SlideShare uma empresa Scribd logo
Controle biológico com o uso
de vírus e bactérias
Fernando Hercos Valicente
Manejo integrado de pragas
• É a seleção inteligente e uso das ações para
o controle de pragas que irá assegurar
conseqüências favoráveis (econômicas,
ecológicas e sociológicas)
• Conceito de praga: inseto que causa dano e
redução da produção, causando prejuízo
econômico
• Nem todo dano na planta é intolerável
Manejo de Pragas – Princípios
• Reconhecimento das pragas chaves da cultura
• Reconhecimento de inimigos naturais das
principais pragas da cultura
• Amostragem da população de insetos (Bt e não
Bts) - pragas – pragas primárias e secundárias
• Escolher as táticas de controle disponíveis
• MONITORAMENTO – SEMPRE
• Tanto para plantas Bts e não Bts
Controle biológico: Ação de parasitas, predadores ou
patógenos sobre uma população de hospedeiros que produz
uma posição geral de equilíbrio mais baixa do que
predominaria na ausência destes agentes (Stern, 1959)
Smith, 1919 – O uso de inimigos naturais
(introduzidos ou manipuilados) para controlar
insetos pragas
Métodos
culturais
Controle
Químico
Planta
(Cultura)
Solo
Clima
Pragas
Insetos e
microrganimos
benéficos
Agentes de controle
Vírus
Fungos
Bactérias
etc
Levantamento a campo
Identificação dos agentes
Postulados Kock
Multiplicação
CL50, TL50, concentrações etc
Caracterização
Observação em laboratório
Criação artificial do inseto praga
Melhores condições de multiplicação
Agentes microbianos
• Produção em larga escala
– Máquinas
– Equipamentos
• Formulação
– Pó
– Concentrado emulsionável
– grânulo
• Teste de prateleira
• Experimentos de campo
• Validação
• Caracterização
molecular
– DNA (enz.restrição)
– Proteína
– Clonagem de genes
– Expressão gênica
Patógenos
• Organismos que causam doenças em
seus hospedeiros. Agentes mais
comuns: vírus, fungos, bactérias,
nematóides, protozoários etc.
Pragas da cultura do milho
Pragas de milho
• Lagarta do cartucho
• Broca da cana
• Lagarta elasmo
• Lagarta da espiga
• Curuquerê dos capinzais
• Helicoverpa armigera
Helicoverpa armigera
Foto: Arthur Torres
Criação artificial
• Lagarta come mais plástico que as outras (Spodoptera
frugiperda)
Criação artificial
• Ovos colocados isoladamente
Lagartas recém eclodidas
Mocis latipes – curuquerê dos capinzais
Ocorrência generalizada em várias regiões
Difícil de criar em laboratório
Spodoptera frugiperda
• U$500 a 600 milhões de dólares/ano
DANOS
Controle da lagarta do cartucho
• Controle químico – não pode ser descartado
• Controle cultural
• Controle biológico
– Parasitóides
– Predadores
– Patógenos
• Vírus
• Bactérias
• Fungos
• etc
Produção de biopesticidas
• Isolado específico para a praga em
questão
• Produção em pequena escala
• Otimizar produção –
• Produto final – estabilização
– Protetor UV
– Inerte
– Controle de qualidade
– concentração
Produção em grande escala
Criação do
inseto
Temperatura de
incubação
Idade do inseto
Controle biológico com Baculovirus
» Tópico – Arial 18pt
» Tópico
» Tópico
» Tópico
» Tópico
Baculovirus
• Nucleopoliedrovirus - NPV
– Mais estudados
– Ataca várias espécies de lepidopteros
• Granulovirus - GV
NPV
Características desejáveis de
um patógeno
• Alta virulência aos insetos alvos
• Inócuo às outras formas de vida, inclusive
insetos benéficos, plantas e vertebrados
• Não pode ter resíduo tóxico
• Longa permanência no campo
• Capacidade de dispersão
• Produção fácil e econômica, sem perda
de viabilidade ou virulência
Baculovirus
• Sintomas:
• perda de apetite
• redução na mobilidade
• descoloração do corpo
• corpo flácido e aparência oleosa
• morrem dependuradas pelas patas
abdominais em folhas e ramos da
parte superior da planta hospedeira
Produção em larga escala
lagarta do cartucho
• Problema a ser resolvido:
• Liquefação das larvas mortas –
dificuldade de coleta – larvas devem ser
congeladas antes.
Liquefação congelamento de larvas
dificuldade de coleta trabalho intenso
alto custo de produção
Baculovirus
• Liquefação da lagarta do cartucho -
• Banco de Baculovirus – 22 isolates –
• Pode matar outras espécies? – bioensaios
Baculovirus – isolado 6
•Não causa liquefação de larvas mortas -
imediatamente após a morte
•Fáceis de coletar
•Reduz trabalho
• Não há perda
de PIBs
Experimentos de campo
Janaúba/MG
Sete Lagoas/MG
Considerações na aplicação.
• - Luz solar - raios UV fator mais
importante para a desativação de produtos
biológicos.
• hora de aplicação – final da tarde....
• - Arquitetura da planta - milho / feijão
• - Formulações e métodos de aplicação-
formulação deve manter sobrevivência do
patógeno e armazenado sem perder a
eficácia
Considerações na aplicação
- Os aparelhos de
aplicação podem ser os
mesmos para os químicos
- Tamanho da planta
- Maior problema:
JATO DIRIGIDO
Experimentos para teste de
produtos
-Produto (biológico ou não) NÃO atinge o
cartucho da planta.
- Pouca água e alta velocidade do trator
- Problemas com resistência a inseticidas
químicos, mas o maior problema é de como
atingir o inseto dentro do cartucho
Produção em larga escala
• Liquefação do
tegumento do
inseto
• Canibalismo
Hospedeiro alternativo
Não canibal
S. cosmioides
Hospedeiro alternativo
NÃO canibal
Formulação – produto finalizado – teste de
prateleira – mais de 2 anos
Biofábrica de Baculovirus – Uberaba/MG
H. armigera
H. zea
Baculovirus – falsa medideira
Controle biológico com Bacillus
thuringiensis
Bacillus thuringiensis
• Natural do solo, insetos mortos, filoplano,
água e resíduos de grãos
• Bactéria Gram positiva, forma esporos e,
produz cristal proteíco durante o
processo de esporulação
cry 1 Aa1
1 Aa2
1 Aa3
: :
cry 1 Aa15
1 Ab1
: :
cry 1 Ai1
1 Ba1
1 Ba2
: :
cry 1 Bg1
cry 1 Ca2
Cb1
: :
cry 1 La1
cry 2 Aa1
2 Aa2
: :
2 Aa11
: :
2 Ae1
: :
cry 3 Aa1
: :
: :
cry 9 Aa1
: :
cry 27 Aa1
: :
cry 74 Aa1
Cepa 344
B.t. tolworthi
Foto: Arthur Torres
Isolamento
• Microscopia de contraste de fase
• Colônias com cristais foram reisoladas
Caracterização molecular
MM
cry1Ab – 418 pares de bases
600pb
400pb
344
116KDa
66KDa
Perfil de proteína
MM T09 344 HD125 1644
Pró-toxina – 130 – 160 kDa
Fragmento tóxico – 55-70 kDa
Proteína Cry1
Bacillus thuringiensis
• Transgênicos
• Milho
• Soja
• Algodão
• etc
• Biopesticidas
• Fermentação
• Meio de cultura
• Estabilidade do
produto
Bacillus thuringiensis
• Biopesticida mais produzido no
mundo
• Processo fermentativo – líquido,
sólido e semi-sólido
Produção de biopesticida a base de Bt
• Produção artesanal
• Arroz – substrato
• Enriquecido com
fontes de C, N, sais
• Autoclavado e
misturado com a cepa
desejada
• Produção larga escala
• Meio líquido
• Fermentadores
• Meio de cultura – barato -
Meio de cultura
• Material de baixo custo
• Disponível no mercado
• Meio de cultura deve ser
esterilizado
• Inóculo (cepa) sem contaminação
Meio de Cultura deve conter:
• Carbono – melaço de cana, glicose de
milho, farelo de arroz, torta de
oleaginosas, beterraba, etc
• Nitrogênio – farinha de soja, água de
maceração de milho, levedura
• Sais- cálcio, zinco, manganês e magnésio
• Resíduo de abatedouro de frango
• Sistema aerado (O2) e com agitação
constante
Produção artesanal:
Arroz usado como substrato
• Misturado com fontes de carbono
(glicose) e nitrogênio (farinha de
soja)
• Autoclavado - esterilizado
• Inoculado com a cepa de Bt
desejada
Exemplo prático
• Bacillus thuringiensis
– biofábricas
Conhecer o fermentador
Como usar
Esterilizar fermentador
Esterilizar meio
O mesmo será realizado
pela
Sec. Agricultura do RS e
Fepagro
Enhancing small-holder rice and maize
production using bacteria-plant extract
biopesticide
• Projeto liderado pela Embrapa Milho e
Sorgo e Mali
• Países participantes: Mali, Burkina Faso e
Niger
• Produção de Biopesticida a base de Bt
Experiência com Sementes
Farroupilha – Patos de Minas/MG
Produção de Bt em larga escala
• Biofábrica em Patos de Minas/MG
• Capacidade do fermentador:2.000/5.000 e 10.000L
• Uso de Produtos da agricultura
• Funcionamento - 24 h
UM NOVO INVESTIMENTO DO GRUPO FARROUPILHA
- LABORATÓRIO DE FERMANTAÇÃO LÍQUIDA -
Produção de:
SF 95 - Controle da ferrugem da soja
Bacillus thuringiensis – Controle da lagarta do
cartucho do milho (Convênio EMBRAPA – CNPMS)
Produção larga escala - Farroupilha
• Mais de 200.000ha pulverizados
• Produção de 3.000 litros/semana
• Meio para produção é barato
• Formulação líquida e em pó
Biofábricas
• Agroceres – transgênico – Bt/RNAi
• Simbiose – Baculovirus
• Vitae Rural – baculovirus
• Farroupilha - Bt
• Ballagro – Bt
• Ihara - Baculovirus
• BUG - Baculovirus
• IMAmt (Inst. Matogrossense de Algodão)
– Baculovirus

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Manejo de Milho: Tratamento de sementes e plantio
Manejo de Milho: Tratamento de sementes e plantioManejo de Milho: Tratamento de sementes e plantio
Manejo de Milho: Tratamento de sementes e plantio
AM Placas Ltda. Placas
 
Manejo de plantas daninhas na soja
 Manejo de plantas daninhas na soja Manejo de plantas daninhas na soja
Manejo de plantas daninhas na soja
Geagra UFG
 
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasManejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
AgriculturaSustentavel
 
MANEJO DE FITONEMATOIDES
MANEJO DE FITONEMATOIDESMANEJO DE FITONEMATOIDES
MANEJO DE FITONEMATOIDES
Geagra UFG
 
Manejo Integrado de Doenças no Arroz
Manejo Integrado de Doenças no ArrozManejo Integrado de Doenças no Arroz
Manejo Integrado de Doenças no Arroz
Geagra UFG
 
Pragas florestais
Pragas florestaisPragas florestais
Pragas florestais
Isaias E Clara
 
Manejo de doenças na soja
Manejo de doenças na soja Manejo de doenças na soja
Manejo de doenças na soja
Geagra UFG
 
Tecnologia de aplicação
Tecnologia de aplicação Tecnologia de aplicação
Tecnologia de aplicação
Geagra UFG
 
Fungicidas
FungicidasFungicidas
Fungicidas
Geagra UFG
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 001
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 001Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 001
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 001
Giovani de Oliveira Arieira
 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJAMANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
Geagra UFG
 
Manejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de PragasManejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de Pragas
AgriculturaSustentavel
 
CONTROLE BIOLÓGICO NA SOJA
CONTROLE BIOLÓGICO NA SOJACONTROLE BIOLÓGICO NA SOJA
CONTROLE BIOLÓGICO NA SOJA
Geagra UFG
 
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - MilhoTratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Geagra UFG
 
Apresentação Morango Doenças - Epagri.pdf
Apresentação Morango Doenças - Epagri.pdfApresentação Morango Doenças - Epagri.pdf
Apresentação Morango Doenças - Epagri.pdf
GilsonRibeiroNachtig
 
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJAINTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
Geagra UFG
 
Pragas quarentenárias
Pragas quarentenáriasPragas quarentenárias
Pragas quarentenárias
Geagra UFG
 
Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoManejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Geagra UFG
 
Apostila MIP (Manejo Integrado de Pragas)
Apostila MIP (Manejo Integrado de Pragas)Apostila MIP (Manejo Integrado de Pragas)
Apostila MIP (Manejo Integrado de Pragas)
Luciano Marques
 
Milho bt curso1 simone 2
Milho bt curso1 simone 2Milho bt curso1 simone 2
Milho bt curso1 simone 2
Sofia Iba
 

Mais procurados (20)

Manejo de Milho: Tratamento de sementes e plantio
Manejo de Milho: Tratamento de sementes e plantioManejo de Milho: Tratamento de sementes e plantio
Manejo de Milho: Tratamento de sementes e plantio
 
Manejo de plantas daninhas na soja
 Manejo de plantas daninhas na soja Manejo de plantas daninhas na soja
Manejo de plantas daninhas na soja
 
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasManejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
 
MANEJO DE FITONEMATOIDES
MANEJO DE FITONEMATOIDESMANEJO DE FITONEMATOIDES
MANEJO DE FITONEMATOIDES
 
Manejo Integrado de Doenças no Arroz
Manejo Integrado de Doenças no ArrozManejo Integrado de Doenças no Arroz
Manejo Integrado de Doenças no Arroz
 
Pragas florestais
Pragas florestaisPragas florestais
Pragas florestais
 
Manejo de doenças na soja
Manejo de doenças na soja Manejo de doenças na soja
Manejo de doenças na soja
 
Tecnologia de aplicação
Tecnologia de aplicação Tecnologia de aplicação
Tecnologia de aplicação
 
Fungicidas
FungicidasFungicidas
Fungicidas
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 001
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 001Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 001
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 001
 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJAMANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
 
Manejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de PragasManejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de Pragas
 
CONTROLE BIOLÓGICO NA SOJA
CONTROLE BIOLÓGICO NA SOJACONTROLE BIOLÓGICO NA SOJA
CONTROLE BIOLÓGICO NA SOJA
 
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - MilhoTratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
 
Apresentação Morango Doenças - Epagri.pdf
Apresentação Morango Doenças - Epagri.pdfApresentação Morango Doenças - Epagri.pdf
Apresentação Morango Doenças - Epagri.pdf
 
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJAINTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
 
Pragas quarentenárias
Pragas quarentenáriasPragas quarentenárias
Pragas quarentenárias
 
Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoManejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
 
Apostila MIP (Manejo Integrado de Pragas)
Apostila MIP (Manejo Integrado de Pragas)Apostila MIP (Manejo Integrado de Pragas)
Apostila MIP (Manejo Integrado de Pragas)
 
Milho bt curso1 simone 2
Milho bt curso1 simone 2Milho bt curso1 simone 2
Milho bt curso1 simone 2
 

Semelhante a Ems baculovirus bt_fernando_valicente

Sérgio Abud - “Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias" - Boas ...
Sérgio Abud - “Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias" - Boas ...Sérgio Abud - “Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias" - Boas ...
Sérgio Abud - “Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias" - Boas ...
PIFOZ
 
Sérgio abud
Sérgio abudSérgio abud
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificaçõesControle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Leonardo Minaré Braúna
 
Agricultura
AgriculturaAgricultura
Agricultura
Daniel Santos
 
Celito E. Breda - M.I.P. BAHIA – foco em C.B.
Celito E. Breda - M.I.P. BAHIA – foco em C.B.Celito E. Breda - M.I.P. BAHIA – foco em C.B.
Celito E. Breda - M.I.P. BAHIA – foco em C.B.
ApiculturaeAgricultura
 
Manejo de plantas daninhas no algodoeiro
Manejo de plantas daninhas no algodoeiroManejo de plantas daninhas no algodoeiro
Manejo de plantas daninhas no algodoeiro
Geagra UFG
 
MI 4_parteII.pptx
MI 4_parteII.pptxMI 4_parteII.pptx
MI 4_parteII.pptx
Maria Miguel Cruz
 
Mi 4 parte ii_01-mpb-2021
Mi 4 parte ii_01-mpb-2021Mi 4 parte ii_01-mpb-2021
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Juliana Queiroz
 
Pragas da cana
Pragas da canaPragas da cana
Pragas da cana
Agricultura Sao Paulo
 
Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BR
Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BREstratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BR
Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BR
IRAC-BR
 
Agricultura e pecuária e sistemas agrários 1 fase......
Agricultura e pecuária e sistemas agrários 1 fase......Agricultura e pecuária e sistemas agrários 1 fase......
Agricultura e pecuária e sistemas agrários 1 fase......
Universidade Estadual de Santa Cruz
 
Programa.Fitossanitário - M.I.P. BAHIA
Programa.Fitossanitário - M.I.P. BAHIAPrograma.Fitossanitário - M.I.P. BAHIA
Programa.Fitossanitário - M.I.P. BAHIA
IRAC-BR
 
Biotecnologia do algodoeiro.
Biotecnologia do algodoeiro.Biotecnologia do algodoeiro.
Biotecnologia do algodoeiro.
Geagra UFG
 
Cultivo 1
Cultivo 1Cultivo 1
Cultivo 1
rigottims
 
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptxAula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
JoaraSilva1
 
Tecnologia de vegetais
Tecnologia de vegetaisTecnologia de vegetais
Tecnologia de vegetais
Alvaro Galdos
 
Ems cont biol_ivan_cruz
Ems cont biol_ivan_cruzEms cont biol_ivan_cruz
Ems cont biol_ivan_cruz
Embrapa Milho e Sorgo
 
Importância da Higienização de Alfaces Cultivadas sob Sistemas Orgânicos e Co...
Importância da Higienização de Alfaces Cultivadas sob Sistemas Orgânicos e Co...Importância da Higienização de Alfaces Cultivadas sob Sistemas Orgânicos e Co...
Importância da Higienização de Alfaces Cultivadas sob Sistemas Orgânicos e Co...
Safia Naser
 
100 DICAS ENEM PARTE 04
100 DICAS ENEM PARTE 04100 DICAS ENEM PARTE 04
100 DICAS ENEM PARTE 04
ProfMario De Mori
 

Semelhante a Ems baculovirus bt_fernando_valicente (20)

Sérgio Abud - “Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias" - Boas ...
Sérgio Abud - “Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias" - Boas ...Sérgio Abud - “Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias" - Boas ...
Sérgio Abud - “Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias" - Boas ...
 
Sérgio abud
Sérgio abudSérgio abud
Sérgio abud
 
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificaçõesControle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
 
Agricultura
AgriculturaAgricultura
Agricultura
 
Celito E. Breda - M.I.P. BAHIA – foco em C.B.
Celito E. Breda - M.I.P. BAHIA – foco em C.B.Celito E. Breda - M.I.P. BAHIA – foco em C.B.
Celito E. Breda - M.I.P. BAHIA – foco em C.B.
 
Manejo de plantas daninhas no algodoeiro
Manejo de plantas daninhas no algodoeiroManejo de plantas daninhas no algodoeiro
Manejo de plantas daninhas no algodoeiro
 
MI 4_parteII.pptx
MI 4_parteII.pptxMI 4_parteII.pptx
MI 4_parteII.pptx
 
Mi 4 parte ii_01-mpb-2021
Mi 4 parte ii_01-mpb-2021Mi 4 parte ii_01-mpb-2021
Mi 4 parte ii_01-mpb-2021
 
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
 
Pragas da cana
Pragas da canaPragas da cana
Pragas da cana
 
Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BR
Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BREstratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BR
Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BR
 
Agricultura e pecuária e sistemas agrários 1 fase......
Agricultura e pecuária e sistemas agrários 1 fase......Agricultura e pecuária e sistemas agrários 1 fase......
Agricultura e pecuária e sistemas agrários 1 fase......
 
Programa.Fitossanitário - M.I.P. BAHIA
Programa.Fitossanitário - M.I.P. BAHIAPrograma.Fitossanitário - M.I.P. BAHIA
Programa.Fitossanitário - M.I.P. BAHIA
 
Biotecnologia do algodoeiro.
Biotecnologia do algodoeiro.Biotecnologia do algodoeiro.
Biotecnologia do algodoeiro.
 
Cultivo 1
Cultivo 1Cultivo 1
Cultivo 1
 
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptxAula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
 
Tecnologia de vegetais
Tecnologia de vegetaisTecnologia de vegetais
Tecnologia de vegetais
 
Ems cont biol_ivan_cruz
Ems cont biol_ivan_cruzEms cont biol_ivan_cruz
Ems cont biol_ivan_cruz
 
Importância da Higienização de Alfaces Cultivadas sob Sistemas Orgânicos e Co...
Importância da Higienização de Alfaces Cultivadas sob Sistemas Orgânicos e Co...Importância da Higienização de Alfaces Cultivadas sob Sistemas Orgânicos e Co...
Importância da Higienização de Alfaces Cultivadas sob Sistemas Orgânicos e Co...
 
100 DICAS ENEM PARTE 04
100 DICAS ENEM PARTE 04100 DICAS ENEM PARTE 04
100 DICAS ENEM PARTE 04
 

Mais de Embrapa Milho e Sorgo

Emater mg alimentacao_gado_leiteiro
Emater mg alimentacao_gado_leiteiroEmater mg alimentacao_gado_leiteiro
Emater mg alimentacao_gado_leiteiro
Embrapa Milho e Sorgo
 
Sicoob dieta graos_warley_rocha
Sicoob dieta graos_warley_rochaSicoob dieta graos_warley_rocha
Sicoob dieta graos_warley_rocha
Embrapa Milho e Sorgo
 
Plano energia mudancas_climaticas_mg
Plano energia mudancas_climaticas_mgPlano energia mudancas_climaticas_mg
Plano energia mudancas_climaticas_mg
Embrapa Milho e Sorgo
 
Mitigacao agrotoxicos mg
Mitigacao agrotoxicos mgMitigacao agrotoxicos mg
Mitigacao agrotoxicos mg
Embrapa Milho e Sorgo
 
Mapa fernando costa
Mapa fernando costaMapa fernando costa
Mapa fernando costa
Embrapa Milho e Sorgo
 
Epm alimentacao gado_leiteiro
Epm alimentacao gado_leiteiroEpm alimentacao gado_leiteiro
Epm alimentacao gado_leiteiro
Embrapa Milho e Sorgo
 
Epamig clenderson goncalves
Epamig clenderson goncalvesEpamig clenderson goncalves
Epamig clenderson goncalves
Embrapa Milho e Sorgo
 
Emater rs alencar_rugeri
Emater rs alencar_rugeriEmater rs alencar_rugeri
Emater rs alencar_rugeri
Embrapa Milho e Sorgo
 
Emater mg encontro_regional_pecuaria_leiteira
Emater mg encontro_regional_pecuaria_leiteiraEmater mg encontro_regional_pecuaria_leiteira
Emater mg encontro_regional_pecuaria_leiteira
Embrapa Milho e Sorgo
 
Ems risco agropecuaria_mudancas_climaticas
Ems risco agropecuaria_mudancas_climaticasEms risco agropecuaria_mudancas_climaticas
Ems risco agropecuaria_mudancas_climaticas
Embrapa Milho e Sorgo
 
Palestra Andrea
Palestra AndreaPalestra Andrea
Palestra Andrea
Embrapa Milho e Sorgo
 
Palestra Marcelo Candiotto
Palestra Marcelo CandiottoPalestra Marcelo Candiotto
Palestra Marcelo Candiotto
Embrapa Milho e Sorgo
 
Palestra j herbert sit 2015
Palestra j herbert sit 2015Palestra j herbert sit 2015
Palestra j herbert sit 2015
Embrapa Milho e Sorgo
 
Palestra emerson alvarenga sit 2015
Palestra emerson alvarenga sit 2015Palestra emerson alvarenga sit 2015
Palestra emerson alvarenga sit 2015
Embrapa Milho e Sorgo
 
Palestra emerson borghi sit 2015
Palestra emerson borghi sit 2015Palestra emerson borghi sit 2015
Palestra emerson borghi sit 2015
Embrapa Milho e Sorgo
 

Mais de Embrapa Milho e Sorgo (15)

Emater mg alimentacao_gado_leiteiro
Emater mg alimentacao_gado_leiteiroEmater mg alimentacao_gado_leiteiro
Emater mg alimentacao_gado_leiteiro
 
Sicoob dieta graos_warley_rocha
Sicoob dieta graos_warley_rochaSicoob dieta graos_warley_rocha
Sicoob dieta graos_warley_rocha
 
Plano energia mudancas_climaticas_mg
Plano energia mudancas_climaticas_mgPlano energia mudancas_climaticas_mg
Plano energia mudancas_climaticas_mg
 
Mitigacao agrotoxicos mg
Mitigacao agrotoxicos mgMitigacao agrotoxicos mg
Mitigacao agrotoxicos mg
 
Mapa fernando costa
Mapa fernando costaMapa fernando costa
Mapa fernando costa
 
Epm alimentacao gado_leiteiro
Epm alimentacao gado_leiteiroEpm alimentacao gado_leiteiro
Epm alimentacao gado_leiteiro
 
Epamig clenderson goncalves
Epamig clenderson goncalvesEpamig clenderson goncalves
Epamig clenderson goncalves
 
Emater rs alencar_rugeri
Emater rs alencar_rugeriEmater rs alencar_rugeri
Emater rs alencar_rugeri
 
Emater mg encontro_regional_pecuaria_leiteira
Emater mg encontro_regional_pecuaria_leiteiraEmater mg encontro_regional_pecuaria_leiteira
Emater mg encontro_regional_pecuaria_leiteira
 
Ems risco agropecuaria_mudancas_climaticas
Ems risco agropecuaria_mudancas_climaticasEms risco agropecuaria_mudancas_climaticas
Ems risco agropecuaria_mudancas_climaticas
 
Palestra Andrea
Palestra AndreaPalestra Andrea
Palestra Andrea
 
Palestra Marcelo Candiotto
Palestra Marcelo CandiottoPalestra Marcelo Candiotto
Palestra Marcelo Candiotto
 
Palestra j herbert sit 2015
Palestra j herbert sit 2015Palestra j herbert sit 2015
Palestra j herbert sit 2015
 
Palestra emerson alvarenga sit 2015
Palestra emerson alvarenga sit 2015Palestra emerson alvarenga sit 2015
Palestra emerson alvarenga sit 2015
 
Palestra emerson borghi sit 2015
Palestra emerson borghi sit 2015Palestra emerson borghi sit 2015
Palestra emerson borghi sit 2015
 

Ems baculovirus bt_fernando_valicente

  • 1. Controle biológico com o uso de vírus e bactérias Fernando Hercos Valicente
  • 2. Manejo integrado de pragas • É a seleção inteligente e uso das ações para o controle de pragas que irá assegurar conseqüências favoráveis (econômicas, ecológicas e sociológicas) • Conceito de praga: inseto que causa dano e redução da produção, causando prejuízo econômico • Nem todo dano na planta é intolerável
  • 3. Manejo de Pragas – Princípios • Reconhecimento das pragas chaves da cultura • Reconhecimento de inimigos naturais das principais pragas da cultura • Amostragem da população de insetos (Bt e não Bts) - pragas – pragas primárias e secundárias • Escolher as táticas de controle disponíveis • MONITORAMENTO – SEMPRE • Tanto para plantas Bts e não Bts
  • 4.
  • 5. Controle biológico: Ação de parasitas, predadores ou patógenos sobre uma população de hospedeiros que produz uma posição geral de equilíbrio mais baixa do que predominaria na ausência destes agentes (Stern, 1959) Smith, 1919 – O uso de inimigos naturais (introduzidos ou manipuilados) para controlar insetos pragas
  • 7. Agentes de controle Vírus Fungos Bactérias etc Levantamento a campo Identificação dos agentes Postulados Kock Multiplicação CL50, TL50, concentrações etc Caracterização Observação em laboratório Criação artificial do inseto praga Melhores condições de multiplicação
  • 8. Agentes microbianos • Produção em larga escala – Máquinas – Equipamentos • Formulação – Pó – Concentrado emulsionável – grânulo • Teste de prateleira • Experimentos de campo • Validação • Caracterização molecular – DNA (enz.restrição) – Proteína – Clonagem de genes – Expressão gênica
  • 9. Patógenos • Organismos que causam doenças em seus hospedeiros. Agentes mais comuns: vírus, fungos, bactérias, nematóides, protozoários etc.
  • 10. Pragas da cultura do milho
  • 11. Pragas de milho • Lagarta do cartucho • Broca da cana • Lagarta elasmo • Lagarta da espiga • Curuquerê dos capinzais • Helicoverpa armigera
  • 13. Criação artificial • Lagarta come mais plástico que as outras (Spodoptera frugiperda)
  • 14. Criação artificial • Ovos colocados isoladamente
  • 15.
  • 17. Mocis latipes – curuquerê dos capinzais Ocorrência generalizada em várias regiões Difícil de criar em laboratório
  • 18.
  • 19. Spodoptera frugiperda • U$500 a 600 milhões de dólares/ano
  • 20.
  • 21.
  • 22. DANOS
  • 23.
  • 24. Controle da lagarta do cartucho • Controle químico – não pode ser descartado • Controle cultural • Controle biológico – Parasitóides – Predadores – Patógenos • Vírus • Bactérias • Fungos • etc
  • 25. Produção de biopesticidas • Isolado específico para a praga em questão • Produção em pequena escala • Otimizar produção – • Produto final – estabilização – Protetor UV – Inerte – Controle de qualidade – concentração
  • 26. Produção em grande escala Criação do inseto Temperatura de incubação Idade do inseto
  • 27. Controle biológico com Baculovirus » Tópico – Arial 18pt » Tópico » Tópico » Tópico » Tópico
  • 28. Baculovirus • Nucleopoliedrovirus - NPV – Mais estudados – Ataca várias espécies de lepidopteros • Granulovirus - GV
  • 29. NPV
  • 30. Características desejáveis de um patógeno • Alta virulência aos insetos alvos • Inócuo às outras formas de vida, inclusive insetos benéficos, plantas e vertebrados • Não pode ter resíduo tóxico • Longa permanência no campo • Capacidade de dispersão • Produção fácil e econômica, sem perda de viabilidade ou virulência
  • 31. Baculovirus • Sintomas: • perda de apetite • redução na mobilidade • descoloração do corpo • corpo flácido e aparência oleosa • morrem dependuradas pelas patas abdominais em folhas e ramos da parte superior da planta hospedeira
  • 32. Produção em larga escala lagarta do cartucho • Problema a ser resolvido: • Liquefação das larvas mortas – dificuldade de coleta – larvas devem ser congeladas antes. Liquefação congelamento de larvas dificuldade de coleta trabalho intenso alto custo de produção
  • 33. Baculovirus • Liquefação da lagarta do cartucho - • Banco de Baculovirus – 22 isolates – • Pode matar outras espécies? – bioensaios
  • 34. Baculovirus – isolado 6 •Não causa liquefação de larvas mortas - imediatamente após a morte •Fáceis de coletar •Reduz trabalho • Não há perda de PIBs
  • 36. Considerações na aplicação. • - Luz solar - raios UV fator mais importante para a desativação de produtos biológicos. • hora de aplicação – final da tarde.... • - Arquitetura da planta - milho / feijão • - Formulações e métodos de aplicação- formulação deve manter sobrevivência do patógeno e armazenado sem perder a eficácia
  • 37. Considerações na aplicação - Os aparelhos de aplicação podem ser os mesmos para os químicos - Tamanho da planta - Maior problema: JATO DIRIGIDO
  • 38.
  • 39. Experimentos para teste de produtos
  • 40. -Produto (biológico ou não) NÃO atinge o cartucho da planta. - Pouca água e alta velocidade do trator - Problemas com resistência a inseticidas químicos, mas o maior problema é de como atingir o inseto dentro do cartucho
  • 41.
  • 42.
  • 43. Produção em larga escala • Liquefação do tegumento do inseto • Canibalismo Hospedeiro alternativo Não canibal
  • 45. Formulação – produto finalizado – teste de prateleira – mais de 2 anos
  • 46. Biofábrica de Baculovirus – Uberaba/MG
  • 49. Controle biológico com Bacillus thuringiensis
  • 50. Bacillus thuringiensis • Natural do solo, insetos mortos, filoplano, água e resíduos de grãos • Bactéria Gram positiva, forma esporos e, produz cristal proteíco durante o processo de esporulação
  • 51. cry 1 Aa1 1 Aa2 1 Aa3 : : cry 1 Aa15 1 Ab1 : : cry 1 Ai1 1 Ba1 1 Ba2 : : cry 1 Bg1 cry 1 Ca2 Cb1 : : cry 1 La1 cry 2 Aa1 2 Aa2 : : 2 Aa11 : : 2 Ae1 : : cry 3 Aa1 : : : : cry 9 Aa1 : : cry 27 Aa1 : : cry 74 Aa1
  • 53.
  • 55.
  • 56. Isolamento • Microscopia de contraste de fase • Colônias com cristais foram reisoladas
  • 57. Caracterização molecular MM cry1Ab – 418 pares de bases 600pb 400pb 344
  • 58. 116KDa 66KDa Perfil de proteína MM T09 344 HD125 1644 Pró-toxina – 130 – 160 kDa Fragmento tóxico – 55-70 kDa Proteína Cry1
  • 59. Bacillus thuringiensis • Transgênicos • Milho • Soja • Algodão • etc • Biopesticidas • Fermentação • Meio de cultura • Estabilidade do produto
  • 60. Bacillus thuringiensis • Biopesticida mais produzido no mundo • Processo fermentativo – líquido, sólido e semi-sólido
  • 61. Produção de biopesticida a base de Bt • Produção artesanal • Arroz – substrato • Enriquecido com fontes de C, N, sais • Autoclavado e misturado com a cepa desejada • Produção larga escala • Meio líquido • Fermentadores • Meio de cultura – barato -
  • 62. Meio de cultura • Material de baixo custo • Disponível no mercado • Meio de cultura deve ser esterilizado • Inóculo (cepa) sem contaminação
  • 63. Meio de Cultura deve conter: • Carbono – melaço de cana, glicose de milho, farelo de arroz, torta de oleaginosas, beterraba, etc • Nitrogênio – farinha de soja, água de maceração de milho, levedura • Sais- cálcio, zinco, manganês e magnésio • Resíduo de abatedouro de frango • Sistema aerado (O2) e com agitação constante
  • 64. Produção artesanal: Arroz usado como substrato • Misturado com fontes de carbono (glicose) e nitrogênio (farinha de soja) • Autoclavado - esterilizado • Inoculado com a cepa de Bt desejada
  • 65. Exemplo prático • Bacillus thuringiensis – biofábricas
  • 66. Conhecer o fermentador Como usar Esterilizar fermentador Esterilizar meio
  • 67.
  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72. O mesmo será realizado pela Sec. Agricultura do RS e Fepagro
  • 73. Enhancing small-holder rice and maize production using bacteria-plant extract biopesticide • Projeto liderado pela Embrapa Milho e Sorgo e Mali • Países participantes: Mali, Burkina Faso e Niger • Produção de Biopesticida a base de Bt
  • 74. Experiência com Sementes Farroupilha – Patos de Minas/MG
  • 75. Produção de Bt em larga escala • Biofábrica em Patos de Minas/MG • Capacidade do fermentador:2.000/5.000 e 10.000L • Uso de Produtos da agricultura • Funcionamento - 24 h
  • 76. UM NOVO INVESTIMENTO DO GRUPO FARROUPILHA - LABORATÓRIO DE FERMANTAÇÃO LÍQUIDA - Produção de: SF 95 - Controle da ferrugem da soja Bacillus thuringiensis – Controle da lagarta do cartucho do milho (Convênio EMBRAPA – CNPMS)
  • 77. Produção larga escala - Farroupilha • Mais de 200.000ha pulverizados • Produção de 3.000 litros/semana • Meio para produção é barato • Formulação líquida e em pó
  • 78. Biofábricas • Agroceres – transgênico – Bt/RNAi • Simbiose – Baculovirus • Vitae Rural – baculovirus • Farroupilha - Bt • Ballagro – Bt • Ihara - Baculovirus • BUG - Baculovirus • IMAmt (Inst. Matogrossense de Algodão) – Baculovirus