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projeto
fotográfico
  autoral
Processo de criação
 “Uma primeira dimensão, abstrata, processa-se
no nível do pensamento e revela-se na forma de
  ideias, de esboços, muitas vezes sem grandes
intenções, em algumas anotações improvisadas
 ou em projetos mais elaborados, que poderão,
  ou não se concretizar em obras.” SANDRA REY,
                  2002, p. 126
Caderno de Juan Noreña
• Todo trabalho terá:
• Parte visível: configuração formal e material;
• Parte invisível: o pensamento, idéias,
  conceitos.
• Os conceitos surgem da maneira que o artista
  trabalha, de seus procedimentos.
• Procedimentos operacionais: as ações feitas
  pelo artista durante a construção da obra.
•   Com o que você fotografa?
•   Como você chega no assunto?
•   Como você chega no tema?
•   Como você se relaciona com o fotografado?
• “As operações não são apenas procedimentos
       técnicos, são operações de espírito,
    entendido, aqui, num sentido mais amplo:
     viabilização de idéias, concretizações do
     pensamento.” SANDRA REY, 2002, p. 130
“A pesquisa em artes visuais parte da
maneira como a obra é feita.” SANDRA
          REY, 2002, p. 128

     Quando o texto se constrói?
   É preciso olhar para o trabalho.
“Na arte contemporânea, se não conhecemos a
  proposta e o modo de trabalhar do artista,
dificilmente conseguiremos apreender a obra.”
           SANDRA REY, 2002, p. 134
“O ponto de partida da pesquisa situa-se,
 contudo, obrigatoriamente na prática plástica
       ou artística do estudante, com o
     questionamento que ela contém e as
problemáticas que ela suscita.” LANCRI, 2002, p.
                       20
• Tema/conteúdo + linguagem visual
  (fotografia).
• Cabe ao fotógrafo apenas construir seu
  trabalho, trabalhar com a sua poética:
  – Ao falar de um trabalho, não falar pensando no
    outro (ex.: “eu quero que as pessoas
    vejam/sintam que...”).
  – A percepção e recepção de um trabalho é
    INDIVIDUAL.
Como construir as ideias?
• Poética é a obra e tudo o que nela aparece;
• É o seu fazer, é a sua construção técnica e
  teórica.
• Indução - experimentação – levar a ideia ou as
  ideias à prova, para ver se funciona.
• Tentativa e erro: somos movidos pela
  incompletude do trabalho.
Processos criativos: redes de criação
• “O artista lida com sua obra em estado de
  contínuo inacabamento, o que é experienciado
  como insatisfação.” SALLES, 2006, p. 21
• A ação do imprevisto: aceitar? Desviar?
• Criação em rede: um trabalho é ligado a outros?
• “Uma decisão do artista tomada em determinado
  momento tem relação com outras anteriores e
  posteriores.” (SALLES, 2006, p. 26)
Processos criativos: redes de criação
• Leitor particular: pessoas nas quais o artista
  tem uma relação de confiança e têm um
  primeiro acesso às obras no decorrer do
  processo do artista.


•NÃO              mostrar imagens é tão
  importante assim como saber o momento
  certo de mostrar.
• “A criação como processo relacional mostra
  que os elementos aparentemente dispersos
  estão interligados.”: a importância de manter
  anotações, registros, escritos, imagens...
• “O artista observa o mundo e recolhe aquilo
  que, por algum motivo, o interessa.” (p. 51)
  – Por que escolhemos determinados temas e não
    outros?
• “A simultaneidade das possíveis formas leva
  muitas vezes a discussões do artista, com ele
  mesmo, registradas em anotações, sobre as
  dúvidas e a necessidade de fazer escolhas, que
  permeia todo o processo: a dificuldade de
  decidir” (p. 62)
• Quando um trabalho está finalizado?
• Quantos trabalhos diferentes são possíveis a
  partir de uma quantidade X de fotos? EDIÇÃO.
• “O grande projeto do artista, imerso em sua
      cultura e tradição, é vinculado a suas
  necessidades, paixões e desejos. Trata-se de
  um conjunto de comandos éticos e estéticos,
   ligados a tempos e espaços, e com fortes
     marcas pessoais.” (SALLES, 2006, p. 65)
“A criação, observada sob o ponto de vista
processual, é um pensamento que se constrói
 ao longo do tempo.” (SALLES, 2006, p. 106)
“Cada obra é uma possível concretização do
  grande projeto que direciona o artista.”
          (SALLES, 2006, p. 127)



 Qual é o seu grande
      projeto?
Alguns instrumentos para uma análise
          poética das obras
• Verbalizar: falar sobre o trabalho;
• Criar estratégias: manter um diário de
  anotações dos pensamentos;
• Estar atento às ambiguidades: os contrários
  também se unem; observar o que parece
  contraditório na sua própria obra;
Alguns instrumentos para uma análise
          poética das obras
• Conceitualizar: buscar autores;
• Análise comparativa: trata-se de aproximar o
  que parace diferente e diferenciar o que
  parece igual;
• Redigir pequenos ensaios;
• Apresentar claramente suas idéias: quais as
  suas questões?
Para o projeto fotográfico
• O que fotografar? Como?
• Qual tema? Assunto? (pequeno tema que leva
  às questões)? É abstrato? Visível?
  Documental? Memória? História? Expressão?
• Quais as QUESTÕES (subjetivo, conceituais)?
• Quais os caminhos? Procedimentos?
• Aproximação do tema: pesquisar, conviver,
  perceber, buscar referências.
Para o projeto fotográfico
• De onde vão vir as suas imagens? (fotos já
  feitas, vai fazer novas, vai se apropriar?)
• Qual a plataforma de apresentação do seu
  trabalho?
• Como editar as imagens? Que atmosfera tem
  o seu trabalho?
• Não apontar para uma única direção.
Fotografia e arte contemporânea
• Arte contemporânea: “abriu-se a um mundo
  plural e polissêmico, sem se deixar dominar
  ou estigmatizar, refutando normas do agir e
  do fazer, já bem distante das restrições
  disciplinares modernas.” (CANONGIA, 2005, p.
  11)
• A partir de 1940: performances e happenings:
  a fotografia como forma de registro.
• A fotografia como forma de permanência do
  trabalho
• A escolha dos suportes e formatos de
  apresentação como força expressiva;
• Traços de fotografia em projetos autorais
  artísticos: as relações entre fotógrafo e artista;
Marcel Duchamp (1887 - 1968) cidadão americano a partir de 1955 – Ready-made, Urinol, A Fonte, 1917
Porco Empalhado, Nelson Leirner, 1966
GORDON MATTA-CLARK
Gordon Matta-Clark
1943-1978]
ANARQUITETURA
Gordon Matta-Clark
Gordon Matta-Clark
Cibacrome prints
Gordon Matta-Clark
SPRINKLE BRIGADE
VALERIE BENIN, “MICHAEL
JACKSON”, 2003
DANIEL ESCOBAR (BRASIL)
A série Perto Demais parte de uma aliança com o processo de um meio de comunicação de
massa em ininterrupta mutação: o outdoor. O fluxo de sobreposições indiscriminadas que
decorre deste sistema norteia a construção dessas “pinturas”, produzidas a partir de
fragmentos de cartazes publicitários. Com a interferência de pequenos furos, produzidos
por perfurador de escritório, as imagens são transformadas em grandes rendas de papel
que deixam transparecer suas sucessivas camadas. o trabalho passa a ser determinado por
esta dinâmica geradora de metamorfoses.


AINDA PAISAGEM (SÉRIE PERTO
DEMAIS)
Um conjunto de 250 guias turísticos da cidade de Belo Horizonte é utilizado
para a construção desta nova cidade. As imagens contidas nos guias são
recortadas e levantadas das páginas criando cenários tridimensionais que
lembram os livros pop-up. A “maquete” sobre a mesa cria uma cidade que
mistura realidade e ficção, mostrando elementos bastante decodificados que
passam a ser reorganizados em paisagens completamente fantásticas.

AS CIDADES E O DESEJO
MICHAEL WOLF (ALEMANHA)
STREET VIEW:
A SERIES OF UNFORTUNATE EVENTS
TOKYO COMPRESSION
ROSÂNGELA RENNÓ (BRASIL)
A última foto (2006)
• “Convidei 43 fotógrafos profissionais para
  fotografar o Cristo Redentor usando câmeras
  mecânicas de diversos formatos, das câmeras de
  chapa 9x12 cm, do início do século 20, até as
  câmeras reflex, para filme 35mm, da década de
  80, que colecionei ao longo dos últimos 15 anos.
  As câmeras, usadas pela última vez, foram
  lacradas. As fotos foram editadas por mim e seus
  autores. O projeto A última foto é constituído por
  43 dípticos, compostos pelas câmeras e a última
  foto registrada por elas.”
• Thiago Barros, Icarette
  Fotografia em cor e câmera fotográfica Icarette 502 emolduradas (díptico)
  Dim: foto 42,8 x 33,9 x 23,4 cm / câmera 28,9 x 18,9 x 23,4 cm
•   Pedro David, Ica
    Fotografia em cor e câmera fotográfica Ica emolduradas (dí-ptico)
    Dim: foto 50,9 x 38,7 x 21,3 cm / câmera 20,4 x 19,5 x 21,3 cm
•   Paula Trope, formato 9x12
    Fotografia em papel de prata/gelatina e câmera fotográfica formato 9x12, lente Ektar emolduradas (díptico)
    Dim: foto 55 x 41,9 x 18,5 cm / câmera 19,5 x 19,9 x 18,5 cm
• Daniel Martins, Voigtländer Alpin
  Fotografia em papel de prata/gelatina e
  câmera fotográfica Voigtländer Alpin
  emolduradas (díptico)
  Dim: foto 38,9 x 54,9 x 18,5 cm / câmera 18,4
  x 22,8 x 18,5 cm
•   Ding Musa, Agfa Standard
    Fotografia em cor e câmera fotográfica Agfa Standard (type 254)
    emolduradas (dí-ptico)
    Dim: foto 46,8 x 57,9 x 15,8 cm / câmera 13,1 x 25,4 x 15,8 cm
• Claudia Tavares, Epsilon
  Fotografia em cor e câmera fotográfica Epsilon emolduradas (dí-ptico)
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    Fotografia em cor e câmera fotográfica Zeiss Ikon Nettar 515/2 emolduradas (dí-ptico)
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•   João Castilho, Penguin 8-20
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•   Odires Mlászho, Nikon F2
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    Nikon F2 emolduradas (dí-ptico)
    Dim: foto 57,7 x 41,9 x 15,8 cm /
    câmera 20 x 18,4 x 15,8 cm
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    (selo branco) emolduradas (dí-ptico)
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    eye) emolduradas (dí-ptico)
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•   Wilton Montenegro, Ricohflex
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  • 4. Caderno de Juan Noreña
  • 5.
  • 6.
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  • 8. • Todo trabalho terá: • Parte visível: configuração formal e material; • Parte invisível: o pensamento, idéias, conceitos. • Os conceitos surgem da maneira que o artista trabalha, de seus procedimentos. • Procedimentos operacionais: as ações feitas pelo artista durante a construção da obra.
  • 9. Com o que você fotografa? • Como você chega no assunto? • Como você chega no tema? • Como você se relaciona com o fotografado?
  • 10. • “As operações não são apenas procedimentos técnicos, são operações de espírito, entendido, aqui, num sentido mais amplo: viabilização de idéias, concretizações do pensamento.” SANDRA REY, 2002, p. 130
  • 11. “A pesquisa em artes visuais parte da maneira como a obra é feita.” SANDRA REY, 2002, p. 128 Quando o texto se constrói? É preciso olhar para o trabalho.
  • 12. “Na arte contemporânea, se não conhecemos a proposta e o modo de trabalhar do artista, dificilmente conseguiremos apreender a obra.” SANDRA REY, 2002, p. 134
  • 13. “O ponto de partida da pesquisa situa-se, contudo, obrigatoriamente na prática plástica ou artística do estudante, com o questionamento que ela contém e as problemáticas que ela suscita.” LANCRI, 2002, p. 20
  • 14. • Tema/conteúdo + linguagem visual (fotografia). • Cabe ao fotógrafo apenas construir seu trabalho, trabalhar com a sua poética: – Ao falar de um trabalho, não falar pensando no outro (ex.: “eu quero que as pessoas vejam/sintam que...”). – A percepção e recepção de um trabalho é INDIVIDUAL.
  • 15. Como construir as ideias? • Poética é a obra e tudo o que nela aparece; • É o seu fazer, é a sua construção técnica e teórica. • Indução - experimentação – levar a ideia ou as ideias à prova, para ver se funciona. • Tentativa e erro: somos movidos pela incompletude do trabalho.
  • 16. Processos criativos: redes de criação • “O artista lida com sua obra em estado de contínuo inacabamento, o que é experienciado como insatisfação.” SALLES, 2006, p. 21 • A ação do imprevisto: aceitar? Desviar? • Criação em rede: um trabalho é ligado a outros? • “Uma decisão do artista tomada em determinado momento tem relação com outras anteriores e posteriores.” (SALLES, 2006, p. 26)
  • 17. Processos criativos: redes de criação • Leitor particular: pessoas nas quais o artista tem uma relação de confiança e têm um primeiro acesso às obras no decorrer do processo do artista. •NÃO mostrar imagens é tão importante assim como saber o momento certo de mostrar.
  • 18. • “A criação como processo relacional mostra que os elementos aparentemente dispersos estão interligados.”: a importância de manter anotações, registros, escritos, imagens... • “O artista observa o mundo e recolhe aquilo que, por algum motivo, o interessa.” (p. 51) – Por que escolhemos determinados temas e não outros?
  • 19. • “A simultaneidade das possíveis formas leva muitas vezes a discussões do artista, com ele mesmo, registradas em anotações, sobre as dúvidas e a necessidade de fazer escolhas, que permeia todo o processo: a dificuldade de decidir” (p. 62) • Quando um trabalho está finalizado? • Quantos trabalhos diferentes são possíveis a partir de uma quantidade X de fotos? EDIÇÃO.
  • 20. • “O grande projeto do artista, imerso em sua cultura e tradição, é vinculado a suas necessidades, paixões e desejos. Trata-se de um conjunto de comandos éticos e estéticos, ligados a tempos e espaços, e com fortes marcas pessoais.” (SALLES, 2006, p. 65)
  • 21. “A criação, observada sob o ponto de vista processual, é um pensamento que se constrói ao longo do tempo.” (SALLES, 2006, p. 106)
  • 22. “Cada obra é uma possível concretização do grande projeto que direciona o artista.” (SALLES, 2006, p. 127) Qual é o seu grande projeto?
  • 23. Alguns instrumentos para uma análise poética das obras • Verbalizar: falar sobre o trabalho; • Criar estratégias: manter um diário de anotações dos pensamentos; • Estar atento às ambiguidades: os contrários também se unem; observar o que parece contraditório na sua própria obra;
  • 24. Alguns instrumentos para uma análise poética das obras • Conceitualizar: buscar autores; • Análise comparativa: trata-se de aproximar o que parace diferente e diferenciar o que parece igual; • Redigir pequenos ensaios; • Apresentar claramente suas idéias: quais as suas questões?
  • 25. Para o projeto fotográfico • O que fotografar? Como? • Qual tema? Assunto? (pequeno tema que leva às questões)? É abstrato? Visível? Documental? Memória? História? Expressão? • Quais as QUESTÕES (subjetivo, conceituais)? • Quais os caminhos? Procedimentos? • Aproximação do tema: pesquisar, conviver, perceber, buscar referências.
  • 26. Para o projeto fotográfico • De onde vão vir as suas imagens? (fotos já feitas, vai fazer novas, vai se apropriar?) • Qual a plataforma de apresentação do seu trabalho? • Como editar as imagens? Que atmosfera tem o seu trabalho? • Não apontar para uma única direção.
  • 27. Fotografia e arte contemporânea • Arte contemporânea: “abriu-se a um mundo plural e polissêmico, sem se deixar dominar ou estigmatizar, refutando normas do agir e do fazer, já bem distante das restrições disciplinares modernas.” (CANONGIA, 2005, p. 11) • A partir de 1940: performances e happenings: a fotografia como forma de registro. • A fotografia como forma de permanência do trabalho
  • 28. • A escolha dos suportes e formatos de apresentação como força expressiva; • Traços de fotografia em projetos autorais artísticos: as relações entre fotógrafo e artista;
  • 29. Marcel Duchamp (1887 - 1968) cidadão americano a partir de 1955 – Ready-made, Urinol, A Fonte, 1917
  • 30. Porco Empalhado, Nelson Leirner, 1966
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  • 76. A série Perto Demais parte de uma aliança com o processo de um meio de comunicação de massa em ininterrupta mutação: o outdoor. O fluxo de sobreposições indiscriminadas que decorre deste sistema norteia a construção dessas “pinturas”, produzidas a partir de fragmentos de cartazes publicitários. Com a interferência de pequenos furos, produzidos por perfurador de escritório, as imagens são transformadas em grandes rendas de papel que deixam transparecer suas sucessivas camadas. o trabalho passa a ser determinado por esta dinâmica geradora de metamorfoses. AINDA PAISAGEM (SÉRIE PERTO DEMAIS)
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  • 80. Um conjunto de 250 guias turísticos da cidade de Belo Horizonte é utilizado para a construção desta nova cidade. As imagens contidas nos guias são recortadas e levantadas das páginas criando cenários tridimensionais que lembram os livros pop-up. A “maquete” sobre a mesa cria uma cidade que mistura realidade e ficção, mostrando elementos bastante decodificados que passam a ser reorganizados em paisagens completamente fantásticas. AS CIDADES E O DESEJO
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  • 87. STREET VIEW: A SERIES OF UNFORTUNATE EVENTS
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  • 116. A última foto (2006) • “Convidei 43 fotógrafos profissionais para fotografar o Cristo Redentor usando câmeras mecânicas de diversos formatos, das câmeras de chapa 9x12 cm, do início do século 20, até as câmeras reflex, para filme 35mm, da década de 80, que colecionei ao longo dos últimos 15 anos. As câmeras, usadas pela última vez, foram lacradas. As fotos foram editadas por mim e seus autores. O projeto A última foto é constituído por 43 dípticos, compostos pelas câmeras e a última foto registrada por elas.”
  • 117. • Thiago Barros, Icarette Fotografia em cor e câmera fotográfica Icarette 502 emolduradas (díptico) Dim: foto 42,8 x 33,9 x 23,4 cm / câmera 28,9 x 18,9 x 23,4 cm
  • 118. Pedro David, Ica Fotografia em cor e câmera fotográfica Ica emolduradas (dí-ptico) Dim: foto 50,9 x 38,7 x 21,3 cm / câmera 20,4 x 19,5 x 21,3 cm
  • 119. Paula Trope, formato 9x12 Fotografia em papel de prata/gelatina e câmera fotográfica formato 9x12, lente Ektar emolduradas (díptico) Dim: foto 55 x 41,9 x 18,5 cm / câmera 19,5 x 19,9 x 18,5 cm
  • 120. • Daniel Martins, Voigtländer Alpin Fotografia em papel de prata/gelatina e câmera fotográfica Voigtländer Alpin emolduradas (díptico) Dim: foto 38,9 x 54,9 x 18,5 cm / câmera 18,4 x 22,8 x 18,5 cm
  • 121. Ding Musa, Agfa Standard Fotografia em cor e câmera fotográfica Agfa Standard (type 254) emolduradas (dí-ptico) Dim: foto 46,8 x 57,9 x 15,8 cm / câmera 13,1 x 25,4 x 15,8 cm
  • 122. • Claudia Tavares, Epsilon Fotografia em cor e câmera fotográfica Epsilon emolduradas (dí-ptico) Dim: foto 57,9 x 57,9 x 15,8 cm / câmera 21 x 17 x 15,8 cm
  • 123. Patricia Gouvêa, Zeiss Ikon Nettar Fotografia em cor e câmera fotográfica Zeiss Ikon Nettar 515/2 emolduradas (dí-ptico) Dim: foto 57,8 x 40,9 x 15,9 cm / câmera 20 x 15,9 x 15,9 cm
  • 124. João Castilho, Penguin 8-20 Fotografia em cor e câmera fotográfica Penguin 8-20 emolduradas (díptico) Dim: foto 40,9 x 57,8 x 15,9 cm / câmera 12,5 x 25,2 x 15,9 cm
  • 125. Odires Mlászho, Nikon F2 Fotografia em cor e câmera fotográfica Nikon F2 emolduradas (dí-ptico) Dim: foto 57,7 x 41,9 x 15,8 cm / câmera 20 x 18,4 x 15,8 cm
  • 126. Otávio Schipper, Kapsa Fotografia em cor e câmera fotográfica Kapsa (selo branco) emolduradas (dí-ptico) Dim: foto 46 x 63 x 14,4 cm / câmera 12,9 x 18,5 x 14,4 cm
  • 127. • Luiz Garrido, Zeiss Super Ikonta Fotografia em cor e câmera fotográfica Zeiss Ikon Super Ikonta 533/16 emolduradas (dí-ptico) Dim: foto 41 x 62,8 x 14,3 cm / câmera 15,4 x 22,2 x 14,3 cm
  • 128. • Denise Cathilina, Minolta 110 Fotografia em cor e câmera fotográfica Minolta 110 Zoom SLR emolduradas (dí-ptico) Dim: foto 26,5 x 103,1 x 14,4 cm / câmera 9,9 x 20,9 x 14,4 cm
  • 129. Eder Chiodetto, America Box Fotografia em cor e câmera fotográfica America Box emolduradas (díptico) Dim: foto 46 x 36,5 x 14,5 cm / camera 11,9 x 17,8 x 14,4 cm
  • 130. Rafael Assef, Ful-Vue Fotografia em cor e câmera fotográfica Ful-Vue emolduradas (dí-ptico) Dim: foto 67,8 x 67,8 x 12,6 cm / camera 15,4 x 16,7 x 12,6 cm
  • 131. Edouard Fraipont, Kodak six-20 Fotografia em cor e câmera fotográfica Kodak six-20 (Bull's eye) emolduradas (dí-ptico) Dim: foto 58 x 73 x 12,5 cm / camera 12,5 x 18,9 x 12,5 cm
  • 132. Wilton Montenegro, Ricohflex Fotografia em papel de prata/gelatina e câmera fotográfica Super Ricohflex emolduradas (dí-ptico) Dim: foto 81,8 x 12,5 x 12,5 cm / câmera 15,3 x 17,9 x 12,5 cm
  • 133. • Rogério Reis, Yashica Mat Fotografia em cor e câmera fotográfica Yashica Mat 124B emolduradas (dí-ptico) Dim: foto 67,8 x 67,8 x 12,5 cm / câmera 20 x 18 x 12 cm
  • 134. • Milan, Agfa Isolette Fotografia em cor e câmera fotográfica Agfa Isolette (díptico) Dim: foto 67,8 x 67,8 x 12,4 cm / câmera 14,4 x 22 x 12,4 cm
  • 135. Iuri Frigoletto, Walz Flex Fotografia em papel de prata/gelatina e câmera fotográfica Walz Flex I emolduradas (dí-ptico) Dim: foto 67,8 x 67,8 x 12,4 cm / camera 19,7 x 17,8 x 12,4 cm
  • 136. Ynaiê Dawson, Vest Pocket Autographic Fotografia em cor e câmera fotográfica Vest Pocket Autographic Kodak emolduradas (dí-ptico) Dim: foto 67,8 x 48 x 12,4 cm / camera 16,9 x 14,4 12,4 cm
  • 138. Suns (From Sunsets) from Flickr, 2006- ongoing
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  • 140. Sunset Portraits, From 8,462,359 Sunset Pictures on Flickr, 12/21/10