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LITERATURA INFORMATIVA SOBRE O BRASIL 1500 - 1600
LITERATURA DOS VIAJANTES  OU CRÔNICAS DE VIAGENS OBJETIVOS     A  TERRA * INFORMAR AO REI   OS HABITANTES   AS RIQUEZAS   * DILATAÇÃO DA FÉ CRISTÃ  (PREOCUPAÇÃO ESPIRITUAL)
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DESCRIÇÃO DA TERRA "De ponta a ponta é toda praia... muito chã e muito fremosa. (...) Nela até agora não  pudemos saber que haja ouro nem prata...  porém a terra em si é de muitos bons ares  assim frios e temperados como os de entre  Doiro e Minho. Águas são muitas e infindas.  E em tal maneira é graciosa que, querendo-a  aproveitar, dar-se-á nela todo por bem das  águas que tem, porém o melhor fruto que  nela se pode fazer me parece que será  salvar essa gente e esta deve ser a principal  semente que vossa alteza em ela deve lançar".
OS ÍNDIOS "Andam nus sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa de cobrir nem mostrar suas vergo- nhas e estão acerca disso com tanta inocência como  têm em mostrar o rosto. (...) Eles porém contudo  andam muito bem curados e muito limpos e naquilo  me parece ainda mais que são como as aves ou  animálias monteses que lhes faz o ar melhor pena e  melhor cabelo que as mansas, porque os corpos  seus são tão limpos e tão gordos e tão fremosos que  não mais pode ser."
AS ÍNDIAS "...Ali andavam entre eles três ou quatro moças bem novinhas e gentis, com cabelos mui pretos e compridos pelas costas e suas vergonhas tão altas e tão saradinhas e tão limpas das cabeleiras que de nós  as   muito bem olharmos não tínhamos nenhuma  vergonha."
PARÓDIA FEITA POR OSWALD DE ANDRADE MENINAS DA GARE Eram três ou quatro moças bem  [moças e bem gentis Com cabelos mui pretos pelas  [espáduas E suas vergonhas tão altas e tão  [ saradinhas Que de nós as muito bem olharmos Não tínhamos nenhuma vergonha.
Entre elas andava uma, com uma coxa,do joelho até o quadril e a nádega, toda tingida daquela tintura preta; e todo o resto da sua cor natural. Outra trazia ambos os joelhos com as curvas assim tintas, e também os colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas, e com tanta inocência assim descobertas,  que não havia nisso desvergonha  nenhuma.
Também andava lá outra mulher,  nova, com um menino ou menina,  atado com um pano aos peitos, de  modo que não se lhe viam senão as  perninhas. Mas nas pernas da mãe,  e no resto, não havia pano algum.
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É o primeiro cronista a se referir ao índio como  escravo: "E a primeira coisa que (os moradores) pretendem  adquirir são escravos para lhes fazerem suas  fazendas, e se uma pessoa chega na terra a  alcançar dous pares, ou meia dúzia deles (ainda  que outra coisa não tenha de seu), logo tem  remédio para poder honradamente sustentar sua  família; (...)"
DESCRIÇÃO DA BANANA "Esta planta é mui tenra e não mui alta, não tem  ramos senão umas folhas que serão seis ou sete  palmos de comprido. A fruita dela se chama banana.  Parecem-se na feição com pepinos e criam-se em  cachos. (...) Esta fruta é mui saborosa, e das boas,  que há na terra: tem uma pele de figo (ainda que  mais dura) a qual lhe lançam fora quando a querem  comer; mas faz dano à saúde e causa febre a quem  se desmanda nela."
O tratado descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Sousa (1587)  OS ÍNDIOS "...antes de comer não dão graças a Deus,nem lavam as mãos antes de comer, e depois de comer as limpam nos cabelos, corpos e paus; não têm toalhas, nem mesa, comem sentados, ou deitados nas redes, ou em cócoras no chão, e a farinha comem de arremesso, e deixo outras muitas particularidades que têm no comer e no beber, porque estas são as principais..."
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PRINCIPAIS REPRESENTANTES DA LITERATURA JESUÍTICA NO BRASIL PADRES: José de Anchieta Manuel da Nóbrega
A Santa Inês Cordeirinha linda,  como folga o povo  porque vossa vinda  lhe dá lume novo!  Cordeirinha santa,  de Jesus querida,  vossa santa vinda  o diabo espanta.  Por isso vos canta,  com prazer, o povo,  porque vossa vinda  lhe dá lume novo.  (...)
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  • 1. LITERATURA INFORMATIVA SOBRE O BRASIL 1500 - 1600
  • 2. LITERATURA DOS VIAJANTES OU CRÔNICAS DE VIAGENS OBJETIVOS A TERRA * INFORMAR AO REI OS HABITANTES AS RIQUEZAS * DILATAÇÃO DA FÉ CRISTÃ (PREOCUPAÇÃO ESPIRITUAL)
  • 3.
  • 4.
  • 5. DESCRIÇÃO DA TERRA "De ponta a ponta é toda praia... muito chã e muito fremosa. (...) Nela até agora não pudemos saber que haja ouro nem prata... porém a terra em si é de muitos bons ares assim frios e temperados como os de entre Doiro e Minho. Águas são muitas e infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela todo por bem das águas que tem, porém o melhor fruto que nela se pode fazer me parece que será salvar essa gente e esta deve ser a principal semente que vossa alteza em ela deve lançar".
  • 6. OS ÍNDIOS "Andam nus sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa de cobrir nem mostrar suas vergo- nhas e estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto. (...) Eles porém contudo andam muito bem curados e muito limpos e naquilo me parece ainda mais que são como as aves ou animálias monteses que lhes faz o ar melhor pena e melhor cabelo que as mansas, porque os corpos seus são tão limpos e tão gordos e tão fremosos que não mais pode ser."
  • 7. AS ÍNDIAS "...Ali andavam entre eles três ou quatro moças bem novinhas e gentis, com cabelos mui pretos e compridos pelas costas e suas vergonhas tão altas e tão saradinhas e tão limpas das cabeleiras que de nós as muito bem olharmos não tínhamos nenhuma vergonha."
  • 8. PARÓDIA FEITA POR OSWALD DE ANDRADE MENINAS DA GARE Eram três ou quatro moças bem [moças e bem gentis Com cabelos mui pretos pelas [espáduas E suas vergonhas tão altas e tão [ saradinhas Que de nós as muito bem olharmos Não tínhamos nenhuma vergonha.
  • 9. Entre elas andava uma, com uma coxa,do joelho até o quadril e a nádega, toda tingida daquela tintura preta; e todo o resto da sua cor natural. Outra trazia ambos os joelhos com as curvas assim tintas, e também os colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas, e com tanta inocência assim descobertas, que não havia nisso desvergonha nenhuma.
  • 10. Também andava lá outra mulher, nova, com um menino ou menina, atado com um pano aos peitos, de modo que não se lhe viam senão as perninhas. Mas nas pernas da mãe, e no resto, não havia pano algum.
  • 11.
  • 12. É o primeiro cronista a se referir ao índio como escravo: "E a primeira coisa que (os moradores) pretendem adquirir são escravos para lhes fazerem suas fazendas, e se uma pessoa chega na terra a alcançar dous pares, ou meia dúzia deles (ainda que outra coisa não tenha de seu), logo tem remédio para poder honradamente sustentar sua família; (...)"
  • 13. DESCRIÇÃO DA BANANA "Esta planta é mui tenra e não mui alta, não tem ramos senão umas folhas que serão seis ou sete palmos de comprido. A fruita dela se chama banana. Parecem-se na feição com pepinos e criam-se em cachos. (...) Esta fruta é mui saborosa, e das boas, que há na terra: tem uma pele de figo (ainda que mais dura) a qual lhe lançam fora quando a querem comer; mas faz dano à saúde e causa febre a quem se desmanda nela."
  • 14. O tratado descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Sousa (1587) OS ÍNDIOS "...antes de comer não dão graças a Deus,nem lavam as mãos antes de comer, e depois de comer as limpam nos cabelos, corpos e paus; não têm toalhas, nem mesa, comem sentados, ou deitados nas redes, ou em cócoras no chão, e a farinha comem de arremesso, e deixo outras muitas particularidades que têm no comer e no beber, porque estas são as principais..."
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. PRINCIPAIS REPRESENTANTES DA LITERATURA JESUÍTICA NO BRASIL PADRES: José de Anchieta Manuel da Nóbrega
  • 20. A Santa Inês Cordeirinha linda, como folga o povo porque vossa vinda lhe dá lume novo! Cordeirinha santa, de Jesus querida, vossa santa vinda o diabo espanta. Por isso vos canta, com prazer, o povo, porque vossa vinda lhe dá lume novo. (...)
  • 22.  
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