A obesidade aumenta o risco de várias doenças, incluindo diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e apneia do sono. A perda de peso pode reduzir esses riscos e melhorar o controle de diabetes. Adolescentes com maior índice de massa corporal apresentam maior risco de doenças cardíacas na vida adulta.
A Obesidade tem Aumentado Mundialmente com seus Fatores de Risco e Altos Cust...Van Der Häägen Brazil
Este documento discute a relação entre o índice de massa corporal (IMC) e a mortalidade, questionando se a obesidade, conforme definida pelo IMC, realmente aumenta o risco de morte. Alguns estudos encontraram uma associação protetora entre sobrepeso e obesidade leve com menor mortalidade em pessoas com diabetes e doenças crônicas. No entanto, há preocupações que esses achados podem ser devido a falhas nos métodos de ajuste para outros fatores de risco.
A Obesidade tem Aumentado Mundialmente com Seus Fatores de Risco e Altos Cust...Van Der Häägen Brazil
O diagnóstico de obesidade é frequentemente baseado no índice de massa corporal (IMC), calculado dividindo-se o peso em kg e a altura em metros ao quadrado. Indivíduos com IMC de 18,5 a 24,9 são considerados com peso normal, aqueles com IMC de 25,0 a 29,9 são considerados com sobrepeso, e aqueles com IMC > 30,0 são considerados obesos. Por sua vez a obesidade é classificada em graus, por exemplo, grau I (IMC de 30,0 a 34,9), grau II (IMC 35,0 a 39,9), grau III (IMC > 40,0)
Obesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovensManoel Costa
1) O documento discute a relação entre obesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovens.
2) Estudos mostram que a obesidade abdominal está mais relacionada a fatores de risco cardiovascular e diabetes do que obesidade total.
3) Estratégias para promover estilo de vida saudável na infância podem reduzir riscos à saúde de adultos jovens.
Consequências Metabólicas da Obesidade; Comprometimentos Sérios que Podem Afe...Van Der Häägen Brazil
Os problemas de sobrepeso e obesidade tem alcançado reconhecimento mundial só durante a última década, em contraste com baixo peso, desnutrição e doenças infecciosas, que sempre foram motivos de preocupação. A obesidade diminui a expectativa de vida de 7 anos, com a idade de 40 anos. Pela primeira vez, o número de indivíduos com excesso de peso em todo o mundo é o equivalente ao número de baixo peso. fazer seguro viagem
Este documento apresenta sugestões para guias alimentares para a população brasileira com o objetivo de prevenir doenças crônicas como obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e osteoporose. As principais mensagens incluem: consumir alimentos variados em 4 refeições por dia, manter peso saudável, aumentar atividade física, comer arroz, feijão e vegetais diariamente e reduzir açúcar e refrigerantes.
1) O documento descreve intervenções dietéticas para prevenção da doença vascular encefálica, focando em fatores de risco como hipertensão, diabetes, dislipidemia e obesidade.
2) Uma dieta com redução de sódio, álcool, gordura saturada e colesterol, além de controle de peso, é recomendada para prevenir a hipertensão e melhorar outros fatores de risco.
3) Para diabetes, uma dieta com carboidratos complexos, fibras e controle de proteínas e gord
Na nossa prática clínica, um dos maiores desafios do tratamento clínico da obesidade são as tão temidas comorbidades relacionadas ao excesso de peso. Indo de encontro à diversas teorias, engana-se quem não caracteriza a obesidade como sinônimo de doença. Há evidências científicas suficientes que confirmam que a obesidade vai muito além do excesso de peso, trazem consigo diversas comorbidades. As famosas comorbidades são doenças desencadeadas ou agravas pelo excesso de peso. Existem inúmeras comorbidades relacionadas à obesidade, seria quase impossível citar todas de forma detalhada.
Esse texto foi construído com o objetivo de auxiliar a montar mais um quebra cabeça da obesidade, desta vez com novas peças. Nesse momento, o olhar é totalmente biológico, traçando os efeitos deletérios da doença na saúde do indivíduo. Abarcou-se desde a Síndrome Metabólica (principal desafio da prática clínica nesse início de século), Cardiovasculopatias à Disfunção Psicossocial.
Faltam peças, elas não se encaixam. Infelizmente essa é uma das limitações da ciência que os profissionais se depara. Porém aparece a força e possibilidades do conjunto, no qual o trabalho da equipe multidisciplinar minimizam os limites de cada profissional singular e potencializam as possibilidades terapêuticas como um todo.
1) O estudo avaliou a prevalência de diabetes gestacional em gestantes atendidas em unidades de saúde básica em Vitória-ES entre janeiro e outubro de 2011.
2) Foi analisado os prontuários de 396 gestantes, das quais 23 (5,8%) apresentaram diabetes gestacional com glicemia de jejum acima de 92mg/dL.
3) A contínua prevalência de diabetes gestacional na população estudada requer atenção especial dos profissionais de saúde.
A Obesidade tem Aumentado Mundialmente com seus Fatores de Risco e Altos Cust...Van Der Häägen Brazil
Este documento discute a relação entre o índice de massa corporal (IMC) e a mortalidade, questionando se a obesidade, conforme definida pelo IMC, realmente aumenta o risco de morte. Alguns estudos encontraram uma associação protetora entre sobrepeso e obesidade leve com menor mortalidade em pessoas com diabetes e doenças crônicas. No entanto, há preocupações que esses achados podem ser devido a falhas nos métodos de ajuste para outros fatores de risco.
A Obesidade tem Aumentado Mundialmente com Seus Fatores de Risco e Altos Cust...Van Der Häägen Brazil
O diagnóstico de obesidade é frequentemente baseado no índice de massa corporal (IMC), calculado dividindo-se o peso em kg e a altura em metros ao quadrado. Indivíduos com IMC de 18,5 a 24,9 são considerados com peso normal, aqueles com IMC de 25,0 a 29,9 são considerados com sobrepeso, e aqueles com IMC > 30,0 são considerados obesos. Por sua vez a obesidade é classificada em graus, por exemplo, grau I (IMC de 30,0 a 34,9), grau II (IMC 35,0 a 39,9), grau III (IMC > 40,0)
Obesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovensManoel Costa
1) O documento discute a relação entre obesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovens.
2) Estudos mostram que a obesidade abdominal está mais relacionada a fatores de risco cardiovascular e diabetes do que obesidade total.
3) Estratégias para promover estilo de vida saudável na infância podem reduzir riscos à saúde de adultos jovens.
Consequências Metabólicas da Obesidade; Comprometimentos Sérios que Podem Afe...Van Der Häägen Brazil
Os problemas de sobrepeso e obesidade tem alcançado reconhecimento mundial só durante a última década, em contraste com baixo peso, desnutrição e doenças infecciosas, que sempre foram motivos de preocupação. A obesidade diminui a expectativa de vida de 7 anos, com a idade de 40 anos. Pela primeira vez, o número de indivíduos com excesso de peso em todo o mundo é o equivalente ao número de baixo peso. fazer seguro viagem
Este documento apresenta sugestões para guias alimentares para a população brasileira com o objetivo de prevenir doenças crônicas como obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e osteoporose. As principais mensagens incluem: consumir alimentos variados em 4 refeições por dia, manter peso saudável, aumentar atividade física, comer arroz, feijão e vegetais diariamente e reduzir açúcar e refrigerantes.
1) O documento descreve intervenções dietéticas para prevenção da doença vascular encefálica, focando em fatores de risco como hipertensão, diabetes, dislipidemia e obesidade.
2) Uma dieta com redução de sódio, álcool, gordura saturada e colesterol, além de controle de peso, é recomendada para prevenir a hipertensão e melhorar outros fatores de risco.
3) Para diabetes, uma dieta com carboidratos complexos, fibras e controle de proteínas e gord
Na nossa prática clínica, um dos maiores desafios do tratamento clínico da obesidade são as tão temidas comorbidades relacionadas ao excesso de peso. Indo de encontro à diversas teorias, engana-se quem não caracteriza a obesidade como sinônimo de doença. Há evidências científicas suficientes que confirmam que a obesidade vai muito além do excesso de peso, trazem consigo diversas comorbidades. As famosas comorbidades são doenças desencadeadas ou agravas pelo excesso de peso. Existem inúmeras comorbidades relacionadas à obesidade, seria quase impossível citar todas de forma detalhada.
Esse texto foi construído com o objetivo de auxiliar a montar mais um quebra cabeça da obesidade, desta vez com novas peças. Nesse momento, o olhar é totalmente biológico, traçando os efeitos deletérios da doença na saúde do indivíduo. Abarcou-se desde a Síndrome Metabólica (principal desafio da prática clínica nesse início de século), Cardiovasculopatias à Disfunção Psicossocial.
Faltam peças, elas não se encaixam. Infelizmente essa é uma das limitações da ciência que os profissionais se depara. Porém aparece a força e possibilidades do conjunto, no qual o trabalho da equipe multidisciplinar minimizam os limites de cada profissional singular e potencializam as possibilidades terapêuticas como um todo.
1) O estudo avaliou a prevalência de diabetes gestacional em gestantes atendidas em unidades de saúde básica em Vitória-ES entre janeiro e outubro de 2011.
2) Foi analisado os prontuários de 396 gestantes, das quais 23 (5,8%) apresentaram diabetes gestacional com glicemia de jejum acima de 92mg/dL.
3) A contínua prevalência de diabetes gestacional na população estudada requer atenção especial dos profissionais de saúde.
Este documento descreve a abordagem epidemiológica da obesidade. A obesidade é considerada uma doença crônica não transmissível e sua prevalência está aumentando em todo o mundo. O processo de transição nutricional acompanha mudanças econômicas e sociais e levou a mudanças nos padrões alimentares e de atividade física, contribuindo para o aumento da obesidade. Embora a obesidade tenha sido tradicionalmente um problema dos países desenvolvidos, sua prevalência também está aumentando nos países em desenvolvimento
Este documento descreve uma pesquisa sobre os efeitos da atividade física no controle de fatores de risco para doenças cardiovasculares em usuários de um programa para hipertensão e diabetes. A pesquisa avaliou variáveis como índice de massa corporal, pressão arterial e níveis bioquímicos antes e depois que os participantes realizaram atividades físicas de baixo impacto por nove meses. Os resultados mostraram redução em alguns fatores de risco, como obesidade central, pressão arterial e níveis de colesterol
Obesidade visceral, abdominal e central em geral está associada à menopausa c...Van Der Häägen Brazil
A obesidade abdominal e visceral está associada à menopausa e climatério. Embora a perda de peso reduza riscos cardiovasculares, a atividade física pode reduzir a circunferência da cintura, gordura visceral e fatores de risco cardiometabólicos sem alterar o peso corporal. Vários fatores como idade, número de filhos e terapia hormonal influenciam a obesidade em mulheres na pós-menopausa.
Doença hepática gordurosa não alcoólica e síndrome metabólica problema de saú...Van Der Häägen Brazil
O documento discute a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e sua associação com a síndrome metabólica. Estudos recentes enfatizam o papel da resistência à insulina, estresse oxidativo e inflamação no desenvolvimento da DHGNA. A DHGNA está fortemente associada com características da síndrome metabólica e a resistência à insulina é um fator fundamental em ambas as condições.
Obesidade uma disfunção séria tratada como uma doença simplista,como a obesid...Van Der Häägen Brazil
A validação recente concluiu que as estimativas totais e regionais de volume corporal correlacionam-se positivamente e significativamente com biomarcadores de risco cardiovascular e IVC - Índice de volume corporal cálculos de correlação significativa com todos os biomarcadores de risco cardiovascular. Por Ghroubi et al. (2007) examinou se a circunferência abdominal é um indicador mais confiável do que o IMC da presença de osteoartrose do joelho em pacientes obesos.
A Obesidade devem ser Evitada e Tratada e o Estilo de Vida MudadoVan Der Häägen Brazil
SOBREPESO, OBESIDADE, ESTILO DE VIDA E FUNÇÃO SEXUAL; ESTÃO INTIMAMENTE RELACIONADOS, PORTANTO, O SOBREPESO E A OBESIDADE DEVEM SER EVITADOS E TRATADOS E O ESTILO DE VIDA MUDADO– ENDOCRINOLOGISTAS – NEUROENDOCRINOLOGISTAS – DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO.
O documento discute a importância da prevenção de doenças cardiovasculares através da mudança de estilo de vida. As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade no Brasil e no mundo. A prevenção deve começar cedo, na infância, combatendo fatores de risco como sedentarismo e má alimentação.
Como consequência, a mortalidade por doença cardíaca coronária diminuiu ≈ 50% nos últimos 50 anos. Ford et al sugeriram que uma melhor triagem e tratamento médico desses fatores de risco para doença cardiovascular - DCV e os procedimentos médicos desenvolvidos para tratar as várias manifestações agudas de doença cardiovascular - CVD tiveram um impacto favorável sobre as suas taxas de mortalidade relacionadas.
obesidade na adolescência- fator de riscos clínico-metabólicasoldmarjunior
1) O estudo comparou adolescentes obesos e não obesos, encontrando níveis mais elevados de pressão arterial, triglicérides e ácido úrico e menores níveis de HDL-colesterol nos obesos.
2) Os obesos também apresentaram maior frequência da lesão dermatológica acanthosis nigricans.
3) O estudo conclui que a obesidade na adolescência está associada a um perfil clínico-metabólico desfavorável com fatores de risco cardiovascular.
O documento discute como a obesidade abdominal aumenta o risco de síndrome metabólica e problemas cardiovasculares através da secreção alterada de substâncias pelos adipócitos e exacerbação da resistência à insulina.
O documento discute os benefícios da atividade física para a saúde, incluindo a redução do risco de doenças cardiovasculares, câncer e diabetes. Ele lista alguns esportes econômicos como atletismo, futebol e natação e explica como o exercício físico melhora a qualidade de vida em qualquer idade. Finalmente, discute como a atividade física pode reduzir o risco de acidente vascular cerebral e melhorar o sistema imunológico.
O documento discute os benefícios da atividade física para a saúde, incluindo a redução do risco de doenças cardiovasculares, câncer e diabetes. Ele lista alguns esportes econômicos como atletismo, futebol e natação e explica como o exercício físico melhora o metabolismo da glicose e reduz a pressão arterial. Finalmente, discute como a atividade física pode reduzir o risco de acidente vascular cerebral e melhorar o sistema imunológico.
Obesidade periférica e intra abdominal o paradoxo do risco em pacientes com e...Van Der Häägen Brazil
O "paradoxo da obesidade" refere-se aos resultados inesperados de que indivíduos obesos parecem se sair melhor do que, ou pelo menos tão bem como, os seus homólogos normais ou de baixo peso, em termos de taxas de mortalidade no contexto de condições, tais como a doença da artéria coronária em indivíduos hipertensos, insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica, em hemodiálise, revascularização pós-coronariopatia, e alguns casos de elevação do segmento ST no infarto do miocárdio
Casos clínicos de síndrome metabólica - Professor RobsonProfessor Robson
Este documento apresenta dois casos clínicos de pacientes que procuraram atendimento cardiológico. O primeiro paciente preenche os critérios para síndrome metabólica devido a circunferência abdominal elevada, HDL baixo, triglicérides altos e hipertensão. Ele deve adotar estilo de vida saudável com dieta, exercícios e possível tratamento. O segundo paciente é obeso mas não tem síndrome metabólica, devendo focar em perda de peso através de alimentação e atividade física, além de
Este documento discute o papel da terapia nutricional nas doenças inflamatórias intestinais. As doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, podem causar complicações nutricionais como desnutrição. A terapia nutricional adequada pode melhorar o estado nutricional do paciente e auxiliar no tratamento da doença.
O documento descreve dois casos de pacientes pediátricos com obesidade e síndrome metabólica e os riscos associados de doenças cardiovasculares. O primeiro paciente, de 12 anos, apresentava obesidade, hipertensão e fatores de risco para aterosclerose. O segundo paciente, de 5 anos, apresentava hipertensão, dislipidemia e esteatose hepática moderada. Ambos receberam orientações e tratamento multidisciplinar para reduzir os riscos cardiovasculares.
Este documento discute a prevalência da obesidade e sobrepeso em diversos países, os riscos à saúde associados e a importância do exercício físico para a perda de peso de forma saudável. Aborda a classificação da obesidade com base no IMC e circunferência abdominal, e recomenda que programas de emagrecimento combinem dieta equilibrada com exercícios aeróbicos e resistidos de forma sustentada para promover a saúde a longo prazo.
O documento discute vários estilos de vida e hábitos alimentares que podem aumentar a longevidade humana, como exercício regular, sauna, sono adequado, redução do estresse, bem-estar social, consumo de peixes, azeite, nozes, café, chocolate e fibras.
O documento discute a síndrome metabólica, sua definição e fatores de risco. Apresenta diferentes definições da síndrome metabólica pela OMS, NCEP e IDF, enfatizando a importância da obesidade central e resistência à insulina. Também discute a associação entre a síndrome metabólica e doenças cardiovasculares.
Risco cardiovascular em crianças e adolescentesgisa_legal
1) O documento discute os riscos cardiovasculares em crianças e adolescentes, com foco nos principais fatores de risco como obesidade, pressão alta, colesterol alto, sedentarismo e diabetes.
2) Estudos mostram altas taxas desses fatores de risco em crianças, como 11% com sobrepeso em um estudo americano, e isso pode levar ao desenvolvimento de doenças cardíacas na idade adulta.
3) Intervenções precoces com foco em estilo de vida saudável, como dieta balanceada
1) A síndrome metabólica é caracterizada por fatores de risco cardiovasculares relacionados à resistência à insulina e obesidade abdominal, aumentando o risco de doenças cardiovasculares e mortalidade.
2) A obesidade, principalmente a abdominal, é o fator desencadeante mais comum da síndrome metabólica, levando a outros fatores de risco como hipertensão e dislipidemias.
3) Estilos de vida não saudáveis como dieta desequilibrada e sedentarismo são os principais fatores ambientais
1) O documento discute o pré-diabetes, incluindo fatores de risco, diagnóstico e tratamento focado em mudanças de estilo de vida.
2) Também aborda o diabetes mellitus tipo 1, explicando que é causado por uma reação autoimune que destrói as células que produzem insulina no pâncreas.
3) Esse tipo de diabetes requer tratamento diário com injeções de insulina para sobreviver.
Este documento descreve a abordagem epidemiológica da obesidade. A obesidade é considerada uma doença crônica não transmissível e sua prevalência está aumentando em todo o mundo. O processo de transição nutricional acompanha mudanças econômicas e sociais e levou a mudanças nos padrões alimentares e de atividade física, contribuindo para o aumento da obesidade. Embora a obesidade tenha sido tradicionalmente um problema dos países desenvolvidos, sua prevalência também está aumentando nos países em desenvolvimento
Este documento descreve uma pesquisa sobre os efeitos da atividade física no controle de fatores de risco para doenças cardiovasculares em usuários de um programa para hipertensão e diabetes. A pesquisa avaliou variáveis como índice de massa corporal, pressão arterial e níveis bioquímicos antes e depois que os participantes realizaram atividades físicas de baixo impacto por nove meses. Os resultados mostraram redução em alguns fatores de risco, como obesidade central, pressão arterial e níveis de colesterol
Obesidade visceral, abdominal e central em geral está associada à menopausa c...Van Der Häägen Brazil
A obesidade abdominal e visceral está associada à menopausa e climatério. Embora a perda de peso reduza riscos cardiovasculares, a atividade física pode reduzir a circunferência da cintura, gordura visceral e fatores de risco cardiometabólicos sem alterar o peso corporal. Vários fatores como idade, número de filhos e terapia hormonal influenciam a obesidade em mulheres na pós-menopausa.
Doença hepática gordurosa não alcoólica e síndrome metabólica problema de saú...Van Der Häägen Brazil
O documento discute a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e sua associação com a síndrome metabólica. Estudos recentes enfatizam o papel da resistência à insulina, estresse oxidativo e inflamação no desenvolvimento da DHGNA. A DHGNA está fortemente associada com características da síndrome metabólica e a resistência à insulina é um fator fundamental em ambas as condições.
Obesidade uma disfunção séria tratada como uma doença simplista,como a obesid...Van Der Häägen Brazil
A validação recente concluiu que as estimativas totais e regionais de volume corporal correlacionam-se positivamente e significativamente com biomarcadores de risco cardiovascular e IVC - Índice de volume corporal cálculos de correlação significativa com todos os biomarcadores de risco cardiovascular. Por Ghroubi et al. (2007) examinou se a circunferência abdominal é um indicador mais confiável do que o IMC da presença de osteoartrose do joelho em pacientes obesos.
A Obesidade devem ser Evitada e Tratada e o Estilo de Vida MudadoVan Der Häägen Brazil
SOBREPESO, OBESIDADE, ESTILO DE VIDA E FUNÇÃO SEXUAL; ESTÃO INTIMAMENTE RELACIONADOS, PORTANTO, O SOBREPESO E A OBESIDADE DEVEM SER EVITADOS E TRATADOS E O ESTILO DE VIDA MUDADO– ENDOCRINOLOGISTAS – NEUROENDOCRINOLOGISTAS – DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO.
O documento discute a importância da prevenção de doenças cardiovasculares através da mudança de estilo de vida. As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade no Brasil e no mundo. A prevenção deve começar cedo, na infância, combatendo fatores de risco como sedentarismo e má alimentação.
Como consequência, a mortalidade por doença cardíaca coronária diminuiu ≈ 50% nos últimos 50 anos. Ford et al sugeriram que uma melhor triagem e tratamento médico desses fatores de risco para doença cardiovascular - DCV e os procedimentos médicos desenvolvidos para tratar as várias manifestações agudas de doença cardiovascular - CVD tiveram um impacto favorável sobre as suas taxas de mortalidade relacionadas.
obesidade na adolescência- fator de riscos clínico-metabólicasoldmarjunior
1) O estudo comparou adolescentes obesos e não obesos, encontrando níveis mais elevados de pressão arterial, triglicérides e ácido úrico e menores níveis de HDL-colesterol nos obesos.
2) Os obesos também apresentaram maior frequência da lesão dermatológica acanthosis nigricans.
3) O estudo conclui que a obesidade na adolescência está associada a um perfil clínico-metabólico desfavorável com fatores de risco cardiovascular.
O documento discute como a obesidade abdominal aumenta o risco de síndrome metabólica e problemas cardiovasculares através da secreção alterada de substâncias pelos adipócitos e exacerbação da resistência à insulina.
O documento discute os benefícios da atividade física para a saúde, incluindo a redução do risco de doenças cardiovasculares, câncer e diabetes. Ele lista alguns esportes econômicos como atletismo, futebol e natação e explica como o exercício físico melhora a qualidade de vida em qualquer idade. Finalmente, discute como a atividade física pode reduzir o risco de acidente vascular cerebral e melhorar o sistema imunológico.
O documento discute os benefícios da atividade física para a saúde, incluindo a redução do risco de doenças cardiovasculares, câncer e diabetes. Ele lista alguns esportes econômicos como atletismo, futebol e natação e explica como o exercício físico melhora o metabolismo da glicose e reduz a pressão arterial. Finalmente, discute como a atividade física pode reduzir o risco de acidente vascular cerebral e melhorar o sistema imunológico.
Obesidade periférica e intra abdominal o paradoxo do risco em pacientes com e...Van Der Häägen Brazil
O "paradoxo da obesidade" refere-se aos resultados inesperados de que indivíduos obesos parecem se sair melhor do que, ou pelo menos tão bem como, os seus homólogos normais ou de baixo peso, em termos de taxas de mortalidade no contexto de condições, tais como a doença da artéria coronária em indivíduos hipertensos, insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica, em hemodiálise, revascularização pós-coronariopatia, e alguns casos de elevação do segmento ST no infarto do miocárdio
Casos clínicos de síndrome metabólica - Professor RobsonProfessor Robson
Este documento apresenta dois casos clínicos de pacientes que procuraram atendimento cardiológico. O primeiro paciente preenche os critérios para síndrome metabólica devido a circunferência abdominal elevada, HDL baixo, triglicérides altos e hipertensão. Ele deve adotar estilo de vida saudável com dieta, exercícios e possível tratamento. O segundo paciente é obeso mas não tem síndrome metabólica, devendo focar em perda de peso através de alimentação e atividade física, além de
Este documento discute o papel da terapia nutricional nas doenças inflamatórias intestinais. As doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, podem causar complicações nutricionais como desnutrição. A terapia nutricional adequada pode melhorar o estado nutricional do paciente e auxiliar no tratamento da doença.
O documento descreve dois casos de pacientes pediátricos com obesidade e síndrome metabólica e os riscos associados de doenças cardiovasculares. O primeiro paciente, de 12 anos, apresentava obesidade, hipertensão e fatores de risco para aterosclerose. O segundo paciente, de 5 anos, apresentava hipertensão, dislipidemia e esteatose hepática moderada. Ambos receberam orientações e tratamento multidisciplinar para reduzir os riscos cardiovasculares.
Este documento discute a prevalência da obesidade e sobrepeso em diversos países, os riscos à saúde associados e a importância do exercício físico para a perda de peso de forma saudável. Aborda a classificação da obesidade com base no IMC e circunferência abdominal, e recomenda que programas de emagrecimento combinem dieta equilibrada com exercícios aeróbicos e resistidos de forma sustentada para promover a saúde a longo prazo.
O documento discute vários estilos de vida e hábitos alimentares que podem aumentar a longevidade humana, como exercício regular, sauna, sono adequado, redução do estresse, bem-estar social, consumo de peixes, azeite, nozes, café, chocolate e fibras.
O documento discute a síndrome metabólica, sua definição e fatores de risco. Apresenta diferentes definições da síndrome metabólica pela OMS, NCEP e IDF, enfatizando a importância da obesidade central e resistência à insulina. Também discute a associação entre a síndrome metabólica e doenças cardiovasculares.
Risco cardiovascular em crianças e adolescentesgisa_legal
1) O documento discute os riscos cardiovasculares em crianças e adolescentes, com foco nos principais fatores de risco como obesidade, pressão alta, colesterol alto, sedentarismo e diabetes.
2) Estudos mostram altas taxas desses fatores de risco em crianças, como 11% com sobrepeso em um estudo americano, e isso pode levar ao desenvolvimento de doenças cardíacas na idade adulta.
3) Intervenções precoces com foco em estilo de vida saudável, como dieta balanceada
1) A síndrome metabólica é caracterizada por fatores de risco cardiovasculares relacionados à resistência à insulina e obesidade abdominal, aumentando o risco de doenças cardiovasculares e mortalidade.
2) A obesidade, principalmente a abdominal, é o fator desencadeante mais comum da síndrome metabólica, levando a outros fatores de risco como hipertensão e dislipidemias.
3) Estilos de vida não saudáveis como dieta desequilibrada e sedentarismo são os principais fatores ambientais
1) O documento discute o pré-diabetes, incluindo fatores de risco, diagnóstico e tratamento focado em mudanças de estilo de vida.
2) Também aborda o diabetes mellitus tipo 1, explicando que é causado por uma reação autoimune que destrói as células que produzem insulina no pâncreas.
3) Esse tipo de diabetes requer tratamento diário com injeções de insulina para sobreviver.
O documento resume o tópico diabetes, discutindo pré-diabetes, fatores de risco, diagnóstico e tratamento. O pré-diabetes é definido como uma condição intermediária entre níveis normais de tolerância à glicose e o diabetes tipo 2, podendo ser classificado como glicemia de jejum alterada ou tolerância à glicose diminuída. Fatores como idade, excesso de peso e sedentarismo aumentam o risco. O diagnóstico é feito por meio de testes de glicemia ou tolerância à glicose. O trat
1) O documento discute o pré-diabetes, incluindo fatores de risco, diagnóstico e tratamento focado em mudanças de estilo de vida.
2) Também aborda o diabetes mellitus tipo 1, explicando que é causado por uma reação autoimune que destrói as células que produzem insulina no pâncreas.
3) O tratamento do tipo 1 envolve receber injeções diárias de insulina para controlar os níveis de açúcar no sangue através do equilíbrio entre insulina
E-book Diabetes mellitus tipo 2 no ambulatório.pdfsuziemartins
Este documento fornece diretrizes sobre o diagnóstico, tratamento e prevenção de complicações do diabetes mellitus tipo 2 no ambulatório. Resume os principais pontos sobre epidemiologia, fatores de risco, medidas preventivas, rastreamento, diagnóstico, objetivos terapêuticos, tratamento farmacológico e não farmacológico e prevenção de complicações.
Sobrepeso, obesidade infanto juvenil, adolescente já se observa desde os 8 an...Van Der Häägen Brazil
O documento discute os riscos à saúde associados à obesidade infantil, incluindo doenças cardíacas, diabetes tipo 2, apneia do sono e problemas psicossociais. A obesidade na infância está ligada a taxas mais altas de obesidade e doenças relacionadas ao peso na idade adulta. No entanto, intervenções para perda de peso na vida adulta podem não reverter totalmente os riscos da obesidade infantil.
O documento discute as principais causas de doenças cardiovasculares no Brasil. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte, respondendo por 20% dos óbitos acima dos 30 anos. Fatores de risco como hipertensão, diabetes, obesidade e sedentarismo estão aumentando, enquanto tabagismo tem diminuído. A hipertensão é um dos principais fatores de risco, afetando entre 20-44% da população, mas apenas 30% destes pacientes estão adequadamente tratados.
O documento discute obesidade, definindo-a como acúmulo excessivo de gordura corporal que prejudica a saúde. Aborda a classificação da obesidade usando o Índice de Massa Corporal, seus impactos na mortalidade e comorbidades como diabetes e doenças cardíacas. Também examina as causas como estilo de vida sedentário e dietas hipercalóricas, além de tratar das opções de tratamento como mudanças no estilo de vida e cirurgia bariátrica.
Mulheres com IMC de 25-34,9kg/m²,CC>89 cm é considerada de alto risco,embora as pesquisas sugiram que há algum risco para a saúde em qualquer circunferência >84 cm.Estudo em 2006 do American Journal of Clinical Nutrition descobriu que em mulheres,uma grande cintura se correlacionou com risco de diabetes-mesmo IMC na faixa normal(18,5-24,9kg/m²).Como gordura abdominal pode ser problema,apesar IMC normal,avaliações de saúde devem incluir tanto o IMC quanto a circunferência da cintura (CC)
Obesidade se torna um fator complexo em pacientes diabeticos e vice versa.Van Der Häägen Brazil
O problema mais sério é o que pode advir dessas doenças endêmicas ao paciente, sabemos que mais de 46 % dos diabéticos não te}m consciência de que estão diabéticos, mas, deveriam na avaliação de rotina solicitar ao seu médico que efetuasse exames de rotina neste sentido, principalmente no caso de obesidade
O documento discute hipertensão arterial, definindo-a como o aumento da pressão arterial e seus fatores de risco. Apresenta dados sobre a prevalência da doença no Brasil e grupos mais vulneráveis. Também aborda diagnóstico, consequências, tratamento e o papel do nutricionista no combate à hipertensão.
Estudo de caso da disciplina de saúde da mulher (diabetes gestacional).....pptWilliam Damasceno
O documento discute o diabetes gestacional (DMG), definindo-o como uma forma de hiperglicemia que ocorre durante a gravidez. O DMG aumenta os riscos de complicações para a mãe e recém-nascido, como mortalidade materna e perinatal. O documento aborda o diagnóstico, tratamento e complicações do DMG, bem como estratégias de prevenção e educação do paciente.
Cartilha pacs2.1.1 sobre hipertensão arterial e diabetesCristina Germano
Este documento fornece informações sobre hipertensão e diabetes, incluindo sintomas, tratamentos e estilos de vida saudáveis. Ele destaca a importância da prevenção e do controle dessas doenças para melhorar a qualidade de vida e evitar complicações. O documento enfatiza que, embora sem cura, essas condições podem ser gerenciadas com dieta, exercícios e medicação.
Este documento fornece informações sobre hipertensão e diabetes, incluindo sintomas, tratamentos e estilos de vida saudáveis. Ele destaca a importância da prevenção e do controle dessas doenças para evitar complicações graves e melhorar a qualidade de vida. O documento enfatiza que, embora sem cura, a hipertensão e a diabetes podem ser controladas através de dieta, exercícios, medicações e monitoramento regular.
Este documento discute a diabetes em Portugal e no mundo. Apresenta estatísticas sobre: 1) o número crescente de pessoas com diabetes globalmente e nas principais regiões; 2) os principais fatores de risco para o desenvolvimento da diabetes tipo 2; e 3) as taxas e desafios da diabetes em Portugal.
Este estudo avaliou a prevalência de Diabetes Gestacional (DMG) em gestantes atendidas em Unidades Básicas de Saúde em Vitória-ES. Foram analisados prontuários de 396 gestantes, onde 23 (5,8%) apresentaram DMG com valores de glicemia de jejum acima de 92 mg/dL, enquanto 373 (94,2%) tinham valores abaixo desse limite. O estudo mostra que a prevalência de DMG nessa população está de acordo com outros estudos, requerendo atenção de profissionais de sa
O documento discute obesidade, definindo-a como um aumento anormal ou excessivo de gordura corporal que traz riscos à saúde. A obesidade é resultado de um balanço energético positivo e está associada a doenças como diabetes, problemas cardíacos e alguns tipos de câncer. O tratamento envolve mudanças na dieta, exercícios e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgia.
Fatores De Risco Cardiovascular ApresentaçãOliaalima
O documento discute as doenças cardiovasculares, seus fatores de risco e estratégias de prevenção e tratamento. As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no Brasil e no mundo. Os pilares da prevenção são uma dieta saudável, atividade física regular, manutenção do peso ideal e evitar o tabagismo. O tratamento envolve mudanças de estilo de vida, medicamentos como estatinas e anti-hipertensivos, e em alguns casos cirurgia.
Este artigo revisa os principais fatores de risco relacionados às doenças cardiovasculares, como altas taxas de glicemia, lipoproteínas de baixa densidade, triglicérides e baixa taxa de lipoproteínas de alta densidade, especialmente quando associados à distribuição central de gordura corporal. Estudos mostram que esta distribuição de gordura parece ser um maior fator de risco para doenças cardiovasculares do que a obesidade isoladamente.
ESTUDOS RECENTES DEMONSTRAM QUE MAIORES DOSES DE VITAMINA D (25-HIDROXIVITAMI...Van Der Häägen Brazil
Altos níveis de vitamina D no sangue parecem estar associados com um risco reduzido do desenvolvimento de diabetes em pessoas com alto risco para a doença.
Semelhante a Doenças desencadeadas ou agravadas pela obesidade (20)
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Doenças desencadeadas ou agravadas pela obesidade
1. Doenças Desencadeadas ou Agravadas pela Obesidade
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica – ABESO
Dra. Maria Edna de Melo
CREMESP 106.455 – Responsável Científica pelo site da ABESO
A obesidade é uma doença cada vez mais comum, cuja prevalência já atinge proporções
epidêmicas. Uma grande preocupação médica é o risco elevado de doenças associadas ao
sobrepeso e à obesidade, tais como diabetes, doenças cardiovasculares (DCV) e alguns
cânceres. É importante o conhecimento das comorbidades mais frequentes para permitir o
diagnóstico precoce e o tratamento destas condições, e para identificar os pacientes que podem
se beneficiar com a perda de peso. Isso permitirá a identificação precoce e avaliação de risco, de
forma que as intervenções adequadas possam ser realizadas para reduzir a mortalidade
associada.
Vários estudos têm demonstrado que a obesidade está fortemente associada a um risco
maior de desfechos, sejam cardiovasculares, câncer ou mortalidade. No estudo National Health
and Nutrition Examination Study III (NHANES III), que envolveu mais de 16 mil participantes,
a obesidade foi associada a um aumento da prevalência de diabetes tipo 2 (DM2), doença da
vesícula biliar, doença arterial coronariana (DAC), hipertensão arterial sistêmica (HAS),
osteoartrose (OA) e de dislipidemia. Resultados de outros estudos, entre eles o Survey of Health,
Ageing and Retirement in Europe (SHARE) e o Swedish Obese Study (SOS), apontam para uma
forte associação entre obesidade e a prevalência de doenças associadas e queixas de saúde
física.
A obesidade é causa de incapacidade funcional, de redução da qualidade de vida,
redução da expectativa de vida e aumento da mortalidade. Condições crônicas, como doença
renal, osteoartrose, câncer, DM2, apneia do sono, doença hepática gordurosa não alcoólica
(DHGNA), HAS e, mais importante, DCV, estão diretamente relacionadas com incapacidade
funcional e com a obesidade. Além disso, muitas dessas comorbidades também estão
diretamente associadas à DCV. Muitos estudos epidemiológicos têm confirmado que a perda de
peso leva à melhora dessas doenças, reduzindo os fatores de risco e a mortalidade.
1. Síndrome Metabólica
A síndrome metabólica (SM) representa um grupo de fatores de risco cardiometabólico
que incluem a obesidade abdominal combinada com a elevação da pressão arterial, glicemia de
jejum e triglicerídeos, e redução do nível de colesterol HDL. A presença de SM está associada a
um risco aumentado de eventos cardiovasculares e mortalidade.
2. A obesidade abdominal é uma parte fundamental da constelação de fatores de risco para
SM e está fortemente associada ao risco de DM2. Uma análise das associações entre fatores de
risco para SM em 2.735 participantes do Dallas Heart Study mostraram que o IMC maior foi
significativamente associado à SM em pacientes diabéticos e não diabéticos. Em um estudo
prospectivo de coorte que analisou a associação entre SM e diabetes tipo 2 entre 4.022 pacientes
com aterosclerose, obesidade abdominal foi o componente mais fortemente associado ao risco
do diabetes tipo 2. Dados de nove estudos europeus foram examinados para determinar a
associação entre SM e adiposidade abdominal em mais de 15 mil homens e mulheres. A
definição de SM foi preenchida em 41% dos homens e 37,9% das mulheres, e aqueles com SM
eram os mais obesos e tinham maior prevalência de DM2 do que os participantes não obesos.
A redução de peso, isoladamente ou em combinação com a intervenção do estilo de
vida, leva a redução significativa na prevalência de SM.
1.a. Diabetes Melito tipo 2
No Nurses’ Health Study o efeito da mudança de peso sobre o risco para diabetes foi
avaliado em 114.281 mulheres. A obesidade foi o principal fator de risco para DM2 durante o
seguimento de 14 anos. Entre as mulheres com ganho de peso de 5 kg a 7,9 kg, o risco relativo
de diabetes foi de 1,9 e para aquelas com ganho de peso de 8 kg a 10,9 kg, o risco relativo foi de
2,7. Em contrapartida, uma perda de 5 kg de peso resultou em uma redução de 50% no risco de
diabetes. Em outro estudo prospectivo de 20 anos de duração, com 7.176 homens britânicos, a
taxa de novos casos de diabetes foi de 11,4 por 1.000 pessoas/ano entre indivíduos obesos
contra 1,6 entre os indivíduos de peso normal (p < 0,0001), mas o efeito da mudança de peso
durante o seguimento de 5 anos sobre o desenvolvimento de diabetes documentou um risco
relativo de 0,62 entre os indivíduos que perderam peso, comparado com 1,0 para indivíduos
com peso estável e 1,76 entre aqueles que ganharam mais que 10% do peso corporal (p <
0,0001).
A perda de peso a longo prazo reduz o risco de DM2, como classicamente demonstrado
no estudo Diabetes Prevention Program (DPP). Além disso, a perda de peso tem o potencial de
melhorar o controle do DM2. A perda de peso também foi associada à melhora do controle do
diabetes no Look AHEAD (Action for Health in Diabetes), um estudo randomizado de
O aumento de peso eleva significativamente o
risco a longo prazo de DM2.
A perda de peso reduz o risco de desenvolver
e melhora o controle do DM2.
3. intervenção intensiva no estilo de vida versus suporte e educação usuais em 5.145 pacientes
com DM2 e IMC > 25 kg/m². O grupo intensivo perdeu 8,6% do peso corporal em comparação
com 0,7% no grupo de apoio (p < 0,001). Em 1 ano, houve uma associação dessa diferença
encontrada com o controle do diabetes e redução nos fatores de risco cardiovasculares e no uso
de medicação.
1.b. Doença Cardiovascular
A obesidade é fator de risco independente para DCV, incluindo DAC, infarto do
miocárdio (IM), angina, insuficiência cardíaca congestiva (ICC), acidente vascular cerebral,
hipertensão e fibrilação atrial. Estudo recente com mais de 37 mil adolescentes mostrou que
aqueles com um IMC maior, mesmo dentro da faixa de normalidade, apresentam maior risco de
DAC na vida adulta.
Vários estudos a longo prazo têm investigado o papel da obesidade no risco de
desenvolvimento de DCV. O estudo Multiethnic Study of Atherosclerosis avaliou os efeitos da
obesidade sobre fatores de risco cardiovasculares e sobre os sinais subclínicos de DCV em
6.814 participantes sem DCV prévia. Hipertensão e diabetes, bem como achados
cardiovasculares subclínicos foram mais prevalentes em pacientes obesos do que em
participantes não obesos. Além disso, os dados coletados a partir da coorte original de 5.209
participantes do Framingham Heart Study com mais de 44 anos foram utilizados para avaliar o
efeito da obesidade sobre o risco de DCV (angina, IAM, DAC ou acidente vascular cerebral),
DM2, HAS e hipercolesterolemia. Durante o acompanhamento, o risco relativo ajustado para a
idade para DCV foi de 1,46 nos homens e 1,64 nas mulheres, e para hipertensão foi ainda maior
entre homens e mulheres obesos (2,21 e 2,75, respectivamente).
Em uma análise separada do Framingham Heart Study, o risco de DCV foi avaliado
entre homens e mulheres obesos com DM2 versus sujeitos não obesos. Durante um período de
seguimento de 30 anos, o risco de DCV foi de 54,8% em mulheres com peso normal versus
78,8% entre as mulheres obesas com DM2, e 78,6% versus 86,9% entre os normais e os homens
obesos com DM2, respectivamente.
O estudo The International Day for the Evaluation of Abdominal Obesity (IDEA)
avaliou a circunferência da cintura, DCV e DM2 em 168 mil pacientes de atenção primária, em
63 países. Globalmente, 24% dos homens e 27% das mulheres eram obesos, e o risco de DCV e
DM2 foi fortemente associado ao IMC e à circunferência da cintura. Finalmente, entre 7.176
Adolescentes que apresentam maior IMC, mesmo dentro da
faixa considerada normal, têm maior risco de doença arterial
coronariana na vida adulta.
4. homens britânicos seguidos por 20 anos, a taxa de DCV importante foi 24,9/1.000 em obesos
versus 13,9/1.000 entre indivíduos de peso normal.
O Framingham Heart Study também documentou que a obesidade aumenta o risco de
fibrilação atrial. Os 5.282 participantes (dos quais 55% eram mulheres) sem fibrilação atrial no
início do estudo foram classificados como normais, pesados e obesos. Durante um seguimento
médio de 13,7 anos, foi observado em homens e mulheres um aumento de 4% no risco de
fibrilação atrial para cada unidade de aumento do IMC.
A hipertensão arterial, um fator de risco para DCV, está fortemente relacionada com a
obesidade. O Women’s Health Study encontrou uma associação significativa entre a obesidade e
o desenvolvimento de HAS e DM2. Nesta análise de 38.172 mulheres livres de diabetes e DCV
no início, com média de 10,2 anos de seguimento, a taxa de incidência de DM2 ajustada para
idade/1.000 casos em mulheres obesas foi de 7,6 em pacientes normotensas (120/75) versus
20,5 entre as hipertensas. Além disso, uma associação significativa entre IMC e hipertensão
arterial foi observada no estudo Nord-Trondelag Study. Entre os mais de 30 mil homens e
mulheres acompanhados por pelo menos 20 anos, sem hipertensão, diabetes ou DCV no início,
o risco de hipertensão arterial foi aumentado 1,4 vezes entre os homens e mulheres que
apresentaram aumento no IMC em comparação com aqueles que mantiveram o IMC estável.
2. Doenças Respiratórias
A apneia obstrutiva do sono compreende episódios de obstrução total (apneia) ou
parcial (hipopneia) da via aérea durante o sono, sendo o sobrepeso um importante fator de risco
para essa condição. Um aumento de peso de 10% em 4 anos está associado a um aumento de
seis vezes no risco de desenvolver a síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS). Além
disso, estudos epidemiológicos prospectivos demonstraram que doenças do sono predispõem à
obesidade. Homens apresentam um risco maior de desenvolver a doença e a idade é um fator de
risco adicional. Durante o sono, interrupções no fluxo maiores que 8 segundos em crianças e
maiores que 10 segundos em adultos são consideradas anormais e caracterizam a condição de
apneia. A SAOS é definida pela presença de pelo menos cinco episódios de apneia e/ou
hipopneia por hora de sono, associada à sonolência diurna. Por esses critérios, SAOS ocorre em
4% dos homens e 2% das mulheres de 30 a 60 anos de idade.
Obesidade é o maior fator de risco para o desenvolvimento de apneia do sono, que está
presente em 40% dos obesos sem queixas sugestivas, em 55% dos adolescentes submetidos à
cirurgia bariátrica e em 71% a 98% dos obesos mórbidos. Os principais critérios de gravidade
baseiam-se no número de episódios por hora de sono (índice apneiahipopneia, IAH): de 5 a 15
corresponde a leve, de 15 a 30 corresponde a moderada e de 31 ou mais corresponde a grave. A
Para cada 5 unidades a mais no IMC, o risco de fibrilação atrial
aumenta 4%.
5. SAOS potencialmente resulta em uma série de complicações, incluindo hipertensão pulmonar,
insuficiência cardíaca direita, hipertensão arterial sistêmica resistente a drogas, acidente
vascular cerebral e arritmias noturnas potencialmente fatais.
O efeito do ganho de peso em distúrbios respiratórios do sono foi avaliado em um
estudo americano prospectivo de 2.968 homens e mulheres com IMC médio inicial de cerca de
29 kg/m², com média de idade de 62 anos. Os participantes foram examinados no início e depois
de 5 anos. Um aumento de 10 kg conferiu um risco de desenvolvimento de SAOS com IAH >
15 de 5,2 vezes nos homens e de 2,5 vezes nas mulheres. O estudo SOS, que avaliou 1.729
pacientes obesos mórbidos submetidos à cirurgia bariátrica e 1.748 à terapia conservadora como
grupo controle, documentou redução nos sintomas de SAOS no grupo operado em 2 anos,
incluindo apneia (24% para 8%), roncos (44,5% para 10,8%) e sonolência diurna (25,8% para
12,7%).
3. Doenças do Trato Digestório
3.a. Doenças da vesícula biliar
As doenças da vesícula biliar, ou colecistopatias, são causas comuns de internação,
especialmente entre as mulheres. Um estudo inglês que analisou os dados de 1,3 milhões de
mulheres com idade média de 56 anos, representando 7,8 milhões pessoas/ano de seguimento,
documentou que as mulheres com IMC maior no início do estudo (ajustadas para idade e nível
socioeconômico) tinham mais chance de ser internadas e passar mais dias no hospital por
doenças da vesícula biliar. Globalmente, 25% dos dias de hospitalização por doenças da
vesícula biliar foram atribuídos à obesidade.
Em uma avaliação prospectiva do Health Professionals Follow-up Study, a associação
entre obesidade abdominal e a incidência de litíase biliar sintomática foi determinada em uma
coorte de 30 mil homens sem litíase prévia e que forneceram os dados completos sobre as
medidas de cintura e quadril. Homens com IMC ≥28,5 kg/m² apresentaram um risco 2,49 vezes
maior de desenvolver cálculos biliares comparados com homens com IMC normal (< 22,2
kg/m²).
O estudo sueco Twin Registry Study avaliou os efeitos do excesso de peso e obesidade
na litíase biliar sintomática em quase 60 mil participantes. Sobrepeso e obesidade foram ambos
associados a um aumento significativo no risco de litíase biliar sintomática (1,86 e 3,38,
respectivamente).
3.b. Pancreatite aguda
A pancreatite aguda está intimamente associada à obesidade e uma série de estudos tem
mostrado que a obesidade aumenta a gravidade e a mortalidade por pancreatite aguda. A
obesidade é um fator de risco principal para complicações locais, falência de órgãos e morte por
6. pancreatite aguda. Em uma meta-análise de cinco estudos, incluindo um total de 739 pacientes,
a obesidade foi identificada como um fator de risco para o desenvolvimento de complicações
locais e sistêmicas na pancreatite aguda e foi também associada ao aumento da mortalidade. A
obesidade aumenta o risco de pancreatite aguda grave 2,9 vezes. Entre estes pacientes obesos,
observa-se um risco 2,3 vezes maior de complicações sistêmicas e 3,8 vezes maior de
complicações locais; além da mortalidade ser 2,1 vezes maior.
3.4. Doença hepática gordurosa não alcoólica
A DHGNA representa um espectro de distúrbios que vão desde a esteatose à esteato-
hepatite e, finalmente, cirrose e hepatocarcinoma. A patogênese da DHGNA permanece
parcialmente conhecida e o estresse oxidativo ligado à obesidade é um dos mecanismos
possivelmente envolvidos. A DHGNA está associada à obesidade, dislipidemia, hipertensão e
resistência à insulina, os componentes da SM, que aumentam o risco cardiovascular. Ela afeta
entre 15% e 30% da população em geral, e tem uma prevalência de cerca de 70% em pessoas
com diabetes tipo 2.
Um estudo em nosso meio avaliou o papel do estresse oxidativo no fígado de 39
pacientes obesos mórbidos submetidos à derivação gástrica em Y-de-Roux (DGYR),
submetidos à biópsia hepática durante a operação. A histologia mostrou DHGNA em 92,3% dos
pacientes, dos quais 43,6% com esteato-hepatite, 48,7% com esteatose isolada e apenas 7,7%
com fígado normal. A cirrose hepática estava presente em 11,7% daqueles com esteato-hepatite.
O estresse oxidativo foi medido através da concentração de hidroperóxidos no tecido hepático,
cuja concentração estava aumentada no fígado de pacientes com DHGNA quando comparado à
esteatose isolada e ao grupo com histologia normal. Variáveis bioquímicas hepáticas foram
normais em 92,3% dos casos, não havendo diferença entre DHGNA e esteatose isolada,
demonstrando que a maior parte dos pacientes com DHGNA apresenta valor de transaminases
normais.
A perda de peso após cirurgia bariátrica sobre a inflamação e fibrose relacionadas com a
DHGNA foi avaliada em 18 pacientes com DHGNA submetidos a DGYR. Uma biópsia
hepática foi obtida na operação e, após 2 anos, estes pacientes foram submetidos à biópsia
hepática percutânea. Dos 67% que tinham esteato-hepatite (5,5% com cirrose) e dos 33% que
apresentavam esteatose hepática isolada, depois de uma perda média do excesso de peso
superior a 60%, a esteatose desapareceu em 84% e a fibrose desapareceu em 75% dos pacientes.
Em obesos não mórbidos, o aumento da atividade física, redução da ingestão calórica e uso de
medicações antiobesidade em casos selecionados podem ser uma eficaz terapia para a DHGNA.
A perda de 60% do excesso de peso, após cirurgia bariátrica,
leva à resolução de 84% de esteatose e 75% de fibrose em
pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica.
7. 4. Doenças Psiquiátricas
Uma associação entre obesidade e transtorno depressivo maior foi reconhecida há muito
tempo, embora uma associação causal entre obesidade e depressão seja incerta. É digno de nota
que medicamentos antidepressivos estão associados ao ganho de peso. O levantamento
epidemiológico The National Epidemiologic Survey on Alcohol and Related Conditions
verificou a relação entre IMC e transtornos psiquiátricos em mais de 40 mil indivíduos, sendo
que o IMC foi significativamente associado a alterações de humor, ansiedade e transtornos de
personalidade, com uma razão de chances para transtorno psiquiátrico de 1,21 entre os obesos e
2,08 entre os obesos com IMC ≥40 kg/m², e uma razão de chances para transtorno depressivo
maior de 1,53 entre os obesos e 2,02 entre os obesos com IMC ≥40 kg/m².
O Behavioral Risk Factor Surveillance System, que incluiu 217.379 adultos, concluiu
que adultos com depressão atual ou um diagnóstico de depressão ou ansiedade foram
significativamente mais propensos a ter comportamentos pouco saudáveis como tabagismo,
obesidade, inatividade física e consumo excessivo de álcool. A razão de chance ajustada para
depressão e obesidade foi de 1,6 versus 1 para os indivíduos não obesos, aumentado com a
gravidade do transtorno depressivo maior. A prevalência de transtorno depressivo maior,
moderado ou grave aumentou de 6,5% com IMC normal para 25,9% com IMC > 35 kg/m². A
prevalência de obesidade foi de 25,4% entre os que não tinham transtorno depressivo maior,
versus 57,8% naqueles com transtorno depressivo maior moderado a grave. Apesar da ausência
de um nexo causal entre a obesidade e o transtorno depressivo maior, uma consciência dessa
relação e a possibilidade de melhorar a depressão e a qualidade de vida, recomendando
intervenções adequadas para perda de peso, são necessárias.
5. Neoplasias
A associação entre obesidade e câncer é confirmada em vários estudos prospectivos. A
associação mais forte é entre um IMC elevado e o risco de câncer. Um grande estudo
prospectivo americano, o American Cancer Prevention Study II, que envolveu uma coorte de
mais de 900 mil indivíduos sem neoplasias em 1982, seguidos durante uma média de 16 anos,
encontrou uma associação significativa entre obesidade e câncer. Entre aqueles com um IMC de
40 kg/m², a mortalidade por todas as causas de câncer foi 52% maior nos homens e 62% maior
em mulheres do que entre aqueles com um IMC normal. O IMC também foi significativamente
associado à maior taxa de morte por câncer de esôfago, cólon e reto, fígado, vesícula, pâncreas,
rim, linfoma não Hodgkin e mieloma múltiplo. No estudo britânico Million Women Study, o
aumento do IMC foi associado a um aumento significativo no risco de dez dos 17 tipos mais
A prevalência de obesidade é mais que o dobro em
pacientes com transtorno depressivo moderado ou grave:
25,4% vs. 57,8%.
8. comuns de neoplasia. Mais de 1,2 milhões de mulheres do Reino Unido, com idade entre 50 a
64 anos, durante 1996 e 2001, foram recrutadas e seguidas por uma média de 7 anos. O aumento
do IMC foi associado a um aumento da incidência de câncer em qualquer sítio.
Um estudo prospectivo avaliou o efeito do IMC e ganho de peso na incidência de câncer
de próstata e de mortalidade entre 287.700 homens no NIH-AARP Diet and Health Study.
Durante um seguimento médio de 5 a 6 anos, o risco relativo de mortalidade por câncer de
próstata foi de 1,46 e 2,12 para obesos grau 1 e 2, respectivamente. Em outro estudo com 70 mil
homens, o risco de câncer de próstata de alto grau não metastático e metastático foi aumentado
com a obesidade (1,2 e 1,5 vezes, respectivamente), e o risco de câncer de alto grau não
metastático foi reduzido para 0,58 com perda de peso superior a 5 kg.
No Health Professionals Follow-up Study, uma associação significativa entre obesidade
e câncer de cólon foi observada em homens. Este estudo prospectivo de 18 anos de duração,
com 46.349 homens que estavam livres do câncer no início, encontrou um risco multivariado
para câncer de cólon aumentado a partir do IMC de 22,5 kg/m², mas mais elevado (risco de
2,29) a partir do IMC de 30 kg/m². Cerca de 30% dos casos de câncer de cólon foram atribuídos
ao sobrepeso e à obesidade. Na Investigação Prospectiva Europeia em Câncer e Nutrição
(EPIC), foi avaliada a associação entre o risco de câncer de cólon e reto e carcinoma de células
renais e o peso corporal em mais de 368 mil homens e mulheres livres de neoplasia, que foram
seguidos por uma média de 6,1 anos. O IMC maior ou igual a 29,4 kg/m² foi significativamente
associado ao risco de câncer de cólon em homens, mas não nas mulheres (risco relativo [RR] =
1,55, p = 0,006). O risco relativo para o carcinoma de células renais associado ao aumento do
IMC em mulheres foi 2,25 (p = 0,009; IMC > 29 kg/m²), mas nenhum aumento significativo foi
observado para os homens.
6. Osteoartrose
A obesidade está fortemente relacionada a um risco aumentado de OA do joelho e a
uma associação moderada com OA do quadril. Podendo acometer aqueles pacientes que são
metabolicamente normais, a presença de OA realça a capacidade da obesidade promover outras
doenças em vários órgãos e sistemas, indicando que a obesidade é uma condição patológica e
quase sempre associada a outras doenças secundárias, sejam metabólicas ou não.
A relação entre a OA de quadril e joelho e obesidade foi verificada no Rotterdam Study.
Após uma confirmação radiográfica de OA no início do estudo, 3.585 pacientes foram seguidos
por uma média de 6,6 anos. O IMC > 27 kg/m2 foi associado a um risco 3,3 vezes maior de OA
e de progressão da OA no joelho, mas não no quadril.
Em um estudo longitudinal de mais de 4 anos na população de 715 mulheres de
Chingford, com idade média de 54 anos no início do estudo, aquelas no tercil de IMC superior
9. tiveram um risco aumentado de OA do joelho em comparação com as mulheres em menor tercil
de IMC.
No Framingham Heart Study, o efeito da obesidade sobre o risco aumentado de OA do
joelho foi determinado em pacientes idosos sem OA do joelho na linha de base. Entre os 598
pacientes que desenvolveram OA ao longo de um seguimento de dez anos, o risco de OA foi
aumentado em 1,6 vezes para cada 5 unidades de aumento do IMC.
7. Impacto da Obesidade na Mortalidade
O resultado da carga adicionada de doenças associadas à obesidade é o aumento da
mortalidade, que é bem estabelecido nesta população. Um grande número de estudos
epidemiológicos, como Nurses’ Health Study, NHANES, Women’s Health Initiative
Observational Study e o American Cancer Society, estabeleceu um aumento significativo na
mortalidade cardiovascular e não cardiovascular associada à obesidade. Um aumento de anos de
vida perdidos foi encontrado entre obesos versus não obesos em uma análise do NHANES. Em
geral, o número de anos de vida perdidos foi de 1 a 9, para aqueles com IMC baixo (< 17 a 19
kg/m²), comparativamente com 9 a 13 para aqueles com um IMC elevado (≥35 kg/m²). Para
estes resultados contribuíram não apenas o peso atual, mas principalmente a idade com que a
obesidade foi iniciada.
Recentemente, foi feita uma subanálise do estudo prospectivo Nurses’ Health Study, em
mulheres que sobreviveram pelo menos até a idade de 70 anos. O estudo analisou a
sobrevivência saudável, ou seja, definida como ausência de 11 das principais doenças crônicas e
ausência de prejuízos mentais e cognitivos. Das 17.065 mulheres que sobreviveram pelo menos
até a idade de 70 anos, 1.686 (9,9%) preencheram os critérios de sobrevivência saudável. O
aumento do IMC na linha de base foi significativamente associado a uma redução linear na
razão de chances de sobrevivência saudável após ajustes para diversos estilos de vida e variáveis
dietéticas. Comparadas com as mulheres magras (IMC 18,5 a 22,9 kg/m²), as mulheres obesas
(IMC > 30 kg/m²) tinham 79% menos chances de sobrevivência saudável. Além disso, quanto
maior o peso adquirido a partir dos 18 anos até a idade de 55 anos, menos provável foi ter uma
sobrevivência saudável após a idade de 70 anos. A menor probabilidade de sobrevivência
saudável ocorreu entre as mulheres que tinham sobrepeso com 18 anos e ganharam mais de dez
quilos, em relação às mulheres magras que mantiveram o peso estável. Esse estudo proveu
evidência de que a adiposidade na idade adulta é fortemente relacionada com a redução da
probabilidade de sobrevivência saudável entre as mulheres longevas, e enfatiza a importância da
manutenção de um peso saudável desde a idade adulta jovem.
Estudos de pacientes submetidos à cirurgia de DGYR para obesidade mórbida têm
demonstrado reduções significativas na mortalidade associadas à perda substancial de peso. Em
um estudo retrospectivo avaliando mortalidade em 7.925 pacientes cirúrgicos e 7.925 controles
10. com obesidade grau III que foram pareados por idade, sexo e IMC, seguidos por uma média de
7,1 anos, a mortalidade diminuiu em 40% (57,1 para 37,6/10.000 doentes/ano), em 56% para
mortalidade por DAC, 92% por diabetes e 60% por câncer (p < 0,01 para todos). No estudo
prospectivo SOS, uma redução da mortalidade geral foi relatada após 10,9 anos de seguimento,
onde a mudança de peso médio foi de 2% no grupo controle e de 14% a 25% no grupo operado,
dependendo do procedimento. A taxa de risco ajustado para a mortalidade foi 29% menor no
grupo cirúrgico em relação ao grupo não operado.
Outras Doenças Associadas à Obesidade
Além das doenças acima, uma série de outras doenças, que podem acometer qualquer
órgão ou sistema, foi reconhecida como associada ao aumento de peso. Podem ser citadas a
doença do refluxo gastroesofágico, a asma brônquica, insuficiência renal crônica, infertilidade
masculina e feminina, disfunção erétil, síndrome dos ovários policísticos, veias varicosas e
doença hemorroidária, hipertensão intracraniana idiopática (pseudotumor cerebri), disfunção
cognitiva e demência.
Além da maior presença de doenças, a obesidade perturba o diagnóstico e o tratamento
devido à dificuldade oferecida a alguns procedimentos e limitação técnica de alguns
equipamentos para esses pacientes.
Bibliografia Recomendada:
1. Mancini MC. Obesidade e Doenças Associadas. In: Mancini MC, Geloneze B, Salles JEN, Lima JG, Carra
MK. Tratado de Obesidade. Itapevi: AC Farmacêutica. 2010; 253--264.
2. Tirosh A, et al. Adolescent BMI Trajectory and Risk of Diabetes versus Coronary Disease. N Eng J Med.
2011. 364(14),1315-1325.