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Niterói
8/06 a 22/06/18
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Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói
1ª Quinzena
Nº 200
de Junho
Ano 10
de 2018
JuliaLages-Produção:SalãoBecsHair-foto:JulioCerino
Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Circula por 15 dias 16 Mil Exemplares Impressos
Diz: A Verdade Escrita
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Página 03
das Próximas
Os Inimigos
e Perigos
Eleições 2018
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2
Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói,
RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634
CEP 24.020-270
dizjornal@hotmail.com
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Os artigos assinados são de integral e absoluta
responsabilidade dos autores.
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Distribuidora Guadalupe
25 Anos de bons serviços
Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes
Demonstração de Placas Sinalizadoras
Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas
Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé
guadajornalista1@gmail.com
21 - 98111-0289
96474-3808 | 96467-3995
97407-97707
DG
Acordes
das
Estações
Cantor e Compositor, Hen-
rique Vianna trará sua
mensagem de paz tocando,
cantando e para o e público
do projeto “Acordes das Es-
tações”, no dia 16 de junho,
às 20h30, no Bar da Praia, no
Clube Naval Charitas, em Nit-
erói. Henrique toca guitarra e
violão e vai interpretar clássi-
cos da MPB. O local é seguro
e aprazível. Fica na Rua Carlos
Ermelindo Marins, 3100, Ju-
rujuba. Ingressos: R$ 10,00
e dois quilos de alimentos não
perecíveis.
O projeto ”Acordes das Es-
tações” vai reunir músicos con-
hecidos do público e o evento
será benemerente.
(Re) Existência do
Escritores ao Ar Livro
Dia dos
Namorados
No dia 12 de junho, terça-feira,
às 20h, os casais terão a opor-
tunidade de desfrutar de um jantar
romântico coma presença do cantor
e compositor Dalto (foto). Será um
show com os sucessos mais românti-
cos da MPB, no Clube Naval Charitas,
Os ingressos poderão ser encontra-
dos no “ingressocerto.com” e no
Clube Naval Charitas, telefone 2109-
8114. Custam R$ 90,00 (para não
sócios) e R$ 80,00 (para sócios) com
show incluso, jantar (com sobremesa)
e estacionamento.
Desde 22 de junho de 2008, na Praça Getúlio Vargas, em Icaraí,
realiza-se o movimento “Escritores ao Ar Livro”. Está completando
10 anos de existência. Os encontros acontecem sempre no quiosque da
praça, aos domingos, das 10 às 13h. Reúnem-se escritores, artistas plás-
ticos, fotógrafos, chargistas e amigos da cultura niteroiense.
São cotidianamente realizados lançamentos de livros, saraus e festas
comemorativas (dia das mães, junina, primavera, Natal, etc.)
Começaram com cinco escritores (entre esses, o saudoso Luís Antônio
Pimentel) e hoje agrega mais de cinqüenta.
O Idealizador e coordenador do projeto é o escritor Paulo Roberto Cec-
chetti, também colunista de Cultura deste jornal.
Niterói
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3
Documento
Os Inimigos e Perigos nas Eleições 2018
Diante de tantos escândalos de corrupção, com
consequências na economia e na vida das pes-
soas, somado a baixa popularidade dos políti-
cos, gerou-se no Brasil um sentimento amargo
de descrença e desalento no povo. O resultado
reativo de tantas insatisfações, aliado a grande
desinformação jurídica, tem produzido resulta-
dos desastrosos para a Nação; e os efeitos de
ações populares desordenadas têm criado mais
dificuldades do que acertos na vida cotidiana
brasileira.
Há uma imensa e estratégica disseminação de
notícias falsas, (Fak News, que consiste na distri-
N
o meio deste tumulto econômi-
co temos pela frente, já próxima,
uma eleição para presidente da
República, senadores, deputados federais e
Estaduais. É a chance de mudar a configu-
ração política no país, reelegendo apenas
aqueles que realmente tiveram atuações
condizentes com o cargo. Entretanto, por
desinformação, e manipulação de grupos
políticos interessados no caos, muita gen-
te está se deixando levar e passam a ser
“massa de manobra” acreditando estarem
protestando e demonstrando uma reação.
É preciso ter muito cuidado e procurar in-
formações equilibradas e verdadeiras.
O grande perigo para estas próximas elei-
ções é a possibilidade de tomarmos atitu-
des equivocadas, acreditando estar no ca-
minho correto. Desta vertente poderemos
enumerar diversas ações que contribuirão
apenas para piorar, ainda mais, a situação
atual.
Os Maiores Equívocos
1 - Acreditar que uma atitude indiferente,
desinteressada e reativa negativamente à
política, é a melhor solução. Poderá, apa-
rentemente, poupar-se momentaneamente
dos conflitos e notícias desagradáveis, mas,
a atitude de negação e omissão, permite
que maus políticos, agitadores e agentes da
corrupção e do caos cresçam e atuem com
maior desenvoltura. Espaço vazio e sem
dono é ocupado por qualquer um, princi-
palmente pelos usurpadores e oportunis-
tas. Os prejuízos futuros serão maiores e
quem cala se submete e consente o modelo
imposto, por pior que ele seja. Um voto
anulado ou em branco representa uma
vantagem para o mau político que se
elegerá com menos votos. Só um voto
de oposição será a solução para estes
casos.
2- Permitir que revolta pessoal se tra-
duza no abandono de atividades polí-
ticas participativas, incluindo a anula-
ção do voto ou a omissão, votando em
branco, resultando na criação de am-
biente propício para os maus políticos,
interessados em perpetuar o modo de
operar, negando o progresso da educação e
discernimento do povo, para que os meios
utilizados pela corrupção se mantenham. (É
preciso entender que o mau político – cor-
rupto e inescrupuloso – não tem limites e
montam seus esquemas de dominação do
voto durante o mandato. Se precisar com-
prar, ele compra, se for necessário ele fará
qualquer coisa, desde que consiga seus ob-
jetivos)
3- Acreditar, sem questionar, em informa-
ções que aparecem na internet e em alguns
falsos jornais. Espalham noticias falsas,
como é o caso da anulação do voto, que
com mais de 50% anularia a eleição e propi-
ciaria uma nova disputa com outros candi-
datos. Isso é absolutamente falso e pessoas
de boa fé, mas, desinformadas, reproduzem
esta falácia, que beneficia apenas aos maus
políticos, repletos de esquemas enganosos.
Quanto menos votos válidos estiverem na
disputa, maior a chance de eleger os mes-
mos políticos, profissionais da fraude, com
mandatos pífios e utilizados apenas para a
perpetração de crimes.
Perigos na Rede
Um dos maiores perigos desta próxima
eleição está no “território livre da internet”.
Lá é permitido, por um custo quase zero,
criar blogs e sites, perfis falsos nas Redes
Sociais, que “opinam” criando o ambiente
necessário, para atuação de outros perfis
falsos, numa coordenação profissional. Es-
tes “grupos de fakes”, muitas vezes mani-
pulados por uma única pessoa, são perigo-
síssimos. Eles se aproximam no Facebook
e no Instagram, com simpatia e aparente
desinteresse, e vão “plantando” ideias e
notícias falsas, convenientes aos seus pro-
pósitos. As pessoas ingênuas,
“conversam” e interagem com
estas falsas pessoas e tornam-
-se muitas vezes, seus divulga-
dores gratuitos, compartilhando
notícias falsas. Alguns políticos
financiam grandes equipes, que
se multiplicam em personagens
e “grupos”, objetivando apenas
os interesses desses políticos
manipuladores. Na internet,
tudo é perigoso e deve ser temi-
do, apurado e policiado. Quem
não tem conhecimento e meios para com-
bater neste campo, o mais aconselhável e
não compartilhar nada, nem dar espaço a
desconhecidos. Atrás de uma foto de uma
“jovem inofensiva” pode estar um bandido
sem nenhum escrúpulo.
Atenção! Cuidado com a internet!
buição deliberada de boatos via jornais impres-
sos, televisão, rádio, ou ainda online, como nas
mídias sociais), para obtenção de vantagens de
ganhos políticos ideológicos. Representam pe-
rigo para a estabilidade constitucional e produz
armadilhas que a população, que é a maior ví-
tima. Estas ações intencionais visam à produção
da desordem para implantação ideológica de um
regime ditatorial, que já foi tentado pelos gover-
nos petistas, que felizmente falharam e obtive-
ram reações contrárias de diversos seguimentos
da sociedade.
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4
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Degustação
A
senhora gostaria de provar um pe-
dacinho? Quem nunca foi abordado
por uma degustadora, em um mer-
cado ou loja? E o pior: quem nunca acabou
comprando o produto depois de provar?
Eu, por exemplo, sempre caio em tentação!
Raras são as vezes que eu como aquele pe-
dacinho delicioso da maçã do paraíso e não
caio na lábia da astuta vendedora!
Pois bem, com o cinema não é diferente.
Pelo menos, não pra mim! O que é o trailer
afinal? Um pedacinho daquele doce maravi-
lhoso e irrecusável! Um teaser afinado que
é feito de propósito para deixar a gente com
água na boca. Não tem jeito, depois de as-
sistir a um bom trailer ficamos com aquela
vontade insaciável de correr para comprar
o ingresso do outro filme... O pior é quan-
do a produção exibida no trailer ainda não
está em cartaz... E, nesse caso, temos que
esperar pacientemente a estréia.
Bem, estou relatando essa situação, pois,
neste exato momento, estou passando por
essa aflição que antecede uma pré-estréia
bem específica: “Jurassic World: Reino
Ameaçado”. Mal posso esperar para ver a
sequência de uma das sagas cinematográ-
ficas que mais marcaram a minha infância:
“Jurassic Park”! Esta sequência significa
tanto pra mim – e garanto que para mui-
tos da minha geração
– que a cada novo pôs-
ter, a cada novo trailer,
a cada notícia publi-
cada sobre a película
que está por vir, mi-
nha adrenalina dispara
e eu duplico, triplico,
quadruplico a minha
vontade de assistir.
Parece – e talvez até
seja! – coisa de criança
mimada, que fica insis-
tindo, sem parar, para
a mamãe levar no cine-
ma. Contudo, a vontade é, de fato, muito
grande! A verdade é que eu quero ir logo
comprar meu ingresso, ver o filme na versão
3D, depois na versão normal... Degustar o
áudio original, os efeitos especiais... (sim,
“Jurassic World 3” já está confirmado para
2021), etc. Enfim, sou aquela fã incontes-
tável, que passa o filme todo torcendo para
que a projeção não acabe...
E, para minha felicidade, esta semana des-
cobri mais uma coisa maravilhosa: o pri-
meiro filme desta série vai ser exibido nos
cinemas novamente por uma razão muito
especial. O motivo é nobre: a primeira par-
te desta aventura – a que deu origem aos
outros quatro filmes – está, digamos assim,
fazendo aniversário. Em 2018, faz 24 anos
(isso mesmo, o lançamento do primeiro fil-
me foi em 1994) que a produção, dirigida
por Steven Spielberg, arrebatou meu cora-
ção e todas as três estatuetas para as quais
recebeu indicações na Cerimônia do Oscar
(Melhores Efeitos Visuais, Melhor Mixa-
gem de Som e Melhor edição de Som). Pra
quem não se lembra, “Parque dos Dinos-
sauros” (em português) contava a história
de um empreendedor bilionário que resol-
veu investir em um verdadeiro Parque de
Temático, cuja atração principal era os di-
nossauros, os quais ele conseguiu, através
de pesquisas científicas, tirar da
extinção e trazer de volta a vida.
Com os animais pré-históricos re-
criados em laboratório, o sonho
se tornou realidade. Só que o que
parecia ser apenas sucesso acaba
dando “problema”, uma vez que a
experiência sai do controle.
No que tange a nova produção,
que estréia no próximo dia 21 e
junho, há diferenciais em compa-
ração aos anteriores. De acordo
com as primeiras informações,
este será o Jurassic Park com mais
dinossauros em cena. O número de “pre-
dadores” ultrapassa mais do que aparecem
em todos os outros filmes da série soma-
dos. Da pra imaginar o impacto disso na
telona?Além disso, foram convocados os já
conhecidos Tiranossauro Rex e Velocirap-
tor. Assim como o filme anterior já sugeria,
haverá inclusive um geneticamente modi-
ficado chamado de “Indoraptor”, previa-
mente batizado pelo elenco como a “besta
assassina psicótica”.
Se você conhece a saga, junte-se a mim e
compre seu ingresso. Se não teve ainda a
chance de conhecer, nunca é tarde. Fica
a dica!
- A Inauguração do Festival Varilux de Ci-
nema Francês 2018, realização da Aliança
Francesa de Niterói, acontece dia 5 de ju-
nho, 3ª feira, às 19 h, no Cine Art UFF (Rua
Miguel de Frias, nº 9 - Icaraí), com o filme
"Nos vemos no paraíso".
- E no Teatro da UFF, apresentação da peça
'Os Sapos', de Renata Mizrahi, até 10 de
junho, sempre às 20 horas. No elenco, des-
taque para Fabricio Polido, Gisela de Castro
e Paula Sandroni.
- Dias 8, 9 e 10 de junho acontece o Festi-
val Agroserra – Da Roça ao Prato, no Cam-
po de São Bento, em Icaraí, com diversas
atividades culturais e gastronômicas. Vale
conferir!
- Dia 22 de junho os "Escritores ao ar Li-
vro" completa 10 anos de “resistência”, na
Praça Getúlio Vargas, em Icaraí. A come-
moração acontece domingo, 24 de junho, a
partir das 10 horas da manhã. Convidamos
todos para um brinde à cultura.
- A Camerata Barroca e o Coral Aprendiz
se apresentam, dia 06 de junho, às 12:30
h, na série “Concertos na Imprensa”, da
Sala de Cultura Leila Diniz (Rua Professor
Carrilho, nº 81 - Centro). A entrada é fran-
ca. Também neste mesmo local, com dura-
ção até 29 de junho, exposição de Gabriel
Costa – “Percepções Urbanas” - com visita-
ção gratuita de 2ª a 6ª, das 10 às 17 horas.
Vale conferir!
- A Academia Niteroiense de Letras/ANL
convida os acadêmicos e amigos da cultura
para o almoço (adesão) comemorativo aos
75 anos desta instituição cultural. Dia 13
de junho, 4ª feira, a partir das 12:30 h, no
Restaurante 7 Grill (esquina das Ruas Ga-
vião Peixoto com Sete de Setembro).
- O Espaço
Cultural Cor-
reios Niterói
(Av. Visconde
do Rio Branco,
nº 481 - Cen-
tro) apresenta
as caricaturas
de Dan/Daniel
Souza da Silva,
até 14 de julho,
com visitação
gratuita das 11
às 18 horas.
Niterói
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www.dizjornal.com
5
Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
Agressões Oportunistas
A
tendendo a uma convocação da
defesa do ex-deputado Jorge Pi-
cianni, depuseram no Tribunal Re-
gional Federal da 2ª Região, os deputados
Estaduais Zaqueu Teixeira (PT), Comte
Bittencourt (PPS) e Paulo Ramos (PDT).
Até aí, nada de mais, considerando que um
depoimento à Justiça deve ser verdadeiro
e cumpre-se o objetivo da ampla defesa,
concedida por direito ao réu. Todos eles,
que são reconhecidamente bons parlamen-
tares e independentes em suas atuações na
ALERJ, disseram, mais ou menos o mesmo
conteúdo: “as relações com Picianni eram
apenas parlamentares, que em nenhum
momento o ex-presidente fez ou insinuou
qualquer atitude ilícita, que eram tratados
com respeito, urbanidade e da forma mais
republicana possível. E Picianni, sempre
tratou a todos igualmente, cumprindo tra-
tos, promessas e era gentil e obsequioso”.
Não era para se esperar outro comporta-
Paulo Ramos, Comte Bittencourt e Zaqueu Teixeira
mento dos depoentes, pois retrata a mais
absoluta transparência da verdade. Todos
os 72 deputados eram tratados assim. Isso
pode ser confirmado com o mais rigoroso
e radical membro da oposição, o deputado
Marcelo Freixo.
Para ser justo e analisar sem paixão ten-
denciosa, o comportamento de Picianni
enquanto presidente da ALERJ, difere com-
pletamente do comportamento que a ele
é atribuído, praticando delitos junto com
Paulo Melo e Albertasi; ou mesmo reflete
as suas relações com Sergio Cabral.
Daí, maliciosamente, oposições raivosas,
em redes sociais fizeram comentários de-
sairosos e perniciosos contra os parlamen-
tares, como se cumprir a obrigação legal
implicasse em participação nos delitos de
Picianni, ou mesmo Paulo Melo. Como es-
tamos em período eleitoral, opositores lan-
çam mão de expedientes nem sempre justos
e éticos. Lamentavelmente.
Urna Final
Entretanto, os brasileiros viram a esperança de ter urnas eleitorais com impressão do voto
ser sepultada. O STF decidiu pela continuidade das urnas atuais (venezuelanas), que são
suspeitas de manipulação para fraudes e direcionamento de candidatos. Ou seja, vai ganhar
quem tiver controle sobre a utilização dessas “engenhocas mutreteiras”. O pior é que fatos
como esses sepultam a esperança dos brasileiros que ainda teima em existir. Mas, pelo visto,
teimosinhas mesmo são as urnas, que insistem em continuar existindo.
Na disputa pelo governo do Tocantins, onde o go-
vernador em exercício foi cassado, a senadora Ká-
tia Abreu (PDT) até uma semana antes da eleição tinha
a preferência dos eleitores e já se dava como certa a
sua participação no segundo turno. A senadora Gleisi
Hoffmann fez um vídeo declarando o apoio do presi-
diário Lula da Silva, para “elegê-la”. Os apoiadores da
senadora tentaram esconder ao máximo o vídeo, mas
viralizou na internet e a Kátia Abreu, (amiga da Dilma),
saiu da preferência dos eleitores para um melancólico
quarto lugar nas urnas. Já tem petista com as barbas de
molho. Apoio de Lula só em outra encarnação.
Para Pensar
Visita à AFR
O
deputado Federal Hugo Leal, que desde o seu primeiro mandato, apóia a Asso-
ciação Fluminense de Reabilitação, fez esta semana uma visita à instituição. Estava
acompanhado do ex-deputado Felipe Peixoto, e ouviram do administrador Telmo
Hoelz o relato a respeito das áreas e projeto que precisam de impulsos e maior celeridade
nas suas ações. A AFR tem um trabalho louvável, pertinente, eficiente e necessário a toda
população. Entretanto, instituições como estas não estabilizam e precisam constantemen-
te de apoio logístico e financeiro para atender a constante e crescente demanda. Daí, a
importância da preocupação do deputado Hugo Leal que se coloca e intitula-se como
“parceiro efetivo” da AFR.
Ernesto Viana Partiu
N
o dia 8 passado nos deixou o jor-
nalista Ernesto Viana. O seu cor-
po foi enterrado no Cemitério do
Maruí, local que ele defendia com críticas
à administração municipal pela degradação
constante. Ernesto era um bom amigo, con-
ciliador e era muito querido pelos colegas.
Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas
do Rio de Janeiro, em dois mandatos segui-
dos, diretorias que fiz parte e tivemos farto
convívio. Morávamos próximos, nos vimos
recentemente e ele parecia bem. Existem
partidas inesperadas, lamentamos saudosos
e nutrimos esperanças que tenha seguido em paz. Era um bom homem. Certamente será
bem recebido no outro lado.
Vida Teimosa
Éespantoso, para não dizer divino, quando a vida teima em existir, apesar de todas as razões
contrárias. Uma criança indígena, recém nascida foi completamente enterrada viva, e lá
permaneceu por quase sete horas. Após denúncias de vizinhos que o bebê teria sido enterrado
no quintal da casa, os policiais cavaram e resgataram a criança, que inexplicavelmente estava
viva. Era uma menina e foi levada para o hospital mais próximo. A mãe e a avó, disseram que o
bebê teria nascido morto, e como é um costume indígena, foi enterrado no quintal da casa. O
bebê está sob tutela do Estado, mas, poderá ser devolvida a mãe após a liberação dos médicos.
Katia Abreu
Ernesto Viana
Deputado Hugo Leal e Felipe Peixoto
Na Contramão
Enquanto os políticos em pré-campanha amargam a conquista de novas adesões, na pré-
-campanha da OAB, o advogado Claudio Vianna consegue seguidamente novas ade-
sões a sua eleição. Por onde caminha espontaneamente, outros advogados e instituições
diversas declaram apoio. Sucesso certo.
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Um Povo Sem Caráter
S
erá que finalmente “caímos na real”?
Será que aquele “brasileiro gente-
-boa”, cheio de tapinha nas costas,
cheio de sorrisos, falador e que ama car-
naval, cerveja e futebol é um sujeito cor-
reto? Aquele brasileiro que durante anos
foi o bordão de uma personagem de TV da
atriz Kate Lyra que dizia sempre “brasileiro
é tão bonzinho”, quando alguém praticava
“solidariedade” visando, unicamente, levá-
-la para a cama.
Ou será que somos todos ególatras? Afi-
nal, nessa última greve dos caminhoneiros
tivemos exemplos do nosso real caráter. Na
TV, gente nas estradas parando o Brasil e o
apoio popular aos caminhoneiros, que sur-
giu das justas reivindicações.
De fato, o preço do diesel está alto e os
impostos aplicados injustos. Afinal, não dá
para trabalhar de graça. Mas (há sempre
um “mas” no Brasil) a mauriçada com suas
picapes e SUVs movidos a diesel importa-
do e subsidiado ri de prazer, movido pelo
egoísmo.
Assistimos também uma alta dose de igno-
rância, de falta de solidariedade e egolatria
por parte de muitos brasileiros. Nosso país
jamais participou de uma guerra. Chamo de
guerra aqueles momentos duros, como as
guerras mundiais, Vietnã, Korea e etc. Fo-
ram as guerras que trouxeram frio, fome,
sofrimento, milhões de mortes e uma lição:
solidariedade. Milhões de ingleses e fran-
ceses foram forçados a assistir o estupro
de mulher e filhas na mesa de jantar pelos
nazistas. A partir desse e de muitos outros
choques brutais, entenderam que só a união
vence os déspotas.
O Brasil tem muitos miseráveis, mas jamais
vi imagens de crianças brasileiras em verda-
deiro estado de “pele e osso”, como vemos
que acontece na África. A foto da criança
do Congo, desnutrida, sob o olhar do fa-
minto abutre chocou todo o planeta.
Portanto, boa parte do “país do futuro”, o
“país onde se plantando tudo dá” pouco
sabe o que é fome, frio e sede, mas, ja-
mais fomos solidários. Nem vem que não
tem! Jamais pensamos no coletivo porque
achamos que esse tal de “coletivo” é um
ser que não existe porque não conseguimos
elaborar ou construir sua realidade. E é aí
que entra a “pilantropia”, Ongs formadas
por salafrários, bolsa família, populismo,
estímulo à procriação.
Se houver seca e tivermos dinheiro, com-
pramos todo o estoque de água da cida-
de e deixamos vizinhos com sede. Quando
aconteceu aquele maior acidente ecológico
da história do Brasil com a destruição de
Mariana e do rio Doce, em Minas, a pri-
meira providência foi a do comerciante que
vende água mineral multiplicar o preço por
10. Semana passada, com a greve dos ca-
minhoneiros, um frentista de um posto em
Icaraí fez uma lista no whatsapp para avisar
“aos fregueses” quando o combustível che-
gasse, cobrando 20 reais por cabeça.
Nós não entramos no incêndio para apa-
gá-lo, mas para pegar nossos pertences e
eventualmente salvar um ser humano que
encontremos pelo caminho. A cultura do
“me dei bem” está enraizada em nosso san-
gue.
Não somos tão gente boa assim.
Muitos teorizam que nossos representantes
no Congresso espelham o que o realmen-
te somos. Portanto, se elegemos ladrões,
corruptos e até assassinos que só pensam
em si mesmos, estamos confessando nossa
cumplicidade com o mal. Em Paris, taxistas
deixaram de cobrar pelas corridas na noite
do atentado do teatro Bataclan. Se fosse
aqui no Brasil... Sei lá, iam desligar o taxí-
metro e cobrar a “corrida” por fora, ou “no
tiro” como dizem. Vocês acham que estou
exagerando?
Somos tão ególatras quanto o “politica-
mente correto”, não acham?
Muitos utilizam drogas e querem combate
ao tráfico, ou seja, alimentam os ególatras
e acham que nada fazem de errado. Acha-
mos o máximo circular pelo acostamento,
furar pedágio ou transitar pelas calçadas
de moto. E cobrar R$ 10,00 pelo litro da
gasolina e pelo quilo da batata só porque
está escasso. Isso no país bonitinho, cheio
de funk, samba, carnaval, futebol, cerveja e
ególatras.
Esse é o Brasil que se retrata. Cada um
cuidando do seu quintal e de costas para
os outros. Somos capazes de acabar com
o estoque de remédios e não deixar nada
para ninguém e seguimos a nossa vida, co-
nhecendo pessoas numa festa e saindo de
lá dizendo que são amigas. Somos quase
imbecis da lógica humana, acreditando que
Deus é brasileiro...
É muita cara de pau.
O Meu Primeiro...
Niterói
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S
egundo informações divulgadas por
John Kodera, presidente da Sony In-
teractive Entertainment, empresa res-
ponsável pelo PlayStation 4. O console está
entrando em fase final do seu ciclo de vida.
Mas o que isso significa de fato?
Não é segredo que a Sony anda desconten-
te com a queda nas vendas do console, que
mesmo ainda sendo alta cai vertiginosa-
mente a cada ano. Em 2017, por exemplo,
foram vendidas 19 milhões de unidades e a
previsão para 2018 é de 16 milhões. Além
do mais, já circulam rumores sobre um
PlayStation 5 previsto para 2021.
É importante ressaltar que entrar na fase
final do ciclo de vida, não significa de fato
que jogos deixarão de ser produzidos, po-
rém indica que em breve o PS4 perderá seu
suporte e deixará de ser fabricado. Pelo
menos, não será agora em 2018, pois o
console tem grandes jogos no horizonte,
como "Spider-man", "The LastofUs: Part II",
"DeathStranding", entre outros.
E apesar da queda no número de vendas
7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Tantos Projetos... Sem Conclusão
Em Niterói temos uma realidade dramática e contraditória. O prefeito Rodrigo Neves
é, sem dúvida, o executivo que mais apresentou projetos para a cidade, nas suas duas
gestões, em toda história do município. E olha que esta ainda não acabou este mandato,
o que significa que teremos algumas dezenas a mais. Todo dia ele apresenta uma ideia
nova e através daquele jornalzinho “Folha do Rodrigo Neves” ela faz o lançamento e dá
publicidade ao fato. Até aí, tudo bem. Temos uma administração “realizadora”.
A grande questão (e o povo todo não aguenta mais) é que estes mirabolantes, e outros
menos mirabolantes projetos não se realizam, com raríssimas exceções. Muitos projetos
(acredito eu), não saem do papel! É tanto projeto, tantas “realizações virtuais” e tanta
publicidade, que se fossem executados, teríamos aquela cidade que o prefeito anunciou e
“vendeu imagem”, que era melhor do que Sidney, Atenas, Barcelona, Milão, Versalhes e
outras tantas. Tomara que até o fim do mandato tudo se complete e realize.
Não sei aonde vamos parar... Ele não é candidato nessas eleições, vai ficar sem mandato
por pelo menos dois anos, ou mais. Qual a razão desta compulsão por afirmar aquilo que
não vai cumprir? Será que é uma doença?
Espero ver publicado o meu e-mail. Pelo menos no DIZ, dizem que o povo tem voz.
Exposição Sobre Copas na SFF
Com entrada franca a Sociedade Flumi-
nense de Fotografia exibe a exposição
fotográfica “Brasil Pentacampeão – Um olhar
pelas copas do mundo”, aberta desde 07, e
que irá até 17 de julho. A coletânea faz parte
do acervo da Arfoc (Associação Profissional
de Repórteres Fotográficos e Cinematográ-
ficos do Rio de Janeiro), com curadoria do
repórter fotógrafo Alcyr Cavalcanti.
São 36 fotografias expostas, onde consta
uma de 1958 em que Pelé, então com 17 anos, olha fascinado para taça Jules Rimet,
recém conquistada e outras duas antológicas.
Outra do repórter fotógrafo Alberto Ferreira, onde Pelé é flagrado dando uma bicicleta
em pleno Maracanã em um amistoso contra a Bélgica, em 1965 e outra de Orlando Abru-
nhosa em que Pelé, Tostão e Jairzinho comemoram um gol na Copa de 70. A exposição
também conta com imagens tristes como a campanha da França, em 98, onde a seleção
atônita foi derrotada pela equipe da casa, e o fatídico 7 x 1 da Copa de 2014, no Mineirão,
onde o Brasil foi humilhado pelos alemães.
Aberta de segunda a sexta-feira de 9h às 19 horas – Sábados de 9h às 13 horas, na Gale-
ria Jayme Moreira de Luna, Rua Doutor Celestino, 115 – Centro – Niterói – RJ - Telefone
2620 1848 – www.sff.com.br.
Dia do Advogado Trabalhista
AOAB Niterói celebra o "Dia Nacional do Advogado Trabalhista" comemorado em 20
de junho, com uma homenagem a consagrados profissionais da área. A importante
solenidade será realizada dia 19 de junho, terça-feira, às 18 horas, no auditório da enti-
dade.
As advogadas agraciadas são: Lucila de Souza Cunha Duvaezem, Maria Auxiliadora Tei-
xeira Espíndola, Paula Cristina Lepsch Ronfini, Umair Castro da Silva Lima e Valéria Dias
Mendonça Vieira. E os advogados: Alex Pereira Chagas, Caio Mario da Silveira Bruno,
Eduardo Longobardi Loretti, Marcos Vinicius Cordovil Madeira e Pedro Gomes de Oliveira.
Morreu? Nem vi...
do PS4, a Sony acredita que o crescimento
de serviços por assinatura, como PlaySta-
tion Plus e PlayStationNow, amorteça esse
impacto.O chefe da divisão afirmou ainda
que as vendas do PlayStation VR, óculos de
realidade virtual do PS4, estão aumentan-
do, mas que o mercado de realidade virtual
está crescendo abaixo das expectativas.
História
O PS4 foi lançado nos Estados Unidos em
15 de novembro de 2013, uma semana an-
tes do Xbox One, videogame da Microsoft.
No Brasil, o console chegou de maneira
quase imperceptível no dia 29, e por conta
o seu valor absurdo (R$ 4.000,00) muitos
gamers o ignoraram. É justificado, pois o
game custava $399,00, mas devido à carga
tributaria faraônica que somos obrigados a
pagar o console se tornou inviável para a
maioria dos consumidores potenciais.
Quem sabe agora com a curta expectativa
de vida, e preço mais acessível, o console
consiga chegar aos consumidores. E as-
sim vamos seguindo; as tecnologias sendo
criadas e o governo impedindo o acesso a
elas, com carga tributaria injustificada para
manter os luxos daqueles que nada querem,
além de sugar o povo cada vez mais.
Niterói
08/06 a 22/06/18
www.dizjornal.com
Renda Fina
8
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Internet
Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com
Aniversariantes da Edição
Ari Sergio Rodrigues da Costa Tereza Cristina Julio São Paio Gabriela Novais Octacílio Barros Heitor de Souza
Dano Moral X Mero Aborrecimento
Os desembargadores Alcides da Fonseca Neto e Nagib Slaibi Filho fizeram palestra sobre o tema “Dano Moral Versus Mero Aborrecimento” – no dia 05 passado, no auditório da OAB- Niterói.
Presente ao evento a professora e advogada Matilde Slaibi Conti que na oportunidade ratificou apoio integral a pré-candidatura de Claudio Vianna à presidência da OAB- Seccional de Niterói.
Cada vez mais os profissionais de real expressão no direito em Niterói e no Rio de Janeiro aderem e apóiam o advogado Claudio Vianna.
Q
uem já escreveu um texto no Word,
o editor mais famoso do mundo,
criado pela Microsoft, com certeza
usou o corretor ortográfico do programa -
aquele que sublinha palavras erradas e su-
gere a correção. Exemplo: diante da palavra
“Brazil”, vai indicar, por meio de uma linha
vermelha embaixo da palavra que ela está
errada, e quando o corretor for acionado
para corrigir todo o texto, ele vai sugerir,
para essa palavra correção “Brasil”.
O que quase ninguém sabe é que esta tec-
nologia de correção para o português tem
sotaque brasileiro. E foi desenvolvida no in-
terior de São Paulo, no Instituto de Ciências
Matemáticas e de Computação (ICMC), da
USP, em São Carlos.
Trata-se de uma história, que começou em
1993, quando a Itautec, uma fábrica brasi-
leira de computadores, procurou o ICMC,
por causa de seus pesquisadores com for-
mação em computação
com alguma ligação
com linguagem natu-
ral, para que desenvol-
vessem um sistema de
correção ortográfica
- que depois evoluiu
para gramatical e esti-
lística.
Na época (pré-histó-
rica), a internet era
novidade, e o objetivo
era vender o sistema na
forma de um CD, principalmente para uso
em escritórios. Os desenvolvedores contam
que a tecnologia é resultado do trabalho de
uma grande equipe pesquisadores, estu-
dantes de computação e linguística. O pro-
jeto teve apoio da Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp),
durante um certo período, num programa
de parceria com a Itautec. Essa empresa,
por sua vez, financiou a equipe durante 15
anos seguidos.
Nos anos 2000, a Microsoft adquiriu uma
licença da Itautec para incluir o revisor em
seus programas do pacote Office. Entretan-
to, a equipe continuou a dar assessoria para
a Microsoft: novas regras de correção e
adaptações eram feitas, como à nova orto-
grafia do português, entre outras coisas. Já
em 2008, a Itautec vendeu definitivamente
todos os direitos do produto à Microsoft, e
o projeto chegou ao fim.
Quem Inventou o Corretor Ortográfico?
Ulisses Franceschi
Matilde Slaibi Conti e Claudio Vianna Juiza Maria Cristina Slaibi e Fernando Mello

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  • 2. Niterói 08/06 a 22/06/18 www.dizjornal.com 2 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ. Diretor/Editor: Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Distribuição, circulação e logística: Ernesto Guadelupe Diagramação: Eri Alencar Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634 CEP 24.020-270 dizjornal@hotmail.com www.dizjornal.com Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Distribuidora Guadalupe 25 Anos de bons serviços Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes Demonstração de Placas Sinalizadoras Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé guadajornalista1@gmail.com 21 - 98111-0289 96474-3808 | 96467-3995 97407-97707 DG Acordes das Estações Cantor e Compositor, Hen- rique Vianna trará sua mensagem de paz tocando, cantando e para o e público do projeto “Acordes das Es- tações”, no dia 16 de junho, às 20h30, no Bar da Praia, no Clube Naval Charitas, em Nit- erói. Henrique toca guitarra e violão e vai interpretar clássi- cos da MPB. O local é seguro e aprazível. Fica na Rua Carlos Ermelindo Marins, 3100, Ju- rujuba. Ingressos: R$ 10,00 e dois quilos de alimentos não perecíveis. O projeto ”Acordes das Es- tações” vai reunir músicos con- hecidos do público e o evento será benemerente. (Re) Existência do Escritores ao Ar Livro Dia dos Namorados No dia 12 de junho, terça-feira, às 20h, os casais terão a opor- tunidade de desfrutar de um jantar romântico coma presença do cantor e compositor Dalto (foto). Será um show com os sucessos mais românti- cos da MPB, no Clube Naval Charitas, Os ingressos poderão ser encontra- dos no “ingressocerto.com” e no Clube Naval Charitas, telefone 2109- 8114. Custam R$ 90,00 (para não sócios) e R$ 80,00 (para sócios) com show incluso, jantar (com sobremesa) e estacionamento. Desde 22 de junho de 2008, na Praça Getúlio Vargas, em Icaraí, realiza-se o movimento “Escritores ao Ar Livro”. Está completando 10 anos de existência. Os encontros acontecem sempre no quiosque da praça, aos domingos, das 10 às 13h. Reúnem-se escritores, artistas plás- ticos, fotógrafos, chargistas e amigos da cultura niteroiense. São cotidianamente realizados lançamentos de livros, saraus e festas comemorativas (dia das mães, junina, primavera, Natal, etc.) Começaram com cinco escritores (entre esses, o saudoso Luís Antônio Pimentel) e hoje agrega mais de cinqüenta. O Idealizador e coordenador do projeto é o escritor Paulo Roberto Cec- chetti, também colunista de Cultura deste jornal.
  • 3. Niterói 8/06 a 22/06/18 www.dizjornal.com 3 Documento Os Inimigos e Perigos nas Eleições 2018 Diante de tantos escândalos de corrupção, com consequências na economia e na vida das pes- soas, somado a baixa popularidade dos políti- cos, gerou-se no Brasil um sentimento amargo de descrença e desalento no povo. O resultado reativo de tantas insatisfações, aliado a grande desinformação jurídica, tem produzido resulta- dos desastrosos para a Nação; e os efeitos de ações populares desordenadas têm criado mais dificuldades do que acertos na vida cotidiana brasileira. Há uma imensa e estratégica disseminação de notícias falsas, (Fak News, que consiste na distri- N o meio deste tumulto econômi- co temos pela frente, já próxima, uma eleição para presidente da República, senadores, deputados federais e Estaduais. É a chance de mudar a configu- ração política no país, reelegendo apenas aqueles que realmente tiveram atuações condizentes com o cargo. Entretanto, por desinformação, e manipulação de grupos políticos interessados no caos, muita gen- te está se deixando levar e passam a ser “massa de manobra” acreditando estarem protestando e demonstrando uma reação. É preciso ter muito cuidado e procurar in- formações equilibradas e verdadeiras. O grande perigo para estas próximas elei- ções é a possibilidade de tomarmos atitu- des equivocadas, acreditando estar no ca- minho correto. Desta vertente poderemos enumerar diversas ações que contribuirão apenas para piorar, ainda mais, a situação atual. Os Maiores Equívocos 1 - Acreditar que uma atitude indiferente, desinteressada e reativa negativamente à política, é a melhor solução. Poderá, apa- rentemente, poupar-se momentaneamente dos conflitos e notícias desagradáveis, mas, a atitude de negação e omissão, permite que maus políticos, agitadores e agentes da corrupção e do caos cresçam e atuem com maior desenvoltura. Espaço vazio e sem dono é ocupado por qualquer um, princi- palmente pelos usurpadores e oportunis- tas. Os prejuízos futuros serão maiores e quem cala se submete e consente o modelo imposto, por pior que ele seja. Um voto anulado ou em branco representa uma vantagem para o mau político que se elegerá com menos votos. Só um voto de oposição será a solução para estes casos. 2- Permitir que revolta pessoal se tra- duza no abandono de atividades polí- ticas participativas, incluindo a anula- ção do voto ou a omissão, votando em branco, resultando na criação de am- biente propício para os maus políticos, interessados em perpetuar o modo de operar, negando o progresso da educação e discernimento do povo, para que os meios utilizados pela corrupção se mantenham. (É preciso entender que o mau político – cor- rupto e inescrupuloso – não tem limites e montam seus esquemas de dominação do voto durante o mandato. Se precisar com- prar, ele compra, se for necessário ele fará qualquer coisa, desde que consiga seus ob- jetivos) 3- Acreditar, sem questionar, em informa- ções que aparecem na internet e em alguns falsos jornais. Espalham noticias falsas, como é o caso da anulação do voto, que com mais de 50% anularia a eleição e propi- ciaria uma nova disputa com outros candi- datos. Isso é absolutamente falso e pessoas de boa fé, mas, desinformadas, reproduzem esta falácia, que beneficia apenas aos maus políticos, repletos de esquemas enganosos. Quanto menos votos válidos estiverem na disputa, maior a chance de eleger os mes- mos políticos, profissionais da fraude, com mandatos pífios e utilizados apenas para a perpetração de crimes. Perigos na Rede Um dos maiores perigos desta próxima eleição está no “território livre da internet”. Lá é permitido, por um custo quase zero, criar blogs e sites, perfis falsos nas Redes Sociais, que “opinam” criando o ambiente necessário, para atuação de outros perfis falsos, numa coordenação profissional. Es- tes “grupos de fakes”, muitas vezes mani- pulados por uma única pessoa, são perigo- síssimos. Eles se aproximam no Facebook e no Instagram, com simpatia e aparente desinteresse, e vão “plantando” ideias e notícias falsas, convenientes aos seus pro- pósitos. As pessoas ingênuas, “conversam” e interagem com estas falsas pessoas e tornam- -se muitas vezes, seus divulga- dores gratuitos, compartilhando notícias falsas. Alguns políticos financiam grandes equipes, que se multiplicam em personagens e “grupos”, objetivando apenas os interesses desses políticos manipuladores. Na internet, tudo é perigoso e deve ser temi- do, apurado e policiado. Quem não tem conhecimento e meios para com- bater neste campo, o mais aconselhável e não compartilhar nada, nem dar espaço a desconhecidos. Atrás de uma foto de uma “jovem inofensiva” pode estar um bandido sem nenhum escrúpulo. Atenção! Cuidado com a internet! buição deliberada de boatos via jornais impres- sos, televisão, rádio, ou ainda online, como nas mídias sociais), para obtenção de vantagens de ganhos políticos ideológicos. Representam pe- rigo para a estabilidade constitucional e produz armadilhas que a população, que é a maior ví- tima. Estas ações intencionais visam à produção da desordem para implantação ideológica de um regime ditatorial, que já foi tentado pelos gover- nos petistas, que felizmente falharam e obtive- ram reações contrárias de diversos seguimentos da sociedade.
  • 4. Niterói 08/06 a 22/06/18 www.dizjornal.com 4 Cultura Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com annaperet@gmail.com DIZ pra mim... (que eu conto) Anna Carolina Peret Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Degustação A senhora gostaria de provar um pe- dacinho? Quem nunca foi abordado por uma degustadora, em um mer- cado ou loja? E o pior: quem nunca acabou comprando o produto depois de provar? Eu, por exemplo, sempre caio em tentação! Raras são as vezes que eu como aquele pe- dacinho delicioso da maçã do paraíso e não caio na lábia da astuta vendedora! Pois bem, com o cinema não é diferente. Pelo menos, não pra mim! O que é o trailer afinal? Um pedacinho daquele doce maravi- lhoso e irrecusável! Um teaser afinado que é feito de propósito para deixar a gente com água na boca. Não tem jeito, depois de as- sistir a um bom trailer ficamos com aquela vontade insaciável de correr para comprar o ingresso do outro filme... O pior é quan- do a produção exibida no trailer ainda não está em cartaz... E, nesse caso, temos que esperar pacientemente a estréia. Bem, estou relatando essa situação, pois, neste exato momento, estou passando por essa aflição que antecede uma pré-estréia bem específica: “Jurassic World: Reino Ameaçado”. Mal posso esperar para ver a sequência de uma das sagas cinematográ- ficas que mais marcaram a minha infância: “Jurassic Park”! Esta sequência significa tanto pra mim – e garanto que para mui- tos da minha geração – que a cada novo pôs- ter, a cada novo trailer, a cada notícia publi- cada sobre a película que está por vir, mi- nha adrenalina dispara e eu duplico, triplico, quadruplico a minha vontade de assistir. Parece – e talvez até seja! – coisa de criança mimada, que fica insis- tindo, sem parar, para a mamãe levar no cine- ma. Contudo, a vontade é, de fato, muito grande! A verdade é que eu quero ir logo comprar meu ingresso, ver o filme na versão 3D, depois na versão normal... Degustar o áudio original, os efeitos especiais... (sim, “Jurassic World 3” já está confirmado para 2021), etc. Enfim, sou aquela fã incontes- tável, que passa o filme todo torcendo para que a projeção não acabe... E, para minha felicidade, esta semana des- cobri mais uma coisa maravilhosa: o pri- meiro filme desta série vai ser exibido nos cinemas novamente por uma razão muito especial. O motivo é nobre: a primeira par- te desta aventura – a que deu origem aos outros quatro filmes – está, digamos assim, fazendo aniversário. Em 2018, faz 24 anos (isso mesmo, o lançamento do primeiro fil- me foi em 1994) que a produção, dirigida por Steven Spielberg, arrebatou meu cora- ção e todas as três estatuetas para as quais recebeu indicações na Cerimônia do Oscar (Melhores Efeitos Visuais, Melhor Mixa- gem de Som e Melhor edição de Som). Pra quem não se lembra, “Parque dos Dinos- sauros” (em português) contava a história de um empreendedor bilionário que resol- veu investir em um verdadeiro Parque de Temático, cuja atração principal era os di- nossauros, os quais ele conseguiu, através de pesquisas científicas, tirar da extinção e trazer de volta a vida. Com os animais pré-históricos re- criados em laboratório, o sonho se tornou realidade. Só que o que parecia ser apenas sucesso acaba dando “problema”, uma vez que a experiência sai do controle. No que tange a nova produção, que estréia no próximo dia 21 e junho, há diferenciais em compa- ração aos anteriores. De acordo com as primeiras informações, este será o Jurassic Park com mais dinossauros em cena. O número de “pre- dadores” ultrapassa mais do que aparecem em todos os outros filmes da série soma- dos. Da pra imaginar o impacto disso na telona?Além disso, foram convocados os já conhecidos Tiranossauro Rex e Velocirap- tor. Assim como o filme anterior já sugeria, haverá inclusive um geneticamente modi- ficado chamado de “Indoraptor”, previa- mente batizado pelo elenco como a “besta assassina psicótica”. Se você conhece a saga, junte-se a mim e compre seu ingresso. Se não teve ainda a chance de conhecer, nunca é tarde. Fica a dica! - A Inauguração do Festival Varilux de Ci- nema Francês 2018, realização da Aliança Francesa de Niterói, acontece dia 5 de ju- nho, 3ª feira, às 19 h, no Cine Art UFF (Rua Miguel de Frias, nº 9 - Icaraí), com o filme "Nos vemos no paraíso". - E no Teatro da UFF, apresentação da peça 'Os Sapos', de Renata Mizrahi, até 10 de junho, sempre às 20 horas. No elenco, des- taque para Fabricio Polido, Gisela de Castro e Paula Sandroni. - Dias 8, 9 e 10 de junho acontece o Festi- val Agroserra – Da Roça ao Prato, no Cam- po de São Bento, em Icaraí, com diversas atividades culturais e gastronômicas. Vale conferir! - Dia 22 de junho os "Escritores ao ar Li- vro" completa 10 anos de “resistência”, na Praça Getúlio Vargas, em Icaraí. A come- moração acontece domingo, 24 de junho, a partir das 10 horas da manhã. Convidamos todos para um brinde à cultura. - A Camerata Barroca e o Coral Aprendiz se apresentam, dia 06 de junho, às 12:30 h, na série “Concertos na Imprensa”, da Sala de Cultura Leila Diniz (Rua Professor Carrilho, nº 81 - Centro). A entrada é fran- ca. Também neste mesmo local, com dura- ção até 29 de junho, exposição de Gabriel Costa – “Percepções Urbanas” - com visita- ção gratuita de 2ª a 6ª, das 10 às 17 horas. Vale conferir! - A Academia Niteroiense de Letras/ANL convida os acadêmicos e amigos da cultura para o almoço (adesão) comemorativo aos 75 anos desta instituição cultural. Dia 13 de junho, 4ª feira, a partir das 12:30 h, no Restaurante 7 Grill (esquina das Ruas Ga- vião Peixoto com Sete de Setembro). - O Espaço Cultural Cor- reios Niterói (Av. Visconde do Rio Branco, nº 481 - Cen- tro) apresenta as caricaturas de Dan/Daniel Souza da Silva, até 14 de julho, com visitação gratuita das 11 às 18 horas.
  • 5. Niterói 8/06 a 22/06/18 www.dizjornal.com 5 Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com Agressões Oportunistas A tendendo a uma convocação da defesa do ex-deputado Jorge Pi- cianni, depuseram no Tribunal Re- gional Federal da 2ª Região, os deputados Estaduais Zaqueu Teixeira (PT), Comte Bittencourt (PPS) e Paulo Ramos (PDT). Até aí, nada de mais, considerando que um depoimento à Justiça deve ser verdadeiro e cumpre-se o objetivo da ampla defesa, concedida por direito ao réu. Todos eles, que são reconhecidamente bons parlamen- tares e independentes em suas atuações na ALERJ, disseram, mais ou menos o mesmo conteúdo: “as relações com Picianni eram apenas parlamentares, que em nenhum momento o ex-presidente fez ou insinuou qualquer atitude ilícita, que eram tratados com respeito, urbanidade e da forma mais republicana possível. E Picianni, sempre tratou a todos igualmente, cumprindo tra- tos, promessas e era gentil e obsequioso”. Não era para se esperar outro comporta- Paulo Ramos, Comte Bittencourt e Zaqueu Teixeira mento dos depoentes, pois retrata a mais absoluta transparência da verdade. Todos os 72 deputados eram tratados assim. Isso pode ser confirmado com o mais rigoroso e radical membro da oposição, o deputado Marcelo Freixo. Para ser justo e analisar sem paixão ten- denciosa, o comportamento de Picianni enquanto presidente da ALERJ, difere com- pletamente do comportamento que a ele é atribuído, praticando delitos junto com Paulo Melo e Albertasi; ou mesmo reflete as suas relações com Sergio Cabral. Daí, maliciosamente, oposições raivosas, em redes sociais fizeram comentários de- sairosos e perniciosos contra os parlamen- tares, como se cumprir a obrigação legal implicasse em participação nos delitos de Picianni, ou mesmo Paulo Melo. Como es- tamos em período eleitoral, opositores lan- çam mão de expedientes nem sempre justos e éticos. Lamentavelmente. Urna Final Entretanto, os brasileiros viram a esperança de ter urnas eleitorais com impressão do voto ser sepultada. O STF decidiu pela continuidade das urnas atuais (venezuelanas), que são suspeitas de manipulação para fraudes e direcionamento de candidatos. Ou seja, vai ganhar quem tiver controle sobre a utilização dessas “engenhocas mutreteiras”. O pior é que fatos como esses sepultam a esperança dos brasileiros que ainda teima em existir. Mas, pelo visto, teimosinhas mesmo são as urnas, que insistem em continuar existindo. Na disputa pelo governo do Tocantins, onde o go- vernador em exercício foi cassado, a senadora Ká- tia Abreu (PDT) até uma semana antes da eleição tinha a preferência dos eleitores e já se dava como certa a sua participação no segundo turno. A senadora Gleisi Hoffmann fez um vídeo declarando o apoio do presi- diário Lula da Silva, para “elegê-la”. Os apoiadores da senadora tentaram esconder ao máximo o vídeo, mas viralizou na internet e a Kátia Abreu, (amiga da Dilma), saiu da preferência dos eleitores para um melancólico quarto lugar nas urnas. Já tem petista com as barbas de molho. Apoio de Lula só em outra encarnação. Para Pensar Visita à AFR O deputado Federal Hugo Leal, que desde o seu primeiro mandato, apóia a Asso- ciação Fluminense de Reabilitação, fez esta semana uma visita à instituição. Estava acompanhado do ex-deputado Felipe Peixoto, e ouviram do administrador Telmo Hoelz o relato a respeito das áreas e projeto que precisam de impulsos e maior celeridade nas suas ações. A AFR tem um trabalho louvável, pertinente, eficiente e necessário a toda população. Entretanto, instituições como estas não estabilizam e precisam constantemen- te de apoio logístico e financeiro para atender a constante e crescente demanda. Daí, a importância da preocupação do deputado Hugo Leal que se coloca e intitula-se como “parceiro efetivo” da AFR. Ernesto Viana Partiu N o dia 8 passado nos deixou o jor- nalista Ernesto Viana. O seu cor- po foi enterrado no Cemitério do Maruí, local que ele defendia com críticas à administração municipal pela degradação constante. Ernesto era um bom amigo, con- ciliador e era muito querido pelos colegas. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, em dois mandatos segui- dos, diretorias que fiz parte e tivemos farto convívio. Morávamos próximos, nos vimos recentemente e ele parecia bem. Existem partidas inesperadas, lamentamos saudosos e nutrimos esperanças que tenha seguido em paz. Era um bom homem. Certamente será bem recebido no outro lado. Vida Teimosa Éespantoso, para não dizer divino, quando a vida teima em existir, apesar de todas as razões contrárias. Uma criança indígena, recém nascida foi completamente enterrada viva, e lá permaneceu por quase sete horas. Após denúncias de vizinhos que o bebê teria sido enterrado no quintal da casa, os policiais cavaram e resgataram a criança, que inexplicavelmente estava viva. Era uma menina e foi levada para o hospital mais próximo. A mãe e a avó, disseram que o bebê teria nascido morto, e como é um costume indígena, foi enterrado no quintal da casa. O bebê está sob tutela do Estado, mas, poderá ser devolvida a mãe após a liberação dos médicos. Katia Abreu Ernesto Viana Deputado Hugo Leal e Felipe Peixoto Na Contramão Enquanto os políticos em pré-campanha amargam a conquista de novas adesões, na pré- -campanha da OAB, o advogado Claudio Vianna consegue seguidamente novas ade- sões a sua eleição. Por onde caminha espontaneamente, outros advogados e instituições diversas declaram apoio. Sucesso certo.
  • 6. Niterói 08/06 a 22/06/18 www.dizjornal.com 6 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com Um Povo Sem Caráter S erá que finalmente “caímos na real”? Será que aquele “brasileiro gente- -boa”, cheio de tapinha nas costas, cheio de sorrisos, falador e que ama car- naval, cerveja e futebol é um sujeito cor- reto? Aquele brasileiro que durante anos foi o bordão de uma personagem de TV da atriz Kate Lyra que dizia sempre “brasileiro é tão bonzinho”, quando alguém praticava “solidariedade” visando, unicamente, levá- -la para a cama. Ou será que somos todos ególatras? Afi- nal, nessa última greve dos caminhoneiros tivemos exemplos do nosso real caráter. Na TV, gente nas estradas parando o Brasil e o apoio popular aos caminhoneiros, que sur- giu das justas reivindicações. De fato, o preço do diesel está alto e os impostos aplicados injustos. Afinal, não dá para trabalhar de graça. Mas (há sempre um “mas” no Brasil) a mauriçada com suas picapes e SUVs movidos a diesel importa- do e subsidiado ri de prazer, movido pelo egoísmo. Assistimos também uma alta dose de igno- rância, de falta de solidariedade e egolatria por parte de muitos brasileiros. Nosso país jamais participou de uma guerra. Chamo de guerra aqueles momentos duros, como as guerras mundiais, Vietnã, Korea e etc. Fo- ram as guerras que trouxeram frio, fome, sofrimento, milhões de mortes e uma lição: solidariedade. Milhões de ingleses e fran- ceses foram forçados a assistir o estupro de mulher e filhas na mesa de jantar pelos nazistas. A partir desse e de muitos outros choques brutais, entenderam que só a união vence os déspotas. O Brasil tem muitos miseráveis, mas jamais vi imagens de crianças brasileiras em verda- deiro estado de “pele e osso”, como vemos que acontece na África. A foto da criança do Congo, desnutrida, sob o olhar do fa- minto abutre chocou todo o planeta. Portanto, boa parte do “país do futuro”, o “país onde se plantando tudo dá” pouco sabe o que é fome, frio e sede, mas, ja- mais fomos solidários. Nem vem que não tem! Jamais pensamos no coletivo porque achamos que esse tal de “coletivo” é um ser que não existe porque não conseguimos elaborar ou construir sua realidade. E é aí que entra a “pilantropia”, Ongs formadas por salafrários, bolsa família, populismo, estímulo à procriação. Se houver seca e tivermos dinheiro, com- pramos todo o estoque de água da cida- de e deixamos vizinhos com sede. Quando aconteceu aquele maior acidente ecológico da história do Brasil com a destruição de Mariana e do rio Doce, em Minas, a pri- meira providência foi a do comerciante que vende água mineral multiplicar o preço por 10. Semana passada, com a greve dos ca- minhoneiros, um frentista de um posto em Icaraí fez uma lista no whatsapp para avisar “aos fregueses” quando o combustível che- gasse, cobrando 20 reais por cabeça. Nós não entramos no incêndio para apa- gá-lo, mas para pegar nossos pertences e eventualmente salvar um ser humano que encontremos pelo caminho. A cultura do “me dei bem” está enraizada em nosso san- gue. Não somos tão gente boa assim. Muitos teorizam que nossos representantes no Congresso espelham o que o realmen- te somos. Portanto, se elegemos ladrões, corruptos e até assassinos que só pensam em si mesmos, estamos confessando nossa cumplicidade com o mal. Em Paris, taxistas deixaram de cobrar pelas corridas na noite do atentado do teatro Bataclan. Se fosse aqui no Brasil... Sei lá, iam desligar o taxí- metro e cobrar a “corrida” por fora, ou “no tiro” como dizem. Vocês acham que estou exagerando? Somos tão ególatras quanto o “politica- mente correto”, não acham? Muitos utilizam drogas e querem combate ao tráfico, ou seja, alimentam os ególatras e acham que nada fazem de errado. Acha- mos o máximo circular pelo acostamento, furar pedágio ou transitar pelas calçadas de moto. E cobrar R$ 10,00 pelo litro da gasolina e pelo quilo da batata só porque está escasso. Isso no país bonitinho, cheio de funk, samba, carnaval, futebol, cerveja e ególatras. Esse é o Brasil que se retrata. Cada um cuidando do seu quintal e de costas para os outros. Somos capazes de acabar com o estoque de remédios e não deixar nada para ninguém e seguimos a nossa vida, co- nhecendo pessoas numa festa e saindo de lá dizendo que são amigas. Somos quase imbecis da lógica humana, acreditando que Deus é brasileiro... É muita cara de pau. O Meu Primeiro...
  • 7. Niterói 8/06 a 22/06/18 www.dizjornal.com S egundo informações divulgadas por John Kodera, presidente da Sony In- teractive Entertainment, empresa res- ponsável pelo PlayStation 4. O console está entrando em fase final do seu ciclo de vida. Mas o que isso significa de fato? Não é segredo que a Sony anda desconten- te com a queda nas vendas do console, que mesmo ainda sendo alta cai vertiginosa- mente a cada ano. Em 2017, por exemplo, foram vendidas 19 milhões de unidades e a previsão para 2018 é de 16 milhões. Além do mais, já circulam rumores sobre um PlayStation 5 previsto para 2021. É importante ressaltar que entrar na fase final do ciclo de vida, não significa de fato que jogos deixarão de ser produzidos, po- rém indica que em breve o PS4 perderá seu suporte e deixará de ser fabricado. Pelo menos, não será agora em 2018, pois o console tem grandes jogos no horizonte, como "Spider-man", "The LastofUs: Part II", "DeathStranding", entre outros. E apesar da queda no número de vendas 7 Conexões erialencar.arte@gmail.com E! Games dizjornal@hotmail.com Tantos Projetos... Sem Conclusão Em Niterói temos uma realidade dramática e contraditória. O prefeito Rodrigo Neves é, sem dúvida, o executivo que mais apresentou projetos para a cidade, nas suas duas gestões, em toda história do município. E olha que esta ainda não acabou este mandato, o que significa que teremos algumas dezenas a mais. Todo dia ele apresenta uma ideia nova e através daquele jornalzinho “Folha do Rodrigo Neves” ela faz o lançamento e dá publicidade ao fato. Até aí, tudo bem. Temos uma administração “realizadora”. A grande questão (e o povo todo não aguenta mais) é que estes mirabolantes, e outros menos mirabolantes projetos não se realizam, com raríssimas exceções. Muitos projetos (acredito eu), não saem do papel! É tanto projeto, tantas “realizações virtuais” e tanta publicidade, que se fossem executados, teríamos aquela cidade que o prefeito anunciou e “vendeu imagem”, que era melhor do que Sidney, Atenas, Barcelona, Milão, Versalhes e outras tantas. Tomara que até o fim do mandato tudo se complete e realize. Não sei aonde vamos parar... Ele não é candidato nessas eleições, vai ficar sem mandato por pelo menos dois anos, ou mais. Qual a razão desta compulsão por afirmar aquilo que não vai cumprir? Será que é uma doença? Espero ver publicado o meu e-mail. Pelo menos no DIZ, dizem que o povo tem voz. Exposição Sobre Copas na SFF Com entrada franca a Sociedade Flumi- nense de Fotografia exibe a exposição fotográfica “Brasil Pentacampeão – Um olhar pelas copas do mundo”, aberta desde 07, e que irá até 17 de julho. A coletânea faz parte do acervo da Arfoc (Associação Profissional de Repórteres Fotográficos e Cinematográ- ficos do Rio de Janeiro), com curadoria do repórter fotógrafo Alcyr Cavalcanti. São 36 fotografias expostas, onde consta uma de 1958 em que Pelé, então com 17 anos, olha fascinado para taça Jules Rimet, recém conquistada e outras duas antológicas. Outra do repórter fotógrafo Alberto Ferreira, onde Pelé é flagrado dando uma bicicleta em pleno Maracanã em um amistoso contra a Bélgica, em 1965 e outra de Orlando Abru- nhosa em que Pelé, Tostão e Jairzinho comemoram um gol na Copa de 70. A exposição também conta com imagens tristes como a campanha da França, em 98, onde a seleção atônita foi derrotada pela equipe da casa, e o fatídico 7 x 1 da Copa de 2014, no Mineirão, onde o Brasil foi humilhado pelos alemães. Aberta de segunda a sexta-feira de 9h às 19 horas – Sábados de 9h às 13 horas, na Gale- ria Jayme Moreira de Luna, Rua Doutor Celestino, 115 – Centro – Niterói – RJ - Telefone 2620 1848 – www.sff.com.br. Dia do Advogado Trabalhista AOAB Niterói celebra o "Dia Nacional do Advogado Trabalhista" comemorado em 20 de junho, com uma homenagem a consagrados profissionais da área. A importante solenidade será realizada dia 19 de junho, terça-feira, às 18 horas, no auditório da enti- dade. As advogadas agraciadas são: Lucila de Souza Cunha Duvaezem, Maria Auxiliadora Tei- xeira Espíndola, Paula Cristina Lepsch Ronfini, Umair Castro da Silva Lima e Valéria Dias Mendonça Vieira. E os advogados: Alex Pereira Chagas, Caio Mario da Silveira Bruno, Eduardo Longobardi Loretti, Marcos Vinicius Cordovil Madeira e Pedro Gomes de Oliveira. Morreu? Nem vi... do PS4, a Sony acredita que o crescimento de serviços por assinatura, como PlaySta- tion Plus e PlayStationNow, amorteça esse impacto.O chefe da divisão afirmou ainda que as vendas do PlayStation VR, óculos de realidade virtual do PS4, estão aumentan- do, mas que o mercado de realidade virtual está crescendo abaixo das expectativas. História O PS4 foi lançado nos Estados Unidos em 15 de novembro de 2013, uma semana an- tes do Xbox One, videogame da Microsoft. No Brasil, o console chegou de maneira quase imperceptível no dia 29, e por conta o seu valor absurdo (R$ 4.000,00) muitos gamers o ignoraram. É justificado, pois o game custava $399,00, mas devido à carga tributaria faraônica que somos obrigados a pagar o console se tornou inviável para a maioria dos consumidores potenciais. Quem sabe agora com a curta expectativa de vida, e preço mais acessível, o console consiga chegar aos consumidores. E as- sim vamos seguindo; as tecnologias sendo criadas e o governo impedindo o acesso a elas, com carga tributaria injustificada para manter os luxos daqueles que nada querem, além de sugar o povo cada vez mais.
  • 8. Niterói 08/06 a 22/06/18 www.dizjornal.com Renda Fina 8 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Internet Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com Aniversariantes da Edição Ari Sergio Rodrigues da Costa Tereza Cristina Julio São Paio Gabriela Novais Octacílio Barros Heitor de Souza Dano Moral X Mero Aborrecimento Os desembargadores Alcides da Fonseca Neto e Nagib Slaibi Filho fizeram palestra sobre o tema “Dano Moral Versus Mero Aborrecimento” – no dia 05 passado, no auditório da OAB- Niterói. Presente ao evento a professora e advogada Matilde Slaibi Conti que na oportunidade ratificou apoio integral a pré-candidatura de Claudio Vianna à presidência da OAB- Seccional de Niterói. Cada vez mais os profissionais de real expressão no direito em Niterói e no Rio de Janeiro aderem e apóiam o advogado Claudio Vianna. Q uem já escreveu um texto no Word, o editor mais famoso do mundo, criado pela Microsoft, com certeza usou o corretor ortográfico do programa - aquele que sublinha palavras erradas e su- gere a correção. Exemplo: diante da palavra “Brazil”, vai indicar, por meio de uma linha vermelha embaixo da palavra que ela está errada, e quando o corretor for acionado para corrigir todo o texto, ele vai sugerir, para essa palavra correção “Brasil”. O que quase ninguém sabe é que esta tec- nologia de correção para o português tem sotaque brasileiro. E foi desenvolvida no in- terior de São Paulo, no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da USP, em São Carlos. Trata-se de uma história, que começou em 1993, quando a Itautec, uma fábrica brasi- leira de computadores, procurou o ICMC, por causa de seus pesquisadores com for- mação em computação com alguma ligação com linguagem natu- ral, para que desenvol- vessem um sistema de correção ortográfica - que depois evoluiu para gramatical e esti- lística. Na época (pré-histó- rica), a internet era novidade, e o objetivo era vender o sistema na forma de um CD, principalmente para uso em escritórios. Os desenvolvedores contam que a tecnologia é resultado do trabalho de uma grande equipe pesquisadores, estu- dantes de computação e linguística. O pro- jeto teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), durante um certo período, num programa de parceria com a Itautec. Essa empresa, por sua vez, financiou a equipe durante 15 anos seguidos. Nos anos 2000, a Microsoft adquiriu uma licença da Itautec para incluir o revisor em seus programas do pacote Office. Entretan- to, a equipe continuou a dar assessoria para a Microsoft: novas regras de correção e adaptações eram feitas, como à nova orto- grafia do português, entre outras coisas. Já em 2008, a Itautec vendeu definitivamente todos os direitos do produto à Microsoft, e o projeto chegou ao fim. Quem Inventou o Corretor Ortográfico? Ulisses Franceschi Matilde Slaibi Conti e Claudio Vianna Juiza Maria Cristina Slaibi e Fernando Mello