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DITADURA MILITAR
controle e propaganda
Se, por um lado, as artes, em suas múltiplas vertentes,
eram utilizadas como mecanismos de resistência ao
governo ditatorial, a propaganda institucional, por sua
vez, atuava na defesa da Ditadura. Nesse sentido,
podemos destacar o Serviço Nacional de Informações
(SNI) e o Departamento de Ordem Política e Social
(DOPS) – este último foi criado em 1924 e utilizado,
sobretudo, durante do Estado Novo (1937-1945) e a
Ditadura.
O SNI multiplicou seus tentáculos por todo o país, passando a vigiar e
inspecionar secretamente a vida de muitos cidadãos, até mesmo das Forças
Armadas, especializando-se em escutas telefônicas, em seguir 'suspeitos' e outros
expedientes. 'Criei um monstro', dirá, na virada dos anos 1970, o general Golbery,
ele próprio agora vigiado pelos remanescentes da 'linha dura' do regime em crise.
Ironias da história (LOPES; MOTA, 2008, p. 813).
O Serviço Nacional de Informações (SNI) foi
idealizado por Golbery do Couto e Silva
(imagem ao lado).
O SNI, o DOPS e um imenso aparato de propaganda
tiveram importante papel na manutenção da Ditadura.
No tocante à propaganda, por sua vez, com o fim de
enfatizar, no imaginário do povo brasileiro, o sentimento
de pertencimento e de nacionalismo, o governo militar
se utilizou do discurso ufanista que tinha, por exemplo,
no futebol, um grande aliado.
Em meio aos mecanismos de censura e repressão, o
episódio da Copa de 70 atuou no sentido de atenuar as
manifestações do povo. Nesse sentido, a Copa de 70 foi
prejudicial à democracia brasileira.
“[O] discurso presente, o de valorização do futebol
brasileiro pelos governantes da época, possui vários
significados. Entre eles: desviar a atenção das atrocidades
que estavam sendo cometidas pelos militares nos porões
de tortura, manter a ordem e a “paz” na sociedade,
associar o sucesso no futebol ao sucesso da ditadura e
desenvolver o sentimento ufanista do brasileiro” (Bruna
Eduarda Brito, no site http://www.eca.usp.br/cje/jorwik/exibir.php?
id_texto=58)
O presidente Médici recebe os campeões de 70.
Fonte: http://www.eca.usp.br/cje/jorwik/exibir.php?id_texto=58.
“[O presidente Médici era visto como] um torcedor comum,
parte da fanática torcida brasileira, [isso] o aproximou ainda
mais das massas. A seleção foi um elemento comum de diálogo
entre o presidente e grande parte da população” (Bruna Eduarda Brito,
no site http://www.eca.usp.br/cje/jorwik/exibir.php?id_texto=58 )
Ao lado, o presidente Médici recebe os campeões de 70.
Abaixo, o presidente exibe a taça da Copa do Mundo.
Fonte: http://www.eca.usp.br/cje/jorwik/exibir.php?id_texto=58.
Pra frente Brasil (Miguel Gustavo)
Noventa milhões em ação
Pra frente Brasil
Do meu coração
Todos juntos vamos
Pra frente Brasil
Salve a Seleção
De repente é aquela corrente pra frente
Parece que todo o Brasil deu a mão
Todos ligados na mesma emoção
Tudo é um só coração!
Todos juntos vamos
Pra frente Brasil, Brasil
Salve a Seleção
Se, por um lado,
tínhamos canções de
protesto, outras, por sua
vez, atuavam no sentido
contrário.
A letra ao lado confere
ao povo brasileiro uma
unidade, que sufocava as
vozes contrárias, dado
que conferia uma
homogeneidade entre
todo o povo, como se
todos pensassem da
mesma forma.
Historicamente, para termos uma ideia de como a propaganda tem força central na
manutenção de um governo, vale destacar a importância de Joseph Goebbels, por exemplo,
para a Alemanha Nazista e, em âmbito nacional, da criação do programa “Hora do Brasil”,
idealizado no governo Vargas, durante o Estado Novo, que tinha por fim conferir um
sentimento nacionalista ao povo.
É por isso que receber uma informação, independentemente de sua natureza, é algo que
pede, inicialmente, senso crítico por parte do receptor, para que não atue como mero
receptor per se, mas como pensador, como sujeito-reflexivo.
LOPES, A; MOTA, C. G. História do Brasil: uma interpretação. São Paulo: Editora SENAC SP, 2008.
Site utilizado (dele foram retirados textos de Bruna Eduarda Brito, indicados no decorrer dos slides):
http://www.eca.usp.br/cje/jorwik/exibir.php?id_texto=58
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
Seção de Biblioteca e Editoração do TRE/RN
Centro de Memória
Editorial:
Idealização do projeto: Ana Paula Vasconcelos do Amaral e Silva
Araújo e Keidy Narelly Costa Matias.
Pesquisa e organização dos slides: Keidy Narelly Costa Matias –
estagiária do TRE/RN, mestranda em História e graduanda em
História (bacharelado) pela UFRN.

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Ditadura militar parte 4-6

  • 2. Se, por um lado, as artes, em suas múltiplas vertentes, eram utilizadas como mecanismos de resistência ao governo ditatorial, a propaganda institucional, por sua vez, atuava na defesa da Ditadura. Nesse sentido, podemos destacar o Serviço Nacional de Informações (SNI) e o Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) – este último foi criado em 1924 e utilizado, sobretudo, durante do Estado Novo (1937-1945) e a Ditadura. O SNI multiplicou seus tentáculos por todo o país, passando a vigiar e inspecionar secretamente a vida de muitos cidadãos, até mesmo das Forças Armadas, especializando-se em escutas telefônicas, em seguir 'suspeitos' e outros expedientes. 'Criei um monstro', dirá, na virada dos anos 1970, o general Golbery, ele próprio agora vigiado pelos remanescentes da 'linha dura' do regime em crise. Ironias da história (LOPES; MOTA, 2008, p. 813). O Serviço Nacional de Informações (SNI) foi idealizado por Golbery do Couto e Silva (imagem ao lado).
  • 3. O SNI, o DOPS e um imenso aparato de propaganda tiveram importante papel na manutenção da Ditadura. No tocante à propaganda, por sua vez, com o fim de enfatizar, no imaginário do povo brasileiro, o sentimento de pertencimento e de nacionalismo, o governo militar se utilizou do discurso ufanista que tinha, por exemplo, no futebol, um grande aliado. Em meio aos mecanismos de censura e repressão, o episódio da Copa de 70 atuou no sentido de atenuar as manifestações do povo. Nesse sentido, a Copa de 70 foi prejudicial à democracia brasileira. “[O] discurso presente, o de valorização do futebol brasileiro pelos governantes da época, possui vários significados. Entre eles: desviar a atenção das atrocidades que estavam sendo cometidas pelos militares nos porões de tortura, manter a ordem e a “paz” na sociedade, associar o sucesso no futebol ao sucesso da ditadura e desenvolver o sentimento ufanista do brasileiro” (Bruna Eduarda Brito, no site http://www.eca.usp.br/cje/jorwik/exibir.php? id_texto=58)
  • 4. O presidente Médici recebe os campeões de 70. Fonte: http://www.eca.usp.br/cje/jorwik/exibir.php?id_texto=58.
  • 5. “[O presidente Médici era visto como] um torcedor comum, parte da fanática torcida brasileira, [isso] o aproximou ainda mais das massas. A seleção foi um elemento comum de diálogo entre o presidente e grande parte da população” (Bruna Eduarda Brito, no site http://www.eca.usp.br/cje/jorwik/exibir.php?id_texto=58 ) Ao lado, o presidente Médici recebe os campeões de 70. Abaixo, o presidente exibe a taça da Copa do Mundo. Fonte: http://www.eca.usp.br/cje/jorwik/exibir.php?id_texto=58.
  • 6.
  • 7. Pra frente Brasil (Miguel Gustavo) Noventa milhões em ação Pra frente Brasil Do meu coração Todos juntos vamos Pra frente Brasil Salve a Seleção De repente é aquela corrente pra frente Parece que todo o Brasil deu a mão Todos ligados na mesma emoção Tudo é um só coração! Todos juntos vamos Pra frente Brasil, Brasil Salve a Seleção Se, por um lado, tínhamos canções de protesto, outras, por sua vez, atuavam no sentido contrário. A letra ao lado confere ao povo brasileiro uma unidade, que sufocava as vozes contrárias, dado que conferia uma homogeneidade entre todo o povo, como se todos pensassem da mesma forma.
  • 8. Historicamente, para termos uma ideia de como a propaganda tem força central na manutenção de um governo, vale destacar a importância de Joseph Goebbels, por exemplo, para a Alemanha Nazista e, em âmbito nacional, da criação do programa “Hora do Brasil”, idealizado no governo Vargas, durante o Estado Novo, que tinha por fim conferir um sentimento nacionalista ao povo. É por isso que receber uma informação, independentemente de sua natureza, é algo que pede, inicialmente, senso crítico por parte do receptor, para que não atue como mero receptor per se, mas como pensador, como sujeito-reflexivo.
  • 9. LOPES, A; MOTA, C. G. História do Brasil: uma interpretação. São Paulo: Editora SENAC SP, 2008. Site utilizado (dele foram retirados textos de Bruna Eduarda Brito, indicados no decorrer dos slides): http://www.eca.usp.br/cje/jorwik/exibir.php?id_texto=58 REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
  • 10. Seção de Biblioteca e Editoração do TRE/RN Centro de Memória Editorial: Idealização do projeto: Ana Paula Vasconcelos do Amaral e Silva Araújo e Keidy Narelly Costa Matias. Pesquisa e organização dos slides: Keidy Narelly Costa Matias – estagiária do TRE/RN, mestranda em História e graduanda em História (bacharelado) pela UFRN.