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Cronistas do Descobrimento
Segundo encontro
César Cordeiro Vieira cesarvieira@ifsc.edu.br
Gizelle Kaminski Corso gizelle.corso@ifsc.edu.br
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA
DALTEC – ASSESSORIA DE PORTUGUÊS
NO ENCONTRO ANTERIOR…
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André Thevet
Fernão Cardim
Gabriel Soares de Sousa
Hans Staden
Jean de Léry
José de Anchieta
Manuel da Nóbrega
Pero de Magalhães
Gândavo
Pero Lopes de Sousa
Pero Vaz de Caminha
Piloto Anônimo
OS CRONISTAS (1500 a 1587)
Pero Vaz de Caminha
Piloto Anônimo
Pero Lopes de Sousa
Manuel da Nóbrega
André Thevet
Jean de Léry
Hans Staden
José de Anchieta
Pero de Magalhães Gândavo
Fernão Cardim
Gabriel Soares de Sousa
(Português, ?1450-1500)
(Português, ?)
(Português, 1500-1539)
(Português, 1517-1570)
(Francês, 1502-1590)
(Francês, 1534-1611)
(Alemão, 1525-1576)
(Português, 1534-1597)
(Português, ?1540-1579)
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OS CRONISTAS
1) Pero Vaz de Caminha (Português, 1450-1500)
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3) Pero Lopes de Sousa (Português, 1500-1539)
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OS CRONISTAS
4) Manuel da Nóbrega (Português, 1517-1570)
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Diálogo, 1549 e 1556-1557)
5) André Thevet (Francês, 1502-1590)
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6) Jean de Léry (Francês, 1534-1611)
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7) Hans Staden (Alemão, 1525-1576)
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8)José de Anchieta (Português, 1534-1597)
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9) Pero de Magalhães Gândavo (Português, ?1540-1579)
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10) Fernão Cardim (Português, 1548/49-1625)
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Pero de Magalhães Gândavo
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Estudioso de gramática e amigo de
Camões, foi o primeiro historiador do
Brasil. Sua obra apresenta um
abrangente panorama da vida na
Colônia, que expõe com empenho
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Pero de Magalhães Gândavo
História da província de Santa Cruz
• Fragmento
“Tem esta província, assim como vai lançada
da linha equinocial para o sul, oito capitanias
povoadas de portugueses, que contém cada
uma em si, pouco mais ou menos, cinquenta
léguas de costa, e demarcam-se umas das
outras por uma linha leste-oeste: e assim
ficam limitadas por estes termos entre o mar
oceano e a linha da repartição geral dos reis
de Portugal e Castela.” (p. 129).
Fernão Cardim
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• Gênero: Tratado
Em verbetes informativos sobre a fauna,
a flora e os habitantes do Brasil, os
tratados desse jesuíta revelam
planejamento e organização
metodológica para traçar um painel
completo da Colônia.
Fernão Cardim
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• Fragmento
“Mandioca – O mantimento ordinário desta terra
que serve de pão se chama mandioca, e são umas
raízes como de cenouras, ainda que mais grossas e
compridas. Estas deitam umas varas, ou ramos, e
crescem até altura de quinze palmos. […] tirado o
homem, todo o animal se perde por ela crua, e a
todos engorda, e cria grandemente, […]. Destas
raízes espremidas e raladas se faz farinha que se
come; […]”. (p. 142-143).
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Tratado descritivo do Brasil em 1587
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Para alertar o rei de Portugal sobre as
diversas possibilidades econômicas da
Colônia, o autor redige um texto de
caráter enciclopédico, focalizando desde
aspectos políticos e administrativos, até a
exuberância da natureza e dos nativos.
Gabriel Soares de Sousa
Tratado descritivo do Brasil em 1587
• Fragmento
“[…] [os tupinambás] não adoram nenhuma coisa,
nem têm nenhum conhecimento da verdade, nem
sabem mais que há morrer e viver; e qualquer coisa
que lhes digam, se lhes mete na cabeça, e são mais
bárbaros que quantas criaturas Deus criou. […] faltam-
lhes três letras das do ABC, que são F, L, R […];
porque, se não têm F, é porque não têm fé em
nenhuma coisa que adorem; […]. E se não têm L na
sua pronunciação, é porque não têm lei alguma que
guardar, nem preceitos para governarem; […]. E se
não têm a letra R […] é porque não têm rei que os
reja.” (p. 156-157)
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INDÍGENA
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sem geografia. Na carta,
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A
VIAGEM
A Carta de Pero Vaz de Caminha foi
publicada pela primeira vez em 1817 pelo
Padre Manuel Aires Casal, na cidade do
Rio de Janeiro. Antes de ser publicado,
este documento já havia sido descoberto
pelo pesquisador espanhol J. B. Muños em
1735, entretanto não foi divulgado.
REFERÊNCIAS
• BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 36.ed.
São Paulo: Cultrix, 2004.
• OLIVIERI, Antonio Carlos; VILLA, Marco Antonio (Org.).
Cronistas do descobrimento. 5.ed., São Paulo: Ática, 2012.
• SCHÜLLER, Donaldo. A retórica da subordinação e da
insubordinação na carta do achamento. Disponível em:
http://schulers.com/donaldo/brasil500/caminha.htm. Acesso em
10 mai. 2014.

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Encontro2 i fcina_cronistas

  • 1. Cronistas do Descobrimento Segundo encontro César Cordeiro Vieira cesarvieira@ifsc.edu.br Gizelle Kaminski Corso gizelle.corso@ifsc.edu.br INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA DALTEC – ASSESSORIA DE PORTUGUÊS
  • 2. NO ENCONTRO ANTERIOR… Discutimos sobre a inserção da obra Cronistas do descobrimento (organizada por Antonio Carlos Olivieri e Marco Antonio Villa) na lista das obras literárias do Vestibular da UFSC – 2015;
  • 3. NO ENCONTRO ANTERIOR… Apresentamos um percurso do índio na literatura brasileira e discutimos sobre as possíveis visões de “Brasil” (“Brasis”) na perspectiva de estrangeiros.
  • 4. NO ENCONTRO ANTERIOR… Fizemos uma exposição panorâmica da obra, comentando cada um dos fragmentos. André Thevet Fernão Cardim Gabriel Soares de Sousa Hans Staden Jean de Léry José de Anchieta Manuel da Nóbrega Pero de Magalhães Gândavo Pero Lopes de Sousa Pero Vaz de Caminha Piloto Anônimo
  • 5. OS CRONISTAS (1500 a 1587) Pero Vaz de Caminha Piloto Anônimo Pero Lopes de Sousa Manuel da Nóbrega André Thevet Jean de Léry Hans Staden José de Anchieta Pero de Magalhães Gândavo Fernão Cardim Gabriel Soares de Sousa (Português, ?1450-1500) (Português, ?) (Português, 1500-1539) (Português, 1517-1570) (Francês, 1502-1590) (Francês, 1534-1611) (Alemão, 1525-1576) (Português, 1534-1597) (Português, ?1540-1579) (Português, 1548/49-1625) (Português, 1540-1592)
  • 6. OS CRONISTAS 1) Pero Vaz de Caminha (Português, 1450-1500) Carta de achamento do Brasil (Carta, 1500) 2) Piloto Anônimo (Português, ?) Relação da viagem de Pedro Álvares Cabral (Relato, 1500) 3) Pero Lopes de Sousa (Português, 1500-1539) Diário de Navegação (Crônica – Relato, 1532)
  • 7. OS CRONISTAS 4) Manuel da Nóbrega (Português, 1517-1570) Carta e diálogo sobre a convenção do gentio (Carta e Diálogo, 1549 e 1556-1557) 5) André Thevet (Francês, 1502-1590) As singularidades da França Antártica (Relato, 1557) 6) Jean de Léry (Francês, 1534-1611) Viagem à terra do Brasil (Relato, 1578)
  • 8. OS CRONISTAS 7) Hans Staden (Alemão, 1525-1576) Viagem ao Brasil (Relato, 1557) 8)José de Anchieta (Português, 1534-1597) “A Santa Inês” e Carta (Poema e Carta, 1560) 9) Pero de Magalhães Gândavo (Português, ?1540-1579) História da província de Santa Cruz (1576)
  • 9. OS CRONISTAS 10) Fernão Cardim (Português, 1548/49-1625) Tratados da terra e gente do Brasil (Tratado, 1583/1598 - 1925) 11) Gabriel Soares de Sousa (Português, 1540-1592) Tratado descritivo do Brasil em 1587 (Tratado, 1587)
  • 10. Pero de Magalhães Gândavo História da província de Santa Cruz Estudioso de gramática e amigo de Camões, foi o primeiro historiador do Brasil. Sua obra apresenta um abrangente panorama da vida na Colônia, que expõe com empenho propagandista.
  • 11. Pero de Magalhães Gândavo História da província de Santa Cruz • Fragmento “Tem esta província, assim como vai lançada da linha equinocial para o sul, oito capitanias povoadas de portugueses, que contém cada uma em si, pouco mais ou menos, cinquenta léguas de costa, e demarcam-se umas das outras por uma linha leste-oeste: e assim ficam limitadas por estes termos entre o mar oceano e a linha da repartição geral dos reis de Portugal e Castela.” (p. 129).
  • 12.
  • 13. Fernão Cardim Tratados da terra e gente do Brasil • Gênero: Tratado Em verbetes informativos sobre a fauna, a flora e os habitantes do Brasil, os tratados desse jesuíta revelam planejamento e organização metodológica para traçar um painel completo da Colônia.
  • 14. Fernão Cardim Tratados da terra e gente do Brasil • Fragmento “Mandioca – O mantimento ordinário desta terra que serve de pão se chama mandioca, e são umas raízes como de cenouras, ainda que mais grossas e compridas. Estas deitam umas varas, ou ramos, e crescem até altura de quinze palmos. […] tirado o homem, todo o animal se perde por ela crua, e a todos engorda, e cria grandemente, […]. Destas raízes espremidas e raladas se faz farinha que se come; […]”. (p. 142-143).
  • 15. Gabriel Soares de Sousa Tratado descritivo do Brasil em 1587 • Gênero: Tratado Para alertar o rei de Portugal sobre as diversas possibilidades econômicas da Colônia, o autor redige um texto de caráter enciclopédico, focalizando desde aspectos políticos e administrativos, até a exuberância da natureza e dos nativos.
  • 16. Gabriel Soares de Sousa Tratado descritivo do Brasil em 1587 • Fragmento “[…] [os tupinambás] não adoram nenhuma coisa, nem têm nenhum conhecimento da verdade, nem sabem mais que há morrer e viver; e qualquer coisa que lhes digam, se lhes mete na cabeça, e são mais bárbaros que quantas criaturas Deus criou. […] faltam- lhes três letras das do ABC, que são F, L, R […]; porque, se não têm F, é porque não têm fé em nenhuma coisa que adorem; […]. E se não têm L na sua pronunciação, é porque não têm lei alguma que guardar, nem preceitos para governarem; […]. E se não têm a letra R […] é porque não têm rei que os reja.” (p. 156-157)
  • 17. TEMAS REUNIDOS: FATOS QUE MARCARAM A HISTÓRIA DO BRASIL NO SÉCULO XVI
  • 18. DESCOBRIMENTO DO BRASIL • Pero Vaz de Caminha; • Piloto Anônimo; • Pero de Magalhães Gândavo; • Gabriel Soares de Sousa
  • 19. FRANÇA ANTÁRTICA • André Thevet; • Jean de Léry; • José de Anchieta.
  • 20. GOVERNO GERAL • Manuel da Nóbrega; • José de Anchieta; • Pero de Magalhães Gândavo; • Gabriel Soares de Sousa.
  • 21. ENFOQUE DA CULTURA INDÍGENA • Pero Vaz de Caminha; • Piloto Anônimo; • Manuel da Nóbrega; • André Thevet; • Jean de Léry; • Hans Staden; • José de Anchieta; • Gabriel Soares de Sousa.
  • 22. DATAS E DOCUMENTOS CAMINHA x PILOTO ANÔNIMO Acontecimento Pero Vaz de Caminha Piloto Anônimo Partida de Lisboa 9 de março 8 de março Chegada às ilhas Canárias 14 de março 14 de março Chegada a Cabo Verde 22 de março 22 de março Descobrimento do Brasil 22 de abril 24 de abril
  • 23. “Uma carta não se produz sem geografia. Na carta, grafia e geografia se enredam. Da grafia, a das cartas, nasce a cartografia”. (DONALDO SCHÜLER)
  • 25. A Carta de Pero Vaz de Caminha foi publicada pela primeira vez em 1817 pelo Padre Manuel Aires Casal, na cidade do Rio de Janeiro. Antes de ser publicado, este documento já havia sido descoberto pelo pesquisador espanhol J. B. Muños em 1735, entretanto não foi divulgado.
  • 26. REFERÊNCIAS • BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 36.ed. São Paulo: Cultrix, 2004. • OLIVIERI, Antonio Carlos; VILLA, Marco Antonio (Org.). Cronistas do descobrimento. 5.ed., São Paulo: Ática, 2012. • SCHÜLLER, Donaldo. A retórica da subordinação e da insubordinação na carta do achamento. Disponível em: http://schulers.com/donaldo/brasil500/caminha.htm. Acesso em 10 mai. 2014.