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Universidade de Brasília




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Faculdade de Comunicação
Departamento de Audiovisuais e Publicidade
Bloco 1 de Audiovisual

Professor: Mauricio Fonteles
Professor Orientador: David Pennington



Aula 3

                                             mauriciofonteles.com
A Narrativa Cinematográfica
GAUDREAULT, André; JOST, François. A narrativa cinematográfica.
Brasília , DF: UnB, 2009.


Capítulo 1 - Cinema e Narrativa




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Narrativa

• Como reconhecemos uma narrativa?


• Dicionário - "relação oral ou escrita de um acontecimento real ou imaginário"


• narrativa - nar.ra.ti.va
  sf (fem de narrativo) 1 V narração. 2 O modo de narrar. 3 Conto, história.


• Sequência de imagens e sons?


• METZ (1968, p. 25-35)
  "de algum modo um objeto real que o utilizador ingênuo reconhece
  seguramente e não confunde nunca com aquilo que não é ela".


• Ingenuidade do espectador
                                                                        mauriciofonteles.com
O que é uma narrativa?
5 Critérios de METZ




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1. Uma narrativa tem um começo e um fim

• Na qualidade de objeto material, toda narrativa é "fechada"


• Possibilidade de sequências a partir das novelas e séries


• Outros filmes nos trazem de volta ao início


• Outros são um recorte parcial  de uma série de ações num conjunto bem
  maior



             Começo                                    Fim


                                                                  mauriciofonteles.com
• Que o final seja suspensivo ou cíclico, isso  não muda nada a natureza da
  narrativa como objeto: todo livro tem uma última página, todo filme tem um
  último plano.



• É o imaginário que os permite continuar...



• Para METZ, a narrativa se opõe ao mundo real - pois este não tem começo
  nem fim



• Já a narrativa forma um todo. (começo, meio e fim)



• A narrativa fílmica segue uma organização da duração e obedece uma ordem
  - supõe um momento inicial e um desfecho


                                                                    mauriciofonteles.com
2. A Narrativa é uma Sequência com Duas Temporalidades

• Jogo de duas temporalidades: aquela da coisa narrada X a temporalidade da
  narração propriamente dita.

• METZ
  "sequência mais ou menos cronológica dos acontecimentos" X
  "sequência dos significantes que o usuário leva algum tempo a percorrer:
  tempo de leitura ou tempo de visão"




                                                                                    http://www.polyvore.com/cgi/img-thing?.out=jpg&size=l&tid=45144304
• Exemplo de METZ (deserto)
  • Plano isolado - significado-espaço > significante-espaço
  • Planos parciais - significado-espaço > significante-tempo
  • Planos sucessívos - significado-tempo > significante-tempo




                                                                    mauriciofonteles.com
a) A narrativa pode conter o narrativo e o descritivo

 • ex.: Martin era esbelto, de pernas alongadas, cabelos castanhos e olhos claros.
   Sua boca era grande e seu nariz protuberante, Usava óculos

 • ex.: As pernas alongadas de Martin carregavam toda a sua esbeltez pela Rua
   Mantiqueira. O vento soprava sobre seus cabelos castanhos e sua grande boca
   assobiava uma canção de Lenon. Ao longo do caminho, o Sol se abria e seu
   nariz protuberante carregava belos óculos que protegiam seus olhos claros.



b) Temporalização do significante

 • A imagem cinematográfica descritiva, não impõe um percurso visual e
   ordem obrigatória




                                                                         mauriciofonteles.com
3. Toda Narrativa é um Discurso

• A narração é um discurso, isto é, uma sequencia de enunciados que remete
  necessariamente a um sujeito da enunciação (JAKOBSON, 1963)


• Instância Narrativa -> Grande Imagista


• Baseado no circuito da comunicação - toda mensagem codificada por um
  emissor é decodificada de forma idêntica pelo seu receptor




                                           http://themyndset.com/wp-content/uploads/2010/07/megaphone.jpg
                                                                                                            mauriciofonteles.com
4. A Consciência narrativa “desrealiza” a coisa contada

• A partir do momento em que lidamos com uma narrativa, sabemos que ela
  não é uma realidade

• o "aqui e agora" - a narrativa não está com o espectador

• É também gerar uma topografia imaginária, ligando simultaneamente locais
  heterogêneos




              http://www.ergus.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/03/escher_top.jpg
                                                                                       mauriciofonteles.com
5. Uma Narrativa é um conjunto de acontecimentos
• Uma vez mais, METZ considera a narrativa em seu conjunto como um
  discurso fechado, no qual o acontecimento é a "unidade fundamental"

• A Imagem cinematográfica corresponde a um enunciado em vez de uma
  palavra

• Não necessariamente essa é uma conexão com o conceito de plano.
  Mas o Plano parece-se mais com um enunciado do que com uma palavra




    “Elefante Blanco”
               (2012)




                                                                                                                                    mauriciofonteles.com
                              http://3.bp.blogspot.com/-HiVkhWwa-J4/UJZ05klTGAI/AAAAAAAABcg/epPpCPyp4_I/s640/elefante_blanco2.jpg
Concluindo!

• Juntando os 5 pontos: Para METZ - a narrativa é "um discurso fechado que
  desrealiza uma sequência temporal de acontecimentos"



                                         Temporal
                Fechado

                                               Discurso
    Acontecimentos

                                    Desrealiza
                                                                  mauriciofonteles.com
Estrutura da Narrativa para METZ

• Sua problemática é guiada pela questão do fundamento epistemológico


• A narrativa existe e suscita uma "impressão de narratividade"


• O Filme pertence à categoria das narrativas


• Sua definição é hierarquizada


• Oposição à realidade - texto fechado e discurso


• Não há distância entre a existência do objeto e a percepção do mesmo - a
  tarefa para METZ é "compreender como compreendemos"


                                                                   mauriciofonteles.com
O que é uma narrativa Cinematográfica?

• O Plano seria o equivalente a um Enunciado - para análise


• A problemática é que uma imagem pode conter vários enunciados


• Normalmente, a leitura desses enunciados se dá pela relação com os planos
  próximos

• ex.: cena da menina e o pai (João) morto.
  ela o empurra para brincar e ele cai morto
  Madame Bovary de Flaubert




                                                                  Filme: Um corpo que cai




                                                                    mauriciofonteles.com
• Todo plano contém, virtualmente, uma pluralidade de enunciados.


• As dificuldades dessas descrições linguísticas do visual devem-se ao fato de
  que "a imagem mostra, mas não diz" (JOST, 1978)


• Para METZ, é prioritário compreender como a imagem móvel significa


• Até que ponto se pode admitir que o cinema seja uma linguagem?


• Nenhum plano é equivalente a uma simples palavra
                                                  http://www.wired.com/gadgetlab/wp-content/gallery/safe-house/house-opening.jpeg




• Em toda imagem existe
  pelo menos um enunciado


• ex: casa - eis uma casa ou
  eis nossa casa


                                                                                                          mauriciofonteles.com
Plano da Rua




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Quem vê?




           mauriciofonteles.com
Assistir Trecho do
            Filme
Sequência   PAREI AQUI!!!




                                 mauriciofonteles.com
• Para estudar a significação narrativa de um plano isolado, seria necessário
  que o filme tivesse um único plano.

• ex: Rolos produzidos antes de 1903

                                                                                                            A Saída da Fábrica
               http://1.bp.blogspot.com/-_-kUNJT5hDk/TnPTxOp11OI/AAAAAAAAHU4/w-IxKfmFuns/s640/lumiere.jpg




                                                                                                                                 mauriciofonteles.com
Filmes Lumiere


O Nascimento da Narrativa Cinematográfica

• Até 1900 os filmes continham apenas um plano, uma unidade temporal, em




                                                                                              http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_498/1272000642g0bFh9.jpg
  até 2 min.


• Eram "unipontuais" - mas isso não era um problema


• Eram Registros


• Regra das três unidades: um lugar, de tempo e ação - do teatro clássico

  • ex: Filme - O Regador Regado (L`arroseur arrosé, Lumière, 1895)
    Um só plano e uma tripla unidade de lugar, tempo e ação


• Cinema de vanguarda - retorno à estrutura de origem - um só e longo plano
  fixo
                                                                            mauriciofonteles.com
Filme Regador
Narração e Mostração

• Uma comparação entra a narrativa escrita ou oral e a mostração teatral

• Análise do curta - Regador Regado

• Seria esse uma narração, uma mostração ou algo mais?

• Quando relacionado à mostração teatral devemos considerar algumas
  diferenças:

    • a) no teatro, a atuação e a recepção por meio do público se dá no mesmo
      espaço de tempo.
      No cinema, essa temporalidade é destruída.
      Quebra na temporalidade ação - recepção

    • b) a câmera direciona o olhar do espectador simplesmente pela posição
      que ela ocupa ou pelos movimentos
      O papel norteador da câmera
•                                                                    mauriciofonteles.com
• A câmera também emite "sinais" (signos)

• Uma instância superior - acima dos atores

• Relação com o narrador escritutal

• O "grande imagista" de Laffay

• "Narrador invisível", "enunciador",
  "narrador implícito", "meganarrador"

• A narrativa cinematográfica opõe-se à narrativa
  teatral por sua intangibilidade

• O teatro é, a cada vez, um espetáculo diferente.

• A mostração fílmica leva também uma "dimensão sonora"



                       http://preview.turbosquid.com/Preview/2011/04/12__14_01_59/MovieCamera%20WF1.jpgaa5fc993-7acb-4f1a-aeae-1afa26fc7937Large.jpg   mauriciofonteles.com
• Em razão da pluralidade de enunciados veiculados virtualmente por cada
  imagem, a mostração muda é com efeito, relativamente limitada em relação a
  certos tipos de fenômeno.




                                                                                      http://1.bp.blogspot.com/-7MHUUERtTJQ/TzqGjhYZKLI/AAAAAAAABqA/2T_nfyHXYwo/s1600/silent+film+dialogue.jpg
• Relação com os interlúdios do cinema silencioso - CARTELAS


• Presença do "comentador" - ao vivo


• ex: Filme: Seven Chances - Sete Amores (1925)
  Buster Keaton


• Contrariamente à lingua, que é dedicada a uma sucessão que lhe impõe a
  linearidade da frase, o cinema pode mostrar várias ações
  simultâneamente. Essa virtualidade vai se acentuar ainda mais com o
  cinema sonoro



                                                                   mauriciofonteles.com
Cinema Sonoro: uma dupla narrativa

• O som pode complementar ou se opor as imagens para causar um efeito
  desejado

• Na maioria das vezes, tudo é feito para que o diálogo, ou geralmente a voz,
  reduza as ambiguidades dos enunciados visuais de modo que não
  percebemos esse dualismo de direito do filme sonoro

• O som pode definir a temporalidade de uma sequência

• Em alguns filmes, a contraposição das duas narrativas se torna crucial para a
  compreensão

• Eisenstein falava da possibilidade de escrever um filme como uma partitura
  graças a uma montagem polifônica




                                         http://static3.djtechtools.com/wp-content/uploads/2010/01/waveform_popeye.gif
                                                                                                                         mauriciofonteles.com
• As 5 matérias de expressão (imagens, ruídos, diálogos, menções escritas
  e música) tocam como as partes de uma orquestra, ora em uníssono, ora em
  contraponto ou em um sistema de fuga, etc.

• Será que os ruídos, não mais as palavras podem ser portadores de uma
  narrativa?

• Nos primórdios do cinema, havia atmosferas sonoras para escritório, a delegacia, a rua,
  a praia, etc. Nesse caso, o som participa na elaboração de uma narrativa unitária, e a
  narrativa dupla de que falamos está, por assim dizer, neutralizada.


• Quando o ambiente "estranho" aparece, não no mesmo local mas em
  circunstâncias semelhantes, a situação narrativa é completamente diferente.




                                                                                                                   Filme Adeus
                                                                                                                   Dahla!


                                                   http://farm4.staticflickr.com/3368/3199010111_3280411082_z.jpg
                                                                                                                   mauriciofonteles.com
O que é uma narrativa de ficção?

• Onde começa a narrativa? Onde começa a ficção?


• Atitude documentarizante X Atitude fictivizante


• Documentário/Ficção - comum no universo cinematográfico


• Todo Filme participa, ao mesmo tempo, dos dois regimes


• É a leitura do espectador que permite a um regime tomar precedência sobre
  o outro


• Imagem - Índice (Pierce): Retenção de um momento espaço-temporal


                                                                   mauriciofonteles.com
Documentário X Ficção

• "ter estado lá” X "estando lá"


• “Documentário” - Inorganização do material profílmico


• Ex: Chegada do Trem e O Almoço do Bebê (Lumiére)


• Ficção - Organização do material profílmico


• Ex: O Regador Regado e A Batalha de Bolas de Neve


• "Farsa" que por seu caráter organizado, toma um tipo de autonomía


• Permite à sua reatualização, interposta pelo projetor
                                                                      mauriciofonteles.com
Realidade afílmica e diegese

• Documentário - se define como apresentando seres ou coisas existindo
  positivamente na realidade afilmica


• Ficção - Tem o poder de criar mundos


• A realidade afílmica é a realidade que existe no mundo habitual


• O mundo da ficção é um mundo em parte mental, que tem suas próprias leis


• ex: Filme - Inception - A Origem


• O que nos parece verossímil em uma situação pode parecer absurdo em
  outra

                                                                    mauriciofonteles.com
• Muitos filmes trazem consigo postulados , propiciando-nos a aceitação da
  coerência do conjunto da narrativa


• SOURIAU propôs o termo DIEGESE - tudo aquilo que  confere inteligibilidade
  à história contada, ao mundo proposto ou suposto pela ficção


• Quando vemos os primeiros rolos de Lumiere, podemos observar que seus
  filmes "em tempo real" não obedecem o critério mínimo da narrativa.


• Existe discurso, na medida em que o grande imagista fez uma intervenção
  na realidade pela posição da câmera, pelo enquadramento, etc; mas não
  existiu a narrativa propriamente dita.




                                                                   mauriciofonteles.com
• Nesse sentido, podemos considerar os filmes de Lumiere como o grau zero
  da documentalidade


• A narrativa aqui exige que os acontecimentos sejam colocados em ordem


• A narrativa pode caminhar em direção à constituição de um universo
  diegético.


• Um exemplo é o "assunto"do jornal televisivo, muitas vezes estruturado a
  partir do comentário




                                  http://mdemulher.abril.com.br/blogs/redacao-tititi/files/2010/08/jornal-nacional-ibope-01g.jpg



                                                                                                                                  mauriciofonteles.com

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  • 1. Edição e Montagem 1 Universidade de Brasília http://introtoediting.com/mm_entertainment_image1.jpg Faculdade de Comunicação Departamento de Audiovisuais e Publicidade Bloco 1 de Audiovisual Professor: Mauricio Fonteles Professor Orientador: David Pennington Aula 3 mauriciofonteles.com
  • 2. A Narrativa Cinematográfica GAUDREAULT, André; JOST, François. A narrativa cinematográfica. Brasília , DF: UnB, 2009. Capítulo 1 - Cinema e Narrativa mauriciofonteles.com
  • 3. Narrativa • Como reconhecemos uma narrativa? • Dicionário - "relação oral ou escrita de um acontecimento real ou imaginário" • narrativa - nar.ra.ti.va sf (fem de narrativo) 1 V narração. 2 O modo de narrar. 3 Conto, história. • Sequência de imagens e sons? • METZ (1968, p. 25-35) "de algum modo um objeto real que o utilizador ingênuo reconhece seguramente e não confunde nunca com aquilo que não é ela". • Ingenuidade do espectador mauriciofonteles.com
  • 4. O que é uma narrativa? 5 Critérios de METZ mauriciofonteles.com
  • 5. 1. Uma narrativa tem um começo e um fim • Na qualidade de objeto material, toda narrativa é "fechada" • Possibilidade de sequências a partir das novelas e séries • Outros filmes nos trazem de volta ao início • Outros são um recorte parcial  de uma série de ações num conjunto bem maior Começo Fim mauriciofonteles.com
  • 6. • Que o final seja suspensivo ou cíclico, isso  não muda nada a natureza da narrativa como objeto: todo livro tem uma última página, todo filme tem um último plano. • É o imaginário que os permite continuar... • Para METZ, a narrativa se opõe ao mundo real - pois este não tem começo nem fim • Já a narrativa forma um todo. (começo, meio e fim) • A narrativa fílmica segue uma organização da duração e obedece uma ordem - supõe um momento inicial e um desfecho mauriciofonteles.com
  • 7. 2. A Narrativa é uma Sequência com Duas Temporalidades • Jogo de duas temporalidades: aquela da coisa narrada X a temporalidade da narração propriamente dita. • METZ "sequência mais ou menos cronológica dos acontecimentos" X "sequência dos significantes que o usuário leva algum tempo a percorrer: tempo de leitura ou tempo de visão" http://www.polyvore.com/cgi/img-thing?.out=jpg&size=l&tid=45144304 • Exemplo de METZ (deserto) • Plano isolado - significado-espaço > significante-espaço • Planos parciais - significado-espaço > significante-tempo • Planos sucessívos - significado-tempo > significante-tempo mauriciofonteles.com
  • 8. a) A narrativa pode conter o narrativo e o descritivo • ex.: Martin era esbelto, de pernas alongadas, cabelos castanhos e olhos claros. Sua boca era grande e seu nariz protuberante, Usava óculos • ex.: As pernas alongadas de Martin carregavam toda a sua esbeltez pela Rua Mantiqueira. O vento soprava sobre seus cabelos castanhos e sua grande boca assobiava uma canção de Lenon. Ao longo do caminho, o Sol se abria e seu nariz protuberante carregava belos óculos que protegiam seus olhos claros. b) Temporalização do significante • A imagem cinematográfica descritiva, não impõe um percurso visual e ordem obrigatória mauriciofonteles.com
  • 9. 3. Toda Narrativa é um Discurso • A narração é um discurso, isto é, uma sequencia de enunciados que remete necessariamente a um sujeito da enunciação (JAKOBSON, 1963) • Instância Narrativa -> Grande Imagista • Baseado no circuito da comunicação - toda mensagem codificada por um emissor é decodificada de forma idêntica pelo seu receptor http://themyndset.com/wp-content/uploads/2010/07/megaphone.jpg mauriciofonteles.com
  • 10. 4. A Consciência narrativa “desrealiza” a coisa contada • A partir do momento em que lidamos com uma narrativa, sabemos que ela não é uma realidade • o "aqui e agora" - a narrativa não está com o espectador • É também gerar uma topografia imaginária, ligando simultaneamente locais heterogêneos http://www.ergus.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/03/escher_top.jpg mauriciofonteles.com
  • 11. 5. Uma Narrativa é um conjunto de acontecimentos • Uma vez mais, METZ considera a narrativa em seu conjunto como um discurso fechado, no qual o acontecimento é a "unidade fundamental" • A Imagem cinematográfica corresponde a um enunciado em vez de uma palavra • Não necessariamente essa é uma conexão com o conceito de plano. Mas o Plano parece-se mais com um enunciado do que com uma palavra “Elefante Blanco” (2012) mauriciofonteles.com http://3.bp.blogspot.com/-HiVkhWwa-J4/UJZ05klTGAI/AAAAAAAABcg/epPpCPyp4_I/s640/elefante_blanco2.jpg
  • 12. Concluindo! • Juntando os 5 pontos: Para METZ - a narrativa é "um discurso fechado que desrealiza uma sequência temporal de acontecimentos" Temporal Fechado Discurso Acontecimentos Desrealiza mauriciofonteles.com
  • 13. Estrutura da Narrativa para METZ • Sua problemática é guiada pela questão do fundamento epistemológico • A narrativa existe e suscita uma "impressão de narratividade" • O Filme pertence à categoria das narrativas • Sua definição é hierarquizada • Oposição à realidade - texto fechado e discurso • Não há distância entre a existência do objeto e a percepção do mesmo - a tarefa para METZ é "compreender como compreendemos" mauriciofonteles.com
  • 14. O que é uma narrativa Cinematográfica? • O Plano seria o equivalente a um Enunciado - para análise • A problemática é que uma imagem pode conter vários enunciados • Normalmente, a leitura desses enunciados se dá pela relação com os planos próximos • ex.: cena da menina e o pai (João) morto. ela o empurra para brincar e ele cai morto Madame Bovary de Flaubert Filme: Um corpo que cai mauriciofonteles.com
  • 15. • Todo plano contém, virtualmente, uma pluralidade de enunciados. • As dificuldades dessas descrições linguísticas do visual devem-se ao fato de que "a imagem mostra, mas não diz" (JOST, 1978) • Para METZ, é prioritário compreender como a imagem móvel significa • Até que ponto se pode admitir que o cinema seja uma linguagem? • Nenhum plano é equivalente a uma simples palavra http://www.wired.com/gadgetlab/wp-content/gallery/safe-house/house-opening.jpeg • Em toda imagem existe pelo menos um enunciado • ex: casa - eis uma casa ou eis nossa casa mauriciofonteles.com
  • 16. Plano da Rua mauriciofonteles.com
  • 17. Quem vê? mauriciofonteles.com
  • 18. Assistir Trecho do Filme Sequência PAREI AQUI!!! mauriciofonteles.com
  • 19. • Para estudar a significação narrativa de um plano isolado, seria necessário que o filme tivesse um único plano. • ex: Rolos produzidos antes de 1903 A Saída da Fábrica http://1.bp.blogspot.com/-_-kUNJT5hDk/TnPTxOp11OI/AAAAAAAAHU4/w-IxKfmFuns/s640/lumiere.jpg mauriciofonteles.com
  • 20. Filmes Lumiere O Nascimento da Narrativa Cinematográfica • Até 1900 os filmes continham apenas um plano, uma unidade temporal, em http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_498/1272000642g0bFh9.jpg até 2 min. • Eram "unipontuais" - mas isso não era um problema • Eram Registros • Regra das três unidades: um lugar, de tempo e ação - do teatro clássico • ex: Filme - O Regador Regado (L`arroseur arrosé, Lumière, 1895) Um só plano e uma tripla unidade de lugar, tempo e ação • Cinema de vanguarda - retorno à estrutura de origem - um só e longo plano fixo mauriciofonteles.com
  • 21. Filme Regador Narração e Mostração • Uma comparação entra a narrativa escrita ou oral e a mostração teatral • Análise do curta - Regador Regado • Seria esse uma narração, uma mostração ou algo mais? • Quando relacionado à mostração teatral devemos considerar algumas diferenças: • a) no teatro, a atuação e a recepção por meio do público se dá no mesmo espaço de tempo. No cinema, essa temporalidade é destruída. Quebra na temporalidade ação - recepção • b) a câmera direciona o olhar do espectador simplesmente pela posição que ela ocupa ou pelos movimentos O papel norteador da câmera • mauriciofonteles.com
  • 22. • A câmera também emite "sinais" (signos) • Uma instância superior - acima dos atores • Relação com o narrador escritutal • O "grande imagista" de Laffay • "Narrador invisível", "enunciador", "narrador implícito", "meganarrador" • A narrativa cinematográfica opõe-se à narrativa teatral por sua intangibilidade • O teatro é, a cada vez, um espetáculo diferente. • A mostração fílmica leva também uma "dimensão sonora" http://preview.turbosquid.com/Preview/2011/04/12__14_01_59/MovieCamera%20WF1.jpgaa5fc993-7acb-4f1a-aeae-1afa26fc7937Large.jpg mauriciofonteles.com
  • 23. • Em razão da pluralidade de enunciados veiculados virtualmente por cada imagem, a mostração muda é com efeito, relativamente limitada em relação a certos tipos de fenômeno. http://1.bp.blogspot.com/-7MHUUERtTJQ/TzqGjhYZKLI/AAAAAAAABqA/2T_nfyHXYwo/s1600/silent+film+dialogue.jpg • Relação com os interlúdios do cinema silencioso - CARTELAS • Presença do "comentador" - ao vivo • ex: Filme: Seven Chances - Sete Amores (1925) Buster Keaton • Contrariamente à lingua, que é dedicada a uma sucessão que lhe impõe a linearidade da frase, o cinema pode mostrar várias ações simultâneamente. Essa virtualidade vai se acentuar ainda mais com o cinema sonoro mauriciofonteles.com
  • 24. Cinema Sonoro: uma dupla narrativa • O som pode complementar ou se opor as imagens para causar um efeito desejado • Na maioria das vezes, tudo é feito para que o diálogo, ou geralmente a voz, reduza as ambiguidades dos enunciados visuais de modo que não percebemos esse dualismo de direito do filme sonoro • O som pode definir a temporalidade de uma sequência • Em alguns filmes, a contraposição das duas narrativas se torna crucial para a compreensão • Eisenstein falava da possibilidade de escrever um filme como uma partitura graças a uma montagem polifônica http://static3.djtechtools.com/wp-content/uploads/2010/01/waveform_popeye.gif mauriciofonteles.com
  • 25. • As 5 matérias de expressão (imagens, ruídos, diálogos, menções escritas e música) tocam como as partes de uma orquestra, ora em uníssono, ora em contraponto ou em um sistema de fuga, etc. • Será que os ruídos, não mais as palavras podem ser portadores de uma narrativa? • Nos primórdios do cinema, havia atmosferas sonoras para escritório, a delegacia, a rua, a praia, etc. Nesse caso, o som participa na elaboração de uma narrativa unitária, e a narrativa dupla de que falamos está, por assim dizer, neutralizada. • Quando o ambiente "estranho" aparece, não no mesmo local mas em circunstâncias semelhantes, a situação narrativa é completamente diferente. Filme Adeus Dahla! http://farm4.staticflickr.com/3368/3199010111_3280411082_z.jpg mauriciofonteles.com
  • 26. O que é uma narrativa de ficção? • Onde começa a narrativa? Onde começa a ficção? • Atitude documentarizante X Atitude fictivizante • Documentário/Ficção - comum no universo cinematográfico • Todo Filme participa, ao mesmo tempo, dos dois regimes • É a leitura do espectador que permite a um regime tomar precedência sobre o outro • Imagem - Índice (Pierce): Retenção de um momento espaço-temporal mauriciofonteles.com
  • 27. Documentário X Ficção • "ter estado lá” X "estando lá" • “Documentário” - Inorganização do material profílmico • Ex: Chegada do Trem e O Almoço do Bebê (Lumiére) • Ficção - Organização do material profílmico • Ex: O Regador Regado e A Batalha de Bolas de Neve • "Farsa" que por seu caráter organizado, toma um tipo de autonomía • Permite à sua reatualização, interposta pelo projetor mauriciofonteles.com
  • 28. Realidade afílmica e diegese • Documentário - se define como apresentando seres ou coisas existindo positivamente na realidade afilmica • Ficção - Tem o poder de criar mundos • A realidade afílmica é a realidade que existe no mundo habitual • O mundo da ficção é um mundo em parte mental, que tem suas próprias leis • ex: Filme - Inception - A Origem • O que nos parece verossímil em uma situação pode parecer absurdo em outra mauriciofonteles.com
  • 29. • Muitos filmes trazem consigo postulados , propiciando-nos a aceitação da coerência do conjunto da narrativa • SOURIAU propôs o termo DIEGESE - tudo aquilo que  confere inteligibilidade à história contada, ao mundo proposto ou suposto pela ficção • Quando vemos os primeiros rolos de Lumiere, podemos observar que seus filmes "em tempo real" não obedecem o critério mínimo da narrativa. • Existe discurso, na medida em que o grande imagista fez uma intervenção na realidade pela posição da câmera, pelo enquadramento, etc; mas não existiu a narrativa propriamente dita. mauriciofonteles.com
  • 30. • Nesse sentido, podemos considerar os filmes de Lumiere como o grau zero da documentalidade • A narrativa aqui exige que os acontecimentos sejam colocados em ordem • A narrativa pode caminhar em direção à constituição de um universo diegético. • Um exemplo é o "assunto"do jornal televisivo, muitas vezes estruturado a partir do comentário http://mdemulher.abril.com.br/blogs/redacao-tititi/files/2010/08/jornal-nacional-ibope-01g.jpg mauriciofonteles.com