Na nossa prática clínica, um dos maiores desafios do tratamento clínico da obesidade são as tão temidas comorbidades relacionadas ao excesso de peso. Indo de encontro à diversas teorias, engana-se quem não caracteriza a obesidade como sinônimo de doença. Há evidências científicas suficientes que confirmam que a obesidade vai muito além do excesso de peso, trazem consigo diversas comorbidades. As famosas comorbidades são doenças desencadeadas ou agravas pelo excesso de peso. Existem inúmeras comorbidades relacionadas à obesidade, seria quase impossível citar todas de forma detalhada.
Esse texto foi construído com o objetivo de auxiliar a montar mais um quebra cabeça da obesidade, desta vez com novas peças. Nesse momento, o olhar é totalmente biológico, traçando os efeitos deletérios da doença na saúde do indivíduo. Abarcou-se desde a Síndrome Metabólica (principal desafio da prática clínica nesse início de século), Cardiovasculopatias à Disfunção Psicossocial.
Faltam peças, elas não se encaixam. Infelizmente essa é uma das limitações da ciência que os profissionais se depara. Porém aparece a força e possibilidades do conjunto, no qual o trabalho da equipe multidisciplinar minimizam os limites de cada profissional singular e potencializam as possibilidades terapêuticas como um todo.
Obesidade visceral, abdominal e central em geral está associada à menopausa c...Van Der Häägen Brazil
A obesidade abdominal e visceral está associada à menopausa e climatério. Embora a perda de peso reduza riscos cardiovasculares, a atividade física pode reduzir a circunferência da cintura, gordura visceral e fatores de risco cardiometabólicos sem alterar o peso corporal. Vários fatores como idade, número de filhos e terapia hormonal influenciam a obesidade em mulheres na pós-menopausa.
Obesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovensManoel Costa
1) O documento discute a relação entre obesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovens.
2) Estudos mostram que a obesidade abdominal está mais relacionada a fatores de risco cardiovascular e diabetes do que obesidade total.
3) Estratégias para promover estilo de vida saudável na infância podem reduzir riscos à saúde de adultos jovens.
1) O documento descreve intervenções dietéticas para prevenção da doença vascular encefálica, focando em fatores de risco como hipertensão, diabetes, dislipidemia e obesidade.
2) Uma dieta com redução de sódio, álcool, gordura saturada e colesterol, além de controle de peso, é recomendada para prevenir a hipertensão e melhorar outros fatores de risco.
3) Para diabetes, uma dieta com carboidratos complexos, fibras e controle de proteínas e gord
Tratamento Da Obesidade VersãO CompletaFernanda Melo
O documento discute conceitos e tratamentos da obesidade. Resume que a obesidade é uma doença crônica associada a riscos à saúde e que seu tratamento envolve mudanças alimentares e de estilo de vida, como dieta balanceada, atividade física e, em casos graves, cirurgia bariátrica.
O documento discute mitos e verdades sobre obesidade e cirurgia bariátrica. Em três frases, resume:
1) A obesidade é uma doença crônica multifatorial que afeta um em cada cinco brasileiros; 2) A cirurgia bariátrica tem o objetivo de reduzir riscos à saúde associados à obesidade, não apenas perda de peso rápida; 3) Existem diferentes tipos de cirurgia bariátrica que variam em mecanismo de funcionamento e devem ser escolhidas de acordo com cada paciente
A síndrome metabólica é uma condição comum caracterizada pela associação de fatores de risco cardiovascular como obesidade abdominal, hipertensão, alterações nos níveis de glicose e colesterol, sendo causada principalmente pela resistência à insulina. Seu diagnóstico é feito quando a pessoa apresenta pelo menos três desses fatores de risco e seu tratamento envolve mudanças no estilo de vida focadas em dieta, atividade física e em alguns casos medicação. A perda de peso, principalmente através de cirurgia
O documento discute a classificação da obesidade, suas causas e complicações de saúde associadas. Apresenta diferentes tipos de cirurgias bariátricas, como a derivação gástrica em Y de Roux, que tem melhores resultados no tratamento da obesidade e resolução de comorbidades relacionadas. Também descreve os procedimentos pré e pós-operatórios necessários no tratamento cirúrgico da obesidade.
A casualidade da obesidade interfere na saúde,índice de morbidade mortalidade...Van Der Häägen Brazil
O documento discute os benefícios contraditórios da obesidade na sobrevivência e como eles dependem da causalidade. Embora o IMC seja amplamente usado, ele não mede com precisão o conteúdo de gordura. A distribuição da gordura, seja abdominal ou subcutânea, varia entre raças e sexos e afeta os resultados para a saúde. Alguns estudos sugerem que a obesidade pode melhorar a sobrevivência em pacientes com doenças crônicas, fornecendo reservas energéticas, mas mais pesquis
Obesidade visceral, abdominal e central em geral está associada à menopausa c...Van Der Häägen Brazil
A obesidade abdominal e visceral está associada à menopausa e climatério. Embora a perda de peso reduza riscos cardiovasculares, a atividade física pode reduzir a circunferência da cintura, gordura visceral e fatores de risco cardiometabólicos sem alterar o peso corporal. Vários fatores como idade, número de filhos e terapia hormonal influenciam a obesidade em mulheres na pós-menopausa.
Obesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovensManoel Costa
1) O documento discute a relação entre obesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovens.
2) Estudos mostram que a obesidade abdominal está mais relacionada a fatores de risco cardiovascular e diabetes do que obesidade total.
3) Estratégias para promover estilo de vida saudável na infância podem reduzir riscos à saúde de adultos jovens.
1) O documento descreve intervenções dietéticas para prevenção da doença vascular encefálica, focando em fatores de risco como hipertensão, diabetes, dislipidemia e obesidade.
2) Uma dieta com redução de sódio, álcool, gordura saturada e colesterol, além de controle de peso, é recomendada para prevenir a hipertensão e melhorar outros fatores de risco.
3) Para diabetes, uma dieta com carboidratos complexos, fibras e controle de proteínas e gord
Tratamento Da Obesidade VersãO CompletaFernanda Melo
O documento discute conceitos e tratamentos da obesidade. Resume que a obesidade é uma doença crônica associada a riscos à saúde e que seu tratamento envolve mudanças alimentares e de estilo de vida, como dieta balanceada, atividade física e, em casos graves, cirurgia bariátrica.
O documento discute mitos e verdades sobre obesidade e cirurgia bariátrica. Em três frases, resume:
1) A obesidade é uma doença crônica multifatorial que afeta um em cada cinco brasileiros; 2) A cirurgia bariátrica tem o objetivo de reduzir riscos à saúde associados à obesidade, não apenas perda de peso rápida; 3) Existem diferentes tipos de cirurgia bariátrica que variam em mecanismo de funcionamento e devem ser escolhidas de acordo com cada paciente
A síndrome metabólica é uma condição comum caracterizada pela associação de fatores de risco cardiovascular como obesidade abdominal, hipertensão, alterações nos níveis de glicose e colesterol, sendo causada principalmente pela resistência à insulina. Seu diagnóstico é feito quando a pessoa apresenta pelo menos três desses fatores de risco e seu tratamento envolve mudanças no estilo de vida focadas em dieta, atividade física e em alguns casos medicação. A perda de peso, principalmente através de cirurgia
O documento discute a classificação da obesidade, suas causas e complicações de saúde associadas. Apresenta diferentes tipos de cirurgias bariátricas, como a derivação gástrica em Y de Roux, que tem melhores resultados no tratamento da obesidade e resolução de comorbidades relacionadas. Também descreve os procedimentos pré e pós-operatórios necessários no tratamento cirúrgico da obesidade.
A casualidade da obesidade interfere na saúde,índice de morbidade mortalidade...Van Der Häägen Brazil
O documento discute os benefícios contraditórios da obesidade na sobrevivência e como eles dependem da causalidade. Embora o IMC seja amplamente usado, ele não mede com precisão o conteúdo de gordura. A distribuição da gordura, seja abdominal ou subcutânea, varia entre raças e sexos e afeta os resultados para a saúde. Alguns estudos sugerem que a obesidade pode melhorar a sobrevivência em pacientes com doenças crônicas, fornecendo reservas energéticas, mas mais pesquis
Como consequência, a mortalidade por doença cardíaca coronária diminuiu ≈ 50% nos últimos 50 anos. Ford et al sugeriram que uma melhor triagem e tratamento médico desses fatores de risco para doença cardiovascular - DCV e os procedimentos médicos desenvolvidos para tratar as várias manifestações agudas de doença cardiovascular - CVD tiveram um impacto favorável sobre as suas taxas de mortalidade relacionadas.
O documento discute como a combinação de sedentarismo e excesso de peso podem levar a alterações fisiológicas que aumentam o risco de câncer de mama, e como a atividade física regular prescrita corretamente pode reduzir esse risco em até 30% ao ativar mecanismos imunológicos e controlar o peso.
Este documento discute a prevalência da obesidade e sobrepeso em diversos países, definindo-os através do Índice de Massa Corporal e circunferência da cintura. Também aborda o papel do exercício físico na perda de peso, afirmando que embora a dieta seja mais efetiva inicialmente, o exercício regular é um dos melhores preditores de sucesso na manutenção da perda de peso a longo prazo.
O documento discute aspectos nutricionais importantes para idosos no Brasil. A transição demográfica resultou em um aumento na população idosa e nas doenças crônicas. A desnutrição em idosos pode levar a complicações de saúde e reduzir a imunidade, enquanto a obesidade aumenta o risco de doenças. Uma avaliação nutricional completa é essencial para desenvolver intervenções dietéticas adequadas e promover a saúde dos idosos.
Os benefícios da atividade física e ou físico para prevenção e tratamento do ...marcelosilveirazero1
O documento discute os benefícios da atividade física na prevenção e tratamento do câncer. A prática regular de exercícios físicos pode reduzir o risco de câncer em até 30% e auxiliar no controle de peso e manutenção da saúde de pacientes em tratamento contra o câncer.
Esta síndrome é caracterizada por distúrbios lipídicos plasmáticos (dislipidemia aterogênica),aumento da pressão arterial,glicemia elevada e um estado pró-trombótico.Uma das consequências mais comuns da obesidade é a dislipidemia,isto é,as elevações de lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) e de lipoproteína de baixa densidade (LDL) e baixas concentrações de lipoproteínas de alta densidade (HDL). O maior efeito sobre o metabolismo de lipoproteínas na superalimentação é estimular (VLDL).
Obesidade intra abdominal associado ao colesterol total e frações e resistênc...Van Der Häägen Brazil
Assim, um perfil lipoproteico aterogênico parece ser principalmente o resultado de um aumento no gordura intra-abdominal (GIA), talvez por meio de resistência à insulina. Gordura no pâncreas foi significativamente maior nos obesos do que em indivíduos magros (4,8 ± 1,2 vs 3,6 ± 0,9; P <0,001) e foi associado com IVA, γ-glutamil transferase, triglicérides, colesterol de lipoproteína de alta densidade, as concentrações de leptina, e síndrome metabólica.
Obesidade periférica e intra abdominal o paradoxo do risco em pacientes com e...Van Der Häägen Brazil
O "paradoxo da obesidade" refere-se aos resultados inesperados de que indivíduos obesos parecem se sair melhor do que, ou pelo menos tão bem como, os seus homólogos normais ou de baixo peso, em termos de taxas de mortalidade no contexto de condições, tais como a doença da artéria coronária em indivíduos hipertensos, insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica, em hemodiálise, revascularização pós-coronariopatia, e alguns casos de elevação do segmento ST no infarto do miocárdio
Doenças desencadeadas ou agravadas pela obesidade clitorrj
A obesidade aumenta o risco de várias doenças, incluindo diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e apneia do sono. A perda de peso pode reduzir esses riscos e melhorar o controle de diabetes. Adolescentes com maior índice de massa corporal apresentam maior risco de doenças cardíacas na vida adulta.
Este documento discute a prevalência da obesidade e sobrepeso em diversos países, os riscos à saúde associados e a importância do exercício físico para a perda de peso de forma saudável. Aborda a classificação da obesidade com base no IMC e circunferência abdominal, e recomenda que programas de emagrecimento combinem dieta equilibrada com exercícios aeróbicos e resistidos de forma sustentada para promover a saúde a longo prazo.
O documento descreve a importância de um tratamento interdisciplinar para a obesidade, envolvendo especialistas como cirurgiões, nutricionistas, psicólogos e fisioterapeutas. A abordagem interdisciplinar é essencial para o tratamento da obesidade, que é uma doença complexa com múltiplos fatores envolvidos.
O documento discute a síndrome metabólica, sua definição e fatores de risco. Apresenta diferentes definições da síndrome metabólica pela OMS, NCEP e IDF, enfatizando a importância da obesidade central e resistência à insulina. Também discute a associação entre a síndrome metabólica e doenças cardiovasculares.
A obesidade é uma doença crônica multifatorial causada por um balanço energético positivo onde a ingestão de calorias é maior que o gasto energético, predispondo o organismo a doenças como problemas cardiovasculares e diabetes. A porcentagem de gordura corporal pode ser medida por métodos como a pesagem debaixo d'água, teste da dobra cutânea e impedância bioelétrica para determinar a obesidade.
A síndrome metabólica é caracterizada por um conjunto de doenças relacionadas à resistência insulínica, como diabetes e doenças cardíacas. Ela está associada ao estilo de vida moderno e obesidade resultante de dieta inadequada e sedentarismo, e aumenta o risco de mortalidade. Embora muitas vezes não apresente sintomas, pode ser diagnosticada quando três ou mais fatores de risco como glicemia alta, pressão alta e níveis anormais de colesterol e triglicérides estiverem presentes. O tratamento envolve
O documento discute obesidade, definindo-a como um desequilíbrio no balanço energético que resulta no acúmulo excessivo de gordura corporal. Apresenta fatores de risco para obesidade como genéticos, sociais, comportamentais e culturais. Também descreve a avaliação clínica, antropométrica e bioquímica de indivíduos com obesidade, bem como objetivos e recomendações para o tratamento nutricional visando a redução ponderal e gestão de comorbidades.
Este documento descreve uma pesquisa sobre os efeitos da atividade física no controle de fatores de risco para doenças cardiovasculares em usuários de um programa para hipertensão e diabetes. A pesquisa avaliou variáveis como índice de massa corporal, pressão arterial e níveis bioquímicos antes e depois que os participantes realizaram atividades físicas de baixo impacto por nove meses. Os resultados mostraram redução em alguns fatores de risco, como obesidade central, pressão arterial e níveis de colesterol
O documento discute a síndrome metabólica, com foco na resistência à insulina e seus efeitos no metabolismo. A resistência à insulina contribui para níveis elevados de triglicérides, níveis reduzidos de HDL e hipertensão, levando ao avanço da aterosclerose. Mudanças no estilo de vida, incluindo dieta e exercício, podem reverter muitas das patologias associadas à síndrome metabólica.
Fisiopatologia síndrome metabólica resistência insulina papéis etiológicos ce...Van Der Häägen Brazil
O aumento de armazenamento de energia no tecido adiposo em obesidade resulta no aumento do fluxo de FAT FREE ACID para outros tecidos e aumento de armazenamento de triglicérides nestes tecidos, que promovem a resistência à insulina e outras efeitos adversos. O tecido adiposo visceral acumulado produz e segrega um número de adipocitocinas, tais como TNF-α e IL-6, que induzem o desenvolvimento de hipertensão.
1) A obesidade é um distúrbio metabólico multifatorial influenciado por fatores genéticos, hormonais e ambientais como dieta e nível de atividade física.
2) A homeostase energética é regulada pelo sistema neuroendócrino, com hormônios como a leptina e a insulina desempenhando papel importante no controle do apetite e metabolismo.
3) Fatores psicológicos como depressão, ansiedade e compulsão alimentar também influenciam a obesidade, podendo ser causas ou consequ
Socialização do artigo sobre a vivencia na comunidade indigenaThayline Cardoso
Este documento descreve a vivência de acadêmicas de enfermagem em uma escola indígena Kaingang. O plano de ensino inclui identificar práticas culturais, reconhecer ações de cuidado à saúde e estilos de vida saudáveis. As expectativas iniciais sobre os povos indígenas diferiam da realidade encontrada. A educação busca manter a cultura em meio à modernidade, enfrentando desafios. Oficinas abordaram mitologia e saúde indígena.
Como consequência, a mortalidade por doença cardíaca coronária diminuiu ≈ 50% nos últimos 50 anos. Ford et al sugeriram que uma melhor triagem e tratamento médico desses fatores de risco para doença cardiovascular - DCV e os procedimentos médicos desenvolvidos para tratar as várias manifestações agudas de doença cardiovascular - CVD tiveram um impacto favorável sobre as suas taxas de mortalidade relacionadas.
O documento discute como a combinação de sedentarismo e excesso de peso podem levar a alterações fisiológicas que aumentam o risco de câncer de mama, e como a atividade física regular prescrita corretamente pode reduzir esse risco em até 30% ao ativar mecanismos imunológicos e controlar o peso.
Este documento discute a prevalência da obesidade e sobrepeso em diversos países, definindo-os através do Índice de Massa Corporal e circunferência da cintura. Também aborda o papel do exercício físico na perda de peso, afirmando que embora a dieta seja mais efetiva inicialmente, o exercício regular é um dos melhores preditores de sucesso na manutenção da perda de peso a longo prazo.
O documento discute aspectos nutricionais importantes para idosos no Brasil. A transição demográfica resultou em um aumento na população idosa e nas doenças crônicas. A desnutrição em idosos pode levar a complicações de saúde e reduzir a imunidade, enquanto a obesidade aumenta o risco de doenças. Uma avaliação nutricional completa é essencial para desenvolver intervenções dietéticas adequadas e promover a saúde dos idosos.
Os benefícios da atividade física e ou físico para prevenção e tratamento do ...marcelosilveirazero1
O documento discute os benefícios da atividade física na prevenção e tratamento do câncer. A prática regular de exercícios físicos pode reduzir o risco de câncer em até 30% e auxiliar no controle de peso e manutenção da saúde de pacientes em tratamento contra o câncer.
Esta síndrome é caracterizada por distúrbios lipídicos plasmáticos (dislipidemia aterogênica),aumento da pressão arterial,glicemia elevada e um estado pró-trombótico.Uma das consequências mais comuns da obesidade é a dislipidemia,isto é,as elevações de lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) e de lipoproteína de baixa densidade (LDL) e baixas concentrações de lipoproteínas de alta densidade (HDL). O maior efeito sobre o metabolismo de lipoproteínas na superalimentação é estimular (VLDL).
Obesidade intra abdominal associado ao colesterol total e frações e resistênc...Van Der Häägen Brazil
Assim, um perfil lipoproteico aterogênico parece ser principalmente o resultado de um aumento no gordura intra-abdominal (GIA), talvez por meio de resistência à insulina. Gordura no pâncreas foi significativamente maior nos obesos do que em indivíduos magros (4,8 ± 1,2 vs 3,6 ± 0,9; P <0,001) e foi associado com IVA, γ-glutamil transferase, triglicérides, colesterol de lipoproteína de alta densidade, as concentrações de leptina, e síndrome metabólica.
Obesidade periférica e intra abdominal o paradoxo do risco em pacientes com e...Van Der Häägen Brazil
O "paradoxo da obesidade" refere-se aos resultados inesperados de que indivíduos obesos parecem se sair melhor do que, ou pelo menos tão bem como, os seus homólogos normais ou de baixo peso, em termos de taxas de mortalidade no contexto de condições, tais como a doença da artéria coronária em indivíduos hipertensos, insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica, em hemodiálise, revascularização pós-coronariopatia, e alguns casos de elevação do segmento ST no infarto do miocárdio
Doenças desencadeadas ou agravadas pela obesidade clitorrj
A obesidade aumenta o risco de várias doenças, incluindo diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e apneia do sono. A perda de peso pode reduzir esses riscos e melhorar o controle de diabetes. Adolescentes com maior índice de massa corporal apresentam maior risco de doenças cardíacas na vida adulta.
Este documento discute a prevalência da obesidade e sobrepeso em diversos países, os riscos à saúde associados e a importância do exercício físico para a perda de peso de forma saudável. Aborda a classificação da obesidade com base no IMC e circunferência abdominal, e recomenda que programas de emagrecimento combinem dieta equilibrada com exercícios aeróbicos e resistidos de forma sustentada para promover a saúde a longo prazo.
O documento descreve a importância de um tratamento interdisciplinar para a obesidade, envolvendo especialistas como cirurgiões, nutricionistas, psicólogos e fisioterapeutas. A abordagem interdisciplinar é essencial para o tratamento da obesidade, que é uma doença complexa com múltiplos fatores envolvidos.
O documento discute a síndrome metabólica, sua definição e fatores de risco. Apresenta diferentes definições da síndrome metabólica pela OMS, NCEP e IDF, enfatizando a importância da obesidade central e resistência à insulina. Também discute a associação entre a síndrome metabólica e doenças cardiovasculares.
A obesidade é uma doença crônica multifatorial causada por um balanço energético positivo onde a ingestão de calorias é maior que o gasto energético, predispondo o organismo a doenças como problemas cardiovasculares e diabetes. A porcentagem de gordura corporal pode ser medida por métodos como a pesagem debaixo d'água, teste da dobra cutânea e impedância bioelétrica para determinar a obesidade.
A síndrome metabólica é caracterizada por um conjunto de doenças relacionadas à resistência insulínica, como diabetes e doenças cardíacas. Ela está associada ao estilo de vida moderno e obesidade resultante de dieta inadequada e sedentarismo, e aumenta o risco de mortalidade. Embora muitas vezes não apresente sintomas, pode ser diagnosticada quando três ou mais fatores de risco como glicemia alta, pressão alta e níveis anormais de colesterol e triglicérides estiverem presentes. O tratamento envolve
O documento discute obesidade, definindo-a como um desequilíbrio no balanço energético que resulta no acúmulo excessivo de gordura corporal. Apresenta fatores de risco para obesidade como genéticos, sociais, comportamentais e culturais. Também descreve a avaliação clínica, antropométrica e bioquímica de indivíduos com obesidade, bem como objetivos e recomendações para o tratamento nutricional visando a redução ponderal e gestão de comorbidades.
Este documento descreve uma pesquisa sobre os efeitos da atividade física no controle de fatores de risco para doenças cardiovasculares em usuários de um programa para hipertensão e diabetes. A pesquisa avaliou variáveis como índice de massa corporal, pressão arterial e níveis bioquímicos antes e depois que os participantes realizaram atividades físicas de baixo impacto por nove meses. Os resultados mostraram redução em alguns fatores de risco, como obesidade central, pressão arterial e níveis de colesterol
O documento discute a síndrome metabólica, com foco na resistência à insulina e seus efeitos no metabolismo. A resistência à insulina contribui para níveis elevados de triglicérides, níveis reduzidos de HDL e hipertensão, levando ao avanço da aterosclerose. Mudanças no estilo de vida, incluindo dieta e exercício, podem reverter muitas das patologias associadas à síndrome metabólica.
Fisiopatologia síndrome metabólica resistência insulina papéis etiológicos ce...Van Der Häägen Brazil
O aumento de armazenamento de energia no tecido adiposo em obesidade resulta no aumento do fluxo de FAT FREE ACID para outros tecidos e aumento de armazenamento de triglicérides nestes tecidos, que promovem a resistência à insulina e outras efeitos adversos. O tecido adiposo visceral acumulado produz e segrega um número de adipocitocinas, tais como TNF-α e IL-6, que induzem o desenvolvimento de hipertensão.
1) A obesidade é um distúrbio metabólico multifatorial influenciado por fatores genéticos, hormonais e ambientais como dieta e nível de atividade física.
2) A homeostase energética é regulada pelo sistema neuroendócrino, com hormônios como a leptina e a insulina desempenhando papel importante no controle do apetite e metabolismo.
3) Fatores psicológicos como depressão, ansiedade e compulsão alimentar também influenciam a obesidade, podendo ser causas ou consequ
Socialização do artigo sobre a vivencia na comunidade indigenaThayline Cardoso
Este documento descreve a vivência de acadêmicas de enfermagem em uma escola indígena Kaingang. O plano de ensino inclui identificar práticas culturais, reconhecer ações de cuidado à saúde e estilos de vida saudáveis. As expectativas iniciais sobre os povos indígenas diferiam da realidade encontrada. A educação busca manter a cultura em meio à modernidade, enfrentando desafios. Oficinas abordaram mitologia e saúde indígena.
O documento discute o conceito e estrutura de artigos científicos. Define artigo científico como um espaço de comunicação que prioriza a cientificidade e apresenta os resultados de pesquisa. Detalha os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais que compõem um artigo científico como título, nome dos autores, resumo, introdução, métodos, resultados e referências.
1. O documento apresenta um livro sobre psicodrama e dinâmica de grupo, discutindo seus conceitos e aplicações.
2. A dinâmica de grupo surgiu no início do século XX com estudos sobre pequenos grupos e seu funcionamento. Teorias importantes incluem as de Kurt Lewin, Jacob Moreno e Rogers.
3. O livro pretende apresentar a abordagem socio-psicodramática de dinâmica de grupo, discutindo suas etapas, técnicas e aplicações em educação e outros campos.
Exame do estado mental - III Semana Acadêmica da UFCSPA - LIPSAMDaniel Luccas Arenas
Apresentação da LIPSAM sobre exame do estado mental na III Semana Acadêmica da UFCSPA.
Referência: CORDIOLI AV, ZIMMERMANN HH, KESSLER F. Rotina de Avaliação do Estado Mental.
O documento fornece orientações sobre atenção pré-natal de baixo risco, incluindo organização dos serviços, classificação de risco gestacional, calendário de consultas, exames e condutas necessárias. É direcionado a profissionais da atenção básica.
COMO APRESENTAR UM TRABALHO NUM CONGRESSO CIENTÍFICO: APRESENTAÇÃO ORALVanessa Dagostim
O documento fornece diretrizes para apresentações orais em congressos científicos, cobrindo tópicos como elaboração do resumo, desenvolvimento da apresentação, preparação do material visual, treinamento prévio e dicas para a apresentação e interação com a platéia.
O documento discute a importância do exame do estado mental do paciente para diagnóstico e tratamento. Ele fornece uma estrutura metodológica para avaliar áreas como atenção, percepção, memória, orientação, pensamento, linguagem, inteligência, afetividade e conduta, identificando possíveis transtornos em cada área.
O documento descreve os principais aspectos a serem avaliados em um exame de estado mental, incluindo funções cognitivas, afetivas e psicomotoras. Aborda conceitos como orientação, memória, atenção, linguagem, percepção, pensamento, afetividade, impulsividade e insight. Fornece detalhes sobre possíveis alterações e sintomas relacionados a diferentes transtornos psiquiátricos.
Apresentado pelas orientadoras:
Cleonice Aguetoni,
Maria Antonia,
Ereni Meinerz
Na Escola Laurindo Rabelo, na cidade de Alto Paraíso no estado de Rondõnia.
O documento fornece instruções detalhadas sobre como elaborar um artigo científico de acordo com as normas da ABNT, incluindo estrutura, estilo de redação, apresentação gráfica e citações. É dividido em seções sobre elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, e fornece exemplos de tabelas, ilustrações e referências.
Modelo dos slides de apresentação da defesabebel2011
Este documento apresenta um estudo sobre um determinado tema, com objetivos gerais e específicos. A metodologia inclui uma pesquisa do tipo X com procedimentos de coleta de dados aplicados a um campo e sujeitos específicos. Os resultados e considerações finais são apresentados com referências bibliográficas.
O documento fornece dicas para criar apresentações PowerPoint eficazes, com foco nos elementos essenciais como fonte, cores, volume de texto, imagens e efeitos. Recomenda-se planejamento, síntese, palavras-chave e comunicação clara em 5 minutos com 5 slides, começando com o objetivo e terminando com conclusões. A fonte deve ser fácil de ler em tela e o texto, enxuto e direto para evitar distrações.
Dicas para montar excelentes apresentações de slides no power pointBruno Oliveira
O documento fornece dicas para criar boas apresentações no PowerPoint, incluindo planejar a apresentação, se informar sobre o tema, e pensar no design dos slides. Recomenda-se planejamento, evitar uma aparência desorganizada, e usar modelos ou um slide mestre consistente com logo da empresa.
Este documento apresenta um trabalho a ser apresentado por um aluno. Ele inclui a introdução, objetivo, cronograma e perspectiva do trabalho. Há também detalhes sobre o conteúdo de várias seções e perguntas finais.
O documento discute a importância de ensinar matemática financeira de forma contextualizada na vida dos alunos. Ele apresenta como objetivo verificar se o ensino de matemática financeira na Escola Municipal Adélia Carvalho Sodré leva em conta o contexto social dos estudantes. A pesquisa aplicou questionários com professores e alunos e constatou que as aulas são mais teóricas do que práticas, desconectadas da realidade dos estudantes.
Este documento discute a educação à distância e as ferramentas mais utilizadas. Ele explica que a educação à distância envolve professor e aluno separados fisicamente e que pode ser oferecida em diferentes níveis educacionais. Também descreve as tecnologias incorporadas nas décadas de 1960 e 1970, como áudio, vídeo, rádio e televisão, e as tecnologias atuais mais usadas, especialmente a internet. Aponta que dentro da internet, plataformas como Moodle e Second Life têm sido bem-sucedidas para a
1) A síndrome metabólica é caracterizada por fatores de risco cardiovasculares relacionados à resistência à insulina e obesidade abdominal, aumentando o risco de doenças cardiovasculares e mortalidade.
2) A obesidade, principalmente a abdominal, é o fator desencadeante mais comum da síndrome metabólica, levando a outros fatores de risco como hipertensão e dislipidemias.
3) Estilos de vida não saudáveis como dieta desequilibrada e sedentarismo são os principais fatores ambientais
Obesidade se torna um fator complexo em pacientes diabeticos e vice versa.Van Der Häägen Brazil
O problema mais sério é o que pode advir dessas doenças endêmicas ao paciente, sabemos que mais de 46 % dos diabéticos não te}m consciência de que estão diabéticos, mas, deveriam na avaliação de rotina solicitar ao seu médico que efetuasse exames de rotina neste sentido, principalmente no caso de obesidade
O documento discute obesidade e nutrição. Ele define obesidade como um acúmulo excessivo de gordura corporal que traz riscos à saúde, e explica que a obesidade é resultado de interações genéticas, ambientais e comportamentais. O tratamento envolve reeducação alimentar, aumento da atividade física e eventualmente medicações, com o objetivo de reduzir a ingestão calórica e aumentar o gasto energético.
O documento discute obesidade, definindo-a como acúmulo excessivo de gordura corporal que prejudica a saúde. Aborda a classificação da obesidade usando o Índice de Massa Corporal, seus impactos na mortalidade e comorbidades como diabetes e doenças cardíacas. Também examina as causas como estilo de vida sedentário e dietas hipercalóricas, além de tratar das opções de tratamento como mudanças no estilo de vida e cirurgia bariátrica.
Consequências Metabólicas da Obesidade; Comprometimentos Sérios que Podem Afe...Van Der Häägen Brazil
Os problemas de sobrepeso e obesidade tem alcançado reconhecimento mundial só durante a última década, em contraste com baixo peso, desnutrição e doenças infecciosas, que sempre foram motivos de preocupação. A obesidade diminui a expectativa de vida de 7 anos, com a idade de 40 anos. Pela primeira vez, o número de indivíduos com excesso de peso em todo o mundo é o equivalente ao número de baixo peso. fazer seguro viagem
1) O Projeto Diretrizes tem como objetivo padronizar condutas médicas no Brasil, baseadas em evidências científicas.
2) A terapia nutricional para pacientes obesos extremos hospitalizados deve ser hipocalórica e hiperproteica, com o objetivo de reduzir complicações e melhorar resultados clínicos.
3) A avaliação nutricional de pacientes obesos deve incluir medidas como IMC, circunferência da cintura e marcadores bioquímicos, para identificar riscos e necessidades nutric
Este documento discute a obesidade, definindo-a como um acúmulo excessivo de gordura que representa um risco à saúde e pode danificar o coração e outros órgãos. As causas incluem o consumo excessivo de calorias em relação à quantidade queimada, e as consequências podem ser problemas cardiovasculares, diabetes e certos tipos de câncer. A prevenção envolve educação, estilo de vida saudável e tratamento precoce de pessoas em risco, enquanto o tratamento se concentra em dieta, exercício e
O documento discute obesidade, definindo-a como um aumento anormal ou excessivo de gordura corporal que traz riscos à saúde. A obesidade é resultado de um balanço energético positivo e está associada a doenças como diabetes, problemas cardíacos e alguns tipos de câncer. O tratamento envolve mudanças na dieta, exercícios e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgia.
Obesidade uma disfunção séria tratada como uma doença simplista,como a obesid...Van Der Häägen Brazil
A validação recente concluiu que as estimativas totais e regionais de volume corporal correlacionam-se positivamente e significativamente com biomarcadores de risco cardiovascular e IVC - Índice de volume corporal cálculos de correlação significativa com todos os biomarcadores de risco cardiovascular. Por Ghroubi et al. (2007) examinou se a circunferência abdominal é um indicador mais confiável do que o IMC da presença de osteoartrose do joelho em pacientes obesos.
O documento discute a obesidade, definindo-a como uma doença causada por um desequilíbrio energético onde a ingestão de calorias excede a quantidade gasta. Aborda métodos de diagnóstico como o Índice de Massa Corporal e medidas antropométricas, e discute a prevenção e tratamento da obesidade, incluindo dieta, atividade física e tratamentos como massagem.
Obesidade intra visceral caminhamos para conceito unissex de desastre anuncia...Van Der Häägen Brazil
O documento discute a obesidade intra-abdominal, uma condição associada a riscos cardiovasculares. Apesar de mais comum em mulheres, também afeta homens e é uma epidemia global. A acumulação excessiva de gordura abdominal está ligada a problemas metabólicos como resistência à insulina e inflamação hepática. Intervenções no estilo de vida que promovam perda de peso podem ajudar a reduzir esse risco.
Pesquisa revela que doenças associadas à obesidade custam meio bilhão de reai...Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde (MS) anunciou que os tratamentos de doenças associadas à obesidade custam R$ 488 milhões por ano ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O documento discute obesidade, suas causas, tipos, complicações e tratamentos. Aborda os tipos de obesidade, como medir o risco, prevalência, sintomas, exames complementares, complicações metabólicas e cardiovasculares, tratamento através de dieta, exercício e medicamentos, além de cirurgias como opção para obesidade grave. Também discute transtornos alimentares como anorexia e bulimia nervosa.
O documento discute como a obesidade abdominal aumenta o risco de síndrome metabólica e problemas cardiovasculares através da secreção alterada de substâncias pelos adipócitos e exacerbação da resistência à insulina.
AUMENTO DE PESO É COMUM A ANALOGIA COM FORMATOS CLÁSSICOS COMO: DISTRIBUIÇÃO ...Van Der Häägen Brazil
O IMC, não fornece nenhuma informação sobre o total de gordura ou a distribuição da gordura em nosso corpo. Isto é importante porque a gordura que é armazenada em abundância na região abdominal pode ter um grave impacto sobre os problemas de saúde.
Este artigo revisa os principais fatores de risco relacionados às doenças cardiovasculares, como altas taxas de glicemia, lipoproteínas de baixa densidade, triglicérides e baixa taxa de lipoproteínas de alta densidade, especialmente quando associados à distribuição central de gordura corporal. Estudos mostram que esta distribuição de gordura parece ser um maior fator de risco para doenças cardiovasculares do que a obesidade isoladamente.
O documento discute a agressão da obesidade no corpo humano, analisando aspectos interdisciplinares do tema. Programas para redução de peso devem focar em comportamento alimentar e ações interdisciplinares para tratar a obesidade de forma eficaz. A obesidade está ligada a doenças como esteatose hepática e diabetes tipo 2.
01. A aptidão cardiorrespiratória é mais importante que o índice de massa corporal para prever o risco de mortalidade, já que pessoas com obesidade podem ser metabolicamente saudáveis.
02. A remoção cirúrgica de gordura corporal não melhora marcadores de risco cardiometabólico, enquanto mudanças no estilo de vida focadas em atividade física e dieta saudável podem sim melhorá-los.
03. Embora em alguns casos a perda de peso modesta esteja associada à redução de
O documento discute conceitos de obesidade, incluindo índice de massa corporal e distribuição de gordura corporal, e seus impactos na saúde. Também aborda tratamentos para obesidade como dieta, atividade física e auto-monitorização alimentar.
Psicoterapia comportamental e cognitiva na promoção da saúde:Carlos Costa
Este documento discute a obesidade como um problema de saúde pública e a importância da intervenção comportamental e cognitiva no tratamento da obesidade. A obesidade está associada a um aumento da morbilidade e mortalidade em diversas doenças e é causada principalmente por comportamentos alimentares inadequados. A terapia cognitivo-comportamental é a abordagem mais eficaz para ajudar as pessoas a adotarem um estilo de vida saudável que leve ao controle adequado do peso.
Semelhante a Um quebra cabeça chamado obesidade ii (20)
Psicoterapia comportamental e cognitiva na promoção da saúde:
Um quebra cabeça chamado obesidade ii
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Um Quebra Cabeça Chamado Obesidade II
Obstáculos Diagnósticos e Desafios Terapêuticos
Por Psicóloga Daniela Souza
A obesidade é uma doença complexa, multicausal sobre a qual os números
epidemiológicos apontam dados alarmantes. Problema suficiente para constituir um
problema de saúde pública, sendo um dilema para toda a equipe que acompanha o
indivíduo obeso.
Diariamente, especialistas são desafiados no manejo do paciente portador de
obesidade. Contribuindo com o fato, existem diversas barreiras que limitam a boa condução
no diagnóstico e tratamento desse grupo de doentes, desde a ausência de material de
suporte apropriado ou limitações de exames convencionais durante a internação. Entre
essas limitações, encontram-se até mesmo fatores como a desinformação, mitos e
preconceitos que rodeiam a doença, advindos inclusive de profissionais de saúde envolvidos
no atendimento. A própria literatura é extremamente escassa na documentação destas
barreiras diagnósticas e terapêuticas, valendo-se muitas vezes de relatos informais em
relação aos obstáculos enfrentados no dia-a-dia diante de seus pacientes obesos.
A obesidade pode ser definida como o grau elevado de armazenamento de gordura no
organismo associado a riscos à saúde, devido a sua relação com complicações metabólicas.
A base da doença é o processo indesejável do balanço energético positivo, resultando em
um ganho de peso. Além do grau do excesso de gordura, a sua distribuição regional no
corpo interfere nos riscos associados ao excesso de peso. O excesso de gordura abdominal
representa maior risco do que o excesso de gordura por si só (WHO,1998).
O índice de massa corporal (IMC) é uma medida que relaciona peso e altura, tem
excelente correlação com a quantidade de gordura corporal e é largamente usado em
estudos epidemiológicos e clínicos. O IMC é calculado dividindo-se o peso corporal pela
altura elevada ao quadrado.
Embora o IMC permita uma avaliação bastante rápida e prática da obesidade, é
imperativo lembrar que esse índice possui algumas limitações, de modo que pessoas muito
musculosas, edemaciadas, ou a presença de cifose importante, podem apresentar IMC
falsamente elevado. Esses fatores, porém, são facilmente avaliáveis durante o exame clínico
do paciente.
Classificação da obesidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
IMC Denominação Risco de Complicações
18,5 – 24,9 Peso Saudável 0
25-29,9 Sobrepeso Baixo
30-34,9 Obesidade grau I Moderado
35-39,9 Obesidade grau II Alto
40 Obesidade grau III Elevadíssimo
Está bem estabelecido que o padrão de distribuição de gordura corporal pode
estabelecer um prognóstico de risco para a saúde mais fidedigno que a própria classificação
do grau de obesidade pelo IMC. No tipo andróide ou central de distribuição de tecido
adiposo a gordura está distribuída preferencialmente ao nível do tronco, com deposição
aumentada em região intra-abdominal visceral. No tipo ginóide ou periférico, a gordura
acumula-se mais na região dos quadris, nádegas e coxas, um padrão mais feminino de
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distribuição. Assim, indivíduos com circunferência abdominal (medida no maior perímetro
entre a última costela e a crista ilíaca) elevada apresentam aumento de tecido adiposo
visceral, intimamente ligado a risco cardiovascular e à síndrome metabólica (Bray, 1992
apud Mancini, 2001).
Diante disso, as duas referências citadas (IMC e Circunferência Abdominal) devem ser
registradas, principalmente devido ao risco elevado de doenças associadas. É importante o
conhecimento das comorbidades mais frequentes para permitir o diagnóstico precoce e o
tratamento destas condições, e para identificar os pacientes que podem se beneficiar com a
perda de peso. Isso permitirá a identificação precoce e avaliação de risco, de forma que as
intervenções adequadas possam ser realizadas para reduzir a mortalidade associada.
1. Síndrome Metabólica
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2006), a Síndrome Metabólica
(SM) é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco
cardiovasculares usualmente relacionados com a deposição central de gordura e resistência
à insulina. É importante destacar a associação da SM com todo o sistema cardiovascular,
aumentando a mortalidade geral em cerca de 1,5 vezes e o risco cardiovascular em cerca
de 2,5 vezes.
A síndrome associa fatores de risco bem estabelecidos, como hipertensão arterial,
arterosclerose e diabetes, com a deposição central de gordura e a resistência à insulina, a
Síndrome Metabólica já ganha a dimensão como um dos principais desafios da prática
clínica nesse início de século. Estudos, em diferentes populações, revelam prevalências
elevadas da SM, dependendo do critério utilizado e das características da população
estudada, variando as taxas de 12,4% a 28,5% em homens e de 10,7% a 40,5% em
mulheres (Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2006).
O estudo da SM tem sido dificultado pela ausência de consenso na sua definição e nos
pontos de corte dos seus componentes, com repercussões na prática clínica e nas políticas
de saúde.
Componentes da síndrome metabólica segundo o NCEP-ATP III*
(Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2006)
Obesidade abdominal por meio de Homens > 102cm
circunferência abdominal Mulheres > 88cm
Triglicerídeos ≥ 150mg/dL
HDL Colesterol Homens < 40mg/dL
Mulheres < 50mg/dL
Pressão Arterial ≥ 130mmHg ou ≥ 85mmHg
Glicemia de jejum ≥ 110
* National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III in Sociedade
Brasileira de Cardiologia, 2006.
2. Doença Cardiovascular
A epidemia de obesidade é a maior responsável por várias doenças e suas implicações
na saúde incluem principalmente o aumento do risco de doenças cardiovasculares: Morte
súbita (arritmia ventricular); Cardiomiopatia associada à obesidade; Hipertensão; Doença
coronariana; Doença cerebrovascular; Doença vascular periférica; Edema de extremidades;
Veias varicosas; Trombose venosa profunda; Trombose de veia renal; Embolia pulmonar
(Mancini, 2001).
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O National Cholesterol Education Program (NCEP), a American Heart Association
(AHA), a Sociedade Européia de Cardiologia e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
têm assinalado a implicação fundamental da obesidade, da dieta e da inatividade física no
risco cardiovascular (Bruno, 2006).
Percebe-se uma nítida relação entre o IMC e o aumento de risco cardiovascular
conforme relatos na literatura. Pacientes com obesidade podem apresentar com frequência
uma mobilidade muito comprometida e podem não apresentar queixas sugestivas de
cardiopatia, parecendo assintomáticos, mesmo que apresentem doença cardiovascular
importante.
Hipertensão leve a moderada ocorre em 50-60% dos obesos e hipertensão grave em
5-10%. O mecanismo exato de desenvolvimento da hipertensão arterial em pacientes
obesos provavelmente envolve uma interação entre fatores genéticos, hormonais, renais e
hemodinâmicos. A hiperinsulinemia, característica da obesidade, pode contribuir ativando o
sistema nervoso simpático (com aumento do nível basal de noradrenalina e aumento da
resposta da mesma a variações posturais e exercício isométrico) e levando à retenção de
sódio. A hipertensão e a vasoconstrição levam à redução do fluxo sangüíneo no músculo
esquelético, levando à piora da resistência à insulina e perpetuando o processo. Com o
aumento da adiposidade, há um aumento do número de células intersticiais e da matriz
extracelular renal, com compressão de vasa recta e túbulos renais. Isso acarreta um
aumento da pressão hidrostática do fluido intersticial e redução e lentificação do fluxo
sangüíneo medular, aumentando ainda mais a reabsorção de sódio (Mancini, 2001).
3. Diabetes Melito Tipo 2
Segundo a Sociedade Brasileira da Diabetes (2007), o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é
a forma presente em 90%-95% dos casos e caracteriza-se por defeitos na ação e na
secreção da insulina. Em geral ambos os defeitos estão presentes quando a hiperglicemia se
manifesta, porém pode haver predomínio de um deles. A maioria dos pacientes com essa
forma de DM apresenta sobrepeso ou obesidade, e cetoacidose raramente desenvolve-se
espontaneamente, ocorrendo apenas quando associada a outras condições como infecções.
Como foi visto, a obesidade tem sido apontada como um dos principais fatores de
risco para o diabetes tipo 2. Estima-se que entre 80 e 90% dos indivíduos acometidos por
esta doença são obesos e o risco está diretamente associado ao aumento do índice de
massa corporal. A grande variação da prevalência do diabetes em diferentes nações tem
sido atribuída a uma combinação de diferenças genéticas e fatores ambientais, como dieta,
obesidade, sedentarismo e desenvolvimento intra-uterino (Sartorelli & Franco, 2003).
Há evidências bem fundamentadas da relação entre a qualidade da alimentação e os
riscos de desenvolver o diabetes mellitus. Tem sido demonstrada uma correlação positiva
entre a prevalência do diabetes e o alto consumo de gorduras saturadas e ao baixo teor de
fibras da dieta (Sartorelli & Franco, 2003).
Torna-se importante também citar o estágio intermediário entre a homeostase normal
da glicose e o diabetes, que é a intolerância à glicose ou tolerância à glicose prejudicada ou
diminuída. Ambos caracterizam-se pela resistência à insulina, significando uma diminuição
na capacidade da insulina em estimular a utilização de glicose, seja com deficiência no
receptor de insulina ou com defeito em algum mecanismo pós receptor durante sua
utilização (Pereira et al, 2003).
O quadro de diabetes se desenvolve em obesos após período de intolerância à glicose,
quando a glicemia se mostra acima dos valores normais, o que conduz, na maioria dos
casos, a um estado de hiperinsulinemia. Uma das explicações para o desenvolvimento da
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resistência periférica à ação da insulina nos indivíduos obesos estaria relacionada à maior
ingestão de lipídios, comum na dieta de pessoas obesas, que não seria acompanhada por
aumento imediato de sua oxidação, mas o excesso de ácidos graxos livres (AGL) seria
estocado em diferentes tecidos, além das células adiposas (Pereira et al, 2003).
4. Aterosclerose
O excesso de peso, principalmente acúmulo de gordura na região abdominal, do tipo
central, está associado a um maior risco de doença aterosclerótica. Geralmente, esses
indivíduos apresentam: dislipidemia (TG elevado, HDL-C baixo, padrão tipo B da LDL),
resistência à insulina e hipertensão arterial o que caracteriza a síndrome metabólica
(Giannotti, 2002).
Segundo Giannotti, 2002, a aterosclerose é uma doença multifatorial, lenta e
progressiva, resultante de uma série de respostas celulares e moleculares altamente
específicas. A etiologia multifatorial dessa enfermidade é amplamente reconhecida. Os
fatores de aquisição ou agravamento da doença classificam-se em dois níveis: Fatores não
modificáveis (hereditariedade, sexo, idade) e fatores modificáveis (obesidade, diabetes
mellitus, pressão arterial elevada, aumento da concentração plasmática do colesterol e dos
triglicerídeos, tabagismo, sedentarismo e os fatores denominados psicossociais).
5. Doenças Respiratórias
A apneia obstrutiva do sono (SAOS) é a doença respiratória mais frequente e
complicada do paciente obeso. Esta se caracteriza por episódios de obstrução total (apneia)
ou parcial (hipopneia) da via aérea durante o sono, sendo o sobrepeso um importante fator
de risco para essa condição. Cerca de 5% dos pacientes com obesidade grau III apresentam
síndrome da apneia obstrutiva do sono. Um aumento de peso de 10% em 4 anos está
associado a um aumento de seis vezes no risco de desenvolver a síndrome da apneia
obstrutiva do sono (SAOS) (Melo, 2011).
Os principais fatores predisponentes são: sexo masculino e obesidade. O problema
pode ser agravado pela ingestão de álcool à noite ou de sedativos. A presença e hipertensão
arterial, acúmulo de gordura em região abdominal e cervical, policitemia, hipoxemia e/ou
hipercapnia, hipertrofia de ventrículo direito e, obviamente, a observação de episódios de
apneia durante o sono, reforçam a presença de SAOS. A confirmação diagnóstica é feita por
polissonografia em laboratório de sono (Melo, 2011).
Como foi visto, há uma estreita relação entre a SAOP e Obesidade. Segundo Melo
(2011), estudos epidemiológicos prospectivos demonstraram que doenças do sono
predispõem à obesidade. Além disso, a Obesidade é o maior fator de risco para o
desenvolvimento de apneia do sono, que está presente em 40% dos obesos sem queixas
sugestivas, em 55% dos adolescentes submetidos à cirurgia bariátrica e em 71% a 98%
dos obesos mórbidos. A SAOS potencialmente resulta em uma série de complicações,
incluindo hipertensão pulmonar, insuficiência cardíaca direita, hipertensão arterial sistêmica
resistente.
6. Doenças do Trato Digestório
Colecistopatias - As doenças mais comuns da vesícula biliar são a colelitíase (acúmulo
de cálculos na vesícula biliar), a colecistite (inflamação na vesícula biliar) e o câncer de
vesícula biliar, porém este muito raro. Estudos mostram uma íntima relação entre litíase
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biliar e obesidade. A associação de litíase biliar e obesidade mórbida ocorre em 50% dos
pacientes estando associada tanto com o grau de sobrepeso como com a velocidade de
perda de peso durante tratamentos mais agressivos. Mulheres com IMC >45 apresentam
um risco sete vezes maior de litíase quando comparadas com mulheres com IMC <24 kg
(Mancini, 2001).
Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) - A DHGNA representa um espectro
de distúrbios que vão desde a esteatose à esteatohepatite e, finalmente, cirrose e
hepatocarcinoma. A patogênese da DHGNA permanece parcialmente conhecida e o estresse
oxidativo ligado à obesidade é um dos mecanismos possivelmente envolvidos. A DHGNA
está associada à obesidade, dislipidemia, hipertensão e resistência à insulina, os
componentes da SM, que aumentam o risco cardiovascular. Ela afeta entre 15% e 30% da
população em geral, e tem uma prevalência de cerca de 70% em pessoas com diabetes tipo
2. (Melo, 2011).
7. Osteoartrose (OA)
A obesidade está fortemente relacionada a um risco aumentado de OA do joelho e a
uma associação moderada com OA do quadril. Podendo acometer aqueles pacientes que são
metabolicamente normais, a presença de OA realça a capacidade da obesidade promover
outras doenças em vários órgãos e sistemas, indicando que a obesidade é uma condição
patológica e quase sempre associada a outras doenças secundárias, sejam metabólicas ou
não (Melo, 2011).
A relação entre a OA de quadril e joelho e obesidade foi verificada no Rotterdam
Study. Após uma confirmação radiográfica de OA no início do estudo, 3.585 pacientes foram
seguidos por uma média de 6,6 anos. O IMC > 27 kg/m2 foi associado a um risco 3,3 vezes
maior de OA e de progressão da OA no joelho, mas não no quadril (Melo, 2011).
8. Neoplasias
A associação entre obesidade e câncer é confirmada em vários estudos prospectivos.
Segundo o INCA, 2007, câncer e obesidade são duas das principais epidemias globais da
atualidade. Quando se encontram num mesmo indivíduo, os efeitos são nocivos: a
obesidade é o segundo maior fator de risco evitável para o câncer, perdendo apenas para o
tabagismo, e a mortalidade da doença é maior entre essa população.
O instituto alerta que o excesso de peso é um fator de risco modificável para o câncer.
A obesidade e o sobrepeso aumentam o risco de surgimento de diversos cânceres, como o
adenocarcinoma de esôfago, pâncreas, vesícula biliar, intestino grosso, rins, endométrio
(um tipo de câncer do útero) e câncer de mama na pós-menopausa. Segundo a
Organização Mundial de Saúde (OMS), até um terço dos casos de câncer de cólon, mama,
rins e no sistema digestivo é atribuído ao excesso de peso e a pouca atividade física. Além
disso, a obesidade aumenta o risco de metástase e retorno do câncer, principalmente os de
mama e próstata. Os fatores que explicam o aumento de cânceres em obesos são diversos,
mas os principais são a alta produção de hormônios pelo tecido gorduroso, como
estrogênios, insulina e leptinas que aumentam e aceleram o processo cancerígeno
(Rodrigues, 2012).
9. Doenças Psiquiátricas
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Segundo Segal et al. (2002), a obesidade não é classificada como um
transtorno psiquiátrico. Apesar da obviedade da afirmação, ela se faz necessária, dado que
a obesidade foi, por muito tempo, compreendida como uma manifestação somática de um
conflito psicológico. Estudos de larga escala na comunidade sugerem que não há diferenças
significativas no funcionamento psicológico entre pessoas obesas e não-obesas.
Vários autores referem complicações psicológicas associadas à obesidade. Travado et
al. (2002) por exemplo, cita Stunkard e Wadden (1992), que referem a distorção da
imagem corporal, baixa auto-estima, discriminação/ hostilidade social, sentimentos de
rejeição e exclusão social, problemas funcionais e físicos, história de abuso sexual, perdas
parentais precoces, história familiar de abuso de álcool, ideação suicida, problemas
familiares/conjugais, sentimentos de vergonha e auto-culpabilização, agressividade/ revolta,
insatisfação com a vida, isolamento social, absentismo, psicossomatismo, entre outros. Os
mesmos autores também citam em diversos estudos a baixa qualidade de vida, a que
acresce a co-morbidade frequente desta população.
10. Outras Doenças Associadas à Obesidade
Além das doenças acima, uma série de outras doenças, que podem acometer qualquer
órgão ou sistema, foi reconhecida como associada ao aumento de peso. Podem ser citadas a
doença do refluxo gastroesofágico, a asma brônquica, insuficiência renal crônica,
infertilidade masculina e feminina, disfunção erétil, síndrome dos ovários policísticos, veias
varicosas e doença hemorroidária, hipertensão intracraniana idiopática (pseudotumor
cerebri), doenças dermatológicas, disfunção cognitiva e demência (Melo, 2011).
Com a exposição acima das inúmeras doenças desencadeadas e/ou agravadas com o
excesso de peso, percebe-se que a obesidade vai muito além de um simples excesso de
peso. O emagrecimento é uma necessidade que vai além da estética e de valores sociais.
Os prejuízos à saúde do indivíduo exigem do indivíduo a noção de urgência. E é nesse
momento que, muito assustados, buscam ajuda.
O principal objetivo do tratamento é a modificação do estilo de vida e adesão à
terapêutica traçada. Nessa situação, uma das funções do profissional é acolher essa
demanda e fazer com que ele circule por essa equipe. Cabe à esta um bom manejo clínico
diante da necessidade do estabelecimento do diagnóstico e diferentes estratégias
terapêuticas. Este somatório implica na conscientização do indivíduo sobre seu estado de
saúde, em seu engajamento nos processos de mudança, para sua adesão aos tratamentos
disponibilizados, proporcionando uma vida mais saudável ao indivíduo.
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