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O que é
público?
DIREITOeconomia
Bens públicos: pertencem a uma
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serviços públicos.
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• Recursos naturais, culturais ou construídos [que deveriam ser]
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Frequentemente ouvimos a afirmação: o homem tem um direito natural à terra. Mas isso é absurdo,
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falamos de direitos nesse sentido, devemos também dizer que um pinheiro tem o direito de enfiar suas
raízes na terra. Pode o homem passar sua vida num balão? A terra pertence ao homem e é uma parte
orgânica sua. Não podemos conceber o homem sem a terra tanto quanto sem a cabeça ou o estômago.
A terra é tanto parte do homem, um órgão, quanto a sua cabeça. Onde começam e onde terminam os
órgãos digestivos do homem? Eles não têm começo nem fim, mas formam um sistema fechado (…) As
substâncias de que o homem precisa para manter a vida são indigeríveis em seu estado cru e precisam
passar por um processo digestivo preparatório. E esse trabalho preparatório não é feito pela boca, mas
pela planta. É a planta que coleta e transmuta as substâncias para que elas possam virar nutrientes em
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Como, então, podemos sofrer o confisco de partes da terra por homens em específico para si próprios,
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• Regras e instituições não-mercadológicas emergentes.
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}
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Para Arnstein (1969), a
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desprivilegiados,
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deliberadamente incluídos no
futuro.
A cidade como
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“A própria cidade é uma obra, e
esta característica contrasta com a
orientação irreversível na direção do
dinheiro, na direção do comércio, na
direção das trocas, na direção dos
produtos. Com efeito a obra é valor
de uso e o produto é valor de troca.
O uso principal da cidade, isto é,
das ruas e das praças, dos edifícios
e dos monumentos, é a Festa (que
consome improdutivamente, sem
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riquezas em objetos e em dinheiro).”
(Direito à Cidade, p. 52)
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Direito à cidade | Apropriação do espaço público

  • 1.
  • 3. DIREITOeconomia Bens públicos: pertencem a uma pessoa jurídica de direito público, ou são afetados à prestação de serviços públicos. ! Bens de uso comum x bens de uso especial x bens dominicais. ! Regime protetivo: inalienáveis, impenhoráveis, imprescritíveis, não-oneráveis. Rivalidade: o uso ou consumo por uma pessoa reduz a quantidade disponível para o restante da sociedade. Exclusão: possibilidade de impedir que alguém use ou consuma um bem. Bens não-rivais e não-exclusivos.
  • 4. O que define o "público" é a natureza do bem ou a forma como a gente o regula?
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. # É possível privatizar o público. # É possível publicizar o público. # É possível publicizar o privado.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Bens de uso do povo ou de uma coletividade. ! x ! Bens pertencentes a uma pessoa ou (grupo) particular. uma possível definição
  • 14. bens comuns | definição • Recursos naturais, culturais ou construídos [que deveriam ser] acessíveis a toda a sociedade. ! • Recursos de uso compartilhado no qual todos os envolvidos tem igual interesse (de uso, portanto manutenção ao longo do tempo). ! • Propriedade coletiva, recursos comunalmente possuídos, ou recursos de origem comum. ! • Bens rivais e não-exclusivos: é custoso, impossível ou indesejável excluir pessoas do seu uso.
  • 15.
  • 16. Frequentemente ouvimos a afirmação: o homem tem um direito natural à terra. Mas isso é absurdo, uma vez que isso seria tão correto quanto afirmar que o homem tem direito aos seus membros. Se falamos de direitos nesse sentido, devemos também dizer que um pinheiro tem o direito de enfiar suas raízes na terra. Pode o homem passar sua vida num balão? A terra pertence ao homem e é uma parte orgânica sua. Não podemos conceber o homem sem a terra tanto quanto sem a cabeça ou o estômago. A terra é tanto parte do homem, um órgão, quanto a sua cabeça. Onde começam e onde terminam os órgãos digestivos do homem? Eles não têm começo nem fim, mas formam um sistema fechado (…) As substâncias de que o homem precisa para manter a vida são indigeríveis em seu estado cru e precisam passar por um processo digestivo preparatório. E esse trabalho preparatório não é feito pela boca, mas pela planta. É a planta que coleta e transmuta as substâncias para que elas possam virar nutrientes em seu conseguinte progresso no canal digestivo. As plantas e o espaço que elas ocupam são tanto parte do homem como a sua boca, seus dentes ou o seu estômago.! ! Como, então, podemos sofrer o confisco de partes da terra por homens em específico para si próprios, como suas propriedades exclusivas, para erigirem barreiras com a ajuda de cães de guarda e escravos treinados para nos manter distantes dessas partes da terra, de partes de nós mesmos — para rasgar, como se assim fossem, membros inteiros de nossos corpos? Não seria um procedimento desses equivalente à automutilação? Johann Silvio Gesell
  • 19. "Ninguém cuida do que não é seu."
  • 20.
  • 21. Ostrom e a tragédia dos comuns • Regras e instituições não-mercadológicas emergentes. ! • Níveis mais altos de regulação não contradizem as regras locais. ! • Auto-gestão e auto-governança: regras claras e compartilhadas e formas democráticas e inclusivas de tomada de decisão. ! • Resolução de conflitos é pública, acessível e feita em âmbito local. ! • Facilidade de identificar a “comunidade” de uso.
  • 24. O papel do estado na garantia do comum
  • 25. O papel do estado na garantia do comum POLÊMICA!
  • 26. 8. Controle cidadão 7. Poder delegado 6. Parceria 5. Conciliação 4. Consulta 3. Informação 2. Terapia 1. Manipulação A ESCADA DA PARTICIPAÇÃO } } } poder cidadão tokenismo não-participação Para Arnstein (1969), a participação é uma redistribuição de poder que permite com que os cidadãos desprivilegiados, presentemente excluídos dos processos políticos e econômicos, sejam deliberadamente incluídos no futuro.
  • 27.
  • 29. “A própria cidade é uma obra, e esta característica contrasta com a orientação irreversível na direção do dinheiro, na direção do comércio, na direção das trocas, na direção dos produtos. Com efeito a obra é valor de uso e o produto é valor de troca. O uso principal da cidade, isto é, das ruas e das praças, dos edifícios e dos monumentos, é a Festa (que consome improdutivamente, sem nenhuma outra vantagem além do prazer e do prestígio, enormes riquezas em objetos e em dinheiro).” (Direito à Cidade, p. 52) OBRA Cidade- PRODUTO Cidade-
  • 30. A cidade e as relações • A cidade como espaço das relações sociais: a cidade não é a infra- estrutura física, nem o ambiente construído, mas as relações que nele se dão. ! • Espaços do encontro fortuíto e tempo de ócio como viabilizadores do direito à cidade. ! • Quando nos isolamos e reduzimos nossas relações à família e ao trabalho, perdemos o aspecto político da cidade. “O espaço público é o lugar da resistência política”.
  • 31. Novo urbanismo • Um movimento arquitetural para construção de novas comunidades com objetivo de ampliar oportunidades de troca social: varandas, praças, escolas de bairro, ruas mais estreitas e de pedestres, lojas locais e calçadas.  ! • Pocket neighboorhood, cohousing e placemaking. ! • A importância dos espaços públicos/comuns especialmente para os mais pobres.
  • 38. a batata precisa de você
  • 41. AZU | VL Santa INÊS
  • 45. rios e ruas | Cidade Azul
  • 54. os comuns digitais e a nova política