Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266Diz Jornal - Edição 266
1. Niterói
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2. Niterói
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Informes
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Caio Martins Sob Proteção
de Felipe Peixoto
Felipe Peixoto esteve no dia 16 próximo, acompanhado do administrador do Caio
Martins, Marcos Rei, em visita ao secretário de Infraestrutura do Estado, Max Lemos.
Reforçou o seu pedido por reformas do Complexo Esportivo do Caio Martins e a reto-
mada das suas atividades.
Felipe fortalece com o secretário que o Caio Martins é um importante equipamento do
Estado e muito significativo para Niterói.
“A recuperação do Caio Martins é uma luta minha, muito antiga. Saio desse encontro
confiante de que, em breve, veremos essas obras saindo do papel. Será uma grande
conquista para toda a população da nossa cidade - destacou Felipe.
Em julho deste ano, Felipe Peixoto, então deputado estadual, esteve com o secretário
entregando suas demandas protocoladas na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de
Janeiro (Alerj), que agora são especificadas e encaminhadas na prática.
Solenidade em comemoração pelo aniversário da Associação Fluminense de Amparo
aos Cegos com o lançamento do livro “Afac 90 anos: promovendo a inclusão para
transformar vidas”, de autoria da jornalista Irma Lasmar (na foto, ao lado de Felipe Pei-
xoto) e publicado pela DB Editora.
Opresidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado
André Ceciliano, recebeu do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ)
o Colar do Mérito Judiciário. A honraria foi concedida a personalidades que prestaram
serviços relevantes à cultura jurídica e ao judiciário fluminense.
“Gostaria de agradecer o carinho e atenção do doutor Henrique Figueira, o presidente do
TJ. Dizer que me sinto muito honrado, pela condecoração. É uma grande responsabilidade
receber essa comenda”, declarou Ceciliano.
O presidente do TJ, desembargador Carlos Henrique Figueira, destacou a parceria entre o
Legislativo e o Judiciário do estado. “O deputado André Ceciliano temos uma parceria em
várias frentes e ele está sempre pronto para abraçar o Judiciário, para resolver os nossos
problemas. A Alerj nunca faltou ao Poder Judiciário, e essa parceria e amizade me dão
muito orgulho”, comentou.
O Tribunal de Justiça e a Alerj atuaram ainda de forma conjunta para a elaboração do novo
Regime de Recuperação Fiscal. Durante o período de elaboração das contrapartidas, re-
presentantes dos três poderes participaram de diversas reuniões e audiências públicas para
discutir os direitos dos funcionários públicos fluminenses.
90 Anos da AFAC
André Ceciliano Recebe o
Colar do Mérito
Irrma Lasmar e Felipe Peixoto
Felipe Peixoto, Max Lemos e Marcos Rei
Andre Ceciliano e o desembargador Carlos Henrique Figueira
3. Niterói
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Documento
Ainda se Morre de Causas Advindas da AIDS?
Nesse mês de dezembro comemora-se o Dia Combate a AIDS.
Especialistas se reuniram para fazer um balanço de 40 anos de en-
frentamento a este vírus, que foi muito letal durante alguns anos,
e que infectou 37,6 milhões de pessoas em todo planeta. O Brasil
sempre teve destaque nessa matéria, tanto quanto a quantidade de
infectados, quanto na sua efetiva e participação combativa. Avan-
çamos muito, e o nosso país tem um dos mais bem sucedidos
programas de combate ao HIV e distribuição exitosa de medica-
C
omo toda pandemia, só é possível
vencê-la se em todos os lugares do
planeta o combate tenha a mesma
eficiência e manutenção preventiva. Como
até hoje isso não foi possível, a enfermida-
de se mantêm e volta e meia, dá sinais de
avanço.
O vírus (HIV) que provoca a AIDS conti-
nua sem cura específica, embora existam
relatos de casos espalhados pelo mundo de
“curas”, muitas delas ainda sem explicações
didáticas, pois ocorrem se uso de medica-
mentos. Trata-se de mecanismo produzido
pelo próprio organismo humano e em tor-
no desses casos persistem muitas contro-
vérsias. Incluindo acusações de lobby por
parte de laboratórios internacionais, para
que não se divulgue a cura, pois acarretaria
imenso prejuízo na fabricação de medica-
mentos. Esses fármacos não curam, mas
impedem a morte e permitem aos pacientes
levarem vida normal. Isso é um milionário
negócio: ninguém precisa morrer, mas pre-
cisa pagar para continuar vivo. Muito em-
bora, as grandes encomendas e custos des-
ses antirretrovirais são pagos por governos
diversos. O Brasil é um grande cliente, pois
justiça seja feita, ninguém precisa comprar
estes medicamentos. Eles são gratuitos e
garantem uma vida normal. Apesar das crí-
ticas preconceituosas e retrogradas do atual
governo Federal, e das suas investidas para
retirar recursos desse programa vitorioso.
Estes medicamentos avançaram tanto que
atualmente basta um comprimido por dia.
No início, (nos idos de 80 e 90) eram “co-
quetéis”. Chegavam a ser de 6, 7 compri-
midos, cada tomada. Hoje se resume a um
discreto comprimido. Mais eficiente e com
mínimos efeitos colaterais. Existem diferen-
tes medicamentos, cabendo ao infectolo-
gista determinar, ou testar, o que melhor se
adapta ao organismo de cada paciente. Mas,
de modo geral, são simples. Existem outras
mentos pelo SUS. Esta atividade médica, incluindo pesquisas, é
reconhecida internacionalmente. O Programa Nacional de DST e
Aids foi criado pelo Ministério da Saúde em 1986, e chegou, in-
clusive, a receber uma doação de um milhão de dólares da Funda-
ção Bill & Melinda Gates como reconhecimento pela a qualidade
e importância do trabalho. Podemos balizar as diferenças desde o
início dos anos 80 com os dias atuais, fazendo uma ampla reflexão
dos ganhos e perdas, e quais são as perspectivas para o futuro.
nuances da doença, onde alguns infectados
não apresentam qualquer alteração orgâni-
ca, como se fossem resistentes, embora não
sejam imunes. Mas, neles o HIV nada afeta
ou produz qualquer distúrbio.
A Natureza da Síndrome
Primeiro é preciso entender o que aconte-
ce. Ao infectar-se com o HIV (que é o vírus
da imuno deficiência), não significa que a
pessoa esteja com AIDS, que é outra ques-
tão. O individuo infectado com HIV deverá
receber tratamento com estes medicamen-
tos e sob supervisão de um profissional
habilitado. Esta medicação ataca o vírus,
que por sua vez usa seus artifícios para
se defender, incluindo esconder-se dentro
de uma célula, ou em uma micro partícula
do organismo. Este mecanismo ainda não
é bem conhecido. Mas, nessa operação de
esconder-se o vírus não mais se reproduz.
É com se fosse congelado dentro do pa-
ciente. Torna-se, o que chamam de Esta-
do Indetectável. Faz-se o exame de sangue
para contagem e se o paciente estiver in-
detectável, é como se estivesse “curado”,
ou com uma doença crônica sob controle.
Não transmite mais, o que significa poder
ter vida normal. Pode, inclusive, ter filhos.
Estes descendentes de pacientes com HIV
indetectável serão acompanhados clini-
camente por um mínimo de cinco anos,
e logo ao nascer tomarão um antiviral es-
pecífico por um curto período. Terá vida
normal, mas, será monitorado por medida
de segurança. O paciente com HIV, tratado
(estando indetectável), terá vida muito mais
saudável e livre que um diabético, portador
de Lúpus ou um alérgico crônico.
O Brasil dá exemplo ao mundo da sua con-
duta gerencial do problema, mas, por se ter
certeza que não mais mata e nem transmite,
o povo tem relaxado muito quanto à pre-
venção, o que tem aumentado o número
de casos. Estima-se que tenhamos em tor-
no de um milhão de portadores de HIV no
Brasil. E 14 a 15% não sabem que estão
infectados. Estes são perigosos, para si e
para os outros. Muitas vezes, quando des-
cobrem já desenvolveram a AIDS, e con-
tinuam infectando outras pessoas. Daí é
aconselhável que as pessoas façam testes
e usem preservativos sexuais. Muita gente
que está convivendo contigo, nem sabe,
mas, é portador do HIV.
Não é preciso alarde e nem cultivar o pre-
conceito, que um dos piores problemas.
Por incrível que pareça, muita gente, por
desinformação e preconceito arraigado,
ainda chama a Aids de “a maldita”, “pra-
ga gay” , ou “câncer gay”. Ainda, “doença
dos 5H”, em alusão a homossexuais, he-
mofílicos, haitianos, heroinômanos (usuá-
rios de heroína injetável) e hookers -pro-
fissionais do sexo. Isso é o maior absurdo
e atestado de desinformação: não existe
mais isto. Hoje a quantidade de heteros-
sexuais e mulheres somados já supera os
homossexuais. Não se pode mais querer
“moralizar” o problema, atribuindo a prá-
tica sexual promíscua. Muitas mulheres
infectaram-se com maridos que têm vida
promíscua, e são senhoras casadas, do lar
e mães de muitos filhos. E estes maridos
nem sempre são bissexuais. Não dá mais
para perpetuar tanto ranço e atraso. Te-
mos que ter um olhar crítico, mas, sen-
sato.
Por sua vez, a ação da AIDS é baixar as
defesas (imunidade natural) a tal pon-
to que permita que qualquer bactéria ou
outro vírus se instale e provoque enfermi-
dades; e que se não forem rapidamente e
corretamente combatidas levará o pacien-
te a óbito.
Aí, estamos falando da doença letal, desde
que não seja tratada em tempo. Essa ainda
leva à morte, causadas por outras doen-
ças que ela abre as portas. Mas, somente
nos casos de comportamentos autolesivos,
psicopatas destrutivos, usuários de drogas
com outras comorbidades e aqueles aban-
donados pelo Estado e pela sociedade.
Além desses casos, ninguém mais morre
de AIDS em qualquer lugar do mundo.
4. Niterói
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4
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti
cecchettipaulo@gmail.com
Internet
DIZ pra mim... (que eu conto)
O
ano está acabando, e mui-
ta gente ainda continua sua
busca por uma colocação no
mercado de trabalho. Se aproveitan-
do desse alto índice, criminosos estão
aplicando diversos golpes divulgando
ofertas falsas de emprego através de
SMS e Whatssap.
As mensagens ofertando as vagas vêm
com um link que na maioria dos casos
permitem subtrações de dados ban-
cários ou ainda infectar o telefone/
computador com vírus que infectam
o dispositivo e os criminosos cobram
para liberar o dispositivo. Entretanto,
um dos golpes mais recentes aparenta
ser uma oferta simples de proposta de
emprego.
O principal problema ao clicar no link
da mensagem é que o usuário é dire-
cionado a uma página falsa contendo
diversos links agregados, cujo objeti-
vo é gerar tráfego (“views”). Embora
pareçam nocivas, as visualizações do
site rendem dinheiro aos golpistas.
Segundo especialistas em TI, existem
diversas variações do mesmo golpe
reportado desde o ano passado. Na
ocasião, a mensagem também oferta-
va falsas vagas de emprego, mas o ob-
jetivo era furtar dados dos usuários.
Apesar de finalidades distintas, o mé-
todo utilizado é parecido, o que pode
Golpe do Emprego
significar que os criminosos estão
obtendo “sucesso” ao aplicarem os
golpes nas vítimas. No entanto, não
há uma estimativa de quantas pessoas
tenham sido afetadas.
Como se proteger
Por isso, é imprescindível que o usu-
ário esteja sempre atento, principal-
mente com correntes divulgadas em
redes sociais. Uma das recomenda-
ções é sempre buscar inscrições dire-
tamente na página da empresa ou em
sites renomados que costumam reali-
zar processos seletivos. Além disso,
é possível adicionar filtros para que
apenas informações básicas de con-
tato sejam compartilhadas nas redes.
Deste modo, contatos particulares,
endereço ou data de nascimento fica-
rão restritos, de acordo com as per-
missões estabelecidas pelo usuário.
Sempre desconfie de oportunidades
“fáceis” divulgadas nas redes sociais e
evite compartilhar dados pessoais na
internet para não ter suas credenciais
roubadas. Além disso, é essencial ter
um programa de segurança instalado
em seu dispositivo. Ele pode impedir
acessos em sites suspeitos e proverá
mais proteção contra outras possíveis
ameaças. E por último, nunca clique
em link recebido no e-mail, whats ou
SMS.
- O maestro João Carlos Martins se apre-
senta com a Orquestra da Grota e Jovens
de Niterói no Programa Aprendiz Musi-
cal. As apresentações terminam em 19 de
Dezembro.
- “Pompa e as circunstâncias”, novo livro
da jornalista e poeta Gabriela Nasser ende-
reçado às crianças e aos adolescentes, traz
ilustrações de Fabiana Espindola e a foto da
capa de Leo Santos.
- Os diretores da Academia Niteroiense de Letras/ANL (Uyára Schiefer, Edgard Fonseca
e PRCecchetti), concedendo a entrega da placa à acadêmica Márcia Pessanha, agora
Presidente de Honra desta instituição cultural.
- O grupo Consciência Negra promove a
exposição “Mulheres negras da nossa his-
tória” na Secretaria Municipal de Fazenda/
SMF (Rua da Conceição, nº 100 - Centro
- Niterói). Visitação até final de dezembro
de 2021.
- O escritor Tigran Magnelli lança seu
novo livro “O desaparecimento de Joe
Zenaga e outras provocações” na Scuola
Di Cultura (Av. Presidente Roosevelt, nº
1063 - São Francisco), dia 04 de dezem-
bro, a partir das 17 horas.
- Taí a capa do CD de Alex Malheiros, inte-
grante do grupo Azimuth.
5. Niterói
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5
Edgard Fonseca
edgardfonseca22@hotmail.com
D
efinitivamente o inesperado pon-
tua o tempo que nos contempla.
Viver é ensaio e erro... Novo en-
saio, e outros tantos erros. Ou serão acer-
tos vistos do prisma contrário? Não me
canso de dizer que muitas vezes quando
perdemos ganhamos, ou pelo menos a ex-
periência muito acrescenta. A dificuldade
é convencer a nossa expectativa plantada,
fixada e resistente. Muita eleição ganhamos
quando perdemos.
Num intervalo para voltar a escrever peguei
um pêssego, uma faca e prato de sobreme-
sa. Sentei no degrau da varanda e olhando o
verde balançar por vontade do vento, veio-
-me tantas lembranças, muitas a propósito
desse raciocínio, preso a expectativa que
nos induz a sofrer por um desejo imediato
não atendido. Trouxe-me a imagem do meu
pai, quando ele fazia este “ritual da fruta”,
idêntico ao que acabei de fazer. Mas, ali
sentado no degrau, com muita simplicida-
de, parecia ser propicio raciocinar. E ele
muita vezes sinalizou para mim, quando fa-
lava em ganhar ou perder. Dizia que depen-
dia do ângulo que estivéssemos analisando.
Se mudarmos o prisma a versão é outra.
Na hora presente sempre parece perdido.
Quando o tempo esclarecedor mais à fren-
te nos mostra a versão comparativa, tantas
vezes comemoramos. Ali entendemos a ra-
zão da “derrota circunstancial”. Como diz
o pensamento popular, no final tudo vai dar
certo. Se não deu certo ainda é porque não
chegou ao fim.
Até mesmo uma inesperada notícia da par-
tida de um colega e amigo, o Sergio Cal-
diere. Era um homem de princípios, de uma
invejável elegância intelectual, jornalista e
escritor, gentil e educado, e acima de tudo
um leal amigo. O seu coração fez greve,
para usar uma imagem que ele conhecia
bem. Fomos companheiros de diretoria do
Sindicato dos Jornalistas do Estado, algu-
mas vezes, e nessa última, onde ele era o
vice presidente. A notícia me assaltou na
madrugada. Tive a mesma e terrível sen-
sação de perda e de quebra de contrato.
Mas, que contrato? As regras do universo
são outras, e ele voltou para ser enterrado
na sua terra, Santa Catarina. Adeus Caldie-
re. Fiquei aqui, contemplando o verde e
manuseando o pêssego, filosofando sobre
O Inesperado Pontua
o Tempo
Entrega de título de Mestre das Trovas ao acadêmico Savio Soares de Souza
as perdas (que ultimamente tornaram-se
rotina). Certamente deve existir uma lógica
nisso tudo. Tem morrido muita gente boa...
Deve existir um propósito e um fim, para
novos começos. Imagino apenas que seja
um recrutamento para montar uma equipe
de notáveis para um propósito maior. Eu
fico por aqui manuseando o pêssego, que
para muitos nenhuma importância tem.
Para mim é uma referência importante: Na
minha infância na Bahia não se encontrava
pêssegos frescos. Só conhecia “pêssego em
lata”, que era uma meia circunferência com
uma depressão no meio. Era o desenho do
caroço. Ali, naquela calda de muito açúcar,
costumava acrescentar creme de leite. Só
conheci um “pêssego de verdade” na pré
adolescência, vindo de São Paulo. Eu en-
tendi a referência que diziam que tinha uma
pele de pêssego. Quando peguei e acariciei
a fruta fresca, entendi muita coisa. Enten-
di as origens, as oportunidades, as culturas
diferentes, inclusive alimentares, a textura e
o sabor real, distantes dos artifícios do açú-
car cristal. Hoje, com o pêssego na mão,
passeio na memória, nas mãos macias que
já peguei, na resistência de lavar as mãos
depois de dançar com aquela menina chei-
rosa e de mãos macias. Queria prolongar
o prazer, e dormia cheirando as mãos, e
elevando meu espírito para me embaraçar
naquela saia sedutora. Quanta saudade,
quantas perdas e ganhos, saudade do meu
pai, da menina, dos amigos que se foram
e das conversas que não mais acontecerão
com os mesmos atores.
Saúdo a todos com o pêssego, como ofe-
renda nesse solitário ritual. Comerei como
único “santo” presente. Okê Arô! Odé
Kokê maiô!
O acadêmico Sávio Soares de Souza recebeu da Academia Niteroiense de Letras, o títu-
lo de Mestre das Trovas, numa homenagem ao poeta e trovador. Na parede da academia
será afixada uma placa para marcar a homenagem por todo tempo.
Ralph Andrade foi empossado no cargo de Secretário Geral da Anacrim - Niterói e Re-
gião Metropolitana pelo presidente Estadual Favio Fermandes, pela presidente Andréa
Perazoli e o Vice Bernardo Lugão.
Entrega de Título
ao Acadêmico
Posse na Anacrim
Ralph Andrade e Andréa Perazoli
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6
Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
2021 Foi Embora
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
faz o que quer e que a falta de garantia
dos fabricantes pode cair numa caneta-
da de um ministro.
Acho que cada um pode ter a liberda-
de de fazer o que quiser com relação à
vacina, mas, a consciência coletiva deve
prevalecer.
Só acho que a vacinação deu certo,
principalmente quando vejo os núme-
ros.
Hoje, enquanto escrevo essa matéria,
fiquei sabendo que a Covid deixou de
ser a mais numerosa causa da mor-
te no Brasil essa semana, o que prova
que através das vacinas poderíamos ter
evitado milhares mortes se tivéssemos
aplicado este recurso logo no início da
pandemia. O atraso ideológico sacrifi-
cou muita gente.
Uma excelente notícia e que abre um
horizonte claro, límpido e cheio de es-
peranças para 2022.
Estamos juntos à espera de passar o Na-
tal com os familiares, algo impensável
em dezembro de 2020.
A boa esperança, essa sim nunca estará
afastada. Mas estamos do lado certo do
ônibus dessa vez.
Boas festas e Feliz 2022!
A
ssim como riscamos o ano de
2020 do calendário, hoje pode-
mos dizer que o ano de 2021 não
foi tão cruel. Foi até um ano em que elege-
mos o trabalho e saúde como prioridades
das prioridades.
Esse foi o ano em que foi constatado que
nosso sistema vacinal é um dos melhores
do mundo. Teve um dia que mais de 2
milhões de pessoas foram vacinadas, para
espanto do mundo inteiro, afinal em ape-
nas 1 semana fomos capazes de vacinar o
equivalente a população de Portugal.
Mas essas notícias positivas foram retira-
das do foco pela grande e manobrada mí-
dia brasileira, que preferiu a angustiante e
depressiva contagem de mortos.
Mesmo que devidamente vacinados por
vacinas que não imunizam totalmente
contra o vírus, (mas, reduz as chances de
internação e a temida intubação, o que já é
bastante louvável), em 2021 perdi amigos.
Também por outras doenças, esquecidas
no check up perdido para evitar ir às clíni-
cas e hospitais.
Sim, em 2021 a inflação voltou a dominar
o noticiário e nossos bolsos e que também
atingiu o mundo inteiro. As economias
dos EUA e Inglaterra, por exemplo, e que
são países pouco acostumados e de baixís-
sima memória da inflação, experimentam
um aumento de preços inimaginável, prin-
cipalmente no preço dos combustíveis.
Esse é o resultado do “fica em casa” que
depois a gente resolve a economia. E em
2021 ficamos correndo atrás do “resolve
a economia”.
O mais importante de 2021 foi a efetiva
renovação da esperança e não daquela mi-
diática CPI que de nada adiantou ou pro-
vou e apenas serviu
de palanque sem luz
e sujo.
Esperança de que
2022 possa realmen-
te ser um ano de re-
cuperação plena, do
reencontro familiar
sem medos, da efetiva
renovação dos nossos
batimentos cardíacos.
E 2022 teremos muito
mais que as eleições
presidenciais, senado-
res e deputados.
Teremos a provável
chance de assistir a
melhora do nosso so-
frido povo. Mesmo
que seja de apenas
1%.
Esse país é grande de-
mais para determina-
dos políticos e a nos-
sa memória continua
muito fraca.
Assistimos a resistên-
cia à vacina de mui-
tos grupos em 2021.
São pessoas que não
se vacinaram por falta
de clareza dos efeitos
colaterais e adversos,
ainda não tão conheci-
dos, e outras crenças
religiosas e ideológicas, além dos fabrican-
tes das vacinas não dão garantia quanto à
vida, e que não podem ser processados em
casos de óbitos. O Brasil tem um STF que
A Vacina Foi a
Salvação
A Necessária
Máscara Ajuda
a Combater a
Contaminação.
Salve a Máscara
Parceira e Amiga.
7. Niterói
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7
Conexões contato@agenciastilo.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
C
hegou àquela época do ano onde a
gente começa a fazer as listas dos
melhores lançamentos. Em época
de TGA (The Game Awards) e com alguns
dias para o fim do ano, já dá pra dizer com
grande segurança quais são os melhores jo-
gos de PC de 2021!
Dos mesmos criadores de A Way Out, um
jogo cooperativo ganhou os holofotes este
ano foi It Takes Two. Um game que só pode
ser jogado em dupla, e quando você joga
com um parceiro, a mágica acontece. Os
protagonistas são um casal que briga bas-
tante e está pensando em divorciar, mas
que se mete em uma enrascada e só poderá
sair dela trabalhando em equipe.
Já uma grata surpresa na categoria de ga-
mes cooperativos e de sobrevivência é Va-
lheim. Da Iron Gate AB, o jogo estreou em
acesso antecipado e agradou bastante pela
temática viking, liberdade para sair cons-
truindo, coletando recursos, navegando
e batalhando por aí - e pela diversão que
conseguiu trazer juntando esses elementos
magistralmente. Recomendamos jogar Va-
lheim em equipe.
Melhores jogos de PC
Outro game que é sequência de um título
de 2005 (Age of Empires III) é Age of Em-
pires IV. Longe da era de ouro dos RTS (jo-
gos de estratégia em tempo real), o quarto
jogo da saga vem para reviver o gênero, e
traz ótimas idéias consigo: ele ensina his-
tória com uma superprodução documental
em auxílio às campanhas, então você vai
sair de cada jogatina sabendo mais ainda
sobre a história de diversas civilizações.
Partindo de onde seu antecessor parou, o
oitavo game da franquia Resident Evil, o
Village, foi tanto um sucesso de crítica com
seu gameplay e história muito bem polidos,
quanto um fenômeno cultural, com memes
e referências saindo pelo ladrão desde seus
primeiros materiais de divulgação. Ethan
Winters retorna neste game, precisando
enfrentar mais inimigos, e encarando a
dona da internet neste ano: Lady Dimi-
trescu e sua prole vampiresca. A persona-
gem, inclusive, rendeu uma indicação à sua
atriz, Maggie Robertson, para melhor atua-
ção no TGA. Melhor jogo do ano e melhor
de ação e aventura também entra no rol de
indicações. Certamente é um dos melhores
jogos de PC em 2021, se não o melhor né?
Vamos aguardar o júri.
Esses foram os melhores jogos de PC em
2021! Gostou da nossa seleção? Seu jogo
preferido ficou de fora?
Industria dos Planos de Saúde
Q
ue está muito difícil viver no Brasil
todos nós sabemos. Mas, é impor-
tante chamar a atenção para o en-
caminhamento catastrófico dos Planos de
Saúde. Diz-se que quem não tem um bom
plano de saúde está praticamente morto,
considerando a incapacidade do SUS em
atender a população (já tão empobrecida) em
níveis considerados razoáveis. Mas a verdade
é que os “Planos”, para driblar as crises, in-
cluindo das finanças (considerando que não
admitem reduzir lucratividade) estão preca-
rizando o atendimento com duas intenções:
inicialmente arrocham os médicos e serviços
da área, querendo pagar o mínimo possível,
e atender o maior número possível de usuá-
rios. Na outra ponta os médicos e clínicas,
para viabilizar o faturamento, fazem um aten-
dimento “em série” de clientes, no mínimo
tempo possível. Com isso acumulam miga-
lhas, que juntas e mal tratadas se traduzem
em lucros. E isso descaracteriza a medicina,
tecnicamente esquecida, e apontam para en-
genharia das vantagens de lucros e sobrevi-
vência. A outra razão é que está claro um
projeto de elitização da medicina. Ou seja:
aqueles “Planos” caríssimos e proibitivos são
a meta das operadoras de saúde. Esse é fu-
turo dos Planos. Para os usuários que pagam
muito compensa dar um atendimento, apa-
rentemente vip.
A técnica para expurgar dos “clientes popula-
res” é evidente. Mesmo os planos tidos como
“classe média” estão na linha de extinção, na
base do “eles que vão para SUS! ”
É inteiramente desonesto e desumano, al-
guém pagar uma mensalidade durante muito
tempo, como uma espécie de seguro de saú-
de, e quando precisam... Não conseguem o
atendimento daquele médico ou clínica que
foram usados como referências na hora de
contratar o Plano. Aí, o operador te encami-
nha para aquele “segundo time”, geralmente
de iniciantes e sem clientela, que vão te dar
um atendimento muito abaixo da crítica.
A decadência é geral. Todas as operadoras
baixaram o nível de atendimento. Os bons
profissionais não querem trabalhar para Pla-
nos de Saúde, por pagarem mal e não com-
pensa fazer um atendimento honesto (que
dura um tempo razoável), para receberem
uma ninharia pelo serviço prestado. Com
isso, estamos todos escravizados e mal aten-
didos. Somos encaminhados para “clínicas
de beira de estrada” e médicos que atendem
com “espírito industrial”. É tudo em série.
Tem médico dessa linha atendendo pacientes
a cada cinco minutos e as receitas já estão
impressas no padrão, como um panfleto imo-
biliário. E nisso ainda existe a possibilidade
de tirar uma vantagem em cima dos laborató-
rios farmacêuticos. Eles receitam os produtos
para “gado” e os laboratórios os recompen-
sam bem com viagens, congressos e outras
inutilidades práticas, com todas as despesas
pagas. Enquanto isso, nós que pagamos
mensalmente, vamos sendo desconsiderados
e mandados para outras masmorras clínicas.
É estelionato mesmo! Um lado pensa que
tem garantias de saúde e o outro “finge que
atende”.
Para os mais idosos, que são mais necessita-
dos de atendimentos, é um horror. Contra-
tam e pagam um plano, conhecem as clínicas
próximas de sua casa na Zona Sul, e quando
precisam, só existe atendimento em clinicas
da ultra Zona Norte. Compra Icaraí e recebe
Barreto, Engenhoca e esconderijos de São
Gonçalo. Uma gestante começa o acompa-
nhamento com um profissional, e lá para os
sete meses, e dois antes do parto, é comu-
nicada do descredenciamento do médico.
Quando questiona o plano, respondem que
existem outros para atendê-la. Um acompa-
nhamento gestacional não é uma gripezinha.
Um parto é uma relação de confiança entre
gestante e o médico.
E agora? O Plano se nega, a gestante e pa-
gante insiste. A única solução é a via judicial.
E lá se vai mais uma frente de batalha...
Os convenientes se negam a entender. Mas, o
caso é grave e urgente. Dalhe-lhe MP!
8. Niterói
21/12 a 08/01/2022
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Renda Fina
8
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Almoço de Confraternização da Academia
Niteroiense de Letras
Realizado no Restaurante Jambeiro, o almoço de fim de ano encerra as atividades da Academia. Foram realizadas homenagens e entrega de títulos, como “Guardião da Pa-
lavras” para Wanderlino Texeira Leite, o de “Mestre da Trovas” para Sávio Soares de Souza. Homenagem também para Uyara Schiefer, secretária geral da Academia pelos
relevantes trabalhos e criatividade e realizações.
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Marcia Pessanha, Uyara Sheefer e leda Jorge Wanderlino Texeira agrade o Titulo de Guardião das Palavras Matilde Slaibin Conti, PR Cecchetti e Savio Souza
Marcia Pèssanha, Leda Mendes Jorge e Ines Drumond Presenças de Inês Drumond e Matilde Slaibi Presenças das irmães Neide e Nilde Barros, Bruno Pessanha
o convidado Ernesto Giadalupe