2. Niterói
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O
Jornal Diz sempre apoiou as
campanhas e movimentos para
proteção animal. Cotidianamente
recebemos pedidos e releases de pessoas
e entidades voltadas para a causa animal.
Independente de esforços pessoais e per-
sonalizados acreditamos em realizações
efetivas e duradouras. Faz-se necessário
citar que na Câmara dos Vereadores de Ni-
terói existem projetos de Lei, emendas e in-
dicações legislativas referentes ao assunto
que se encontram em tramitação, algumas
já com aprovação das comissões inerentes,
e já na mesa diretora para aprovação; ou
ainda, dependendo apenas da sanção do
executivo municipal.
Recebemos informações do gabinete do
vereador Casota, onde constam dezenas
de indicações legislativas em prol da cau-
sa animal. Entre as principais proposições
destacamos: Emenda Nº 001 ao Projeto
de Lei Nº 00089/2019: que disciplina o
acesso e a permanência de animais em lu-
gares públicos e o trânsito e permanência
de cães nas praias e Logradouros Públicos;
Projeto de Lei Substitutivo nº 001/2019
ao PL nº 169/2019 - Dispõe sobre a proi-
bição de uso e comercialização de coleira
de choque, eletrônica ou de eletricidade
estática para animais domésticos; Projeto
de Lei Nº 00174/2020 - torna obrigatória
a microchipagem de animais domésticos e
comunitários. Significa uma proteção para
o animal, pois carrega no seu chip implan-
tado todas as informações a seu respeito,
incluindo dados e problemas de saúde.
Este projeto encontra-se em análise pela
CCJ da Câmara; Requerimento Legislativo
nº 002/2020 (11/02/2020) - cria medi-
das pertinentes ao recolhimento de animais
domésticos (cães, gatos etc.) em situação
de abandono nas ruas de Niterói, incluindo
a criação de um abrigo para acolhimento
transitório desses animais em situação de
risco.
Para fazer justiça ao trabalho do vereador é
necessário que ele conclua os seus projetos
e indicações, muitos com todas os tramites
aprovados e dependendo apenas da mesa
diretora,
Muito se fala a respeito de vereadores que
nada fazem, mas constatamos também que
aqueles de muito fazem encontram barrei-
ras, algumas de caráter processual, com
passagem obrigatória por comissões, ou
apenas para sanção do prefeito. O vereador
Casota está vereador por meio mandato, e
em menos de dois anos fez muito mais que
outros que lá estão há muitos anos.
Apoiamos quem trabalha e realiza, da mes-
ma forma que criticamos a inércia e a in-
capacidade parlamentar. Estamos apoiando
todos estes projetos do vereador Casota,
que julgamos necessários ao bem estar da
população. Estaremos vigilantes para apro-
vação final e implantação.
E
stão abertas as inscrições para o VI
Colóquio dos Centros Especializa-
dos de Reabilitação de Niterói que
congrega a Pestalozzi, a Associação Flumi-
nense de Reabilitação (AFR) e a Associação
Fluminense de Amparo aos Cegos (AFAC).
O encontro, que acontece por meio virtual
nas redes sociais das entidades, acontece
no dia 5 de novembro, às 19 horas. Para se
inscrever basta acessar o site https://www.
coloquiocerniteroi.com/inscricao.
Também esse ano, as três entidades que
são certificadas pelo Ministério da Saúde
como centros especializados, resolveram
convidar a APAE de Niterói para participar
do encontro. Niterói é uma cidade privi-
legiada e talvez a única do país a ter três
instituições de diferentes modalidades de
atendimento integradas à rede CER do Mi-
nistério da Saúde.
A
Comissão de Assistência às Vítimas
de Violência Doméstica da OAB
Niterói, promove a segunda edição
da campanha para arrecadação de doações
de produtos e higiene pessoal e beleza para
as mulheres vítimas de violência doméstica.
Desta vez vai atender às Salas Lilás do IML
de Niterói, no Barreto, e do 12º Batalhão
de Polícia Militar. As duas instituições re-
cebem mulheres e seus filhos em situação
de violência, que são acolhidos e atendidos
por uma equipe interdisciplinar.
As doações podem ser feitas de 1º a 27
de novembro, no andar térreo da sede da
OAB Niterói, localizada na Av. Ernani do
Amaral Peixoto, 507, Centro.
Vítimas
de Violência
Doméstica
Rede de
Reabilitação
Abre Inscrições
Vereador Casota (PSDB)
3. Niterói
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3
Documento
Pesquisas Municipais: Um Mal Necessário?
Estamos num momento eleitoral na nossa história sem precedentes,
incluindo os mais antigos. É uma situação inusitada, e estamos todos
sem dinheiro e batendo cabeças. Com exceção do candidato da si-
tuação em Niterói, o Axel Grael, que tem a seu dispor a máquina da
prefeitura, com seus “colaboradores comissionados” e mais um imen-
so contingente de “assessores”, as campanhas estão economicamente
mais ou menos equiparadas. Ou seja: na penúria mesmo. O único
candidato que se destaca um pouco mais na robustez econômica e
financeira e o delegado Deuler da Rocha. Aparentemente está mais
folgado, o que talvez explique a presença do seu vice de chapa. Mas,
N
esse cenário atabalhoado onde
a propaganda de TV é feita num
canal que quase ninguém vê, e os
debates online são vistos por 150 pessoas
em média, tem-se a falsa ilusão da divulga-
ção de idéias nas Redes Sociais. São tantos
algoritmos minimizantes e limitadores nes-
sas redes, que se não tiverem dinheiro para
gastar (e tem que ser soma robusta), vão
todos alcançar a uns cinqüenta “amigos”.
Aí, nesse momento caótico, surge uma in-
formação com ares absolutos. Uma “pes-
quisa” feita por telefone, com 500 entre-
vistados. Aponta números estratosféricos
para o candidato da situação, e o segundo
colocado lá embaixo. Coisa de 38 a 12 por
cento.
Em primeiro lugar, pesquisa não significa
um veredicto absoluto. A pesquisa é feita
para apontar tendências, e dependendo da
metodologia pode alterar dados de um para
cem.
É simples: se a pesquisa é feita dirigida a
um público específico convenientemente,
vai dar o resultado esperado. Mas, qual é
a vantagem dessa manobra? Simplesmente
induzir o eleitor a erro. É querer sugerir
que o candidato tal já ganhou e não há al-
ternativa possível para reverter a realidade.
E como funciona psicologicamente? Somos
todos, culturalmente, dirigidos para vencer
sempre; a nossa sociedade ocidental prega
a competição, as medidas do vencedor e
perdedor como objetivo para a felicidade.
A nossa satisfação é baseada em vitórias.
Ninguém quer estar aliado ao perdedor. Aí,
vem a conveniente medida de um marketing
safado, rotular de perdedor a quem ameaça
ganhar a competição. Esse raciocínio é sór-
dido, mas é verdadeiro. Inconscientemente
o eleitor também quer ganhar a eleição. Aí,
esta pregação do “já ganhou” atrai muitos
incautos, sem juízo crítico e sem informa-
ção a se aliar e votar no “vencedor”.
Essa pesquisa apresentada pelo Instituto
GERP tem muitas dúvidas. Não apresen-
taram a metodologia, localizações e nú-
meros convincentes. Nenhuma pesquisa se
sustenta contrariando as vozes da rua. Se
formos para as ruas, como estamos sempre,
e sentimos o pulso das vozes, a realidade é
outra. A pesquisa contradiz a tudo que está
corrente nas ruas. Não há possibilidades
de tamanha distancia entre os três melho-
res cotados, e seguidos de mais dois, cres-
cendo nas preferências. Nos não queremos
acusar a pesquisa de falsa, mas é controver-
sa e falha.
Analisando os fatos perguntamos: se é uma
pesquisa feita por telefone, qual foi o cri-
tério de escolha dos entrevistados. Já não
existe mais as antigas listas telefônicas e nú-
meros fixos. Então, já não se pode ter os
números e classificar a região. Número de
celulares com prefixo 21 não são referência
para Niterói, desde que outros municípios
do entorno, incluindo o Rio de Janeiro,
também possuem prefixo 21. E como con-
seguiram os telefones de Niterói? Pegaram
uma lista de cartão de crédito? Mas, era do
mesmo bairro, região? Dá margem a sus-
peições fatais com tantas contradições.
Identificamos um caso de um telefonema
dizendo ser do Instituto GERP. Ligaram
para o número do marido de uma moça e
a pessoa se apresentou como pesquisadora
disse que gostaria de fazer umas pergun-
tas. O marido questionou o fato de onde
tinham conseguido o número do celular. E
era confuso, pois buscavam a mulher no
telefone do marido. A pesquisadora res-
pondeu que não poderia dar informações.
Mas, o mais intrigante é que a mulher bus-
cada é funcionária da prefeitura de Niterói.
Confusa a pesquisadora desligou. Será que
existe algum funcionário da prefeitura que
“pesquisado” vai dizer que vota na oposi-
ção?
Vamos aos fatos objetivamente: na eleição
passada este mesmo instituto apresentou
uma pesquisa onde Rodrigo Neves ganha-
ria com larga margem do opositor Felipe
Peixoto. Isso não aconteceu e foram para
o segundo turno com uma margem muito
apertada. Rodrigo venceu no segundo tur-
no por pequena diferença.
Desta vez, colocou o Axel Grael com 38%
das intenções de voto e Felipe Peixoto com
12%. É mais que três vezes, e isso não é
o que se ouve nas ruas. Felipe tem histó-
ria na cidade. Já foi para o segundo turno
duas vezes. Não dá para Axel Grael, novato
numa eleição como esta, mesmo com toda
máquina, esmagar o Felipe dessa forma.
Ainda existe o Flavio Serafini que cresce
diariamente e o colocaram apenas com
8% das preferências. Na pior das hipóte-
ses ficará em terceiro lugar; A campanha
do Deuler da Rocha se expressa nas ruas,
e apesar de ser um desconhecido da maio-
ria dos niteroienses traz um apelo por ser
delegado Federal, apesar de que depois da
nefasta experiência do juiz Federal Witzel,
caiu por terra a credibilidade e assertiva
dessas classificações. Mas, de qualquer for-
ma é uma campanha que vibra nas ruas e
tem a propriedade de dividir votos.
Existe ainda a simpática campanha feminina
da professora Juliana Benício. Vai ter vo-
tos? Vai sim! É um partido como diz a sigla
“Novo”. E ela é preparada, fala bem, tem
carisma e é muito simpática. Está na disputa
com dignidade.
Enfim, essa conta da pesquisa não bate!
também não é nada demais... Está apenas aparecendo mais, onde se
sabe que tem custos.
A tal verba pública de campanha, ninguém sabe, ninguém viu... So-
mente os caciques têm acesso.
Temos ainda uma inusitada campanha curta. É um tiro de cem metros,
numa raia apertada numa piscina rasa. Não dá tempo para olhar para
o lado para reconhecer o concorrente. Estão todos batendo os bra-
ços num cimento quente com dois centímetros de água. Peixes fora
dӇgua.
Felipe Peixoto
Juliana Benício Candidata a prefeita de Niterói
André Redlich
4. Niterói
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4
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti
cecchettipaulo@gmail.com
Internet
DIZ pra mim... (que eu conto)
N
ão é segredo pra ninguém que
muitas vezes os grupos de What-
sApp se tornam uma perturbação
devido as incontáveis notificações a cada
nova mensagem. Ao que parece, outra op-
ção, que seja além de sair o grupo, acaba
de chegar. Permite silenciar as conversas
para sempre.
O WhatsApp liberou na última quinta-feira
(22) uma atualização do seu aplicativo para
celulares Android e iPhones que permite
silenciar conversas e grupos para sempre.
(Veja como fazer abaixo).
Essa opção vinha sendo testada nos últimos
meses na versão "beta", que antecipa alguns
recursos, mas pode ser instável. Agora, a
novidade foi liberada para todos, com uma
atualização.
Ao selecionar a opção de silenciar uma
conversa, a opção de deixar as notificações
Silêncio Eterno
no mudo por "1 ano" foi substituída para
“Sempre” ou “Tempo Indeterminado”.
As demais opções, de 8 horas ou 1 sema-
na, continuam disponíveis.
Como silenciar conversas para sempre no
WhatsApp:
Para que a nova opção apareça é preciso
estar com a atualização do aplicativo insta-
lada – confira na Play Store (Android) ou na
App Store (iPhone) se não há uma versão
mais nova disponível.
Entre na conversa ou grupo que deseja si-
lenciar;
Toque no nome da pessoa ou grupo, no
topo do aplicativo;
Toque no botão “Silenciar notificações”
(Android) ou “Silenciar” (iPhone);
Escolha “Sempre” (Android) ou “Tempo in-
determinado” (iPhone).
Daí em diante: ¨Já era¨.
- Vem aí mais uma edição do Nikitikitikeru
VII em homenagem aos 447 anos de fun-
dação da cidade de Niterói. Este ano, por
causa da pandemia, a exposição será virtu-
al, em montagem da FOCUS Cultural, do
confrade Alberto Araújo.
- Dia 24 de novembro, terça feira, a partir
das 18 horas, na Cafeteria Da Vinci's (Rua
Pereira da Silva, nº 76 - Icaraí), lançamento
do livro "Antídoto contra a solidão", deste
colunista.
- O Espaço Cultural Correios (Rua Viscon-
de do Rio Branco, nº 481 - Centro - Nite-
rói) reabre ao público dia 03 de novembro,
terça feira, no período de segunda a sába-
do, das 11 às 18 horas (excetos nos feria-
dos). O local segue todos os protocolos de
segurança.
- A Sala de Cultura Leila Diniz (Rua Profes-
sor Heitor Carrilho, nº 81 - Centro), diri-
gida pela competente Renata Palmier, está
completando nove anos de sucesso! Vale a
pena ver o vídeo (entre no Facebook, na
página Cultura Leila Diniz) e assista essa
comemoração com os inúmeros artistas
que fizeram parte dessa belíssima história
da cultura niteroiense.
- Escultura da mestra Matilde Slabi Conti,
participante da exposição virtual Nikitikiti-
keru VII.
- Estamos bem próximos das eleições mu-
nicipais de 2020. Nós, participantes incan-
sáveis e integrantes da cultura niteroiense,
temos o dever de saber escolher nossos
representantes para que possamos ter voz
ativa nos próximos quatro anos.
5. Niterói
31/10 a 14/11/20
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5
Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
N
ão é incomum que em campanhas
eleitorais existam estranhamentos
entre cabos eleitorais e adeptos
de um candidato contra outro. Entretan-
to, quando a temperatura sobe demais
e chegam às vias de fato, a preocupação
aumenta, visto que podem descambar para
o uso de armas, especialmente as de fogo.
Nessa campanha curtíssima, onde nota-se
um esvaziamento financeiro, salvo candida-
tos da situação, (que dispõem da máquina
pública, e que invariavelmente se excedem),
ou outros “abastados sem justificativa le-
gal”, que ostentam maior intensidade com
o aparente efeito visual que apresentam,
com tantos apoiadores remunerados. Real-
mente são poucos candidatos com dinhei-
ro. Essa história de financiamento público
de campanha, definitivamente, só contem-
pla os “caciques” dos partidos, que inva-
riavelmente controlam tudo, beneficiando a
muito poucos.
É muito simples. É só observar campanhas
das capitais e compará-las com as do in-
terior. Esta campanha 2020 é totalmente
atípica e nervosa. Além de ser muito curta,
está no meio de uma pandemia, apesar de
vermos candidatos negacionistas transitan-
do sem máscaras ou qualquer aparato de
segurança. E o pior é que condicionam a
todos apoiadores a seguirem as mesmas di-
retrizes, subestimando o perigo, e podem
estar se contagiando e contagiando outras
pessoas.
Nesse final de semana, na Engenhoca,
ocorreu um embate entre apoiadores dos
vereadores Cariello e Gallo, onde num ví-
deo postado nas redes sociais, via-se a tur-
ma do Cariello perseguindo uma camionete
que carregava alguns apoiadores do Gallo,
que foram atacados com açoites de paus de
bandeiras. Até aí, o fato por mais indevido
que seja, as conseqüências foram mínimas.
Mas, o vereador Gallo, num vídeo posta-
do em redes sociais, fez acusações mais
graves. Disse que seus apoiadores, ainda
muito jovens, foram ameaçados de morte
se retornassem ao local. Ele ainda disse que
iria apurar o fato e que se confirmado to-
maria medidas legais.
O vereador Renato Cariello, através de um
comunicado, disse desaprovar qualquer
tipo de comportamento violento, e mini-
mizou o fato, sem maiores conseqüências,
além do aspecto moral da intimidação.
Na semana passada, numa rede social, al-
guém “disse” para o vereador Paulo Edu-
Ameaças e Violência nas
Campanhas Eleitorais
ardo Gomes, que “eles” (a esquerda) eram
uma doença, mas, que as balas, devidamen-
te aplicadas, seriam o “remédio”. Por maior
que seja a bravata intimidatória, nunca se
sabe. Haja vista o assassinato do vereador
Lúcio do Nevada, de Niterói, no início des-
se mandato em curso; e que até hoje o acu-
sado de ser o mandante do crime, que era
o primeiro suplente e interessado, continua
vereador e é novamente candidato. A vere-
adora Mariele, e outros tantos, vereadores
e jornalistas de Maricá e São Gonçalo, são
provas de que ameaças se cumprem. E a
grande maioria ficou sem solução, a impu-
nidade venceu; e quem está morto, deixou
órfãos e perdeu tudo.
Sei que em política tudo se usa e aplica-se,
ainda que alguns métodos e comportamen-
tos sejam abomináveis. Felizmente existem
diferenças.
Tenho grande de admiração por Tânia Ro-
drigues, que tem deficiência física, fato que
não a impediu de formar-se em medicina,
construído e dirigido uma instituição em
defesa de deficientes físicos, ter sido ex-
celente vereadora e deputada estadual, ou
ainda, secretária Municipal de Acessibilida-
de , sem usar este sentimento nefasto cha-
mado autocomiseração. Ela nunca usou a
deficiência como meio para atrair piedade,
dela tirar proveito e fazer rendimento, com
coitadismo, ou autopiedade chantagista. A
Tânia, que novamente é candidata a verea-
dora, está fora desses meandros, o que não
se pode dizer de outro vereador, que cos-
tuma auto vitimar-se para auferir benefícios
eleitorais. Desejo firmemente que a Tânia
Rodrigues seja vitoriosa, e por puro mere-
cimento e atividade positiva.
Quanto a Paulo Eduardo Gomes digo que
não deve subestimar qualquer ameaça. De-
verá tomar todos os cuidados, para poder
continuar na sua luta digna de aplausos.
Tania Rodrigues
O SUS Nosso de
Cada Dia
O
SUS, criado 1988, é sem sombra de dúvidas o maior projeto de uso e adminis-
tração da saúde pública no mundo. Não conheço outro sistema com uma malha
de atendimento público, que através dos postos de saúde, universaliza a medicina
social. Às vezes muita gente nem sabe da importância vital desse sistema, e como ele be-
neficia populações carentes, que sem este atendimento não sobreviveriam. Atualmente o
número de postos de saúde no Brasil passa de 44 mil. São a porta de entrada para todo
sistema e é o braço avançado nas comunidades mais carentes e distantes.
Esta iniciativa do Governo Federal de decretar “abertura de estudos” para elaboração de
parcerias com empresas privadas foi o primeiro alarme da possibilidade de privatização
dessas unidades de saúde espalhadas por todo país. Sob o pretexto de melhorias dessas
unidades, poria em risco a integridade e funcionalidade desse sistema. Empresa privada só
prevê lucros, e esta função social acabaria se extinguindo mais cedo ou mais tarde.
Felizmente após a publicação no D.O. da União, a repercussão foi tão ruim que fez Bolso-
naro revogar o decreto. Recuou, o que não significa que a ideia está morta.
O brasileiro precisa vigiar e reagir imediatamente quando surgir qualquer ameaça ao nosso
Sistema Único de Saúde. Ele é o maior patrimônio de caráter social que este país possui.
Pode até melhorar muito, mas ele deverá ser preservado com o que já representa, e desse
ponto não deveremos retroagir nem um milímetro. O SUS é nosso! E é mais importante
que o petróleo!
6. Niterói
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6
Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Reelegendo Inúteis
A
s eleições municipais estão che-
gando e nós brasileiros continu-
amos os mesmos, assim como, a
nossa vida continuará a mesma.
É isso mesmo. Temos a péssima mania de
reeleger os mesmo vereadores.
Sim, aqueles mesmos que estão há vários
mandatos prometendo e sumindo, pro-
metendo e sumindo...
É um erro nossos como eleitores.
Não procuramos saber quais são os no-
vos candidatos e o que desejam fazer, se
é apenas mais um emprego com grandes
vantagens ou está querendo mesmo me-
lhorar a vida da cidade.
A nossa Câmara de Vereadores, com pou-
cas exceções, não possuiu nenhum “exce-
lente vereador”, daqueles que chamam a
atenção por propor projetos e leis que de
fato ajudam a cidade e seus munícipes.
Na verdade, o que fez a nossa Câmara
de Niterói a não ser baixar a guarda to-
talmente e praticamente assinar um papel
em branco para o prefeito?
Sinceramente, a maioria alcançada pelo
executivo municipal na Câmara de Vere-
adores e algo assustador.
Não lembro ter assistido a Câmara de Ni-
terói desagradar o nosso prefeito em ne-
nhum momento. Tudo passa e aprovam-
-se tudo. Impressionante.
Mas, como tudo tem um preço e o qua-
dro atual já revelou que a lei do retor-
no também transita nos meios políticos,
creio que um dia isso tudo vai mudar.
Na verdade, Niterói e o Estado do Rio
ainda estão bastante contaminados
pela velha política, pelo jogo escan-
carado de interesses. E nesse quadro,
claro, sobra para o eleitor, que a tudo
paga e por tudo sofre.
Niterói merece novos políticos, com
novas idéias e sem a presença daquele
conhecido e famoso ranço do “político
pegadinha”.
Creio que o eleitor niteroiense sabe
que reeleger vereadores inúteis equi-
vale a furar o próprio bolso, dar as cos-
tas para o futuro e assistir na imprensa
independente os processos dos Tribu-
nais de Contas e escândalos da prática
nefasta do “toma-lá-dá-cá”.
Não custa sonharmos com uma Nite-
rói muito melhor, sem obras mal feitas,
sem a favelização desenfreada, com
as lagoas bem cuidadas, ciclovias bem
feitas e sinalizadas, com as leis de trân-
sito sendo respeitadas, com as contas
da prefeitura numa transparência real.
Sonhar com uma cidade bem ilumina-
da, com a poda das árvores em dia,
sem buracos ou tampas de esgoto
desniveladas, com as praias limpas e
quiosques bonitos e limpos, com mais
um hospital de verdade, com menos
secretarias de governo e com políticos
ficha-limpa no comando.
O niteroiense cansou dos escândalos, do
enriquecimento abrupto de alguns polí-
ticos com dizem por aí, dos amigos in-
fluentes e que só prejudicam a cidade e
nossa vida.
Podemos melhorar, mas teremos que mu-
dar. E a hora e o jeito certos estão che-
gando, principalmente quando estiver-
mos na frente da urna, na hora do voto.
Votar no amigo do cunhado do vizinho só
porque é um conhecido? Isso já era! Ele
vai sumir e reaparecer quatro anos de-
pois para pedir votos novamente, como
um vírus.
O nosso voto é precioso e não podemos
desperdiçar o momento e votar em meros
conhecidos, talvez imaginando que eles
resolverão algum problema seu ou no seu
bairro lá na frente. Ledo engano.
Ele pode desaparecer, fazer conchavos
nos plenários da vida e nunca mais aten-
der você.
Que tal dedicar 30 minutos e estudar os
candidatos para escolher aquele ficha-
-limpa, cuja plataforma política é possível
de ser realizada e que você se identifica
melhor?
7. Niterói
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7
Conexões contato@agenciastilo.com
E! Games
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A
EA laçou no dia 9 de outubro mais
um game da sua franquia de fute-
bol, que possui um game por ano
desde 1993. Sem grandes novidades em
modos de jogo, a desenvolvedora aposta
na evolução de física e de outros detalhes
das partidas para provar a jogadores que a
compra vale a pena.
Entre os motivos para investir mais uma vez
em um jogo completamente novo, a equi-
pe fala sobre as melhorias técnicas, é claro,
mas também lembra do licenciamento de
atletas e competições, uma das marcas da
franquia.
A pressão sobre a principal franquia de fu-
tebol dos games aumenta em 2020, por
que dessa vez seu principal rival resolveu
mudar radicalmente de estratégia.
Quem fizer o investimento vai encontrar os
clássicos modos carreira e Ultimate Team,
FIFA 2021
além do retorno de Volta, sistema que leva
as partidas para campos e quadras de rua.
Já nas disputas em si, as principais melho-
rias estão no sistema de corridas em pas-
ses. Com três novas mecânicas, em "FIFA
21" o jogador tem muito mais controle so-
bre o comportamento dos atletas, antes e
depois da bola deixar seus pés.
Além disso, a adição de maiores possibili-
dades de dribles oferece uma maior opção
na hora do ataque.
Outra melhoria aparece na inteligência ar-
tificial, além de terem mais consciência das
posições de impedimentos, os atletas tam-
bém pulam sobre adversários e companhei-
ros caídos, o que evita uma das maiores
reclamações do público nos últimos anos.
Para as alterações no novo game, a equipe
foi atrás dos mais interessados nas novida-
des: os jogadores.
Missão Impossível
Tenho muita pena deles, e sei que a falta de treinamento e até mesmo de vivência social
condiciona esses motoristas e cobradores serem tão rudes. Os “funcionários” do Consórcio
Oceânico em especial. Eles são analfabetos funcionais. Dizem saber ler, mas não interpetram
e alguns não sabem ler mesmo!
Eles são obrigados a escrever um tipo de relatório sobre passageiros idosos que usam o
transporte sem o tal cartão do idoso, A lei faculta aos de mais de 65 anos a gratuidade das
passagens mediante apenas a apresentação da carteira de identidade. Mas, os empresários do
transporte os obrigam a preencher um formulário com todas as informações do passageiro, in-
clusive o trajeto e a que horas. Para esses cobradores e motoristas essa é uma “missão impos-
sível”. Como vão ler o documento e colocar as informações no lugar certo? Isso é demasiado
para eles com a parca instrução disponível.
E eles ficam com raiva do idoso, como se fosse o responsável pelo vexame. Aí, pára a viagem,
incomoda os passageiros que pagaram e não tem nada ver com a situação e nem com a gratui-
dade do idoso; e nem quer ser atrasado...
Dilema social na tela: e os tais motoristas são obrigados a preencher o famigerado relatório.
A situação chega a extremos. Outro dia presenciei uma senhora de uns 75 anos testar o seu
passecartão de idoso e não funcionar. Falou para o motorista sobre a dificuldade. Ele deu com
os ombros como se dissesse que nada podia fazer. A senhora constrangida encaminhou-se
para saída e ia descer do ônibus sem solução quando eu lhe disse: “a senhora tem carteira de
identidade?” Ela respondeu que possuía. Então eu lhe disse: Apresente ao motorista, Ele vai
preencher um relatório e a senhora vai poder viajar sem o seu cartão de idoso. É sem favor,
É a lei!
O motorista me olhou com ódio. Parou o ônibus e começou a sua luta para conseguir ler o
documento e preencher aquelas intermináveis cinco perguntas.
Essa é a nossa realidade social. Um condutor de um coletivo, responsável pela nossa segurança
que não sabe ler, escrever e muito menos interpretar. E ainda tem “empresários” de ônibus
que impõe aos seus funcionários uma função que eles não sabem desempenhar. Sabem dirigir
um ônibus, mas, ler e escrever é uma missão impossível. Se formos averiguar a razão de tanto
ódio, é que a grande maioria desses empresários está na mesma situação. Sabem ganhar muito
dinheiro, mas, ler, escrever e interpretar é uma missão mais impossível ainda.
A Via Romanda da Morte
A Avenida Professora Romanda Gonçal-
ves, em Itaipu, apesar dos seus antigos
problemas de drenagem e ter recebido
um revestimento de asfalto antes da re-
solução “das águas,” continua sendo
uma importante artéria da Região Oce-
ânica. O final das suas obras não acon-
teceu como prometido e as questões se
agravam;
Ela é cheia de cruzamentos, o que
constitui um risco permanente, consi-
derando que não há sinalização e nem
fiscalização dos motoristas que insistem em andar correndo na via.
Já foi palco de muitos acidentes e com muitas mortes. Apesar disso, a prefeitura não toma uma
atitude eficaz para terminar a drenagem, (prometida e não cumprida), sinalizar os cruzamentos
e impor restrições de velocidades. Como vai ser feito é outra questão...
O ideal seria colocar semáforos e disciplinar estes cruzamentos. Colocar quebra-molas é ina-
ceitável, visto que se pode disciplinar e educar os motoristas, sem essa coisa abusiva e primitiva
que são estas lombadas destruidoras. Os pardais (sem sinalização de avisos) estão proibidos.
Mas, com sinalização adequada é possível usá-los para coibir abusos de alta velocidade.
Algo tem que ser feito. É preciso acabar com tantos acidentes e perda de vidas.
8. Niterói
31/10 a 14/11/20
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