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ENFOQUE AGRONÔMICO DA EROSÃO HIDRÍCA DO
SOLO
Bruna Nunes da Cunha
Jennefer Cassol
Tiago Gemelli
HISTÓRICO DA AGRICULTURA
Agricultura praticada pelos índios
• Milho
• Mandioca
• Fumo
• Amendoim
Chegada da Colonização
• Exploração de madeira – ( pau-brasil)
• Implantação de lavoura canavieira
• Criação de gado
HISTÓRICO DA AGRICULTURA
Mineração – Séc - XVII
•Absorvendo a maior parte da mão-de-obra
IMIGRANTES EUROPEUS – 1730
Imigrantes Europeus – 1730
•Café
•Cacau
•Algodão
•Arroz
•Exploração de madeiras
HISTÓRICO DA AGRICULTURA
Urbanização do Brasil - Déc. 40
•Surgimento de áreas agrícolas (matérias-primas)
•Hortifrutigranjeiros
•Pecuária leiteira
Desbravamento agrícola (revolução verde)Séc- XX
•Motoserras
•Tratores pesados
•Fertilização mineral
•Defensivos agrícolas
•Mecanização agrícola
Ocupação Territorial – Déc. 70
•Exploração de novas áreas
•Centro-oeste
•Norte
•Assentadas em enormes latifúndios pecuaristas
ou monocultores
•Produção de soja
Facilidade especiais de crédito – Déc. 80
•Governo federal (incentivos fiscais)
HISTÓRICO DA AGRICULTURA
EROSÃO
Processos de
desgaste
da superfície terrestre
(solo ou rocha) pela
ação da água, do vento,
de queimadas, do gelo
e de organismos vivos
(plantas e animais),
além da ação do
homem.
PROCESSO EROSIVO
Erosão Laminar: remoção gradual de uma fina
camada superficial de espessura relativamente
uniforme, cobrindo praticamente todo o relevo
(Lepsch, 1979)
Erosão Linear: desgaste em faixas estreitas
dirigidas ao longo das maiores declives do terreno,
formando sulcos, ravinas ou voçorocas (Lepsch,
1979).
PRINCIPAIS FATORES QUE AFETAM A
EROSÃO
• CHUVA
• COBERTURA VEGETAL
• TOPOGRAFIA
• NATUREZA DO SOLO
• USO E MANEJO
QUANTIFICAÇÃO DAS PERDAS DE SOLO
A = R.K.L.S.C.P
• A – índice que representa a perda de solo por unidade de
área
• R – índice de erosividade
• K – índice de erodibilidade
• L – índice relativo ao comprimento da encosta
• S – índice relativo à declividade da encosta
• C – índice relativo ao fator uso e manejo do solo
• P – índice relativo à prática conservacionista
Diminuição da produtividade agrícola
Migração
Insegurança alimentar
Prejuízos a recursos e ecossistemas básicos
Perda de biodiversidade genética e de espécies,
devido a mudanças nos hábitats
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PRINCIPAIS DANOS CAUSADOS PELAS
PERDAS DE SOLO
Superpastejo
34,5%
Desmatamento
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Atividades
agrícolas
28,1%
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Oldeman (1994)
DEGRADAÇÃO DEVIDO AO MANEJO
FAZ. RIO BONITO- CHAPADA DOS
GUIMARÃES
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ASPECTOS ECONÔMICOS
Perdas de nutrientes do solo;
A compensação das perdas de nutrientes,
normalmente, se faz pela reposição de
fertilizantes industriais no solo;
 Aumento de custo na produção;
Exemplos dos
prejuízos econômicos
causados pela perda
de solo
Dados necessários
• Área ocupada por cada tipo de exploração (ha);
• Perdas de solo por tipo de exploração;
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• Perda de nutrientes;
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CÁLCULO DO CUSTO DE
REPOSIÇÃO
Custo econômico da erosão do solo
Exemplos dos prejuízos econômicos
causados pela perda de solo
Aspectos financeiros relacionados ás perdas de
nutrientes por erosão hídrica em diferentes
sistemas de manejo do solo - Ildegardis Bertol, Neroli
Pedro Cogo, Jefferson Schick,
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André Júlio Amaral.
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS
• Objetivo: quantificar as perdas de água e solo, P, K, Ca
e Mg na água e de P disponível, K, Ca e Mg trocáveis nos
sedimentos da enxurrada, perdidos por erosão hídrica;
• Experimento sob chuva natural, entre 11/1992 e
10/2003, no sul do planalto catarinense, Cambissolo
Húmico Alumínico léptico;
• Custo financeiro: superfosfato triplo (P), cloreto de
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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Sistemas de manejo: preparo convencional (PC),
preparo mínimo (PM) e semeadura direta (SD);
Repetição 1: rotação de culturas (soja, trigo, milho,
ervilhaca, feijão, aveia e nabo forrageiro);
Repetição 2: sucessão de culturas (soja e trigo);
PERDAS MÉDIAS ANUAIS EM TERMOS
MONETÁRIOS
SEMEADURA
DIRETA
PLANTIO
MINÍMO
PLANTIO
CONVENCIONAL
US$ 14,83 US$ 16,33 US$ 24,94
PERDA MÉDIA ANUAL POR HECTARE
(MONETÁRIOS)
SUPERFOSFATO
TRIPLO 8,6 %
CLORETO DE
POTÁSSIO 76,8%
CALCÁRIO
14,6%
NA MÉDIA DOS TRÊS SISTEMAS DE MANEJO
SD REDUZIU (MONETÁRIOS)
8%
Perda média anual de
P
32%
Perda média anual de K
71%
Perda média anual de
Ca e Mg
88%
Perda total de solo
57%
Perda total de água
EM RELAÇÃO AO PC
ASPECTOS GERAIS
O valor monetário da perda de fertilizantes, perdidos
anualmente por erosão hídrica, foi elevado
independente do sistema de manejo do solo;
Na SD e PM, as perdas foram menores do que no PC;
A SD foi o sistema que apresentou mais eficácia na
redução das perdas;
O valor monetário de K trocável perdido foi 2,6 vezes
maior que as perdas de P disponível e Ca e Mg juntos,
na média dos três sistemas;
MANEJO E CONSERVAÇÃO DE SOLOS
É o uso racional do solo, objetivando alcançar o
máximo rendimento das culturas de maneira
permanente.
É o uso mais intenso e produtivo do qual o solo é capaz,
sem causar degradação.
É o processo ativo de seleção de sistemas de uso e
manejo do solo, que funcionam sem perda da
estabilidade, produtividade ou utilidade para o uso
escolhida.
• Reduz distúrbios sobre solos
• Aumento MO solo
• Maior infiltração e retenção de água
• Habitat para microrganismos e fauna
do solo
• Menor necessidade de insumos
• Ameniza a deterioração do meio de
produção que é o solo
PLANTIO DIRETO
Foto: Antonio Bodnar, EMATER/PR.
Foto: Antonio Bodnar, EMATER/PR
Foto: Nelson Harger, EMATER/PR
.
PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS
VEGETATIVAS
• Florestamento e reflorestamento
• Plantas de cobertura, cobertura morta
• Rotação de culturas
• Cultivo em faixas
• Quebra vento e bosque sombreador
• Manejo e alternância de pastagens
PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS
EDÁFICAS
• Controle do fogo
• Adubação verde, química, orgânica e calagem
• Cultivo de acordo com a capacidade de uso do
solo
PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS
MECÂNICASMECÂNICAS
• Preparo de solo e plantio em nível
• Sulcos e camalhões em pastagens
• Terraceamento
• Irrigação e drenagem
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
(http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3base=./agropecuario/index
.html&conteudo=./agropecuario/historico.html). Acesso: 05 jun.2010
EMBRAPA (2004).Custos econômicos da erosãoi do solo: estimativa pelo
método do custo de reposição de nutrientes. Simulacão do custo econômico
da erosão do solo Jaguariúa,SP. Novembro de 2004 . Disponível em:
http://www.cnpma.embrapa.br/analise_econ/index.php3#referenciasBiblio –
• www.brasembottawa.org
FERNANDES,A. R. Manejo e Conservação do Solo e da Agua e Levantamento
e Conservação do Solo. Universidade Federal Rural da Amazônia.Belém/PA
2009.

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Enfoque agronômico da erosão hídrica

  • 1. ENFOQUE AGRONÔMICO DA EROSÃO HIDRÍCA DO SOLO Bruna Nunes da Cunha Jennefer Cassol Tiago Gemelli
  • 2.
  • 3. HISTÓRICO DA AGRICULTURA Agricultura praticada pelos índios • Milho • Mandioca • Fumo • Amendoim Chegada da Colonização • Exploração de madeira – ( pau-brasil) • Implantação de lavoura canavieira • Criação de gado
  • 4. HISTÓRICO DA AGRICULTURA Mineração – Séc - XVII •Absorvendo a maior parte da mão-de-obra IMIGRANTES EUROPEUS – 1730 Imigrantes Europeus – 1730 •Café •Cacau •Algodão •Arroz •Exploração de madeiras
  • 5. HISTÓRICO DA AGRICULTURA Urbanização do Brasil - Déc. 40 •Surgimento de áreas agrícolas (matérias-primas) •Hortifrutigranjeiros •Pecuária leiteira Desbravamento agrícola (revolução verde)Séc- XX •Motoserras •Tratores pesados •Fertilização mineral •Defensivos agrícolas •Mecanização agrícola
  • 6. Ocupação Territorial – Déc. 70 •Exploração de novas áreas •Centro-oeste •Norte •Assentadas em enormes latifúndios pecuaristas ou monocultores •Produção de soja Facilidade especiais de crédito – Déc. 80 •Governo federal (incentivos fiscais) HISTÓRICO DA AGRICULTURA
  • 7. EROSÃO Processos de desgaste da superfície terrestre (solo ou rocha) pela ação da água, do vento, de queimadas, do gelo e de organismos vivos (plantas e animais), além da ação do homem.
  • 8. PROCESSO EROSIVO Erosão Laminar: remoção gradual de uma fina camada superficial de espessura relativamente uniforme, cobrindo praticamente todo o relevo (Lepsch, 1979) Erosão Linear: desgaste em faixas estreitas dirigidas ao longo das maiores declives do terreno, formando sulcos, ravinas ou voçorocas (Lepsch, 1979).
  • 9.
  • 10.
  • 11. PRINCIPAIS FATORES QUE AFETAM A EROSÃO • CHUVA • COBERTURA VEGETAL • TOPOGRAFIA • NATUREZA DO SOLO • USO E MANEJO
  • 12. QUANTIFICAÇÃO DAS PERDAS DE SOLO A = R.K.L.S.C.P • A – índice que representa a perda de solo por unidade de área • R – índice de erosividade • K – índice de erodibilidade • L – índice relativo ao comprimento da encosta • S – índice relativo à declividade da encosta • C – índice relativo ao fator uso e manejo do solo • P – índice relativo à prática conservacionista
  • 13. Diminuição da produtividade agrícola Migração Insegurança alimentar Prejuízos a recursos e ecossistemas básicos Perda de biodiversidade genética e de espécies, devido a mudanças nos hábitats Mudanças climáticas Aumento no custos de produção PRINCIPAIS DANOS CAUSADOS PELAS PERDAS DE SOLO
  • 14.
  • 16. FAZ. RIO BONITO- CHAPADA DOS GUIMARÃES
  • 17.
  • 19. ASPECTOS ECONÔMICOS Perdas de nutrientes do solo; A compensação das perdas de nutrientes, normalmente, se faz pela reposição de fertilizantes industriais no solo;  Aumento de custo na produção;
  • 21.
  • 22. Dados necessários • Área ocupada por cada tipo de exploração (ha); • Perdas de solo por tipo de exploração;
  • 23. Dados necessários • Perda de nutrientes; • Preço de fertilizantes;
  • 24. CÁLCULO DO CUSTO DE REPOSIÇÃO
  • 25. Custo econômico da erosão do solo
  • 26. Exemplos dos prejuízos econômicos causados pela perda de solo Aspectos financeiros relacionados ás perdas de nutrientes por erosão hídrica em diferentes sistemas de manejo do solo - Ildegardis Bertol, Neroli Pedro Cogo, Jefferson Schick, Jean Cláudio Gudagnin e André Júlio Amaral.
  • 27. PRINCIPAIS CARACTERISTICAS • Objetivo: quantificar as perdas de água e solo, P, K, Ca e Mg na água e de P disponível, K, Ca e Mg trocáveis nos sedimentos da enxurrada, perdidos por erosão hídrica; • Experimento sob chuva natural, entre 11/1992 e 10/2003, no sul do planalto catarinense, Cambissolo Húmico Alumínico léptico; • Custo financeiro: superfosfato triplo (P), cloreto de potássio (K) e calcário (Ca e Mg);
  • 28. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Sistemas de manejo: preparo convencional (PC), preparo mínimo (PM) e semeadura direta (SD); Repetição 1: rotação de culturas (soja, trigo, milho, ervilhaca, feijão, aveia e nabo forrageiro); Repetição 2: sucessão de culturas (soja e trigo);
  • 29.
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  • 32. PERDAS MÉDIAS ANUAIS EM TERMOS MONETÁRIOS SEMEADURA DIRETA PLANTIO MINÍMO PLANTIO CONVENCIONAL US$ 14,83 US$ 16,33 US$ 24,94
  • 33. PERDA MÉDIA ANUAL POR HECTARE (MONETÁRIOS) SUPERFOSFATO TRIPLO 8,6 % CLORETO DE POTÁSSIO 76,8% CALCÁRIO 14,6% NA MÉDIA DOS TRÊS SISTEMAS DE MANEJO
  • 34. SD REDUZIU (MONETÁRIOS) 8% Perda média anual de P 32% Perda média anual de K 71% Perda média anual de Ca e Mg 88% Perda total de solo 57% Perda total de água EM RELAÇÃO AO PC
  • 35. ASPECTOS GERAIS O valor monetário da perda de fertilizantes, perdidos anualmente por erosão hídrica, foi elevado independente do sistema de manejo do solo; Na SD e PM, as perdas foram menores do que no PC; A SD foi o sistema que apresentou mais eficácia na redução das perdas; O valor monetário de K trocável perdido foi 2,6 vezes maior que as perdas de P disponível e Ca e Mg juntos, na média dos três sistemas;
  • 36. MANEJO E CONSERVAÇÃO DE SOLOS É o uso racional do solo, objetivando alcançar o máximo rendimento das culturas de maneira permanente. É o uso mais intenso e produtivo do qual o solo é capaz, sem causar degradação. É o processo ativo de seleção de sistemas de uso e manejo do solo, que funcionam sem perda da estabilidade, produtividade ou utilidade para o uso escolhida.
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  • 39. • Reduz distúrbios sobre solos • Aumento MO solo • Maior infiltração e retenção de água • Habitat para microrganismos e fauna do solo • Menor necessidade de insumos • Ameniza a deterioração do meio de produção que é o solo PLANTIO DIRETO
  • 40. Foto: Antonio Bodnar, EMATER/PR.
  • 42. Foto: Nelson Harger, EMATER/PR .
  • 43. PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS VEGETATIVAS • Florestamento e reflorestamento • Plantas de cobertura, cobertura morta • Rotação de culturas • Cultivo em faixas • Quebra vento e bosque sombreador • Manejo e alternância de pastagens
  • 44. PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS EDÁFICAS • Controle do fogo • Adubação verde, química, orgânica e calagem • Cultivo de acordo com a capacidade de uso do solo
  • 45. PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS MECÂNICASMECÂNICAS • Preparo de solo e plantio em nível • Sulcos e camalhões em pastagens • Terraceamento • Irrigação e drenagem
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  • 51. BIBLIOGRAFIA (http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3base=./agropecuario/index .html&conteudo=./agropecuario/historico.html). Acesso: 05 jun.2010 EMBRAPA (2004).Custos econômicos da erosãoi do solo: estimativa pelo método do custo de reposição de nutrientes. Simulacão do custo econômico da erosão do solo Jaguariúa,SP. Novembro de 2004 . Disponível em: http://www.cnpma.embrapa.br/analise_econ/index.php3#referenciasBiblio – • www.brasembottawa.org FERNANDES,A. R. Manejo e Conservação do Solo e da Agua e Levantamento e Conservação do Solo. Universidade Federal Rural da Amazônia.Belém/PA 2009.