bientais, onde consta que os níveis de ruído gerados pela atividade industrial deverão estar de acordo com a NBR 10.151, da ABNT, conforme determina a Resolução CONAMA 001/90. As consequências para o descumprimento desseslimitespodemacarretaremaçõescivis públicas visando indenizações e interdições administrativas das empresas. Atualmente, boa parte da doutrina jurídica entende cabíveis sanções na esfera criminal, na medida em que a poluição sonora se enquadra como crime ambiental, consoante o disposto no artigo 54 da Lei de Crimes Am- bientais (Lei nº 9.605/1998 - pena de reclusão, de um a quatro anos, e multa), nas hipóteses em que a poluição ocorra em níveis que resultem em danos à saúde humana ou que provoque a mortandade de animais. Diante dessas informações, é opor- tuno registrar às empresas do setor metalmecânico a importância de ob- servar e respeitar os limites legais de tolerância de ruídos, evitando-se as sanções impostas pela legislação ambiental. Para saber mais informações específicas sobre o ruído ambiental do seu empreen- dimento faça sua consulta pessoalmente às áreas jurídicas e técnicas no SINDIMETAL ou via remota conforme necessidade. •Advogadointegrantedaequipedeprofissionaisdoescritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDI- METALRS,naáreaTrabalhista,AmbientaledeRepresentação Comercial. • Engenheira Química da Bee Assessoria e Consultoria Ltda., AssessoriaTécnicaAmbientaldaentidade. “Afinalidadedaeducaçãoésubstituirumamentevaziaporaberta”. (MalcolmForbes) Ana Cristina Curia CREA 104376-D Eduardo Gaelzer OAB/RS 58.660 Poluição sonora e o meio ambiente AsassessoriasJurídicaeTécnicaAmbientalorganizaram,emum único documento, legislações que compreendem os principais as- pectos sobre Meio Ambiente, Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho, para orientação às empresas associadas e filiadas. Além disso, disponibilizaram também, listagem completa da legislação; ambas informações atualizadas até o mês de agosto/ 2017. O material está disponível para consulta no site da entidade www. sindimetalrs.org.br/servicos/assessorias. Em caso de dúvidas ou necessidade de mais esclarecimentos, indicamos contato com as respectivas assessorias, mediante agendamento através do número: (51) 3590-7702. Orientações específicas às empresas - Meio Ambiente, Saúde e Segurança -
  • 12. JURÍDICO TRABALHISTA 12 A aposentadoria do empregado extingue o contrato de trabalho? A resposta à pergunta constante do título do presente artigo é, hoje, negativa. Entretanto, o tema, por alterações da lei e da jurisprudência, passou por inúmeras inter- pretações. Mas, mesmo com entendimento sedimentado neste aspecto, a reforma tra- balhista trouxe questionamento de alguns empresários acerca desta situação jurídica: o empregado aposentado que continua tra- balhando: e o FGTS com sua multa rescisória, como fica? A discussão – realmente – não é nova: entre 1973 e 2008 o entendimento literalmente variou. Ora a aposentadoria, legalmente, ex- tinguia o contrato de trabalho, outrora, não! Desta forma, apesar de a situação estar pacificada na jurisprudência do judiciário, a situação é complexa, sendo necessária, para o melhor entendimento da questão, uma breve e sucinta análise retrospectiva. A Constituição Federal de 1988 estabeleceu as diretrizes da Previdência Social através dos art. 201 e 202, os quais foram regulamen- tados pela Lei 8.213/91. Esta Lei instituiu os Planos de Benefícios da Previdência Social e, em seu art. 49, estabeleceu os pressupostos para a aposentadoria, deixando de exigir o desligamento do emprego para que o segurado pudesse obter o benefício da aposentadoria, bastando, para requerer o direito à aposentadoria espontânea, o preen- chimento dos requisitos legais previstos nos artigos 48 a 58 da Lei 8.213/91. A discussão ganha peso no que tange aos re- flexos para e no contrato de trabalho. Apesar de antes estar disposta de maneira clássica a aposentadoria como uma causa de extinção da relação empregatícia (caput do artigo 453 da Consolidação das Leis do Trabalho), este entendimento foi modificado, dando origem a correntes divergentes, tanto na doutrina quanto na jurisprudência. Ocorreu, também, alteração no dispositivo legal antes citado (artigo 453 da CLT) para disciplinar a situação de aposentados das empresas públicas, o que não interessa para as empresas privadas, mas que teve reflexo por decisões da mais alta corte de justiça do país. A ênfase do litígio se dá no alcance da aposentadoria, se haveria ou não conse- quentemente extinção do pacto laboral. Em segunda análise, o certame incide sobre as verbas rescisórias que, dentre outros, inclui a multa de 40% do FGTS em caso de dispensa sem justa causa, e caso de o empregado se aposentar e continuar prestando serviço ou simplesmente volte ao mesmo emprego depois de aposentado. Tal situação chegou ao Supremo Tribunal Federal através das Ações Diretas de In- constitucionalidade números 1.770-4-DF Fernando de Morais Garcez OAB/RS 69.356 Joana Ferreira OAB/RS 78.159 Advogados integrantes da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Ju- rídica do SINDIMETAL, nas áreasTrabalhista, Ambiental e de Representação Comercial. e 1.721-3-DF, versando sobre a situação do aposentado empregado de empresa públi- ca que permanece trabalhando e tiveram decisões definitivas e iguais na sessão do dia 11.10.2006, definindo que a aposenta- doria não extingue o contrato de trabalho. Posteriormente a estas decisões, entidades privadas tentaram alcance diferente para os empregados de empresas privadas, mas sem êxito. Em maio de 2008 a Sessão de Dissídios Indi- viduais I, doTribunal Superior doTrabalho, na esteira das decisões do Supremo Tribunal Fe- deral, editou a Orientação Jurisprudencial nº 361, pacificando o entendimento no âmbito da Justiça do Trabalho sobre a matéria, e que vigora até agora. Orientação Jurisprudencial 361. APOSEN- TADORIA ESPONTÂNEA. UNICIDADE DO CONTRATO DE TRABALHO. MULTA DE 40% DO FGTS SOBRE TODO O PERÍODO (DJ 20, 21 e 23.05.2008) A aposentadoria espontânea não é causa de extinção do contrato de trabalho se o empregado per- manece prestando serviços ao empregador após a jubilação. Assim, por ocasião da sua dispensa imotivada, o empregado tem direito à multa de 40% do FGTS sobre a to- talidade dos depósitos efetuados no curso do pacto laboral. A partir deste posicionamento do Tribunal Superior do Trabalho, as decisões dos Tri- bunais Regionais passaram a ter o mesmo sentido, inclusive o da 4ª Região, que tem jurisdição sobre as sedes da base do Sindi- metal, como se verifica das recentes decisões a seguir: EMENTA: DIFERENÇAS DA MULTA DE 40% DO FGTS. APOSENTADORIA ES- PONTÂNEA. O Supremo Tribunal Federal no julgamento das ADIn’s nº 1.770 e 1.721 decidiu que a aposentadoria espontânea não tem como efeito a extinção do contrato de trabalho, e declara a incons- titucionalidade dos parágrafos 1º e 2º do art. 453, CLT. Também, a OJ nº 361 da SDI-1 prevê o pagamento da multa de 40% sobre a totalidade dos depósitos efetuados no curso do pacto laboral, ainda que durante o período de traba- lho houve o pedido de aposentadoria pelo empregado. Acórdão do processo 0021660-44.2015.5.04.0016(RO) Data: 13/10/2016 - Órgão julgador: 1ª Turma TRT4 - Redator: Manuel Cid Jardon) EMENTA APOSENTADORIA ESPONTÂ- NEA. PERSISTÊNCIA DO VÍNCULO DE EMPREGO. A aposentadoria espontânea não é causa de extinção do contrato de trabalho, tendo nos termos da decisão do Supremo Tribunal Federal na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1.721-3, ocorrido em 11-10-2006, no qual declarada a inconstitucionalidade do § 2º do art. 453 da CLT. (Acórdão do processo 0020365-28.2016.5.04.0471 (RO) - Data: 03/07/2017 - Órgão julgador: 11ª Turma TRT4 - Redator: Maria Helena Lisot) O Tribunal Superior do Trabalho, desde a edição da OJ nº 361, antes transcrita, tem de- cidido de modo reiterado e não distanciado daquele enunciado, como se vê de um dos seus mais recentes julgamentos: EMENTA: 2. APOSENTADORIA ES- PONTÂNEA. EFEITOS NO CONTRATO DE TRABALHO (OJ 361/SBDI-1/TST). RESPEITO À DECISÃO DO STF NA ADI 1770-4 E ADI 1721-3. 3. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SÚMULA 219/TST. A partir da interpretação do art. 453 da CLT, adotada pelo Supremo Tribunal Federal, já não subsiste o entendimento de que a aposentadoria espontânea é causa de extinção do contrato de trabalho. Logo, se o empregado se aposentar volunta- riamente, sem pedir demissão, o vínculo permanece, porque nem a lei exige nem o empregado quis sua extinção. Acompa- nhando a posição da Suprema Corte e a Orientação Jurisprudencial 361/SBDI-1/ TST, há que se concluir que a legislação trabalhista em vigor não consagra hipó- tese para a extinção da relação de empre- go que não decorra da manifestação de vontade das partes ou de grave violação dos deveres resultantes do contrato, ensejando o reconhecimento de justo motivo para a sua rescisão unilateral, seja pelo empregado, seja pelo empre- gador. Registre-se, ademais, que o STF é o guardião da Constituição (art. 102, caput, CF). Cabe, pois, ao Judiciário aco- lher suas interpretações constitucionais e respectivas repercussões. Recurso de revista não conhecido nos temas. (ARR - 1207-30.2011.5.15.0091, Relator Ministro: Mauricio Godinho Delgado, Data de Julgamento: 11/10/2017, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 20/10/2017) O empregado que se aposenta e permanece a serviço da mesma empregadora, quando desligado, sem justa causa, tem direito ao recebimento de todas as parcelas rescisórias, inclusive o aviso prévio e a multa de 40% do FGTS, como se a aposentadoria não tivesse ocorrido e como qualquer outro trabalhador não aposentado. O empregador age de modo absolutamente correto ao efetivar as rescisões de modo igualitário para aposen- tados ou não.
  • 13. 13 JURÍDICO TRIBUTÁRIO/ AÇÃO DECLARAÇÃO DE OPERAÇÕES LIQUIDADAS COM MOEDA EM ESPÉCIE (DME) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.761, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2017 Palestra Tributária esclarece sobre alterações no Simples Nacional A Instrução Normativa RFB nº 1.761/2017, dispõe sobre a obrigatoriedade de prestação de informações à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) relativas a operações liquidadas em espécie, total ou parcialmente, decorrentes de alienação ou cessão onerosa ou gratuita de bens e direitos, de prestação de serviços, de aluguel ou de outras operações que envolvam transferência de moeda em espécie. As informações serão prestadas mediante o envio de formulário eletrônico denominado DeclaraçãodeOperaçõesLiquidadascomMoe- da em Espécie (DME), que deverá ser elaborada mediante acesso ao serviço “apresentação da DME”, disponível no Centro Virtual de Atendi- mento ao Contribuinte (e-CAC) no sítio da RFB na Internet, no endereço http://rfb.gov.br. A DME deverá ser assinada digitalmente pela pessoa física ou pelo representante legal da pessoa jurídica, ou pelo procurador constituído nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.751, de 16 de outubro de 2017, por meio de certificado digital válido, emitido por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a fim de garantir a autoria do documento digital. São obrigadas à entrega da DME as pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no Brasil que, no mês de referência, tenham re- cebido valores em espécie cuja soma seja igual ousuperioraR$30.000,00(trintamilreais),ouo equivalente em outra moeda, decorrentes das operações de transferência em espécie realiza- das com uma mesma pessoa física ou jurídica. A DME deverá ser enviada à RFB até as 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do último dia útil do mês subsequente ao mês de recebimento dos valo- res em espécie. Informações relativas ao Simples Nacional, regras para opção em 2018; novas condições de adesão ao Parcelamento Especial perante Receita Federal e Procuradoria (PERT); bem como decisão sobre a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/ COFINS, foram os temas em pauta, por ocasião da palestra Tributária, que ocorreu no SINDIMETAL RS. Os assuntos foram abordados, no dia 17 de outubro, às 17h, na sede da entidade, pela advogada Marina Furlan, da equipe Buffon & Furlan Advogados Associados - Assessoria Jurídica Tributária. “A grande mudança, que poderá ter impacto na vida de todos, é o limite de faturamento para o Simples Nacional, que aumentará para até R$4,8 milhões por ano”, registra a advoga- da Marina. “Entretanto, quando o faturamen- to exceder R$3,6 milhões acumulados nos últimos 12 meses, ICMS e ISS serão cobrados em separado, e com todas as obrigações aces- sórias de uma empresa normal”, esclarece. A DME abrangerá informações sobre a opera- ção ou conjunto de operações de uma mesma pessoa física ou jurídica, e conterá: I - identificação da pessoa física ou jurídica que efetuou o pagamento, da qual devem constar o nome ou a razão social e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); II - o código do bem ou direito objeto da alienação ou cessão ou do serviço ou ope- ração que gerou o recebimento em espécie, constante do Anexo I ou do Anexo II, respecti- vamente, desta Instrução Normativa; III - a descrição do bem ou direito objeto da alienação ou cessão ou do serviço ou opera- ção que gerou o recebimento em espécie; IV - o valor da alienação ou cessão ou do servi- ço ou operação, em real; V - o valor liquidado em espécie, em real; VI - a moeda utilizada na operação; e VII - a data da operação. A não apresentação da DME ou sua apresen- tação fora do prazo ou com incorreções ou omissões sujeita o declarante às seguintes multas: I - pela apresentação extemporânea: a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês ou fração se o declarante for pessoa jurídica em início de atividade, imune ou isenta, optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecada- ção de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) instituído pela Lei Comple- mentar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, ou que na última declaração apresentada tenha apurado o Imposto sobre a Renda com base no lucro presumido; b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês ou fração se o declarante for pessoa jurídica não incluída na alínea“a”; e c) R$ 100,00 (cem reais) por mês ou fração se pessoa física; e II - pela não apresentação ou apresentação com informações inexatas ou incompletas ou com omissão de informações: a) 3% (três por cento) do valor da operação a que se refere a informação omitida, inexata ou incompleta, não inferior a R$ 100,00 (cem reais), se o declarante for pessoa jurídica; ou b) 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) do valor da operação a que se refere a informação omitida, inexata ou incompleta, se o declarante for pessoa física. Sem prejuízo da aplicação das multas previs- tas acima, na hipótese de não apresentação da DME ou de sua apresentação com incor- reções ou omissões, poderá ser formalizada comunicação ao Ministério Público Federal, quando houver indícios da ocorrência dos crimes previstos no disposto no art. 1º da Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2018. Advogada da equipe Buffon & Furlan Advogados Asso- ciados I Assessoria Jurídica do SINDIMETAL RS, na área Tributária. Marina Furlan OAB/RS 51.789 “Aprendacomosevocêfosseviverparasempre”.(MahatmaGandhi) Quando isso ocorrer, apenas os impostos fe- derais terão recolhimento unificado. Também será criada uma faixa de transição da saída do Simples para outra tributação. Além disso, há novas alíquotas e anexos do Simples Nacional, e atividades que poderão ser incluídas no regime tributário, bem como novidades para os microempreendedores individuais. As duas grandes e principais mu- danças, para quem estiver inscrito no progra- ma Micro Empreendedor Individual (MEI), são o novo teto de faturamento (até R$ 81 mil) por ano ou proporcional (nos casos de abertura) e a inclusão do empreendedor rural. MAIS ALTERAÇÕES – Outra novidade para 2018 é a figura do ‘investidor anjo’. “Ele po- derá ser pessoa física ou jurídica e isso não irá excluir a empresa do Simples Nacional”, comenta Marina. “Não será sócio, nem terá direito à gerência ou voto na administração do empreendimento, nem responderá por dívidas da empresa, mesmo em recuperação judicial”. O novo Simples Nacional também irá trazer mais facilidades na importação e exportação. Quando uma empresa enquadrada contratar uma empresa de logística internacional, de fora do País, poderá realizar suas atividades de forma simplificada e por meio eletrônico. Segundo orientações da palestrante, não será mais preciso apresentar certidões negativas para participar de licitações. “A declaração só será exigida para a empresa vencedora, no ato da assinatura do contrato. Caso não esteja tudo certo com a certidão, haverá um prazo de cinco dias úteis para regularização da documentação, e emissões das certidões negativas ou positivas com efeito de negativas”, esclarece a advogada. Mais esclarecimentos poderão ser obtidos junto à assessoria, através de agendamento pelo fone (51) 3590-7702.
  • 14. No dia 05 de novembro, a Gedore completou 55 anos de Brasil. Uma verdadeira história de dedicação, esforço e comprometimento com a qualidade de seus produtos; com a comunidade e o País. OCentro de Formação Profissional SENAI de Montenegro é um com- plexo de educação profissional localizado na Avenida Juvenal Alves de Oliveira, nº 850 bairro SENAI, em Montenegro. Inaugurado em 1990, o CFP SENAI Montenegro atua no desenvolvimento de pessoas e prestação de serviços às empresas da região, atendendo ao segmento industrial nas áreas metalmecânica e eletroeletrônica, por meio de cursos de educação profissional. Possuiáreaconstruídade1.386m²,comlaboratóriodeinformática,oficinas de soldagem, eletricidade e automação industrial, mecânica de usinagem convencional e usinagem CNC, salas de aula e setores de apoio, possibili- tando a realização dos cursos de Aprendizagem Industrial Básica, atuando também no desenvolvimento dos cursos de Evolução Profissional SENAI. Fonte: CFP SENAI 14 RAIO X/ MERCADO CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL SENAI DE MONTENEGRO HISTÓRICO COM A PALAVRA, o Gerente de Operações Clovis Leopoldo Reichert 1–Oqueoferece? O Centro de Formação Profissional realiza cursos de Aprendizagem In- dustrialBásica,direcionadosajovensaprendizescomidadeentre14e24 anos. Estes alunos buscam sua vinculação por meio de cotas de apren- dizagem mantidas por empresas industriais. Nesta modalidade a escola oferece os cursos: Mecânico de Usinagem em Máquinas CNC, Mecânico de Usinagem em Máquinas Convencionais, Eletricista de Manutenção, Montador Multifuncional de Tratores Agrícolas e Marceneiro de Móveis Seriados, com cargas horárias que variam de 800 a 1600 horas. O SENAI de Montenegro também desenvolve vários cursos de Evolução Profissional de curta duração, nas modalidades de iniciação, aperfeiçoa- mento e qualificação profissional, nas áreas de atuação da escola. São cursos realizados à noite para um público diversificado, onde o aluno pode buscar a sua formação inicial e qualificação profissional, para o aprendizado de uma nova ocupação ou aperfeiçoamento/ atualização da área onde já tenha algum conhecimento e atuação. Outra modalidade desenvolvida pelo SENAI são os cursos In Company, cursos desenvolvidos e customizados para atender diretamente às de- mandas específicas das empresas. 2–Qualaabsorçãonomercado? Os alunos dos cursos de Aprendizagem Industrial normalmente são ab- sorvidos pelas empresas da região na medida em que alcançam a idade de18anos.Outrofatorimportanteéacredibilidadedoscursosrealizados pelo SENAI junto às empresas, o que contribui para contratação dos alu- nos oriundos dos cursos de Evolução Profissional realizados à noite nas modalidades de Iniciação, Aperfeiçoamento e Qualificação Profissional. ComatendênciademelhorianascondiçõeseconômicasdoPaís,existem boas perspectivas de empregos também no setor industrial. 3–Queprojetosestãoemandamento? O destaque para 2018 é a integração da Educação Profissional do SENAI com a formação de ensino médio do SESI de Montenegro. Os alunos do segundo ano do Ensino Médio farão o curso Eletricista de Manutenção, com ênfase em Automação Industrial. O advento da indústria 4.0 requer profissionais capacitados nas novas tecnologias de automação, sensoriamento, Internet das Coisas (IoT) e in- tegração de sistemas supervisórios com interfaces on-line. Estas tecnolo- gias compõem o perfil profissional dos jovens que serão formados neste curso. Além disso, buscamos ampliar a atuação integrada com outros Centros de Formação Profissionais e com os Institutos de Inovação e Tecnologia do SENAI, com o objetivo de trazer soluções inovadoras para a indústria de Montenegro e região. OCentrodeFormaçãoProfissionalSENAIdeMontenegroutilizatambém as várias tecnologias educacionais disponíveis, como os ambientes vir- tuais de aprendizagem, incentivando a educação sem distância, e as uni- dades móveis para a realização de cursos nos municípios onde o SENAI não possui unidades fixas, ampliando assim nosso atendimento a toda a região. Unidade Operacional Gedore Brasil: mais de cinco décadas levando qualidade e inovação ao maior País da América do Sul Lídernomercadoproduzemtornode4000itens,emsuasduasunidades brasileiras, especialmente em São Leopoldo, Berço da imigração alemã no Brasil. Dos cerca de 2.400 trabalhadores, que atuam nos países onde a Gedore possuifábricas,723estãonasunidadesdoBrasil,sendoaproximadamen- te 700 em São Leopoldo, numa área total de 48.314 m2, com 23.543 m2 de espaço construído. A outra unidade do Brasil, a Robust, localiza-se no estado de São Paulo, na cidade de Guarulhos. Juntas, as unidades brasileiras fabricam cerca de 4000 itens para as linhas Gedore e Robust, incluindo produtos especiais e customizados, com ênfase no atendimento a montadoras. Através dos 60 representantes, que atuam por todo o País negociando os seus produtos, a empresa está presente desde o extremo Norte até o Sul do País. Vida longa para a Gedore! Sede em São Leopoldo Fonte: Gedore
  • 15. A Copé & Cia. Ltda., reconhecida nacional e internacionalmente, é fabricante de máquinas, que estão presentes nos parques industriais de importantes empresas do setor da borracha e recapagem de pneus. Além das máquinas padrões de sua linha de produtos, oferece projetos e soluções especiais, de acordo com as necessidades de seus Incentivando os jovens talentos, através de ações que compõem o projeto Atração de Mão de Obra Jovem para a Indústria, o SINDI- METAL RS e integrantes dos comitês e grupos marcaram presença na Exposchmidt, uma iniciativa da Escola Técnica Estadual Frederico Guilherme Schmidt, em São Leopoldo. Ocorrida nos dias 20 e 21 de outubro, a feira tem por objetivo incentivar os alunos a desenvolverem projetos de pesquisa, que visem despertar o espírito científico e o interesse pela inovação tecnoló- gica, contribuindo assim com o avanço científico da sociedade a partir da prática escolar. A mostra envolveu alunos dos cursos Técnicos de Eletromecânica e Eletro- técnica Integrados ao Ensino Médio, e Técnico de Eletromecânica e Ele- trotécnica Subsequentes, com a finalidade de promover a socialização e a troca de saberes. Na produção dos trabalhos, os alunos devem utilizar o conhecimento adquirido, durante o processo de formação acadêmica, empregando o método científico; exercitan- do a criatividade e a pro atividade, além de desenvolver a responsabilidade e aprimorar a expressão oral e escrita. Estiveram prestigiando a abertura, represen- tando o SINDIMETAL RS, o vice-presidente, Sergio Galera, da Itecê; vice-presidente e membro do Valemetalsinos, Leonardo Pe- droso, da Transmaq; empresários e gestores Alexandre Santos, Sanlarte (Valemetalsinos); Andressa Peres Gremes Pereira, Grefortec 15 INSTITUCIONAL/ MERCADO SINDIMETAL RS e empresas associadas apoiam a Exposchmidt em São Leopoldo “Avidadeveserumaconstanteeducação”.(GustaveFlaubert) COPÉ completa 78 anos de história clientes. Também executa melhorias, reformas, serviços de usinagem e instalações, assim como fornece peças de reposição e assistência técnica. No dia 19 de outubro, a empresa completou 78 anos de história, que teve início com o idealista Gustavo Copé, engenheiro mecânico, que lançou as bases de uma das maiores indústrias de máquinas para beneficiamento de borracha da América Latina. Em 2011, a matriz, com sede em Novo Hamburgo, foi transferida para São Leopoldo, no Distrito Industrial São Borja. Tendo como valores o Comprometimento, Idoneidade, Equilíbrio econômico, social e ambiental; além de Interatividade, Respeito, Cre- dibilidade, Excelência com simplicidade e Ética, a Copé segue sempre apoiada em uma administração eficiente e com uma excelente equipe de profissionais. Evoluindo sempre tecnologicamente, mantém viva a chama do pioneirismo, da determinação e do entusiasmo de seu fundador. Parabéns à direção e equipe pela trajetória da Copé. Sede (Gestão de Pessoas e DL2); Gilberto Cislaghi, Copé (DL 2); eTiago Simioni, Delga (DL 2). RECONHECIMENTO–Nasolenidadedeaber- tura, o diretor da escola, professor Larri Felipe Steyer, em seu pronunciamento, demonstrou profunda gratidão aos alunos, professores e empresários, bem como ao SINDIMETAL RS pela importante parceria. “O que torna uma nação forte é o trabalho, através do co- nhecimento e da educação”, destacou “Não somos nada se não tivermos ética, respeito e dedicação”. Alisson de Oliveira Rodrigues e Gustavo Simão do Prado, juntamente com Christian Alves da Silva, foram apoiados, no trabalho Aprimoramento de nobreak para aciona- mento de portão eletrônico, pela Transmaq. A experiência dos alunos foi muito positiva. “Vemos na escola muito teoria e na empresa a realidade é diferente”, afirmaram, sentindo-se incentivados a aprimorar o trabalho e mostrar toda a criatividade. JáagestoraAndressaPeresGremesPereira,da Grefortec, participante do Gestão de Pessoas e DL2, ficou admirada com a qualidade dos trabalhos. Entre os destaques, salientou um Sistema de controle para vazamento de gás. Segundo Anaí dos Santos, coordenadora do Curso Técnico em Eletromecânica, da Escola Técnica, há dois anos o SINDIMETAL RS tem sido presente em diversas ações do estabele- cimento de ensino.“A doação de uma estrutu- ra de fechamento lateral permanente para a área coberta da escola, onde realizamos a Exposch- midt, era um sonho que agora se tornou realida- de, graças a um grupo de empresas, vinculadas ao SINDIMETAL RS”, afirma. “Um dos empresários, Valdir Huning, da Sebras, empresa executora do projeto é ex-aluno e lide- rou o grupo buscando a viabilização da doação, que foi cotizada entre as empresas”. As empresas associadas, que apadrinharam tra- balhos foram: Alu-Cek, Lamaço, Metalúrgica SS, Sanlarte, Sebras e Transmaq. Já as empresas que participaram da doação da estrutura de fechamento, juntamente com a entidade fo- ram:ErnestoMüller,Gedore,Higra,Ifla,Infasul, Itecê, Metalúrgica SS, Petec, Sebras, Stihl e Transmaq. Este foi mais um trabalho realizado com a soma e o esforço de várias mãos, que certa- mente ainda dará muitos frutos. Parabéns a todos os envolvidos! Fonte: Copé
  • 16. Com uma visão empresarial apurada, o jovem Ernesto Leo- nardo Müller assumiu o desafio de colocar em prática a execu- ção de ideias e processos inovadores. As diversas experiências profissionais foram fundamentais na sua carreira. Entre outras atividades, atuou como ajudante de ourives; em fábrica de máquinas para olarias; e num estaleiro naval. Sim, São Leopoldo já teve estaleiro para construção naval! Também de- sempenhou a função de torneiro mecânico, no Campo de Marte, em São Paulo. Como civil, na força aérea, atuou na manutenção dos aviões B25, que o Brasil recebeu como parte da compensa- ção da II Guerra Mundial. Desta experiência na aviação, herdou um traço marcante, que aplicou nos equipamentos que desen- volveu. A redundância dos elementos de controle passou a ser então uma constante. Em 1952, mais experiente, decide fundar a empresa Ernesto L. Müller Indústria e Comércio de Telas Ltda., em São Leopoldo. No início, dedicava à manutenção de máquinas para terceiros, das mais simples até as mais complexas e sofisticadas, para em- presas gráficas, de alimentos e químicas, entre outros setores; além de atuar com assistência técnica para o desenvolvimento de projetos industriais. Conquistando novos clientes e ampliando o mercado, logo começou a projetar e construir seu primeiro tear, dando início à fábrica de telas. A partir da década de 80, a empresa definiu que a atuação seria exclusiva à fabricação de tecidos metálicos e voltada para o constante aperfeiçoamento de seu parque fabril. Com o volume de trabalho e o reconhecimento pela quali- dade dos produtos, a comercialização então se estende também para a região Sudeste do Brasil. VITRINE • ESPAÇO SINDIMETAL Nº 67 www.ernestomuller.com.br Ernesto Müller PRÓXIMOS PASSOS Hoje produzem uma ampla gama de malhas em aço galvanizado e inoxidável, utilizadas para peneiras e filtros, com as mais diversas aplicações. Entre elas: peneiras de seleção de grãos, granalhas, mosquiteiras para insetos em portas e janelas, proteção de lareiras, contra a entrada de pássaros, proteção eletromagnética, e os mais diferentes usos para filtragem de líquidos, entre outros. O objetivo é encontrar soluções para as necessidades, por isso atendem independente da quantidade. A ideia do cliente não tem limite. Tendo como espinha dorsal da empresa, a ética e o respeito, possui como estratégia de mercado a pronta entrega dos seus pro- dutos. A segurança do estoque para o cliente é seu diferencial. Atualmente, a indústria 4.0 está em evidência, mas segundo a dire- ção, além da necessidade de inovar equipamentos e processos, é importante “termos uma mente 4.0, ajustada ao conhecimento do que ocorre pelo mundo, sendo mais versátil e analítica, antecipando o que o cliente irá demandar”, afirma Arno Müller, filho do fundador. A decisão para o futuro é conservar o porte da empresa, para manter a flexibilidade. As ferramentas do mundo digital vêm ao encontro das diretrizes adotadas pela empresa.  O compromisso é descobrir, no mínimo, uma novidade por dia, em qualquer área; assim buscam seguir o pensamento de Thomas Huxley, que diz “tente aprender alguma coisa sobre tudo e tudo sobre alguma coisa”. Tradição, com qualidade e ética, mesclada com inovação. Essa é a fórmula que mantém a Ernesto Müller reconhecida no mercado. Parabéns pela trajetória singular. Sucesso! 65 ANOS DE EXPERIÊNCIA Sede
  • 17. Otempo não para! Parece que foi on- tem, que estávamos reunidos na sede do SINDIMETAL RS para este tradicional evento de Confraternização das Asso- ciadas. Como já dizia Mario Quintana: “A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando se vê, já é sexta-feira! Quando se vê, já é Natal... Quando se vê, já terminou o ano...” No dia 1º de dezembro, o clima foi marcado pelo encontro de lideranças empresariais, que juntamente com a diretoria da entidade, celebrou o conví- vio, almejando um ano novo de muitas realizações. A atração musical ficou por conta da banda de rock The Dogs, formada em São Leopoldo, em 1999, uma das pioneiras do gênero no Vale do Sinos. Atualmente, é composta por quatro músicos, unidos por uma grande ami- zade, sendo que dois deles já estiveram no SINDIMETAL RS, em 2014, em outra composição. Nesta noite festiva, a banda The Dogs esteve completa, acompanhada por três cantores, que fazem parte do gru- po Gingapraquê, da Faculdades EST. O grupo é formado por estudantes dos cursos técnicos em Música, bacharela- do em Musicoterapia e Licenciatura em Música. Com repertório eclético, “revi- sitou” décadas importantes da história da música nacional e internacional, sendo bem aplaudida pelo público presente. PARCERIA - Na sequência, ocorreu o Jantar de Confraternização de Final de Ano da entidade. Por ocasião do brinde, todos foram saudados pelo presidente do SINDIMETAL RS, empre- sário Raul Heller, que destacou que o evento, neste ano, teve um formato mais singelo, que nos anos anteriores, mas não menos importante. “A noite é de congraçamento”, afirmou Heller ao agradecer a presença das as- sociadas pelo apoio recebido, “mesmo diante de todas as dificuldades, que en- frentamos, diariamente nas empresas”. Enfatizou, igualmente, a dedicação e parceria da diretoria. “Se o empresário não participar, não iremos mudar o País. Temos a obrigação de alavancar novas ideias, que contribuam para o desenvolvimentodaNação”,afirmouao referenciar o grupo Desenvolvimento de Lideranças, que visa preparar novas governanças empresariais.Também sa- lientou a importância de eventos como o seminário sobre Modernização da Reforma Trabalhista, destacando o co- nhecimento sobre o tema e elogiando a equipe, na pessoa do assessor Jurídi- co da FIERGS e de entidades sindicais patronais da região, advogado Edson Morais Garcez. Agradeceu igualmente a dedicação das assessorias e da equipe de funcioná- rios, que fazem acontecer o dia a dia da entidade. E, ao concluir, afirmou: “Ufa! Passou 2017. O novo ano será melhor. Algumas modificações já começam a surgir em diversas áreas. Existe um clima de esperança no ar. Que o futuro nos reserve momentos mais promisso- res, em 2018”, evidenciou Heller. Confraternização reúne empresas associadas na sede da entidade Encarte Especial
  • 18. Noite de con Convidados prestigiam tradicional evento de fim de ano da entidade Presidenteconfraternizacomempresáriosdaregião
  • 20. SINDIMETAL RS Um brinde ao futuro! Fotos:TiagodaRosa Heller brinda com associados