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Edição e Montagem 1
Universidade de Brasília




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Faculdade de Comunicação
Departamento de Audiovisuais e Publicidade
Bloco 1 de Audiovisual

Professor: Mauricio Fonteles
Professor Orientador: David Pennington



Aulas 6 e 7

                                             mauriciofonteles.com
A Técnica da Montagem Cinematográfica
  MILLAR, Gavin; REISZ, Karel. A Técnica da Montagem Cinematográfica
  Rio de Janeiro, 1978



A Montagem e o Filme Sonoro
A Montagem do Som




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Cinema Sonoro

• O advento do cinema sonoro, tão lamentado por diferentes estetas,
  constituiu um passo decisivo no refinamento do sistema voltado para o
  ilusionismo e a identificação




                                      O Cantor de Jazz (1927)
                                                                   mauriciofonteles.com
Som Direto

• A inserção do som inverte temporariamente o processo de montagem


• Trás "complicações técnicas" e modifica as soluções de narrativa


• Os realizadores estavam "confortáveis" com o cinema mudo


• As cartelas porém, se tornavam cada vez mais longas


• Cinema Mudo X Cinema Silencioso




                                                                    mauriciofonteles.com
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Som em Contraponto com a Imagem

• Alguns teóricos defendiam que o diálogo diminuía o interesse no filme.

• Defendiam o uso do som em contraponto à imagem

• Declaração sobre o futuro do cinema sonoro - em “O Sentido do Filme”

• Pudovkin - Eisenstein - Aleksandrov




    http://www.sanatlog.com/wp-content/uploads/2010/07/PudovkinVsevolodd-1.jpg   http://www.leninimports.com/sergei_eisenstein_photo_1.jpg   http://www.rusfilm.pitt.edu/2006/pn/director/aleksandrov.jpg
Talkies

• 1º filme sonoro (som direto sincronizado) - O Cantor de Jazz - 1927


• Os primeiros filmes 100% falados - TALKIES


• Valorizavam a voz e a música


• Adaptações Teatrais e Musicais




                                            http://3.bp.blogspot.com/-i7Nwdgrv0f8/Tl-PqYIc4XI/AAAAAAAAAYI/RvGLJggzYBU/s1600/jazz+singer.jpg



                                                                                                                       mauriciofonteles.com
O primeiro filme sonorizado

• Don Juan - 1926


• Som via Vitaphone




 http://www.georgegroves.org.uk/donjuan_files/donjuanposter.jpg   http://www.georgegroves.org.uk/donjuan_files/donjuanbillboard.jpg




                                                                                                            mauriciofonteles.com
Vitaphone




                                                                            http://www.a-1video.com/Vitaphone%20disc%20label.jpg




Projetor - Vitaphone
                       http://www.guidodeiro.com/images/vitaprojector.jpg




                                                                                                     mauriciofonteles.com
http://www.georgegroves.org.uk
Referência de site para pesquisa dos primeiros filmes sonoros




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A Captação do Som Direto

• Transformação fundamental na arte da narração cinematográfica


• Economia na expressão em relação aos filmes silenciosos


• Através do som é possível transmitir informações que seriam dispendiosas
  em uma construção silenciosa


• A natureza de um lugar ou de uma pessoa




                       Cantando na Chuva (1952)

                                                                   mauriciofonteles.com
A Captação do Som Direto

• Inicialmente o som trazia problemas pelas dificuldades em sua captação


• Planos estáticos - posição do microfone




               Hitchcock em Blackmail                             mauriciofonteles.com
http://www.georgegroves.org.uk/donjuan_files/manhattan_opera.jpg




                                                  mauriciofonteles.com
Alterações do Cinema Sonoro

• Antes, as construções temporais e espaciais dependiam de longos planos e
  legendas


• Ações que poderiam ser substituídas por uma linha de diálogo


• As duas principais alterações introduzidas pelo som:


  • maior economia dos meios de narração, que permitiu uma
    complexidade cada vez maior da narrativa dos filmes sonoros;


  • alto grau de realismo na apresentação, que passou a ser o objetivo da
    maioria dos cineastas no período sonoro.



                                                                  mauriciofonteles.com
Exemplo:

Quem é Melhor? Mudo ou Sonoro?                                                                 Trecho Cidadão Kane
                                                                                               Chegada no jornal - 31’50”




• Consideração errada!


• Ambos apresentam diferentes meios de expressão com sua força específica.


• Alguns filmes são econômicos em termos de diálogo
  ex: Ladrões de Bicicleta - 1948


• Outros, são exagerados.
  Mas nem por isso deixam de apresentar
  valorização visual
 ex: Cidadão Kane - 1949




                                          http://1.bp.blogspot.com/-eONhpT1rFek/TtU4tDsrtsI/AAAAAAAAARw/KmLIZqr8QiY/s1600/Copy_of_BikeT.jpeg

                                                                                                                           mauriciofonteles.com
Som X Imagem

• Há uma ênfase em essencialmente visual na percepção dos filmes


• O som parece estar em segundo plano


• Contribuições da linguagem sonora
  - controle de volume
  - velocidade da trilha sonora
  - passagem de tempo
  - movimento
  - histórias fora de quadro




                                                                  mauriciofonteles.com
Mudo X Sonoro

   Comparação entre montagem nos filmes mudos e nos filmes
   sonoros
4 aspectos diferentes




                                                       mauriciofonteles.com
A Ordem dos Planos

• Liberdade de montagem nos filmes silenciosos


• Diminuição dessa liberdade
  - o som sincronizado "amarra" a imagem
  - custo de produção elevado


• A ordem final dos planos, nas sequências que empregam som direto, deve
  ser planejada com maior antecedência.


• Neste sentido, a responsabilidade pela montagem passou do montador para
  o roteirista


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Escolha da Posição da Câmera: Ênfase

• O planejamento dos enquadramentos se torna essencial, uma vez que a cena
  será filmada praticamente por inteiro de cada um dos ângulos


• A continuidade sonora deverá ser mantida - 1 ponto de escuta




                      http://1.bp.blogspot.com/_KnbfCeY_AUU/SwVcVSPAkxI/AAAAAAAAAD4/fg6Vj1iJ8fo/s1600/old_film_camera.jpg


                                                                                                                           mauriciofonteles.com
Duração dos Planos

• O ritmo dos cortes determinava a tensão no cinema silencioso


• A duração dos planos era determinada pelo seu conteúdo visual


• No sonoro, a referência é, muitas vezes, da trilha sonora


• Inversões de planos e contra-planos sonoros - determinam reação e ritmo
      The Wind - 1929




                                                                   mauriciofonteles.com
Apresentação: Fluência

• A fragmentação por cortes tende a ser percebida caso a continuidade seja
  quebrada


• A busca pela montagem invisível


• Contribuição do som para essa "invisibilidade"


• O som trás o realismo da apresentação - essa fluência passa a ser crucial




                            http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_336/1227526801ySmZr9.jpg   mauriciofonteles.com
Percepção do Som

• Som = 360º


• O corte é algo artificial


• Devemos pensar a montagem
  sonora de outra maneira


• Mecanismo natural de audição                   http://www.cheapsurroundsound.net/wp-content/uploads/2010/03/surround-sound.jpg




• Temos a capacidade de “foco sonoro”


• Somos sensíveis a alterações e ausências na paisagem sonora”


                                                                                                      mauriciofonteles.com
Cena do Carro:
                                                                      Blue Velvet - 1h11m
                                                                      Variação de volumes do motor
Ponto de Percepção                                                    Cena do Trem:
                                                                      Intriga Internacional - 43min



• Os sons podem mudar a referência de percepção de acordo com sua
  importância

• Cena tradicional - diálogos em carros

• Um som constante pode perder a importância e deixamos de percebê-lo.
    "Contudo, não podemos cortar da trilha do som do carro para o diálogo porque, como vimos, a
    mente é sensível  a bruscas mudanças sonoras; o corte chamaria atenção para a mudança e,
    consequentemente, pareceria artificial. Ao invês disso, o som do motor deve diminuir
    gradualmente e ser mantido no volume audível mínimo."
•




                                                                                          mauriciofonteles.com
Sincrônicos X Não-Sincrônicos                           Exemplo: M - Fritz Lang
                                                        Início e em 53min




• Os sons em sync parecem ser mais importantes, mas muitas vezes os não-
  sincrônicos tomam maior importância.

• Os não-sincrônicos podem nos antecipar informações.




                                                                                           http://i95.photobucket.com/albums/l142/gstatejester/12081853371627177650shuttermonkey_M.png?t=1275453988
• "O processo subconsciente pelo qual, do som global que nos rodeia,  
  selecionamos para a nossa atenção determinados ruídos, excluindo outros
  da nossa consciência, favorece geralmente os não-síncronos."

• Pode ser considerado um instinto: segurança, atenção, medo...




                                                                            mauriciofonteles.com
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Construção da Trilha Sonora
• O Diretor, junto do Montador e Editor de Som pode criar a sonoridade de um
  filme.

• Do mesmo modo que com as imagens, também com o som deve o diretor dar
  a sua própria interpretação a um acontecimento.

• O bom emprego do som não significa apenas sobrepor a trilha sonora mais
  eficaz a uma imagem previamente concebida.
  Significa também que a imagem deve ser concebida, não independentemente,
  mas em temos de possíveis associações sonoras.




                                              http://www.doghousepost.tv/wp-content/uploads/2012/07/Pro-Tools-Slim.jpg
“Qualidade” dos Efeitos Sonoros

• Os efeitos gravados podem apresentar qualidades e diferentes em termos de
  timbres, tom e espacialidade


• Um som reverberante por exemplo, pode criar uma sensação de grande
  espaço ou até mesmo claustrofobia.


• Mas até que ponto se deve insistir, de modo geral, na qualidade significativa
  do som?


• Deve a trilha sonora de um filme ser cativante por si só?


• CUIDADO! Sons com qualidades específicas poderão também perturbar os
  espectadores criando uma sensação de artificialidade.


                                                                      mauriciofonteles.com
Som como Raccord

• Quando o ouvido recebe um fluxo sonoro razoavelmente uniforme na
  mudança de uma sequência para a outra, o som tende a unir as duas e tornar
  aceitável a transição.


• Do mesmo modo, o som pode, muitas vezes, ser sobreposto a um corte para
  torná-lo fisicamente fluente




SOM + IMAGEM
                                                                   mauriciofonteles.com
Contraposição de Som e Imagem

• O som pode “mostrar” algo que não está na tela


• O ideal é não se dar tempo para que o espectador perceba o som e as
  imagens separadamente; é preciso que ele receba o impacto conjunto de
  ambos, sem perceber o contraste.

•




    SOM x IMAGEM
                                                                  mauriciofonteles.com

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Edição e Montagem Sonora

  • 1. Edição e Montagem 1 Universidade de Brasília http://introtoediting.com/mm_entertainment_image1.jpg Faculdade de Comunicação Departamento de Audiovisuais e Publicidade Bloco 1 de Audiovisual Professor: Mauricio Fonteles Professor Orientador: David Pennington Aulas 6 e 7 mauriciofonteles.com
  • 2. A Técnica da Montagem Cinematográfica MILLAR, Gavin; REISZ, Karel. A Técnica da Montagem Cinematográfica Rio de Janeiro, 1978 A Montagem e o Filme Sonoro A Montagem do Som mauriciofonteles.com
  • 3. Cinema Sonoro • O advento do cinema sonoro, tão lamentado por diferentes estetas, constituiu um passo decisivo no refinamento do sistema voltado para o ilusionismo e a identificação O Cantor de Jazz (1927) mauriciofonteles.com
  • 4. Som Direto • A inserção do som inverte temporariamente o processo de montagem • Trás "complicações técnicas" e modifica as soluções de narrativa • Os realizadores estavam "confortáveis" com o cinema mudo • As cartelas porém, se tornavam cada vez mais longas • Cinema Mudo X Cinema Silencioso mauriciofonteles.com
  • 5. mauriciofonteles.com Som em Contraponto com a Imagem • Alguns teóricos defendiam que o diálogo diminuía o interesse no filme. • Defendiam o uso do som em contraponto à imagem • Declaração sobre o futuro do cinema sonoro - em “O Sentido do Filme” • Pudovkin - Eisenstein - Aleksandrov http://www.sanatlog.com/wp-content/uploads/2010/07/PudovkinVsevolodd-1.jpg http://www.leninimports.com/sergei_eisenstein_photo_1.jpg http://www.rusfilm.pitt.edu/2006/pn/director/aleksandrov.jpg
  • 6. Talkies • 1º filme sonoro (som direto sincronizado) - O Cantor de Jazz - 1927 • Os primeiros filmes 100% falados - TALKIES • Valorizavam a voz e a música • Adaptações Teatrais e Musicais http://3.bp.blogspot.com/-i7Nwdgrv0f8/Tl-PqYIc4XI/AAAAAAAAAYI/RvGLJggzYBU/s1600/jazz+singer.jpg mauriciofonteles.com
  • 7. O primeiro filme sonorizado • Don Juan - 1926 • Som via Vitaphone http://www.georgegroves.org.uk/donjuan_files/donjuanposter.jpg http://www.georgegroves.org.uk/donjuan_files/donjuanbillboard.jpg mauriciofonteles.com
  • 8. Vitaphone http://www.a-1video.com/Vitaphone%20disc%20label.jpg Projetor - Vitaphone http://www.guidodeiro.com/images/vitaprojector.jpg mauriciofonteles.com
  • 9. http://www.georgegroves.org.uk Referência de site para pesquisa dos primeiros filmes sonoros mauriciofonteles.com
  • 10. A Captação do Som Direto • Transformação fundamental na arte da narração cinematográfica • Economia na expressão em relação aos filmes silenciosos • Através do som é possível transmitir informações que seriam dispendiosas em uma construção silenciosa • A natureza de um lugar ou de uma pessoa Cantando na Chuva (1952) mauriciofonteles.com
  • 11. A Captação do Som Direto • Inicialmente o som trazia problemas pelas dificuldades em sua captação • Planos estáticos - posição do microfone Hitchcock em Blackmail mauriciofonteles.com
  • 13. Alterações do Cinema Sonoro • Antes, as construções temporais e espaciais dependiam de longos planos e legendas • Ações que poderiam ser substituídas por uma linha de diálogo • As duas principais alterações introduzidas pelo som: • maior economia dos meios de narração, que permitiu uma complexidade cada vez maior da narrativa dos filmes sonoros; • alto grau de realismo na apresentação, que passou a ser o objetivo da maioria dos cineastas no período sonoro. mauriciofonteles.com
  • 14. Exemplo: Quem é Melhor? Mudo ou Sonoro? Trecho Cidadão Kane Chegada no jornal - 31’50” • Consideração errada! • Ambos apresentam diferentes meios de expressão com sua força específica. • Alguns filmes são econômicos em termos de diálogo ex: Ladrões de Bicicleta - 1948 • Outros, são exagerados. Mas nem por isso deixam de apresentar valorização visual ex: Cidadão Kane - 1949 http://1.bp.blogspot.com/-eONhpT1rFek/TtU4tDsrtsI/AAAAAAAAARw/KmLIZqr8QiY/s1600/Copy_of_BikeT.jpeg mauriciofonteles.com
  • 15. Som X Imagem • Há uma ênfase em essencialmente visual na percepção dos filmes • O som parece estar em segundo plano • Contribuições da linguagem sonora - controle de volume - velocidade da trilha sonora - passagem de tempo - movimento - histórias fora de quadro mauriciofonteles.com
  • 16. Mudo X Sonoro Comparação entre montagem nos filmes mudos e nos filmes sonoros 4 aspectos diferentes mauriciofonteles.com
  • 17. A Ordem dos Planos • Liberdade de montagem nos filmes silenciosos • Diminuição dessa liberdade - o som sincronizado "amarra" a imagem - custo de produção elevado • A ordem final dos planos, nas sequências que empregam som direto, deve ser planejada com maior antecedência. • Neste sentido, a responsabilidade pela montagem passou do montador para o roteirista 1 2 3 4 5 6 7 mauriciofonteles.com
  • 18. Escolha da Posição da Câmera: Ênfase • O planejamento dos enquadramentos se torna essencial, uma vez que a cena será filmada praticamente por inteiro de cada um dos ângulos • A continuidade sonora deverá ser mantida - 1 ponto de escuta http://1.bp.blogspot.com/_KnbfCeY_AUU/SwVcVSPAkxI/AAAAAAAAAD4/fg6Vj1iJ8fo/s1600/old_film_camera.jpg mauriciofonteles.com
  • 19. Duração dos Planos • O ritmo dos cortes determinava a tensão no cinema silencioso • A duração dos planos era determinada pelo seu conteúdo visual • No sonoro, a referência é, muitas vezes, da trilha sonora • Inversões de planos e contra-planos sonoros - determinam reação e ritmo The Wind - 1929 mauriciofonteles.com
  • 20. Apresentação: Fluência • A fragmentação por cortes tende a ser percebida caso a continuidade seja quebrada • A busca pela montagem invisível • Contribuição do som para essa "invisibilidade" • O som trás o realismo da apresentação - essa fluência passa a ser crucial http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_336/1227526801ySmZr9.jpg mauriciofonteles.com
  • 21. Percepção do Som • Som = 360º • O corte é algo artificial • Devemos pensar a montagem sonora de outra maneira • Mecanismo natural de audição http://www.cheapsurroundsound.net/wp-content/uploads/2010/03/surround-sound.jpg • Temos a capacidade de “foco sonoro” • Somos sensíveis a alterações e ausências na paisagem sonora” mauriciofonteles.com
  • 22. Cena do Carro: Blue Velvet - 1h11m Variação de volumes do motor Ponto de Percepção Cena do Trem: Intriga Internacional - 43min • Os sons podem mudar a referência de percepção de acordo com sua importância • Cena tradicional - diálogos em carros • Um som constante pode perder a importância e deixamos de percebê-lo. "Contudo, não podemos cortar da trilha do som do carro para o diálogo porque, como vimos, a mente é sensível  a bruscas mudanças sonoras; o corte chamaria atenção para a mudança e, consequentemente, pareceria artificial. Ao invês disso, o som do motor deve diminuir gradualmente e ser mantido no volume audível mínimo." • mauriciofonteles.com
  • 23. Sincrônicos X Não-Sincrônicos Exemplo: M - Fritz Lang Início e em 53min • Os sons em sync parecem ser mais importantes, mas muitas vezes os não- sincrônicos tomam maior importância. • Os não-sincrônicos podem nos antecipar informações. http://i95.photobucket.com/albums/l142/gstatejester/12081853371627177650shuttermonkey_M.png?t=1275453988 • "O processo subconsciente pelo qual, do som global que nos rodeia,   selecionamos para a nossa atenção determinados ruídos, excluindo outros da nossa consciência, favorece geralmente os não-síncronos." • Pode ser considerado um instinto: segurança, atenção, medo... mauriciofonteles.com
  • 24. mauriciofonteles.com Construção da Trilha Sonora • O Diretor, junto do Montador e Editor de Som pode criar a sonoridade de um filme. • Do mesmo modo que com as imagens, também com o som deve o diretor dar a sua própria interpretação a um acontecimento. • O bom emprego do som não significa apenas sobrepor a trilha sonora mais eficaz a uma imagem previamente concebida. Significa também que a imagem deve ser concebida, não independentemente, mas em temos de possíveis associações sonoras. http://www.doghousepost.tv/wp-content/uploads/2012/07/Pro-Tools-Slim.jpg
  • 25. “Qualidade” dos Efeitos Sonoros • Os efeitos gravados podem apresentar qualidades e diferentes em termos de timbres, tom e espacialidade • Um som reverberante por exemplo, pode criar uma sensação de grande espaço ou até mesmo claustrofobia. • Mas até que ponto se deve insistir, de modo geral, na qualidade significativa do som? • Deve a trilha sonora de um filme ser cativante por si só? • CUIDADO! Sons com qualidades específicas poderão também perturbar os espectadores criando uma sensação de artificialidade. mauriciofonteles.com
  • 26. Som como Raccord • Quando o ouvido recebe um fluxo sonoro razoavelmente uniforme na mudança de uma sequência para a outra, o som tende a unir as duas e tornar aceitável a transição. • Do mesmo modo, o som pode, muitas vezes, ser sobreposto a um corte para torná-lo fisicamente fluente SOM + IMAGEM mauriciofonteles.com
  • 27. Contraposição de Som e Imagem • O som pode “mostrar” algo que não está na tela • O ideal é não se dar tempo para que o espectador perceba o som e as imagens separadamente; é preciso que ele receba o impacto conjunto de ambos, sem perceber o contraste. • SOM x IMAGEM mauriciofonteles.com