Este documento discute a gestão de resíduos sólidos na cidade de Campo Grande, MS. A cidade produz cerca de 600 toneladas de lixo doméstico por dia. Atualmente, o lixo é coletado por uma empresa privada e levado para um aterro sanitário que está em construção e deve ficar pronto em 2009. O documento mapeia os depósitos de entulho na cidade e analisa os impactos ambientais e sociais dos resíduos sólidos.
2. Introdução/ objetivos
• A cidade de Campo Grande, tem uma
população, segundo dados do IBGE (2007), de
724.524 habitantes, que produz diariamente
cerca 600 toneladas de lixo domiciliar (SESOP).
• Mapear o território dos depósitos de entulhos
na cidade.
• Analisar a coleta de lixo da cidade.
• Investigar a questão do novo aterro sanitário de
Campo Grande
3. I
O MEIO AMBIENTE E OS RESÍDUOS SÓLIDOS
1.1- O meio ambiente
“ meio ambiente, o conjunto de condições, Leis, influência,
interações de ordem física, química e biológica, que permite,
abriga e rege a vida em todas a suas formas”. (a Lei n. 6.938/81
Lei da Política Nacional do Meio Ambiente).
1.2 – Resíduos Sólidos
Zanta e Ferreira(apud NASCIMENTO, 2007, p. 33) define os
resíduos sólidos como sendo “material resultante das inúmeras
atividades desenvolvidas em áreas de aglomeração humanas”
abrangendo todas as atividades humanas.
1.3 –Implicações
Devido ao avanço da tecnologia, os produtos consumido pela
população estão gerando cada vez mais resíduos com alto
potencial de risco ao meio ambiente.
4. II
Lixo domiciliar urbano de
Campo Grande
2.1 A coleta de lixo domiciliar
É realizada pela empresa Financial
Construtora Industrial Ltda., desde 20 de março
de 2008, e atende 98% da população da cidade,
e tem um custo de 1 milhão de reais por mês.
6. Quantidade de resíduos por setores Coleta urbana de lixo
3,2%
23,3% 14,6%
19,0%
22,8%
17,0%
1 2 a 8 9 a 23 24 a 38 39 a 60 61 a 82
Fonte: Financial Ltda. Elaborado por Silva. 2008 Perfil sócio econômico . 2007-2008
7. A quantidade lixo recolhido na cidade varia conforme
a época do ano
Fonte: Financial .Elaborado por IBGE .2008
8. O atual aterro sanitário
da cidade entrou em
balança do aterro. Silva. jul
Caminhão da coleta na
funcionamento em
1992, com a previsão
de vida útil de apenas 4
anos.
2008
Lixo doméstico. Silva. jul 2008
9. 2.2 LIXO HOSPITALAR
Os lixo hospitalar está sendo dispostos em
uma célula separada próxima a entrada do
atual lixão da cidade, sendo recoberto por
terra diariamente.
Lixo hospitalar. Silva. jul 2008 Lixo hospitalar. Silva. jul 2008
10. Aterros de entulhos
Aterro do Jardim Noroeste:
tem uma área de
234.000m², e esta
localizado em uma área
Aterro Noroeste. Silva. jul 2008
geograficamente
estratégica, no grande anel
rodoviário no bairro jardim
Noroeste, e esta em fase de
licenciamento, tem
previsto como vida útil de
14 anos de funcionamento,
e prevê uma a instalação
de uma usina de reciclagem
de entulho em seu terreno.
11. Aterro de entulho do Indubrasil
• Esta localizado no núcleo
industrial de Campo
Grande, na saída para
Aquidauana, em uma
área de 81.706 m², na
faixa dominal ferroviária,
foi inaugurado em 5 de
junho de 2007, e tem
programada vida útil de
dois anos e esta
regulamentado pelo
SILAM¹.
• 1. Sistema Municipal de Licenciamento e Controle
Ambiental
Silva. Julho 2008
12. •Aterro de entulho do grande anel rodoviário
O aterro esta localizado
na saída para
Sidrolândia, próximo
ao loteamento Dom
Antonio Barbosa, esta
com a sua capacitada
de entulho superada e
a sua desativação esta
prevista até o final de
2008
Silva. Julho 2008
13. 2.4 O NOVO ATERRO SANITÁRIO
As obras de construção do aterro sanitário de
Campo Grande, esta sob a responsabilidade da
empresa Anfer Construções e Comércio Ltda.
Com o investimento de R$ 4,8 milhões, sendo
com verba compartilhada entre o Ministério das
Cidade (cerca de R$ 1 milhão), Funasa (cerca de
R$ 3,2 milhões) e a Prefeitura de Municipal de
Campo Grande com R$ 800 mil, que esta
previsto para ficar pronto em março ou no
máximo abril de 2009, com o prazo de
funcionamento de 60 meses.
15. III
TERRITORIALIDADE DOS DEPÓSITOS DE RESÍDUOS
SÓLIDOS DOMICILIARES EM CAMPO GRANDE
a- Origem dos aterros na cidade
“ Os resíduos sólidos não são e nunca eram depositados em
qualquer local da cidade: sempre eram escolhidos os vazios
ou ‘bolsões’ dentro da malha urbana a periferia da cidade”
Ogata( apud Santos, 2000,p.73)
19. Conclusão
Referindo-nos aos espaços de trabalho, os lixões e
aterros de entulhos, demonstram o aumento de produtos
consumido resultam em uma maior quantidade de resíduos,
que são depositados em aterros espalhados pela cidade,
onde interagiram de forma dinâmica no espaço urbano da
cidade.
Nos últimos 16 anos, o lixo doméstico esta sendo
depositado de forma irregular no lixão da cidade, causando
impactos no meio ambiente e a toda sociedade.
Muitos trabalhadores se deslocam diariamente a estes
locais em busca de sua sobrevivência, pois são pessoas que
em busca de uma qualidade de vida melhor, deslocaram-se
da zona rural para a cidade para obterem uma melhor
qualidade de vida, mas que acabaram encontrando
dificuldades, pois os grandes e médios centros, não estão
mais absorvendo esta população.
Com a construção do aterro sanitário, fica evidente a
mudança dos gestores públicos, que começaram a incluir os
catadores nos seus projetos de política pública.
20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ALBUQUERQUE, Daniel Martins de, A importância do Tratamento e da Reciclagem do Lixo.
Campo Grande, 2000. Monografia (administração geral)- Universidade Católica Dom Bosco.
• BOURLEGAT, Cleonice Alexandre Le. O Mundo em Rede e Desenvolvimento local. Disponível
em: http://www.siid.ucdb.br/docentes/arquivos_senha/p18109/109532.doc acesso
11/06/2008
• MANUAL INTEGRADE DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Disponível em:
www.ibam.org.br/publique/media/manualRS acesso 10/06/2008
• PLANURB, Relatório Anual das Atividades da Prefeitura de Campo Grande- MS, 2007-2008.
• SANTOS, Jacinta dos, Os caminhos do lixo de Campo Grande: disposição dos resíduos na
organização do espaço urbano. Campo Grande: UCDB, 2000.
• SISINHO, Cristina L. Silveira; OLIVEIRA, Rosalia. de (org).Resíduos Sólidos, ambiente e saúde;
uma visão multiplicinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000