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60 • Set - Out • 2016 | Ano 10
04 Pesquisa
de Satisfação 14Feira
Mercopar
PETEC na
VITRINE
Meeting
Lean05
Política Nacional de Resíduos Sólidos
é tema de seminário no SINDIMETAL
Página 09
Ponto de
Vista Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 02
O “X”
da questãoRoberto Dauber
Vice-Presidente do SINDIMETAL
o atual período, quando
Na economia despenca,
onde empresas estão
sendo fechadas e a inadimplên-
cia contribui para o aumento das
dívidas, qual o caminho a seguir?
Quando a incerteza política, a
corrupção e as fraudes aparecem
diariamente, em âmbito adminis-
trativo e financeiro, especialmen-
te em empresas públicas, e as
contas das estatais não fecham,
além de sempre estarem em défi-
cit, que rumo tomar?
Diante deste quadro
devastador, nós, empresários,
não podemos compactuar com o
sistema, onde alguns pregam
que nada pode ser feito. Somen-
te esperar, nunca foi o melhor
caminho. Temos que buscar
alternativas, para reconquistar o
tempo perdido. Mas, neste
momento financeiro tão difícil
para todos, por onde começar?
Como investir, quando o dinheiro
está curto e o custo financeiro, no
mercado, está altíssimo?
Temos que buscar alterna-
tivas, mesmo com recursos finan-
ceiros reduzidos, para gerar eco-
nomia; reduzir os custos e repen-
sar nossos processos, para assim
atingirmos a elevada eficiência e
a necessária eficácia. Mas como?
Uma resposta talvez esteja na
utilização de ferramentas que
nos auxiliem, neste período tur-
bulento. Um exemplo concreto é
o Lean Manufacturing. Ele é
capaz de preparar as empresas
para os novos desafios, que espe-
ramos, cheguem o mais rápido
possível, pois precisamos virar
esta 'página negra' na nossa his-
tória.
No SINDIMETAL, temos um
grupo de trabalho, conhecido
como comitê Lean Manufactu-
ring, onde os trabalhos imple-
mentados estão gerando gran-
des retornos para as empresas,
tanto financeiro, como de com-
petitividade frente a outros mer-
cados. A prática de fazer ‘mais
com menos’ torna-se importante
para as empresas de nossa
região, tendo em vista o cenário
atual. E é exatamente aí que o
Lean Manufacturing, prática que
tem sido difundida em nosso
sindicato, pode auxiliar.
O combate ao desperdício;
à cultura de melhoria contínua;
ao trabalho diário para AGREGAR
VALOR aos nossos produtos e
serviços, tanto para o cliente
quanto para a empresa, faz do
Lean um excelente caminho para
tornar as empresas competitivas.
Além disso, precisamos literal-
mente ‘enxugar’ os custos de
fabricação, logística e administra-
ção. Estas medidas, com certeza,
são fortes mecanismos para redu-
zir os efeitos da crise em que esta-
mos inseridos, atuando como um
diferencial frente aos concorren-
tes nacionais e internacionais.
Sabemos que a jornada
Lean, quando levada a sério e
apoiada pela alta administração,
tem ótimos resultados a curto,
médio e longo prazos. Lean é
mudança de mentalidade, é
implementação de uma cultura
vencedora, com foco na elimina-
ção de desperdícios, solução de
problemas e AGREGAÇÃO de
VALOR. Acreditamos que estas
iniciativas podem auxiliar a ala-
vancar as empresas. Pensem nis-
so!
Precisamos aproveitar
melhor o que temos à disposição
para formar equipes afinadas
com os modelos de gestão atua-
is. Não podemos continuar
lamentando e afirmando que não
temos alternativas. Ao contrário,
vamos buscar, cada vez mais,
soluções e adequações para que
possamos contornar a crise,
levando este aprendizado para a
vida e aprendendo a sobreviver
mesmo nas adversidades. Para
isso, podemos contar com o
apoio do comitê Lean, do
SINDIMETAL.
Não devemos nos debru-
çar sobre a 'crise', mas precisa-
mos aproveitar e 'CRIAR' solu-
ções e caminhos mais assertivos,
que não esperem somente os
fatos acontecerem, mas que
encontrem força para que tenha-
mos resiliência para superar as
adversidades. O caminho muitas
vezes é desafiador, mas com
sabedoria e atitude saberemos
driblar os obstáculos e superar os
percalços.
Que a determinação seja
nossa aliada. JUNTOS VAMOS
VENCER!
Editorial
ŸO PAPEL DESTE INFORMATIVO É
PROVENIENTE DE ÁRVORES DE
FLORESTAMENTO.
100%
DOS IMPRESSOS EM PAPEL
FABRICADO NO
BRASIL
PROVÊM DE FLORESTAS
PL ANTADAS
AME • PRESERVE • RECICLE
Frases do rodapé: www.aeajacarei.com.br
Os trabalhos assinados são de responsabilidade de seus autores.
1800
iretoria Gestão 2016 - 2018D
Expediente
Acesse o site www.sindimetalrs.org.br e saiba sobre convenções coletivas,
agenda de atividades, notícias, cadastro, entre outros assuntos. O site
propicia também, a leitura do ESPAÇO SINDIMETAL, on-line. Confira!
Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 03
ano já se encaminha para o seu término,
O mas enquanto dezembro não chega, o
SINDIMETAL está movimentando o setor, com
agendas diversificadas e aproximando as oportuni-
dades dos empresários.
Nas páginas 05 e 06, assim como na coluna
Ponto de Vista, na página 02, o assunto em pauta é o
Lean. O Meeting sobre o tema, tão pertinente,
trouxe a apresentação do case da empresa AGCO e
a avaliação do Sistema de Produção Enxuta (SPE).
O Grupo de Estudos, organizado pelo
comitê de Recursos Humanos, do SINDIMETAL, está
atuando com ênfase na Comunicação. Na página
07, pode ser acompanhado o trabalho, que já iniciou
com sucesso. Já na página 08, tem continuidade os
artigos sobre Associativismo.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos,
nosso assunto de capa, mereceu um evento
especial, tamanha a sua importância. O seminário,
promovido pelo comitê Saúde, Segurança e Meio
Ambiente (SSMA), abordou diversos aspectos, que
podem ser acompanhados na página 09.
Os artigos jurídicos seguem orientando as
associadas e filiadas. Nesta edição, a Relação entre a
atividade insalubre e a aposentadoria especial,
abordada na página 11, assim como a análise
criteriosa das questões tributárias, apresentada na
sequência, são temas de interesse dos empresários.
Já o artigo técnico ambiental apresenta a eficiência
energética, que tem exigido dos gestores ações
mais assertivas. As considerações sobre o assunto
podem ser conferidas na página 13.
A Mercopar se reinventou, na sua 25ª
edição. Mais enxuta, mas nem por isso menos
importante, a feira movimentou o setor metalmecâ-
nico e contou, mais uma vez, com a participação do
SINDIMETAL. Incluindo uma missão empresarial e
uma visita técnica a empresa Brinox, a experiência foi
avaliada positivamente pelos participantes. Vejam o
relato dos empresários, na página 14.
A coluna Mercado, na página 15, parabeniza
as empresas aniversariantes Maikel Metalúrgica e
Retiburgo, além de cumprimentar de forma especial
igualmente a associada Higra, novamente premia-
da.
Fechando com 'chave de ouro', a empresa
Petec, comemora com muitos planos a sua nova
etapa e recebe aplausos, na contracapa.
Boa leitura!
Até a próxima edição!
Oportunidades
bem aproveitadas
“Uma associação é fundada por decisão voluntária, apoiada em motivações e opções pessoais”.
Institucional
PRESIDENTE
Raul Heller
VICE-PRESIDENTES
Arno Tomasini
Leonardo Pedroso Filho
Roberto Dauber
Sergio de Bortoli Galera
Vitor Fabiano Ledur
Volker Lübke
SECRETÁRIO
Roberto Petroll
TESOUREIRO
Udo Wondracek
CONSELHO FISCAL - TITULARES
Luiz Antônio Gonçalves
Marcelino Leopoldo Barth
Roberto Alexandre Schroer
Daniel Carlos Pereira
SUPLENTES
Volker Lübke
Arno Tomasini
DELEGADOS JUNTO À FIERGS
Raul Heller
Sergio de Bortoli Galera
DELEGADOS REPRESENTANTES
Estância Velha / Dois Irmãos / Ivoti
Marcelino Leopoldo Barth
Esteio/Sapucaia do Sul
Ademir Luiz Costella
Morro Reuter
Ronei Feltes
São Sebastião do Caí/Montenegro
Vitor Fabiano Ledur
Sapiranga
Emilio Neuri Haag
Vale Real
Roberto Petroll
COMITÊS
Desenvolvimento de Lideranças 1
Marlos Davi Schmidt
Desenvolvimento de Lideranças 2
Gilberto Luiz Cislaghi Junior
Lean Manufacturing
Juliano Ilha
Recursos Humanos
Patricia Misturini
Valemetalsinos
Pedro Paulo Lamberty
Ricardo Kiszewski
NOVAS
ASSOCIADAS
As empresas CZ Nazário ME - Crescer Engenharia e
FMS Indústria de Ferramentas Ltda., ambas de São
Leopoldo, passaram a integrar o grupo das associadas.
Bem-vindas ao SINDIMETAL!
Institucional
Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 04
Pesquisa apresenta
resultados positivos
O
SINDIMETAL realizou a sua
pesquisa de satisfação anual
direcionada aos associados e
filiados.
Neste ano, as ações deixaram de
ser avaliadas individualmente, passando à
análise por ordem de relevância, as quais
foram assim elencadas: Palestras; Cursos;
Encontro de Negócios; Visitas Técnicas;
Missões Empresariais; Exposições e SIPAT.
Foi inserida a avaliação dos comi-
tês (Desenvolvimento de Lideranças,
Lean, Recursos Humanos, Saúde Segu-
rança e Meio Ambiente, e Valemetalsi-
nos), que obteve saldo muito positivo. A
análise dos serviços também sofreu uma
alteração, tendo avaliação pontual da
qualidade do atendimento, com exceção
da Medicina do Trabalho e Segurança e
Higiene do Trabalho, que contemplam
itens adicionais de avaliação. A média
geral dos serviços alcançou a métrica de
3,99 pontos, numa escala de avaliação de
1 a 5.
Também foram analisadas a sua
relevância para as empresas, assim elen-
cadas: Jurídico – Trabalhista; Jurídico –
Tributário; Medicina do Trabalho; Jurídico
– Representação Comercial; Jurídico
Ambiental, Técnico Ambiental e Planeja-
mento, Controladoria e Contabilidade
Fiscal. O MetalValley, em vista de mudan-
ças estruturais, não foi avaliado neste
momento.
Já os canais de comunicação obti-
veram médias superiores a 4 pontos em E-
mail, Telefone e Espaço SINDIMETAL. A
média geral dos canais ficou em 3,87
pontos.
A satisfação geral aumentou
levemente em relação ao ano passado, de
81% para 82%, permanecendo em alta, o
que indica assertividade no que vem
sendo feito e estimula a melhoria contí-
nua.
Além da tradicional pesquisa
realizada junto aos associados, neste ano,
houve a aplicação também para os filia-
dos, buscando avaliar a importância do
que é oferecido e, igualmente, identificar
necessidades. A relevância das ações
indicou, em primeiro lugar, como nos
associados, Palestras e Cursos, seguidos
da SIPAT e Encontro de Negócios.
Nas duas pesquisas realizadas, foi
inserida uma importante pergunta para
subsidiar o planejamento da entidade,
que buscava identificar quais necessida-
des das empresas, poderia atender. As
questões estão sendo avaliadas, junta-
mente com os demais resultados, para
direcionarem as ações da entidade para o
ano que vem.
Mais informações através do
telefone (51) 3590-7707 ou e-mail
relacionameto@sindimetalrs.org.br.
o dia 15 de setembro, o SINDIMETAL foi sede da reunião
Ndo COPEMI - Conselho da Pequena e Média Indústria, do
Sistema FIERGS/CIERGS, seguindo a logística de interiori-
zação, que vem sendo praticada pelo Conselho. O objetivo destas
reuniões, fora da sede da FIERGS, é buscar mais aproximação com
dirigentes locais, verificando as demandas da região.
Participaram da iniciativa, além dos conselheiros e da equi-
pe técnica do COPEMI, empresários do comitê Valemetalsinos, do
SINDIMETAL; presidentes e dirigentes sindicais do Centro das
Indústrias.
10 anos do ESPAÇO SINDIMETAL
C
irculando de forma ininterrupta,
há 10 anos, o informativo ESPAÇO
SINDIMETAL chega até os associ-
ados e filiados, bem como nas entidades
parceiras, a cada dois meses, trazendo os
fatos marcantes promovidos pelo sindi-
cato.
A página destinada ao Ponto de
Vista, democraticamente assinada pelo
presidente e vice-presidentes do
SINDIMETAL, coloca em evidência temas
relevantes para os gestores.
As diversas ações promovidas
pela entidade e pelos atuantes comitês
recebem destaque, assim como os arti-
gos jurídicos, que sempre trazem assun-
tos atuais e pertinentes ao meio empre-
sarial.
Com o objetivo de valorizar as
associadas, a contracapa apresenta a
'vida das empresas', comemorada em
datas especiais. Até o momento, relata-
mos 60 histórias, que ficarão registradas
na 'memória' da entidade. Já a coluna
Mercado é um espaço aberto para que
conquistas e novos empreendimentos
sejam socializados e comemorados.
Participem!
Agradecemos aos leitores pela
fidelidade, nestes 10 anos de informativo,
e dividimos a satisfação de produzir o
ESPAÇO contando com a parceria dos
empresários e gestores, motivo maior do
nosso trabalho.
antenha sempre atualizado os dados da sua empresa como endereço, contatos, e-mails,
Mtelefones e nº de funcionários, através do e-mail relacionamento@sindimetalrs.org.br ou junto
aositewww.sindimetalrs.org.br.
Cadastro Cadastro Cadastro Cadastro
Reunião do Copemi na entidade
Comitê
Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 05
“O associativismo pode ser representado por diferentes formas de agrupamento de empresas”.
CEP SENAI Lindolfo Collor, em São Leopoldo
Numa realização do SINDIMETAL,
através do comitê Lean Manu-
facturing, IEL e SEBRAE, a 6ª
edição do Meeting Lean reuniu empresá-
rios e gestores, no dia 27 de setembro
das 18h30min às 20h30min, no Salão de
Eventos da entidade.
Transformação Lean com foco na
solução de problemas - Case AGCO foi o
tema apresentado pelos palestrantes
Guilherme Einloft Pinto, diretor de Manu-
fatura, e Daniel Cantarelli, gerente de
Engenharia de Manufatura e Melhoria
Contínua, ambos da AGCO América do
Sul.
Com mais de 40 fábricas ao redor
do mundo e responsável pela fabricação
de 43,4% dos tratores no Brasil, a AGCO
fornece soluções agrícolas em todo o
mundo, com uma linha completa de
tratores, colheitadeiras, equipamentos
para fenação e forragem, implementos,
armazenamento de grãos e sistemas de
produção de proteína, bem como peças
de reposição.
Em 2006, desejando aperfeiçoar
os seus processos, teve início na AGCO a
implementação do Lean Manufacturing,
na área chamada AIM (AGCO Improve-
ment Methods). Passando por avaliações
constantes, a melhoria segue presente
em três frentes: pessoas, materiais e
equipamentos. Segundo os palestrantes,
foram listados 40 passos para a imple-
mentação. A meta neste ano é atingir
esta marca, sendo que até o momento
34 passos nesta direção já foram alcan-
çados. “Sem padronizar, não tem como
melhorar”, destacou o engenheiro Gui-
lherme. É importante também, que as
etapas da produção e diretrizes estejam
claramente definidas e comunicadas
para que os resultados sejam alcança-
dos.
Para impulsionar a aplicação do
Lean, oito tipos de desperdício foram
identificados: superprodução, espera,
transporte, super processamento, inven-
tários, movimentação, retrabalho e cria-
tividade perdida. Uma prática estabeleci-
da na empresa tem sido reservar 15 minu-
tos diários para uma reunião rápida com
a equipe. “Tem problema se resolve”,
além disto, esta parada estratégica é um
momento especial para compartilhar o
conhecimento e fortalecer a equipe.
“O Lean é simples e informal,
porque envolve pessoas, e formal por-
que precisa ser acompanhado e registra-
do, mas certamente traz resultados”,
enfatizou o engenheiro Daniel.
Após a palestra, houve um espa-
ço destinado para perguntas, que foi
conduzido por Tiago Simioni, supervisor
de Engenharia da Delga e membro do
comitê Lean, junto ao SINDIMETAL.
Segundo Tiago “as abordagens dos
Meetings, realizados ao longo do ano,
tiveram o objetivo de disseminar e
fomentar a cultura da mentalidade enxu-
ta, da redução de custos e da produtivi-
dade nas empresas associadas e filiadas”.
Para auxiliar neste processo, acontecem,
ao longo do ano, as capacitações previs-
tas no Sistema de Produção Enxuta (SPE)
do SINDIMETAL, que seguirão em 2017.
No dia 28 de setembro, encer-
rando o 6º Meeting Lean, houve uma
visita técnica na empresa AGCO - Unida-
de de Canoas, onde os participantes
puderam conhecer na prática a aplica-
ção da cultura Lean e os seus resultados.
PARADA ESTRATÉGICA
SINDIMETAL - 4º andar - Rua José Bonifácio, 204 - Centro – São Leopoldo
Mais informações: (51) 3590-7708
5º 10 NOVEMBRO 2016 (quinta-feira)
8h às 17h25min
“Se filiar a uma associação de classe significa dizer que o profissional quer dar uma contribuição de vida para sua comunidade, esperando uma contrapartida”.
Case AGCO apresenta solução para
diferentes problemas no 6º Meeting Lean
LM
Daniel Cantarelli Guilherme Einloft Pinto
Comitê
Espaço SINDIMETAL | Nº58 • 06
Comitê
Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 06
O
Sistema de Produção Enxuta
(SPE) do SINDIMETAL contem-
pla um programa de capacita-
ções focadas em Lean. No dia 1º de setem-
bro, ocorreu no SINDIMETAL uma reunião
de avaliação do trabalho que vem sendo
realizado, com gestores das empresas
participantes.
A abertura do encontro contou
com Juliano Ilha, da Artestampo, coorde-
nador do comitê Lean, que após saudar os
presentes passou a palavra à Mari Lúci de
Oliveira, do SINDIMETAL, que apresentou
dados referentes às avaliações realizadas
pelas turmas do SPE. Durante o ano de
2016, ocorreram 20 disciplinas, dos steps 1
ao 6, totalizando 144 horas de capacita-
ção, para 594 participantes, de 11 empre-
sas. A avaliação teve uma média de 90%
de aprovação.
Na sequência, cada representante
das empresas fez um relato sobre o apro-
veitamento das capacitações.
ARTESTAMPO - Luiz Carlos Waszak
comentou sobre as dificuldades iniciais
para implantação do Lean. Ao longo do
tempo, com o SPE, a empresa tem visto a
diferença dos resultados alcançados. É
positivo o fato de um representante da
empresa participar do comitê. Houve
também uma melhoria, a partir da implan-
tação do Lean no setor administrativo.
COPÉ – Sofia Copé Heller Michel comen-
tou que o Lean iniciou na empresa através
da coordenação. Este ano, foram inseridas
mais pessoas, de diversas áreas. Percebeu
grande mudança; a equipe está mais
participativa. Foi incluído o Lean no Plane-
jamento Estratégico da empresa, sendo
criados comitês, com reuniões semanais. A
direção está bem próxima e fizeram
inclusive um trabalho para mudança de
cultura, através das capacitações do SESI,
do Mundo do Trabalho, para auxiliar neste
processo. A sua preocupação é com a
continuidade, com a evolução destas
capacitações, dentro do SINDIMETAL –
“tem que continuar”.
FLECKSTEEL - Rodrigo Rodrigues
relembrou sua ida ao Lean Summit, em
São Paulo, em 2014, e o quanto esta ação
foi importante para desenvolver novas
ideias; envolver pessoas; ver, estudar e
fazer. A partir desta iniciativa começaram a
ser realizados treinamentos junto ao
SENAI, especialmente no 'chão de fábrica'.
Também relatou o quanto está sendo
proveitoso o SPE, sugerindo, inclusive,
consultoria para a elaboração de cases.
GEDORE - Milton Santi Pereira registrou
que ocorrem reuniões frequentes na
empresa, com apresentação de cases,
além dos trabalhos realizados em sala de
aula, para conferir a eficácia, a motivação e
o resultado das capacitações. Também é
feita uma avaliação interna, sugerindo
disciplinas voltadas ao Lean Office.
INFASUL - Cristiane Faleiro, do Recursos
Humanos, expôs o fato do Lean estar
sendo bem aceito na empresa pela direto-
ria, contando igualmente com o envolvi-
mento do setor de RH. Os participantes
estão bem motivados, com novas ideias.
Ao final de cada step é realizada uma
apresentação de cases para a diretoria.
INPEL – Alex Francisco relatou que já
trabalham com o Lean, mas através de
consultoria, não sendo aplicada a filosofia
no 'chão de fábrica'. Atualmente, já foram
efetivadas mudanças a partir do SPE. São
realizadas reuniões mensais com os parti-
cipantes, para apresentação de algum
case. Os funcionários estão tendo um
ótimo aproveitamento e se mostram
motivados, assim como a direção da
empresa.
ITECÊ – Leandro Cavalheiro relatou que
tem observado melhorias na empresa e
que a grande mudança veio por conta da
participação de mais pessoas no progra-
ma. “Conseguimos avanços inclusive na
área comercial”. Tudo é medido na empre-
sa. “O que não se mede, não se melhora”.
A empresa está participando também, do
programa Brasil + Produtivo, iniciativa do
governo federal, coordenado pelo Minis-
tério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC), tendo como
executor das capacitações, o SENAI.
LEITZ - Vitor Fabiano Ledur relatou o
quanto os cinco funcionários que estão no
SPE sentem-se motivados com os conhe-
cimentos adquiridos. Estão sendo realiza-
das, atualmente, aplicações como A3 e
MFV. Uma vez por mês, Vitor se reúne com
os participantes. O objetivo é focar a apli-
cação do Lean numa linha de produção,
para busca da produtividade.
Case Lean Office SINDIMETAL
é divulgado em revista científica
Anecessidade da eliminação de
desperdícios em áreas adminis-
trativas, reduzindo custos e
despesas fixas, foi o mote para o
SINDIMETAL aderir ao Lean Office. A
proposição para a implantação do Lean
em áreas administrativas, incorporando
o uso de técnicas de Gerenciamento de
Processos, utiliza como método de pes-
quisa a Design Science Research.
A Unisinos, que acompanhou a
implantação do Lean Office no
SINDIMETAL em 2015, identificou a
oportunidade de elaborar artigo sobre o
assunto, visto ser algo inovador em uma
entidade sindical patronal. O artigo foi
aprovado pela entidade e submetido à
Revista Produção On-line, da ABEPRO,
sendo publicado.
A respectiva revista objetiva qua-
lificar e dar ampla visibilidade à produção
científica de Engenharia de Produção e
áreas correlatas. Tem representatividade
nacional, contando com autores de
diversas regiões e diferentes instituições
do Brasil e exterior.
Leia o ar tigo na íntegra:
https://producaoonline.org.br/rpo/articl
e/view/2308/1439.
Reunião de avaliação do SPE
Comitês
Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 07
O
Grupo de Estudos do comitê
de Recursos Humanos (RH),
do SINDIMETAL, iniciou uma
nova turma, com 25 participantes, no
dia 14 de setembro, na sede da
entidade. A agenda prevista, com
ênfase na Comunicação, inclui em sua
programação oito encontros, que
acontecem no horário das 18h30min
às 20h30min, na sede do sindicato, até
o dia 16 de novembro. O encerramen-
to das atividades, com entrega de
certificados, será no dia 30 de
novembro.
Dirigido aos profissionais das
empresas associadas e filiadas, com
interesse nas áreas de comunicação
interna, recursos humanos e gestão de
pessoas, o Grupo de Estudos é um
espaço para troca de ideias e pesqui-
sas sobre temas relevantes para a
prática profissional, no dia a dia dos
participantes , afirma o secretário
executivo, Paulo iegler. Nesta edição,
entre os temas em pauta, estarão
I n f o r m a ç ã o e c o m u n i c a ç ã o ;
ndomar eting e comunicação
interna; Comunicação das lideranças;
além de Apresentação da metodolo-
gia Gestão da Mudança.
O grupo terá a orientação da
facilitadora, integrante do comitê de
RH, Milena Pedroso, da Transmaq; e de
Marlí arin Wondracek, da Alu-Cek,
além de contar com outros membros
do comitê, como Bianca iszewski de
Medeiros, da CR ; Cristiane Faleiro, da
Infasul; e Andrea Maganha e Paulo
iegler, ambos do SINDIMETAL. A
comunicação tem um impacto direto
em todas as áreas de uma empresa e,
através deste grupo, desejamos
diminuir os ruídos e aperfeiçoar a
comunicação , enfatizou Milena.
Tenho aprendido em cada encontro,
também através do convívio, que
sempre acrescenta na vida pessoal e
profissional , afirmou Marlí.
Para a coordenadora do comitê
de RH, Patrícia Misturini, gestora de RH
da Gedore, o Recursos Humanos na
empresa é um organismo vivo, pois o
que é implantado num ano nem
sempre conseguimos manter no
mesmo formato, exige reavaliação
constante e adaptação permanente .
Os Grupos de Estudo do SINDIMETAL
oportunizam discussões sobre temas
específicos, para os profissionais de RH.
“Sabemos que não existe uma fórmula
para desempenhar a função, mas o
diálogo sobre as melhores práticas tem
contribuído para esclarecer e orientar
de forma objetiva questionamentos,
que não existem somente onde
trabalhamos, mas fazem parte, muitas
vezes, do dia a dia nas empresas”,
pontua a coordenadora do comitê,
Patricia.
Os artigos gerados, a partir
deste canal de relacionamento,
estarão disponibilizados no site do
SINDIMETAL, no ambiente do comitê
de RH – Melhores práticas.
Novo Grupo de Estudos de RH
com ênfase na Comunicação
RH
“As entidades desenvolvem um importante papel de conscientização e fiscalização da sociedade”.
E
mpresas associadas e filiadas ao
SINDIMETAL, participantes do
comitê Valemetalsinos e vincula-
das ao Projeto de Desenvolvimento do
Setor Metalmecânico da Regional Sinos
do SEBRAE, participaram, no dia 23 de
agosto, da Rodada de Negócios com a
Indústria e Tecnologia da Informação da
Serra Gaúcha, das 13h30min às
17h30min, no Personal Royal Hotel, em
Caxias do Sul.
Vários segmentos da indústria
tradicional estiveram prestigiando a
iniciativa dirigida à tecnologia da
informação, áreas metalmecânica,
automotiva, eletroeletrônica, plástico,
energia e agronegócios. No total foram
15 empresas âncoras e 135 pequenas
empresas, que participaram da Rodada,
em formato de Arena de Negócios,
onde os participantes tiveram oportuni-
dade de interagir com empresários e
gestores dos diferentes segmentos.
Empresas participantes: Alu-Cek,
Bielog Group, Bravas Sistemas, Casa das
Resistências, Compact, Fundição Giros,
GP Matrizes, Grefortec, I a, Irmãos Fuhr,
Lamaço, Lubrifixa, Magmattec, Otavio
Augusto Toniolo rey, Rd-Flex,
Retiburgo, Rudick, Sebras, Secon,
Sultech, Tecnomess, Tekno exRS, Telas
M ller, Transmaq e Usepoxi.
A iniciativa foi uma ação do
SEBRAE, já realizada na sede do
SINDIMETAL, com muito sucesso.
Valemetalsinos participa da
Rodada de Negócios em Caxias
Empresários e gestores participam de evento na serra
Comitê
Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 08
Artigo
Desenvolvimento
de Lideranças
Comitê do SINDIMETAL
DL Importância
do associativismo
As indústrias no Brasil, indepen-
dente do porte, já vinham
sofrendo um processo acelerado
de desindustrialização e a situação se
agravou muito ante a crise econômica e
política que se instaurou no País.
O excesso de carga tributária, em
torno de 36%; o câmbio valorizado; a
infraestrutura deficiente; a escassez de
mão de obra qualificada; a concorrência
com produtos importados, principal-
mente asiáticos; a insegurança jurídica; o
excesso de leis; a burocracia elevada; o
desinteresse da sociedade pela indústria
são alguns dos muitos fatores que
prejudicam o crescimento da indústria e
do próprio País.
Superar contextos desafiadores e
fortalecer a indústria nacional não é
tarefa fácil. Em momentos como este, o
associativismo surge renovado, como
instrumento de apoio e promoção do
desenvolvimento para as indústrias. Para
isso é indispensável a unificação de
forças em prol de interesses comuns, ou
seja, a participação ativa das empresas
junto às entidades associativas.
As organizações se tornam
mais fortes na medida em que
usufruem do associativismo para
articularem e definirem estratégias de
atuação coletiva. Existem várias
associações com diversos objetivos
imprescindíveis para a evolução da
sociedade, pois disseminam o
pensamento coletivo, unindo forças
para alcançar seus resultados, sejam
eles políticos, culturais, sociais ou
econômicos.
A maior prova de que unindo
forças alcançamos nossos objetivos
ocorre através das parcerias firmadas
entre o SINDIMETAL, FIERGS, CNI,
CONTRAB, sistema “S” e IEL, apresen-
tando uma série de oportunidades de
crescimento e aumento da competiti-
vidade. No entanto, o empresariado
deve ficar atento e se tornar participati-
vo junto à entidade.
As alianças estratégicas promo-
vem maiores chances de sucesso, que as
probabilidades que os associados
individualmente teriam, porém falta,
muitas vezes, a iniciativa dos empresários
em realmente atuar ativamente em prol
de todas as indústrias.
Estamos habituados a remediar
situações para sobrevivência de nossas
organizações, com pensamentos
muitas vezes individualistas. No
entanto, temos o SINDIMETAL lutando
por nossos interesses de forma
estratégica, visando o bem coletivo da
indústria. Porém, para atingirmos
resultados positivos, é necessária a
participação ativa das empresas.
Em um País como o Brasil, onde
a presença do governo é fortemente
perceptível na condução das dinâmicas
do mercado, usando para isso de
políticas monetárias, fiscais e trabalhis-
tas, o associativismo empresarial se
fortalece, procurando em suas ações
in uenciar essa intervenção. A luta pela
política para intervir e liderar o processo
de tomada de decisão sob o aparato
estatal ocorre, muitas vezes, via
associação-governo. Ou seja, as
associações empresariais facilitam a
representação dos setores do empresa-
riado junto ao governo.
Reforçamos que a participação
ativa dos industriais é imprescindível
para o enfrentamento de tempos
difíceis. Está na hora de pararmos de
nos lamentar, sermos proativos e
mudarmos a história da indústria no
Brasil.
Por isso, participe! Este é um
bom caminho para enfrentar um
mundo que seguramente ainda
presenciará muitas crises, as quais
serão superadas com maior desenvol-
tura por pessoas com visão cooperati-
vista e associativa.
“Quanto mais forte e represen-
tativo for o movimento empresarial,
maiores são as chances de chegarmos
a um cenário mais favorável aos
negócios”, diz o presidente da
Confederação Nacional da Indústria
(CNI), Robson Braga de Andrade.
Daiane Schmidt e Marcelo Mariani
(DL 1)
O
S E N A I i m p l a n t a r á u m
Cadastro de Candidatos a
Aprendizes onde as empresas
poderão ter acesso para a seleção e
indicação de cotistas. A iniciativa visa
fortalecer o relacionamento com a
comunidade industrial e a qualificação
do aprendiz para facilitar a sua inserção
no mundo do trabalho.
Com esta proposta, o SENAI
estará oferecendo às empresas um
cadastro de candidatos mais qualifica-
dos e interessados em realizar cursos de
aprendizagem industrial básica por
vínculo à formação e não apenas pelo
contrato de trabalho como jovem
aprendiz.
O prazo de inscrições para o
processo de Cadastro de Candidatos a
Aprendizes para empresas industriais
2017/1 encerra no dia 28 de outubro. Os
cursos terão início previsto para o dia 13
de fevereiro de 2017, sendo as aulas
ministradas de segunda a sexta-feira,
nos turnos matutino ou vespertino.
Para mais informações e esclareci-
mentos, contatar diretamente as escolas
do SENAI.
Cadastro de aprendizes
Comitê
Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 09
E
mpresários, gestores e técnicos
ambientais estiveram reunidos por
ocasião do seminário de Política
Nacional de Resíduos Sólidos -
Responsabilidade Compartilhada, no dia
23 de setembro, das 8h30min às 11h30min,
no Centro das Indústrias, em São Leopoldo.
A iniciativa do SINDIMETAL, por
intermédio do comitê Saúde, Segurança e
Meio Ambiente (SSMA) abordou diversos
aspectos sobre o tema, mediados pela
engenheira Química Ana Cristina Curia, da
BEE Assessoria e Consultoria, assessoria
técnica ambiental da entidade.
A programação teve início com a
palestra Entendendo a PNRS, a cargo do
advogado Fernando Garcez, do escritório
Garcez Advogados Associados. O
palestrante fez um relato dos 20 anos em
que o assunto ficou tramitando no
Congresso, de 1991 até 2010. Finalmente, a
Lei nº 12.305/ 2010, referente à Política
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), foi
promulgada dispondo os princípios,
objetivos e instrumentos, bem como as
diretrizes relativas à gestão integrada e ao
gerenciamento de resíduos sólidos,
incluídos os perigosos, às responsabilida-
des dos geradores e do poder público e aos
instrumentos econômicos aplicáveis.
“É um marco regulatório de
expansão da consciência sobre a proble-
mática de resíduos, que cria obrigações
para fabricantes, importadores, distribui-
dores, comerciantes, prestadores de
serviços públicos relacionados e cidadãos”,
enfatiza o advogado.
Na sequência, fez uso da palavra o
engenheiro Agrônomo, Luís Henrique do
Nascimento, da secretaria do Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável do Rio
Grande do Sul, que abordou sobre o Plano
Estadual de Resíduos Sólidos do RS. O
PERS-RS atende integralmente a Política
Nacional de Resíduos Sólidos e é funda-
mentado por metas nacionais de planos
setoriais, resultando em cinco diretrizes, 46
metas e 173 ações agrupadas em cinco
programas. O Estado foi também regionali-
zado para que os municípios gaúchos
possam atender às metas a partir de ações
intermunicipais. “É claro que esperamos
que novas tecnologias sejam desenvolvi-
das, para que tenhamos soluções mais
efetivas, alternativas mais simples e com
custo baixo”, destacou o engenheiro Luís
Henrique.
LOGÍSTICA REVERSA - O
engenheiro Elétrico Mario Sebben, da
Apliquim Brasil Recicle - Descontaminação
e Reciclagem, apresentou o tema Logística
Reversa - Lâmpadas Fluorescentes. Embora
este tipo de lâmpada tenha melhor
rendimento e seja uma solução econômica
para a sociedade, afeta o meio ambiente,
pois contém uma pequena quantidade de
mercúrio (Hg), um metal pesado extrema-
mente tóxico e bastante volátil.
Segundo o diretor da Apliquim, é
essencial a “descontaminação completa das
lâmpadas e a recuperação do mercúrio em
estado líquido elementar”. Segundo o
engenheiro, 300 milhões de lâmpadas por
ano existem no mercado e apenas 16
milhões são destinadas corretamente.
“Uma lâmpada quebrada pode contaminar
até 15 mil litros de água”, lembrando que o
mercúrio não desaparece.
Encerrando a programação, o
tecnólogo Marcus Palma, da Otser Gestão
de Resíduos Eletrônicos, apresentou a
Logística Reversa - Eletroeletrônicos. As
dificuldades de implantação da Lei passam
pela definição de metros de reciclagem;
logística de transporte; estímulo de
devolução dos equipamentos pelos
consumidores e a falta de apoio por parte
do setor público. Existe um mercado não
formal de reciclagem de resíduos eletrôni-
cos que, muitas vezes, por falta de
informação da população, ganha espaço e
compromete ainda mais o meio ambiente.
Na opinião do tecnólogo Marcus,
algumas alternativas poderiam contribuir
para minimizar o problema. “A produção de
equipamentos com fácil processo de
desmontagem e mais investimentos, por
parte do setor público, nas empresas de
reciclagem de eletroeletrônicos deveriam
ser levados em consideração”, registra.
“Acordos setoriais e a regionalização da
logística de transporte, além de mais
investimentos em educação ambiental,
incluindo a capacitação nas cooperativas
de catadores, seriam ações bem-vindas”,
argumenta Marcus. A logística, que envolve
o transporte, é cara, mas necessária.
Segundo o tecnólogo, em 2017, está
previsto um acordo setorial, que deverá
contribuir para fomentar novas ações e
processos visando esta demanda que
aumenta a cada ano.
Após as apresentações, os
painelistas responderam questões
elaboradas pelos participantes, comple-
mentando os temas tão pertinentes nos
dias atuais.
“Estar em uma entidade de classe é acima de tudo um modo de vivenciar a cidadania”.
Seminário de Política Nacional
de Resíduos Sólidos
SAVE THE DATESeminário Eficiência Energética Mais informações (51) 3590-7708
25 NOVEMBRO 2016 (sexta-feira)
8h às 11h30min
Apresentação do advogado Fernando Garcez
aio
Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 10
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL
FREDERICO GUILHERME SCHMIDT
H
IST RIA – Tudo teve início
em 1961, quando um grupo de
empresários locais, liderados
por José Piovan (na época,
presidente do SINDIMETAL), idealizou uma
escola técnica para o município. O objetivo
principal era a qualificação dos profissionais
que atuavam nas empresas da região.
O primeiro passo foi dado com a
doação da área de 9.000 m no centro de
São Leopoldo pela Prefeitura Municipal. Três
anos mais tarde é criada a organização
comunitária denominada de Comunidade
Leopoldense. A associação assumiu a
responsabilidade pela arrecadação de
recursos e pela execução das obras da nova
escola. O governo do Estado comprome-
teu-se com a doação de equipamentos e
cedência de funcionários.
A associação mobilizou a comuni-
dade local e da região para agilizar a
conclusão das obras. Em 30 de julho de
1966 foi inaugurado o Colégio Industrial
Frederico Guilherme Schmidt. Nos dois
primeiros anos funcionou apenas no turno
da noite, passando depois também a
oferecer os cursos técnicos durante o dia.
O funcionamento e a atuação da
Escola Técnica Estadual, desde o seu início,
está alicerçado na participação da
comunidade local e do empresariado da
região, mesmo que esteja sob a gestão do
Governo do Estado. O Círculo de Pais e
Mestres tem sido um elo de sustentação em
inúmeras atividades e projetos. As reformas
e manutenções de prédios, máquinas e
equipamentos, bem como as instalações
dos diversos laboratórios são metas
permanentes e contam com o apoio
financeiro do Círculo de Pais e Mestres.
1 –Oqueaescolaoferece?
A escola oferece formação técnica a
nível médio nos cursos de Eletrotécnica e
Eletromecânica, nas modalidades:
Integrado ao Ensino Médio (Ensino Médio
com formação Técnica – diurno); e
Subsequente (apenas formação Técnica –
noturno; para o ingresso, há a necessidade
de ter concluído o Ensino Médio).
A partir de 2017, o ingresso se dará
através de prova de seleção, nas áreas de
Português, Matemática e Física, para ambas
as modalidades (noturno e diurno). Vale
salientar que até o presente ano, o ingresso
nos cursos da manhã e tarde eram através
de sorteio.
A escola oferece a participação de
atividades esportivas, nos Jogos Escolares
do Rio Grande do Sul, os JERGS, nas
modalidades: Futsal, Vôlei, Vôlei de Praia
em Duplas e Atletismo. Os JERGS são
promovidos pela Secretaria de Estado da
Educação, através da Assessoria de Esporte
Educacional do Departamento Pedagógico
e executados pelas Coordenadorias
Regionais de Educação, em parceria com as
prefeituras municipais e a comunidade
escolar gaúcha.
Também acontece a participação
nas Olimpíadas Nacionais de Conhecimento
por reas (Português, Matemática, Física,
Química). Além da formação técnica e
participação em feiras, eventos didáticos e
esportivos, olimpíadas em áreas de
conhecimento, a escola oferece saídas
técnicas de campo, tais como visitação à
Usina Itaipu e Furnas, em Foz do Iguaçu,
Paraná, que será organizada bianualmente.
Boa parte das práticas são
desenvolvidas na manutenção da escola,
tanto na parte elétrica, onde o aluno
executa a manutenção elétrica predial e
também a instalação de equipamentos
novos, assim como na parte das oficinas
mecânicas, sendo todo o trabalho
supervisionado pelos professores das
disciplinas relacionadas.
2 – Qual a absorção no merca-
do?
Considerando os alunos dos cursos
de Eletrotécnica e Eletromecânica do
diurno, ou seja, na modalidade do curso
integrado, estimamos que em torno de 70%
dos nossos alunos ingressam na sua área de
atuação, ou seja, atuam nas áreas da
Eletromecânica ou da Eletrotécnica.
Quanto aos alunos dos cursos do
turno da noite, cuja modalidade é o
subsequente, a realidade é outra. Em torno
de 90% dos alunos já atuam nas áreas da
Eletrotécnica, Eletromecânica ou alguma
outra área relacionada aos cursos ofereci-
dos pela escola. Por esta razão, estes
profissionais buscam sua qualificação
técnica profissional, cujos objetivos
principais são sua ascensão na empresa em
que trabalham ou para conquistarem
postos de trabalho em alguma nova
empresa.
3 – Que projetos estão em
andamento?
Atualmente, estão sendo construí-
dos quatro novos laboratórios, dentre os
quais um para metrologia, um para
metalografia, ensaios mecânicos e
eletrônica. Está em fase de estudo e
estruturação de um laboratório exclusivo
para criação e construção de protótipos.
COM A PALAVRA, o diretor Larri Felipe Steyer
Nesta edição, apresentamos a Escola Técnica Estadual Frederico Guilherme Schmidt, com sede em São Leopoldo, que
oferece os cursos Técnicos em Eletrotécnica e em Eletromecânica e, neste ano, comemora 50 anos de fundação. No mês
de setembro, a escola foi premiada na 12ª Feira Nordestina de Ciências e Tecnologia ( FENECIT), em Recife-PE. Já nos dias
18 e 19 de novembro, acontecerá, na própria escola, a feira EXPOSCHMIDT, um estímulo para os jovens alunos. Na edição deste
ano,estãoinscritos65trabalhos.
ur dico
ra al ista
“O homem já havia percebido a necessidade de viver de forma agrupada”.
Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 11
RELAÇÃO ENTRE A ATIVIDADE INSALUBRE
E A APOSENTADORIA ESPECIAL
Agenda 2016
ais in ormaç es atra és dos tele ones ou
V B
a u o e A
u Lean Manufacturing
u o e Aa
Se n o n ne t O o tun e e te o e e
Workshop ut o e on o - en o 201
“Manter vivas as associações é manter vivos os espaços de educação para a cidadania”.
á uma crença generalizada
Hde que o empregado que
trabalha em condição
insalubre e/ou recebe o respectivo
adicional tem direito à aposentadoria
especial.
No entanto, tal crença não é
verdadeira, muito menos com
respaldo na lei.
A aposentadoria especial é
um benefício previdenciário
garantido ao trabalhador segurado
pelo Regime Geral de Previdência
Social, que determina uma compen-
sação pelo desgaste resultante do
tempo de serviço prestado em
condições nocivas à sua saúde. É
concedida para quem trabalha nessas
condições por 15, 20 ou 25 anos, de
acordo com o artigo 70 do Decreto nº
3.048/1999 (que regulamenta a Lei
dos Benefícios Previdenciários, de nº
8.213/1991).
Contudo, para ter este direito
reconhecido o trabalhador precisa
comprovar, além do tempo de
trabalho, a efetiva exposição aos
agentes nocivos químicos, físicos ou
biológicos e previstos no Anexo IV do
Decreto nº 3.048/1999.
Quaisquer outras atividades
que não estejam relacionadas no
referido Anexo IV, por mais nocivas
e/ou penosas que possam ser
consideradas, não poderão ser
classificadas como geradoras ao
direito à aposentadoria especial.
Por outro lado, o adicional de
insalubridade corresponde a um
direito trabalhista, previsto nos
artigos 189 e seguintes da CLT, e
consagrado pela Constituição Federal
(inciso III do artigo 7º). Este
adicional somente será devido
quando o trabalho ocorrer em efetiva
exposição aos agentes nocivos
químicos, físicos ou biológicos
previstos na Norma Regulamentadora
nº 15 da Portaria nº 3.214/1978 do
Ministério do Trabalho e Emprego.
Cabe ao empregador adotar
métodos técnicos para eliminar os
agentes nocivos geradores ao
referido adicional ou fornecer
equipamentos de proteção (individu-
ais e coletivos) capazes de elidir ou
minimizar as condições insalubres.
Muitas atividades podem
ensejar tanto o direito ao adicional de
insalubridade como a aposentadoria
especial, mas não todas.
Logo, conclui-se que nem
sempre uma atividade considerada
insalubre poderá gerar direito à
aposentadoria especial, e nem
sempre a aposentadoria especial terá
origem em uma atividade insalubre.
No entanto, caso constatada a
condição geradora do direito à
aposentadoria especial, caberá à
empresa custear/financiar esta
modalidade de aposentadoria,
mediante um acréscimo de recolhi-
mento na alíquota de contribuição
destinada para este fim (no campo 33
da GFIP) à razão de (12) doze, (9) nove
ou (6) seis pontos percentuais,
segundo os termos dos artigos 57,
6º, e 58 da Lei n 8.213/1991, e do
artigo 22, inciso II da Lei nº 8.212/1991.
Em decorrência do exposto,
sugere-se redobrada atenção aos
empregadores no que tange à
elaboração do laudo de riscos
ambientais (PPRA , da Norma
Regulamentadora nº 9 da Portaria nº
3.214/1978 do Ministério do Trabalho e
Emprego), que deve conter, também,
indicação sobre a possibilidade de
geração do direito a aposentadoria
especial, e no preenchimento do er l
ro ssiogr co revidenci rio )
do empregado, os uais dever o ser
dedignos s realidades da empresa e
funcional do trabalhador.
A título de cautela e precaução,
merece atentar-se que as informações
destoantes nestes documentos
também poderão ensejar futuras
implicações previdenciárias (recolhi-
mentos adicionais, majoração do FAP
e ressarcimentos de despesas),
indenizatórias (por acidentes e
doenças decorrentes do trabalho,
tanto pelo empregado como pelo
órgão previdenciário) e trabalhistas,
além de autuações pela fiscalização
do Ministério do Trabalho e
Previdência Social.
Advogados integrantes da equipe
de profissionais do escritório
Garcez Advogados Associados –
A s s e s s o r i a J u r í d i c a d o
SINDIMETAL, na área Trabalhista,
Ambiental e de Representação
Comercial.
Foi publicado no Diário Oficial da
União do dia 13 de setembro de
2016, o Convênio ICMS nº
90/2016. Referido Convênio prorroga
a data da entrada em vigor da
obrigatoriedade de informação nos
documentos fiscais do Código
Especificador da Substituição
Tributária – CEST.
A utilização do CEST estava
prevista para vigorar a partir do
próximo dia 1º de outubro, porém,
com a edição do referido Convênio, tal
obrigatoriedade foi prorrogada para
1º de julho de 2017.
O CEST tem por finalidade
parametrizar e identificar as operações
realizadas com produtos sujeitos à
substituição tributária do ICMS.
Consiste num conjunto numérico a ser
informado juntamente da descrição
das mercadorias na nota fiscal que
acobertar a operação de circulação.
As tabelas de códigos do CEST,
de uso obrigatório a partir do mês de
julho de 2017, constam do Convênio
ICMS nº 92/2015, e podem ser
v e r i fi c a d a s a t r a v é s d o l i n k
https://www.confaz.fazenda.gov.br/le
gislacao/convenios/2015/CV092 15.
ur dico
ri ut rio Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 12
EXCLUSÃO DE OFÍCIO DE PESSOAS JURÍDICAS DO SIMPLES NACIONAL
PRORROGADO O PRAZO PARA INFORMAÇÃO
DO CÓDIGO ESPECIFICADOR DA
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - CEST
Questões controvertidas
em matéria tributária
AReceita Federal do Brasil, a
partir do dia 26 de setembro,
irá iniciar o procedimento de
exclusão de ofício de pessoas jurídicas
optantes do Simples Nacional motiva-
da, exclusivamente, por débitos com
exigibilidade não suspensa, previden-
ciários e não previdenciários com a
Secretaria da Receita Federal do Brasil
(RFB) e a Procuradoria-Geral da Fazen-
da Nacional (PGFN), conforme previsto
no art. 17, inciso V, art. 29, inciso I, art. 30,
caput, inciso lI, art. 31, inciso IV, e art. 33,
caput, todos da Lei Complementar n
123, de 14 de dezembro de 2006.
O Ato Declaratório Executivo
(ADE) estará disponibilizado para aces-
so, unicamente, no Domicílio Tributário
Eletrônico (DTE-SN), sistema em que
todos os optantes pelo Simples Nacio-
nal, exceto os MEl, são automaticamen-
te participantes. Os débitos motivado-
res de exclusão da pessoa jurídica esta-
rão relacionados no anexo único do
ADE.
A partir da data de ciência do
ADE de exclusão, a pessoa jurídica terá
um prazo de 30 (trinta) dias para a regu-
larização da totalidade dos débitos à
vista, parcelados ou compensados. Se a
regularização ocorrer dentro desse
prazo, a exclusão do Simples Nacional
será automaticamente tornada sem
efeito. Caso contrário, a pessoa jurídica
será excluída do Simples Nacional, com
efeitos a partir do dia 01/01/2017.
Advogada da equipe Buffon & Furlan
Advogados Associados | Assessoria Jurí-
dicadoSINDIMETAL,naáreaTributária.
O
SINDIMETAL realizou, no dia
27 de setembro, no Centro
das Indústrias, uma palestra
tributária, no horário das 17h às
18h15min. Os temas Questões contro-
vertidas em matéria tributária e Análise
da legislação e jurisprudência estive-
ram em pauta e foram apresentados
pelos advogados Marciano Bu on e
Marina Furlan, da equipe Bu on
Furlan Advogados Associados - Asses-
soria Jurídica Tributária do SINDIMETAL.
A mudança na sistemática do
recolhimento do diferencial de alíquota
nas aquisições para uso e consumo foi
abordada enfatizando a instrução nor-
mativa nº 39, de 27 de julho de 2016,
que introduziu alterações na fórmula
de cálculo do ICMS nas entradas de
mercadorias com origem em outra
unidade da Federação, que não este-
jam vinculadas à operação ou presta-
ção subsequente. Esse pagamento de
ICMS é conhecido como recolhimento
do diferencial de alíquota, a partir de 1º
de agosto deste ano. Segundo os advo-
gados, mais alterações ainda virão no
decorrer do ano, somente não podem
ainda prever quando. Por esta razão,
está sendo sinalizada nova palestra,
com dados atuais, até o final do ano.
Com relação ao Simples Nacio-
nal, desde o dia 26 de setembro, teve
início em todo o Brasil, o procedimento
de exclusão de ofício de pessoas jurídi-
cas optantes, motivada, exclusivamen-
te, por débitos com exigibilidade não
suspensa, previdenciários e não previ-
denciários com a Secretaria da Receita
Federal do Brasil e a Procuradoria-
Geral da Fazenda Nacional. A partir da
data de ciência de exclusão, a pessoa
jurídica terá um prazo de 30 dias para a
regularização total dos débitos à vista,
parcelados ou compensados. Caso
contrário a pessoa jurídica será excluída
do Simples Nacional, com efeitos a
partir do dia 1º de janeiro de 2017. A
sugestão dos advogados é procurar os
órgãos competentes e regularizar o
quanto antes.
Entre outros assuntos, também
foram informados como estão as
demandas encaminhadas pela asses-
soria Tributária referente ao ISSQN, em
São Leopoldo. Mais informações sobre
o assunto poderão ser obtidas junto ao
SINDIMETAL.
Advogados Marciano e Marina
Eficiência Energética:
oportunidades em tempos de crise
écnico
Am ientalEspaço SINDIMETAL | Nº60 • 13
Empreender o tema eficiência energética,
em face dos substanciais aumentos no
preço da energia elétrica e da necessida-
de de busca constante por uma maior competi-
tividade, torna-se de vital importância para a
garantia da sustentabilidade das empresas
brasileiras.
Não é de hoje a dificuldade apresentada
para o desenvolvimento de grandes empreendi-
mentos voltados à geração de energia elétrica.
Seja por falta de capital para a realização de
investimentos ou pelas dificuldades na
concessão de licenças ambientais, tudo
converge para que os empreendimentos
voltados à geração de energia apresentem
constantes defasagens em relação ao cresci-
mento da demanda (ver figura).
É fato o incremento no consumo
de energia elétrica, ano a ano, por parte
não só das indústrias, mas também dos
consumidores residenciais. Seja pela maior
acessibilidade em função do crescimento
econômico dos últimos 10 anos ou
simplesmente pela criação e utilização de
mais meios de consumo da mesma, como
smartphones, aparelhos de ar condiciona-
do, computadores, chuveiros elétricos,
entre outros.
O cenário de escassez, que se
desenhava desde a última crise energética
mais contundente, ocorrida em 2001,
perdeu força nos últimos meses, principal-
mente em função da desaceleração
econômica sofrida pelo Brasil, desde o
final de 2015. Não fosse essa desacelera-
ção certamente o sistema elétrico estaria
com grandes problemas para atender a
carga, cuja curva de expansão apresenta-
va um crescimento algumas vezes
superior à criação de novas fontes de
geração de energia. Cabe ressaltar que,
segundo dados da ANEEL, dos 42
empreendimentos leiloados de 2000 a
2012, 32 eram de usinas do tipo fio d'água,
ou seja, sem a capacidade de armazena-
mento de energia. Isto significa que cada
vez mais o setor elétrico percebe-se a
mercê das chuvas.
Fatores como estes, no momento
em que o País retomar o seu crescimento,
voltarão também à pauta, exigindo do
empresário conhecimento de causa, uma
vez que energia escassa é sinônimo de
energia cara. Vide o Preço de Liquidação
de Diferenças (PLD) apresentado no final
de 2015 e seu valor atual, fruto da
desaceleração econômica.
Afinal o que é eficiência
energética? Segundo o Instituto Nacional
de Eficiência Energética, a mesma é obtida
dividindo-se o total de energia útil (aquela
necessária a um processo) pelo total de
energia consumida.
No momento em que uma
organização decide ser mais eficiente, no
seu uso da energia, seja ela qual for
(térmica ou elétrica), estará tratando de
eficiência energética. Mas os resultados
não ficam somente na fatura do insumo
energético, há uma série de resultados
nesta ação. Por exemplo: a empresa fica
mais competitiva frente aos seus concor-
rentes, contabiliza menos despesas para
operar, caso decida investir em produção
de energia (aerogerador, fotovoltaica,
gerador à combustão, entre outras) e
haverá um orçamento menor, pois levará
em conta a demanda requerida. Além
disso, pode ser considerada uma ação
ecológica, em virtude de consumir menos
recursos.
Em países como os EUA, iniciativas
relacionadas à eficiência energética têm
exatamente a mesma importância que
projetos para geração de energia. A
mentalidade é a de que, ao se evitar o
desperdício, o resultado é o mesmo que a
construção de uma nova usina termoelé-
trica, por exemplo.
Existem algumas premissas para a
implementação de um melhor aproveita-
mento da energia nas empresas. A
primeira delas é a de que um trabalho de
eficiência energética, bem realizado, deve
levar em consideração inclusive os custos
no momento da sua realização, ou seja,
ações corretivas devem sempre vir
acompanhadas do retorno condizente
com aquilo que é investido.
Nessa linha de raciocínio, algumas
ações merecem destaque, por ser possível
a implementação com um mínimo de
investimento. Por exemplo, como uma
análise na forma como a empresa
contrata e remunera pela energia
utilizada; como cuida da qualidade desta
energia e se o uso final está de acordo
com as necessidades do processo.
Outro ponto crucial, para aqueles
que têm interesse na eficiência energética,
é saber como a empresa faz uso da
mesma, pois não se consegue diminuir o
desperdício sem realizar medições e
análises.
O Instituto de Petróleo Gás e
Energia, do SENAI, se apresenta como
parceiro. Com pessoal capacitado e
equipamentos de última geração, prontos
para a realização de diagnósticos,
contemplam desde a situação atual das
empresas até as oportunidades de
melhorias, incluindo relativos retornos
sobre investimentos.
Para acessar esses recursos, o
empresário dispõe de algumas ferramen-
tas, dentre elas o SEBRAETEC, o Balcão de
Eficiência Energética e o programa do
governo federal 'Brasil mais Eficiente'.
As empresas também dispõem de
pré-diagnóstico gratuito por meio do
Balcão de Eficiência Energética FIERGS,
podendo fazer contato pelo e-mail:
eficiencia.energetica@senai.org.br ou
pelo fone (51) 3904 – 2660.
Arthur Denicol Ceratti, mestre em
Engenharia Elétrica – PUC/RS,
analista de Soluções em Tecnologia e
Inovação; e João Claudio H. Otterbach,
mestrandoemTecnologiadeMateriais
e Processos – FEEVALE, analista de
Serviços Técnicos e Tecnológicos,
ambos do Instituto SENAI de
TecnologiaemPetróleo,GáseEnergia.
“A LIBERDADE é a dimensão ÉTICA do associativismo e de qualquer entidade que se quer desenvolver”.
)
Anuário Estatístico de Energia Elétrica de 2015 - EPE (Empresa de Pesquisa Energética)
Ação
Exposição e missão empresarial à Mercopar
oportunizam conhecimento e novos contatos
Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 14
Em sua 25ª edição, a Feira de
Subcontratação e Inovação
Industrial da América do Sul -
Mercopar, que ocorreu no período de 04 e
07 de outubro, promoveu visibilidade e
possibilitou que micro e pequenas
empresas estivessem lado a lado com os
grandes grupos empresariais.
O SINDIMETAL, em parceria com o
SEBRAE, esteve presente na Mercopar com
22 empresas, num estande coletivo, de 306
m , onde foram apresentados produtos e
serviços das associadas e filiadas. Esta é a
12ª participação do SINDIMETAL na
Mercopar e, sem dúvida, a que gerou mais
expectativa. A feira tem sido condutora de
novas oportunidades de negócios e troca
de experiências, proporcionando acesso
aos futuros clientes e fornecedores, tão
necessários neste momento em que o
segmento atravessa dificuldades , registra
o diretor Executivo do SINDIMETAL, Valmir
Pizzutti, que destaca também o empenho
da entidade, sempre em busca de boas
oportunidades de negócios para as
empresas.
A Mercopar foi uma realização do
SEBRAE-RS, juntamente com a Hannover
Fairs Sulamerica, empresa do Grupo
Deutsche Messe AG.
MISSÃO EMPRESARIAL – O
SINDIMETAL, juntamente com o SEBRAE,
promoveu uma missão empresarial, no dia
06 de outubro, no turno da manhã, que
incluiu uma visita técnica à empresa Brinox,
também em Caxias do Sul. O grupo esteve
formado por 32 pessoas de diversas
empresas da região.
Para o empresário Marcelo Mariani,
da Metalúrgica Mariani, de São Leopoldo,
participar da missão “foi uma valiosa
oportunidade para visitar uma empresa de
ponta, reconhecida pelo alto índice de
automatização, que está atuando
conforme o padrão Lean”. Além desta
experiência, também visitaram a Mercopar.
Segundo Mariani “a feira oferece espaço
para o conhecimento de novos fornecedo-
res de insumos e matérias-primas, sempre
visando qualificar o trabalho, que já vem
sendo realizado pela empresa. Este contato
direto é um aliado, que pode auxiliar na
melhoria dos processos”, conclui Mariani,
que esteve acompanhando por Ivania
Cristiane Stumm, responsável pelo setor de
Montagem, e Marcos Frozza da Silva,
soldador.
OPINIÃO
DIMENLAB – Entusiasmado com o
movimento no estande da empresa, o
gerente técnico comercial, Milton M ller,
está confiante que alguns negócios serão
fechados após a feira. “Somos um
laboratório de metrologia, que trabalha
com alta tecnologia e apresenta equipa-
mentos com preços competitivos,
acessíveis, inclusive, para pequenas
empresas”, destaca.
A Dimenlab vende, instala e realiza
a manutenção de equipamentos de
metrologia, que oferece uma abrangente
gama de produtos e serviços para todas as
aplicações em metrologia industrial em
diversos setores.
METALÚRGICANUNES–Há 30
anos com merecido reconhecimento no
mercado, a empresa, que tradicionalmente
prestigia a Mercopar, participou pela
primeira vez do estande coletivo da
entidade. “Achei interessante este formato,
aproximando empresas de diversos
municípios, e que ainda conta com o apoio
da marca SINDIMETAL, valorizando ainda
mais a participação dos empresários”,
salienta o diretor Renato Nunes. “A feira é
uma oportunidade para rever clientes,
consolidar parcerias; prospectar novas
possibilidades de negócios e acompanhar
o mercado”.
Com certificação ISO/TS 16949:2002,
a Nunes tem qualificado muito os seus
serviços, ampliando a produção e apresen-
tando um custo atraente para os clientes,
tornando-se ainda mais competitiva. Bem
visitada durante a feira, a expectativa do
diretor é que bons negócios sejam
concretizados.
METALÚRGICASS–Mauro Dutra,
diretor da empresa, já participou do
estande coletivo do SINDIMETAL, em
outras edições da feira. “Neste ano, a
Mercopar esteve mais compacta, mas
movimentada e com uma circulação de
pessoas com poder de decisão”, registra. “O
fato de grandes grupos estarem junto às
pequenas e médias empresas oportunizou
mais integração, especialmente para a SS,
que busca também a divulgação institucio-
nal”, afirma. “Este longo período de
dificuldades na economia, deve estar no
fim, pois o ajuste de estoque está no limite
e as empresas necessitam voltar a
comprar”.
MVM – Atuando no mercado de
motores elétricos, a empresa, com 35 anos
de existência, já participou de outras
edições da Mercopar. Neste ano, o sócio-
gerente, Fernando Martins, reconhece que
embora a feira tenha sido mais enxuta,
houve circulação e interesse dos visitantes.
“É claro que com mais visitação as chances
de negócios aumentam, mas o mercado
está atípico”, explica. Mesmo assim, os
contatos realizados poderão resultar em
novos clientes. “Acredito que 20% das
visitas ao estande trarão bons e promisso-
res resultados”, afirma.
USEPOXI–O diretor Cássio ehl ficou
muito satisfeito com a primeira participa-
ção da empresa, na Mercopar. “Novos
contatos e várias agendas com possibilida-
des de negócio compensaram a vinda à
Caxias”, registra. “A experiência de integrar
o estande coletivo do SINDIMETAL trouxe
igualmente ganhos em todos os sentidos,
além de otimizar recursos”.
Acompanhe a cobertura
completa:www.sindimetalrs.org.br.
Participantes da missão Vista parcial do estande
ercado
Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 15
No dia 02 de outubro, a
empresa Retiburgo comple-
tou nove anos de atuação no
mercado. Os sócios Luis Henrique
M ller e Scheila Muller, para comemo-
rar a data, além do lançamento de um
novo site, realizaram o concurso
cultural Mateando e cultivando a
tradição gaúcha.
Os participantes enviaram, no
mês de setembro, fotos das cuias de
chimarrão produzidas e a comissão
teve dificuldades na avaliação. A
votação foi apertada e o grupo definiu
um empate, sendo os vencedores
Claudia Carboni, Pierre Rocha e Jenifer
Mello.
Atuando no território nacional,
desde 2007, a Retiburgo oferece aos
clientes inovação em seus produtos e
excelência em serviços, destacando-se
pelo seu comprometimento e respeito
aos clientes. A empresa é pioneira na
fabricação de plugs com rápida e fácil
instalação em vedação de tubos de
trocadores de calor e caldeiras, além de
realizar evoluções em ferramentas para
biseladoras.
“A criatividade é a dimensão ESTÉTICA do associativismo”.
novamente premiada
Nove anos
de fundação
AHigra foi agraciada, no dia 18 de
agosto, com o Troféu AESabesp
Inovação Tecnológica, concedi-
do pela Associação dos Engenheiros da
Sabesp. A empresa recebeu o destaque
no encerramento da 26ª Fenasan – Feria
Nacional de Saneamento, em São
Paulo/SP, que ocorre simultaneamente
ao Congresso Técnico AESabesp. A feira
é a principal mostra nacional na área de
Saneamento.
“Estamos muito orgulhosos com
a distinção, pois é uma amostra concreta
dos nossos esforços contínuos em busca
de inovação, tanto para os produtos
como para os serviços que oferecemos”,
destaca Silvino Geremia, diretor da
Higra. Este é o nono troféu da Higra. Para
receber a premiação, as empresas
expositoras são avaliadas por um grupo
técnico da AESabesp. As categorias
contempladas são Melhor Estande,
Melhor Atendimento a Cliente, Inovação
Tecnológica e o prêmio Destaque
Fenasan para a empresa que obtiver a
maior pontuação em todos os critérios.
Dentre as inovações apresenta-
das pela Higra, está o rotor de aço micro
fundido. Projetado pelo software ANS S
CF e produzido em aço inox, tem a
mesma alta tecnologia de uma turbina e
asa de avião. Utilizado nas linhas de
bombas anfíbias semiaxiais, por ser
resistente a abrasão, atua em todos os
tipos de água: salgada, bruta, contami-
nada com resíduos sólidos. Este rotor foi
utilizado nas bombas anfíbias da
Barragem de Sobradinho/ Pernambuco
e na produtora de café Real Café, no
Espírito Santo.
Fundada em 1986, por seu sócio-
gerente Miguel Bibiano Dias, e
tendo em seu quadro social duas de
suas filhas, Raquel Fabiane Dias Schossler e
Laisa Dias, a Maikel Metalúrgica do Brasil
comemora seus 30 anos de atuação em
São Leopoldo, atendendo clientes de
várias cidades do Rio Grande do Sul e de
outros estados do Brasil.
Inicialmente as atividades foram
exercidas em um prédio alugado, na
Avenida João Correa, no bairro São
Miguel. Desde dezembro de 2011, a
empresa está situada em sua sede
própria, na Rua lvares de Azevedo, nº
145, no bairro Rio Branco.
“Mesmo diante de muitas crises,
que ocorreram nos últimos anos, a Maikel
Metalúrgica se mantém ativa no mercado,
sempre inovando, em parceria com seus
fornecedores e clientes”, destaca Miguel
Dias. Genuinamente familiar, o sócio-
gerente mantém-se à frente da adminis-
tração e dos negócios, juntamente com
alguns de seus filhos, trabalhando na
fabricação e beneficiamento de peças
para indústrias de metalurgia; material
elétrico e eletrônico; ordenhadeira;
componentes para calçados e bolsas,
além de equipamentos esportivos e para
indústria hidráulica.
Desde que a empresa foi fundada,
a missão é encontrar soluções adequadas
com qualidade e bom preço na usinagem
de peças de precisão para seus clientes.
Maikel Metalúrgica
comemora 30 anos
Fonte: Maikel Metalúrgica
Fonte: Retiburgo
Fonte: Higra
Diretor Silvino Geremia (ao centro) com equipe
VitrineEspaço SINDIMETAL | Nº60
www.petecrs.com.br
Especializada em Matrizes de
Extrusão e Usinagem, atendendo
projetos especiais e manutenção
industrial, a empresa Petec conta com
equipamentos e técnicos para a produção
e controle de qualidade, no ramo
metalmecânico. “O compromisso de
assegurar a satisfação plena de nossos
clientes faz da Petec uma empresa séria e
sólida, com amplo conhecimento no
mercado em que atua”, enfatiza o diretor
de Produção, Luís Henrique de Oliveira.
Fundada no dia 25 de setembro de
1996, a empresa teve o seu início em Bom
Princípio. Luís e a esposa Claúdia Cristina
Luft, atual diretora Administrativa da
Petec, tinham outras atividades paralelas,
mas mesmo assim, alugaram um espaço e
colocaram algumas máquinas, com o
intuito de avaliar o mercado. “Desde
jovens sempre sonhávamos com a
estruturação da própria empresa”, relata
Cláudia, que de fato atua no ramo há cerca
de cinco anos.
Inicialmente, tiveram como
principal cliente a Barmag S/A. Máquinas
Industriais, empresa alemã de destaque no
ramo de coextrusão, sediada em São
Leopoldo. Em 2006, com o fechamento da
sua unidade fabril no Brasil, passaram a
fabricar e dar suporte técnico, seguindo o
padrão e a qualidade das ferramentas
planas e matrizes de coextrusão, ofereci-
das até então pela Barmag. A experiência
adquirida desde os 14 anos, na respectiva
empresa, contribuiu para que Luís
fidelizasse alguns contatos, que vieram a
se tornar clientes, mantidos até hoje.
Com muito empenho e determi-
nação, o jovem casal foi delineando os
rumos da empresa, buscando assessoria
técnica e mesclando com a experiência,
que cada um possuía em sua área de
atuação. Os resultados positivos não
demoraram a aparecer. Com um trabalho
diferenciado, sempre tiveram em mente a
venda de soluções na área de manuten-
ção, sugerindo melhorias e ampliando
assim o espaço para projetos especiais. “O
nosso trabalho se completa”, resume
Cláudia. “O Luís é um excelente técnico,
que domina com desenvoltura o seu
ofício. Já a minha atuação é voltada para a
gestão e administração da empresa.
Ambos os papéis são fundamentais para
um resultado satisfatório”, assegura.
O casal, pais de Ana Luísa, com 10
anos, conta também com o trabalho do
filho Tomas Anthony, que começou cedo
na empresa e hoje, com 24 anos,
estudante de Engenharia da Produção, na
Unisinos, atende diferentes áreas.
Buscando a qualificação permanente,
participa do comitê Desenvolvimento de
Lideranças, do SINDIMETAL, que auxilia os
jovens gestores a aprimorar os seus
talentos.
NOVO PRÉDIO – Dois anos após
a sua fundação, em 1998, a Petec transferiu
as suas instalações para a sede própria,
com área de 200 m , em São Leopoldo,
com a missão de oferecer produtos e
soluções diferenciadas, em matrizes de
extrusão e usinagem, promovendo o
crescimento da empresa, dos clientes e da
sociedade em geral de forma sustentável.
Confiantes no desempenho
profissional e na fidelidade dos clientes
conquistados pela competência, em 2008,
os diretores adquiriram uma área de 6.300
m , no Distrito Málaga. O projeto é
construir, em 2017, um novo prédio com
750 m , onde o foco é apresentar soluções
completas para os clientes. “Investiremos
na aquisição de novos equipamentos e na
criação de dois setores: um dedicado a
fabricação de matrizes de extrusão e outro
na manutenção de máquinas e equipa-
mentos industriais, que sempre tem tido
um bom retorno para a empresa”, salienta
Luís.
Com forte atuação nos estados do
RS, PR e São Paulo, a empresa, que já
comercializou, por intermédio dos seus
clientes, para a Argentina, Alemanha,
Bulgária e México, está confiante que o
próximo passo será a exportação. Focar
no produto, aumentando o número de
clientes, sempre com atitude positiva,
acreditando no potencial da equipe tem
sido uma meta permanente. “Temos
conhecimento técnico; equipamentos;
agilidade no atendimento; soluções,
inclusive à distância; e trabalhamos com
responsabilidade”, enfatiza Luís.
“A nossa receita de sucesso tem
sido 100% de empenho nos negócios, com
rigor em relação à qualidade do produto,
para mantermos o cliente sempre
satisfeito com o nosso trabalho”, destaca
Cláudia. A dedicação e o planejamento,
com o olhar atento para o mercado
também é um diferencial. “Sabemos onde
desejamos chegar”, avaliam os diretores.
“Nestes últimos cinco anos a empresa
mudou muito e para melhor”.
Com tanto profissionalismo e
dedicação certamente novos voos serão
realizados com muito sucesso. Parabéns à
direção e equipe pelos 20 anos da Petec!
20 ANOS
MARCA CONSOLIDADA
NO MERCADO
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  • 1. 60 • Set - Out • 2016 | Ano 10 04 Pesquisa de Satisfação 14Feira Mercopar PETEC na VITRINE Meeting Lean05 Política Nacional de Resíduos Sólidos é tema de seminário no SINDIMETAL Página 09
  • 2. Ponto de Vista Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 02 O “X” da questãoRoberto Dauber Vice-Presidente do SINDIMETAL o atual período, quando Na economia despenca, onde empresas estão sendo fechadas e a inadimplên- cia contribui para o aumento das dívidas, qual o caminho a seguir? Quando a incerteza política, a corrupção e as fraudes aparecem diariamente, em âmbito adminis- trativo e financeiro, especialmen- te em empresas públicas, e as contas das estatais não fecham, além de sempre estarem em défi- cit, que rumo tomar? Diante deste quadro devastador, nós, empresários, não podemos compactuar com o sistema, onde alguns pregam que nada pode ser feito. Somen- te esperar, nunca foi o melhor caminho. Temos que buscar alternativas, para reconquistar o tempo perdido. Mas, neste momento financeiro tão difícil para todos, por onde começar? Como investir, quando o dinheiro está curto e o custo financeiro, no mercado, está altíssimo? Temos que buscar alterna- tivas, mesmo com recursos finan- ceiros reduzidos, para gerar eco- nomia; reduzir os custos e repen- sar nossos processos, para assim atingirmos a elevada eficiência e a necessária eficácia. Mas como? Uma resposta talvez esteja na utilização de ferramentas que nos auxiliem, neste período tur- bulento. Um exemplo concreto é o Lean Manufacturing. Ele é capaz de preparar as empresas para os novos desafios, que espe- ramos, cheguem o mais rápido possível, pois precisamos virar esta 'página negra' na nossa his- tória. No SINDIMETAL, temos um grupo de trabalho, conhecido como comitê Lean Manufactu- ring, onde os trabalhos imple- mentados estão gerando gran- des retornos para as empresas, tanto financeiro, como de com- petitividade frente a outros mer- cados. A prática de fazer ‘mais com menos’ torna-se importante para as empresas de nossa região, tendo em vista o cenário atual. E é exatamente aí que o Lean Manufacturing, prática que tem sido difundida em nosso sindicato, pode auxiliar. O combate ao desperdício; à cultura de melhoria contínua; ao trabalho diário para AGREGAR VALOR aos nossos produtos e serviços, tanto para o cliente quanto para a empresa, faz do Lean um excelente caminho para tornar as empresas competitivas. Além disso, precisamos literal- mente ‘enxugar’ os custos de fabricação, logística e administra- ção. Estas medidas, com certeza, são fortes mecanismos para redu- zir os efeitos da crise em que esta- mos inseridos, atuando como um diferencial frente aos concorren- tes nacionais e internacionais. Sabemos que a jornada Lean, quando levada a sério e apoiada pela alta administração, tem ótimos resultados a curto, médio e longo prazos. Lean é mudança de mentalidade, é implementação de uma cultura vencedora, com foco na elimina- ção de desperdícios, solução de problemas e AGREGAÇÃO de VALOR. Acreditamos que estas iniciativas podem auxiliar a ala- vancar as empresas. Pensem nis- so! Precisamos aproveitar melhor o que temos à disposição para formar equipes afinadas com os modelos de gestão atua- is. Não podemos continuar lamentando e afirmando que não temos alternativas. Ao contrário, vamos buscar, cada vez mais, soluções e adequações para que possamos contornar a crise, levando este aprendizado para a vida e aprendendo a sobreviver mesmo nas adversidades. Para isso, podemos contar com o apoio do comitê Lean, do SINDIMETAL. Não devemos nos debru- çar sobre a 'crise', mas precisa- mos aproveitar e 'CRIAR' solu- ções e caminhos mais assertivos, que não esperem somente os fatos acontecerem, mas que encontrem força para que tenha- mos resiliência para superar as adversidades. O caminho muitas vezes é desafiador, mas com sabedoria e atitude saberemos driblar os obstáculos e superar os percalços. Que a determinação seja nossa aliada. JUNTOS VAMOS VENCER!
  • 3. Editorial ŸO PAPEL DESTE INFORMATIVO É PROVENIENTE DE ÁRVORES DE FLORESTAMENTO. 100% DOS IMPRESSOS EM PAPEL FABRICADO NO BRASIL PROVÊM DE FLORESTAS PL ANTADAS AME • PRESERVE • RECICLE Frases do rodapé: www.aeajacarei.com.br Os trabalhos assinados são de responsabilidade de seus autores. 1800 iretoria Gestão 2016 - 2018D Expediente Acesse o site www.sindimetalrs.org.br e saiba sobre convenções coletivas, agenda de atividades, notícias, cadastro, entre outros assuntos. O site propicia também, a leitura do ESPAÇO SINDIMETAL, on-line. Confira! Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 03 ano já se encaminha para o seu término, O mas enquanto dezembro não chega, o SINDIMETAL está movimentando o setor, com agendas diversificadas e aproximando as oportuni- dades dos empresários. Nas páginas 05 e 06, assim como na coluna Ponto de Vista, na página 02, o assunto em pauta é o Lean. O Meeting sobre o tema, tão pertinente, trouxe a apresentação do case da empresa AGCO e a avaliação do Sistema de Produção Enxuta (SPE). O Grupo de Estudos, organizado pelo comitê de Recursos Humanos, do SINDIMETAL, está atuando com ênfase na Comunicação. Na página 07, pode ser acompanhado o trabalho, que já iniciou com sucesso. Já na página 08, tem continuidade os artigos sobre Associativismo. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, nosso assunto de capa, mereceu um evento especial, tamanha a sua importância. O seminário, promovido pelo comitê Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA), abordou diversos aspectos, que podem ser acompanhados na página 09. Os artigos jurídicos seguem orientando as associadas e filiadas. Nesta edição, a Relação entre a atividade insalubre e a aposentadoria especial, abordada na página 11, assim como a análise criteriosa das questões tributárias, apresentada na sequência, são temas de interesse dos empresários. Já o artigo técnico ambiental apresenta a eficiência energética, que tem exigido dos gestores ações mais assertivas. As considerações sobre o assunto podem ser conferidas na página 13. A Mercopar se reinventou, na sua 25ª edição. Mais enxuta, mas nem por isso menos importante, a feira movimentou o setor metalmecâ- nico e contou, mais uma vez, com a participação do SINDIMETAL. Incluindo uma missão empresarial e uma visita técnica a empresa Brinox, a experiência foi avaliada positivamente pelos participantes. Vejam o relato dos empresários, na página 14. A coluna Mercado, na página 15, parabeniza as empresas aniversariantes Maikel Metalúrgica e Retiburgo, além de cumprimentar de forma especial igualmente a associada Higra, novamente premia- da. Fechando com 'chave de ouro', a empresa Petec, comemora com muitos planos a sua nova etapa e recebe aplausos, na contracapa. Boa leitura! Até a próxima edição! Oportunidades bem aproveitadas “Uma associação é fundada por decisão voluntária, apoiada em motivações e opções pessoais”. Institucional PRESIDENTE Raul Heller VICE-PRESIDENTES Arno Tomasini Leonardo Pedroso Filho Roberto Dauber Sergio de Bortoli Galera Vitor Fabiano Ledur Volker Lübke SECRETÁRIO Roberto Petroll TESOUREIRO Udo Wondracek CONSELHO FISCAL - TITULARES Luiz Antônio Gonçalves Marcelino Leopoldo Barth Roberto Alexandre Schroer Daniel Carlos Pereira SUPLENTES Volker Lübke Arno Tomasini DELEGADOS JUNTO À FIERGS Raul Heller Sergio de Bortoli Galera DELEGADOS REPRESENTANTES Estância Velha / Dois Irmãos / Ivoti Marcelino Leopoldo Barth Esteio/Sapucaia do Sul Ademir Luiz Costella Morro Reuter Ronei Feltes São Sebastião do Caí/Montenegro Vitor Fabiano Ledur Sapiranga Emilio Neuri Haag Vale Real Roberto Petroll COMITÊS Desenvolvimento de Lideranças 1 Marlos Davi Schmidt Desenvolvimento de Lideranças 2 Gilberto Luiz Cislaghi Junior Lean Manufacturing Juliano Ilha Recursos Humanos Patricia Misturini Valemetalsinos Pedro Paulo Lamberty Ricardo Kiszewski NOVAS ASSOCIADAS As empresas CZ Nazário ME - Crescer Engenharia e FMS Indústria de Ferramentas Ltda., ambas de São Leopoldo, passaram a integrar o grupo das associadas. Bem-vindas ao SINDIMETAL!
  • 4. Institucional Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 04 Pesquisa apresenta resultados positivos O SINDIMETAL realizou a sua pesquisa de satisfação anual direcionada aos associados e filiados. Neste ano, as ações deixaram de ser avaliadas individualmente, passando à análise por ordem de relevância, as quais foram assim elencadas: Palestras; Cursos; Encontro de Negócios; Visitas Técnicas; Missões Empresariais; Exposições e SIPAT. Foi inserida a avaliação dos comi- tês (Desenvolvimento de Lideranças, Lean, Recursos Humanos, Saúde Segu- rança e Meio Ambiente, e Valemetalsi- nos), que obteve saldo muito positivo. A análise dos serviços também sofreu uma alteração, tendo avaliação pontual da qualidade do atendimento, com exceção da Medicina do Trabalho e Segurança e Higiene do Trabalho, que contemplam itens adicionais de avaliação. A média geral dos serviços alcançou a métrica de 3,99 pontos, numa escala de avaliação de 1 a 5. Também foram analisadas a sua relevância para as empresas, assim elen- cadas: Jurídico – Trabalhista; Jurídico – Tributário; Medicina do Trabalho; Jurídico – Representação Comercial; Jurídico Ambiental, Técnico Ambiental e Planeja- mento, Controladoria e Contabilidade Fiscal. O MetalValley, em vista de mudan- ças estruturais, não foi avaliado neste momento. Já os canais de comunicação obti- veram médias superiores a 4 pontos em E- mail, Telefone e Espaço SINDIMETAL. A média geral dos canais ficou em 3,87 pontos. A satisfação geral aumentou levemente em relação ao ano passado, de 81% para 82%, permanecendo em alta, o que indica assertividade no que vem sendo feito e estimula a melhoria contí- nua. Além da tradicional pesquisa realizada junto aos associados, neste ano, houve a aplicação também para os filia- dos, buscando avaliar a importância do que é oferecido e, igualmente, identificar necessidades. A relevância das ações indicou, em primeiro lugar, como nos associados, Palestras e Cursos, seguidos da SIPAT e Encontro de Negócios. Nas duas pesquisas realizadas, foi inserida uma importante pergunta para subsidiar o planejamento da entidade, que buscava identificar quais necessida- des das empresas, poderia atender. As questões estão sendo avaliadas, junta- mente com os demais resultados, para direcionarem as ações da entidade para o ano que vem. Mais informações através do telefone (51) 3590-7707 ou e-mail relacionameto@sindimetalrs.org.br. o dia 15 de setembro, o SINDIMETAL foi sede da reunião Ndo COPEMI - Conselho da Pequena e Média Indústria, do Sistema FIERGS/CIERGS, seguindo a logística de interiori- zação, que vem sendo praticada pelo Conselho. O objetivo destas reuniões, fora da sede da FIERGS, é buscar mais aproximação com dirigentes locais, verificando as demandas da região. Participaram da iniciativa, além dos conselheiros e da equi- pe técnica do COPEMI, empresários do comitê Valemetalsinos, do SINDIMETAL; presidentes e dirigentes sindicais do Centro das Indústrias. 10 anos do ESPAÇO SINDIMETAL C irculando de forma ininterrupta, há 10 anos, o informativo ESPAÇO SINDIMETAL chega até os associ- ados e filiados, bem como nas entidades parceiras, a cada dois meses, trazendo os fatos marcantes promovidos pelo sindi- cato. A página destinada ao Ponto de Vista, democraticamente assinada pelo presidente e vice-presidentes do SINDIMETAL, coloca em evidência temas relevantes para os gestores. As diversas ações promovidas pela entidade e pelos atuantes comitês recebem destaque, assim como os arti- gos jurídicos, que sempre trazem assun- tos atuais e pertinentes ao meio empre- sarial. Com o objetivo de valorizar as associadas, a contracapa apresenta a 'vida das empresas', comemorada em datas especiais. Até o momento, relata- mos 60 histórias, que ficarão registradas na 'memória' da entidade. Já a coluna Mercado é um espaço aberto para que conquistas e novos empreendimentos sejam socializados e comemorados. Participem! Agradecemos aos leitores pela fidelidade, nestes 10 anos de informativo, e dividimos a satisfação de produzir o ESPAÇO contando com a parceria dos empresários e gestores, motivo maior do nosso trabalho. antenha sempre atualizado os dados da sua empresa como endereço, contatos, e-mails, Mtelefones e nº de funcionários, através do e-mail relacionamento@sindimetalrs.org.br ou junto aositewww.sindimetalrs.org.br. Cadastro Cadastro Cadastro Cadastro Reunião do Copemi na entidade
  • 5. Comitê Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 05 “O associativismo pode ser representado por diferentes formas de agrupamento de empresas”. CEP SENAI Lindolfo Collor, em São Leopoldo Numa realização do SINDIMETAL, através do comitê Lean Manu- facturing, IEL e SEBRAE, a 6ª edição do Meeting Lean reuniu empresá- rios e gestores, no dia 27 de setembro das 18h30min às 20h30min, no Salão de Eventos da entidade. Transformação Lean com foco na solução de problemas - Case AGCO foi o tema apresentado pelos palestrantes Guilherme Einloft Pinto, diretor de Manu- fatura, e Daniel Cantarelli, gerente de Engenharia de Manufatura e Melhoria Contínua, ambos da AGCO América do Sul. Com mais de 40 fábricas ao redor do mundo e responsável pela fabricação de 43,4% dos tratores no Brasil, a AGCO fornece soluções agrícolas em todo o mundo, com uma linha completa de tratores, colheitadeiras, equipamentos para fenação e forragem, implementos, armazenamento de grãos e sistemas de produção de proteína, bem como peças de reposição. Em 2006, desejando aperfeiçoar os seus processos, teve início na AGCO a implementação do Lean Manufacturing, na área chamada AIM (AGCO Improve- ment Methods). Passando por avaliações constantes, a melhoria segue presente em três frentes: pessoas, materiais e equipamentos. Segundo os palestrantes, foram listados 40 passos para a imple- mentação. A meta neste ano é atingir esta marca, sendo que até o momento 34 passos nesta direção já foram alcan- çados. “Sem padronizar, não tem como melhorar”, destacou o engenheiro Gui- lherme. É importante também, que as etapas da produção e diretrizes estejam claramente definidas e comunicadas para que os resultados sejam alcança- dos. Para impulsionar a aplicação do Lean, oito tipos de desperdício foram identificados: superprodução, espera, transporte, super processamento, inven- tários, movimentação, retrabalho e cria- tividade perdida. Uma prática estabeleci- da na empresa tem sido reservar 15 minu- tos diários para uma reunião rápida com a equipe. “Tem problema se resolve”, além disto, esta parada estratégica é um momento especial para compartilhar o conhecimento e fortalecer a equipe. “O Lean é simples e informal, porque envolve pessoas, e formal por- que precisa ser acompanhado e registra- do, mas certamente traz resultados”, enfatizou o engenheiro Daniel. Após a palestra, houve um espa- ço destinado para perguntas, que foi conduzido por Tiago Simioni, supervisor de Engenharia da Delga e membro do comitê Lean, junto ao SINDIMETAL. Segundo Tiago “as abordagens dos Meetings, realizados ao longo do ano, tiveram o objetivo de disseminar e fomentar a cultura da mentalidade enxu- ta, da redução de custos e da produtivi- dade nas empresas associadas e filiadas”. Para auxiliar neste processo, acontecem, ao longo do ano, as capacitações previs- tas no Sistema de Produção Enxuta (SPE) do SINDIMETAL, que seguirão em 2017. No dia 28 de setembro, encer- rando o 6º Meeting Lean, houve uma visita técnica na empresa AGCO - Unida- de de Canoas, onde os participantes puderam conhecer na prática a aplica- ção da cultura Lean e os seus resultados. PARADA ESTRATÉGICA SINDIMETAL - 4º andar - Rua José Bonifácio, 204 - Centro – São Leopoldo Mais informações: (51) 3590-7708 5º 10 NOVEMBRO 2016 (quinta-feira) 8h às 17h25min “Se filiar a uma associação de classe significa dizer que o profissional quer dar uma contribuição de vida para sua comunidade, esperando uma contrapartida”. Case AGCO apresenta solução para diferentes problemas no 6º Meeting Lean LM Daniel Cantarelli Guilherme Einloft Pinto
  • 6. Comitê Espaço SINDIMETAL | Nº58 • 06 Comitê Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 06 O Sistema de Produção Enxuta (SPE) do SINDIMETAL contem- pla um programa de capacita- ções focadas em Lean. No dia 1º de setem- bro, ocorreu no SINDIMETAL uma reunião de avaliação do trabalho que vem sendo realizado, com gestores das empresas participantes. A abertura do encontro contou com Juliano Ilha, da Artestampo, coorde- nador do comitê Lean, que após saudar os presentes passou a palavra à Mari Lúci de Oliveira, do SINDIMETAL, que apresentou dados referentes às avaliações realizadas pelas turmas do SPE. Durante o ano de 2016, ocorreram 20 disciplinas, dos steps 1 ao 6, totalizando 144 horas de capacita- ção, para 594 participantes, de 11 empre- sas. A avaliação teve uma média de 90% de aprovação. Na sequência, cada representante das empresas fez um relato sobre o apro- veitamento das capacitações. ARTESTAMPO - Luiz Carlos Waszak comentou sobre as dificuldades iniciais para implantação do Lean. Ao longo do tempo, com o SPE, a empresa tem visto a diferença dos resultados alcançados. É positivo o fato de um representante da empresa participar do comitê. Houve também uma melhoria, a partir da implan- tação do Lean no setor administrativo. COPÉ – Sofia Copé Heller Michel comen- tou que o Lean iniciou na empresa através da coordenação. Este ano, foram inseridas mais pessoas, de diversas áreas. Percebeu grande mudança; a equipe está mais participativa. Foi incluído o Lean no Plane- jamento Estratégico da empresa, sendo criados comitês, com reuniões semanais. A direção está bem próxima e fizeram inclusive um trabalho para mudança de cultura, através das capacitações do SESI, do Mundo do Trabalho, para auxiliar neste processo. A sua preocupação é com a continuidade, com a evolução destas capacitações, dentro do SINDIMETAL – “tem que continuar”. FLECKSTEEL - Rodrigo Rodrigues relembrou sua ida ao Lean Summit, em São Paulo, em 2014, e o quanto esta ação foi importante para desenvolver novas ideias; envolver pessoas; ver, estudar e fazer. A partir desta iniciativa começaram a ser realizados treinamentos junto ao SENAI, especialmente no 'chão de fábrica'. Também relatou o quanto está sendo proveitoso o SPE, sugerindo, inclusive, consultoria para a elaboração de cases. GEDORE - Milton Santi Pereira registrou que ocorrem reuniões frequentes na empresa, com apresentação de cases, além dos trabalhos realizados em sala de aula, para conferir a eficácia, a motivação e o resultado das capacitações. Também é feita uma avaliação interna, sugerindo disciplinas voltadas ao Lean Office. INFASUL - Cristiane Faleiro, do Recursos Humanos, expôs o fato do Lean estar sendo bem aceito na empresa pela direto- ria, contando igualmente com o envolvi- mento do setor de RH. Os participantes estão bem motivados, com novas ideias. Ao final de cada step é realizada uma apresentação de cases para a diretoria. INPEL – Alex Francisco relatou que já trabalham com o Lean, mas através de consultoria, não sendo aplicada a filosofia no 'chão de fábrica'. Atualmente, já foram efetivadas mudanças a partir do SPE. São realizadas reuniões mensais com os parti- cipantes, para apresentação de algum case. Os funcionários estão tendo um ótimo aproveitamento e se mostram motivados, assim como a direção da empresa. ITECÊ – Leandro Cavalheiro relatou que tem observado melhorias na empresa e que a grande mudança veio por conta da participação de mais pessoas no progra- ma. “Conseguimos avanços inclusive na área comercial”. Tudo é medido na empre- sa. “O que não se mede, não se melhora”. A empresa está participando também, do programa Brasil + Produtivo, iniciativa do governo federal, coordenado pelo Minis- tério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), tendo como executor das capacitações, o SENAI. LEITZ - Vitor Fabiano Ledur relatou o quanto os cinco funcionários que estão no SPE sentem-se motivados com os conhe- cimentos adquiridos. Estão sendo realiza- das, atualmente, aplicações como A3 e MFV. Uma vez por mês, Vitor se reúne com os participantes. O objetivo é focar a apli- cação do Lean numa linha de produção, para busca da produtividade. Case Lean Office SINDIMETAL é divulgado em revista científica Anecessidade da eliminação de desperdícios em áreas adminis- trativas, reduzindo custos e despesas fixas, foi o mote para o SINDIMETAL aderir ao Lean Office. A proposição para a implantação do Lean em áreas administrativas, incorporando o uso de técnicas de Gerenciamento de Processos, utiliza como método de pes- quisa a Design Science Research. A Unisinos, que acompanhou a implantação do Lean Office no SINDIMETAL em 2015, identificou a oportunidade de elaborar artigo sobre o assunto, visto ser algo inovador em uma entidade sindical patronal. O artigo foi aprovado pela entidade e submetido à Revista Produção On-line, da ABEPRO, sendo publicado. A respectiva revista objetiva qua- lificar e dar ampla visibilidade à produção científica de Engenharia de Produção e áreas correlatas. Tem representatividade nacional, contando com autores de diversas regiões e diferentes instituições do Brasil e exterior. Leia o ar tigo na íntegra: https://producaoonline.org.br/rpo/articl e/view/2308/1439. Reunião de avaliação do SPE
  • 7. Comitês Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 07 O Grupo de Estudos do comitê de Recursos Humanos (RH), do SINDIMETAL, iniciou uma nova turma, com 25 participantes, no dia 14 de setembro, na sede da entidade. A agenda prevista, com ênfase na Comunicação, inclui em sua programação oito encontros, que acontecem no horário das 18h30min às 20h30min, na sede do sindicato, até o dia 16 de novembro. O encerramen- to das atividades, com entrega de certificados, será no dia 30 de novembro. Dirigido aos profissionais das empresas associadas e filiadas, com interesse nas áreas de comunicação interna, recursos humanos e gestão de pessoas, o Grupo de Estudos é um espaço para troca de ideias e pesqui- sas sobre temas relevantes para a prática profissional, no dia a dia dos participantes , afirma o secretário executivo, Paulo iegler. Nesta edição, entre os temas em pauta, estarão I n f o r m a ç ã o e c o m u n i c a ç ã o ; ndomar eting e comunicação interna; Comunicação das lideranças; além de Apresentação da metodolo- gia Gestão da Mudança. O grupo terá a orientação da facilitadora, integrante do comitê de RH, Milena Pedroso, da Transmaq; e de Marlí arin Wondracek, da Alu-Cek, além de contar com outros membros do comitê, como Bianca iszewski de Medeiros, da CR ; Cristiane Faleiro, da Infasul; e Andrea Maganha e Paulo iegler, ambos do SINDIMETAL. A comunicação tem um impacto direto em todas as áreas de uma empresa e, através deste grupo, desejamos diminuir os ruídos e aperfeiçoar a comunicação , enfatizou Milena. Tenho aprendido em cada encontro, também através do convívio, que sempre acrescenta na vida pessoal e profissional , afirmou Marlí. Para a coordenadora do comitê de RH, Patrícia Misturini, gestora de RH da Gedore, o Recursos Humanos na empresa é um organismo vivo, pois o que é implantado num ano nem sempre conseguimos manter no mesmo formato, exige reavaliação constante e adaptação permanente . Os Grupos de Estudo do SINDIMETAL oportunizam discussões sobre temas específicos, para os profissionais de RH. “Sabemos que não existe uma fórmula para desempenhar a função, mas o diálogo sobre as melhores práticas tem contribuído para esclarecer e orientar de forma objetiva questionamentos, que não existem somente onde trabalhamos, mas fazem parte, muitas vezes, do dia a dia nas empresas”, pontua a coordenadora do comitê, Patricia. Os artigos gerados, a partir deste canal de relacionamento, estarão disponibilizados no site do SINDIMETAL, no ambiente do comitê de RH – Melhores práticas. Novo Grupo de Estudos de RH com ênfase na Comunicação RH “As entidades desenvolvem um importante papel de conscientização e fiscalização da sociedade”. E mpresas associadas e filiadas ao SINDIMETAL, participantes do comitê Valemetalsinos e vincula- das ao Projeto de Desenvolvimento do Setor Metalmecânico da Regional Sinos do SEBRAE, participaram, no dia 23 de agosto, da Rodada de Negócios com a Indústria e Tecnologia da Informação da Serra Gaúcha, das 13h30min às 17h30min, no Personal Royal Hotel, em Caxias do Sul. Vários segmentos da indústria tradicional estiveram prestigiando a iniciativa dirigida à tecnologia da informação, áreas metalmecânica, automotiva, eletroeletrônica, plástico, energia e agronegócios. No total foram 15 empresas âncoras e 135 pequenas empresas, que participaram da Rodada, em formato de Arena de Negócios, onde os participantes tiveram oportuni- dade de interagir com empresários e gestores dos diferentes segmentos. Empresas participantes: Alu-Cek, Bielog Group, Bravas Sistemas, Casa das Resistências, Compact, Fundição Giros, GP Matrizes, Grefortec, I a, Irmãos Fuhr, Lamaço, Lubrifixa, Magmattec, Otavio Augusto Toniolo rey, Rd-Flex, Retiburgo, Rudick, Sebras, Secon, Sultech, Tecnomess, Tekno exRS, Telas M ller, Transmaq e Usepoxi. A iniciativa foi uma ação do SEBRAE, já realizada na sede do SINDIMETAL, com muito sucesso. Valemetalsinos participa da Rodada de Negócios em Caxias Empresários e gestores participam de evento na serra
  • 8. Comitê Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 08 Artigo Desenvolvimento de Lideranças Comitê do SINDIMETAL DL Importância do associativismo As indústrias no Brasil, indepen- dente do porte, já vinham sofrendo um processo acelerado de desindustrialização e a situação se agravou muito ante a crise econômica e política que se instaurou no País. O excesso de carga tributária, em torno de 36%; o câmbio valorizado; a infraestrutura deficiente; a escassez de mão de obra qualificada; a concorrência com produtos importados, principal- mente asiáticos; a insegurança jurídica; o excesso de leis; a burocracia elevada; o desinteresse da sociedade pela indústria são alguns dos muitos fatores que prejudicam o crescimento da indústria e do próprio País. Superar contextos desafiadores e fortalecer a indústria nacional não é tarefa fácil. Em momentos como este, o associativismo surge renovado, como instrumento de apoio e promoção do desenvolvimento para as indústrias. Para isso é indispensável a unificação de forças em prol de interesses comuns, ou seja, a participação ativa das empresas junto às entidades associativas. As organizações se tornam mais fortes na medida em que usufruem do associativismo para articularem e definirem estratégias de atuação coletiva. Existem várias associações com diversos objetivos imprescindíveis para a evolução da sociedade, pois disseminam o pensamento coletivo, unindo forças para alcançar seus resultados, sejam eles políticos, culturais, sociais ou econômicos. A maior prova de que unindo forças alcançamos nossos objetivos ocorre através das parcerias firmadas entre o SINDIMETAL, FIERGS, CNI, CONTRAB, sistema “S” e IEL, apresen- tando uma série de oportunidades de crescimento e aumento da competiti- vidade. No entanto, o empresariado deve ficar atento e se tornar participati- vo junto à entidade. As alianças estratégicas promo- vem maiores chances de sucesso, que as probabilidades que os associados individualmente teriam, porém falta, muitas vezes, a iniciativa dos empresários em realmente atuar ativamente em prol de todas as indústrias. Estamos habituados a remediar situações para sobrevivência de nossas organizações, com pensamentos muitas vezes individualistas. No entanto, temos o SINDIMETAL lutando por nossos interesses de forma estratégica, visando o bem coletivo da indústria. Porém, para atingirmos resultados positivos, é necessária a participação ativa das empresas. Em um País como o Brasil, onde a presença do governo é fortemente perceptível na condução das dinâmicas do mercado, usando para isso de políticas monetárias, fiscais e trabalhis- tas, o associativismo empresarial se fortalece, procurando em suas ações in uenciar essa intervenção. A luta pela política para intervir e liderar o processo de tomada de decisão sob o aparato estatal ocorre, muitas vezes, via associação-governo. Ou seja, as associações empresariais facilitam a representação dos setores do empresa- riado junto ao governo. Reforçamos que a participação ativa dos industriais é imprescindível para o enfrentamento de tempos difíceis. Está na hora de pararmos de nos lamentar, sermos proativos e mudarmos a história da indústria no Brasil. Por isso, participe! Este é um bom caminho para enfrentar um mundo que seguramente ainda presenciará muitas crises, as quais serão superadas com maior desenvol- tura por pessoas com visão cooperati- vista e associativa. “Quanto mais forte e represen- tativo for o movimento empresarial, maiores são as chances de chegarmos a um cenário mais favorável aos negócios”, diz o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. Daiane Schmidt e Marcelo Mariani (DL 1) O S E N A I i m p l a n t a r á u m Cadastro de Candidatos a Aprendizes onde as empresas poderão ter acesso para a seleção e indicação de cotistas. A iniciativa visa fortalecer o relacionamento com a comunidade industrial e a qualificação do aprendiz para facilitar a sua inserção no mundo do trabalho. Com esta proposta, o SENAI estará oferecendo às empresas um cadastro de candidatos mais qualifica- dos e interessados em realizar cursos de aprendizagem industrial básica por vínculo à formação e não apenas pelo contrato de trabalho como jovem aprendiz. O prazo de inscrições para o processo de Cadastro de Candidatos a Aprendizes para empresas industriais 2017/1 encerra no dia 28 de outubro. Os cursos terão início previsto para o dia 13 de fevereiro de 2017, sendo as aulas ministradas de segunda a sexta-feira, nos turnos matutino ou vespertino. Para mais informações e esclareci- mentos, contatar diretamente as escolas do SENAI. Cadastro de aprendizes
  • 9. Comitê Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 09 E mpresários, gestores e técnicos ambientais estiveram reunidos por ocasião do seminário de Política Nacional de Resíduos Sólidos - Responsabilidade Compartilhada, no dia 23 de setembro, das 8h30min às 11h30min, no Centro das Indústrias, em São Leopoldo. A iniciativa do SINDIMETAL, por intermédio do comitê Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA) abordou diversos aspectos sobre o tema, mediados pela engenheira Química Ana Cristina Curia, da BEE Assessoria e Consultoria, assessoria técnica ambiental da entidade. A programação teve início com a palestra Entendendo a PNRS, a cargo do advogado Fernando Garcez, do escritório Garcez Advogados Associados. O palestrante fez um relato dos 20 anos em que o assunto ficou tramitando no Congresso, de 1991 até 2010. Finalmente, a Lei nº 12.305/ 2010, referente à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), foi promulgada dispondo os princípios, objetivos e instrumentos, bem como as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilida- des dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. “É um marco regulatório de expansão da consciência sobre a proble- mática de resíduos, que cria obrigações para fabricantes, importadores, distribui- dores, comerciantes, prestadores de serviços públicos relacionados e cidadãos”, enfatiza o advogado. Na sequência, fez uso da palavra o engenheiro Agrônomo, Luís Henrique do Nascimento, da secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Sul, que abordou sobre o Plano Estadual de Resíduos Sólidos do RS. O PERS-RS atende integralmente a Política Nacional de Resíduos Sólidos e é funda- mentado por metas nacionais de planos setoriais, resultando em cinco diretrizes, 46 metas e 173 ações agrupadas em cinco programas. O Estado foi também regionali- zado para que os municípios gaúchos possam atender às metas a partir de ações intermunicipais. “É claro que esperamos que novas tecnologias sejam desenvolvi- das, para que tenhamos soluções mais efetivas, alternativas mais simples e com custo baixo”, destacou o engenheiro Luís Henrique. LOGÍSTICA REVERSA - O engenheiro Elétrico Mario Sebben, da Apliquim Brasil Recicle - Descontaminação e Reciclagem, apresentou o tema Logística Reversa - Lâmpadas Fluorescentes. Embora este tipo de lâmpada tenha melhor rendimento e seja uma solução econômica para a sociedade, afeta o meio ambiente, pois contém uma pequena quantidade de mercúrio (Hg), um metal pesado extrema- mente tóxico e bastante volátil. Segundo o diretor da Apliquim, é essencial a “descontaminação completa das lâmpadas e a recuperação do mercúrio em estado líquido elementar”. Segundo o engenheiro, 300 milhões de lâmpadas por ano existem no mercado e apenas 16 milhões são destinadas corretamente. “Uma lâmpada quebrada pode contaminar até 15 mil litros de água”, lembrando que o mercúrio não desaparece. Encerrando a programação, o tecnólogo Marcus Palma, da Otser Gestão de Resíduos Eletrônicos, apresentou a Logística Reversa - Eletroeletrônicos. As dificuldades de implantação da Lei passam pela definição de metros de reciclagem; logística de transporte; estímulo de devolução dos equipamentos pelos consumidores e a falta de apoio por parte do setor público. Existe um mercado não formal de reciclagem de resíduos eletrôni- cos que, muitas vezes, por falta de informação da população, ganha espaço e compromete ainda mais o meio ambiente. Na opinião do tecnólogo Marcus, algumas alternativas poderiam contribuir para minimizar o problema. “A produção de equipamentos com fácil processo de desmontagem e mais investimentos, por parte do setor público, nas empresas de reciclagem de eletroeletrônicos deveriam ser levados em consideração”, registra. “Acordos setoriais e a regionalização da logística de transporte, além de mais investimentos em educação ambiental, incluindo a capacitação nas cooperativas de catadores, seriam ações bem-vindas”, argumenta Marcus. A logística, que envolve o transporte, é cara, mas necessária. Segundo o tecnólogo, em 2017, está previsto um acordo setorial, que deverá contribuir para fomentar novas ações e processos visando esta demanda que aumenta a cada ano. Após as apresentações, os painelistas responderam questões elaboradas pelos participantes, comple- mentando os temas tão pertinentes nos dias atuais. “Estar em uma entidade de classe é acima de tudo um modo de vivenciar a cidadania”. Seminário de Política Nacional de Resíduos Sólidos SAVE THE DATESeminário Eficiência Energética Mais informações (51) 3590-7708 25 NOVEMBRO 2016 (sexta-feira) 8h às 11h30min Apresentação do advogado Fernando Garcez
  • 10. aio Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 10 ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL FREDERICO GUILHERME SCHMIDT H IST RIA – Tudo teve início em 1961, quando um grupo de empresários locais, liderados por José Piovan (na época, presidente do SINDIMETAL), idealizou uma escola técnica para o município. O objetivo principal era a qualificação dos profissionais que atuavam nas empresas da região. O primeiro passo foi dado com a doação da área de 9.000 m no centro de São Leopoldo pela Prefeitura Municipal. Três anos mais tarde é criada a organização comunitária denominada de Comunidade Leopoldense. A associação assumiu a responsabilidade pela arrecadação de recursos e pela execução das obras da nova escola. O governo do Estado comprome- teu-se com a doação de equipamentos e cedência de funcionários. A associação mobilizou a comuni- dade local e da região para agilizar a conclusão das obras. Em 30 de julho de 1966 foi inaugurado o Colégio Industrial Frederico Guilherme Schmidt. Nos dois primeiros anos funcionou apenas no turno da noite, passando depois também a oferecer os cursos técnicos durante o dia. O funcionamento e a atuação da Escola Técnica Estadual, desde o seu início, está alicerçado na participação da comunidade local e do empresariado da região, mesmo que esteja sob a gestão do Governo do Estado. O Círculo de Pais e Mestres tem sido um elo de sustentação em inúmeras atividades e projetos. As reformas e manutenções de prédios, máquinas e equipamentos, bem como as instalações dos diversos laboratórios são metas permanentes e contam com o apoio financeiro do Círculo de Pais e Mestres. 1 –Oqueaescolaoferece? A escola oferece formação técnica a nível médio nos cursos de Eletrotécnica e Eletromecânica, nas modalidades: Integrado ao Ensino Médio (Ensino Médio com formação Técnica – diurno); e Subsequente (apenas formação Técnica – noturno; para o ingresso, há a necessidade de ter concluído o Ensino Médio). A partir de 2017, o ingresso se dará através de prova de seleção, nas áreas de Português, Matemática e Física, para ambas as modalidades (noturno e diurno). Vale salientar que até o presente ano, o ingresso nos cursos da manhã e tarde eram através de sorteio. A escola oferece a participação de atividades esportivas, nos Jogos Escolares do Rio Grande do Sul, os JERGS, nas modalidades: Futsal, Vôlei, Vôlei de Praia em Duplas e Atletismo. Os JERGS são promovidos pela Secretaria de Estado da Educação, através da Assessoria de Esporte Educacional do Departamento Pedagógico e executados pelas Coordenadorias Regionais de Educação, em parceria com as prefeituras municipais e a comunidade escolar gaúcha. Também acontece a participação nas Olimpíadas Nacionais de Conhecimento por reas (Português, Matemática, Física, Química). Além da formação técnica e participação em feiras, eventos didáticos e esportivos, olimpíadas em áreas de conhecimento, a escola oferece saídas técnicas de campo, tais como visitação à Usina Itaipu e Furnas, em Foz do Iguaçu, Paraná, que será organizada bianualmente. Boa parte das práticas são desenvolvidas na manutenção da escola, tanto na parte elétrica, onde o aluno executa a manutenção elétrica predial e também a instalação de equipamentos novos, assim como na parte das oficinas mecânicas, sendo todo o trabalho supervisionado pelos professores das disciplinas relacionadas. 2 – Qual a absorção no merca- do? Considerando os alunos dos cursos de Eletrotécnica e Eletromecânica do diurno, ou seja, na modalidade do curso integrado, estimamos que em torno de 70% dos nossos alunos ingressam na sua área de atuação, ou seja, atuam nas áreas da Eletromecânica ou da Eletrotécnica. Quanto aos alunos dos cursos do turno da noite, cuja modalidade é o subsequente, a realidade é outra. Em torno de 90% dos alunos já atuam nas áreas da Eletrotécnica, Eletromecânica ou alguma outra área relacionada aos cursos ofereci- dos pela escola. Por esta razão, estes profissionais buscam sua qualificação técnica profissional, cujos objetivos principais são sua ascensão na empresa em que trabalham ou para conquistarem postos de trabalho em alguma nova empresa. 3 – Que projetos estão em andamento? Atualmente, estão sendo construí- dos quatro novos laboratórios, dentre os quais um para metrologia, um para metalografia, ensaios mecânicos e eletrônica. Está em fase de estudo e estruturação de um laboratório exclusivo para criação e construção de protótipos. COM A PALAVRA, o diretor Larri Felipe Steyer Nesta edição, apresentamos a Escola Técnica Estadual Frederico Guilherme Schmidt, com sede em São Leopoldo, que oferece os cursos Técnicos em Eletrotécnica e em Eletromecânica e, neste ano, comemora 50 anos de fundação. No mês de setembro, a escola foi premiada na 12ª Feira Nordestina de Ciências e Tecnologia ( FENECIT), em Recife-PE. Já nos dias 18 e 19 de novembro, acontecerá, na própria escola, a feira EXPOSCHMIDT, um estímulo para os jovens alunos. Na edição deste ano,estãoinscritos65trabalhos.
  • 11. ur dico ra al ista “O homem já havia percebido a necessidade de viver de forma agrupada”. Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 11 RELAÇÃO ENTRE A ATIVIDADE INSALUBRE E A APOSENTADORIA ESPECIAL Agenda 2016 ais in ormaç es atra és dos tele ones ou V B a u o e A u Lean Manufacturing u o e Aa Se n o n ne t O o tun e e te o e e Workshop ut o e on o - en o 201 “Manter vivas as associações é manter vivos os espaços de educação para a cidadania”. á uma crença generalizada Hde que o empregado que trabalha em condição insalubre e/ou recebe o respectivo adicional tem direito à aposentadoria especial. No entanto, tal crença não é verdadeira, muito menos com respaldo na lei. A aposentadoria especial é um benefício previdenciário garantido ao trabalhador segurado pelo Regime Geral de Previdência Social, que determina uma compen- sação pelo desgaste resultante do tempo de serviço prestado em condições nocivas à sua saúde. É concedida para quem trabalha nessas condições por 15, 20 ou 25 anos, de acordo com o artigo 70 do Decreto nº 3.048/1999 (que regulamenta a Lei dos Benefícios Previdenciários, de nº 8.213/1991). Contudo, para ter este direito reconhecido o trabalhador precisa comprovar, além do tempo de trabalho, a efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos ou biológicos e previstos no Anexo IV do Decreto nº 3.048/1999. Quaisquer outras atividades que não estejam relacionadas no referido Anexo IV, por mais nocivas e/ou penosas que possam ser consideradas, não poderão ser classificadas como geradoras ao direito à aposentadoria especial. Por outro lado, o adicional de insalubridade corresponde a um direito trabalhista, previsto nos artigos 189 e seguintes da CLT, e consagrado pela Constituição Federal (inciso III do artigo 7º). Este adicional somente será devido quando o trabalho ocorrer em efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos ou biológicos previstos na Norma Regulamentadora nº 15 da Portaria nº 3.214/1978 do Ministério do Trabalho e Emprego. Cabe ao empregador adotar métodos técnicos para eliminar os agentes nocivos geradores ao referido adicional ou fornecer equipamentos de proteção (individu- ais e coletivos) capazes de elidir ou minimizar as condições insalubres. Muitas atividades podem ensejar tanto o direito ao adicional de insalubridade como a aposentadoria especial, mas não todas. Logo, conclui-se que nem sempre uma atividade considerada insalubre poderá gerar direito à aposentadoria especial, e nem sempre a aposentadoria especial terá origem em uma atividade insalubre. No entanto, caso constatada a condição geradora do direito à aposentadoria especial, caberá à empresa custear/financiar esta modalidade de aposentadoria, mediante um acréscimo de recolhi- mento na alíquota de contribuição destinada para este fim (no campo 33 da GFIP) à razão de (12) doze, (9) nove ou (6) seis pontos percentuais, segundo os termos dos artigos 57, 6º, e 58 da Lei n 8.213/1991, e do artigo 22, inciso II da Lei nº 8.212/1991. Em decorrência do exposto, sugere-se redobrada atenção aos empregadores no que tange à elaboração do laudo de riscos ambientais (PPRA , da Norma Regulamentadora nº 9 da Portaria nº 3.214/1978 do Ministério do Trabalho e Emprego), que deve conter, também, indicação sobre a possibilidade de geração do direito a aposentadoria especial, e no preenchimento do er l ro ssiogr co revidenci rio ) do empregado, os uais dever o ser dedignos s realidades da empresa e funcional do trabalhador. A título de cautela e precaução, merece atentar-se que as informações destoantes nestes documentos também poderão ensejar futuras implicações previdenciárias (recolhi- mentos adicionais, majoração do FAP e ressarcimentos de despesas), indenizatórias (por acidentes e doenças decorrentes do trabalho, tanto pelo empregado como pelo órgão previdenciário) e trabalhistas, além de autuações pela fiscalização do Ministério do Trabalho e Previdência Social. Advogados integrantes da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados – A s s e s s o r i a J u r í d i c a d o SINDIMETAL, na área Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial.
  • 12. Foi publicado no Diário Oficial da União do dia 13 de setembro de 2016, o Convênio ICMS nº 90/2016. Referido Convênio prorroga a data da entrada em vigor da obrigatoriedade de informação nos documentos fiscais do Código Especificador da Substituição Tributária – CEST. A utilização do CEST estava prevista para vigorar a partir do próximo dia 1º de outubro, porém, com a edição do referido Convênio, tal obrigatoriedade foi prorrogada para 1º de julho de 2017. O CEST tem por finalidade parametrizar e identificar as operações realizadas com produtos sujeitos à substituição tributária do ICMS. Consiste num conjunto numérico a ser informado juntamente da descrição das mercadorias na nota fiscal que acobertar a operação de circulação. As tabelas de códigos do CEST, de uso obrigatório a partir do mês de julho de 2017, constam do Convênio ICMS nº 92/2015, e podem ser v e r i fi c a d a s a t r a v é s d o l i n k https://www.confaz.fazenda.gov.br/le gislacao/convenios/2015/CV092 15. ur dico ri ut rio Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 12 EXCLUSÃO DE OFÍCIO DE PESSOAS JURÍDICAS DO SIMPLES NACIONAL PRORROGADO O PRAZO PARA INFORMAÇÃO DO CÓDIGO ESPECIFICADOR DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - CEST Questões controvertidas em matéria tributária AReceita Federal do Brasil, a partir do dia 26 de setembro, irá iniciar o procedimento de exclusão de ofício de pessoas jurídicas optantes do Simples Nacional motiva- da, exclusivamente, por débitos com exigibilidade não suspensa, previden- ciários e não previdenciários com a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e a Procuradoria-Geral da Fazen- da Nacional (PGFN), conforme previsto no art. 17, inciso V, art. 29, inciso I, art. 30, caput, inciso lI, art. 31, inciso IV, e art. 33, caput, todos da Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006. O Ato Declaratório Executivo (ADE) estará disponibilizado para aces- so, unicamente, no Domicílio Tributário Eletrônico (DTE-SN), sistema em que todos os optantes pelo Simples Nacio- nal, exceto os MEl, são automaticamen- te participantes. Os débitos motivado- res de exclusão da pessoa jurídica esta- rão relacionados no anexo único do ADE. A partir da data de ciência do ADE de exclusão, a pessoa jurídica terá um prazo de 30 (trinta) dias para a regu- larização da totalidade dos débitos à vista, parcelados ou compensados. Se a regularização ocorrer dentro desse prazo, a exclusão do Simples Nacional será automaticamente tornada sem efeito. Caso contrário, a pessoa jurídica será excluída do Simples Nacional, com efeitos a partir do dia 01/01/2017. Advogada da equipe Buffon & Furlan Advogados Associados | Assessoria Jurí- dicadoSINDIMETAL,naáreaTributária. O SINDIMETAL realizou, no dia 27 de setembro, no Centro das Indústrias, uma palestra tributária, no horário das 17h às 18h15min. Os temas Questões contro- vertidas em matéria tributária e Análise da legislação e jurisprudência estive- ram em pauta e foram apresentados pelos advogados Marciano Bu on e Marina Furlan, da equipe Bu on Furlan Advogados Associados - Asses- soria Jurídica Tributária do SINDIMETAL. A mudança na sistemática do recolhimento do diferencial de alíquota nas aquisições para uso e consumo foi abordada enfatizando a instrução nor- mativa nº 39, de 27 de julho de 2016, que introduziu alterações na fórmula de cálculo do ICMS nas entradas de mercadorias com origem em outra unidade da Federação, que não este- jam vinculadas à operação ou presta- ção subsequente. Esse pagamento de ICMS é conhecido como recolhimento do diferencial de alíquota, a partir de 1º de agosto deste ano. Segundo os advo- gados, mais alterações ainda virão no decorrer do ano, somente não podem ainda prever quando. Por esta razão, está sendo sinalizada nova palestra, com dados atuais, até o final do ano. Com relação ao Simples Nacio- nal, desde o dia 26 de setembro, teve início em todo o Brasil, o procedimento de exclusão de ofício de pessoas jurídi- cas optantes, motivada, exclusivamen- te, por débitos com exigibilidade não suspensa, previdenciários e não previ- denciários com a Secretaria da Receita Federal do Brasil e a Procuradoria- Geral da Fazenda Nacional. A partir da data de ciência de exclusão, a pessoa jurídica terá um prazo de 30 dias para a regularização total dos débitos à vista, parcelados ou compensados. Caso contrário a pessoa jurídica será excluída do Simples Nacional, com efeitos a partir do dia 1º de janeiro de 2017. A sugestão dos advogados é procurar os órgãos competentes e regularizar o quanto antes. Entre outros assuntos, também foram informados como estão as demandas encaminhadas pela asses- soria Tributária referente ao ISSQN, em São Leopoldo. Mais informações sobre o assunto poderão ser obtidas junto ao SINDIMETAL. Advogados Marciano e Marina
  • 13. Eficiência Energética: oportunidades em tempos de crise écnico Am ientalEspaço SINDIMETAL | Nº60 • 13 Empreender o tema eficiência energética, em face dos substanciais aumentos no preço da energia elétrica e da necessida- de de busca constante por uma maior competi- tividade, torna-se de vital importância para a garantia da sustentabilidade das empresas brasileiras. Não é de hoje a dificuldade apresentada para o desenvolvimento de grandes empreendi- mentos voltados à geração de energia elétrica. Seja por falta de capital para a realização de investimentos ou pelas dificuldades na concessão de licenças ambientais, tudo converge para que os empreendimentos voltados à geração de energia apresentem constantes defasagens em relação ao cresci- mento da demanda (ver figura). É fato o incremento no consumo de energia elétrica, ano a ano, por parte não só das indústrias, mas também dos consumidores residenciais. Seja pela maior acessibilidade em função do crescimento econômico dos últimos 10 anos ou simplesmente pela criação e utilização de mais meios de consumo da mesma, como smartphones, aparelhos de ar condiciona- do, computadores, chuveiros elétricos, entre outros. O cenário de escassez, que se desenhava desde a última crise energética mais contundente, ocorrida em 2001, perdeu força nos últimos meses, principal- mente em função da desaceleração econômica sofrida pelo Brasil, desde o final de 2015. Não fosse essa desacelera- ção certamente o sistema elétrico estaria com grandes problemas para atender a carga, cuja curva de expansão apresenta- va um crescimento algumas vezes superior à criação de novas fontes de geração de energia. Cabe ressaltar que, segundo dados da ANEEL, dos 42 empreendimentos leiloados de 2000 a 2012, 32 eram de usinas do tipo fio d'água, ou seja, sem a capacidade de armazena- mento de energia. Isto significa que cada vez mais o setor elétrico percebe-se a mercê das chuvas. Fatores como estes, no momento em que o País retomar o seu crescimento, voltarão também à pauta, exigindo do empresário conhecimento de causa, uma vez que energia escassa é sinônimo de energia cara. Vide o Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) apresentado no final de 2015 e seu valor atual, fruto da desaceleração econômica. Afinal o que é eficiência energética? Segundo o Instituto Nacional de Eficiência Energética, a mesma é obtida dividindo-se o total de energia útil (aquela necessária a um processo) pelo total de energia consumida. No momento em que uma organização decide ser mais eficiente, no seu uso da energia, seja ela qual for (térmica ou elétrica), estará tratando de eficiência energética. Mas os resultados não ficam somente na fatura do insumo energético, há uma série de resultados nesta ação. Por exemplo: a empresa fica mais competitiva frente aos seus concor- rentes, contabiliza menos despesas para operar, caso decida investir em produção de energia (aerogerador, fotovoltaica, gerador à combustão, entre outras) e haverá um orçamento menor, pois levará em conta a demanda requerida. Além disso, pode ser considerada uma ação ecológica, em virtude de consumir menos recursos. Em países como os EUA, iniciativas relacionadas à eficiência energética têm exatamente a mesma importância que projetos para geração de energia. A mentalidade é a de que, ao se evitar o desperdício, o resultado é o mesmo que a construção de uma nova usina termoelé- trica, por exemplo. Existem algumas premissas para a implementação de um melhor aproveita- mento da energia nas empresas. A primeira delas é a de que um trabalho de eficiência energética, bem realizado, deve levar em consideração inclusive os custos no momento da sua realização, ou seja, ações corretivas devem sempre vir acompanhadas do retorno condizente com aquilo que é investido. Nessa linha de raciocínio, algumas ações merecem destaque, por ser possível a implementação com um mínimo de investimento. Por exemplo, como uma análise na forma como a empresa contrata e remunera pela energia utilizada; como cuida da qualidade desta energia e se o uso final está de acordo com as necessidades do processo. Outro ponto crucial, para aqueles que têm interesse na eficiência energética, é saber como a empresa faz uso da mesma, pois não se consegue diminuir o desperdício sem realizar medições e análises. O Instituto de Petróleo Gás e Energia, do SENAI, se apresenta como parceiro. Com pessoal capacitado e equipamentos de última geração, prontos para a realização de diagnósticos, contemplam desde a situação atual das empresas até as oportunidades de melhorias, incluindo relativos retornos sobre investimentos. Para acessar esses recursos, o empresário dispõe de algumas ferramen- tas, dentre elas o SEBRAETEC, o Balcão de Eficiência Energética e o programa do governo federal 'Brasil mais Eficiente'. As empresas também dispõem de pré-diagnóstico gratuito por meio do Balcão de Eficiência Energética FIERGS, podendo fazer contato pelo e-mail: eficiencia.energetica@senai.org.br ou pelo fone (51) 3904 – 2660. Arthur Denicol Ceratti, mestre em Engenharia Elétrica – PUC/RS, analista de Soluções em Tecnologia e Inovação; e João Claudio H. Otterbach, mestrandoemTecnologiadeMateriais e Processos – FEEVALE, analista de Serviços Técnicos e Tecnológicos, ambos do Instituto SENAI de TecnologiaemPetróleo,GáseEnergia. “A LIBERDADE é a dimensão ÉTICA do associativismo e de qualquer entidade que se quer desenvolver”. ) Anuário Estatístico de Energia Elétrica de 2015 - EPE (Empresa de Pesquisa Energética)
  • 14. Ação Exposição e missão empresarial à Mercopar oportunizam conhecimento e novos contatos Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 14 Em sua 25ª edição, a Feira de Subcontratação e Inovação Industrial da América do Sul - Mercopar, que ocorreu no período de 04 e 07 de outubro, promoveu visibilidade e possibilitou que micro e pequenas empresas estivessem lado a lado com os grandes grupos empresariais. O SINDIMETAL, em parceria com o SEBRAE, esteve presente na Mercopar com 22 empresas, num estande coletivo, de 306 m , onde foram apresentados produtos e serviços das associadas e filiadas. Esta é a 12ª participação do SINDIMETAL na Mercopar e, sem dúvida, a que gerou mais expectativa. A feira tem sido condutora de novas oportunidades de negócios e troca de experiências, proporcionando acesso aos futuros clientes e fornecedores, tão necessários neste momento em que o segmento atravessa dificuldades , registra o diretor Executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti, que destaca também o empenho da entidade, sempre em busca de boas oportunidades de negócios para as empresas. A Mercopar foi uma realização do SEBRAE-RS, juntamente com a Hannover Fairs Sulamerica, empresa do Grupo Deutsche Messe AG. MISSÃO EMPRESARIAL – O SINDIMETAL, juntamente com o SEBRAE, promoveu uma missão empresarial, no dia 06 de outubro, no turno da manhã, que incluiu uma visita técnica à empresa Brinox, também em Caxias do Sul. O grupo esteve formado por 32 pessoas de diversas empresas da região. Para o empresário Marcelo Mariani, da Metalúrgica Mariani, de São Leopoldo, participar da missão “foi uma valiosa oportunidade para visitar uma empresa de ponta, reconhecida pelo alto índice de automatização, que está atuando conforme o padrão Lean”. Além desta experiência, também visitaram a Mercopar. Segundo Mariani “a feira oferece espaço para o conhecimento de novos fornecedo- res de insumos e matérias-primas, sempre visando qualificar o trabalho, que já vem sendo realizado pela empresa. Este contato direto é um aliado, que pode auxiliar na melhoria dos processos”, conclui Mariani, que esteve acompanhando por Ivania Cristiane Stumm, responsável pelo setor de Montagem, e Marcos Frozza da Silva, soldador. OPINIÃO DIMENLAB – Entusiasmado com o movimento no estande da empresa, o gerente técnico comercial, Milton M ller, está confiante que alguns negócios serão fechados após a feira. “Somos um laboratório de metrologia, que trabalha com alta tecnologia e apresenta equipa- mentos com preços competitivos, acessíveis, inclusive, para pequenas empresas”, destaca. A Dimenlab vende, instala e realiza a manutenção de equipamentos de metrologia, que oferece uma abrangente gama de produtos e serviços para todas as aplicações em metrologia industrial em diversos setores. METALÚRGICANUNES–Há 30 anos com merecido reconhecimento no mercado, a empresa, que tradicionalmente prestigia a Mercopar, participou pela primeira vez do estande coletivo da entidade. “Achei interessante este formato, aproximando empresas de diversos municípios, e que ainda conta com o apoio da marca SINDIMETAL, valorizando ainda mais a participação dos empresários”, salienta o diretor Renato Nunes. “A feira é uma oportunidade para rever clientes, consolidar parcerias; prospectar novas possibilidades de negócios e acompanhar o mercado”. Com certificação ISO/TS 16949:2002, a Nunes tem qualificado muito os seus serviços, ampliando a produção e apresen- tando um custo atraente para os clientes, tornando-se ainda mais competitiva. Bem visitada durante a feira, a expectativa do diretor é que bons negócios sejam concretizados. METALÚRGICASS–Mauro Dutra, diretor da empresa, já participou do estande coletivo do SINDIMETAL, em outras edições da feira. “Neste ano, a Mercopar esteve mais compacta, mas movimentada e com uma circulação de pessoas com poder de decisão”, registra. “O fato de grandes grupos estarem junto às pequenas e médias empresas oportunizou mais integração, especialmente para a SS, que busca também a divulgação institucio- nal”, afirma. “Este longo período de dificuldades na economia, deve estar no fim, pois o ajuste de estoque está no limite e as empresas necessitam voltar a comprar”. MVM – Atuando no mercado de motores elétricos, a empresa, com 35 anos de existência, já participou de outras edições da Mercopar. Neste ano, o sócio- gerente, Fernando Martins, reconhece que embora a feira tenha sido mais enxuta, houve circulação e interesse dos visitantes. “É claro que com mais visitação as chances de negócios aumentam, mas o mercado está atípico”, explica. Mesmo assim, os contatos realizados poderão resultar em novos clientes. “Acredito que 20% das visitas ao estande trarão bons e promisso- res resultados”, afirma. USEPOXI–O diretor Cássio ehl ficou muito satisfeito com a primeira participa- ção da empresa, na Mercopar. “Novos contatos e várias agendas com possibilida- des de negócio compensaram a vinda à Caxias”, registra. “A experiência de integrar o estande coletivo do SINDIMETAL trouxe igualmente ganhos em todos os sentidos, além de otimizar recursos”. Acompanhe a cobertura completa:www.sindimetalrs.org.br. Participantes da missão Vista parcial do estande
  • 15. ercado Espaço SINDIMETAL | Nº60 • 15 No dia 02 de outubro, a empresa Retiburgo comple- tou nove anos de atuação no mercado. Os sócios Luis Henrique M ller e Scheila Muller, para comemo- rar a data, além do lançamento de um novo site, realizaram o concurso cultural Mateando e cultivando a tradição gaúcha. Os participantes enviaram, no mês de setembro, fotos das cuias de chimarrão produzidas e a comissão teve dificuldades na avaliação. A votação foi apertada e o grupo definiu um empate, sendo os vencedores Claudia Carboni, Pierre Rocha e Jenifer Mello. Atuando no território nacional, desde 2007, a Retiburgo oferece aos clientes inovação em seus produtos e excelência em serviços, destacando-se pelo seu comprometimento e respeito aos clientes. A empresa é pioneira na fabricação de plugs com rápida e fácil instalação em vedação de tubos de trocadores de calor e caldeiras, além de realizar evoluções em ferramentas para biseladoras. “A criatividade é a dimensão ESTÉTICA do associativismo”. novamente premiada Nove anos de fundação AHigra foi agraciada, no dia 18 de agosto, com o Troféu AESabesp Inovação Tecnológica, concedi- do pela Associação dos Engenheiros da Sabesp. A empresa recebeu o destaque no encerramento da 26ª Fenasan – Feria Nacional de Saneamento, em São Paulo/SP, que ocorre simultaneamente ao Congresso Técnico AESabesp. A feira é a principal mostra nacional na área de Saneamento. “Estamos muito orgulhosos com a distinção, pois é uma amostra concreta dos nossos esforços contínuos em busca de inovação, tanto para os produtos como para os serviços que oferecemos”, destaca Silvino Geremia, diretor da Higra. Este é o nono troféu da Higra. Para receber a premiação, as empresas expositoras são avaliadas por um grupo técnico da AESabesp. As categorias contempladas são Melhor Estande, Melhor Atendimento a Cliente, Inovação Tecnológica e o prêmio Destaque Fenasan para a empresa que obtiver a maior pontuação em todos os critérios. Dentre as inovações apresenta- das pela Higra, está o rotor de aço micro fundido. Projetado pelo software ANS S CF e produzido em aço inox, tem a mesma alta tecnologia de uma turbina e asa de avião. Utilizado nas linhas de bombas anfíbias semiaxiais, por ser resistente a abrasão, atua em todos os tipos de água: salgada, bruta, contami- nada com resíduos sólidos. Este rotor foi utilizado nas bombas anfíbias da Barragem de Sobradinho/ Pernambuco e na produtora de café Real Café, no Espírito Santo. Fundada em 1986, por seu sócio- gerente Miguel Bibiano Dias, e tendo em seu quadro social duas de suas filhas, Raquel Fabiane Dias Schossler e Laisa Dias, a Maikel Metalúrgica do Brasil comemora seus 30 anos de atuação em São Leopoldo, atendendo clientes de várias cidades do Rio Grande do Sul e de outros estados do Brasil. Inicialmente as atividades foram exercidas em um prédio alugado, na Avenida João Correa, no bairro São Miguel. Desde dezembro de 2011, a empresa está situada em sua sede própria, na Rua lvares de Azevedo, nº 145, no bairro Rio Branco. “Mesmo diante de muitas crises, que ocorreram nos últimos anos, a Maikel Metalúrgica se mantém ativa no mercado, sempre inovando, em parceria com seus fornecedores e clientes”, destaca Miguel Dias. Genuinamente familiar, o sócio- gerente mantém-se à frente da adminis- tração e dos negócios, juntamente com alguns de seus filhos, trabalhando na fabricação e beneficiamento de peças para indústrias de metalurgia; material elétrico e eletrônico; ordenhadeira; componentes para calçados e bolsas, além de equipamentos esportivos e para indústria hidráulica. Desde que a empresa foi fundada, a missão é encontrar soluções adequadas com qualidade e bom preço na usinagem de peças de precisão para seus clientes. Maikel Metalúrgica comemora 30 anos Fonte: Maikel Metalúrgica Fonte: Retiburgo Fonte: Higra Diretor Silvino Geremia (ao centro) com equipe
  • 16. VitrineEspaço SINDIMETAL | Nº60 www.petecrs.com.br Especializada em Matrizes de Extrusão e Usinagem, atendendo projetos especiais e manutenção industrial, a empresa Petec conta com equipamentos e técnicos para a produção e controle de qualidade, no ramo metalmecânico. “O compromisso de assegurar a satisfação plena de nossos clientes faz da Petec uma empresa séria e sólida, com amplo conhecimento no mercado em que atua”, enfatiza o diretor de Produção, Luís Henrique de Oliveira. Fundada no dia 25 de setembro de 1996, a empresa teve o seu início em Bom Princípio. Luís e a esposa Claúdia Cristina Luft, atual diretora Administrativa da Petec, tinham outras atividades paralelas, mas mesmo assim, alugaram um espaço e colocaram algumas máquinas, com o intuito de avaliar o mercado. “Desde jovens sempre sonhávamos com a estruturação da própria empresa”, relata Cláudia, que de fato atua no ramo há cerca de cinco anos. Inicialmente, tiveram como principal cliente a Barmag S/A. Máquinas Industriais, empresa alemã de destaque no ramo de coextrusão, sediada em São Leopoldo. Em 2006, com o fechamento da sua unidade fabril no Brasil, passaram a fabricar e dar suporte técnico, seguindo o padrão e a qualidade das ferramentas planas e matrizes de coextrusão, ofereci- das até então pela Barmag. A experiência adquirida desde os 14 anos, na respectiva empresa, contribuiu para que Luís fidelizasse alguns contatos, que vieram a se tornar clientes, mantidos até hoje. Com muito empenho e determi- nação, o jovem casal foi delineando os rumos da empresa, buscando assessoria técnica e mesclando com a experiência, que cada um possuía em sua área de atuação. Os resultados positivos não demoraram a aparecer. Com um trabalho diferenciado, sempre tiveram em mente a venda de soluções na área de manuten- ção, sugerindo melhorias e ampliando assim o espaço para projetos especiais. “O nosso trabalho se completa”, resume Cláudia. “O Luís é um excelente técnico, que domina com desenvoltura o seu ofício. Já a minha atuação é voltada para a gestão e administração da empresa. Ambos os papéis são fundamentais para um resultado satisfatório”, assegura. O casal, pais de Ana Luísa, com 10 anos, conta também com o trabalho do filho Tomas Anthony, que começou cedo na empresa e hoje, com 24 anos, estudante de Engenharia da Produção, na Unisinos, atende diferentes áreas. Buscando a qualificação permanente, participa do comitê Desenvolvimento de Lideranças, do SINDIMETAL, que auxilia os jovens gestores a aprimorar os seus talentos. NOVO PRÉDIO – Dois anos após a sua fundação, em 1998, a Petec transferiu as suas instalações para a sede própria, com área de 200 m , em São Leopoldo, com a missão de oferecer produtos e soluções diferenciadas, em matrizes de extrusão e usinagem, promovendo o crescimento da empresa, dos clientes e da sociedade em geral de forma sustentável. Confiantes no desempenho profissional e na fidelidade dos clientes conquistados pela competência, em 2008, os diretores adquiriram uma área de 6.300 m , no Distrito Málaga. O projeto é construir, em 2017, um novo prédio com 750 m , onde o foco é apresentar soluções completas para os clientes. “Investiremos na aquisição de novos equipamentos e na criação de dois setores: um dedicado a fabricação de matrizes de extrusão e outro na manutenção de máquinas e equipa- mentos industriais, que sempre tem tido um bom retorno para a empresa”, salienta Luís. Com forte atuação nos estados do RS, PR e São Paulo, a empresa, que já comercializou, por intermédio dos seus clientes, para a Argentina, Alemanha, Bulgária e México, está confiante que o próximo passo será a exportação. Focar no produto, aumentando o número de clientes, sempre com atitude positiva, acreditando no potencial da equipe tem sido uma meta permanente. “Temos conhecimento técnico; equipamentos; agilidade no atendimento; soluções, inclusive à distância; e trabalhamos com responsabilidade”, enfatiza Luís. “A nossa receita de sucesso tem sido 100% de empenho nos negócios, com rigor em relação à qualidade do produto, para mantermos o cliente sempre satisfeito com o nosso trabalho”, destaca Cláudia. A dedicação e o planejamento, com o olhar atento para o mercado também é um diferencial. “Sabemos onde desejamos chegar”, avaliam os diretores. “Nestes últimos cinco anos a empresa mudou muito e para melhor”. Com tanto profissionalismo e dedicação certamente novos voos serão realizados com muito sucesso. Parabéns à direção e equipe pelos 20 anos da Petec! 20 ANOS MARCA CONSOLIDADA NO MERCADO Ferramenta Plana (Flat die) Ferramenta de Coextrusão de 5 camadas