O documento descreve um evento cultural sobre cinema produzido na Baixada Fluminense e Zona Oeste do Rio de Janeiro, chamado "Entre Linhas". Também aborda uma palestra sobre a Lei de Liberdade Econômica na CDL de Niterói e duas exposições de arte em Niterói.
1. Niterói
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Sul, Oceânica e entro de NiteróiZona C Circulação Quinzenal 16 Mil Exemplares Impressos
Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil LeitoresDiz: A Verdade Escrita
1ª Quinzena
Nº 235
de Novembro
Ano 12
de 2019
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Direto Responsável: Edgard Fonsecar
Página 03
A Verdade
M caradaas
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2. Niterói
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Informes
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DG
Entre Linhas no Cinema
A
contecerá no dia 4 de dezembro
o “Entre Linhas” uma mostra cine-
matográfica que valoriza a cultura
produzida na Baixada e Zona Oeste. O
nome do projeto faz referencia ao fato que
grande parte da popualão dessas regiões
transitam do Centro e da Zona Sul, che-
gando aos seus destinos através de vias,
como Linha Vermelha, Amarela e Avenida
Brasil. O evento, será uma mostra cine-
matográfica de arte e cultura suburbana,
programada para o dia 4 de dezembro de
2019, no Solar do Jambeiro, localizado na
Rua Presidente Domiciano, 195 - Ingá -
Niterói/RJ.
O evento acontecerá das 13 às 17 horas,
e exibirá curtas e médias metragens, pro-
duzidos pelo Cine Taquara e Baixada Cine.
O “Entre Linhas” é uma iniciativa da turma
do 4º período de Produção Cultural - UFF,
através da disciplina de Projeto II, ministra-
da pelo professor Luis Mendonça.
Lei de “Liberdade
Econômica” na CDL
ACDL Niterói realizou no dia 11 passado, um en-
contro onde ocorreu a palestra do desembargador
André Fontes (do Tribunal Regional Federal da 2ª Região
- Rio de Janeiro e Espírito Santo), sobre a nova Lei de
“Liberdade Econômica”, e a sua importância social.
O evento foi prestigiado por muitos lojistas e empresá-
rios de outras categorias, e discutiu-se a coexistência
entre liberdade econômica e inclusão social; a necessi-
dade da comunicação entre o setor público e população.
Disse Fontes: “A lei exige que você tome em considera-
ção essas liberdades para traçar o rumo dos negócios,
onde cobra segurança e previsibilidade. Quer que o in-
teressado assuma a responsabilidade, e a lei não quer
que seja exigido mais do que ela determina; que tem
como objetivo unificar as interpretações“.
Luiz Vieira, presidente da CDL encaminhou para a Câ-
mara de Vereadores de Niterói a proposta para uma au-
diência pública para debater a fiscalização orientadora.
In progress – A arte
de Wil Catarina
Aberta ao público na Sala Leila Diniz, no Centro de
Niterói a partir de 14 de novembro, a exposição “In
progress – A arte de Wil Catarina (foto)” tem curadoria
de Ana Schieck. O público poderá visitar a exposição de
segunda a sexta-feira, das 10h às 17h, na Rua Professor
Heitor Carrilho, 81, Centro de Niterói, até o dia 06 de
dezembro.
Wil Catarina é também design gráfico e exerceu a função
de desenhista na Marinha Brasileira, onde fez carreira
militar por 30 anos; decidiu firmar-se nas artes visuais
fazendo curso de Artes na UFF. Suas imagens ligadas
ao mar vão do figurativismo até a abstração. Linhas do
horizonte, navios e a expressão “terra à vista” povoam
suas criações.
Wil Catarina através das suas incursões na arte mistura
volumes e texturas que traçam rotas entre a pintura e a
escultura.
Será aberta no próximo dia 20, quarta feira, no Tor-
na Restaurante, Exposição “Identidade Coletiva”
do arquiteto e artista plástico Bere. Ele já expôs suas
obras em Paris, Nova York e Tókio, que segundo Bere
interagem com o público por meio das máscaras criadas
por ele, que levam o expectador a apreciá-las em um
plano alternativo, descobrindo sentimentos e aguçando
os sentidos dos visitantes e apreciadores da boa arte.
Esta mostra integra-se às comemorações dos 446 anos
de Niterói, e está aberta ao público de terça a quinta:
12:00 h até 24:00h; sexta e sábado: 12:00 h até 01:00
h e domingo: 12:00h até 23:00h. O Torna Restaurante
fica na Rua Nóbrega, 198, Jardim Icaraí – Niterói, com
estacionamento pago com manobrista. Mais informa-
ções pelos telefones: (21) 3629-1557 ou 2717-1750.
Expo Identidade
Coletiva
Desembargador André Fontes, Luiz Vieira, Presidente da
CDL e Manoel Alves Fiho, vice presidente da CDL
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Documento
A Verdade Mascarada
Existe um consenso de que a verdade é a propriedade de estar
conforme com os fatos ou a realidade. A palavra verdade abrange
o sentido de constância e fidelidade. É um estado de sinceridade,
de caráter em atos justos, até nas palavras. Mas, temos intrinse-
camente a propriedade da subversão da ordem; e daí podemos
mesclá-la com muitos tons e formas para que pareça o mais con-
veniente possível ao nosso padrão ou necessidade. O que faz a
verdade ser mutante e ter conotações de “outras faces” é a manei-
ra de apresentá-la. Depende do sentido que se queira representá-
A
grande questão e que provoca di-
ficuldades, está na atualidade dos
meios de comunicação, nos bene-
fícios tecnológicos facilitadores que aproxi-
mam as pessoas e aceleram a interlocução,
ainda que virtual.
Em tempos de Redes Sociais, Whatsapp,
mensagens ultra rápidas da internet, a pos-
sibilidade de criar versões sobre a mesma
verdade é imensa e incontrolável. Para fa-
zermos um paralelo das situações de antes
e depois da internet, temos o fator principal
que é a velocidade da informação. Quando
um fato está ocorrendo, pela internet ele é
sabido quase que instantaneamente.
No passado, se algo ocorria, para que a
notícia se espalhasse era preciso a publi-
cação dos jornais matutinos e vespertinos.
Até mesmo a Rádio, que podia por no ar
a informação mais rápido que os jornais,
dependia do repórter mandar a informação
para a emissora, muitas vezes por telefone
(onde a notícia nem sempre era fiel, depen-
dendo da narrativa), ou ainda pelo telégra-
fo, ou tele-tipos, que era uma forma avan-
çada na época, mais rudimentar aos olhos
atuais.
Nos dias atuais, a “formação de opinião”
não depende apenas dos pensadores e for-
madores de opinião pública. As pessoas se
sentem capazes de emitir conceitos e mui-
tas vezes são tendenciosos e moralistas,
influenciando outros menos informados e
incapazes. Estes, por sua vez, sentem-se
autorizados a difundir estas “verdades”,
produzindo um turbilhão de mal enten-
didos. A formação de grupos e crenças
políticas influenciam outras aglomerações
sociais, com identificação intelectual e afe-
tiva nas posições políticas e morais. Estes
movimentos interferem diretamente em
nossas mentes. Esta notícia processada de
forma individualizada é novamente emitida
pela internet com outras impressões e a
distorção se estabelece, gerando inúmeras
versões do fato.
Todo bom repórter apura a notícia antes
de publicá-la. Atualmente, pela competição
desenfreada em estar em concordância com
a velocidade da informação, afoitamente
muitos replicam a informação sem o viés
de confirmação. Estes erros grosseiros des-
merecem a profissão do jornalismo, além
de criar e fomentar aquilo que se habitou
chamar de “fake-news”. Muitas vezes a
notícia falsa é intencionalmente divulgada,
tantas vezes por maus profissionais, que se
rendem a remuneração suja e imediata. Há
na atualidade um imenso contingente de
mercenários da notícia, e a grande maioria
não são verdadeiramente jornalistas, mas,
como na internet não há qualquer exigên-
cia, exponencialmente proliferam as noticias
falsas, produzidas por estes falsos profissio-
nais e outros adversos.
A verdade passou
a ser condiciona-
da pela necessi-
dade e interesses
pessoais ou de
grupos. Fabrica-
-se a informação
sem nenhum com-
promisso ético ou
verossimilhança.
Não há compro-
metimento com a
própria verdade,
que dissimulada,
disfarçada, utiliza-
da sem escrúpu-
los, obedecendo
aos interesses e à
remuneração suja,
se prestam a de-
sinformação, ao
conflito e perver-
são, até mesmo
ideológica.
Nos últimos 15
anos surgiram os chamados blogs sujos.
São verdadeiras armadilhas que funcionam
sem fiscalização ou controle. A maioria é
financiada por dinheiro desviado dos cofres
públicos para interesses da manutenção do
poder e propósitos eleitoreiros. E este não
é um mau exclusivo do Brasil. A América
Latina é a campeã dessa perniciosa prática,
infestando os espaços da comunicação com
lixo ideológico como baratas, podres e ra-
tos de esgoto.
Existem também os maldosos e estúpidos
vídeos de informações diversas, inclusive
sobre ciência, engenharia, saúde e outros,
com conteúdos estúpidos, errados, e infor-
mações devastadoras.
A Internet é um território muito perigoso e
cheio de armadilhas. Pode-se construir ou
destruir reputações em poucas horas. Os
incautos e leigos parecem presas fáceis para
estes mau-feitores digitais, que poluem o
ambiente, perturbam a ordem social e criam
inverdades travestidas.
Todo este contexto de distorções possibili-
tadas pela tecnologia criou-se a figura dos
influenciadores digitais. Alguns com talento
e conteúdo e muitos pretensos, incultos e
oportunistas. Como a grande massa, es-
pecialmente no Brasil, é de mediana para
baixo, é fácil capturar seguidores que são
cooptados e envenenados diariamente por
informações cretinas, inverdades absolutas,
fazendo com que o ambiente se torne refém
de um exercito de “zumbis internáuticos”,
sempre ávidos por “opinar” e piorar o que
já está muito ruim.
A verdade tornou-se artigo de luxo e raro.
Poderíamos até sofismando dizer que a
verdade se apresenta de forma e ângulos
diversos, que é democrático respeitar as
interpretações e mutações de uma mes-
ma versão. Entretanto, consideramos um
momento adverso e decadente da cultura
humana. Existe uma clássica diferença entre
um fato e uma versão. Um fato construído
verdadeiramente jamais poderá ser distorci-
do convenientemente em uma versão para
se impor como verdadeiro.
Nessa atual polarização entre a esquerda e
a direita ficou absolutamente impróprio afe-
rir a verdade. Cada um radicaliza suas po-
sições e a esquerda, mais que a direita, não
se envergonha de reagir com versões abso-
lutamente falsas e cruéis. São mais profis-
sionais na mentira do que qualquer outro.
Por sua vez, reativamente, a direita aceita
o jogo e retruca com moedas semelhantes.
Precisamos encontrar um caminho de bom
senso com leituras de fontes que estão do
lado da verdade ou mesmo interpretando
os fatos da maneira isenta e fiel à realidade.
A alternativa será um caminho de centro e
equilíbrio, sem maniqueísmo.
A contradição é necessária, mas a verdade
é imprescindível.
-la, ainda que seja aproximando-a de similaridades adequadas aos
nossos desejos e propósitos.
Pouco importa a matiz filosófica ou o sofisma usado. A verdade se
impõe pela própria condição de ser a referência sobre algo, seja
fato ou dogma. Mas, ainda que torçam e apresentem por ângulos
diversos a verdade é inteira, ainda que possa ser usada diversa-
mente.
Nessa guerra de “Verdades Diversas” já não se sabe mais o que é
fato ou versão. O que é verdade ou não.
4. Niterói
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti
cecchettipaulo@gmail.com
Internet
DIZ pra mim... (que eu conto)
Produtividade...
Tendência de Mercado
A
gigante da tecnologia Microsoft im-
plantou no mês de agosto uma me-
dida meio controversa no mercado
de trabalho. Com o objetivo de melhorar o
equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho
de seus funcionários, a sede japonesa da
empresa passou a aplicar um sistema de fim
de semana de três dias.
O Japão é conhecido por ter uma jornada
de trabalho muito longa, com empresas
chegando a exigir que os funcionários cum-
pram mais de 80 horas extras por mês. En-
tão o país introduziu uma nova lei este ano,
limitando as horas extras legais a 45 horas
por mês e 360 horas por ano.
Ao implantar o fim de semana com três dias,
a Microsoft descobriu que, ao diminuir ho-
ras na semana de trabalho, a produtividade
teve um aumento expressivo. Em agosto, a
empresa realizou o chamado "Desafio de
Verão Escolha Trabalho-Vida 2019. Du-
rante o mês, os 2.300 funcionários tiveram
todas as sextas-feiras de folga. E a produ-
tividade dentro da empresa aumentou 40%
no período.
O estudo constatou que a semana de traba-
lho de quatro dias forçou os funcionários a
usarem o tempo com mais eficiência - mui-
tas reuniões foram cortadas, encurtadas ou
alteradas para reuniões virtuais em vez de
presenciais.
Os funcionários também tiraram 25,4%
menos dias de folga durante o mês, impri-
miram 58,7% menos páginas e consumiram
23,1% menos eletricidade no escritório.
Ao final de agosto, pesquisa entre os fun-
cionários mostrou que 92,1% deles aprova-
ram a semana de trabalho de quatro dias.
Devido ao sucesso do programa, a Micro-
soft diz que planeja implementá-lo nova-
mente no próximo inverno ou em outras
datas no futuro. Esse experimento mostra
uma tendência do mercado, mas será que
se aplicaria em outra áreas de atuação? Fica
a dúvida.
- Comemorando 15 anos de carreira mu-
sical, Claudia Foureaux (foto) apresenta
o show “Outras Canções”, acompanhada
de Cilênio Peres/violão e Paulão Mene-
zes/percussão. Claudia, com sua voz pe-
culiar, canta Gonzagão, Caetano, Alceu,
Milton e Roberto Carlos. O show acon-
tece dia 09 de novembro, sábado, às 21
horas, no Café Teatro Papel Crepon (Rua
Mariz e Barros, nº 296 - Icaraí).
- Vem aí o novo livro do acadêmico da
Academia Niteroiense de Letras/ANL, Re-
nato Augusto Farias de Carvalho (foto),
“Fim de Tarde”, uma justa homenagem ao
saudoso artista plástico Miguel Coelho.
Vamos aguardar!
- “Espiral dos Afetos” é um projeto (mos-
tra de cinema, feira dos afetos, poéticas da
desrazão) comemorativo dos 20 anos de
falecimento da Drª Nise da Silveira, que
acontece no Centro de Artes UFF (Rua
Miguel de Frias, nº 9 - Icaraí) até 09 de
novembro. Vale conferir!
- Também na UFF (Saguão da Reitoria), a exposição Nikitikitikeru VI, em homenagem
aos 446 anos de Niterói, reúne 20 artistas da cidade expondo poesias, fotografias, crô-
nicas, esculturas, haicais e artes plásticas.Visitação gratuita até 30 de novembro.
- Sob o comando de Carlos Tatoo/Banda
Colorado Country, o ‘Tributo a Arthur
Maia’ acontece dia 09 de novembro, sá-
bado, das 14 às 22 horas, na Vila Cerve-
jeira de Niterói (Rua Heitor Carrilho, nº
250 - Centro).. Entrada franca.
5. Niterói
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
Um Equívoco Atrás do Outro
T
omou posse nesta semana o novo
acadêmico da Academia Niteroien-
se de Letras, Geraldo Bezerra de
Menezes. Dou boas vindas ao confrade
certo que ele irá engrandecer mais ainda
esta Academia, repleta de saberes.
Novo Acadêmico
na ANL
J
á foi lançada a Campanha do Na-
tal Premiado no comercio lojista
de Niterói, capitaneada pela CDL,
presidida com afinco por Luiz Vieira. A
expectativa do comércio é de um Natal
realmente premiado para todos, inclu-
sive para as vendas de varejo.
Natal
Premiado
T
odos sabemos das dificuldades exis-
tentes para governar um país vindo
de governos corruptos e aparelha-
dos. Sabemos da oposição profissional, que
faz um inferno por hora. Mas, convenha-
mos, a falta de inteligência emocional do
presidente fomenta o conflito e lhe retira
apoios importantes. Não dá para governar
e pensar com o fígado. É preciso controle
das emoções primárias; é o mínimo que se
pode esperar de um estadista. Bolsonaro
não é conciliador e se alimenta do conflito.
Tudo bem... O Brasil vinha tão mal e tão
espoliado que somente alguém com força
bruta e a rudeza de um arado poderia en-
frentar este descalabro moral e institucional
que vive a nação.
Entretanto, é preciso separar as matizes e
qualidade dos grãos no mesmo cesto para
não correr o risco de jogar fora sementes
de imensa qualidade e tão necessárias.
Esta semana, por medida provisória (905
-2019) revogou a obrigatoriedade de regis-
tro para atuação profissional de algumas ca-
tegorias, e incluiu a de jornalistas. Manteve
apenas o registro das classes que possuem
“conselhos profissionais, como OAB para
advogados, CRM para médicos, CREA para
engenheiros e outros similares.
Nessa faina de atingir alguns jornalistas,
pegou a classe inteira, incluindo os bons e
isentos de picuinhas partidárias. Ao fazer
isso, acreditando desqualificar a profissão,
somente contribuiu para alimentar a ban-
da podre do jornalismo sem qualificação,
oportunistas sem nenhuma formação, e que
nas sombras da precariedade da profissão
trabalham para seus propósitos, quase sem-
pre escusos, usufruindo de benesses
do poder, do dinheiro fácil (sempre sujo), do
oportunismo sem bandeira, na maior e mais
deslavado cinismo. Se o governo Bolsonaro
quisesse a moralização
da profissão, deveria en-
durecer, aumentar as exi-
gências para o exercício
da profissão, para assim
criar filtros e peneirar
essa corja que adentrou a
profissão há muitos anos.
Em qualquer profissão,
existem os maus profis-
sionais, sejam advoga-
dos, médicos, engenhei-
ros, professores, etc. Os
canalhas sempre existi-
rão, cada um usando das
suas armas próprias. É da
espécie humana. Até curandeiros como o
monstro de Abadiânia, tem suas armas e ar-
timanhas. O Roger Abdelmassih, depois de
usar suas artimanhas, violando centenas de
mulheres utilizou as armas da sua profissão.
E um canalha como este não é referência
para classe médica. Assim como jornalistas
verdadeiros jamais serão contaminados por
estes sub canalhas do jornalismo.
O jornalismo por depender de habilida-
des intelectuais, pode enganar a muitos,
defendendo que não é preciso formação,
desqualificando os capazes, para nivelar
por baixo e tirar proveito desse caldo es-
culhambado, como se todos fossem iguais.
Não é assim! Bolsonaro por equivocar-se
plenamente tampa o pote de maneira tosca
igualando todos, para aplacar sua ira con-
tra aqueles que maldosamente atacaram. A
prova disso é a aversão por ciências huma-
nas, principalmente aquelas que pensam e
avaliam diferenças sociais e políticas como
os sociólogos. Eles também foram desclas-
sificados, pela crença tacanha que todo so-
ciólogo é comunista. Verdadeiro equívoco,
e muito grosseiro.
Sou o presidente do Conselho de Ética do
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do
Estado do Rio de Janeiro. Não me sinto su-
perior e nem tenho a intenção de tornar-me
juiz da classe. Mas, posso dizer que por
toda correção que me impus todos estes
longos anos, tenho autoridade moral para
estabelecer limites, embora não possa evi-
tar que tantos cometam desmandos, falca-
truas, chantagens e crimes contra a honra
da pessoas. Mas, jamais estarei omisso e
nem compactuarei com qualquer tipo de
safadeza.
Sei que existem “jornalistas” que não pas-
sam de moleques de recado, de chanta-
gistas, que somente procuram podres de
políticos e empresários, não para denunciar
para regulação moral, mas, para usar como
meio de extorsão e obtenção de benefícios
próprios, acomodando-se em cargos e la-
vando dinheiro sujo. Mas estes não são os
bons jornalistas. Os bons existem aos mi-
lhares. Gente séria e aguerrida, que nada
tem a ver com estas bandalhas e estão sem-
pre do lado da verdade. Conheço muitos.
Em compensação, no mundo da internet,
onde todos acham que é “terra de nin-
guém”, qualquer rato de esgoto,
arvora-se e apresenta-se como
jornalista, e montam suas arapucas
devassas, para extorquir e achacar
quem mais vier. São os blogs sujos
a serviço de quem der mais. Isso
sim deveria ser regulado e comba-
tido. Retirar a obrigatoriedade do
registro profissional de uma clas-
se, somente por “não possuir um
Conselho” é regular por baixo. Vai
aumentar a o grau de penúria e
desqualificação de uma nobre pro-
fissão.
É preciso deixar que a classe se
auto regule e até possa expurgar
esses aventureiros que se apresentam como
profissionais, que são incapazes de escre-
ver um texto de dez linhas, sem cometer
cinqüenta erros de concordância e grafia.
É tão simples. Basta mandar escrever para
que toda farsa apareça.
Mas, por instintos beligerantes o governo se
lança nessa cruzada anti-jornalismo, como
se todos fossem iguais. Com esta infeliz
medida provisória eles estão alimentando a
desordem e aumentando o contingente de
escroques profissionais, travestidos e disfar-
çados de jornalistas.
Os jornalistas de bem estão todos ressenti-
dos e atentos. Fomos colocados num saco,
com outras profissões, indiscriminadamen-
te, e com todo respeito aos lavadores e
guardadores de carros, não podemos acei-
tar as mesmas regras para todos. Temos um
trabalho intelectual, que demanda saber e
correção. Não é uma atitude automatizada
com lavar carros. Todos estes artifícios me
cheiram a maldade ou burrice.
Esperamos, e vamos lutar, para que o Con-
gresso derrube esta infeliz medida provi-
sória. Atentos seguiremos sem entregar a
honra. Podem crer!
Acadêmico Geraldo Bezerra de Menezes Luiz Vieira presidente da CDL
Aldo Pessanha
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fatalidades, ou Não?
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
N
ão deixe a fatalidade tomar conta
da sua vida.
Niterói tem registrado incêndios
em imóveis comerciais. Semana passada
foram cinco lojas no Centro da cidade e
por sorte ninguém se feriu. Ainda bem...
Não é preciso ser pitonisa – e as autori-
dades sabem disso – para prever que boa
parte dos prédios da Avenida Amaral Pei-
xoto está em risco iminente de “fatalida-
des”, entre aspas.
O “miolo” do Centro, Marechal Deodoro,
São João, Visconde de Itaboraí, na “Rua
da Praia” o pedestre atento anda junto ao
meio fio porque as marquises não são con-
fiáveis. Ainda bem que a Prefeitura e os
Bombeiros fazem vistorias periódicas, não
fazem???????
De baixo para cima, o fogo. De cima para
baixo as marquises. Opções desagradá-
veis.
Moro a muitos anos na região Oceânica
e até pelo custo (combustível, estaciona-
mento, etc.) prefiro o lazer perto de casa.
No meu carro, uso etanol porque sai mais
em conta (cada carro é um carro), não po-
luo o ambiente e o desempenho é muito
melhor. Afinal, melhor ficar parado no en-
garrafamento diário com etanol.
É elogiável a ação dos donos de bares e
restaurantes que tem programado ótima
música ao vivo na Região Oceânica, que
começa a receber casas boas e com preços
justos.
No entanto, o incêndio que destruiu o Ba-
rkana na semana passada foi um raio de-
vastador. Afinal, um comércio que existe
há anos e com tradição, lambeu rápido,
como um pedaço de isopor. E antes de ir
para a R.O. Morei em Icaraí, e sei que o
bar era querido pelos freqüentadores.
Assisti aos vídeos ao vivo no Facebook
mostrando o quadro de luz em chamas e
que rapidamente se propagou pelo toldo e
tudo acabou. Foi triste.
Tão triste quanto às lojas no Centro, cujos
donos tentam vencer, tentam sobreviver,
mas ainda convivem com a paranóia de uma
fagulha acabar com tudo.
E agora, quase fim de ano, fico arrasado
imaginando os prejuízos e o desemprego
que esses incêndios causaram. Será que ti-
nham algum seguro?
Fica uma lição importante: faça seguro con-
tra fogo da sua casa e do seu escritório,
consultório... Do seu local de trabalho.
Não deixe a “fatalidade” tomar conta da
sua vida
No início desse ano e depois de décadas
pagando seguro sem sinistro, um imóvel foi
atingido por um incêndio e foi parcialmen-
te destruído. Se não fosse o seguro, tanto
o inquilino como o proprietário estariam
amargando um sério prejuízo.
É claro que as seguradoras nós só conhe-
cemos quando precisamos. Foi o caso. De-
morou quase três meses para o pagamento
da indenização, mas os boletos de cobran-
ça nunca atrasaram um dia. Pediram até o
CPF de Judas e cópia autenticada da certi-
dão de nascimento de Ramsés III.
Só faltaram chamar o locador/proprietário
de farsante ou golpista, perguntaram até se
ele já havia recebido a indenização de outra
seguradora. Então é assim? As seguradoras
perguntam ao cliente se ele está aplicando
um golpe? Isso mesmo. São ignorantes e
desrespeitosos. Mas pagaram...
No caso do Barkana, o bar está funcionan-
do parcialmente no anexo “Vila Barkana”.
O que mais me deixou pensativo foi o nú-
mero de pessoas que lamentou o incêndio
nas redes sociais. Uma grande onda de so-
lidariedade se formou.
Niterói é assim. Uma cidade com bom nível
educacional o que faz a população se en-
contrar muito mais atenta ao que acontece
na cidade do que imaginam os prefeitos e
vereadores.
O niteroiense está inteirado do que acon-
tece na cidade. Ele ama a cidade e só fica
olhando o que a politicagem faz correta-
mente ou não, e ano que vem vai cravar
silenciosamente o seu julgamento na urna,
na eleição para prefeito e vereadores.
Está na hora do município mostrar que per-
cebeu o problema e tentar ajudar as vítimas
de incêndio. Antes que me perguntem, não
falo em ajuda em dinheiro, mas sim, ajuda
técnica para que a recuperação das lojas
seja mais rápida possível.
Com relação a Amaral Peixoto, uma Ave-
nida que já foi a principal da cidade hoje
transformada em lixo urbanístico, qual seria
a solução?
Com certeza não seria a resposta dada por
um sujeito de um bar situado na Rua Gavião
Peixoto, 100, esquina com Pereira da Silva.
Quando um cidadão reclamou que há uma
infestação de ratazanas no estabelecimento,
que é vista depois que o botequim fecha, à
noite. O sujeito respondeu “isso é proble-
ma da prefeitura”.
Se de fato é, a prefeitura deveria lacrar
aquele pé sujo imundo.
7. Niterói
14/11 a 29/11/19
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7
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E! Games
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BlizzCon 2019
A
BlizzCon 2019 terminou no úl-
timo sábado , e segundo os fre-
quentadores foi uma das melhores
dos últimos anos. Os anúncios de Diablo 4
e de Overwatch 2, games muito aguarda-
dos, animaram uma das comunidades mais
fortes dos videogames, que ainda vão ter
em seu principal game, World of Warcraft,
uma grande expansão, a Shadowlands.
Comparadas com outras feiras a BlizzCon
se destaca por mostrar maior dedicação
diante do seu público mostrando uma rela-
ção com a comunidade gamer. A Blizzard,
ao longo das décadas -- e, principalmen-
te, com WoW -- conseguiu fortalecer seus
laços com gamers e desenvolvedores que
circulam a vontade pelo evento e cedem
entrevistas desenvoltas e amigáveis com
todos frequentadores. É um lugar de aco-
lhimento, diferente e aconchegante.
Mas, é claro, que fãs de games como
Overwatch, Diablo, StarCraft e Warcraft
tem uma sensação diferente por estarem
em um evento que celebra esses títulos. Na
Blizzcon o público tem acesso a verdadei-
ras lendas do mundo dos desenvolvedores
como Pablo Miyazawa, Flavia Gasi e Simo-
ne Cassas, além de conhe-
cer e receber informações
exclusivas diretamente de
André de Abreu (assessor
da Blizzard) e Analu (asses-
sora da Blizzard).
É de conhecimento geral
que o evento é grandioso,
entretanto sempre há sur-
presas desde a abertura ao
encerramento do evento
(com Tenacious D tocando
e com Dave Grohl, do Foo
Fighters, na bateria).
É um verdadeiro lugar de
encontro entre amigos, tro-
ca de idéias e experiências
em games. Algo que marca
a vida dos frequentadores
que podem testar jogos e
presenciar os incríveis con-
cursos de cosplay.
A BlizzCon é diferente por
tudo isso: por ser um even-
to feito para a comunidade que a abraça e
curte em dois dias; e como nunca!
As reclamações existem? Sim, e muito -
ninguém esqueceu a recepção de Diablo
Immortal em 2018 -, mas no final das con-
tas, é o momento de celebração de algo
que todo o mundo que está lá gosta: os
videogames.
Sem Sinal e Solução
Parece brinquedo. Fiz um plano familiar da TIM, com quatro linhas. Para baratear topei
fazer um contrato de fidelidade por um ano, mas agora diante da ineficiência da TIM
estou muito arrependido. Não posso entender a razão de não ter sinal na Rua da Concei-
ção (altura do número 137), não ter sinal no elegante Bairro Peixoto em Itaipu, falhar o
tempo todo em Itacoatiara e na Paia de Itaipu, além de na estrada, na BR 101, ficar sem
sinal em muitos trechos. E agora? Ir para Justiça mais uma vez? Pois, se desistir eles vão
querer a multa da fidelidade.
E a justiça não nos protege: criaram entre os juízes uma espécie de convenção que só
dão no máximo indenizações de mil reais. Na briga judicial eles estão sempre em vanta-
gem. Têm milhares de ações na Justiça. Quando ganham cobrando abusivamente fortunas.
Quando perdem pagam apenas esta miséria de indenização. É por esta e outras razões que
estas operadoras fazem o que querem neste país.
Parado com a Mão no Bolso
Alguém me acuda! Todos os dias o mesmo sofrimento engarrafado neste trânsito sem
fim. Antigamente era somente em Icaraí, na Avenida Roberto Silveira. Atualmente
está em todo lugar. A Caetano Monteiro em Pendotiba se tornou inviável, e até a Vila
Progresso com a Independência tem engarrafamentos. Quem diria mais a Avenida do
Engenho do Mato, que era uma roça solitária fica engarrafada o dia inteiro, além da fatí-
dica Avenida Central, com milhares de lojas e estacionamentos em movimentos de gente
saindo e entrando. Niterói virou um grande engarrafamento. E isto tem um custo altíssimo
para nós, e para o município que perde com tanta falta de mobilidade.
Se surgir um candidato a prefeito que disser que vai resolver os problemas de trânsito da
cidade, estará eleito. A questão é se ele vai conseguir cumprir a promessa.
Acho mesmo que Niterói tem que repensar toda malha rodoviária e criar meios de trans-
porte coletivo para sanar esta engrenagem emperrada. Caso contrário o êxodo será fatal,
e o último que sair que apague a luz.
A Esquina do Pecado
Fui com minha mulher e minha filha ao Banco Itaú, na Avenida Amaral Peixoto, esquina
de Barão do Amazonas. Ao sair paramos na porta do banco para combinarmos os mo-
vimentos seguintes. Percebemos que estávamos rodeados de “meninas ganhadeiras”. Até
aí, é a profissão mais antiga do mundo, que se instalou naquela esquina quando o grande
bordel do Edifício da Caixa Econômica foi fechado. Notamos que tem para todo gosto,
inclusive aqueles inacreditáveis, pois duvidamos que exista alguém que pague para ter um
“relacionamento” com figuras tão bizarras e no mínimo extravagantes. Sem pagar já acho
difícil, que dirá com ônus embutidos. Tem umas melhorezinhas, mas com aquele perfume
que espanta até mosquito, inviabiliza qualquer hipótese.
O mais curioso é que é perigoso parar ali pelos diversos homens que passam. Uns passam
com olhares de cliente. Miravam minha filha como se fosse um ET numa festinha de famí-
lia. Outros faziam cara de interrogações, como se dissessem: o que é que esta gente está
fazendo aí? E temos olhares indignados. Talvez estivéssemos impedindo negociações de
programas, pois coincidiam com os olhares das quase nos meninas de ganho que quase
nos expulsavam. Resolvemos bater retirada. Primeiro, negócios são negócios e não deve-
mos atrapalhar. E segundo, poderíamos ser confundidos e ter que dar um “chega pra lá”
em alguém”. A rua é pública, mas as meninas são as donas do pedaço. E, em casa que não
tem comando o primeiro que acredita que pode acabar ficando.
8. Niterói
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Aniversariantes da Edição
Karla Barcelos Elysio Falcato Gracinha Rego Luiz Ehertal Leca Miguel Karol Thuller
Expo Nikitikikeru VI
Churrasco dos Lassalistas
No saguão de Reitoria da UFF, dia 08 passado foi aberta a exposição, que irá permanecer até dia 30 do novembro. O promotor do evento Paulo Roberto Cecchetti,
consegue sempre reunir grandes grupos de artistas e intelectuais.
Na casa de Humberto Ripoll aconteceu o churrasco de confraternização de fim de Ano de ex-alunos do Lassale.
Marcia Passanha e Paulo Roberto Cecchetti PR Cecchetti e Mozart Scisinio
A amizade se renova a cada ano e o tempo é apenas agregador de tantos amigos Humberto Ripoll entre os amigos da infância e adolescência