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Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Circula por 15 dias
Diz: Todo Mundo GostaLucianeMello–makeup:CleciaAlves–foto:JulioCerino
Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Centro de NiteróiZona Sul, Oceânica e16 Mil Exemplares Impressos
2ª Quinzena
Nº 181
de Agosto
Ano 09
de 2017
Página 03
Política
Reforma
O Que é, e
Para Que Serve.
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2
Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
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DG
Fruta ou Suco?
P
ra começar a brincadeira, o “suco de caixinha” que se compra no mercado não é
suco na maioria das vezes. Quase 1/3 é açúcar adicionado, fora o açúcar presente
na fruta, por isso são chamados de “néctar”.
E muita gente acha que está ingerindo uma porção de fruta ali. Puro engano...
Algumas pessoas resolveram crucificar a frutose (açúcar da fruta), que causaria problemas
hepáticos e na glicemia, mas vou esclarecer que o vilão não é a frutose, é a forma como ela
é utilizada: se adicionada artificialmente, consumida isoladamente no suco coado (sem as
fibras presentes na fruta), ou pior ainda, junto com o açúcar refinado. Esse é o problema!
A forma como se utiliza.
Se comermos a fruta, inteira, com casca, suas fibras e tudo que tem direito, não tem pro-
blema nenhum. Lógico que existem algumas frutas com um índice glicêmico mais alto que
outras, e quem têm restrições de açúcares (diabéticos, por exemplo), deve consumir com
cautela. Mas, cuidado mesmo, devemos ter com os sucos cheios de açúcar e sem fibras!
Não tenha dúvida, opte sempre pela fruta e procure um profissional capacitado para ter
uma boa orientação. Saúde!
Modinha Que Não Sai de Moda
No Solar do Jambeiro, o espetá-
culo musical “A Modinha que
não sai de Moda” apresenta em for-
ma teatral as “Modinhas Coloniais”,
“Modinhas Imperiais”, “Modinhas
Modernas” e “Modinhas Contempo-
râneas”. Tem direção cênica de Sergio
di Paula e com figurinos de época. As
intérpretes são integrantes do corpo
do Theatro Municipal do Rio de Janei-
ro. Magda Belloti (soprano) é a idea-
lizadora do projeto e autora do texto;
Helen Heinzle (soprano) encarrega-se dos arranjos vocais; Ainda, Lara Cavalcanti (mezzo so-
prano) e Rejane Ruas (contralto) que é a pianista do musical.
O endereço é: Rua Presidente Domiciano, 195- Ingá - Niterói; nos dias 01, 02, 15 e 16 de
setembro, sempre às 20h. Ingressos a R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia).
Homenagem Para José Vicente
O
vereador do município de São
Gonçalo, José Carlos Vicente,
foi à a tribuna da Câmara dos
Vereadores de Niterói para agradecer aos
colegas a homenagem feita ao seu irmão,
o ex-vereador José Vicente Filho. O nome
do vereador foi dado ao mergulhão da
Praça Renascença, inaugurado no último
sábado. O presidente da Câmara, Paulo
Bagueira (SDD), falou em nome dos ve-
readores e ressaltou que homenagem foi
muito simples para um homem que fez
tanto pela cidade.
Vereadores, José Carlos Vicente, Paulo Bageuira
e Luiz Henrique.
Sergio Gomes
Niterói
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3
Documento
Reforma Política: Propostas e Para Que Servem
Existe um tema recorrente em todas as conversas no Brasil, que é
a tal da “reforma política”. Entretanto, por razões diversas o tema
não é suficientemente compreendido, o que gera distorções e in-
compreensões, facilitando os interesses dos políticos que não têm
qualquer intenção que se reforme nada, mantendo o atual modelo
existente. Muita gente gostaria que a reforma política fosse abran-
Em que consiste a reforma
política brasileira?
É
um conjunto de mudanças com a in-
tenção de aperfeiçoar o sistema elei-
toral e de governo.
São várias propostas, elaboradas por di-
versos partidos políticos e segmentos da
sociedade organizada. Já existe no Senado
uma proposta, ainda dependendo de apro-
vação, que muda a forma como os deputa-
dos são eleitos. O modelo vigente consiste
na votação dos candidatos individualmente,
mas a eleição de cada um depende de um
coeficiente de votos no partido. É a divi-
são proporcional do número de eleitores de
cada município ou Estado.
Existem duas propostas em evidência. O
modelo, chamado Distritão, que consiste
em eleger aqueles que tenham maior nu-
mero de votos, independente dos partidos.
Este modelo contempla especialmente aos
políticos que possuem mandatos e esque-
mas pessoais, dificultando a renovação de
quadros.
A outra proposta é o “Distrital Misto”, que
mistura as duas propostas. Nesse sistema,
são duas votações simultâneas: uma pelo
sistema majoritário e outra pelo sistema
proporcional. Inclusive, os eleitores preci-
sam votar duas vezes: uma em um candi-
dato de seu distrito e outra em uma lista
fechada. Assim, metade das cadeiras na
Câmara dos Deputados seria eleita por um
sistema e metade por outro.
Existe também a proposta do voto propor-
cional em dois turnos: no primeiro turno,
os eleitores votariam apenas no partido. A
quantidade de votos que cada partido re-
ceber vai definir a quantidade de cadeiras
que ele poderá ocupar. No segundo turno,
o partido lançaria seus candidatos, em uma
quantidade duas vezes maior que o número
de cadeiras recebidas, e o eleitor vota no-
minalmente em seu candidato.
Para que se façam as mudanças é neces-
sário uma Proposta de Emenda Constitu-
cional (PEC), que modificará cláusulas da
gente e pudesse transformar ou reformar outros temas análogos;
mas, na prática, colocados dentro do mesmo conjunto de idéias,
irá atrapalhar e até inviabilizar a reforma. É preferível “fatiar” temas
específicos, garantindo a clareza e a efetividade
Vamos enumerar os principais cenários para facilitar a compreensão
de todos.
Constituição. Anteriormente falou-se muito
em consulta popular através de um plebisci-
to. Apesar da diversidade de opiniões seria
a forma mais democrática, pois a população
poderia opinar. Mas, na prática esta propos-
ta serve apenas como forma de contenção
do discurso popular contrário. Os atuais
deputados e senadores desejam manter o
que já dominam e ceder minimamente às
transformações.
A outra proposta é a mudança do sistema
de governo. Alguns defendem o parlamen-
tarismo e outros uma mistura de semi-pre-
sidencialismo, com um primeiro ministro
com poderes similares ao parlamentarismo.
Mas, todas as propostas, independente-
mente dos conceitos, nenhuma possui vo-
tos bastante para promover uma mudança
constitucional.
A forma de financiamento das campanhas é
outra grande dificuldade. Neste momento
é proibido o financiamento por empresas,
restando apenas as doações de pessoas fí-
sicas. Surgiu a ideia de financiamento pú-
blico das campanhas, mas foi rechaçada
veemente pela população, fato que fez com
que os deputados recuassem e já votaram
pela extinção da proposta. Ela era inteira-
mente imoral. Queriam, que além dos 820
milhões destinados ao também questioná-
vel “Fundo Partidário”, contassem com a
destinação de 3,6 bilhões de reais para o
financiamento das eleições.
No ano passado, o Senado aprovou a (PEC)
que acabou com o voto secreto no Legisla-
tivo, mas apenas para a cassação de man-
dato parlamentar e vetos presidenciais. O
voto secreto para a eleição de membros da
Mesa Diretora da Câmara e do Senado e
indicações de autoridades como ministros
do Supremo Tribunal Federal e procurador-
-geral da República foi mantido, o que é la-
mentável e carente de reformulação. O ideal
é que toda votação seja explícita e pública.
Outra proposta é a unificação das eleições
municipais e nacionais. Hoje o Brasil rea-
liza eleições a cada dois anos, alternando
as eleições municipais com as estaduais e
federais. Com a mudança as eleições ocor-
reriam apenas de quatro em quatro anos e
serviriam para eleger presidente, governa-
dor, senador, deputado federal e estadual,
prefeito e vereador. O custo muito alto é a
justificativa é de realizar apenas uma eleição
única para todos.
Cláusula de Desempenho
para os Partidos:
Propõe a restrição do funcionamento parla-
mentar, do acesso ao Fundo Partidário e do
acesso gratuito ao rádio e à televisão aos
partidos que não alcançarem pelo menos
3% dos votos válidos nas eleições para a
Câmara dos Deputados em 2022, distri-
buídos em pelo menos 14 Estados, com
um mínimo de 2% em cada uma delas. Pela
regra de transição da PEC, em 2018 o pa-
tamar mínimo será de 2% dos votos válidos
na eleição para deputado federal.
Niterói
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4
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Misericórdia
A
o conversar com alguns amigos esta
semana, tentamos rascunhar em uma
folha de papel o mapa da criminali-
dade. Isso mesmo! Por alguns instantes, co-
meçamos a desenhar ruas e quadras e a es-
crever nomes de ruas. Em alguns momentos,
sublinhávamos o nome de avenidas violentas.
Marcávamos as esquinas mais obscuras e os
trechos mais ermos. Após alguns instantes,
tínhamos feito um belo trabalho geográfico.
Estava ali, na nossa frente, retratada a nossa
realidade: a violência, na sua forma mais “ani-
mal”, está por toda parte. Não há mais exce-
ção.Não existe mais aquela história de “morar
naquela rua é mais seguro”.
A questão é que éramos um trio de jovens
questionadores. Não nos satisfaz traçar a rota
do crime sem perguntar o motivo pelo qual
tudo aquilo se tornara, de fato, nossa reali-
dade. Bem, nós poderíamos ter discutido so-
bre as leis, sobre a maioridade penal, sobre a
desigualdade social, a proibição do porte de
armas, a crise econômica que assola o país,
sobre o desemprego crescente, dentre outras
questões. Afinal, a violência que vivemos hoje
tem múltiplos fatos geradores. Não se tra-
ta apenas de impunidade. E nem de falta de
oportunidade de trabalho. Nem do esfacela-
mento de grupos dentro da polícia. A violên-
cia perpassa diversas discussões e, encontrar
uma semente para ela, bem... Eu acredito ser
impossível.
De qualquer forma,
estávamos ali reu-
nidos e dispostos a
fazer mais do que
uma discussão rasa
sobre os tristes dias
em que vivemos.
Infelizmente, o que
nos restou foi con-
templar a violência
por outro ângulo.
Não o de “baixo
para cima”, como
havíamos feito. Era importante, a partir da-
quele momento, inverter e perceber a enorme
violência que sobremos e que vem de cima.
A violência que nos esmaga, que nos silencia
e que teima em dizer que, na verdade, “faz
tudo para o nosso bem”. São tantos e tão for-
tes escândalos políticos, permeando as três
esferas do poder, que não temos como acre-
ditar que o problema da violência é, simples-
mente, a “maioridade penal”... Afinal, qual
violência é mais grave? A do assalto à mão
armada? Ou a da corrupção que nos rouba
o futuro das crianças, a saúde dos idosos e
os salários dos adultos? Parece-me que, no
nosso país, existem atos de “violência” que
são crimes... E outros, não. O Código Penal
e quaisquer outros códigos de Ética, Conduta
e Moral servem apenas para os pobres e des-
privilegiados.
Ok, muitos poderão dizer que estão em cur-
so investigações e julgamentos, como a vo-
luptuosa “Operação Lava Jato”. Sem dúvida,
ela tem seus méritos. Porém, meus senhores,
fiquem mais atentos e passem a acompanhar
de forma mais apurada essas operações. São
tantas delações premiadas, tantas “trocas de
favores”, tantas tornozeleiras eletrônicas, tan-
to dinheiro na conta de laranjas e tantos “ami-
gos no judiciário”, que eu duvido muito que
haja plena responsabilização e penalização de
todos os culpados. Infelizmente, seremos vio-
lentados, mais uma vez. Já o fomos, quando
nos roubaram. E seremos novamente, quan-
do os mesmos saírem ilesos, ao “provarem”
a inocência.
No final do encontro, eu e meus amigos es-
távamos um pouco tristes. Desanimados mes-
mo! Somos adultos sem uma perspectiva de
futuro. O país está em frangalhos e, por mais
que os economistas do governo queiram ne-
gar, eu afirmo: não há previsão de melhora
em curto prazo. Basta ler os jornais e ver
que o salário mínimo irá diminuir no ano vin-
douro... Bem, no meio de tanta melancolia,
eu não sei exatamente o motivo, mas meio
que sem querer, dentro de um suspiro, eu
disse: “eu tenho fé”. E meus amigos me in-
dagaram se era fé na política, no futuro, no
amor... E eu disse apenas ter fé. A meu ver,
realmente, ter fé nos ajuda a viver. Eu não
estou catequizando ninguém. Nem falando
de uma religião em específico. Possivelmente,
eu nem esteja falando sobre religião. Estou
apenas dizendo que a esperança nos nutre.
Assim como o alimento faz com as células,
a fé faz com os corações. Precisamos ter fé.
Se você tem fé em Deus e se ele tem fé em
Buda, isso não importa! Judeus, espíritas, wic-
ca, islâmicos, cristãos ou hindus, isso não faz
diferença. O que nos nutre é acreditar. É ter
o peito repleto de credo. E é essa força que
nos faz ir em frente, na busca por um amanhã
mais próspero. E para quem não tem fé, indi-
co um filme fantástico que estréia em breve:
“Em Defesa de Cristo”. A película fala de um
jornalista, ex-ateu, que investiga as provas da
existência de Cristo. Após assistir a produção,
espero que todos estejam mais amorosos...
Afinal, ter fé parece ser nossa única saída.
- A Galeria La Salle (Rua Gastão Gonçalves,
nº 79 - Santa Rosa) apresenta a exposição
‘Interface’, da dupla Carlos Hélio (CHA) e
André Brown. Visitação até 1º de setembro,
de 2ª a 6ª, das 9 às 21 h.
- O 10º Niterói em Cena/Festival Nacional
de Teatro, programado para setembro des-
te ano, no Teatro Popular Oscar Niemeyer,
apresentará duas mostras: Competitiva de
Cenas Curtas e de Espetáculos, além de ofi-
cinas e debates.
- O Espaço Cultural Correios (Av. Visconde
do Rio Branco, nº 481 - Centro - Niterói)
apresenta a exposição ‘Bonequinho’, de
Luiz Sisinno, com curadoria de João Luiz
Vieira. Visitação até 23 de setembro, de 2ª
a sáb., das 11 às 18 h. (foto 2)
- Tânia Roxo lança o livro de poesias ‘So-
pro’, dentro do movimento cultural ‘Escri-
tores ao ar Livro’ (Praça Getúlio Vargas -
Icaraí), dia 24 de setembro, das 10 às 13
h. Vale conferir! (foto 3)
- Matilde Carone Slaibi Conti lança na AOB-Niterói (Av. Amaral Peixoto, nº 507 - 8º andar
- Centro - Niterói) seu novo livro “Discriminação e Preconceito”, dia 14 de setembro, às
18 horas. Im-per-dí-vel!
Niterói
25/08 a 08/09/17
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D
urante a audiência
pública da Comissão
de Educação, o pre-
sidente do colegiado, Depu-
tado Comte Bittencourt apre-
sentou dados levantados pelo
seu gabinete que neste ano,
a Fundação Carlos Chagas de
Amparo à Pesquisa do Estado
do Rio de Janeiro (Faperj) rece-
beu apenas 16% do orçamento
previsto para a instituição, exe-
cutando apenas 28%.
O parlamentar enfatizou a necessidade de preservar a verba da instituição, constitucional-
mente definida em 2% das receitas tributárias líquidas do Estado. Para minimizar a crise
enfrentada em universidades e centros de pesquisas instalados no Rio, o caminho seria
garantir o repasse de verbas mensais, como prevê a PEC 47 de co-autoria desse deputado.
5
Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
Adeus Cancum
T
enho recebido repetidamente pedi-
dos de ajuda para o sofrimento dos
lojistas da Região Oceânica, que
acumulam imensos prejuízos comerciais
com a falta de planejamento da obra da
Transoceânica. Este processo caótico está
levando ao fechamento de muitas lojas, e
gerando desemprego e ruína de muitas fa-
mílias. Como se não bastasse à crise eco-
nômica no país, que por si só já é deses-
peradora para muita gente, a prefeitura de
Niterói não atende aos apelos dos morado-
res e comerciantes da área.
Há um desordenamento na execução da
obra, onde a empreiteira responsável faz o
que quer independente dos prejuízos que
possa causar. Obra sempre trás transtornos
e são inevitáveis. O que se pede é que,
diante do irrecusável transtorno, que sejam
minimizados. Pede-se o aumento de turnos
para agilizar a conclusão da obra, e que se
faça por etapas, só abrindo nova frente de
trabalho após a conclusão do módulo em
atividade.
Infelizmente há uma névoa de interroga-
ções e suspeitas a respeito dessa obra. Ao
que parece, quanto mais confusa for, menos
chance terão de ser devidamente fiscaliza-
dos. O aumento da dificuldade intencional
justifica os exagerados aditamentos, que já
estão na ordem próxima de 100 milhões
de reais. Desde o início, a verba aprovada
(mais de 300 milhões) já era astronômica.
Nesta confusão, ainda não chegaram ao
meio da execução, já aditaram algo em tor-
no de 25% a mais, e ainda não têm o custo
final para a construção das estações.
O Shopping Cancum agoniza. Retiraram as
chances de venda e agora sinalizam para
redução de vagas de estacionamento. No
passado, na frente existia aproximadamen-
te uma dúzia de vagas, que com o reve-
zamento, garantiam o fluxo de clientes. Na
nova forma querem reduzir 70%. Ou seja,
restarão umas 3 ou 4 vagas, criando mais
um complicador para as vendas. Os lojistas
deste shopping já apelaram para prefeitura
e até para o Sindilojas (Sindicato dos Lo-
jistas), pedindo que interfiram em favor do
shopping. Mas, com esta política de “co-
optação institucional” praticada pela pre-
feitura, os órgãos que seriam de proteção
da classe ficam engessados. O presidente
do Sindilojas, (como os anteriores) tem car-
go na prefeitura. O presidente da CDL é o
secretário de Administração da Prefeitura...
Enfim, está tudo dominado. Quem vai pro-
testar contra o próprio “chefe”? Em suma,
os culpados por estes comportamentos dos
políticos são os próprios integrantes de
classes, que se acomodam e oportunamen-
te se beneficiam.
A Modelo da Capa
Pesquisa Abandonada
Pedaço do Arco Íris
O
escritor e jornalista Mário Sousa
lança o livro infantil “Pedaço do
Arco Íris” (Editora Nitpress), no
dia 2 de setembro, sábado, às 12h, na Bie-
nal Internacional do Livro, Pavilhão Verde,
Estande da Imprensa Oficial do Estado do
Rio de Janeiro, no Riocentro.
Este é o quinto livro de Mário Sousa. Os
anteriores foram “Menina, Corpo de Mel”
(Poesias) e “Memórias - Um Pouco de Mim,
muitos dos outros”, sobre o ex-governador
Togo de Barros.
Mix Bazar Moda
e Gastronomia
No dia 03 de setembro, de 10 às 19h, acontecerá a 4ª edição do Mix Bazar Moda e
Gastronomia no Viareggio Hotel, na Rua Dr. Paulo Alves, 77, no Ingá. São muitas
atrações com produção de shorinkas e música ao vivo com Luizinho & CIA. Além de moda,
artesanato, decoração, doces, cervejas e comidinhas
diversas.
Nesta edição temos na capa uma miss,
ganhadora do Concurso Miss Universo
Mundial – Modalidade Adulta- em 2016. Ela
está se preparando para representar o Brasil
num novo concurso, Festival de La Beleza
Internacional, em Arequipa, no Peru. Ela é
niteroiense, formada em Tecnologia e Design
de Moda e já fez parte do Conselho Tutelar,
atuando pela proteção de dependentes quí-
micos. Luciane Melo e Miss Inglaterra
Deputado Comte Bittencourt
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6
Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Gilmar. E Daí?
Nosso sistema de escolha dos minis-
tros do Supremo Tribunal Federal em
muito se assemelha ao utilizado pelos
Estados Unidos da América. Lá, também é o
presidente da República quem escolhe os ju-
ízes e que depois são confirmados pelo voto
da maioria do Senado americano.
Como é o presidente da República que esco-
lhe os juízes e ministros, e como os juízes da
Corte americana têm comportamento, diga-
mos, mais sóbrio que os nossos pares tupi-
niquins, o problema está em quem escolhe.
Pelas notícias que ficamos sabendo pela im-
prensa e também pelas decisões tomadas,
fica até relativamente fácil entender que a Su-
prema Corte americana possuiu juízes com-
petentes, afinados com o bom direito, com
papel relevante voltado para a boa conduta e
possuem vida discreta e razoavelmente sim-
ples, sem qualquer mancha ou deslize. Enfim,
um juiz da Corte Suprema americana é quase
um “santo”. É culto, mas não se sente e nem
age como um deus, como acontece no Brasil.
Não precisa ser um jurista da mais alta estirpe
para ser um juiz da Suprema Corte america-
na, mas tem que possuir um passado de deci-
sões corretas, equilibradas, sem envolvimento
qualquer com políticos, empresas e partes. É
alguém que é escolhido exatamente porque
sempre foi independente, isento e é muito
bem “casado” com o direito.
Agora, vamos aos juízes, quer dizer, Minis-
tros do Supremo Tribunal Federal aqui do
Brasil. Nossa corte suprema, rainha das prin-
cesas estaduais, constituído por 11 ministros,
que foram escolhidos pelos presidentes da
República. ? ada na sua época, claro. Mas,
dos 11 ministros, seis foram escolhidos pelos
governos petistas de Dilma e Lula. O último
escolhido foi pelo PMDB de Temer, o calvo
Alexandre de Moraes.
A história diz que nossos ministros mais anti-
gos somente eram escolhidos porque possu-
íam elevadíssimos saber jurídico, não tinham
vida pregressa com qualquer jaça sequer,
possuíam vida discreta, eram respeitados no
meio jurídico e suas decisões estavam sempre
baseadas no bom direito, nas leis e no mais
elevado grau de justiça.
O que houve, então, com o Supremo Tribunal
Federal de 2017?
Nossos ministros atuais, lamentavelmente e
diante das suas próprias decisões e atitudes
fora dos tribunais geram certa desconfiança
e insegurança a muitos bra-
sileiros e ao sistema jurídico
geral.
Estou me referindo aos Mi-
nistros Lewandowski, Toffoli
e Gilmar Mendes, conside-
rados “ponto fora da curva”
em jornais, revistas, entre
advogados, magistrados, ju-
ristas e etc.
Muitos estão alegando o en-
volvimento político-partidá-
rio daqueles que os escolhe-
ram. Toffoli e Lewandowski
foram escolhidos por Lula, e
Gilmar Mendes foi indicado
nada mais, nada menos que
Fernando Henrique Cardoso.
Lula se esqueceu ou não sabe o que signi-
fica saber jurídico. Muito menos, conseguiu
não pensar em política na hora da escolha do
Toffoli. Lula fez a escolha como uma forma
de agradecimento ao “companheiro”, já que
Dias Toffoli foi advogado de sindicatos, da
CUT e assessor do PT. Foi a forma que Lula
encontrou de agradecer por tudo que fez.
Bem que Lula poderia ter agradecido com um
jantar de gala no Planalto, não é?
Ricardo Lewandowski também foi outro mi-
nistro escolhido por Lula em 2006. Mas
Lewandowski é magistrado desde 1990. Tem
elevado conhecimento jurídico adquirido
na magistratura de primeiro grau e também
como desembargador em São Paulo, onde
atuou por anos. É amigo da Dilma Rousseff.
Mas, algo inexplicável aconteceu com Lewan-
dowski quando do julgamento do impeach-
ment de Dilma. Numa manobra surpresa, ele
permitiu a partição da pena, mantendo os di-
reitos políticos da ex-presidente.
Quanto ao Ministro Gilmar Mendes, ele tem
se revelado uma caixinha de surpresas, que
vem aumentando e que, agora, pode-se cha-
mar que é um enorme contêiner naval de sur-
presas.
Há algum traço de desequilíbrio em suas de-
cisões. Gilmar Mendes parece que está osci-
lando em ser mais do que pensa que é. Se,
como os brasileiros brincam, um ministro do
STF tem certeza que é deus, Gilmar se sente
o Senhor do Universo e que não pode ser
contrariado. A fase atual é de perda total de
limites. Reconhecidamente amigo da família
Barata, Gilmar extrapolou: mandou soltar o
preso duas vezes e ainda, de quebra, mandou
soltar todos os presos pelo juiz Marcelo Bre-
tas naquela operação.
Ninguém manda no Gilmar! Nem ele manda
em si mesmo, pois deveria ter se dado como
suspeito exatamente pela comprovada ami-
zade com o Jacob Barata. É algo comum e
que faz bem a qualquer juiz. Menos ao, agora
classificado pelos seus colegas como “difícil”,
ministro Gilmar Mendes.
Prepotência? Só no Brasil mesmo.
Crec, Crec,
Crec, Kreck,
Krakc, Crec,
Crec,Creeec,
Creec...!
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7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Jêronimo Falconi
Final Fantasy XV
E
m 2018 será lançada para os PCs
uma nova versão do RPG mais acla-
mado da história, trata-se, é claro,
da Franquia Final Fantasy que já conta
com 15 jogos em sua longa vida no mer-
cado de games. A nova versão será com-
patível com a revolucionária resolução 4K
e virá com todos os conteúdos pagos e
gratuitos lançados para consoles, além de
novo modo em primeira pessoa.
A produtora Square Enix anunciou que a
nova versão de “Final Fantasy XV” será
compatível com a resolução 4K nativa
(3.840 x 2.160 pixels) e pode ser confi-
gurada para imagens em até 8K – se você
tiver a máquina e o display necessários,
é claro.
A edição para PCs tam-
bém virá com todos
os conteúdos pagos e
gratuitos lançados para
consoles, além de um
modo inédito em pri-
meira pessoa. O game
“Final Fantasy XV”
encerrou um ciclo de
quase 10 anos de de-
senvolvimento, em que
mudou de nome, con-
ceito, plataforma, mo-
tor gráfico, entre outras
transformações.
O enredo conta a his-
tória do príncipe Noctis e seus compa-
nheiros de estrada, Gladiolus, Ignis e
Prompto, na missão de repelir a invasão
do agressivo e tecnológico império de
Niflheim e salvar o povo do reino místico
de Lucis.
A maneira como o game constrói a rela-
ção entre os amigos é seu grande trun-
fo. À primeira vista, os quatro parecem
membro de alguma boyband de K-pop, e
até não conseguem fugir muito de seus
arquétipos isoladamente. Mas ao longo
das horas dedicadas ao game, o grupo
aprofunda sua personalidade por meio
de pequenos diálogos e piadas durante
as longas viagens de carro pelo mundo
aberto do jogo e os combos executados
durante as batalhas.
Final Fantasy XV encerrou uma franquia
bem longa, provando que se reformular e
investir em novas mecânicas e gráficos é
rentável, mesmo que passando por alguns
percalços ao longo dos anos; a franquia
se encerrou com maestria.
Cuidado Com o Moto-Entregador
Basta observar a Rua Miguel de Frias, no tre-
cho entre o Rio Criket até a esquina da Rua
Moreira César, em Icaraí, e ver que existem mui-
tas pizzarias e restaurantes que fazem entregas
em domicílio. A questão é que, com este tipo de
serviço, apareceram muitos (mas, muitos) “moto-
-entregadores” que estão fazendo todo tipo de
“bandalha” no trânsito. Entram pela contramão,
na pressa dão fechadas em todo mundo, e até
atropelam pessoas. Outro dia, um deles entrou
pela contramão na Moreira Cesar e atropelou
uma moça que saía da academia. Se ela não fosse
ágil, seria pior. Ela pulou, mas mesmo assim, foi
jogada à distância e se feriu bastante. Não se
sabe se é a pressão dos restaurantes para “entregas rápidas”, ou se é mesmo uma cultura
de desrespeito às leis e pessoas. Se alguém não fizer alguma coisa, esta situação vai acabar
causando danos maiores, ou até um acidente fatal.
É preciso fiscalizar e endurecer com eles e com os donos de restaurantes. Alguém tem que
se responsabilizar! Cadê os agentes de trânsito que não aparecem neste pedaço? Será se
colocar uns guardas de transito ou GM, ou até PMs, para coibir estes abusos, não garan-
tiríamos a segurança do cidadão? Esta prefeitura de Niterói gasta milhões em propaganda,
em obras inexplicáveis, e não pode gastar um pouco com a segurança?
Se os fiscais da prefeitura “visitarem” os restaurantes e avisarem que, se for pego um
moto-entregador da empresa com estes desvios de comportamento, além da multa e pe-
nalidades do entregador a empresa vai ser penalizada e multada, num instante as coisas
vão se normalizar... Agora, sem fiscalização, é terra de ninguém e aí, vamos todos para a
“bandalha”!
Transoceânica em Delação Premiada
Em delação premiada
do ex-presidente do
Tribunal de Contas, disse
que o prefeito de Niterói
pagou (com dinheiro pú-
blico, é claro!) 100 mil
reais para que Tribunal
não fiscalizasse as obras
da Transoceânica. Não faz
nenhum sentido delatar
sem veracidade, até por-
que vai ter que apresentar
provas. Que rolou um su-
borno, isso é fato. A per-
gunta é: qual a razão? Para encobrir o quê? Para não fiscalizar as contas? Com este fato,
talvez se explique a razão dessa obra ser tão obscura e sem planejamento. Certamente a
intenção de ser uma bagunça tenha uma lógica objetiva. Quem pode fiscalizar uma de-
sorganização intencional? Está na hora do Ministério Público abrir esta “caixa preta”. O
resultado não vai surpreender, mas, que vai mostrar muita gente, isso vai...!
Niterói
25/08 a 08/09/17
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Tribalistas in FaceMusic?
OFacebook estreou sua plataforma de
música para celulares com os Triba-
listas, através do novo álbum do gru-
po integrando canções, vídeos, cifras e fotos
numa interface única e exclusiva de smartpho-
nes. A versão para celulares do Facebook
ganhou na ultima segunda-feira (21) o 'Han-
dalbum', uma nova plataforma de música que
reúne em um só lugar canções, vídeos, cifras
e outros recursos, como as fotos em 360º.
Os Tribalistas são primeiros a usarem nova
plataforma de música do Facebook.
O formato, desenhado para artistas de músi-
ca, estreia mundialmente com o retorno dos
Tribalistas que lançaram quatro faixas inéditas
em 10 de agosto passado. Marisa Monte,
Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown partici-
param do desenvolvimento do "Handalbum".
A ideia é que ele reproduza um pouco da ex-
periência de ouvir música com o encarte do
álbum nas mãos, como acontecia com os LPs
e CDs.
A navegação no "Handalbum" é parecida com
a da aba "Discover", do Snapchat. A partir
de uma tela central, você navega na vertical e
na horizontal para explorar conteúdos diver-
sos, facilitando assim o consumo de música
na era digital, além de fomentar o desejo dos
fãs aficionados por mais informações sobre
seus ídolos. Por isso, o desenvolvimento do
'Handalbum' teve a finalidade de tornar mais
completa a experiência de quem ouve músi-
ca no celular, ultrapassando o encarte físico
e contando com as possibilidades das novas
tecnologias.
Ao que parece, o Facebook agora se prepara
para dominar o mercado da música. O que
nos resta é aguardar para ver.
Homenagem a
Dr. José Hermínio Guasti Bodas de Diamante
Homenagem ao Centenário do Dr. José Hermínio Guasti, em sessão conjunta da ANL, com AFL, ACAM-
ERJ, ASPi-UFF. Na foto os presidentes das Instituições com os familiares de José Hermínio Guasti.
João Rabello de Mattos e Dulce Rocha de Mattos comemoraram Bodas de Diamante numa recepção no na
Casa da Amizade de Niterói, no último dia 19, junto com filhos, netos e muitos familiares e amigos. O buffê
ficou por conta de Beth Schueler e a decoração assinada por Corintho Rodrigues.
Erthal RochaAldo Pessanha

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  • 1. Niterói 25/08 a 08/09/17 www.dizjornal.com Diretor Responsável: Edgard Fonseca Circula por 15 dias Diz: Todo Mundo GostaLucianeMello–makeup:CleciaAlves–foto:JulioCerino Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores Centro de NiteróiZona Sul, Oceânica e16 Mil Exemplares Impressos 2ª Quinzena Nº 181 de Agosto Ano 09 de 2017 Página 03 Política Reforma O Que é, e Para Que Serve.
  • 2. Niterói 25/08 a 08/09/17 www.dizjornal.com 2 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ. Diretor/Editor: Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Distribuição, circulação e logística: Ernesto Guadelupe Diagramação: Eri Alencar Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634 CEP 24.020-270 dizjornal@hotmail.com www.dizjornal.com Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. D! Nutrição clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara PetrucciEdição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Distribuidora Guadalupe 25 Anos de bons serviços Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes Demonstração de Placas Sinalizadoras Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Magé - Rio Bonito - Maricá - Macaé eguada@ar.microlink.com.br guada@ar.microlink.com.br 99625-5929 | 98111-0289 3027-3281 | 2711-0386 (sec.elet. 7867-9235 ID 10*73448 DG Fruta ou Suco? P ra começar a brincadeira, o “suco de caixinha” que se compra no mercado não é suco na maioria das vezes. Quase 1/3 é açúcar adicionado, fora o açúcar presente na fruta, por isso são chamados de “néctar”. E muita gente acha que está ingerindo uma porção de fruta ali. Puro engano... Algumas pessoas resolveram crucificar a frutose (açúcar da fruta), que causaria problemas hepáticos e na glicemia, mas vou esclarecer que o vilão não é a frutose, é a forma como ela é utilizada: se adicionada artificialmente, consumida isoladamente no suco coado (sem as fibras presentes na fruta), ou pior ainda, junto com o açúcar refinado. Esse é o problema! A forma como se utiliza. Se comermos a fruta, inteira, com casca, suas fibras e tudo que tem direito, não tem pro- blema nenhum. Lógico que existem algumas frutas com um índice glicêmico mais alto que outras, e quem têm restrições de açúcares (diabéticos, por exemplo), deve consumir com cautela. Mas, cuidado mesmo, devemos ter com os sucos cheios de açúcar e sem fibras! Não tenha dúvida, opte sempre pela fruta e procure um profissional capacitado para ter uma boa orientação. Saúde! Modinha Que Não Sai de Moda No Solar do Jambeiro, o espetá- culo musical “A Modinha que não sai de Moda” apresenta em for- ma teatral as “Modinhas Coloniais”, “Modinhas Imperiais”, “Modinhas Modernas” e “Modinhas Contempo- râneas”. Tem direção cênica de Sergio di Paula e com figurinos de época. As intérpretes são integrantes do corpo do Theatro Municipal do Rio de Janei- ro. Magda Belloti (soprano) é a idea- lizadora do projeto e autora do texto; Helen Heinzle (soprano) encarrega-se dos arranjos vocais; Ainda, Lara Cavalcanti (mezzo so- prano) e Rejane Ruas (contralto) que é a pianista do musical. O endereço é: Rua Presidente Domiciano, 195- Ingá - Niterói; nos dias 01, 02, 15 e 16 de setembro, sempre às 20h. Ingressos a R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). Homenagem Para José Vicente O vereador do município de São Gonçalo, José Carlos Vicente, foi à a tribuna da Câmara dos Vereadores de Niterói para agradecer aos colegas a homenagem feita ao seu irmão, o ex-vereador José Vicente Filho. O nome do vereador foi dado ao mergulhão da Praça Renascença, inaugurado no último sábado. O presidente da Câmara, Paulo Bagueira (SDD), falou em nome dos ve- readores e ressaltou que homenagem foi muito simples para um homem que fez tanto pela cidade. Vereadores, José Carlos Vicente, Paulo Bageuira e Luiz Henrique. Sergio Gomes
  • 3. Niterói 25/08 a 08/09/17 www.dizjornal.com 3 Documento Reforma Política: Propostas e Para Que Servem Existe um tema recorrente em todas as conversas no Brasil, que é a tal da “reforma política”. Entretanto, por razões diversas o tema não é suficientemente compreendido, o que gera distorções e in- compreensões, facilitando os interesses dos políticos que não têm qualquer intenção que se reforme nada, mantendo o atual modelo existente. Muita gente gostaria que a reforma política fosse abran- Em que consiste a reforma política brasileira? É um conjunto de mudanças com a in- tenção de aperfeiçoar o sistema elei- toral e de governo. São várias propostas, elaboradas por di- versos partidos políticos e segmentos da sociedade organizada. Já existe no Senado uma proposta, ainda dependendo de apro- vação, que muda a forma como os deputa- dos são eleitos. O modelo vigente consiste na votação dos candidatos individualmente, mas a eleição de cada um depende de um coeficiente de votos no partido. É a divi- são proporcional do número de eleitores de cada município ou Estado. Existem duas propostas em evidência. O modelo, chamado Distritão, que consiste em eleger aqueles que tenham maior nu- mero de votos, independente dos partidos. Este modelo contempla especialmente aos políticos que possuem mandatos e esque- mas pessoais, dificultando a renovação de quadros. A outra proposta é o “Distrital Misto”, que mistura as duas propostas. Nesse sistema, são duas votações simultâneas: uma pelo sistema majoritário e outra pelo sistema proporcional. Inclusive, os eleitores preci- sam votar duas vezes: uma em um candi- dato de seu distrito e outra em uma lista fechada. Assim, metade das cadeiras na Câmara dos Deputados seria eleita por um sistema e metade por outro. Existe também a proposta do voto propor- cional em dois turnos: no primeiro turno, os eleitores votariam apenas no partido. A quantidade de votos que cada partido re- ceber vai definir a quantidade de cadeiras que ele poderá ocupar. No segundo turno, o partido lançaria seus candidatos, em uma quantidade duas vezes maior que o número de cadeiras recebidas, e o eleitor vota no- minalmente em seu candidato. Para que se façam as mudanças é neces- sário uma Proposta de Emenda Constitu- cional (PEC), que modificará cláusulas da gente e pudesse transformar ou reformar outros temas análogos; mas, na prática, colocados dentro do mesmo conjunto de idéias, irá atrapalhar e até inviabilizar a reforma. É preferível “fatiar” temas específicos, garantindo a clareza e a efetividade Vamos enumerar os principais cenários para facilitar a compreensão de todos. Constituição. Anteriormente falou-se muito em consulta popular através de um plebisci- to. Apesar da diversidade de opiniões seria a forma mais democrática, pois a população poderia opinar. Mas, na prática esta propos- ta serve apenas como forma de contenção do discurso popular contrário. Os atuais deputados e senadores desejam manter o que já dominam e ceder minimamente às transformações. A outra proposta é a mudança do sistema de governo. Alguns defendem o parlamen- tarismo e outros uma mistura de semi-pre- sidencialismo, com um primeiro ministro com poderes similares ao parlamentarismo. Mas, todas as propostas, independente- mente dos conceitos, nenhuma possui vo- tos bastante para promover uma mudança constitucional. A forma de financiamento das campanhas é outra grande dificuldade. Neste momento é proibido o financiamento por empresas, restando apenas as doações de pessoas fí- sicas. Surgiu a ideia de financiamento pú- blico das campanhas, mas foi rechaçada veemente pela população, fato que fez com que os deputados recuassem e já votaram pela extinção da proposta. Ela era inteira- mente imoral. Queriam, que além dos 820 milhões destinados ao também questioná- vel “Fundo Partidário”, contassem com a destinação de 3,6 bilhões de reais para o financiamento das eleições. No ano passado, o Senado aprovou a (PEC) que acabou com o voto secreto no Legisla- tivo, mas apenas para a cassação de man- dato parlamentar e vetos presidenciais. O voto secreto para a eleição de membros da Mesa Diretora da Câmara e do Senado e indicações de autoridades como ministros do Supremo Tribunal Federal e procurador- -geral da República foi mantido, o que é la- mentável e carente de reformulação. O ideal é que toda votação seja explícita e pública. Outra proposta é a unificação das eleições municipais e nacionais. Hoje o Brasil rea- liza eleições a cada dois anos, alternando as eleições municipais com as estaduais e federais. Com a mudança as eleições ocor- reriam apenas de quatro em quatro anos e serviriam para eleger presidente, governa- dor, senador, deputado federal e estadual, prefeito e vereador. O custo muito alto é a justificativa é de realizar apenas uma eleição única para todos. Cláusula de Desempenho para os Partidos: Propõe a restrição do funcionamento parla- mentar, do acesso ao Fundo Partidário e do acesso gratuito ao rádio e à televisão aos partidos que não alcançarem pelo menos 3% dos votos válidos nas eleições para a Câmara dos Deputados em 2022, distri- buídos em pelo menos 14 Estados, com um mínimo de 2% em cada uma delas. Pela regra de transição da PEC, em 2018 o pa- tamar mínimo será de 2% dos votos válidos na eleição para deputado federal.
  • 4. Niterói 25/08 a 08/09/17 www.dizjornal.com 4 Cultura Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com annaperet@gmail.com DIZ pra mim... (que eu conto) Anna Carolina Peret Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Misericórdia A o conversar com alguns amigos esta semana, tentamos rascunhar em uma folha de papel o mapa da criminali- dade. Isso mesmo! Por alguns instantes, co- meçamos a desenhar ruas e quadras e a es- crever nomes de ruas. Em alguns momentos, sublinhávamos o nome de avenidas violentas. Marcávamos as esquinas mais obscuras e os trechos mais ermos. Após alguns instantes, tínhamos feito um belo trabalho geográfico. Estava ali, na nossa frente, retratada a nossa realidade: a violência, na sua forma mais “ani- mal”, está por toda parte. Não há mais exce- ção.Não existe mais aquela história de “morar naquela rua é mais seguro”. A questão é que éramos um trio de jovens questionadores. Não nos satisfaz traçar a rota do crime sem perguntar o motivo pelo qual tudo aquilo se tornara, de fato, nossa reali- dade. Bem, nós poderíamos ter discutido so- bre as leis, sobre a maioridade penal, sobre a desigualdade social, a proibição do porte de armas, a crise econômica que assola o país, sobre o desemprego crescente, dentre outras questões. Afinal, a violência que vivemos hoje tem múltiplos fatos geradores. Não se tra- ta apenas de impunidade. E nem de falta de oportunidade de trabalho. Nem do esfacela- mento de grupos dentro da polícia. A violên- cia perpassa diversas discussões e, encontrar uma semente para ela, bem... Eu acredito ser impossível. De qualquer forma, estávamos ali reu- nidos e dispostos a fazer mais do que uma discussão rasa sobre os tristes dias em que vivemos. Infelizmente, o que nos restou foi con- templar a violência por outro ângulo. Não o de “baixo para cima”, como havíamos feito. Era importante, a partir da- quele momento, inverter e perceber a enorme violência que sobremos e que vem de cima. A violência que nos esmaga, que nos silencia e que teima em dizer que, na verdade, “faz tudo para o nosso bem”. São tantos e tão for- tes escândalos políticos, permeando as três esferas do poder, que não temos como acre- ditar que o problema da violência é, simples- mente, a “maioridade penal”... Afinal, qual violência é mais grave? A do assalto à mão armada? Ou a da corrupção que nos rouba o futuro das crianças, a saúde dos idosos e os salários dos adultos? Parece-me que, no nosso país, existem atos de “violência” que são crimes... E outros, não. O Código Penal e quaisquer outros códigos de Ética, Conduta e Moral servem apenas para os pobres e des- privilegiados. Ok, muitos poderão dizer que estão em cur- so investigações e julgamentos, como a vo- luptuosa “Operação Lava Jato”. Sem dúvida, ela tem seus méritos. Porém, meus senhores, fiquem mais atentos e passem a acompanhar de forma mais apurada essas operações. São tantas delações premiadas, tantas “trocas de favores”, tantas tornozeleiras eletrônicas, tan- to dinheiro na conta de laranjas e tantos “ami- gos no judiciário”, que eu duvido muito que haja plena responsabilização e penalização de todos os culpados. Infelizmente, seremos vio- lentados, mais uma vez. Já o fomos, quando nos roubaram. E seremos novamente, quan- do os mesmos saírem ilesos, ao “provarem” a inocência. No final do encontro, eu e meus amigos es- távamos um pouco tristes. Desanimados mes- mo! Somos adultos sem uma perspectiva de futuro. O país está em frangalhos e, por mais que os economistas do governo queiram ne- gar, eu afirmo: não há previsão de melhora em curto prazo. Basta ler os jornais e ver que o salário mínimo irá diminuir no ano vin- douro... Bem, no meio de tanta melancolia, eu não sei exatamente o motivo, mas meio que sem querer, dentro de um suspiro, eu disse: “eu tenho fé”. E meus amigos me in- dagaram se era fé na política, no futuro, no amor... E eu disse apenas ter fé. A meu ver, realmente, ter fé nos ajuda a viver. Eu não estou catequizando ninguém. Nem falando de uma religião em específico. Possivelmente, eu nem esteja falando sobre religião. Estou apenas dizendo que a esperança nos nutre. Assim como o alimento faz com as células, a fé faz com os corações. Precisamos ter fé. Se você tem fé em Deus e se ele tem fé em Buda, isso não importa! Judeus, espíritas, wic- ca, islâmicos, cristãos ou hindus, isso não faz diferença. O que nos nutre é acreditar. É ter o peito repleto de credo. E é essa força que nos faz ir em frente, na busca por um amanhã mais próspero. E para quem não tem fé, indi- co um filme fantástico que estréia em breve: “Em Defesa de Cristo”. A película fala de um jornalista, ex-ateu, que investiga as provas da existência de Cristo. Após assistir a produção, espero que todos estejam mais amorosos... Afinal, ter fé parece ser nossa única saída. - A Galeria La Salle (Rua Gastão Gonçalves, nº 79 - Santa Rosa) apresenta a exposição ‘Interface’, da dupla Carlos Hélio (CHA) e André Brown. Visitação até 1º de setembro, de 2ª a 6ª, das 9 às 21 h. - O 10º Niterói em Cena/Festival Nacional de Teatro, programado para setembro des- te ano, no Teatro Popular Oscar Niemeyer, apresentará duas mostras: Competitiva de Cenas Curtas e de Espetáculos, além de ofi- cinas e debates. - O Espaço Cultural Correios (Av. Visconde do Rio Branco, nº 481 - Centro - Niterói) apresenta a exposição ‘Bonequinho’, de Luiz Sisinno, com curadoria de João Luiz Vieira. Visitação até 23 de setembro, de 2ª a sáb., das 11 às 18 h. (foto 2) - Tânia Roxo lança o livro de poesias ‘So- pro’, dentro do movimento cultural ‘Escri- tores ao ar Livro’ (Praça Getúlio Vargas - Icaraí), dia 24 de setembro, das 10 às 13 h. Vale conferir! (foto 3) - Matilde Carone Slaibi Conti lança na AOB-Niterói (Av. Amaral Peixoto, nº 507 - 8º andar - Centro - Niterói) seu novo livro “Discriminação e Preconceito”, dia 14 de setembro, às 18 horas. Im-per-dí-vel!
  • 5. Niterói 25/08 a 08/09/17 www.dizjornal.com D urante a audiência pública da Comissão de Educação, o pre- sidente do colegiado, Depu- tado Comte Bittencourt apre- sentou dados levantados pelo seu gabinete que neste ano, a Fundação Carlos Chagas de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) rece- beu apenas 16% do orçamento previsto para a instituição, exe- cutando apenas 28%. O parlamentar enfatizou a necessidade de preservar a verba da instituição, constitucional- mente definida em 2% das receitas tributárias líquidas do Estado. Para minimizar a crise enfrentada em universidades e centros de pesquisas instalados no Rio, o caminho seria garantir o repasse de verbas mensais, como prevê a PEC 47 de co-autoria desse deputado. 5 Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com Adeus Cancum T enho recebido repetidamente pedi- dos de ajuda para o sofrimento dos lojistas da Região Oceânica, que acumulam imensos prejuízos comerciais com a falta de planejamento da obra da Transoceânica. Este processo caótico está levando ao fechamento de muitas lojas, e gerando desemprego e ruína de muitas fa- mílias. Como se não bastasse à crise eco- nômica no país, que por si só já é deses- peradora para muita gente, a prefeitura de Niterói não atende aos apelos dos morado- res e comerciantes da área. Há um desordenamento na execução da obra, onde a empreiteira responsável faz o que quer independente dos prejuízos que possa causar. Obra sempre trás transtornos e são inevitáveis. O que se pede é que, diante do irrecusável transtorno, que sejam minimizados. Pede-se o aumento de turnos para agilizar a conclusão da obra, e que se faça por etapas, só abrindo nova frente de trabalho após a conclusão do módulo em atividade. Infelizmente há uma névoa de interroga- ções e suspeitas a respeito dessa obra. Ao que parece, quanto mais confusa for, menos chance terão de ser devidamente fiscaliza- dos. O aumento da dificuldade intencional justifica os exagerados aditamentos, que já estão na ordem próxima de 100 milhões de reais. Desde o início, a verba aprovada (mais de 300 milhões) já era astronômica. Nesta confusão, ainda não chegaram ao meio da execução, já aditaram algo em tor- no de 25% a mais, e ainda não têm o custo final para a construção das estações. O Shopping Cancum agoniza. Retiraram as chances de venda e agora sinalizam para redução de vagas de estacionamento. No passado, na frente existia aproximadamen- te uma dúzia de vagas, que com o reve- zamento, garantiam o fluxo de clientes. Na nova forma querem reduzir 70%. Ou seja, restarão umas 3 ou 4 vagas, criando mais um complicador para as vendas. Os lojistas deste shopping já apelaram para prefeitura e até para o Sindilojas (Sindicato dos Lo- jistas), pedindo que interfiram em favor do shopping. Mas, com esta política de “co- optação institucional” praticada pela pre- feitura, os órgãos que seriam de proteção da classe ficam engessados. O presidente do Sindilojas, (como os anteriores) tem car- go na prefeitura. O presidente da CDL é o secretário de Administração da Prefeitura... Enfim, está tudo dominado. Quem vai pro- testar contra o próprio “chefe”? Em suma, os culpados por estes comportamentos dos políticos são os próprios integrantes de classes, que se acomodam e oportunamen- te se beneficiam. A Modelo da Capa Pesquisa Abandonada Pedaço do Arco Íris O escritor e jornalista Mário Sousa lança o livro infantil “Pedaço do Arco Íris” (Editora Nitpress), no dia 2 de setembro, sábado, às 12h, na Bie- nal Internacional do Livro, Pavilhão Verde, Estande da Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, no Riocentro. Este é o quinto livro de Mário Sousa. Os anteriores foram “Menina, Corpo de Mel” (Poesias) e “Memórias - Um Pouco de Mim, muitos dos outros”, sobre o ex-governador Togo de Barros. Mix Bazar Moda e Gastronomia No dia 03 de setembro, de 10 às 19h, acontecerá a 4ª edição do Mix Bazar Moda e Gastronomia no Viareggio Hotel, na Rua Dr. Paulo Alves, 77, no Ingá. São muitas atrações com produção de shorinkas e música ao vivo com Luizinho & CIA. Além de moda, artesanato, decoração, doces, cervejas e comidinhas diversas. Nesta edição temos na capa uma miss, ganhadora do Concurso Miss Universo Mundial – Modalidade Adulta- em 2016. Ela está se preparando para representar o Brasil num novo concurso, Festival de La Beleza Internacional, em Arequipa, no Peru. Ela é niteroiense, formada em Tecnologia e Design de Moda e já fez parte do Conselho Tutelar, atuando pela proteção de dependentes quí- micos. Luciane Melo e Miss Inglaterra Deputado Comte Bittencourt
  • 6. Niterói 25/08 a 08/09/17 www.dizjornal.com 6 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com Gilmar. E Daí? Nosso sistema de escolha dos minis- tros do Supremo Tribunal Federal em muito se assemelha ao utilizado pelos Estados Unidos da América. Lá, também é o presidente da República quem escolhe os ju- ízes e que depois são confirmados pelo voto da maioria do Senado americano. Como é o presidente da República que esco- lhe os juízes e ministros, e como os juízes da Corte americana têm comportamento, diga- mos, mais sóbrio que os nossos pares tupi- niquins, o problema está em quem escolhe. Pelas notícias que ficamos sabendo pela im- prensa e também pelas decisões tomadas, fica até relativamente fácil entender que a Su- prema Corte americana possuiu juízes com- petentes, afinados com o bom direito, com papel relevante voltado para a boa conduta e possuem vida discreta e razoavelmente sim- ples, sem qualquer mancha ou deslize. Enfim, um juiz da Corte Suprema americana é quase um “santo”. É culto, mas não se sente e nem age como um deus, como acontece no Brasil. Não precisa ser um jurista da mais alta estirpe para ser um juiz da Suprema Corte america- na, mas tem que possuir um passado de deci- sões corretas, equilibradas, sem envolvimento qualquer com políticos, empresas e partes. É alguém que é escolhido exatamente porque sempre foi independente, isento e é muito bem “casado” com o direito. Agora, vamos aos juízes, quer dizer, Minis- tros do Supremo Tribunal Federal aqui do Brasil. Nossa corte suprema, rainha das prin- cesas estaduais, constituído por 11 ministros, que foram escolhidos pelos presidentes da República. ? ada na sua época, claro. Mas, dos 11 ministros, seis foram escolhidos pelos governos petistas de Dilma e Lula. O último escolhido foi pelo PMDB de Temer, o calvo Alexandre de Moraes. A história diz que nossos ministros mais anti- gos somente eram escolhidos porque possu- íam elevadíssimos saber jurídico, não tinham vida pregressa com qualquer jaça sequer, possuíam vida discreta, eram respeitados no meio jurídico e suas decisões estavam sempre baseadas no bom direito, nas leis e no mais elevado grau de justiça. O que houve, então, com o Supremo Tribunal Federal de 2017? Nossos ministros atuais, lamentavelmente e diante das suas próprias decisões e atitudes fora dos tribunais geram certa desconfiança e insegurança a muitos bra- sileiros e ao sistema jurídico geral. Estou me referindo aos Mi- nistros Lewandowski, Toffoli e Gilmar Mendes, conside- rados “ponto fora da curva” em jornais, revistas, entre advogados, magistrados, ju- ristas e etc. Muitos estão alegando o en- volvimento político-partidá- rio daqueles que os escolhe- ram. Toffoli e Lewandowski foram escolhidos por Lula, e Gilmar Mendes foi indicado nada mais, nada menos que Fernando Henrique Cardoso. Lula se esqueceu ou não sabe o que signi- fica saber jurídico. Muito menos, conseguiu não pensar em política na hora da escolha do Toffoli. Lula fez a escolha como uma forma de agradecimento ao “companheiro”, já que Dias Toffoli foi advogado de sindicatos, da CUT e assessor do PT. Foi a forma que Lula encontrou de agradecer por tudo que fez. Bem que Lula poderia ter agradecido com um jantar de gala no Planalto, não é? Ricardo Lewandowski também foi outro mi- nistro escolhido por Lula em 2006. Mas Lewandowski é magistrado desde 1990. Tem elevado conhecimento jurídico adquirido na magistratura de primeiro grau e também como desembargador em São Paulo, onde atuou por anos. É amigo da Dilma Rousseff. Mas, algo inexplicável aconteceu com Lewan- dowski quando do julgamento do impeach- ment de Dilma. Numa manobra surpresa, ele permitiu a partição da pena, mantendo os di- reitos políticos da ex-presidente. Quanto ao Ministro Gilmar Mendes, ele tem se revelado uma caixinha de surpresas, que vem aumentando e que, agora, pode-se cha- mar que é um enorme contêiner naval de sur- presas. Há algum traço de desequilíbrio em suas de- cisões. Gilmar Mendes parece que está osci- lando em ser mais do que pensa que é. Se, como os brasileiros brincam, um ministro do STF tem certeza que é deus, Gilmar se sente o Senhor do Universo e que não pode ser contrariado. A fase atual é de perda total de limites. Reconhecidamente amigo da família Barata, Gilmar extrapolou: mandou soltar o preso duas vezes e ainda, de quebra, mandou soltar todos os presos pelo juiz Marcelo Bre- tas naquela operação. Ninguém manda no Gilmar! Nem ele manda em si mesmo, pois deveria ter se dado como suspeito exatamente pela comprovada ami- zade com o Jacob Barata. É algo comum e que faz bem a qualquer juiz. Menos ao, agora classificado pelos seus colegas como “difícil”, ministro Gilmar Mendes. Prepotência? Só no Brasil mesmo. Crec, Crec, Crec, Kreck, Krakc, Crec, Crec,Creeec, Creec...!
  • 7. Niterói 25/08 a 08/09/17 www.dizjornal.com 7 Conexões erialencar.arte@gmail.com E! Games dizjornal@hotmail.com Jêronimo Falconi Final Fantasy XV E m 2018 será lançada para os PCs uma nova versão do RPG mais acla- mado da história, trata-se, é claro, da Franquia Final Fantasy que já conta com 15 jogos em sua longa vida no mer- cado de games. A nova versão será com- patível com a revolucionária resolução 4K e virá com todos os conteúdos pagos e gratuitos lançados para consoles, além de novo modo em primeira pessoa. A produtora Square Enix anunciou que a nova versão de “Final Fantasy XV” será compatível com a resolução 4K nativa (3.840 x 2.160 pixels) e pode ser confi- gurada para imagens em até 8K – se você tiver a máquina e o display necessários, é claro. A edição para PCs tam- bém virá com todos os conteúdos pagos e gratuitos lançados para consoles, além de um modo inédito em pri- meira pessoa. O game “Final Fantasy XV” encerrou um ciclo de quase 10 anos de de- senvolvimento, em que mudou de nome, con- ceito, plataforma, mo- tor gráfico, entre outras transformações. O enredo conta a his- tória do príncipe Noctis e seus compa- nheiros de estrada, Gladiolus, Ignis e Prompto, na missão de repelir a invasão do agressivo e tecnológico império de Niflheim e salvar o povo do reino místico de Lucis. A maneira como o game constrói a rela- ção entre os amigos é seu grande trun- fo. À primeira vista, os quatro parecem membro de alguma boyband de K-pop, e até não conseguem fugir muito de seus arquétipos isoladamente. Mas ao longo das horas dedicadas ao game, o grupo aprofunda sua personalidade por meio de pequenos diálogos e piadas durante as longas viagens de carro pelo mundo aberto do jogo e os combos executados durante as batalhas. Final Fantasy XV encerrou uma franquia bem longa, provando que se reformular e investir em novas mecânicas e gráficos é rentável, mesmo que passando por alguns percalços ao longo dos anos; a franquia se encerrou com maestria. Cuidado Com o Moto-Entregador Basta observar a Rua Miguel de Frias, no tre- cho entre o Rio Criket até a esquina da Rua Moreira César, em Icaraí, e ver que existem mui- tas pizzarias e restaurantes que fazem entregas em domicílio. A questão é que, com este tipo de serviço, apareceram muitos (mas, muitos) “moto- -entregadores” que estão fazendo todo tipo de “bandalha” no trânsito. Entram pela contramão, na pressa dão fechadas em todo mundo, e até atropelam pessoas. Outro dia, um deles entrou pela contramão na Moreira Cesar e atropelou uma moça que saía da academia. Se ela não fosse ágil, seria pior. Ela pulou, mas mesmo assim, foi jogada à distância e se feriu bastante. Não se sabe se é a pressão dos restaurantes para “entregas rápidas”, ou se é mesmo uma cultura de desrespeito às leis e pessoas. Se alguém não fizer alguma coisa, esta situação vai acabar causando danos maiores, ou até um acidente fatal. É preciso fiscalizar e endurecer com eles e com os donos de restaurantes. Alguém tem que se responsabilizar! Cadê os agentes de trânsito que não aparecem neste pedaço? Será se colocar uns guardas de transito ou GM, ou até PMs, para coibir estes abusos, não garan- tiríamos a segurança do cidadão? Esta prefeitura de Niterói gasta milhões em propaganda, em obras inexplicáveis, e não pode gastar um pouco com a segurança? Se os fiscais da prefeitura “visitarem” os restaurantes e avisarem que, se for pego um moto-entregador da empresa com estes desvios de comportamento, além da multa e pe- nalidades do entregador a empresa vai ser penalizada e multada, num instante as coisas vão se normalizar... Agora, sem fiscalização, é terra de ninguém e aí, vamos todos para a “bandalha”! Transoceânica em Delação Premiada Em delação premiada do ex-presidente do Tribunal de Contas, disse que o prefeito de Niterói pagou (com dinheiro pú- blico, é claro!) 100 mil reais para que Tribunal não fiscalizasse as obras da Transoceânica. Não faz nenhum sentido delatar sem veracidade, até por- que vai ter que apresentar provas. Que rolou um su- borno, isso é fato. A per- gunta é: qual a razão? Para encobrir o quê? Para não fiscalizar as contas? Com este fato, talvez se explique a razão dessa obra ser tão obscura e sem planejamento. Certamente a intenção de ser uma bagunça tenha uma lógica objetiva. Quem pode fiscalizar uma de- sorganização intencional? Está na hora do Ministério Público abrir esta “caixa preta”. O resultado não vai surpreender, mas, que vai mostrar muita gente, isso vai...!
  • 8. Niterói 25/08 a 08/09/17 www.dizjornal.com Renda Fina 8 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Internet Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com Aniversariantes da Edição Ciça Almeida Luiza Petrucci da Fonseca Artur Chrispino Milena Bastos Claudia Alberti de Almeida Thiago Prado Tribalistas in FaceMusic? OFacebook estreou sua plataforma de música para celulares com os Triba- listas, através do novo álbum do gru- po integrando canções, vídeos, cifras e fotos numa interface única e exclusiva de smartpho- nes. A versão para celulares do Facebook ganhou na ultima segunda-feira (21) o 'Han- dalbum', uma nova plataforma de música que reúne em um só lugar canções, vídeos, cifras e outros recursos, como as fotos em 360º. Os Tribalistas são primeiros a usarem nova plataforma de música do Facebook. O formato, desenhado para artistas de músi- ca, estreia mundialmente com o retorno dos Tribalistas que lançaram quatro faixas inéditas em 10 de agosto passado. Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown partici- param do desenvolvimento do "Handalbum". A ideia é que ele reproduza um pouco da ex- periência de ouvir música com o encarte do álbum nas mãos, como acontecia com os LPs e CDs. A navegação no "Handalbum" é parecida com a da aba "Discover", do Snapchat. A partir de uma tela central, você navega na vertical e na horizontal para explorar conteúdos diver- sos, facilitando assim o consumo de música na era digital, além de fomentar o desejo dos fãs aficionados por mais informações sobre seus ídolos. Por isso, o desenvolvimento do 'Handalbum' teve a finalidade de tornar mais completa a experiência de quem ouve músi- ca no celular, ultrapassando o encarte físico e contando com as possibilidades das novas tecnologias. Ao que parece, o Facebook agora se prepara para dominar o mercado da música. O que nos resta é aguardar para ver. Homenagem a Dr. José Hermínio Guasti Bodas de Diamante Homenagem ao Centenário do Dr. José Hermínio Guasti, em sessão conjunta da ANL, com AFL, ACAM- ERJ, ASPi-UFF. Na foto os presidentes das Instituições com os familiares de José Hermínio Guasti. João Rabello de Mattos e Dulce Rocha de Mattos comemoraram Bodas de Diamante numa recepção no na Casa da Amizade de Niterói, no último dia 19, junto com filhos, netos e muitos familiares e amigos. O buffê ficou por conta de Beth Schueler e a decoração assinada por Corintho Rodrigues. Erthal RochaAldo Pessanha