1) A proposta discute a criação de novas capacidades de tratamento de resíduos sólidos urbanos em Campinas para garantir soluções ambientais, sociais e financeiramente corretas no futuro.
2) Os locais de despejo de lixo serão extintos e é necessário encontrar alternativas mais sustentáveis para lidar com o aumento nos custos e na contaminação causada pelo lixo.
3) Existe um plano municipal em andamento em Campinas que pode permitir encontrar a solução correta para este problema.
2. Justificativa
A explanação e proposta que segue não tem por objetivo interferir imediatamente no
processo de destinação de resíduos mas sim garantir que no futuro as soluções
sejam as corretas do ponto de vista ambiental , social e financeiro.
Locais para despejo serão extintos com toda certeza e a elevação de custos ainda é
um problema menor que a contaminação ou desperdício energético.
Existe em andamento em Campinas uma proposta PLO que nos permite fazer a
coisa correta no tempo correto.
3. Introdução
Precárias condições de saneamento, dentre elas a questão dos resíduos sólidos
são identificados hoje como um dos principais fatores de ameaça a preservação do
ambiente: ar, água e solo.
Os resíduos sólidos, em função de sua variedade de volume e diferentes graus de
degradação constituem hoje uma das grandes preocupações tanto em territórios
urbanos quanto rurais, principalmente em áreas sensíveis ambientalmente, caso da
Mata Atlântica.
O aumento do consumo e principalmente o manejo e destinação inadequada dos
resíduos vêm causando problemas diversos para a saúde pública e para o
ambiente com efeitos indesejáveis para a preservação dos recursos naturais.
4. Considerando que a prefeitura vem acompanhando a tendência da destinação do resíduo sólido urbano no mundo, com a
preocupação de se enquadrar nas mais rígidas normas visando a não prejudicar o parque industrial e a colocação de seus
produtos no mercado exterior bem como afugentar a instalação de novas empresas em seu território.
É certo que a prática de depositar lixo urbano não tratado em aterros sanitários, causavam poluição do solo, das águas
superficiais e dos lençóis freáticos, além de liberarem gases prejudiciais ao clima. As populações vizinhas dos aterros sanitários
se queixavam de mau cheiro, poeira, papéis e pedaços de plástico esvoaçando no ar. Posteriormente, houve progressos
consideráveis na tecnologia de aterros sanitários, principalmente através de medidas dispendiosas para a vedação, para a
coleta e purificação da água de infiltração e para a coleta e o aproveitamento dos gases liberados pelos aterros. Apesar de
todos os progressos, não foi possível assegurar a compatibilidade ecológica da modalidade tradicional de depositar o lixo em
aterros sanitários. Continuava existindo o risco de sites problemáticos cujo saneamento representa encargos financeiros
consideráveis para os nossos descendentes.
O lixo contém diferentes tipos e quantidades de substâncias nocivas e substâncias biodegradáveis, as quais no aterro sanitário
reagem biologicamente e quimicamente entre si, como em um reator. Como ao mesmo tempo a água da chuva penetra na
massa do aterro, é criada uma água de infiltração carregada de substâncias nocivas, cujos múltiplos compostos nocivos
orgânicos e inorgânicos podem atravessar o material armazenado, penetrando no lençol freático e contaminando-o. Os
processos biológicos de decomposição na massa do aterro formam um gás que contém metano e é emitido pelo
aterro, contaminando a atmosfera e contribuindo consideravelmente para o efeito estufa. Desta maneira, a armazenagem
tradicional em aterros sanitários constitui uma fonte considerável para o gás de estufa metano. O metano tem uma relevância
para o clima 21 vezes maior do que o CO2 e causa danos permanentes à atmosfera.
APropostaCriaçãodeNovasCapacidades
deTratamento
5. Portanto, atualmente não pode ser excluído um gargalo a
curto prazo de descarte de lixo que o fato em nossa região
. Ele só pode ser evitado com a realização acelerada dos
projetos em andamento e com a criação imediata de novas
capacidades de processamento para combustíveis
secundários e capacidades de combustão secundária e ou
produtos. Além disto, é necessário verificar até que ponto
as capacidades existentes e incentivar outras tantas
através do setor publico podem ser ampliadas a curto
prazo de aterro sanitário e a busca de tecnologia pode
levar alguns anos.
Uma vez que a utilização do gás para combustão
secundária e/ou eletricidade pode ser vantajosa para a
indústria, tanto por motivos de custo como em vista da
economia de emissões de CO2 no âmbito das transações
de emissões, é de se supor que haverá uma disposição
crescente de usar no futuro combustíveis alternativos
provenientes de lixo urbano que atendam às exigências
(com garantia de qualidade e produção em
massa), principalmente por parte dos operadores de usinas
AProposta
CriaçãodeNovasCapacidades
deTratamento
10. Em 1923, na Alemanha, a firma Badische
Anilin Soda Fabrik (BASF) consegue
produzir metanol a partir do gás de síntese
(CO e H2);
Produçãocombustívellíquido
Ainda em 1923, Fischer e Tropsch
conseguem produzir produtos liquefeitos
tal como "Synthol e petróleo sintético" a
partir de gás de síntese. Synthol: mistura
de álcoois, aldeídos e cetonas; Petróleo
sintético: hidrocarbonetos de cadeia longa
sem oxigênio;
11. 11
Álcool: O mercado do metanol
Mesmo sem receber o mesmo nível de interesse do óleo vegetal, o discreto metanol consolidou-se como
ingrediente fundamental para o biodiesel brasileiro
Fábio Rodrigues, de São Paulo
Pegue qualquer bom manual de química e ele vai explicar que o biodiesel é fabricado normalmente através da
transesterificação, que vem a ser um processo onde se mistura um óleo – de origem vegetal ou animal – e um álcool na
presença de um catalisador. .......................
Embora seja possível usar praticamente qualquer tipo de álcool, só dois deles têm sido explorados para a produção de
biodiesel em nível comercial: o metanol e o etanol. Os processos de transesterificação baseados nessas duas
substâncias são chamados, respectivamente, rota metílica e rota etílica do biodiesel. Mas a impressão é que, desses
dois, por enquanto só o metanol pode mesmo ser levado a sério. Os números do setor são bem eloquentes a respeito
do pouco crédito que a rota etílica goza entre os produtores brasileiros de biodiesel: de um total de 99 fábricas
presentes na lista compilada pelo portal BiodieselBR, apenas três informam que utilizam a rota etílica.
Embora o metanol possa ser fabricado com biomassa e tenha durante muitos anos sido produzido a partir de um
processo de destilação da madeira, hoje em dia os grandes fabricantes comerciais usam gás natural como matéria-
prima para o produto. Além disso, a maior parte do metanol usado no Brasil precisa ser importada. Segundo dados
publicados pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) na edição 2010 de seu Anuário da Indústria
Química Brasileira, o mercado nacional consumiu pouco menos de 770 mil toneladas da substância, das quais 73,2%
tiveram que ser importadas. Só há duas empresas brasileiras competindo no mercado de metanol: a GPC Química do
Rio de Janeiro, com capacidade para 220 mil toneladas, e a Companhia Petroquímica do Nordeste (Copenor), de
Camaçari (BA), com 82,5 mil toneladas.....
20. Considerando que:
1 – dentre os mais graves problemas que o mundo pós-industrial enfrenta, o tratamento e a
disposição final do lixo urbano é sem dúvida o maior. Tanto pela escassez de áreas para
disposição em razão do volume gerado quanto pela sua periculosidade.
2 – segundo a ONU aproximadamente 5,2 milhões de pessoas, incluindo 4 milhões de crianças
relacionadas com o lixo. Dato que se agrava quando se associa à ausência de coleta ou
tratamento de esgoto, como é o caso das maiorias das cidades brasileiras.
3 – no Brasil o volume de lixo produzido é consideravelmente elevado. 120 mil toneladas/dia ou
43,2 milhões/ano sendo que 76% desse lixo é lançado a céu aberto em lixões, a vezes próximo
a aeroportos e industrias, poluindo o solo, o ar, as águas subterrâneas e as águas superficiais
justamente quando a água poderá ser o principal argumento de interferência entre nações.
4 – nos últimos 30 anos, o crescimento se faz de modo acelerado e sem planejamento.
Grandes obras acabaram levando ao surgimento de núcleos urbanos sem infra-
estrutura, resultando na produção de esgotos e resíduos sólidos urbanos que sem tratamento
adequado associado ao garimpo., à mineração e .à extração de madeira que provocam
elevados danos ambientais como a contaminação das águas dentre outros.
21. 5 – certamente o interesse em eliminar a situação de vulnerabilidade, tais como ter as maiores taxas de crescimento
urbano, os piora índices de saneamento ambiental como é o caso do abastecimento de água tratada; de tratamento de
esgoto; de limpeza urbana e exclusão de um grande número de pessoas do acesso à energia elétrica, destinação de
resíduos. No que diz respeito aos resíduos sólidos urbanos ( lixo ), os municípios na sua maioria apresentam um quadro de
futuro duvidoso a partir da coleta até a destinação final
6 – os baixos investimentos dos governos e a fragilidade institucional da prefeitura municipal, carente de recurso
financeiros e humanos, tanto em número, quanto em qualificação técnica colaboram para esta situação.
7 – o desafio é minimizar esse passivo com implantação de programas que ajudem a desenvolver a região de forma
sustentável, preservando os recursos naturais, gerar empregos e elevar a qualidade de vida da população, a exemplo da
geração de energia de forma descentralizada aproveitando os recursos energéticos renováveis existentes nos municípios a
exemplo do lixo domiciliar urbano. Possibilitando inclusive o maior aproveitamento do manejo sustentável de outras fontes
como madeira, poda de árvores em busca da redução significativa das perdas por beneficiamento.
8 – a destinação do lixo urbano, além de possibilitar a geração de energia elétrica/térmica, permite reduzir o consumo de
matéria prima, possibilita ao poder público local solucionar o crescente problema de locação de áreas nos centros urbanos
para destinação e tratamento final, a recuperação das áreas atualmente utilizadas, minimizar impactos ambientais
decorrentes da degradação de áreas, emissões de gases dos aterros, como o metano ( CH4 ) que tem efeito no
aquecimento global de aproximadamente 21 vezes maior do que o dióxido de carbono ( CO2 ) e do chorume que contamina
ás águas subterrâneas e superficiais.
22. 9 - o destino parcial ou total do lixo urbano proporcionará o prolongamento da vida útil dos aterros em operação a recuperação de
lixões e/ou a recuperação do passivo ambiental dos aterros fechados ou encerrados. Também tem como resultante por exemplo a
produção de gás de síntese, metano, adubos, etc...que esta sendo apontado como o combustível do futuro.
10 – é desejável a máxima recuperação energética para o calor residual gerado pelos processos pode ser recuperado para uso
diversificado, como produção de água quente para uso industrial; plantas de bioenergia, energia elétrica; frio para sistemas de
condicionamento de ar e câmaras frigoríficas, calor gás, instalação de parque industrial, etc... E, pode representativa pela energia
consumida pela população, órgãos públicos e entidades privadas parceiras da solução.
11 – políticas de aproveitamento do lixo e da viabilização de novas tecnologias podem ajudar na manutenção em índices aceitáveis dos
custos da destinação final e evitar também as perdas relativas ao consumo de energia, matérias-primas, águas e controle
ambiental, como da energia elétrica que tem baixíssimo consumo na produção a partir da reciclagem em comparação ao consumo a
partir da matéria virgem. A exemplo do plástico, cabos elétricos, embalagens longa vida e da lata de alumínio que a partir do processo
de reciclagem, atingem uma redução de energia elétrica de 78 a 96 % respectivamente.
12 – a geração de energia a partir da destinação do lixo domiciliar urbano e a recuperação de material disposto em solo é uma
possibilidade real, e ainda, considerando-se os aspectos como o de podermos realizar esta empreitada compartilhando com as a
iniciativa privada, por beneficiar a todos. A eventual substituição de combustível fóssil ( óleo diesel ) e reduzindo a emissão de gases
na atmosfera; a PREFEITURA – que possa contar com adequada destinação final do lixo; INICIATIVA PRIVADA – que possa a ter
consideráveis quantidades de energia biocombustível/ combustível/elétricidade também colocados à disposição dos consumidores e a
POPULAÇÃO ou mercado privado – se beneficiara dos investimentos na região . Integrar com os Planos de Gestão de Resíduos
Sólidos Urbanos e demonstrar à comunidade global a vontade política em antecipar o cumprimento das normas e legislações
ambientais vigentes.
24. Garantir que o município de Campinas exija a melhores praticas disponíveis para a solução final
de destinação de resíduos e aproveitamento energético conforme ;
Servir de referência técnico ambiental a outros municípios Brasileiros;
Permitir conscientização da sociedade da R.M.C quando a vanguarda tecnológica atingida com
este projeto;
Possibilidade da participação de outros municípios nos custos da certificação de tal forma a
permitir que possam fazer uso de Termo de Ajusta de Conduta – TAC para licitação de destinação
após a conclusão do projeto em Campinas;
Permitir a perfeita elaboração de licitação final prevista na P.P.P;
Permitir o envolvimento do setor acadêmico criando oportunidades profissionais e
desenvolvimento tecnológicos como por exemplo:
interação com a FIESP uma vez que o setor empresarial é co-responsável por problemas
ocorridos pela destinação de forma incorreta de seus resíduos e exemplificar o aterro Mantovani;
Meta de Campinas
InvestimentoProjetoPiloto
25. A implantação deste centro de destinação de resíduos deve dar-se mediante carta convite
, no qual o setor público terá uma alternativa para a destinação de resíduos que
naturalmente vão para aterros sanitários;
Neste caso, objetiva-se que a prefeitura ceda uma área para a implantação do projeto e
garanta o transporte dos resíduos até o centro, de modo que não haja custos de
aquisição/arrendamento do terreno para o empreendedor e logística para o lixo urbano a ser
processado;
A avaliação da viabilidade econômica do projeto, assim como os riscos envolvidos, será
dada com base na operação comercial durante 5 anos a todas as tecnologias e após este
período todas devem ser removidas ou podem continuar operando se forem viáveis com o
valor a ser determinado pela licitação de PPP que será realizada em base aos par
Parâmetros técnicos registrados.
é a base do interesse e viabilidade econômica e desenvolvimento tecnológico.
Meta de Campinas
InvestimentoProjetoPiloto
26. A prefeitura irá destinar a cada projeto o volume de 100 t/dia diretamente dos caminhões
coletores aos processos colocados. Ou seja 300 t/dia aos processos. Os processos deverão ter
capacidade de continuidade no processo por um período mínimo de 5 anos, prazo o qual a
prefeitura considera ser o suficiente para remuneração do investimento que não for
contemplando com o contrato da PPP.
A remuneração por tonelada será sugerida a titulo de incentivo no valor inicial de R$ 200,00
(duzentos reais por tonelada). O valor para a PPP será definido posteriormente.
A eletricidade gerada no empreendimento piloto será destinada no aterro sanitário e terá a sua
remuneração na razão de R$ 200,00/MWh em baixa tensão e desta forma eliminando a
necessidade de grandes investimentos em sistemas de conexão a rede de distribuição elétrica .
Os projetos poderão operar com a destinação de resíduos privados o quais deverão remunerar
diretamente os empreendedores de tal forma a desonerar a cidade desde que dentro do limite de
100t/dia total desde que todos os projetos recebam o mesmo material em caracterÍsticas e
valores e volumes para manter assim os conceitos em analise viávies.
Meta de Campinas
InvestimentoProjetoPiloto
27. PLO 168/2012
Paulo Oya
PLO 168/2012
- Projeto de Lei Ordinária - Processo 210444 DISPÕE SOBRE
A CRIAÇÃO DO PLANO DO CENTRO DE QUALIFICAÇÃO DE DESTINAÇÃO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Data da Entrada: 02/04/2012
Autor: Paulo Shinji Oya
Localização Atual: Presidência
Situação: Concluso à Presidência
Última Ação: P/ MANIFESTAÇÃO DA PRESIDÊNCIA
Em: 04/04/2012
Acompanhar matéria
29. O LODO DE ESGOTO
2.010
Média diária = 39,526 ton.
Teor de humidade médio = 70%
Teor de sólidos 30 %
30. Campinas
Ambiental e Energético
Criar parâmetros tecnológicos para atender de forma descentralizada utilizando toda a biomassa
, resíduos disponível de forma a proporcionar desenvolvimento sócio econômico a TODAS as
cidades do estado da Bahia visando a não circulação e gerando emprego e renda de forma
descentralizada.
BIOMASSA DISPONÍVEL:
PODAS DE ÁRVORES;
VARRIÇÃO;
RESÍDUOS DOMÉSTICOS E INDUSTRIAIS;
LODO DE ESGOTO;
RESÍDUOS HOSPITALAR, FARMACEÚTICO, ODONTOLÓGICO;
RECUPERAÇÃO DE PASSIVOS EXISTENTES APÓS A EXPLORAÇÃO DO BIOGÁS.
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICOS PARA O SETOR PRIVADO, A EXEMPLICAR USO
EFICIENTE DE BIOMASSA EM COGERAÇAO (SETOR DE SUCRO E ALCOOL);
31. Campinas
Vai Determinar Solução
Flexível. Não Apenas Destrutível
A solução a ser empregada deve prever a mudança
de hábitos da população bem como a mudança da
indústria no conceito de fornecimento de alimentos.
Exemplo comum: Substituição do PET por Vidro.
Determinar que sejam analisadas soluções que
permitem o uso futuro de outras usos do material e
não simplesmente promover a DESTRUIÇÃO do
material que seria também a DESTRUIÇÃO de
oportunidades futuras.
33. ACADÊMICA: Formação prática de profissionais na área ambiental em específicos gestão de resíduos
sólidos;
Capacitação tecnológica com equipamentos e criação de laboratórios especializados em análise do
ar, água, gases e emissões;
Permitir fazer do centro o ponto principal de formação e treinamento profissional para outras unidades
que utilizem os conceitos e tecnologias aqui implementadas e contempladas;
Gerar parâmetros para o setor financeiro privado BNDES e entidades de outros estados
BNB, SUDENE, FCO, etc...para que possam participar deste modelo de negocio viabilizando as PPP s;
Gerar segurança ao mercado financeiro e investidores privados para a expansão do projeto e outros
oportunidades;
Gerar desenvolvimento industrial permitindo o desenvolvimento e capacitação de parque fabril;
Encontrar solução flexível e expansível permitindo desta forma a evolução do projeto final conforme a
demanda regional, como por exemplo a entrada de municípios vizinhos, portanto aumento gradual e ou
redução de volume em mudança de hábitos da população como a entrada de vidro em lugar ao PET no
mercado.
Campinas :
O Centro de Qualificação
34. DISPOR SOBRE A CRIAÇÃO DO PLANO DO CENTRO DE QUALIFICAÇÃO DE
DESTINAÇÃO DE RESÚDIOS SÓLIDOS PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
PRELIMINAR E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Fica criado o PLANO DO CENTRO DE QUALIFICAÇÃO DE DESTINAÇÃO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR no
Município de Campinas - SP
Plano do centro de qualificação de destinação de resíduos sólidos proposta de
desenvolvimento preliminar do Campinas tem como objetivo identificar as melhores
práticas possíveis na destinação e reprocessamento de resíduos sólidos através dos
critérios básicos a seguir determinados.
Isto vai permitir que 100% do resíduos sólidos urbanos e industriais sejam licitados de
forma escalonada e até mesmo alterando tecnologias caso surjam novas e melhores
práticas
Campinas :
O Centro de Qualificação
35. Separação de material através de operários registrados CLT;
Não emissão de metano na atmosfera;
Não emissão de odores;
Instalação na atual área de destinação;
Projeto enquadrado dentro das normas Europeias de emissões;
Não produção de efluentes líquidos;
Balanço energético positivo;
Não utilizar combustível fóssil;
Água circuito fechado.
O Centro de
Qualificação exigências
36. Prestação de serviços de destinação de resíduo sólido urbano;
Prestação de serviços de destinação de resíduos industriais;
Destinação de lodo de esgoto ETE;
Prestação de serviços de destinação a grandes geradores;
Venda de energia térmica para processos agregados;
Venda de energia na forma de gás e/ou elétrica.
O Centro de Qualificação
Fonte de Receitas
37. Serão aceitos até 3 projetos concorrentes;
A prefeitura e demais interessados (outros municípios) pagarão o valor de R$ 250,00/t
Os investimentos deverão ser privados podendo haver colaboração institucional do poder público junto a fontes de recursos;
Os projetos terão avaliação econômica operacional deste a unidade aqui dita piloto, ou seja, não será aceito instalação
subsidiada uma vez que é foco que as tecnologias sirvam para aplicações em cidades menores que são a maioria das
aplicações;
O volume para cada tecnologia será limitado a 100t/d no perído 24hrs/dia. 365 dias/ano;
Outros materiais diferentes do RSU somente será de responsabilidade do operador e terá função de gerar diferencial
tecnológico a este;
A energia elétrica a ser gerada, que é obrigatória, será adquirida para uso no local da instalação remunerada ao valor de
mercado para este tipo de energia e seus benefícios, ou seja, mercado livre – custos de incentivo;
Demonstrarão capacidade de reprocessamento ou aproveitamento dos compostos;
Os projetos receberão materiais idênticos da seguinte forma:
Triturados: material do caminhão compactador diretamente aos processos;
Um período material seco inorgânico; outro período totalmente orgânico;
Estatuto específico será elaborado com participação dos interessados.
O Centro de Qualificação
Conceitual Operacional
38. Os projetos podem ser inovadores com pouca base instalada mundialmente deste que atendam ao
inicio do projeto a apresentação de atendimento de todas as necessidades da solução final (da
recepção do lixo, reciclagem até a destinação) com apresentação de capacidade
financeira/parceria para o comprimento do projeto (cartas de parcerias estratégicas). Não será
aceito modelos experimentais sem nenhuma unidade instalada.
Não poderá participar em mais que um grupo de soluções os proponentes.
As empresas deverão ter total controle por equipe própria ou grupo econômico da solução.
É obrigatória a participação de grupo tecnologia ou econômico existente e instalada até a data de
contemplação na R.M.C.
A fim de evitar monopólio de grupos econômicos e vícios não é necessário que o grupo tenha
operações de destinação ou operação de aterros nesta fase da proposta. Este centro tem por
objetivo viabilizar que novos tecnologias e interessados apareçam com inovações tecnológicas, o
que não é o forte dos operadores deste segmento. O objeto desta laboratório é viabilizar futuras
parcerias entre tecnologia e grupos econômicos e ou operadores da área.
Meta de Campinas
Investimento Projeto Piloto
40. Importância da Separação
Futuro Flexível
Tecnologias que necessitem destruir materiais nobres como os hidrocarbonetos
plásticos, borrachas, pneus IMPEDIRÃO uso eficiente destes materiais no futuro, a
conscientização da população tende a permitir uma melhor reaproveitamento do lixo e
isto deve ser levado em conta.
A Solução para Campinas deve justamente ter a capacidade de ajustar a solução do
lixo, separado ou não , conforme os volumes de material a ser tratado bem como a
flexibilização do uso destes materiais e conversão, em opções como:
Gás combustível, eletricidade;
Bioquerosene;
Biodiesel;
Metanol/ Etanol.
41. Prestação de serviços de destinação de resíduo sólido urbano;
Prestação de serviços de destinação de resíduos industriais;
Destinação de lodo de esgoto ETE;
Prestação de serviços de destinação a grandes geradores;
Prestação de serviços de destinação a cidades vizinhas;
Venda de energia térmica para processos agregados;
Crédito da comercialização de carbono;
Venda de reciclados separados na unidade de destinação;
Venda de água de para reuso;
Venda de energia na forma de gás e/ou elétrica.
O Centro de Qualificação
Fonte de Receitas da Futura PPP
43. OCentrodeQualificação
ApoioLegalaNovasTecnologias
REPUBLICADA NO DOE DE 07-11-09 SEÇÃO I PAG 63-65
RESOLUÇÃO SMA Nº 79, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2009
RESOLVE:
Artigo 1º - Estabelecer condições operacionais, limites de emissão, critérios de controle e monitoramento
para disciplinar o processo de licenciamento do aproveitamento energético dos processos de tratamento
térmico de resíduos sólidos, em Usina de Recuperação de Energia (URE), visando a atender o critério de
melhor tecnologia prática disponível, de modo a minimizar os impactos deletérios à saúde pública e ao
meio ambiente.
Artigo 2º - Para efeito desta Resolução são adotadas, conforme classificação imposta pelos artigos 6º e 35 da
Lei Estadual nº 12.300, de 16 de março de 2006, em consonância com o disposto no artigo 2º da Resolução
CONAMA nº 316, de 29 de outubro de 2002 as seguintes definições:
I - Usina de Recuperação de Energia (URE) - qualquer unidade dedicada ao tratamento térmico de resíduos
sólidos conforme especificados no artigo 3º desta Resolução, com recuperação de energia térmica gerada
pela combustão. Esta definição inclui o tratamento por oxidação térmica e outros processos como a
pirólise, gaseificação ou processos de plasma, desde que se demonstre equivalência ao tratamento por
oxidação....
44. O Centro de Qualificação
Estabelecer Normas e Critérios Baseados
em Aspectos Práticos.
LIDERANÇA
AMBIENTAL
45. Exigências de Campinas
Garantir que o município tenha as melhores praticas disponíveis para
a solução final de destinação de resíduos e aproveitamento energético;
Servir de referência técnico ambiental a outros municípios Brasileiros;
Possibilidade da participação de outros municípios nos custos
da certificação de tal forma a permitir que possam fazer uso de Termo de
Ajusta de Conduta – TAC para licitação de destinação após a conclusão
do projeto em Campinas planejando-se a expansão e as
atividades, eletricidade, biocombustível, etc..;
46. Evitar a utilização de combustíveis fósseis nos processos de destinação de resíduo sólido poupando
assim o poder público de elevação de preços no futuro uma vez que a escassez do petróleo e seus
derivados é certa;
Evitar a utilização de aditivos químicos uma vez por estarem sujeitos a variações de mercado o que eleva
o preço da destinação, mais um elemento a ser tratado com riscos de emissões;
Total preservação dos recursos naturais:
menor utilização de recursos naturais nos processo, ex: água;
menor emissões de gases, sólidos e líquidos residuais;
reprocessar material do aterro existente a fim de devolver a área do aterro ao seu estado natural
reduzindo riscos ambientais e custos de manutenção.
Tecnologia que estejam menos sujeitas a variações na qualidade e no tipo do resíduo a ser destinado, a
tecnologia deve prever tanto e elevação de materiais altamente energéticos como a eventual redução
destes itens o que aumentaria a carga orgânica a ser tratada, a exemplificar:
Exigências de Campinas
47. O resíduo sólido hoje contem:
Água através dos materiais orgânicos como comidas;
Plásticos não separados como sacolas, pets, materiais de higiene pessoal;
Pneus; Vidros; Metais;
Papel;
Papelão;
Lodos destinados ao aterro.
Esta consideração é importante pois, a exemplo dos incineradores na Europa e educação da
população com o tempo poderá haver a diminuição de materiais altamente energéticos e podem
afetar o equilíbrio energético do processo o que resultara em ineficiência e por outro lado a
elevação dos custos de destinação. Por outro lado pode ocorrer justamente o contrário o que
melhora o desempenho da reciclagem e ainda assim haverá excesso de orgânicos a serem
destinados. Esta condição deverá ser prevista, ou seja, os processos devem tratar lixo misto como
é hoje e/ou só orgânicos e/ou só material seco (CDR) sendo desejável e aceitável que esta
unidades possam desenvolver outros matérias (biomassa) proporcionando desenvolvimento
econômico ao país.
Exigências de Campinas
48. Hoje o Brasil produz de modo geral um lixo de alto teor de umidade e com muitos
itens recicláveis. A tecnologia suportar que estes itens tanto aumentem nos
próximos anos por crescimento populacional ou pelo aumento de renda através da
instalação de novos módulos.
Hoje países europeus veem seus empreendimentos comprometidos pela
eliminação do pet com o retorno do vidro, o que vem comprometendo os
incineradores e tecnologias que dependem desta energia, o objetivo é detectar
soluções que possam ter suas instalações reduzidas com a realocação dos
equipamentos e desta forma ajustando a necessidades e/ou expansão flexível.
Exigências de Campinas
49. I – Descarte: Garantir a geração do menor índice rejeitos do processo para disposição em solo se
necessário e material 100% inerte: menor produção de rejeitos por tonelada de material
processado;
II – Inertização: Total inertização do material resultante do processo: o material deve ter tal
característica que sob ação de chuva, sol, umidade não produza mais nenhum componente
contaminante como chorume, metano, riscos de combustão, nem mesmo cinzas metalizadas;
III – Co-processamento: Total capacidade de recuperação de itens recicláveis incluindo novos
conceitos de recuperação e separação para comercialização: material nobre como embalagens
longa vida (recuperação de alumínio), cabos elétricos (recuperação de metais), etc... produtos
descartados que podem ter seus metais recuperados e não apenas encapsulados ou fundidos;
Exigências de Campinas
50. IV – Energia: eficiência energética como uso secundário, ou seja, deve gerar energia para
exportação além do consumo próprio:
Cita-se como exemplo Kcal/Kg x eletricidade, ou seja, com os resíduos de caracterização
conhecidos e no mesmo padrão fornecido a cada processo deve avaliar qual irá produzir maior
quantidade de energia elétrica;
V – Remoção de Passivo: maior capacidade de recuperação do material enterrado em solo: visto
que Salvador tem por objetivo ser líder e com esta iniciativa o processo deverá tratar o
reprocessamento de material hoje depositado no solo e desta forma prever a futura recuperação do
local e permitir a outras cidades o conhecimento da tecnologia para remoção de passivos existente;
VI – Flexibilidade: processo capaz de destinar os resíduos em conjunto ou isoladamente.
Capacidade de tratar maior número de elementos existentes no lixo incluindo hospitalar: a tecnologia
deve processar em conjunto ou isoladamente materiais como lixo orgânico, material de base aquosa
como lodo de ETE, lixo seco como o CDR (combustível de resíduo), biomassa vegetal como podas
de árvore, varrição, jardinagem, hidrocarbonetos como pneus;
Exigências de Campinas
51. VII – Antecipação: melhor perspectiva de sustentabilidade de receitas a médio e longo prazo;
capacidade de gerar receitas adicionais (subprodutos) bem como agregar projetos de interesse do
município como produção de biocombustível em desenvolvimento com setores acadêmicos e
tecnológicos;
VIII – Combustível Fóssil: determinar processos com a menor ou nenhuma utilização de
combustível fóssil e/ou eletricidade como parte do processo, a escassez anunciada destes recursos
podem levar a elevação insustentável operacional do processo no futuro. A elevação destes insumos
levaria por outro lado a correção de preços dos serviços contratados pelo poder público e privado o
que no futuro próximo obrigaria a reajustes que podem comprometer os recursos públicos:
IX - Recursos Naturais: determinante a menor utilização de recursos naturais em qualquer fase do
processo. Deixando claro que o Centro de destinação e as soluções para destinação de resíduos
sólidos será instalado nos aterros sanitários (prevendo a recuperação) portanto distantes de
manancial de água e/ou escasso deste recurso a ser preservado e não utilizado. Por exemplo, áreas
para aterros, a necessidade de água na geração de energia deve ter sua demanda reduzida e o
ideal é fazer uso em circuito fechado com reposição deste recurso com a água contida no chorume
e/ou no material orgânico.
Exigências de Campinas
53. SOBRE SEGURANÇA AERO PORTUÁRIA
Garantir o Futuro de Salvador
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 4, DE 9 DE OUTUBRO DE
1995
Publicada no DOU de 11 de dezembro de 1995
“Art. 1º São consideradas "Área de Segurança Aeroportuária
- ASA" as áreas abrangidas por um determinado raio a partir
do "centro geométrico do aeródromo", de acordo com seu
tipo de operação, divididas em 2 (duas) categorias:
I - raio de 20 km para aeroportos que operam de acordo com as regras de vôo por instrumento (IFR); e
II - raio de 13 km para os demais aeródromos.
Parágrafo único. No caso de mudança de categoria do aeródromo, o raio da ASA deverá se adequar à nova
categoria.
Art. 2º Dentro da ASA não será permitida implantação de atividades de natureza perigosa, entendidas como "foco
de atração de pássaros", como por exemplo, matadouros, curtumes, vazadouros de lixo, culturas agrícolas que
atraem pássaros, assim como quaisquer outras atividades que possam proporcionar riscos semelhantes à
navegação aérea. “
55. A região esta localizada dentro da área de grande movimentação de aeronaves
e deve eliminar qualquer risco de corresponsabilidade. As linhas vermelhas são de 13KM
CAMPINAS
Região NÃO Atende
56. Aterro sanitário
Considerações
O Aterro é eternamente uma solução temporária:
De tempos em tempos geram custos de implementação;
Deixam um rastro de material a ser monitorado, gerando eterno custo de manutenção e com
grande probabilidade de se tratar a remoção;
Contratação de aterros de terceiros, transbordo deixa a cidade com a eterna
corresponsabilidade ambiental e sujeita a gastos elevados (no momento de descarte) e no
futuro para remover passivo como o aterro Mantovani em Santo Antonio da Posse no Estado
de São Paulo, mencionado mais a frente.
Reduz áreas que permitem exploração econômica do município no futuro. Áreas tornan-se
inúteis.
Já é fato a fim dos aterros sanitários na comunidade européia a qual não estamos sujeitos as
normas mas podemos ganhar conhecimento.
57. Tentativas para contornar as exigências do descarte ecologicamente correta do lixo urbano
Embora as exigências da Norma Técnica sobre Lixo Urbano para a armazenagem de lixo tenham adquirido força de lei
com a aprovação do Decreto sobre Depósitos de Lixo, não faltaram tentativas de contestar estas exigências mandatórias
ou de contorná-las permanentemente ou por algum tempo. Sob a pressão da data-limite que se aproxima, os geradores de
lixo e as empresas de descarte de lixo, que ainda não asseguraram capacidade para atender a tais exigências, estão cada
vez mais à procura de saídas.
Armazenagem temporária de lixo
Parece que alguns dos envolvidos cogitam da possibilidade de efetuar inicialmente a armazenagem temporária do lixo a
ser eliminado em aterros sanitários se houver capacidade insuficiente, p.ex., devido a atraso nas construções. Obviamente
as pessoas esperam escapar desta maneira (pelo menos temporariamente) às rigorosas exigências do Decreto sobre
Depósitos de Lixo e poder oferecer (talvez até permanentemente) uma solução barata para o descarte do lixo.
Entretanto, estas tentativas estão fadadas ao fracasso.
Neste caso, deverão ser feitas exigências consideráveis para que uma tal armazenagem temporária não agrida o meio-
ambiente. O fato de que numa armazenagem prolongada a parte orgânica do lixo doméstico sofre nitidamente uma
alteração (água de infiltração altamente carregada, gases emitidos pelos aterros) dificulta a retirada posterior do lixo para
incineração ou tratamento mecânico e biológico.
Aterro sanitário
Considerações
58. Aterro Sanitário
Solução Sempre Temporária
O que motiva a criação de centro de certificação
Ultimamente expressões como "colapso do descarte do lixo" e "estado de emergência do lixo" - havia capacidades
de descarte cada vez menores, para volumes cada vez maiores de lixo. Apesar disso, era pequena a aceitação da
criação de novas instalações de descarte de lixo - quer sejam fornos de incineração, aterros sanitários ou sistemas
de compostagem.
Esta recusa era motivada pelo receio de que as instalações de tratamento de lixo, principalmente os fornos de
incineração, liberariam poluentes nocivos na atmosfera (principalmente dioxinas, metais pesados e poeira), os quais
poderiam resultar em danos à saúde e ao meio-ambiente.
Ao mesmo tempo foi constatado que a prática adotada até então, de depositar lixo urbano não tratado em aterros
sanitários sem vedação adequada, causavam poluição do solo, das águas superficiais e dos lençóis freáticos, além
de liberarem gases prejudiciais ao clima. As populações vizinhas dos aterros sanitários se queixavam de mau
cheiro, poeira, papéis e pedaços de plástico esvoaçando no ar. Posteriormente, houve progressos consideráveis na
tecnologia de aterros sanitários, principalmente através de medidas dispendiosas para a vedação, para a coleta e
purificação da água de infiltração e para a coleta e o aproveitamento dos gases liberados pelos aterros. Apesar de
todos os progressos, não foi possível assegurar a compatibilidade ecológica da modalidade tradicional de depositar
o lixo em aterros sanitários. Continuava existindo o risco de sites problemáticos cujo saneamento representa
encargos financeiros consideráveis para os nossos descendentes.
59. Economia de lixo compatível com o clima
As descobertas científicas dos últimos anos evidenciaram que a implementação do Decreto sobre Depósitos de Lixo através do
tratamento preliminar dos resíduos não só protege o solo e a água contra a contaminação com substâncias nocivas, mas também
dá uma contribuição importante para a proteção do clima através da utilização do seu potencial energético, que é acompanhada
da substituição de combustíveis primários.
O tratamento do lixo antes da sua armazenagem resulta diretamente em uma redução acentuada das emissões de metano nos
aterros sanitários. Já hoje o tratamento do lixo obtém quantidades consideráveis de créditos de CO2 e assim contribui para a
consecução das ambiciosas metas nacionais de redução dos gases que atuam sobre o clima, no âmbito do Tratado de Kioto.
Também as próprias medidas de tratamento preliminar favorecem a proteção ao clima: uma vez que cerca de 50% do lixo urbano
é de origem orgânica, seu aproveitamento energético é neutro em relação ao clima. Além disso, um aproveitamento energético
eficiente dos demais componentes orgânicos do lixo, de alto valor calórico, pode substituir em grande parte os combustíveis
fósseis.
Também no futuro não se pode excluir a ocorrência de exportações em que o lixo é transferido para fins de aproveitamento. Neste
caso, as autoridades devem estar atentas para que não ocorra um aproveitamento aparente, ou seja, que uma pequena parte do
lixo seja encaminhada ao aproveitamento, enquanto a maior parte é eliminada em aterros sanitários de baixo custo.
Aterro Sanitário
Solução Sempre Temporária
60. O Aterro é eternamente uma solução
temporária:
Reduz áreas que permitem
exploração econômica do
município no futuro. Áreas
tornan-se inúteis. A instalação de
empreendimentos nestes locais é
inviável, problemas futuros como
do Shopping Center Norte.
http://vejasp.abril.com.br/materia/center-norte-gas-area-de-risco
Aterro Sanitário
Solução Sempre Temporária
62. Apesar de ser uma recomendação do programa nacional de resíduos sólidos é uma
tecnologia:
Ultrapassada conforme regimes europeus onde esta pratica já esta proibida;
O armazenamento de lixo em solo então só permitido se este estiver em estado
completamente inerte o que só é possível após um tratamento térmico (COMO
EXEMPLO RESOLUÇÃO SMA Nº 79, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2009) que é
totalmente diferente de disposição na forma separada secos de orgânicos;
Isto descarta tecnologias como autoclave (submeter o lixo a tratamento térmico a alta
pressão porém em ambiente aquoso, que é o problema da formação do chorume);
Também impede o uso do micro ondas que é um simples inertizador de material
desde que estejam úmidos, não se aplica a materiais metálicos e não reduzem o
volume.
Aterro Sanitário
Solução Sempre Temporária
63. Incineradores
http://www.greenpeace.org.br/toxicos/pdf/sumario_exec_health.pdf
A aplicação na cidade de Peruíbe traz limitações a esta tecnologia além das descritas no
artigo citado.
Incineradores devem ser de grande porte 1000t/d de material seco;
Não se aplica a cidade;
Necessitam de material seco, lixo seco que são os itens recicláveis;
Geração de energia somente através do ciclo vapor;
Caso ocorra a redução de materiais energéticos no lixo como plásticos e com a
alta taxa de orgânicos levam estes equipamentos a ineficiência. A exemplo da
Alemanha onde hoje necessitam importar lixo mas “ rico” para manterem os
incineradores operando inclusive com combustível auxiliar ( Gás Natural) .
64. Compostagem
O ideal e o Real
Produto ideal para compostagem
Coleta específica
Elevação do custo de coleta
Falta de ambiente
Política educacional
Coleta real no Brasil
Caminhão Compactador
Coleta mais barata
Falta de cultura
Contaminantes
Papel higiênico
Absorventes
Fezes animas
66. Apresentar custo aparentemente bom e solução simples mas esconde algumas
questões:
Não estão enquadradas com as normas de destinação e conversão do lixo;
A compostagem fica a cargo municipal o que transfere o investimento do
privado para o público
Não existe como aplicar tamanha quantidade de adubos;
Obriga um outra solução de destinação dos materiais não aproveitáveis
conforme Resolução de SP e tendência mundial; dois projetos juntos para
atender uma aplicação;
Riscos de contaminação passam a fazer parte da gestão pública como
cólera, gripe H1Ni;
Excesso de vidro no lixo e outros produtos de impossível separação
Compostagem Riscos
67. http://www.bvsde.paho.org/bvsaidis/resisoli/brasil/iii-021.pdf
A pesar de ser uma solução de baixo custo e aparentemente sustentável traz
alguns problemas aplicados como os levantados:
A cidade de Peruíbe é uma cidade de temporada o que impede o uso
contínuo do material em jardins e/ou produções hortas caseiras;
O processo traz riscos de contaminação devido a não existência de coleta
seletiva entre orgânicos, tais como restos de alimentos, de outros itens como
de higiene pessoal, papel higiênico, absorventes, baterias;
Caso prático o e-coli na Alemanha que aponta contaminação de produtos
orgânico por patogênicos;
Compostagem Riscos
68. http://www.bvsde.paho.org/bvsaidis/resisoli/brasil/iii-021.pdf
......Os principais problemas de contaminação na compostagem são devidos à
determinados elementos químicos (a exemplo dos metais pesados) e dos
microrganismos patógenos. Em relação ao primeiro caso, vários trabalhos de pesquisa
desmitificaram cientificamente os erros de interpretação e exageros sobre o tema
(1, 2, 3), principalmente porque pouquíssimos resíduos orgânicos de uso na
compostagem são contaminados por metais pesados.
Já no segundo caso, da contaminação biológica, a grande maioria dos resíduos
orgânicos são, na verdade, contaminados, direta ou indiretamente, por patógenos, ovos
de helmintos, ovos e/ou larvas de insetos, etc. Este fato se constitui em grave problema
sanitário, pela possibilidade de contaminação do homem por via direta (quando em
contato com esses resíduos ou com o composto), ou indiretamente, através de vetores
biológicos (moscas, mosquitos, etc.) e alimentos contaminados....
Compostagem Riscos
70. A Estrutura
empresa altamente especializada
INSTALAÇÕES com 1400 m² com modernos equipamentos para
projeto, fabricação, testes e certificação.
71. O projeto REB
Reformador escalonado de biomassa
Apresentamos descritivo básico da solução para a destinação dos
resíduos (lodo de esgoto, resíduo sólido urbano, industrial e
vegetal) da Cidade de Sumaré.
A característica de avançado parque industrial pode ser
transferida para novas perspectivas em inovação voltado ao meio
ambiente.
A proposta é fazer uso AMPLO da palavra ENERGIA e não
exclusivamente Eletricidade.
A ENERGIA com desenvolvimento na forma de
BIOCOMBUSTÍVEL LÍQUIDO, GASASO E/OU TÉRMICA,.
A EDRB tem total interesse em formar parcerias de sucesso com
a Cidade de Sumaré contribuindo com os desdobramentos
possíveis solicitados.
Atenciosamente,
Marcelo M. Escarlassara 019-9198-4054
Aldo Wagner 019-9162-5205
72. Embalagens de agrícolas;
Tintas;
Borras;
Solventes;
Lodos de estações de águas residuais;
Saúde;
Hospital;
Material de poda de árvores;
Óleos;
Graxas;
Materiais de postos de gasolina;
Materiais de Aterros e/ou lixões
existentes;
Animais;
Construção (madeira, tubos de
plástico, plástico, etc );
Os óleos de origem complexa;
Produtos vencidos;
Alimentos vencidos,
Couro;
Residências;
Remoção de passivo caso exista;
Etc.
Produtos Destináveis
Convertidos em Gás Combustível
76. O Processo REB em
Campinas
Atender as exigência de Sumaré
enquadrado nos conceitos de melhor
prática disponível e melhor conversão
energética.
77. Fonte CENBIO
O processo em que a BIOMASSA é fragmentada com o uso
de calor numa atmosfera com pouco/sem alimentação de
oxigênio para a geração de uma mistura de gases
combustíveis. Conhecido e desenvolvido desde o ano de
1839.
Gaseificação é:
78. 2a Guerra Mundial, os países importadores de
petróleo recorrem ao gasogênio; mais de
um milhão de unidades são construídas na
Europa.
Foto JENBACH Austria
O Syngás
Combustível de Fato
79. A Torre Azul é um núcleo de processamento de biomassa que permite o aproveitamento de resíduos de
aterros sanitários ou matéria-prima orgânica para a produção de combustíveis e/ou energia elétrica;
O produto básico gerado pela Torre Azul é o blue gas, que é uma substância gasosa rica em
hidrogênio, com baixa presença de alcatrão e praticamente livre de nitrogênio;
Esse “gás azul” pode ser filtrado e usado em motores a gás para a geração de eletricidade ou processado
para obtenção de hidrogênio puro;
Uma vez que a tecnologia Blue Tower permite o uso de uma ampla variedade de componentes
orgânicos (tais como lixo doméstico, resíduos de madeira, matéria-prima verde, etc.), a sua implantação
é factível em diversas localidades;
Os resíduos de combustão da usina podem ser tratados para se obter fertilizantes, ou também
vitrificados para utilização como matéria-prima para outros fins, como pavimentação asfáltica.
VÍDEO: http://www.youtube.com/watch?v=cJvth9vbgYg
Torre Azul – REB
Reformador Escalonado de Biomassa
80. Atendendo ao Centro e a Resolução
Conversão de Energia Pequeno Espaço
Características gerais
Altura da torre 42 metros
Matérias-prima 48.000 t/ano (biomassa vegetal)
Capacidade
15 MW (térmica - equivalente a 4,4 MW
de elétrica)
Produção de hidrogênio 150 m³/h
Produção de eletricidade Aprox. 33,500 MWh/ano
Redução do uso de
combustíveis fósseis
Aprox. 17,8 milhões de m³ de gás natural
por ano
Redução da emissão de
dióxido de carbono
Aprox. 15.300 toneladas por ano
81. FASE III - Nesta fase do processo, o reservatório é preenchido com material
esférico de liga metálica, o qual é aquecido a uma temperatura máxima de até
1.000 °C, temperatura que é atingida através de fonte de calor externa, utilizando
combustível auxiliar (gás ou carbono residual do processo de gaseificação).
Circulação de condutor térmico, inicialmente, armazenado em vez de transporte
da biomassa à zona térmica.
FASE II - Enriquecimento do gás produzido através da separação molecular dos
gases de base ( principalmente o metano ) e o alcatrão no processo de
REFORMER, já utilizado em processos industriais para a produção de
gases, tais como, hidrogênio, CO2, CO e o “City gás” ( gás de rua ) utilizado na
cidade do Rio de Janeiro e de São Paulo, proveniente da nafta
e, antigamente, do carvão mineral e/ou vegetal. Atualmente substituído pelo gás
natural
FASE I – Em um forno de pirólise é feita introdução da biomassa ou dos
compostos orgânicos no sistema e onde ocorre a quebra das moléculas da
biomassa em gases de base (CH4, CO2, CO, O2, N2 etc. ) na ausência do
Oxigênio atmosférico.
A Tecnologia
Torre Azul – REB
Reformador Escalonado de Biomassa
82. Dióxido de Carbono
Hidrogênio
Monóxido de Carbono
Metano
Propano
Nitrogênio
Resultado do REB
Reformador Escalonado de Biomassa
Marcelo019-9198-4054
Gás resultante do processo conhecido com Syngás que pode ser utilizado em diversas
funções
83. Usos Viáveis do Gás Gerado
Diferencial Tecnológico
http://bioenfapesp.org
84. A solução operacional
Iniciar a destinação com recuperação (se
instalado onde há passivo) do lixão de
forma isolada, sem a necessidade de
formação de consórcio com demais
municípios.
Permitir a expansão modular desta forma
permitir que a cidade tenha a vantagem
em gerar receitas e empregos na cidade
permitindo que o empreendimento preste
serviços a terceiros.
86. Expansão Ilimitada
Possível a instalação
De Central Regional
Expansão Ilimitada
Expansão conforme adesão das
outras cidades gerando emprego
e receitas a cidade de Peruíbe.
Cidades da RMC
87. RESOLVE:
Artigo 1º - Estabelecer condições operacionais, limites de emissão, critérios de controle e
monitoramento para disciplinar o processo de licenciamento do aproveitamento energético dos
processos de tratamento térmico de resíduos sólidos, em Usina de Recuperação de Energia
(URE), visando a atender o critério de melhor tecnologia prática disponível, de modo a
minimizar os impactos deletérios à saúde pública e ao meio ambiente.
REPUBLICADA NO DOE DE 07-11-09 SEÇÃO I PAG 63-65
RESOLUÇÃO SMA Nº 79, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2009
Atendendo a Campinas
e Resolução Saúde Pública
e Meio Ambiente
REFORMADOR ESCALONADO DE BIOMASSA
Destina doméstico, domiciliar, fezes, lodo a alta temperatura;
Residual até 8% do lixo totalmente encapsulado/fundido impossível de
reação ou recomposição;
88. Necessário fator de composição do gás de síntese => 1,5 de acordo com a formula fornecida, Fórmula
fornecida para o cálculo do fator de composição:
H2(%) - CO2(%)
------------------- => 1,5
C0(%) + CO2(%)
Obtido que o valor para biomassa pode chegar a = 2,35 mediante a introdução de um passo adicional
(de conhecimento da DM1_2) no processo.
A composição final do gás:
H2: 47,1 / (1 – 0,191) = 58,2%
CO: 20,0 / (1 – 0,191) = 24,7%
CO2: = 0,0%
CH4: 11,2 / (1 – 0191) = 12,6%
Já é confirmada a elevação da quantidade de Hidrogênio na Torre Azul, ajuste técnico
Do Syngás
ao Biocombustível
90. Na usina
01 kg de Biomassa = 3.080 kCal/kg
Reformador Escalonado de Biomassa
01 Nm3 de Gás de Síntese = 3.100 kCal/Nm3
Conversão
01 kg de biomassa ou 0,78 Nm3 Gás de Síntese = **0,11 kg de metanol
** depende da rota tecnológica utilizada
Imagem: http://www.nrel.gov/learning/avf_gas_to_liquid.html
Do Syngás
ao Biocombustível
92. I - Usina de Recuperação de Energia (URE) - qualquer
unidade dedicada ao tratamento térmico de resíduos sólidos
conforme especificados no artigo 3º desta Resolução, com
recuperação de energia térmica gerada pela combustão. Esta
definição inclui o tratamento por oxidação térmica e outros
processos como a pirólise, gaseificação ou processos de
plasma, desde que se demonstre equivalência ao tratamento
por oxidação....
Atendendo a resolução
conceito aprovado
93. RESOLVE:
I - Usina de Recuperação de Energia (URE) - qualquer unidade dedicada ao tratamento térmico de
resíduos sólidos conforme especificados no artigo 3º desta Resolução, com recuperação de energia
térmica gerada pela combustão. Esta definição inclui o tratamento por oxidação térmica e outros
processos como a pirólise, gaseificação ou processos de plasma, desde que se demonstre
equivalência ao tratamento por oxidação....
REFORMADOR ESCALONADO DE BIOMASSA
Conversão de 100% dos itens gaseificáveis em energia;
Conversão em energia:
Elétrica
Vapor
Frio
Biocombustível
Atendendo e Resolução
Conversão de Energia
Cada Tonelada de resíduo sólido urbano a umidade de 30%, mesmo contendo orgânico pode chegar a uma
conversão de 80% em gás combustível e até 1 Mwe. Isto só é possível por não utilizar o ciclo vapor que é
exigência de qualquer outra tecnologia.
96. Item ATIVIDADES MESES
p/ Itens p/ Obra
01 Engenharia básica detalhamento. 01 0
02 Projeto básico e de detalhamento do empreendimento. 06 06
03 Pré-licenciamento relatório de impacto ambiental do projeto 08 02
04 Preparação para construção.
Canteiro de Obras
02
05 Construção Civil. 04 01
06 Detalhamento Final. 09
07 Fabricação e importação de motores 09 08
08 Montagem. 07 03
09 Gerenciamento executivo / supervisão 14 0
10 Comissionamento.
Preparação para partida.
01 01
11 Partida. 01 01
Tempo necessário para a execução completa da OBRA 24
Cronograma de Obra
97. Inauguração Unidade Japão
Unidade Separadora de Hidrogênio
http://www.youtube.com/watch?v=GOG0RpC3csU
Vídeos da Tecnologia
http://www.youtube.com/watch?v=GOG0RpC3csU
A Tecnologia