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Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores.
Pestalozzi de Niterói Reforma Estatuto e Amplia a Diretoria
N
uma assembléia extraordi-
nária realizada por video-
conferência no dia 11/09,
a instituição reformou o seu esta-
tuto, onde os sócios da Pestalozzi
aprovaram a indicação do nome da
professora Jussara Silvia da Silva
Freitas para a função de segunda
vice-presidente. O cargo foi criado
na assembléia anterior no início do
ano, mas a escolha só foi feita nesta
oportunidade. A exemplo de todos
os outros diretores e conselheiros,
o cargo não é remunerado, pois
seus dirigentes são voluntários.
Também ficou definido que o até
então presidente do Conselho Fis-
cal, Carlos Alberto Considera passa
a exercer o cargo de primeiro vice-
-presidente, substituindo o médico
Pietro Accetta que solicitou afasta-
mento desta função. No Conselho
Fiscal assume o ex-reitor da Univer-
sidade Federal Fluminense, Cícero
Mauro Fialho Rodrigues. Ele ficou a
frente da UFF por dois mandatos de
1998 a 2006 e substituirá no con-
selho o professor Jésus de Alvaren-
ga Bastos, falecido em junho.
A presidência da Pestalozzi de Nite-
rói continua nas mãos do professor
José Raymundo Martins Romeo que
desde 2015 comanda a instituição,
desde que assumiu a função, substi-
tuindo a professora Lizair de Moraes
Guarino. Na época, José Raymundo
era o primeiro vice-presidente e foi
reconduzido outras duas vezes à
presidência da Pestalozzi.
Na abertura da assembleia, José
Jussara Freitas
Raymundo homenageou a ex-pre-
sidente que por mais de 50 anos
ficou a frente da instituição e que
lutou toda a sua vida pelo cresci-
mento não só da Pestalozzi como
pela criação de uma política nacio-
nal de inclusão e defesa da pessoa
com deficiência. Lizair faleceu no
dia 9 de julho, aos 90 anos vítima
de covid-19.
No dia 14, a Pestalozzi retornou ao
trabalho com todos os funcionários
do setor administrativo, suspenso
desde março, por causa da pande-
mia. Os funcionários estavam reve-
zando a carga horária e trabalhando
remotamente. A Oficina de Órtese e
Prótese, que fornece equipamentos
para municípios do Estado do Rio
retomou as atividades e a área de
reabilitação iniciou em setembro o
atendimento em sistema de rodízio
de seus pacientes. Todos os funcio-
nários passaram por cursos de atu-
alização para o uso correto de EPIs
(Equipamento de Proteção Individu-
al) e de protocolos de higienização
para o “novo normal” .
A nova diretoria da Pestalozzi ficou
assim: diretor presidente: José Ray-
mundo Martins Romeo;
1º vice-presidente: Carlos Alberto
Considera; 2º vice-presidente: Jus-
sara Silvia da Silva Freitas.
No conselho fiscal: presidente: Cí-
cero Mauro Fialho Rodrigues;
conselheiro titular: José Geraldo La-
mas Leite; conselheiro titular: Ary
Tinoco de Almeida
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3
Documento
O Perigo da Disputa Eleitoral na Internet
É fato que a internet é um instrumento de comunicação indispen-
sável nos nossos dias atuais. Estamos ainda amadurecendo o seu
uso, e como se podia esperar, muitas distorções acontecem e tan-
tas outras provocaram malefícios irreparáveis, como suicídios por
constrangimento público. Da mesma forma que serve para infor-
mar rapidamente, aproximar pessoas, conseguir um medicamento
Q
uem utiliza a internet para bem, não
tem a percepção da maldade impos-
ta, e são muitas vezes as vítimas dos
predadores cibernéticos. Existem as “fábricas
de notícias falsas” e suas aplicações. Apresen-
tam-se os predadores cretinos, que em nada
se beneficiam, mas, acham divertido entortar
as verdades. Nada de mais, além de informar
mal a quem sabe ainda menos. As pessoas
sem instrução e de pouca cultura são sem-
pre as maiores vítimas, pois além de serem
“convencidas” de alguma idiotice, são instru-
mentos de uso desses produtores de notícias
falsas, replicando a informação falsa, como se
estivessem fazendo uma obrigação cívica.
Entretanto, existem os casos mais graves, pois
a intenção é destruir alguém, sua reputação
e promover discórdias generalizadas. Tudo
depende do objetivo a ser atingido. Agora,
com a proximidade das eleições este quadro
de inverdades se multiplica. Criaram-se o que
chamam de “milícias digitais”, compostas por
pessoas remuneradas para plantarem notícias,
sempre com um objetivo, rebater ataques e
fazer defesas de políticos e personalidades;
além disso implantam uma espécie de robô,
sempre em grande número, programados
para defender e atacar em grupo. Por esta
razão, encontramos nas Redes Sociais, aque-
las “pessoas” que não têm cara nem caráter.
Aparecem sempre nos momentos em que
uma postagem fala algo que contraria os pro-
pósitos ou interesses do “defendido”. Essas
milícias, se utilizadas com racionalidade e
com amplitude, mudam o resultado de uma
eleição. A idéia central é manter o “candida-
to” livre de ataques, com boa imagem para
influenciar pessoas, afirmando a idéia que ele
é bom, honesto e muito eficiente, ainda que
ele não seja nada disso. Ou seja: a ideia é
afirmar, repetir muitas vezes, até cristalizar a
imagem que se deseja formar.
A InfluênciaA Influência
Não podemos nos deixar influenciar por estas
manobras, pois, no final, estaremos votando
numa fraude total. As Redes Sociais, especial-
mente, Facebook, Instagran, Twiter, Linkdin
estão cheias de milícias digitais. Como ge-
ralmente são mercenários, atacam ou defen-
dem quem paga mais. Não há ideologia, nem
preferências. Se um criminoso, estuprador,
pedófilo, assassino e ladrão, pagar, eles o de-
fenderão com veemência, e que este senhor é
a alma mais honesta e bondosa do mundo. E
ai de quem disser o contrário. É fácil identifi-
car o ataque dessas “milícias” pela quantidade
de defensores que imediatamente aparecem e
atacam em grupo, com a mesma intensidade
e linguagem.
Fazer CampanhaFazer Campanha
Fazer campanha eleitoral nas Redes Sociais
pode ser uma “faca de dois gumes”. Primei-
ro, que para ser eficiente, tem que contratar
grupos intelectualmente preparados e dispos-
tos a enfrentar até o Papa. Segundo, que tem
um custo alto considerando a necessidade
de pagar bem a estes “milicianos”, além do
oneroso processo de implantação dos tais ro-
bozinhos, e o monitoramento que deve ser
feito 24 horas por dia. Um único erro poderá
por tudo a perder. Daí, pode dar certo, mas,
será muito caro, ou resultará num fracasso
total, como é a maioria dos casos. Em terceiro
lugar existe a credibilidade das Redes. Hoje
em dia muita gente sabe desses expedientes
e não acreditam mais no que lêem. As pesso-
as mais informadas já perceberam que Redes
Sociais são campos minados, cheias de robôs
e mentores milicianos digitais, além de um
considerável número de “influenciadores digi-
tas”. Tem gente séria trabalhando e “influen-
ciado” pessoas a comprarem certos produtos
ou serviços. Mas, até aí, é só uma atividade
publicitária lícita e não chega a comprometer
a verdade. Embora existam “influenciadores”
que não convencem ninguém, nem a eles
mesmos. Serviço de baixa qualidade.
Os AplicativosOs Aplicativos
Na última campanha eleitoral (2018) a grande
“arma” foi o Whatsapp, que na época era pos-
sível disparar mensagens em massa. Em cada
postagem milhares de pessoas eram atingidas.
Tanto exageraram que o Whatsapp proibiu e
limitou mensagens massivas. Hoje só é permi-
tido enviar de cinco em cinco. Apesar disso,
quem tem muito dinheiro põe 200 linhas de
telefone para mandar mensagens, o que signi-
fica que são emitidas mil mensagens de cada
vez. É possível mandar mil a cada 20 segun-
dos, ou seja, 3 mil por minuto, atingindo 180
mil por hora; algo em torno de 5 milhões e
meio de pessoas por dia. Ou, em torno de
170 milhões de pessoas por mês. É quase
toda população brasileira. É uma operação
cara, mas, considerando o valor de dinheiro
desviado e a quantidade de corruptos exis-
tentes, quanto mais poder tem um candidato,
mais chance tem de enganar muita gente. Daí
a perpetuação de tantos canalhas no poder.
A Internet Obscura e ProfundaA Internet Obscura e Profunda
Neste universo controverso, existe a chamada
Deep Web, ou internet profunda, que é uti-
lizada com técnicas cibernéticas de disfarces
e ocultação, onde o mundo do crime transi-
ta com facilidade e desenvoltura, traficando
drogas pesadas, lavando dinheiro sujo, ven-
dendo informações confidenciais, de pessoas,
instituições e governos. Acessar este mundo
é coisa para profissionais da cibernética e
que de certa forma tem suas armas de defe-
sa e ocultação. É um verdadeiro mundo sujo,
mas inteiramente sem censura. É o universo
das criptomoedas (criptomoeda é um meio
de troca, podendo ser centralizado ou des-
centralizado que se utiliza da tecnologia de
blockchain e da criptografia para assegurar a
validade das transações e a criação de novas
unidades da moeda. Wikipédia.), do tráfico de
armas, inclusive as pesadas de guerra, compra
de escravas brancas, práticas e filmes de pe-
dofilia, comunicação entre seqüestradores e
todo tipo de negócios ilícitos. É nessa internet
profunda onde caminha o dinheiro sujo das
eleições. Incluindo trocas entre países, sem
que exista qualquer barreira.
Parodiando William Shakespeare diríamos:
“Há mais coisas sujas e inacreditáveis entre o
céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia”.
A Escolha de Candidatos Pela RedeA Escolha de Candidatos Pela Rede
O mundo das Redes Sociais é um mundo de
fantasia, onde todos, ou quase todos, fazem
questão de posar nas suas melhores fotos e
nos melhores ângulos. É interessante, mos-
tra um pouco da realidade da pessoa, mas,
mostra muito daquilo que ela não é. Avaliar
um candidato a vereador ou prefeito a partir
de perfis e postagens numa Rede Social é a
certeza de enganar-se em pelo menos 90%.
Uma Rede Social é por analogia e atualização
como os antigos palanques, que eram geral-
mente armados numa praça. Ali o candidato
nunca podia errar. Seria fatal para sua campa-
nha não mostrar aquilo que pudesse repre-
sentar melhor; Nas Redes Sociais ainda tem
uma vantagem; no palanque, por mais bem
ensaiado que fosse, na apresentação não po-
dia errar nada. Nas Redes dá para editar o
texto, trocar uma foto, refazer o trecho da
fala incorreta no video postado. Em suma, é
a realidade editada, onde não há lugar para
imperfeições.
Se quiser escolher bem um candidato, é con-
veniente não se convencer através de posta-
gens das Redes Sociais. Pergunte mais sobre
ele a quem entende de política. Não feche a
escolha com uma opinião. Ouça sempre uma
segunda ou terceira. Faça como um diagnós-
tico médico de uma escolha para uma cirurgia
importante. Por similaridade é mais ou menos
isso, e tão grave quanto uma escolha da sua
saúde. Não se enganem: a Internet é terra de
ninguém e é como um papel branco onde se
pode escrever impunemente qualquer coisa;
e “vender” como a mais absoluta verdade.
Cuidado!
raro e até mesmo enaltecer talentos que podem ser apreciados por
todo mundo, serve também da destruir reputações, criar inciden-
tes internacionais, separar e estimular a violência, e endeusar falsos
líderes e até mesmo bandidos cruéis. O mesmo instrumento usado
para o bem se for usado para o mal pode provocar danos desastro-
sos e tantas vezes incontornáveis.
Niterói
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- A Universidade Federal Fluminense/UFF, através do Programa de Pós-graduação em
Microbiologia e Parasitologia Aplicada, lança livro voltado às crianças para estimular o
interesse do público infantil pela ciência. As autoras de “Paleoparasitologia na Educação
Básica” são as professoras Fernanda Guimarães e Daniela Leles.
- A Eduff comemora 35 anos apresentando aos amantes do livro diversos títulos do seu
extenso catálogo para download, totalmente grátis. Vale conferir!
- Magda Belloti/Soprano e Talitha Peres/ Pianista se apresentam a mais de 25 anos,
encantando a platéia niteroiense com belíssimo diálogo musical.
-Com entrada franca, no Reserva Cultural, Evandro Teixeira apresenta sua exposição de
fotos a partir de 26 de outubro. O tema será “Em torno de 1968”.
4
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti
cecchettipaulo@gmail.com
Internet
A
o que parece a pandemia não afe-
tou tanto a Nintendo, que segue
em ótima fase de vendas com o seu
console Nintendo Switch, e solicitou aos
fabricantes que aumentassem ainda mais o
ritmo de produção de novos consoles; gra-
ças a uma alta na demanda de mercado.
A informação é da Bloomberg, que ainda
traz um detalhe curioso que pode significar
uma aproximação à nova geração: suporte a
jogos em 4K.
De acordo com informações oficiais, a
Nintendo está em fase de recuperação nas
finanças e na produção, após o auge das
medidas de isolamento social devido à pan-
demia do novo coronavírus. Agora estipu-
lou uma meta de 30 milhões de unidades
produzidas até o final do ano fiscal, que ter-
mina no final de março de 2021 — sendo
que a meta anterior já era uma revisão para
25 milhões de unidades, estabelecidas em
agosto.
Para atingir tais resultados, as fábricas na
China estariam operando acima da capaci-
O Mundo em 4K
dade considerada máxima, tanto na produ-
ção do console Switch tradicional quanto
no modelo Switch Lite. A empresa teve um
aumento repentino em sua demanda pelo
console com o lançamento do jogo Animal
Crossing: New Horizons e continua a todo
vapor, inclusive sendo o console mais ven-
dido de julho de 2020.
Seria a nova geração?
Ainda segundo as informações, a Bloom-
berg busca reforçar a especulação de que
a Nintendo já prepara uma atualização ou
sequência para o Switch. Desenvolvedores
que preferiram permanecer anônimos infor-
maram que a Nintendo solicitou que seus
jogos estivessem “prontos para o 4K” —
uma resolução ainda não suportada pela
atual plataforma.
Vale lembrar ainda que o Nintendo Switch
está próximo de chegar oficialmente ao
Brasil: o console desembarca por aqui em
18 de setembro pelo preço sugerido de R$
2.999.
DIZ pra mim... (que eu conto)
Niterói
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5
Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
S
e tivermos que classificar essa
próxima eleição, considerando o
período da campanha, diríamos
que será a eleição do imprevisível e do
sobressalto. A disputa deverá ser vista
e revista a cada momento, como uma
espécie de instantâneo de uma foto. O
momento representa um cenário que no
dia seguinte poderá ter uma configuração
inteiramente diferente.
É claro que não acreditamos em coinci-
dências e essas tantas operações policiais
seguidas com endereço certo, tem um
empurrão providencial, na tentativa de
desmascarar aqueles que devem à Justiça,
e consequentemente ao povo. E quem
deve e nada acontece é porque fez um
“grande acordo”.
A verdade é essa: se o político nada fez
e se comportou com retidão, dificilmente
sofrerá o vexame de uma busca e apreen-
são, ou mesmo uma condução coercitiva
para depoimento, ou ainda pior, uma pri-
são. Se tem operação policial na porta é
porque algo suspeito aconteceu, mesmo
que o alvo não tenha culpa diretamente.
Já vi caso onde o alvo da operação era
inocente, muito embora tenha deixado
um “sub”, uma auxiliar graduada, com
poderes que não deveria ter. A culpa
neste caso foi deixar frouxo o controle,
confiando em quem não deveria confiar.
O delito existia, tanto que desvendado
o caso a auxiliar foi condenada e ficou
presa por muito tempo. Entretanto, o
sofrimento para o homem de bem não o
deixa paz. Para ele foi inesquecível e os
prejuízos foram definitivos.
Na política tudo pode acontecer, princi-
palmente em “lugares malditos”, como a
secretaria de Saúde do Estado do Rio de
Janeiro. Ali, é a boca do inferno!
Certa vez disse a um político que esta-
va para assumir a secretaria de Saúde do
Estado: “você sabe dos riscos existentes
naquele lugar. Dali só se sai, ou preso ou
desmoralizado. O que você prefere?” Ele
me respondeu que com ele seria diferen-
te…
Quando digo que nessa eleição de Nite-
rói tudo pode acontecer, vejo também a
possibilidade de haver um segundo turno
entre Flávio Serafino (PSOL) e Axel Gra-
el (PDT), que para muitos é um cenário
ideal para Grael.
O Canto da Sereia Eleitoral
Diante do quadro atual, novos vereado-
res serão raros. Quando digo novos, são
os que nunca disputaram uma eleição e
nem exerceram cargos públicos. Como
exemplo, não se pode considerar “novo”
o Fabiano Gonçalves, que já disputou elei-
ção como vice-prefeito junto com Sérgio
Zveiter, como vereador (e perdeu a elei-
ção apenas por um voto), e foi secretá-
rio de administração do atual governo do
Rodrigo Neves. Ou mesmo quem já teve
mandato como vereador em outras legis-
laturas. Digo novos, os neófitos; muitos
deles sem a menor noção do que significa
disputar uma eleição, e comportam-se de
forma tão equivocada e repetida (o que
é pior), que chega a ser penoso assistir.
Não fazem a menor ideia do tamanho do
problema, e consideram-se “muito po-
pulares” por participarem de entidades
de classe, de clubes de serviços, de co-
munidades religiosas, sindicatos e clubes
esportivos. Esses são os maiores iludidos
e dimensionam muito mal o desempenho
que terão. O mais curioso é que as his-
tórias se repetem de quatro em quatro
anos. Bastariam conhecerem as histórias
anteriores, ou até mesmo se tivessem lido
o que escrevo em quase todo período
eleitoral. Mas, parece um encantamento.
Ficam picados pela “mosca azul” e fazem
contas ilógicas e improváveis. Mas, mes-
mo assim, enchem o peito e se conside-
ram eleitos.
Lembro-me bem de uma pobre coitada,
arrogante, tacanha, pretensiosa e de curta
inteligência e cultura geral. Ela distribuía
freneticamente “papeizinhos” nas esqui-
nas na Avenida Amaral Peixoto e Rua Mo-
reira César, numa espécie de embriaguez
vaidosa; e muitas vezes disse-me: “serei
histórica! Terei a maior votação entre
todos os candidatos e serei a primeira
mulher a quebrar todos os records neste
país!” Quando “todas as urnas” foram
abertas ela não atingiu cinquenta votos!
Despencou do alto da sua soberba burra
e levou meses deprimida e infeliz.
Conheci um outro candidato, que se
achava o melhor na sua profissão, era
“popular” nas redes de voleibol e peteca
da Praia de Icaraí. Disse-me que con-
tava com tantos amigos que nem preci-
sava conquistar novos eleitores. Bastava
apenas comunicar que era candidato aos
seus “tantos amigos”. Outra decepção e
enfrentamento chocante da realidade. Ele
teve 34 votos.
Conheço um caso mais drástico. O candi-
dato teve 2 votos, incluindo o seu. Após
confissão, soube que nem sua mulher e fi-
lha votaram nele. E assim é a verdade elei-
toral. Não existe fidelidade e nem tudo
que parece líquido e certo, é verdadeiro e
oportuno. A perfídia e a leviandade são as
marcas das eleições. Lembra-me o ditado
popular que diz que “nem toda mostra de
dentes é sorriso”.
Conheci um caso de um outro, que acre-
ditava que poderia comprar tudo. Era
um ilustre desconhecido e pensava como
um javali raivoso. Tentou ser vereador
comprando votos em morros e comuni-
dades. Gastou uma boa soma, pois pa-
gava em torno de oito dólares por voto.
(atualmente algo em torno de 48 reais).
Soube que gastou 30 mil dólares, ou em
dinheiro de hoje, algo próximo de 180
mil reais. Nas suas contas, contando com
os trapaceiros e mentirosos, lhe sobraria
em torno de 3 mil votos. Na época, 3 mil
votos elegeria qualquer um. Teve, com
sorte, 386 votos.
Na atualidade o grande engano chama-se
Rede Social. A Ilusão da Internet, desmo-
ralizada, antro de mentirosos e canalhas.
Muita gente (oportunistas, é claro!) diz
que as Redes elegem alguém. Manobras
de mentirosos e trapaceiros que prome-
tem que o candidato terá a um custo bai-
xíssimo, (quase zero) a chance de se ele-
ger. Nas Redes Sociais tudo é ilusório e
instável. É conversa sem confiança, e sem
confiança não há voto.
Pobres candidatos iludidos. Coitados…
Na eleição de 2016, conheci um “sábio
da internet” que apostou todas as suas
fichas no Facebook e Instagram. Teve 263
votos. E foi bem votado…
Na hora da verdade tudo desaba. Política
é para pessoas preparadas para guerra,
desilusões diárias, traições, interesses
escusos e muita perversidade. Quem co-
nhece sabe o quanto dói.
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Fux no STF
E
assim, a semana vai terminando
com o “novo” comando do STF,
agora sob a batuta do ministro Luiz
Fux.
Fux iniciou sua carreira na magistratura
em 1982 e depois foi para o STJ.
Dilma Rousseff, então conduziu Fux para
o STF no lugar do Eros Grau que se apo-
sentou.
O que podemos esperar do ministro Fux à
frente do STF? Resposta: não sei.
O que sabemos até agora é que Fux é de-
fensor da Lava-Jato e que também defen-
deu a prisão em 2ª instância.
Parece que o ministro é conservador e
que gosta do livre comércio e da liberda-
de econômica.
Para tanto, defendeu a privatização de
estatais sem que o Congresso opine e a
livre negociação entre empregados e em-
pregadores durante a pandemia.
O ministro Fux, como presidente do STF,
vai precisar de muita paciência para con-
viver num cargo onde deverá chefiar os
andamentos do tribunal, organizando a
atuação dos seus colegas, pois está muito
claro para a sociedade que parte do STF
vem, muito possivelmente, “sem querer,
querendo”, trabalhando em interesse
próprio e com uma lógica partidária.
Mas se o Fux resolver quebrar essa lógica
poderá enfrentar a resistência dos “par-
tidários” Lewandowski, Toffoli e Moraes.
Cada um cuidando do seu jeito de ser e
agradando não sei mais quem, provando
que infelizmente não há independência
no tribunal máximo brasileiro.
Alexandre de Moraes se vestiu de cen-
sor, proibindo a livre
manifestação nas redes
sociais, o que remete ao
pensamento dos milita-
res dos anos de chumbo
(70/80).
Lewandowski ficou mar-
cado pela “solução” de
dividir a condenação de
Dilma no Congresso em
duas etapas: impeach-
ment com a manutenção
dos direitos políticos.
Uma vergonha, não é?
Sobre o Toffoli, nem
posso dizer mais nada.
Seu próprio passado
profissional já diz. Ad-
vogado de sindicato e
do PT.
O Fux já deu a sua con-
tribuição ao judiciário e
à sociedade ao trabalhar
com afinco no Novo Có-
digo de Processo Civil,
em vigor desde 2015.
Quer queira ou não o
novo CPC trouxe certa
velocidade aos proces-
sos, mas depende muito
ainda do excesso de re-
cursos e da boa vontade
e capacidade técnica dos
tribunais pelo país.
Afora isso, Fux sempre esteve em Niterói,
onde foi magistrado na nossa comarca e
por aqui deixou amigos e até ganhou títu-
lo de Cidadão Niteroiense.
Já esteve algumas vezes na OAB/RJ Ni-
terói, onde proferiu palestras, sempre
demonstrando bom humor e agradável a
todos.
Porém, alguns assuntos polêmicos transi-
taram na vida do ministro Fux. Principal-
mente a nomeação de sua filha, Marianna
Fux como desembargadora do Tribunal
de Justiça do Estado do Rio.
O comentário geral nos corredores do
judiciário e nos escritórios de advocacia
é que a filha do ministro não tinha conhe-
cimento jurídico suficiente para tão alto
grau em com tão tenra idade (35 anos à
época, 2016).
Muitos falam que houve um “empurrão-
zinho” do papai ministro Fux e ela está
lá, enfim.
Nesses aspectos, vale lembrar que a filha
do ministro Marco Aurélio Mello também
passou pela mesma situação. A diferença
é que foi parar no TRF com 32 anos.
Esse é o Brasil que sei que irá mudar no
ano 2142.
Mas o Fux é o presidente do STF pelos
próximos dois anos. E, talvez, tire a prin-
cipal corte brasileira da má-fama perante
a sociedade. Talvez...
Niterói
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Conexões contato@agenciastilo.com
E! Games
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Monitor X Televisão
N
ão é segredo para ninguém que a
quantidade de players em jogos
eletrônicos obteve um aumento.
Em tempos de isolamento social estima-
-se que o tempo dedicado aos games
aumentou 35% desde o início de 2020,
em todas as plataformas, incluindo vide-
ogames e computadores. E, para jogar, é
preciso ter uma tela adequada, seja ela
de televisão ou monitor — só que existe
uma diferença entre os dois produtos e
um perfil de jogador indicado para cada
um.
A pergunta que fica é: o que faz uma pes-
soa escolher entre um monitor e uma TV
para jogar?
A resposta não é simples, porque tudo
depende. Depende de qual finalidade o
gamer procura e quais objetivos ele quer
atingir. Além disso, para realizar a esco-
lha de uma televisão ou de um monitor,
é importante pesquisar sobre os produ-
tos e prestar atenção em alguns números
que às vezes passam despercebidos pelos
consumidores, como taxa de atualização,
tempo de resposta, tipo de tela e qualida-
de de imagem, por exemplo.
Para quem prefere jogos como CallofDu-
ty, PUBG, Fortnite os monitores gamer
são os mais indicados, já que neles o jo-
gador encontra alta taxa de atualização;
já para quem busca apenas entretenimen-
to sem competição e jogos offline, não é
necessária a escolha de um produto es-
pecífico, que oferece extrema qualidade
de imagem e tempo de resposta. Assim,
o uso de uma televisão padrão serve para
o consumidor casual do console.
Caso ele queira aproveitar os benefícios
de sua tela, mas busque um produto ex-
celente para o Xbox e Playstation, os mo-
nitores 4K e as televisões com tecnologia
OLED são ótimas opções, pois entregam
tempo de resposta baixo, além de pro-
porcionar imagem 4K ideal para quem
gosta de jogos como FIFA, PES, Fórmu-
la 1, NBA, Assassin’sCreed, Just Dance,
entre outros, pois são jogos em que a ex-
trema qualidade de imagem encontrada
nestas telas fazem muita diferença, além
de surpreender o resultado.
No entanto, para videogames, existe a
possibilidade de escolha entre os dois
produtos, diferentemente de jogos de
computadores, em que o uso ideal é de
um monitor gamer. Cabe ao consumidor
avaliar o que procura e qual produto é
mais adequado ao seu perfil e ao seu bol-
so. Uma coisa é fato: com a tecnologia
presente nos monitores e TV da LG, a
experiência única de jogo é garantida.
Aglomeração e Concentração (de Riquezas)
T
emos ouvido com freqüência que na atualidade a aglomeração humana é um
fator determinante para contrair Covid 19. Entretanto, falta ao poder públi-
co maior efetividade nas ações de fiscalização, principalmente no transporte
urbano. Não podemos e não devemos nos aglomerar num bar, na praia, nas praças,
onde o ar livre faz toda diferença. Mas, nos ônibus lotados, pode? Contraditoria-
mente, as empresas de coletivos urbanos, injustificavelmente reduziram o número
de carros, além de demitirem motoristas e cobradores livremente. E esta não é uma
realidade apenas da cidade de Niterói. No Rio de Janeiro está acontecendo o mes-
mo. É claro que falam a mesma linguagem de um país chamado “cartel”.
É incompreensível a ganância dos empresários de ônibus e a inércia parceira das
prefeituras, que nada fazem para mudar este estado de calamidade. Estas empresas
sempre ganharam o que quiseram, e através de prováveis subornos, mandam e des-
mandam nos prefeitos.
No caso de Niterói é gritante e inconcebível. Eles virem cobrar por um serviço
que não prestam (pelo menos no momento, onde as escolas estão fechadas.) com
uma falácia de “adiantamento por conta”, do transporte dos estudantes das escolas
púbicas. Este comportamento irreverente dos empresários nos faz crer que quem
manda mesmo na cidade são eles. Afinal, a prefeitura de Niterói, além de fazer to-
das as concessões não fiscaliza nada, e obedece de forma subserviente. Se não tem
transporte de estudantes, qual a razão de receberem em torno de um milhão e meio,
como adiantamento do serviço não prestado? É notória a “obediência” do prefeito a
estes representantes do consórcio dos transportes. Já foram até presos juntos... Cer-
tamente são demasiadamente “íntimos” e parceiros. Empresários de ônibus só tiram
e exploram e não contribuem com nada para sociedade. Talvez eles considerem que
as “contribuições” que fazem aos políticos os autorizam a mandar em tudo, demi-
tindo funcionários no meio de uma pandemia, com seus agravantes efeitos sociais.
Concessão de transportes é só uma permissão de uso e exploração de um serviço.
Mas têm suas condições. Se a concessionária não presta o serviço com deve, que se
faça uma nova licitação das linhas em questão, e troquem os concessionários. Um
prefeito, livre de “amarras e favores” tem o poder de colocá-los contra a parede e
determinar que o serviço seja correto e que beneficie a população, que em última
análise é a real “patroa” dessa situação. São nossos impostos que sustentam a maio-
ria dos serviços públicos.
É tudo muito desigual e injusto. As empresas de ônibus se locupletam a vida toda.
Num momento de dificuldade, que deveriam estar dando uma retribuição à fortuna
que recebem se fazem de vítimas e vêm de pires na mão pedir ajuda financeira...
Isso é caso de o MP intervir e mandar ajustar a conduta. Concessionário presta
serviços, que devem ser os melhores possíveis. Nada de “amizades e parcerias”
interesseiras. E o prefeito deve dar-se ao respeito de honrar a delegação que a popu-
lação lhe deu para administrar e proteger o interesse coletivo. Nada de compadrios
e prêmios de consolação. A cidade de Niterói clama por um serviço de transporte
descente adequado às suas necessidades. Não precisa de favores e nem de justifica-
tivas cheirando a propinas. Os concessionários do transporte coletivo têm que usar
toda a sua frota para transportar passageiros em limites seguros, observando-se o
distanciamento indicado pelas autoridades sanitárias.
No mais, estaremos andando em círculos e não chegaremos a lugar algum, exceto
alguns que se mudarão para um cemitério ou crematório; enquanto os empresários
de ônibus ficam cada vez mais ricos e prepotentes.
Niterói
12/09 a 26/09/20
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Renda Fina
8
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Aniversariantes da Edição
Leda Mendes Jorge Antonio Torres Ilma Guerra José Haddad Aldo Pessanha Sylvia Vasconcellos
Prefeitáveis 2020 em Niterói
(Chapas definidas)
Vereadores Rumo a Reeleição
Milton Cal e Flavia Chagas Marques Cantor Biafra e vereador Paulo Eduardo Gomes
Vice Josiane Peçanha e Flavio Serafini-PSOL Juliana Benício e Vice Willie Silva- NOVO

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  • 2. Niterói 12/09 a 26/09/20 www.dizjornal.comwww.dizjornal.com 2 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ. Diretor/Editor Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Distribuidora Guadalupe 30 Anos de bons serviços Jornais Alternativos - Revistas - FolhetosJornais Alternativos - Revistas - Folhetos Encartes Demonstração de Placas SinalizadorasEncartes Demonstração de Placas Sinalizadoras Entrega de Encomendas e Entregas SeletivasEntrega de Encomendas e Entregas Seletivas Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé guada1jornalista@gmail.com 21-98111-0289 96474-3808| 96467-3995 97407-9707 DG Distribuição, circulação e logística: Ernesto Guadelupe Diagramação Eri Alencar Impressão Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz Tel: 3628-0552 |9613-8634 R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ | CEP 24.020-270 dizjornal@hotmail.com | www.dizjornal.com.br Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. Pestalozzi de Niterói Reforma Estatuto e Amplia a Diretoria N uma assembléia extraordi- nária realizada por video- conferência no dia 11/09, a instituição reformou o seu esta- tuto, onde os sócios da Pestalozzi aprovaram a indicação do nome da professora Jussara Silvia da Silva Freitas para a função de segunda vice-presidente. O cargo foi criado na assembléia anterior no início do ano, mas a escolha só foi feita nesta oportunidade. A exemplo de todos os outros diretores e conselheiros, o cargo não é remunerado, pois seus dirigentes são voluntários. Também ficou definido que o até então presidente do Conselho Fis- cal, Carlos Alberto Considera passa a exercer o cargo de primeiro vice- -presidente, substituindo o médico Pietro Accetta que solicitou afasta- mento desta função. No Conselho Fiscal assume o ex-reitor da Univer- sidade Federal Fluminense, Cícero Mauro Fialho Rodrigues. Ele ficou a frente da UFF por dois mandatos de 1998 a 2006 e substituirá no con- selho o professor Jésus de Alvaren- ga Bastos, falecido em junho. A presidência da Pestalozzi de Nite- rói continua nas mãos do professor José Raymundo Martins Romeo que desde 2015 comanda a instituição, desde que assumiu a função, substi- tuindo a professora Lizair de Moraes Guarino. Na época, José Raymundo era o primeiro vice-presidente e foi reconduzido outras duas vezes à presidência da Pestalozzi. Na abertura da assembleia, José Jussara Freitas Raymundo homenageou a ex-pre- sidente que por mais de 50 anos ficou a frente da instituição e que lutou toda a sua vida pelo cresci- mento não só da Pestalozzi como pela criação de uma política nacio- nal de inclusão e defesa da pessoa com deficiência. Lizair faleceu no dia 9 de julho, aos 90 anos vítima de covid-19. No dia 14, a Pestalozzi retornou ao trabalho com todos os funcionários do setor administrativo, suspenso desde março, por causa da pande- mia. Os funcionários estavam reve- zando a carga horária e trabalhando remotamente. A Oficina de Órtese e Prótese, que fornece equipamentos para municípios do Estado do Rio retomou as atividades e a área de reabilitação iniciou em setembro o atendimento em sistema de rodízio de seus pacientes. Todos os funcio- nários passaram por cursos de atu- alização para o uso correto de EPIs (Equipamento de Proteção Individu- al) e de protocolos de higienização para o “novo normal” . A nova diretoria da Pestalozzi ficou assim: diretor presidente: José Ray- mundo Martins Romeo; 1º vice-presidente: Carlos Alberto Considera; 2º vice-presidente: Jus- sara Silvia da Silva Freitas. No conselho fiscal: presidente: Cí- cero Mauro Fialho Rodrigues; conselheiro titular: José Geraldo La- mas Leite; conselheiro titular: Ary Tinoco de Almeida
  • 3. Niterói 12/09 a 26/09/20 www.dizjornal.comwww.dizjornal.com 3 Documento O Perigo da Disputa Eleitoral na Internet É fato que a internet é um instrumento de comunicação indispen- sável nos nossos dias atuais. Estamos ainda amadurecendo o seu uso, e como se podia esperar, muitas distorções acontecem e tan- tas outras provocaram malefícios irreparáveis, como suicídios por constrangimento público. Da mesma forma que serve para infor- mar rapidamente, aproximar pessoas, conseguir um medicamento Q uem utiliza a internet para bem, não tem a percepção da maldade impos- ta, e são muitas vezes as vítimas dos predadores cibernéticos. Existem as “fábricas de notícias falsas” e suas aplicações. Apresen- tam-se os predadores cretinos, que em nada se beneficiam, mas, acham divertido entortar as verdades. Nada de mais, além de informar mal a quem sabe ainda menos. As pessoas sem instrução e de pouca cultura são sem- pre as maiores vítimas, pois além de serem “convencidas” de alguma idiotice, são instru- mentos de uso desses produtores de notícias falsas, replicando a informação falsa, como se estivessem fazendo uma obrigação cívica. Entretanto, existem os casos mais graves, pois a intenção é destruir alguém, sua reputação e promover discórdias generalizadas. Tudo depende do objetivo a ser atingido. Agora, com a proximidade das eleições este quadro de inverdades se multiplica. Criaram-se o que chamam de “milícias digitais”, compostas por pessoas remuneradas para plantarem notícias, sempre com um objetivo, rebater ataques e fazer defesas de políticos e personalidades; além disso implantam uma espécie de robô, sempre em grande número, programados para defender e atacar em grupo. Por esta razão, encontramos nas Redes Sociais, aque- las “pessoas” que não têm cara nem caráter. Aparecem sempre nos momentos em que uma postagem fala algo que contraria os pro- pósitos ou interesses do “defendido”. Essas milícias, se utilizadas com racionalidade e com amplitude, mudam o resultado de uma eleição. A idéia central é manter o “candida- to” livre de ataques, com boa imagem para influenciar pessoas, afirmando a idéia que ele é bom, honesto e muito eficiente, ainda que ele não seja nada disso. Ou seja: a ideia é afirmar, repetir muitas vezes, até cristalizar a imagem que se deseja formar. A InfluênciaA Influência Não podemos nos deixar influenciar por estas manobras, pois, no final, estaremos votando numa fraude total. As Redes Sociais, especial- mente, Facebook, Instagran, Twiter, Linkdin estão cheias de milícias digitais. Como ge- ralmente são mercenários, atacam ou defen- dem quem paga mais. Não há ideologia, nem preferências. Se um criminoso, estuprador, pedófilo, assassino e ladrão, pagar, eles o de- fenderão com veemência, e que este senhor é a alma mais honesta e bondosa do mundo. E ai de quem disser o contrário. É fácil identifi- car o ataque dessas “milícias” pela quantidade de defensores que imediatamente aparecem e atacam em grupo, com a mesma intensidade e linguagem. Fazer CampanhaFazer Campanha Fazer campanha eleitoral nas Redes Sociais pode ser uma “faca de dois gumes”. Primei- ro, que para ser eficiente, tem que contratar grupos intelectualmente preparados e dispos- tos a enfrentar até o Papa. Segundo, que tem um custo alto considerando a necessidade de pagar bem a estes “milicianos”, além do oneroso processo de implantação dos tais ro- bozinhos, e o monitoramento que deve ser feito 24 horas por dia. Um único erro poderá por tudo a perder. Daí, pode dar certo, mas, será muito caro, ou resultará num fracasso total, como é a maioria dos casos. Em terceiro lugar existe a credibilidade das Redes. Hoje em dia muita gente sabe desses expedientes e não acreditam mais no que lêem. As pesso- as mais informadas já perceberam que Redes Sociais são campos minados, cheias de robôs e mentores milicianos digitais, além de um considerável número de “influenciadores digi- tas”. Tem gente séria trabalhando e “influen- ciado” pessoas a comprarem certos produtos ou serviços. Mas, até aí, é só uma atividade publicitária lícita e não chega a comprometer a verdade. Embora existam “influenciadores” que não convencem ninguém, nem a eles mesmos. Serviço de baixa qualidade. Os AplicativosOs Aplicativos Na última campanha eleitoral (2018) a grande “arma” foi o Whatsapp, que na época era pos- sível disparar mensagens em massa. Em cada postagem milhares de pessoas eram atingidas. Tanto exageraram que o Whatsapp proibiu e limitou mensagens massivas. Hoje só é permi- tido enviar de cinco em cinco. Apesar disso, quem tem muito dinheiro põe 200 linhas de telefone para mandar mensagens, o que signi- fica que são emitidas mil mensagens de cada vez. É possível mandar mil a cada 20 segun- dos, ou seja, 3 mil por minuto, atingindo 180 mil por hora; algo em torno de 5 milhões e meio de pessoas por dia. Ou, em torno de 170 milhões de pessoas por mês. É quase toda população brasileira. É uma operação cara, mas, considerando o valor de dinheiro desviado e a quantidade de corruptos exis- tentes, quanto mais poder tem um candidato, mais chance tem de enganar muita gente. Daí a perpetuação de tantos canalhas no poder. A Internet Obscura e ProfundaA Internet Obscura e Profunda Neste universo controverso, existe a chamada Deep Web, ou internet profunda, que é uti- lizada com técnicas cibernéticas de disfarces e ocultação, onde o mundo do crime transi- ta com facilidade e desenvoltura, traficando drogas pesadas, lavando dinheiro sujo, ven- dendo informações confidenciais, de pessoas, instituições e governos. Acessar este mundo é coisa para profissionais da cibernética e que de certa forma tem suas armas de defe- sa e ocultação. É um verdadeiro mundo sujo, mas inteiramente sem censura. É o universo das criptomoedas (criptomoeda é um meio de troca, podendo ser centralizado ou des- centralizado que se utiliza da tecnologia de blockchain e da criptografia para assegurar a validade das transações e a criação de novas unidades da moeda. Wikipédia.), do tráfico de armas, inclusive as pesadas de guerra, compra de escravas brancas, práticas e filmes de pe- dofilia, comunicação entre seqüestradores e todo tipo de negócios ilícitos. É nessa internet profunda onde caminha o dinheiro sujo das eleições. Incluindo trocas entre países, sem que exista qualquer barreira. Parodiando William Shakespeare diríamos: “Há mais coisas sujas e inacreditáveis entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia”. A Escolha de Candidatos Pela RedeA Escolha de Candidatos Pela Rede O mundo das Redes Sociais é um mundo de fantasia, onde todos, ou quase todos, fazem questão de posar nas suas melhores fotos e nos melhores ângulos. É interessante, mos- tra um pouco da realidade da pessoa, mas, mostra muito daquilo que ela não é. Avaliar um candidato a vereador ou prefeito a partir de perfis e postagens numa Rede Social é a certeza de enganar-se em pelo menos 90%. Uma Rede Social é por analogia e atualização como os antigos palanques, que eram geral- mente armados numa praça. Ali o candidato nunca podia errar. Seria fatal para sua campa- nha não mostrar aquilo que pudesse repre- sentar melhor; Nas Redes Sociais ainda tem uma vantagem; no palanque, por mais bem ensaiado que fosse, na apresentação não po- dia errar nada. Nas Redes dá para editar o texto, trocar uma foto, refazer o trecho da fala incorreta no video postado. Em suma, é a realidade editada, onde não há lugar para imperfeições. Se quiser escolher bem um candidato, é con- veniente não se convencer através de posta- gens das Redes Sociais. Pergunte mais sobre ele a quem entende de política. Não feche a escolha com uma opinião. Ouça sempre uma segunda ou terceira. Faça como um diagnós- tico médico de uma escolha para uma cirurgia importante. Por similaridade é mais ou menos isso, e tão grave quanto uma escolha da sua saúde. Não se enganem: a Internet é terra de ninguém e é como um papel branco onde se pode escrever impunemente qualquer coisa; e “vender” como a mais absoluta verdade. Cuidado! raro e até mesmo enaltecer talentos que podem ser apreciados por todo mundo, serve também da destruir reputações, criar inciden- tes internacionais, separar e estimular a violência, e endeusar falsos líderes e até mesmo bandidos cruéis. O mesmo instrumento usado para o bem se for usado para o mal pode provocar danos desastro- sos e tantas vezes incontornáveis.
  • 4. Niterói 12/09 a 26/09/20 www.dizjornal.comwww.dizjornal.com - A Universidade Federal Fluminense/UFF, através do Programa de Pós-graduação em Microbiologia e Parasitologia Aplicada, lança livro voltado às crianças para estimular o interesse do público infantil pela ciência. As autoras de “Paleoparasitologia na Educação Básica” são as professoras Fernanda Guimarães e Daniela Leles. - A Eduff comemora 35 anos apresentando aos amantes do livro diversos títulos do seu extenso catálogo para download, totalmente grátis. Vale conferir! - Magda Belloti/Soprano e Talitha Peres/ Pianista se apresentam a mais de 25 anos, encantando a platéia niteroiense com belíssimo diálogo musical. -Com entrada franca, no Reserva Cultural, Evandro Teixeira apresenta sua exposição de fotos a partir de 26 de outubro. O tema será “Em torno de 1968”. 4 Cultura Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com Internet A o que parece a pandemia não afe- tou tanto a Nintendo, que segue em ótima fase de vendas com o seu console Nintendo Switch, e solicitou aos fabricantes que aumentassem ainda mais o ritmo de produção de novos consoles; gra- ças a uma alta na demanda de mercado. A informação é da Bloomberg, que ainda traz um detalhe curioso que pode significar uma aproximação à nova geração: suporte a jogos em 4K. De acordo com informações oficiais, a Nintendo está em fase de recuperação nas finanças e na produção, após o auge das medidas de isolamento social devido à pan- demia do novo coronavírus. Agora estipu- lou uma meta de 30 milhões de unidades produzidas até o final do ano fiscal, que ter- mina no final de março de 2021 — sendo que a meta anterior já era uma revisão para 25 milhões de unidades, estabelecidas em agosto. Para atingir tais resultados, as fábricas na China estariam operando acima da capaci- O Mundo em 4K dade considerada máxima, tanto na produ- ção do console Switch tradicional quanto no modelo Switch Lite. A empresa teve um aumento repentino em sua demanda pelo console com o lançamento do jogo Animal Crossing: New Horizons e continua a todo vapor, inclusive sendo o console mais ven- dido de julho de 2020. Seria a nova geração? Ainda segundo as informações, a Bloom- berg busca reforçar a especulação de que a Nintendo já prepara uma atualização ou sequência para o Switch. Desenvolvedores que preferiram permanecer anônimos infor- maram que a Nintendo solicitou que seus jogos estivessem “prontos para o 4K” — uma resolução ainda não suportada pela atual plataforma. Vale lembrar ainda que o Nintendo Switch está próximo de chegar oficialmente ao Brasil: o console desembarca por aqui em 18 de setembro pelo preço sugerido de R$ 2.999. DIZ pra mim... (que eu conto)
  • 5. Niterói 12/09 a 26/09/20 www.dizjornal.comwww.dizjornal.com 5 Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com S e tivermos que classificar essa próxima eleição, considerando o período da campanha, diríamos que será a eleição do imprevisível e do sobressalto. A disputa deverá ser vista e revista a cada momento, como uma espécie de instantâneo de uma foto. O momento representa um cenário que no dia seguinte poderá ter uma configuração inteiramente diferente. É claro que não acreditamos em coinci- dências e essas tantas operações policiais seguidas com endereço certo, tem um empurrão providencial, na tentativa de desmascarar aqueles que devem à Justiça, e consequentemente ao povo. E quem deve e nada acontece é porque fez um “grande acordo”. A verdade é essa: se o político nada fez e se comportou com retidão, dificilmente sofrerá o vexame de uma busca e apreen- são, ou mesmo uma condução coercitiva para depoimento, ou ainda pior, uma pri- são. Se tem operação policial na porta é porque algo suspeito aconteceu, mesmo que o alvo não tenha culpa diretamente. Já vi caso onde o alvo da operação era inocente, muito embora tenha deixado um “sub”, uma auxiliar graduada, com poderes que não deveria ter. A culpa neste caso foi deixar frouxo o controle, confiando em quem não deveria confiar. O delito existia, tanto que desvendado o caso a auxiliar foi condenada e ficou presa por muito tempo. Entretanto, o sofrimento para o homem de bem não o deixa paz. Para ele foi inesquecível e os prejuízos foram definitivos. Na política tudo pode acontecer, princi- palmente em “lugares malditos”, como a secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. Ali, é a boca do inferno! Certa vez disse a um político que esta- va para assumir a secretaria de Saúde do Estado: “você sabe dos riscos existentes naquele lugar. Dali só se sai, ou preso ou desmoralizado. O que você prefere?” Ele me respondeu que com ele seria diferen- te… Quando digo que nessa eleição de Nite- rói tudo pode acontecer, vejo também a possibilidade de haver um segundo turno entre Flávio Serafino (PSOL) e Axel Gra- el (PDT), que para muitos é um cenário ideal para Grael. O Canto da Sereia Eleitoral Diante do quadro atual, novos vereado- res serão raros. Quando digo novos, são os que nunca disputaram uma eleição e nem exerceram cargos públicos. Como exemplo, não se pode considerar “novo” o Fabiano Gonçalves, que já disputou elei- ção como vice-prefeito junto com Sérgio Zveiter, como vereador (e perdeu a elei- ção apenas por um voto), e foi secretá- rio de administração do atual governo do Rodrigo Neves. Ou mesmo quem já teve mandato como vereador em outras legis- laturas. Digo novos, os neófitos; muitos deles sem a menor noção do que significa disputar uma eleição, e comportam-se de forma tão equivocada e repetida (o que é pior), que chega a ser penoso assistir. Não fazem a menor ideia do tamanho do problema, e consideram-se “muito po- pulares” por participarem de entidades de classe, de clubes de serviços, de co- munidades religiosas, sindicatos e clubes esportivos. Esses são os maiores iludidos e dimensionam muito mal o desempenho que terão. O mais curioso é que as his- tórias se repetem de quatro em quatro anos. Bastariam conhecerem as histórias anteriores, ou até mesmo se tivessem lido o que escrevo em quase todo período eleitoral. Mas, parece um encantamento. Ficam picados pela “mosca azul” e fazem contas ilógicas e improváveis. Mas, mes- mo assim, enchem o peito e se conside- ram eleitos. Lembro-me bem de uma pobre coitada, arrogante, tacanha, pretensiosa e de curta inteligência e cultura geral. Ela distribuía freneticamente “papeizinhos” nas esqui- nas na Avenida Amaral Peixoto e Rua Mo- reira César, numa espécie de embriaguez vaidosa; e muitas vezes disse-me: “serei histórica! Terei a maior votação entre todos os candidatos e serei a primeira mulher a quebrar todos os records neste país!” Quando “todas as urnas” foram abertas ela não atingiu cinquenta votos! Despencou do alto da sua soberba burra e levou meses deprimida e infeliz. Conheci um outro candidato, que se achava o melhor na sua profissão, era “popular” nas redes de voleibol e peteca da Praia de Icaraí. Disse-me que con- tava com tantos amigos que nem preci- sava conquistar novos eleitores. Bastava apenas comunicar que era candidato aos seus “tantos amigos”. Outra decepção e enfrentamento chocante da realidade. Ele teve 34 votos. Conheço um caso mais drástico. O candi- dato teve 2 votos, incluindo o seu. Após confissão, soube que nem sua mulher e fi- lha votaram nele. E assim é a verdade elei- toral. Não existe fidelidade e nem tudo que parece líquido e certo, é verdadeiro e oportuno. A perfídia e a leviandade são as marcas das eleições. Lembra-me o ditado popular que diz que “nem toda mostra de dentes é sorriso”. Conheci um caso de um outro, que acre- ditava que poderia comprar tudo. Era um ilustre desconhecido e pensava como um javali raivoso. Tentou ser vereador comprando votos em morros e comuni- dades. Gastou uma boa soma, pois pa- gava em torno de oito dólares por voto. (atualmente algo em torno de 48 reais). Soube que gastou 30 mil dólares, ou em dinheiro de hoje, algo próximo de 180 mil reais. Nas suas contas, contando com os trapaceiros e mentirosos, lhe sobraria em torno de 3 mil votos. Na época, 3 mil votos elegeria qualquer um. Teve, com sorte, 386 votos. Na atualidade o grande engano chama-se Rede Social. A Ilusão da Internet, desmo- ralizada, antro de mentirosos e canalhas. Muita gente (oportunistas, é claro!) diz que as Redes elegem alguém. Manobras de mentirosos e trapaceiros que prome- tem que o candidato terá a um custo bai- xíssimo, (quase zero) a chance de se ele- ger. Nas Redes Sociais tudo é ilusório e instável. É conversa sem confiança, e sem confiança não há voto. Pobres candidatos iludidos. Coitados… Na eleição de 2016, conheci um “sábio da internet” que apostou todas as suas fichas no Facebook e Instagram. Teve 263 votos. E foi bem votado… Na hora da verdade tudo desaba. Política é para pessoas preparadas para guerra, desilusões diárias, traições, interesses escusos e muita perversidade. Quem co- nhece sabe o quanto dói.
  • 6. Niterói 12/09 a 26/09/20 www.dizjornal.comwww.dizjornal.com 6 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com Fux no STF E assim, a semana vai terminando com o “novo” comando do STF, agora sob a batuta do ministro Luiz Fux. Fux iniciou sua carreira na magistratura em 1982 e depois foi para o STJ. Dilma Rousseff, então conduziu Fux para o STF no lugar do Eros Grau que se apo- sentou. O que podemos esperar do ministro Fux à frente do STF? Resposta: não sei. O que sabemos até agora é que Fux é de- fensor da Lava-Jato e que também defen- deu a prisão em 2ª instância. Parece que o ministro é conservador e que gosta do livre comércio e da liberda- de econômica. Para tanto, defendeu a privatização de estatais sem que o Congresso opine e a livre negociação entre empregados e em- pregadores durante a pandemia. O ministro Fux, como presidente do STF, vai precisar de muita paciência para con- viver num cargo onde deverá chefiar os andamentos do tribunal, organizando a atuação dos seus colegas, pois está muito claro para a sociedade que parte do STF vem, muito possivelmente, “sem querer, querendo”, trabalhando em interesse próprio e com uma lógica partidária. Mas se o Fux resolver quebrar essa lógica poderá enfrentar a resistência dos “par- tidários” Lewandowski, Toffoli e Moraes. Cada um cuidando do seu jeito de ser e agradando não sei mais quem, provando que infelizmente não há independência no tribunal máximo brasileiro. Alexandre de Moraes se vestiu de cen- sor, proibindo a livre manifestação nas redes sociais, o que remete ao pensamento dos milita- res dos anos de chumbo (70/80). Lewandowski ficou mar- cado pela “solução” de dividir a condenação de Dilma no Congresso em duas etapas: impeach- ment com a manutenção dos direitos políticos. Uma vergonha, não é? Sobre o Toffoli, nem posso dizer mais nada. Seu próprio passado profissional já diz. Ad- vogado de sindicato e do PT. O Fux já deu a sua con- tribuição ao judiciário e à sociedade ao trabalhar com afinco no Novo Có- digo de Processo Civil, em vigor desde 2015. Quer queira ou não o novo CPC trouxe certa velocidade aos proces- sos, mas depende muito ainda do excesso de re- cursos e da boa vontade e capacidade técnica dos tribunais pelo país. Afora isso, Fux sempre esteve em Niterói, onde foi magistrado na nossa comarca e por aqui deixou amigos e até ganhou títu- lo de Cidadão Niteroiense. Já esteve algumas vezes na OAB/RJ Ni- terói, onde proferiu palestras, sempre demonstrando bom humor e agradável a todos. Porém, alguns assuntos polêmicos transi- taram na vida do ministro Fux. Principal- mente a nomeação de sua filha, Marianna Fux como desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Rio. O comentário geral nos corredores do judiciário e nos escritórios de advocacia é que a filha do ministro não tinha conhe- cimento jurídico suficiente para tão alto grau em com tão tenra idade (35 anos à época, 2016). Muitos falam que houve um “empurrão- zinho” do papai ministro Fux e ela está lá, enfim. Nesses aspectos, vale lembrar que a filha do ministro Marco Aurélio Mello também passou pela mesma situação. A diferença é que foi parar no TRF com 32 anos. Esse é o Brasil que sei que irá mudar no ano 2142. Mas o Fux é o presidente do STF pelos próximos dois anos. E, talvez, tire a prin- cipal corte brasileira da má-fama perante a sociedade. Talvez...
  • 7. Niterói 12/09 a 26/09/20 www.dizjornal.comwww.dizjornal.com 7 Conexões contato@agenciastilo.com E! Games dizjornal@hotmail.com Monitor X Televisão N ão é segredo para ninguém que a quantidade de players em jogos eletrônicos obteve um aumento. Em tempos de isolamento social estima- -se que o tempo dedicado aos games aumentou 35% desde o início de 2020, em todas as plataformas, incluindo vide- ogames e computadores. E, para jogar, é preciso ter uma tela adequada, seja ela de televisão ou monitor — só que existe uma diferença entre os dois produtos e um perfil de jogador indicado para cada um. A pergunta que fica é: o que faz uma pes- soa escolher entre um monitor e uma TV para jogar? A resposta não é simples, porque tudo depende. Depende de qual finalidade o gamer procura e quais objetivos ele quer atingir. Além disso, para realizar a esco- lha de uma televisão ou de um monitor, é importante pesquisar sobre os produ- tos e prestar atenção em alguns números que às vezes passam despercebidos pelos consumidores, como taxa de atualização, tempo de resposta, tipo de tela e qualida- de de imagem, por exemplo. Para quem prefere jogos como CallofDu- ty, PUBG, Fortnite os monitores gamer são os mais indicados, já que neles o jo- gador encontra alta taxa de atualização; já para quem busca apenas entretenimen- to sem competição e jogos offline, não é necessária a escolha de um produto es- pecífico, que oferece extrema qualidade de imagem e tempo de resposta. Assim, o uso de uma televisão padrão serve para o consumidor casual do console. Caso ele queira aproveitar os benefícios de sua tela, mas busque um produto ex- celente para o Xbox e Playstation, os mo- nitores 4K e as televisões com tecnologia OLED são ótimas opções, pois entregam tempo de resposta baixo, além de pro- porcionar imagem 4K ideal para quem gosta de jogos como FIFA, PES, Fórmu- la 1, NBA, Assassin’sCreed, Just Dance, entre outros, pois são jogos em que a ex- trema qualidade de imagem encontrada nestas telas fazem muita diferença, além de surpreender o resultado. No entanto, para videogames, existe a possibilidade de escolha entre os dois produtos, diferentemente de jogos de computadores, em que o uso ideal é de um monitor gamer. Cabe ao consumidor avaliar o que procura e qual produto é mais adequado ao seu perfil e ao seu bol- so. Uma coisa é fato: com a tecnologia presente nos monitores e TV da LG, a experiência única de jogo é garantida. Aglomeração e Concentração (de Riquezas) T emos ouvido com freqüência que na atualidade a aglomeração humana é um fator determinante para contrair Covid 19. Entretanto, falta ao poder públi- co maior efetividade nas ações de fiscalização, principalmente no transporte urbano. Não podemos e não devemos nos aglomerar num bar, na praia, nas praças, onde o ar livre faz toda diferença. Mas, nos ônibus lotados, pode? Contraditoria- mente, as empresas de coletivos urbanos, injustificavelmente reduziram o número de carros, além de demitirem motoristas e cobradores livremente. E esta não é uma realidade apenas da cidade de Niterói. No Rio de Janeiro está acontecendo o mes- mo. É claro que falam a mesma linguagem de um país chamado “cartel”. É incompreensível a ganância dos empresários de ônibus e a inércia parceira das prefeituras, que nada fazem para mudar este estado de calamidade. Estas empresas sempre ganharam o que quiseram, e através de prováveis subornos, mandam e des- mandam nos prefeitos. No caso de Niterói é gritante e inconcebível. Eles virem cobrar por um serviço que não prestam (pelo menos no momento, onde as escolas estão fechadas.) com uma falácia de “adiantamento por conta”, do transporte dos estudantes das escolas púbicas. Este comportamento irreverente dos empresários nos faz crer que quem manda mesmo na cidade são eles. Afinal, a prefeitura de Niterói, além de fazer to- das as concessões não fiscaliza nada, e obedece de forma subserviente. Se não tem transporte de estudantes, qual a razão de receberem em torno de um milhão e meio, como adiantamento do serviço não prestado? É notória a “obediência” do prefeito a estes representantes do consórcio dos transportes. Já foram até presos juntos... Cer- tamente são demasiadamente “íntimos” e parceiros. Empresários de ônibus só tiram e exploram e não contribuem com nada para sociedade. Talvez eles considerem que as “contribuições” que fazem aos políticos os autorizam a mandar em tudo, demi- tindo funcionários no meio de uma pandemia, com seus agravantes efeitos sociais. Concessão de transportes é só uma permissão de uso e exploração de um serviço. Mas têm suas condições. Se a concessionária não presta o serviço com deve, que se faça uma nova licitação das linhas em questão, e troquem os concessionários. Um prefeito, livre de “amarras e favores” tem o poder de colocá-los contra a parede e determinar que o serviço seja correto e que beneficie a população, que em última análise é a real “patroa” dessa situação. São nossos impostos que sustentam a maio- ria dos serviços públicos. É tudo muito desigual e injusto. As empresas de ônibus se locupletam a vida toda. Num momento de dificuldade, que deveriam estar dando uma retribuição à fortuna que recebem se fazem de vítimas e vêm de pires na mão pedir ajuda financeira... Isso é caso de o MP intervir e mandar ajustar a conduta. Concessionário presta serviços, que devem ser os melhores possíveis. Nada de “amizades e parcerias” interesseiras. E o prefeito deve dar-se ao respeito de honrar a delegação que a popu- lação lhe deu para administrar e proteger o interesse coletivo. Nada de compadrios e prêmios de consolação. A cidade de Niterói clama por um serviço de transporte descente adequado às suas necessidades. Não precisa de favores e nem de justifica- tivas cheirando a propinas. Os concessionários do transporte coletivo têm que usar toda a sua frota para transportar passageiros em limites seguros, observando-se o distanciamento indicado pelas autoridades sanitárias. No mais, estaremos andando em círculos e não chegaremos a lugar algum, exceto alguns que se mudarão para um cemitério ou crematório; enquanto os empresários de ônibus ficam cada vez mais ricos e prepotentes.
  • 8. Niterói 12/09 a 26/09/20 www.dizjornal.comwww.dizjornal.com Renda Fina 8 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Aniversariantes da Edição Leda Mendes Jorge Antonio Torres Ilma Guerra José Haddad Aldo Pessanha Sylvia Vasconcellos Prefeitáveis 2020 em Niterói (Chapas definidas) Vereadores Rumo a Reeleição Milton Cal e Flavia Chagas Marques Cantor Biafra e vereador Paulo Eduardo Gomes Vice Josiane Peçanha e Flavio Serafini-PSOL Juliana Benício e Vice Willie Silva- NOVO