O documento apresenta os resultados de um estudo epidemiológico realizado com mulheres no sul do Brasil que investigou as desigualdades socioeconômicas entre as mulheres de acordo com a raça. Os principais achados foram: (1) Mulheres negras e pardas tiveram menos anos de escolaridade e menor renda familiar do que as mulheres brancas; (2) Elas também tiveram mais filhos, usaram menos métodos contraceptivos e tiveram mais abortos espontâneos do que as mulheres brancas. (3) Praticamente todos os
1) O documento discute as desigualdades raciais no acesso à saúde reprodutiva no Brasil, com base nos dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde de 1996.
2) Mostra que mulheres negras têm piores indicadores socioeconômicos, maior risco reprodutivo, e pior acesso a serviços de planejamento familiar e pré-natal do que mulheres brancas.
3) Sugere que as desigualdades no acesso aos serviços de saúde estão associadas à discriminação racial e não apenas aos
1. O estudo analisa os desafios no estudo da mortalidade materna no Brasil, incluindo questões de gênero, raça e acesso aos serviços de saúde.
2. Os resultados encontram maiores taxas de mortalidade materna entre mulheres negras, especialmente as pretas, com maiores riscos relativos variando de 2,3 a 8,2 vezes em comparação com mulheres brancas.
3. Conclui-se que raça está relacionada a fatores socioeconômicos e culturais que afetam o acesso
Discriminação racial e de gênero em discursos de mulheres negras com anemia f...Priscila Silva
Este estudo teve como objetivo identificar e descrever práticas de discriminação racial e de gênero nos serviços de saúde referidas por mulheres negras com anemia falciforme. Entrevistas semiestruturadas foram realizadas com 10 mulheres negras em Salvador e analisadas usando a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados mostraram tratamentos injustos, descortês e humilhantes nos serviços de saúde, revelando discriminação racial e de gênero de forma indireta.
Aula 3 desigualdades de gênero no brasil indicadoresDaianaCorreia8
O documento discute as desigualdades de gênero no Brasil. Apresenta estatísticas que mostram que as mulheres ainda enfrentam desvantagens no mercado de trabalho, saúde, saneamento e habitação. A violência contra mulheres, especialmente dentro de casa, também é analisada com dados sobre agressões físicas e baixa procura por ajuda policial.
1) O documento discute as desigualdades raciais na saúde no Brasil, mostrando que negros e indígenas têm piores indicadores de mortalidade e acesso a cuidados de saúde.
2) Dados sobre mortalidade mostram que negros e indígenas têm taxas mais altas de mortalidade infantil e materna, bem como taxas mais altas de morte por causas evitáveis.
3) Entre jovens negros e pardos, as taxas de mortalidade por agressões são quase o dobro das taxas entre brancos,
O documento discute como o investimento educacional e a realização socioeconômica ocorrem de forma diferenciada para mulheres negras no Brasil. Apesar de as mulheres terem aumentado seu acesso à educação, permanecem grandes desigualdades raciais. As mulheres negras enfrentam maiores desvantagens educacionais em comparação às mulheres brancas e têm menos retorno do investimento educacional no mercado de trabalho altamente discriminatório.
MULHERES NEGRAS E BRANCAS E O ACESSO AOS SERVIÇOS PREVENTIVOS DE SAÚDE: uma ...pesquisaracaesaude
Este documento é uma dissertação de mestrado apresentada por Emanuelle Freitas Góes à Universidade Federal da Bahia que analisa as desigualdades raciais no acesso de mulheres aos serviços preventivos de saúde no estado da Bahia, Brasil. A dissertação encontrou que as mulheres negras têm menos acesso a serviços de saúde preventivos e planos de saúde do que as mulheres brancas, e que as desigualdades raciais impactam negativamente as condições de saúde e acesso a cuidados para as mulheres
Biografias Femininas, racismo e subjetividade ativista: Um olhar sobre a saúd...População Negra e Saúde
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a militância de mulheres negras e seu reflexo na saúde psicossocial. A pesquisa utiliza a narrativa biográfica de 3 mulheres negras ativistas para compreender como o ativismo interfere em suas vidas. Primeiro, faz um breve resgate histórico do ativismo negro no Brasil desde o período da escravidão. Em seguida, apresenta a metodologia qualitativa utilizando a narrativa biográfica. Por fim, relata as histórias das 3 mulheres,
1) O documento discute as desigualdades raciais no acesso à saúde reprodutiva no Brasil, com base nos dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde de 1996.
2) Mostra que mulheres negras têm piores indicadores socioeconômicos, maior risco reprodutivo, e pior acesso a serviços de planejamento familiar e pré-natal do que mulheres brancas.
3) Sugere que as desigualdades no acesso aos serviços de saúde estão associadas à discriminação racial e não apenas aos
1. O estudo analisa os desafios no estudo da mortalidade materna no Brasil, incluindo questões de gênero, raça e acesso aos serviços de saúde.
2. Os resultados encontram maiores taxas de mortalidade materna entre mulheres negras, especialmente as pretas, com maiores riscos relativos variando de 2,3 a 8,2 vezes em comparação com mulheres brancas.
3. Conclui-se que raça está relacionada a fatores socioeconômicos e culturais que afetam o acesso
Discriminação racial e de gênero em discursos de mulheres negras com anemia f...Priscila Silva
Este estudo teve como objetivo identificar e descrever práticas de discriminação racial e de gênero nos serviços de saúde referidas por mulheres negras com anemia falciforme. Entrevistas semiestruturadas foram realizadas com 10 mulheres negras em Salvador e analisadas usando a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados mostraram tratamentos injustos, descortês e humilhantes nos serviços de saúde, revelando discriminação racial e de gênero de forma indireta.
Aula 3 desigualdades de gênero no brasil indicadoresDaianaCorreia8
O documento discute as desigualdades de gênero no Brasil. Apresenta estatísticas que mostram que as mulheres ainda enfrentam desvantagens no mercado de trabalho, saúde, saneamento e habitação. A violência contra mulheres, especialmente dentro de casa, também é analisada com dados sobre agressões físicas e baixa procura por ajuda policial.
1) O documento discute as desigualdades raciais na saúde no Brasil, mostrando que negros e indígenas têm piores indicadores de mortalidade e acesso a cuidados de saúde.
2) Dados sobre mortalidade mostram que negros e indígenas têm taxas mais altas de mortalidade infantil e materna, bem como taxas mais altas de morte por causas evitáveis.
3) Entre jovens negros e pardos, as taxas de mortalidade por agressões são quase o dobro das taxas entre brancos,
O documento discute como o investimento educacional e a realização socioeconômica ocorrem de forma diferenciada para mulheres negras no Brasil. Apesar de as mulheres terem aumentado seu acesso à educação, permanecem grandes desigualdades raciais. As mulheres negras enfrentam maiores desvantagens educacionais em comparação às mulheres brancas e têm menos retorno do investimento educacional no mercado de trabalho altamente discriminatório.
MULHERES NEGRAS E BRANCAS E O ACESSO AOS SERVIÇOS PREVENTIVOS DE SAÚDE: uma ...pesquisaracaesaude
Este documento é uma dissertação de mestrado apresentada por Emanuelle Freitas Góes à Universidade Federal da Bahia que analisa as desigualdades raciais no acesso de mulheres aos serviços preventivos de saúde no estado da Bahia, Brasil. A dissertação encontrou que as mulheres negras têm menos acesso a serviços de saúde preventivos e planos de saúde do que as mulheres brancas, e que as desigualdades raciais impactam negativamente as condições de saúde e acesso a cuidados para as mulheres
Biografias Femininas, racismo e subjetividade ativista: Um olhar sobre a saúd...População Negra e Saúde
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a militância de mulheres negras e seu reflexo na saúde psicossocial. A pesquisa utiliza a narrativa biográfica de 3 mulheres negras ativistas para compreender como o ativismo interfere em suas vidas. Primeiro, faz um breve resgate histórico do ativismo negro no Brasil desde o período da escravidão. Em seguida, apresenta a metodologia qualitativa utilizando a narrativa biográfica. Por fim, relata as histórias das 3 mulheres,
O documento discute:
1) A perspectiva étnico-racial e de gênero na saúde, com foco na população negra.
2) As desigualdades raciais na saúde e a necessidade de políticas de equidade.
3) Doenças mais prevalentes na população negra e como fatores socioeconômicos agravam suas condições.
O documento discute as desigualdades raciais no Brasil, mostrando que negros enfrentam desvantagens em relação aos brancos na infraestrutura urbana e habitação, educação, mercado de trabalho e distribuição de renda. Dados demonstram que negros têm menos acesso a saneamento e eletricidade, taxas maiores de mortalidade infantil, menos anos de estudo, empregos menos qualificados e menores salários.
- Entre 1960 e 2001, houve um decréscimo de 36% na população jovem e um incremento de 140% na população idosa em Portugal, parcialmente devido à reduzida taxa de natalidade. A população idosa é predominantemente feminina.
- 59% da população idosa vive apenas com o cônjuge, refletindo a tendência das famílias nucleares. No entanto, um quinto dos idosos vive sozinho, o que é preocupante.
- Embora o contacto entre avós e netos ainda seja com
O documento discute a desigualdade racial no Brasil em três frases:
1) A proporção de negros na população brasileira aumentou nos últimos anos enquanto a proporção de brancos diminuiu;
2) Negros têm menos acesso à educação e renda inferior ao branco, apesar de maior participação no mercado de trabalho;
3) Negros sofrem mais discriminação e exclusão, com piores condições de moradia e acesso a serviços básicos.
O documento discute como a socialização molda o comportamento humano e como diferentes grupos sociais são afetados pela sociedade. Ele fornece estatísticas demográficas sobre mulheres, crianças, adolescentes, negros, idosos, indígenas e pessoas com deficiência no Brasil, destacando desigualdades enfrentadas por esses grupos.
O documento descreve a situação atual das mulheres no Brasil, destacando que elas representam 51,2% da população, sendo 46% negras e pardas. Apresenta estatísticas sobre educação, trabalho, saúde e violência contra a mulher. O Plano Nacional de Políticas para as Mulheres tem o objetivo de promover a igualdade de gênero e combater a discriminação, atuando nas áreas de autonomia, educação e saúde.
MULHER NEGRA E MIOMAS: UMA INCURSÃO NA ÀREA DA SAÚDE, RAÇA/ETNIA.pesquisaracaesaude
1. O documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre miomas uterinos e saúde reprodutiva da mulher negra no Brasil. 2. A autora realizou pesquisas de campo com mulheres negras e brancas para caracterizar os miomas e sua relação com a saúde reprodutiva. 3. Os resultados das pesquisas são analisados em quatro capítulos que abordam a saúde da população negra, doenças raciais/étnicas, os achados sobre miomas e opiniões médicas sobre o tema.
O artigo discute a mestiçagem no Brasil, a classificação racial do IBGE e os conceitos de raça e etnia. Também aborda a identidade racial, as limitações das classificações raciais e a importância de políticas de ação afirmativa considerando sexo/gênero e raça/etnia.
1) O documento discute a importância de considerar gênero e raça nas políticas públicas brasileiras para combater desigualdades. 2) As mulheres representam 42% da força de trabalho e os negros 44,5%, mostrando que essas questões afetam a maioria da população. 3) O texto argumenta que as políticas públicas precisam reconhecer como o gênero e a raça influenciam a pobreza e o acesso ao mercado de trabalho.
A pesquisa mostrou que:
1) A violência doméstica contra a mulher permanece como a principal preocupação, apesar do aumento da preocupação com AIDS e formas de evitar filhos.
2) O aumento de casos de AIDS entre as mulheres subiu para a segunda posição de preocupação.
3) As formas de evitar filhos dobraram de importância na agenda feminina.
Este documento analisa as taxas de homicídio por raça na Região Metropolitana de São Paulo em 2000, controlando variáveis como escolaridade, sexo e idade. A taxa de homicídio foi maior para negros do que para não-negros. No entanto, quando controladas as outras variáveis, a raça não foi estatisticamente significativa. A maior taxa entre negros ocorre devido à sua sobre-representação entre pessoas com pouca escolaridade e homens jovens, principais grupos de risco para homicídio.
O documento discute a necessidade de se coletar e analisar dados sobre saúde da população negra no Brasil para se entender as desigualdades raciais e implementar políticas públicas que promovam equidade. Ele descreve a luta do movimento negro para incluir informações sobre raça/cor nos sistemas de saúde e as descobertas de que negros têm piores indicadores de saúde e acesso a serviços. O texto também apresenta os avanços nas pautas de saúde negra no governo federal e em São Paulo.
0647 - L - Coleção Ábia - Saúde sexual e reprodutiva - nº 3bibliotecasaude
1. A epidemia de AIDS no Brasil inicialmente afetou mais homens, mas agora está se tornando mais feminina com um aumento na proporção de mulheres entre os novos casos.
2. Isso ocorre devido às desigualdades sociais e de gênero, com a transmissão heterossexual agora sendo o principal motor da epidemia.
3. Diferentemente de países europeus, a proporção de mortes por AIDS entre mulheres brasileiras continua a crescer.
O documento apresenta a equipe responsável pela elaboração do Prêmio Mulheres Negras Contam Sua História, incluindo a presidenta Dilma Rousseff e as ministras Eleonora Menicucci e Luiza Bairros. Contém também informações sobre a organização, julgamento e premiação do prêmio, que teve como objetivo dar visibilidade às mulheres negras e suas histórias.
O documento analisa as causas de óbito no Estado de São Paulo de 1999 a 2001 segundo a raça/cor. Foi encontrada associação significativa entre causas de óbito e raça/cor, com perfis de morte diferentes para brancos, pretos e pardos. Pretos e pardos apresentam maior mortalidade por causas externas, complicações na gravidez/parto e causas mal definidas, enquanto brancos apresentam maior mortalidade por doenças.
A participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro aumentou drasticamente desde 1970, passando de 18% para mais de 50% em 2007. No entanto, as mulheres enfrentam grandes desigualdades, como menor remuneração e acesso a cargos de liderança em comparação com os homens, além de continuarem com a maior responsabilidade pelas tarefas domésticas. A escolaridade das mulheres tem aumentado, mas isso não se reflete em ganhos iguais, mostrando que as relações de gênero determinam valores diferentes no mercado
Objetivo: Apresentar os principais hábitos e disfunções sexuais da população brasileira. As principais disfunções relatadas pelos homens foram disfunção erétil e ejaculação precoce, enquanto as mulheres relataram principalmente disfunção orgásmica e dor durante a relação sexual. A insatisfação sexual aumenta com a idade para ambos os sexos.
Danny Solis, a championship winning poet, will perform at the Big O Poetry Slam on Wednesday, September 24th at 8:00pm in the Waterfront Room of the Hunt College Union at SUNY Oneonta. The slam is open to the first 10 SUNY Oneonta students who sign up and will serve as qualifiers for the Grand Slam on November 12th to determine the 2014-15 poetry slam team. For more information contact Robb Thibault at 607-436-3013 or Robb.Thibault@oneonta.edu.
The document announces a poetry slam featuring poet E. Oks on Wednesday, October 8th from 8:00-10:00PM in the Waterfront Room of the Hunt College Union at SUNY Oneonta. The slam is free and open to the first 10 SUNY Oneonta students who sign up. The slam will serve as a qualifier for the Grand Slam on November 12th to determine the 2014-15 SUNY Oneonta Poetry Slam Team. Contact information is provided for more details.
Michael Lee, a Norwegian American writer and performer who ranked ninth at the 2011 Individual World Poetry Slam, will perform as the featured poet at the season opener of the Big O Poetry Slam on Wednesday, August 27th at 8:00pm in the Waterfront Room of the Hunt College Union at SUNY Oneonta. The slam is open to the first 10 SUNY Oneonta students who sign up and will serve as qualifiers for the Grand Slam on November 12th to determine the 2014-15 SUNY Oneonta Poetry Slam Team. For more information contact Robb Thibault.
El documento presenta 10 claves para que los profesores de tenis mejoren y tengan éxito. Estas claves incluyen organizarse bien con bases de datos de alumnos y contactos, capacitarse continuamente tomando cursos sobre tenis y otras habilidades, relacionarse con otros profesionales, escribir artículos, planificar las clases, promocionar el tenis y un estilo de vida saludable, dedicar tiempo a pensar estratégicamente, comparar con otros profesionales, entrenar habilidades administrativas, e invertir en su prop
O documento discute:
1) A perspectiva étnico-racial e de gênero na saúde, com foco na população negra.
2) As desigualdades raciais na saúde e a necessidade de políticas de equidade.
3) Doenças mais prevalentes na população negra e como fatores socioeconômicos agravam suas condições.
O documento discute as desigualdades raciais no Brasil, mostrando que negros enfrentam desvantagens em relação aos brancos na infraestrutura urbana e habitação, educação, mercado de trabalho e distribuição de renda. Dados demonstram que negros têm menos acesso a saneamento e eletricidade, taxas maiores de mortalidade infantil, menos anos de estudo, empregos menos qualificados e menores salários.
- Entre 1960 e 2001, houve um decréscimo de 36% na população jovem e um incremento de 140% na população idosa em Portugal, parcialmente devido à reduzida taxa de natalidade. A população idosa é predominantemente feminina.
- 59% da população idosa vive apenas com o cônjuge, refletindo a tendência das famílias nucleares. No entanto, um quinto dos idosos vive sozinho, o que é preocupante.
- Embora o contacto entre avós e netos ainda seja com
O documento discute a desigualdade racial no Brasil em três frases:
1) A proporção de negros na população brasileira aumentou nos últimos anos enquanto a proporção de brancos diminuiu;
2) Negros têm menos acesso à educação e renda inferior ao branco, apesar de maior participação no mercado de trabalho;
3) Negros sofrem mais discriminação e exclusão, com piores condições de moradia e acesso a serviços básicos.
O documento discute como a socialização molda o comportamento humano e como diferentes grupos sociais são afetados pela sociedade. Ele fornece estatísticas demográficas sobre mulheres, crianças, adolescentes, negros, idosos, indígenas e pessoas com deficiência no Brasil, destacando desigualdades enfrentadas por esses grupos.
O documento descreve a situação atual das mulheres no Brasil, destacando que elas representam 51,2% da população, sendo 46% negras e pardas. Apresenta estatísticas sobre educação, trabalho, saúde e violência contra a mulher. O Plano Nacional de Políticas para as Mulheres tem o objetivo de promover a igualdade de gênero e combater a discriminação, atuando nas áreas de autonomia, educação e saúde.
MULHER NEGRA E MIOMAS: UMA INCURSÃO NA ÀREA DA SAÚDE, RAÇA/ETNIA.pesquisaracaesaude
1. O documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre miomas uterinos e saúde reprodutiva da mulher negra no Brasil. 2. A autora realizou pesquisas de campo com mulheres negras e brancas para caracterizar os miomas e sua relação com a saúde reprodutiva. 3. Os resultados das pesquisas são analisados em quatro capítulos que abordam a saúde da população negra, doenças raciais/étnicas, os achados sobre miomas e opiniões médicas sobre o tema.
O artigo discute a mestiçagem no Brasil, a classificação racial do IBGE e os conceitos de raça e etnia. Também aborda a identidade racial, as limitações das classificações raciais e a importância de políticas de ação afirmativa considerando sexo/gênero e raça/etnia.
1) O documento discute a importância de considerar gênero e raça nas políticas públicas brasileiras para combater desigualdades. 2) As mulheres representam 42% da força de trabalho e os negros 44,5%, mostrando que essas questões afetam a maioria da população. 3) O texto argumenta que as políticas públicas precisam reconhecer como o gênero e a raça influenciam a pobreza e o acesso ao mercado de trabalho.
A pesquisa mostrou que:
1) A violência doméstica contra a mulher permanece como a principal preocupação, apesar do aumento da preocupação com AIDS e formas de evitar filhos.
2) O aumento de casos de AIDS entre as mulheres subiu para a segunda posição de preocupação.
3) As formas de evitar filhos dobraram de importância na agenda feminina.
Este documento analisa as taxas de homicídio por raça na Região Metropolitana de São Paulo em 2000, controlando variáveis como escolaridade, sexo e idade. A taxa de homicídio foi maior para negros do que para não-negros. No entanto, quando controladas as outras variáveis, a raça não foi estatisticamente significativa. A maior taxa entre negros ocorre devido à sua sobre-representação entre pessoas com pouca escolaridade e homens jovens, principais grupos de risco para homicídio.
O documento discute a necessidade de se coletar e analisar dados sobre saúde da população negra no Brasil para se entender as desigualdades raciais e implementar políticas públicas que promovam equidade. Ele descreve a luta do movimento negro para incluir informações sobre raça/cor nos sistemas de saúde e as descobertas de que negros têm piores indicadores de saúde e acesso a serviços. O texto também apresenta os avanços nas pautas de saúde negra no governo federal e em São Paulo.
0647 - L - Coleção Ábia - Saúde sexual e reprodutiva - nº 3bibliotecasaude
1. A epidemia de AIDS no Brasil inicialmente afetou mais homens, mas agora está se tornando mais feminina com um aumento na proporção de mulheres entre os novos casos.
2. Isso ocorre devido às desigualdades sociais e de gênero, com a transmissão heterossexual agora sendo o principal motor da epidemia.
3. Diferentemente de países europeus, a proporção de mortes por AIDS entre mulheres brasileiras continua a crescer.
O documento apresenta a equipe responsável pela elaboração do Prêmio Mulheres Negras Contam Sua História, incluindo a presidenta Dilma Rousseff e as ministras Eleonora Menicucci e Luiza Bairros. Contém também informações sobre a organização, julgamento e premiação do prêmio, que teve como objetivo dar visibilidade às mulheres negras e suas histórias.
O documento analisa as causas de óbito no Estado de São Paulo de 1999 a 2001 segundo a raça/cor. Foi encontrada associação significativa entre causas de óbito e raça/cor, com perfis de morte diferentes para brancos, pretos e pardos. Pretos e pardos apresentam maior mortalidade por causas externas, complicações na gravidez/parto e causas mal definidas, enquanto brancos apresentam maior mortalidade por doenças.
A participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro aumentou drasticamente desde 1970, passando de 18% para mais de 50% em 2007. No entanto, as mulheres enfrentam grandes desigualdades, como menor remuneração e acesso a cargos de liderança em comparação com os homens, além de continuarem com a maior responsabilidade pelas tarefas domésticas. A escolaridade das mulheres tem aumentado, mas isso não se reflete em ganhos iguais, mostrando que as relações de gênero determinam valores diferentes no mercado
Objetivo: Apresentar os principais hábitos e disfunções sexuais da população brasileira. As principais disfunções relatadas pelos homens foram disfunção erétil e ejaculação precoce, enquanto as mulheres relataram principalmente disfunção orgásmica e dor durante a relação sexual. A insatisfação sexual aumenta com a idade para ambos os sexos.
Danny Solis, a championship winning poet, will perform at the Big O Poetry Slam on Wednesday, September 24th at 8:00pm in the Waterfront Room of the Hunt College Union at SUNY Oneonta. The slam is open to the first 10 SUNY Oneonta students who sign up and will serve as qualifiers for the Grand Slam on November 12th to determine the 2014-15 poetry slam team. For more information contact Robb Thibault at 607-436-3013 or Robb.Thibault@oneonta.edu.
The document announces a poetry slam featuring poet E. Oks on Wednesday, October 8th from 8:00-10:00PM in the Waterfront Room of the Hunt College Union at SUNY Oneonta. The slam is free and open to the first 10 SUNY Oneonta students who sign up. The slam will serve as a qualifier for the Grand Slam on November 12th to determine the 2014-15 SUNY Oneonta Poetry Slam Team. Contact information is provided for more details.
Michael Lee, a Norwegian American writer and performer who ranked ninth at the 2011 Individual World Poetry Slam, will perform as the featured poet at the season opener of the Big O Poetry Slam on Wednesday, August 27th at 8:00pm in the Waterfront Room of the Hunt College Union at SUNY Oneonta. The slam is open to the first 10 SUNY Oneonta students who sign up and will serve as qualifiers for the Grand Slam on November 12th to determine the 2014-15 SUNY Oneonta Poetry Slam Team. For more information contact Robb Thibault.
El documento presenta 10 claves para que los profesores de tenis mejoren y tengan éxito. Estas claves incluyen organizarse bien con bases de datos de alumnos y contactos, capacitarse continuamente tomando cursos sobre tenis y otras habilidades, relacionarse con otros profesionales, escribir artículos, planificar las clases, promocionar el tenis y un estilo de vida saludable, dedicar tiempo a pensar estratégicamente, comparar con otros profesionales, entrenar habilidades administrativas, e invertir en su prop
The document is an advertisement for a poetry slam competition taking place on November 12th at 8:00PM in the Waterfront Room of the Hunt College Union at SUNY Oneonta. The top two poets from qualifying rounds plus two wildcards will compete for five spots to represent SUNY Oneonta in regional and national intercollegiate poetry slam contests. The event aims to promote appreciating diversity and effective communication among participants.
O documento discute a exclusão de mulheres negras da enfermagem profissional brasileira entre as práticas e representações. Ele explica como as mulheres negras foram duplamente segregadas devido à condição feminina e traços negros. Também descreve como as escolas de enfermagem evitavam propositalmente a admissão de negros com o objetivo de atrair mulheres brancas de "melhor classe".
This document announces a poetry slam featuring spoken word artist KitYan to be held on Wednesday, September 10th at 8:00pm in the Waterfront Room of the Hunt College Union at SUNY Oneonta. The slam is free and open to the first 10 SUNY Oneonta students who sign up. It is one of five qualifying slams for the Grand Slam on November 12th to determine the 2014-15 SUNY Oneonta Poetry Slam Team. Leadership and diversity program credits are available for attendees.
Este documento establece los lineamientos para la constitución y funcionamiento de los Consejos de Participación Social en la Educación a nivel nacional, estatal, municipal y escolar en México. Define la integración y funciones del Consejo Nacional de Participación Social en la Educación, el cual estará conformado por representantes del gobierno, autoridades educativas estatales, organizaciones de la sociedad civil, maestros, padres de familia y sindicatos magisteriales. Su objetivo será elevar la calidad, cobertura y equidad de la educación a
Anna Binkovitz will perform as the featured poet at a Big O Poetry Slam on Thursday, March 19th at 8:00PM in the Waterfront Room at Hunt College. The slam is open to the public and the first ten poets who sign up can perform. The event encourages poetry that celebrates and honors women. Attendees can earn leadership credits in effective communication or diversity for attending.
This document discusses processes that have been implemented at a rural hospital with 1200 births per year to improve obstetric patient safety and outcomes. Some of the key processes discussed include establishing a team approach involving all hospital personnel, conducting regular simulations to improve communication and adherence to protocols, implementing mentorship programs for nurses and managers, standardizing communication using SBAR, leveraging electronic medical records and data to monitor quality and outcomes, and promoting a culture of accountability and professionalism. The goal of these initiatives is to reduce errors, minimize harm, and improve outcomes through multidisciplinary collaboration and a systems-based approach. While changing healthcare culture and achieving measurable outcomes can be challenging, continuous monitoring and refinement of processes may help advance safety and quality of
Постановление об утверждении состава Серовской ТИКАндрей Клеймёнов
Сегодня, 28 декабря 2015 года, избирательная комиссия Свердловской области утвердила состав Серовской городской избирательной комиссии.
Постановление о формировании Серовской ТИК опубликовано на сайте облизбиркома.
Convocatoria asamblea nacional en ucv mayo 2015luisa_u
El documento convoca a los presidentes, secretarios generales y delegados de los sindicatos universitarios a tres reuniones de la Federación de Trabajadores de la Educación Superior Universitaria de Venezuela (FETRAESUV): una asamblea nacional de trabajadores universitarios el 20 de mayo, una reunión del comité directivo ampliado el 21 de mayo, y otra reunión del comité directivo ampliado con el comando federativo el 22 de mayo, todas en la Universidad Central de Venezuela. Se pide puntualidad y asistencia debido a la importancia de
Drew Law will perform a spoken word poetry show on Wednesday, February 25th at 8:00pm in the Ballroom of the Hunt College Union at SUNY Oneonta. Tickets are free for SUNY Oneonta students with a valid ID and $3 for the public. The event will feature a special appearance by the SUNY Oneonta Poetry Slam Team. Drew Law is a nationally touring spoken word poet born to Palestinian and American parents who is passionate about his multicultural roots.
This study analyzed social inequalities and inequalities in access to and utilization of prenatal and delivery health care services according to skin color using data from 9,633 postpartum women in Rio de Janeiro, Brazil from 1999-2001. The results showed two main findings:
1) Black and mulatto women consistently faced more adverse social conditions and had less access to care compared to white women, including higher rates of adolescent pregnancy, less education and paid employment, and less utilization of prenatal services.
2) These inequalities persisted even when stratified by education level, indicating discrimination occurred based on both education and skin color in the delivery of health services.
Los principales gurús de la calidad son W. Edwards Deming, conocido como el "Padre de la Calidad", Kaoru Ishikawa y Joseph Juran, quienes fueron pioneros en el desarrollo de conceptos y métodos para la mejora de la calidad y la productividad en las organizaciones.
El documento describe los tipos de estrategia de una empresa como eBay. Explica que eBay utiliza una estrategia de costos bajos para sus subastas en internet, una estrategia de mejores costos para los motores de búsqueda que ayudan a los clientes a encontrar artículos, y una estrategia de diferenciación amplia para validar que las ofertas de subastas se ubican dentro de un rango de precios aceptable. También usa una estrategia centrada en la diferenciación para permitir que los vendedores especifiquen un precio de reserv
O documento discute políticas para o empoderamento das mulheres no Brasil. Apresenta dados demográficos e socioeconômicos sobre as mulheres brasileiras, destacando desigualdades de gênero e raça. Também descreve o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, com eixos temáticos sobre autonomia, educação, saúde e direitos reprodutivos das mulheres.
O documento discute as desigualdades de gênero no Brasil com base em estatísticas e indicadores. Ele apresenta dados sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho, diferenças salariais, acesso à saúde e saneamento. Também aborda indicadores de violência, mostrando que as mulheres são mais vulneráveis à violência doméstica. O objetivo é dar visibilidade às desigualdades por meio de estatísticas para apoiar políticas públicas que promovam a equidade de gênero.
Este documento apresenta uma análise preliminar dos dados da 3a edição do Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça no Brasil. Ele destaca que há uma tendência de aumento da proporção da população que se declara negra e de famílias chefiadas por mulheres. Além disso, observa-se que as mulheres negras têm menor expectativa de vida e que o sistema educacional reproduz desigualdades de gênero e raça.
Este documento discute a importância de incorporar perspectivas de gênero e raça nas políticas públicas brasileiras. Aponta que a maioria da população brasileira é composta por mulheres e negros, que enfrentam sistemáticas desvantagens em áreas como educação e emprego. Argumenta que a discriminação de gênero e raça se intersectam, potencializando a vulnerabilidade de grupos como as mulheres negras. Finalmente, propõe desafios para políticas públicas que incorporem adequadamente essas dimensões, como
1) O documento discute a importância de considerar questões de gênero e raça nas políticas públicas brasileiras. 2) Aponta que a maioria da população brasileira é composta por mulheres e negros, que enfrentam sistemáticas desvantagens em áreas como educação e emprego. 3) Argumenta que as discriminações de gênero e raça se intercruzam e potencializam, exigindo que as políticas públicas tratem conjuntamente dessas questões.
O documento discute o racismo institucional e seu impacto no direito humano à saúde no Brasil. Ele apresenta estatísticas que mostram desigualdades raciais no acesso a saneamento, educação, emprego, renda e serviços de saúde. Também argumenta que as experiências subjetivas de discriminação racial influenciam negativamente a saúde da população negra, mesmo quando se controlam fatores socioeconômicos. Finalmente, reconhece que práticas discriminatórias fazem parte da rotina das instituições
O documento discute as desigualdades raciais no Brasil e seus impactos na saúde. Aponta que, embora tenham havido melhorias, negros ainda enfrentam maiores taxas de pobreza, piores condições de moradia e acesso desigual à educação. Essas disparidades socioeconômicas estão associadas a piores indicadores de saúde entre a população negra. É necessário que políticas públicas combatam essas iniqüidades raciais.
Desigualdades em saúde - gênero e sexualidadeRita Sauer
1) O documento discute como o preconceito de gênero leva a alta desnutrição materna e baixo peso ao nascer, resultando em maior incidência de desnutrição infantil e doenças de adultos no Sul da Ásia.
2) Estudos mostram que quanto mais patriarcal a sociedade, maior a mortalidade masculina, e quanto menor o índice de desenvolvimento de determinado gênero, maiores as iniquidades de saúde entre gêneros.
3) Uma sociedade com maior equidade de gê
O documento descreve um estudo etnográfico sobre as crenças, valores e práticas de cuidado e cura de mulheres negras em uma comunidade de baixa renda em São Paulo. Vinte mulheres foram entrevistadas e três subtemas e um tema cultural foram identificados: 1) A fé em Deus ajuda a superar dificuldades; 2) A fé e remédios caseiros são usados para cuidar da saúde; 3) Algumas se sentem discriminadas por sua religião. O tema cultural é que a fé e remé
Dados Sobre As Desigualdades Raciais No Brasil Site Mundo Negroguesta7e113
O documento descreve as desigualdades raciais no Brasil em diversas áreas como educação, renda, saúde e violência. A população negra representa 46% dos brasileiros porém enfrenta altas taxas de pobreza e analfabetismo, menor renda, menos acesso a serviços de saúde e maior probabilidade de sofrer violência. As mulheres negras são as que enfrentam maiores desvantagens, com menor escolaridade, renda e acesso a empregos formais.
Índice desenvolvido por pesquisadores mensura o grande impacto da questão
racial na profunda desigualdade social brasileira. Dados da pesquisa apontam como negros
estão sub-representados no topo da distribuição de renda, nos cursos superiores e até
mesmo na população idosa, o que mostra a urgência de propor políticas públicas
específicas de redução de iniquidades raciais.
Publicado pela Folha de São Paulo em 19 de novembro de 2021
O documento discute as desigualdades raciais no Brasil através de indicadores socioeconômicos, educacionais, de saúde e acesso à justiça. A população negra tem piores indicadores em todos esses aspectos quando comparada à população branca, o que viola os direitos humanos e a legislação brasileira. O conselheiro tutelar deve estar ciente dessas desigualdades para melhor atender casos de discriminação racial.
Este documento discute a importância de incluir uma perspectiva de gênero nas estatísticas e pesquisas para melhor entender as desigualdades entre homens e mulheres. Ele destaca que as estatísticas atuais frequentemente invisibilizam as mulheres e propõe estratégias como desagregar dados por sexo e produzir novos indicadores sensíveis ao gênero. Também apresenta exemplos de como a PNAD pode medir desigualdades de gênero no trabalho, educação, pobreza e uso do tempo
O documento discute as desigualdades raciais no analfabetismo no Brasil com base nos dados do Censo de 2000. Cerca de dois terços dos 15,3 milhões de analfabetos eram negros, assim como mais da metade dos 32,7 milhões de analfabetos funcionais. As taxas de analfabetismo e analfabetismo funcional entre a população negra eram significativamente maiores do que entre os brancos. Se o Brasil tivesse as mesmas taxas de alfabetização dos brancos, subiria apenas duas posições no
Este documento descreve uma pesquisa que investigou as concepções de mulheres chefes de família sobre paternidade. As entrevistas revelaram que essas mulheres valorizam um pai participativo e presente, não apenas como provedor mas também como educador. Suas concepções são baseadas em suas próprias experiências assumindo funções tradicionalmente atribuídas a pais e mães.
Este documento discute as concepções de mulheres chefes de família sobre paternidade. As entrevistas revelaram que suas concepções são influenciadas por experiências pessoais e familiares, valorizando um pai participativo e presente, não apenas como provedor mas também como educador. Elas desempenham funções tradicionalmente atribuídas a pais e mães.
1) O documento analisa os diferentes arranjos domiciliares nos quais idosos no Brasil estão inseridos com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2009.
2) Os resultados indicam que o arranjo mais comum foi casais morando com filhos e outros parentes, seguido por arranjos monoparentais e casais com filhos.
3) A maioria dos arranjos chefiados por homens eram casais com filhos e outros parentes, enquanto arranjos unipessoais, monoparentais e mistos tendiam
Teses apresentadas nos congressos nacionais da nsbSergiana Helmer
1) O documento discute as desigualdades raciais no Brasil com base em indicadores socioeconômicos como renda, educação e emprego.
2) Propõe que o PSB apoie politicamente e financeiramente a organização do movimento negro socialista dentro do partido para combater a discriminação racial.
3) Sugere a criação de uma coordenação provisória do movimento negro socialista para consolidar a participação negra no PSB.
O documento discute a importância da coleta do quesito cor/raça/etnia nos serviços de saúde para identificar e combater desigualdades raciais. Apresenta dados que mostram diferenças significativas nos indicadores de saúde e socioeconômicos entre brancos e negros, demonstrando maior vulnerabilidade entre a população negra. Defende que a coleta deste quesito é essencial para o desenvolvimento de políticas públicas que promovam equidade racial.
BRB - Curso ead pro equidade raça e generoEulysmar Neves
O documento discute conceitos de igualdade de gênero e raça, incluindo: 1) A diferença entre sexo e gênero e como o gênero é socialmente construído; 2) Formas de desigualdade de gênero no mercado de trabalho e espaços de poder; 3) Conceitos de assédio sexual e moral no ambiente de trabalho. O objetivo é promover a equidade de gênero e raça por meio da compreensão destes tópicos.
Semelhante a Desigualdades raciais e mulheres do extremo sul do brasil (20)
O documento discute os problemas de saúde que afetam a população negra no Brasil, identificando o racismo institucional como a principal barreira ao cuidado de saúde. O racismo institucional pode levar a resultados terapêuticos ruins e afetar negativamente a saúde mental dos profissionais de saúde. A implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra é apontada como uma estratégia para enfrentar o racismo institucional e melhorar o acesso e a qualidade do cuidado de
O documento discute a importância de realizar consultas clínicas que estejam alinhadas com a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, visando a eliminação do racismo institucional no sistema de saúde. Ele enfatiza que o encontro entre profissional de saúde e paciente deve ser centrado na pessoa, livre de viés étnico-racial e inclusivo das práticas de saúde afro-brasileiras. Além disso, destaca fatores como etnocentrismo e estereótipos que podem comp
Este documento discute a importância do reconhecimento da cultura negra brasileira no contexto do cuidado de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra tem como objetivo desconstruir o racismo institucional no SUS e incluir práticas de cura de origem africana. Para tanto, é necessário que profissionais de saúde examinem seus próprios preconceitos e entendam como a cultura, história e ancestralidade influenciam a identidade e necessidades de
Racismo e saúde estudo etnográfico com mulheres negras de baixa rendaPopulação Negra e Saúde
Este estudo investigou como mulheres negras de baixa renda percebem o racismo no sistema de saúde brasileiro. Os resultados indicam que as mulheres acreditam que precisam se cuidar bem e se vestir adequadamente para evitar o preconceito racial dos profissionais de saúde. Elas relatam autocuidados como depilação e banho antes de ir ao médico. O estudo sugere que o racismo ainda influencia negativamente o atendimento de saúde e que é necessário incluir o tema da raça na formação dos profissionais.
Mary Seacole e Maria Soldado: enfermeiras negras que fizeram históriaPopulação Negra e Saúde
1. O documento descreve as vidas e contribuições de duas enfermeiras negras históricas, Mary Seacole e Maria Soldado, que enfrentaram racismo, mas melhoraram os cuidados de saúde.
2. Ele também discute como o racismo afeta negativamente a assistência de enfermagem e como a história de enfermeiras negras foi negligenciada.
3. O objetivo é dar visibilidade às experiências de Seacole e Soldado e posicioná-las como pioneiras da enfermagem moderna.
Este documento discute a saúde da população negra no Brasil e as desigualdades raciais persistentes no sistema de saúde. Apresenta pesquisas sobre o acesso desigual a serviços de saúde por negros e brancos e a percepção de racismo no setor. Defende que a equidade racial é um princípio fundamental do SUS e que as demandas do movimento negro por políticas de ação afirmativa devem ser levadas em conta.
O documento discute as ações do Programa de Combate ao Racismo Institucional na área da saúde (PCRI-Saúde) no Brasil, incluindo a elaboração de um kit de combate ao racismo na saúde, o apoio à criação de uma rede de promoção da equidade racial na saúde e a inclusão de temas raciais no treinamento de agentes comunitários de saúde. Também aborda o componente municipal do PCRI e iniciativas para promover a equidade racial no sistema de saúde brasileiro.
O documento resume as atividades de um seminário sobre iniciativas de promoção da equidade racial em saúde no Brasil. Foram apresentados e discutidos seis projetos selecionados para receber prêmios, incluindo um projeto do Instituto Koinonia para capacitar mulheres negras líderes comunitárias sobre saúde e direitos reprodutivos. Os participantes trocaram experiências e discutiram desafios como envolver homens e trabalhar questões de sexualidade em diferentes faixas etárias.
1) A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro realizou oficinas para sensibilizar profissionais de saúde sobre a importância de coletar informações sobre raça/cor.
2) O PCRI-Saúde realizou um treinamento de mídia para capacitar gestores e ativistas sobre como se comunicar com a imprensa.
3) A Secretaria Municipal de Saúde de Recife concluiu um ciclo de capacitação sobre coleta de dados de raça/cor e planeja novas ações sobre o tema.
O documento relata sobre seminários e reuniões realizados em diferentes cidades brasileiras para discutir questões relacionadas à saúde da população negra e combate ao racismo institucional na área da saúde, como seminário sobre hipertensão arterial e população negra em Salvador, reunião em Recife para discutir coleta de dados sobre raça/cor, seminário em João Pessoa sobre saúde da população de terreiros e criação de comitê técnico sobre saúde da população negra em São Paulo.
O documento descreve um prêmio para iniciativas que promovam a equidade racial na saúde no Brasil. O prêmio no valor de R$35.000 será dado para 5 propostas de organizações da sociedade civil que visem melhorar a saúde da população negra e apoiar a implementação de metas do Plano Nacional de Saúde para essa população. O documento lista as 5 propostas selecionadas, incluindo seus títulos, proponentes e abrangência geográfica.
O documento resume as ações do Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI) na área da saúde, incluindo vídeos lançados sobre saúde da população negra e publicações sobre o tema. Também discute as ações do PCRI em Salvador para promover políticas de saúde eqüitativas e o trabalho da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial para a saúde da população negra.
O Grupo Hospitalar Conceição realizou uma série de atividades em Porto Alegre para comemorar o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, incluindo um seminário sobre combate ao racismo institucional e o lançamento de um curso para gestores sobre raça e saúde da população negra, além de assinar um termo de cooperação com outro instituto de saúde. Representantes do hospital também se reuniram com autoridades estaduais de saúde e trabalho para discutir a promoção da igualdade racial.
Este documento discute os riscos do avanço da biotecnologia e da eugenia moderna. A autora argumenta que a ciência não é neutra e está sujeita a fatores ideológicos, econômicos e políticos. A biotecnologia vermelha pode ser usada para manipular características humanas de acordo com desejos de mercado ou para hierarquizar raças. A eugenia historicamente promoveu a esterilização forçada e o genocídio em nome da pureza racial.
1. O documento compara informações sobre saúde referida e morbidade entre as populações brasileira e americana, desagregadas por sexo, raça e grupo etário, baseadas em dados da PNAD 1998 e NHIS 1996.
2. Em relação à saúde referida, as mulheres se declaram em pior estado em ambos os países, e os brasileiros se declaram em pior situação.
3. Quanto à morbidade para condições específicas, não há padrão consistente, e diferenças encontradas entre raça e sexo em um
This document discusses the concept of race in epidemiology. It argues that race is a social construct rather than a biological reality, and that it serves as a proxy for factors like social class, culture, and genes, but is not equivalent to any of those factors. Race reflects the social classification and experiences of racism that people face. Racism operates at institutional, personally mediated, and internalized levels, and is likely a root cause of health disparities observed between racial groups. The author recommends that epidemiologists investigate the underlying causes of race-associated health differences rather than simply adjusting for race in analyses.
1) O documento discute como as discriminações de raça e gênero se intersectam e não podem ser tratadas separadamente;
2) Propõe um modelo para identificar as formas de subordinação que refletem os efeitos das discriminações de raça e gênero;
3) Defende que as instituições de direitos humanos devem lidar com as causas e consequências dessa discriminação interativa.
O documento discute a importância de considerar a raça/cor na saúde da população negra no Brasil. Aponta que negros enfrentam maiores dificuldades de acesso a serviços de saúde e que apresentam piores indicadores de saúde em comparação com brancos, como maior risco de mortalidade infantil e materna. Também relata que a coleta de dados desagregados por raça/cor é essencial para identificar as desigualdades raciais e desenvolver políticas públicas que promovam a equidade no sistema de
Desigualdades raciais e mulheres do extremo sul do brasil
1. NOTA RESEARCH NOTE
Raça e desigualdade entre as mulheres:
um exemplo no sul do Brasil
Race and inequality among women:
an example in southern Brazil
Maria Teresa Anselmo Olinto
Beatriz Anselmo Olinto 3
1 Centro de Ciências
da Saúde, Universidade
do Vale do Rio dos Sinos.
Av. Unisinos 950, C.P. 275,
São Leopoldo, RS
93022-000, Brasil.
mtolinto@cirrus.unisinos.br
2 Programa de Pós-Graduação
em Epidemiologia,
Universidade Federal
de Pelotas. C.P. 464,
Pelotas, RS 96001-970, Brasil.
3 Departamento de Ciências
Humanas, Universidade
Estadual do Centro-oeste.
C.P. 730, Guarapuava, PR
85015-430, Brasil.
cch@unicentro.br
1,2
Abstract This study uses epidemiological data to investigate socioeconomic proportions of distinctions raised by “racism” in Brazilian society. A population-based cross-sectional study was
conducted with a sample of 2,779 women ages 14 through 49, living in a southern Brazilian city.
Black and mixed-race women had less schooling, lower family income, and worse housing conditions than white women. They also used contraceptive methods less frequently, had more children, and had higher spontaneous abortion and stillbirth rates than white women. Virtually all
of the results show a linear relationship between such categories, i.e., the “darker” the woman’s
skin color, the worse her socioeconomic and reproductive conditions. We also observed that black
women were either separated, divorced, or widowed, another apparent factor for black women’s
impoverishment, related mainly to their limited employment opportunities. The results of the
current study indicate that racial relations among women are an issue that should foster a discussion concerning citizenship in Brazil.
Key words Race; Ethnic Groups; Women’s Health
Resumo Através de dados epidemiológicos este estudo pretende evidenciar as proporções sócioeconômicas das distinções criadas pelo “racismo contemporizador” da sociedade brasileira. Foi
realizado um estudo transversal de base populacional com uma amostra representativa de 2.779
mulheres, de 15 a 49 anos vivendo em uma cidade no sul do Brasil. As mulheres negras e pardas
apresentaram menor escolaridade, renda familiar, piores condições de moradia do que as mulheres brancas. Ao mesmo tempo, usavam menos métodos contraceptivos, tinham mais filhos e
apresentavam maior perda fetal do que as mulheres brancas. Chama a atenção que praticamente todos esses resultados apresentaram tendência linear entre as categorias, isto é, à medida que
havia um “escurecimento” da pele, piores ficavam as condições sócio-econômicas das mulheres.
Também foi observado que as mulheres negras eram mais separadas, divorciadas ou viúvas, evidenciando mais um aspecto de pauperização das mulheres negras, principalmente pelo limitado acesso dessas ao mercado de trabalho. Os resultados deste estudo demostram que as relações
raciais entre as mulheres são uma problemática que deve permear a discussão sobre cidadania
no Brasil.
Palavras-chave Raça; Grupos Étnicos; Saúde da Mulher
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 16(4):1137-1142, out-dez, 2000
1137
2. 1138
OLINTO, M. T. A. & OLINTO, B. A.
Introdução
As desigualdades sociais entre as regiões do
Brasil têm sido amplamente descritas. Diversos trabalhos apontam para melhores indicadores nas regiões Sul e Sudeste comparado com
o restante do país. O Sul, por exemplo, apresenta a maior esperança de vida ao nascer, menor mortalidade infantil e uma das menores taxas de analfabetismo do país. Esses dados têm
sido analisados, na maioria das vezes, como
expressão de uma suposta melhor qualidade
de vida na Região Sul.
Mas, diferenciais também estão presentes
quando observa-se categorias dentro de uma
mesma região. No Sul embora a taxa de analfabetismo geral seja relativamente baixa, é cerca
de 30% maior para as mulheres do que para os
homens (BEMFAM, 1997). Em relação à renda,
em 1991, o rendimento médio dos chefes de
domicílios, homens moradores da zona urbana, foi cerca de duas vezes maior do que das
mulheres, respectivamente, 4,2 e 2,4 salários
mínimos. Assim, mesmo que em média as mulheres do Rio Grande do Sul apresentem melhores indicadores do que aquelas vivendo em outros estados do país, encontram-se em situação inferiorizada se comparadas com os homens da mesma região.
Além das desigualdades entre regiões ou
gêneros devem ser articuladas outras categorias
de análise que demonstrem diferenças dentro
destas diferenças, ou seja, aquelas que existem
dentro de um mesmo gênero: como classe, raça,
etnia, espaço/região, etc (Scott, 1992). Este estudo, restringindo-se a uma amostra de mulheres residentes na cidade de Pelotas, Rio Grande
do Sul, e controlando para fatores regionais e diferenças entre os gêneros, pretende evidenciar
as distâncias sócio-econômicas e demográficas
construídas através da percepção de “raças”.
Metodologia
A partir de uma amostra de 2.779 mulheres de
15 a 49 anos, residentes na zona urbana da cidade de Pelotas, foram estudados os diferenciais sócio-econômicos, demográficos e reprodutivos segundo a “raça”.
O delineamento utilizado foi de um estudo
transversal de base populacional. O cálculo do
tamanho de amostra foi obtido para atingir dois
objetivos, sendo um deles a descrição das características sócio-econômicas e demográficas
de uma amostra representativa de mulheres
em idade reprodutiva na referida cidade. Em
outra publicação da autora foram apresenta-
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 16(4):1137-1142, out-dez, 2000
dos o cálculo e o processo amostral detalhadamente (Olinto & Galvão, 1999).
O tamanho total da amostra inicial foi de
3.002 mulheres – excluindo 5% entre recusas e
perdas. Dessas, devido a uma falha na impressão dos questionários, para 223 mulheres não
foram coletadas as informações sobre a raça.
Esse erro não foi sistemático, conseqüentemente não afetando a distribuição desta variável.
Cálculos posteriores mostraram que o número
de mulheres estudadas (n = 2.779) foi suficiente para atingir os objetivos do estudo.
A equipe de trabalho de campo incluiu 14
entrevistadoras, sendo todas do sexo feminino
e cursando alguma faculdade na área de saúde.
Foi utilizado como instrumento de pesquisa um
questionário estruturado, pré-codificado contendo 95% das questões fechadas, que abordavam características sócio-econômicas, demográficas e reprodutivas das mulheres.
A variável raça foi avaliada conforme referência das entrevistadoras classificando-se em:
branca, “parda” e negra. Essa classificação foi
construída a partir da percepção de características fenótipas, como o tom de pele e características do cabelo, de forma racializada. Cabe salientar que durante as revisitas do controle de
qualidade não foi observado nenhum desacordo com a classificação racial estabelecida na
primeira entrevista.
Quanto às raças consideradas “amarela” ou
indígena, no estado do Rio Grande do Sul o porcentual apresentado pela Fundação Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de
apenas 0,5 % (IBGE, 1991). Por ser um número
pequeno, no presente estudo essas foram incluídas como “pardas”. Análises estatísticas paralelas mostraram que a exclusão destas mulheres da categoria “pardas” não teriam alterado as tendências apontadas nos resultados.
O controle de qualidade dos dados foi garantido através de cinco mecanismos, que incluíram desde a revisão precoce dos questionários, supervisão de codificação, 5% de revisitas, criação de banco de dados com checagem
da consistência das informações e dupla entrada de dados. A análise dos dados restringiu-se
a descrição das características das mulheres
segundo as três categorias propostas de “raça”,
através de freqüências simples e comparação
entre médias ou proporções.
Resultados
Foram estudadas 2.779 mulheres, sendo destas
2.350 (84,6%) brancas, 215 (7,7%) “pardas” e 214
(7,7%) negras. A Tabela 1 apresenta algumas
3. RAÇA E DESIGUALDADE ENTRE AS MULHERES
Tabela 1
Médias e percentuais das principais características sócio-econômicas e demográficas segundo a raça
das 2.779 mulheres de 15 a 49 anos1.
Características
Idade média (em anos)
Escolaridade média (anos completados)
Brancas
Mulatas
Negras
p-valor
30,9 (2.350)
31,2 (215)
31,3 (214)
0,70
8,8 (2.350)
6,9 (215)
6,6 (214)
< 0,001
< 0,0012
Renda familiar (em salários mínimos)
10,4 (2.331)
6,7 (212)
4,1 (212)
< 0,001
< 0,0012
Estado civil
(2.350)
(215)
(214)
Casada
48,7%
43,7%
29,4%
< 0,001
82,%
11,2%
13,6%
< 0,0012
43,5 5
Em união
Solteira
34,5%
37,2%
Viúva
1,7%
2,3%
4,7%
Separada/divorciada
6,9%
5,6%
8,9%
Atividade
(2.350)
(215)
(214)
Estuda
18,4%
10,7%
10,7%
< 0,001
Trabalha
4,3%
46,0%
55,0%
0,492
Estuda e trabalha
5,7%
11,2%
7,5%
32,3%
31,6%
25,7%
96,9% (2.341)
92,0% (213)
82,0% (209)
Dona de casa
Água encanada dentro de casa
< 0,001
< 0,0012
Sanitário com descarga
95,7% (2.341)
85,9% (213)
80,4% (209)
< 0,001
< 0,0012
Os números entre parênteses representam os números absolutos de mulheres
que foram incluídas em cada categoria;
2 Teste para tendência linear.
1
características sócio-econômicas e demográficas segundo a raça. Como seria esperado devido ao processo amostral, não houve diferença
significativa entre a idade média de cada grupo
de raça. Em relação à escolaridade e à renda familiar constatou-se diferenças estatisticamente
significativas e com tendência linear. As mulheres brancas apresentaram em média 8,8 anos de
escolaridade, valor superior tanto para as mulheres “pardas” (6,9), como para as negras (6,6).
A renda familiar evidenciou mais esses diferenciais, as mulheres brancas apresentavam renda
familiar cerca de 1,5 vezes maior do que as pardas e 2,5 maior do que as negras. Ainda é possível observar que, embora em Pelotas 95% dos
domicílios disponham de água dentro de casa,
para as mulheres negras esse índice caiu para
82%. O porcentual de domicílios apresentando
sanitário com descarga, foi de 95,7%, 85,9% e
80,4%, respectivamente, para aqueles nos quais
residiam mulheres brancas, “pardas” e negras.
Quanto ao estado civil, podemos observar
que as mulheres “pardas” e principalmente as
negras apresentaram mais uniões “não formais” do que as mulheres brancas ( Tabela 1).
Também chama atenção o maior porcentual de
mulheres viúvas tanto para as mulheres pardas
como, principalmente, para as negras. A mesma tendência ocorre em relação ao número de
mulheres separadas e divorciadas. Assim, observa-se as mulheres negras vivendo mais sozinhas do que as pardas e brancas, 13,6%, 7,9% e
8,6%, respectivamente.
Os diferenciais por raça persistem quando
observa-se as características reprodutivas. A
fim de possibilitar a comparação com outros
estudos, a Tabela 2 apresenta todas as variáveis
com dois tipos de denominador: (a) considerando todas as mulheres e (b) apenas as mulheres que haviam iniciado sua vida sexual. O
menor número de filhos é observado nas mulheres brancas, justamente aquelas com maior
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 16(4):1137-1142, out-dez, 2000
1139
4. 1140
OLINTO, M. T. A. & OLINTO, B. A.
Tabela 2
Médias e percentuais das principais características reprodutivas segundo a raça das 2.779 mulheres de 15 a 49 anos1.
Características
Média de filhos (a)
Brancas
Mulatas
Negras
p-valor
1,3 (2.341)
1,4 (212)
1,7 (214)
< 0,001
< 0,0012
Média de filhos (b)
1,5 (2.026)
1,6 (181)
2,1 (179)
< 0,001
< 0,0012
Média de gestações (a)
1,6 (2.350)
1,9 (212)
2,2 (214)
< 0,001
< 0,0012
Média de gestações (b)
1,9 (2.035)
2,1 (184)
2,6 (179)
< 0,001
< 0,0012
Mulheres não utilizando
métodos anticoncepcionais (a)
28,4 % (2.035)
31,8 % (211)
39,8% (211)
0,07
0,042
Mulheres não utilizando
métodos anticoncepcionais (b)3
19,5 % (1.995)
22,5 % (182)
29,7 % (175)
0,06
0,042
Mulheres esterilizadas (a)
10,3 % (2.350)
10,7 % (215)
12,1 % (214)
0,68
0,402
Mulheres esterilizadas (b)
11,8 % (2;305)
12,5 % (184)
14,5 % (179)
0,56
0,302
Perdas fetais (a)
20,9 % (2.350)
26,5 % (215)
27,6 % (214)
0,02
0,022
Perdas fetais (b)
24,2 % (2.035)
31,8 % (184)
33,0 % (179)
< 0,01
< 0,012
1 Os números entre parênteses representam os números absolutos de mulheres
que foram incluídas em cada categoria;
2 Teste para tendência linear;
3 Foram excluídas as mulheres que estavam na menopausa;
(a) considerando todas as mulheres e (b) apenas as mulheres que haviam iniciado sua vida sexual.
escolaridade, melhor renda e melhores condições vida. Entre todas as mulheres negras, cerca de 40% não usavam nenhum método contraceptivo. Não houve diferença do porcentual de
mulheres esterilizadas entre as raças. Considerando apenas as mulheres negras que tinham
vida sexual ativa, um terço delas relataram perda fetal, resultado muito similar ao apresentado pelas mulheres “pardas” (31,8%), e superior
aquele referente às mulheres brancas (24,2%).
Discussão
A opção pela análise de desigualdades e também pelo viés das relações raciais vem lançar
um olhar sobre uma questão respondida por
muito tempo pelos mitos de “democracia ra-
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 16(4):1137-1142, out-dez, 2000
cial” – o silêncio imposto sobre o preconceito
racial no país (Munanga, 1996). Não pretendeu-se aqui analisar o referido mito, nem como um instrumento ideológico e nem buscar
as suas re-significações cotidianas, mas sim,
demonstrar através de dados epidemiológicos,
quais as proporções sócio-econômicas das distinções criadas pelo racismo contemporizador
da sociedade brasileira (Pereira, 1996).
Tem-se consciência que os resultados deste
estudo são apenas uma pequena parte do abismo social e econômico existente entre “raças”
no Brasil. Embora com as limitações da variável “raça” utilizada neste estudo foi possível
mostrar alguns diferenciais importantes que
permeiam a sociedade pesquisada.
Como um país que recebeu imigrantes das
mais variadas regiões do mundo, a população
5. RAÇA E DESIGUALDADE ENTRE AS MULHERES
brasileira vem sendo identificada como miscigenada. Dentro destas condições, os processos
de identificação das diferenças entre grupos
humanos, passam pelas diferenças fenótipas e
culturais, sempre de maneira relacional em
construções dinâmicas de “nós” e “outros”
(Poutignat, 1998). Assim a composição da categorização das entrevistadas em “brancas”, “pardas” e “negras” deve ser considerada a partir do
contexto sócio-cultural das entrevistadoras e
não como categorias fechadas.
Esta sensibilidade contemporânea a certas
nuances fenótipas são social e historicamente
construídas – a partir da expansão colonial européia – incidindo nas identificações de grupos
humanos e balizando relações sociais. Destaca-se aqui, as concepções de “cor” e/ou “raça”
perspassando o acesso a melhores condições
sociais e econômicas, bem como ao mercado
de trabalho. Desta forma, se a viabilidade da
categoria raça em sua vertente biológica no que
tange os seres humanos é questionável, a análise das relações raciais nas sociedades permanece uma problemática pertinente (Santos, 1996).
O presente estudo encontrou um porcentual de mulheres negras superior ao fornecido
pelo IBGE (1997) para o Rio Grande do Sul (7,7%
versus 3,1%) e menor porcentual de mulheres
pardas (7,7% versus 11%). Essas diferenças podem ser consideradas como conservadoras para as comparações apresentadas aqui. No presente estudo algumas mulheres pardas podem
ter sido percebidas pelas entrevistadoras como
negras. Isto leva a pensar que as condições demográficas, sócio-econômicas e reprodutivas
das mulheres negras podem ainda ser piores
do que as encontradas. Por outro lado, se a identificação de “raça” ou de “cor” fossem feitas pelas próprias entrevistadas a tendência seria de
uma maior diversidade de classificação e nuan-
ces (Maggie, 1996; Sansone, 1996; Williams,
1997).
Outro fator levantado foi o elevado número
de mulheres negras vivendo sozinhas, considerando-se as viúvas, separadas e divorciadas.
Observa-se nestes dados a ampliação do espaço da mulher como chefe de domicílio, que
frente as limitadas possibilidades de acesso daquelas ao mercado de trabalho, permite que
seja vislumbrado mais um aspecto do processo
de pauperização e exclusão social deste grupo.
Contribuindo para esta análise, foi detectado o menor uso de métodos contraceptivos por
mulheres negras e pardas do que brancas. Esse
fator expressa muito mais a iniqüidade ao acesso de métodos e serviços existentes do que uma
escolha pessoal dessas mulheres. Embora alguns estudos realizados no Brasil mostrem um
maior número de ligaduras tubárias entre mulheres negras, esse resultado não foi encontrado aqui. Estes dados são compatíveis com outro estudo realizado no Rio Grande do Sul (Diasda-Costa & Olinto, 1999).
Os resultados desta pesquisa enfatizam que,
para uma apreensão da complexidade das experiências sociais femininas não basta perceber as diferenciações de gênero, é necessário ir
além e, interpelar outros aspectos do viver social, entre eles os de identificação racial. Os resultados desiguais entre brancas, “pardas” e
negras obtidos por esta pesquisa demonstram
que as relações raciais são uma problemática
que deve permear a discussão sobre cidadania
no Brasil. A compreensão da exclusão social,
não pode ser limitada por generalizações que
trabalhem apenas com categorias regionais ou
de gênero que silenciam as diferenças na diferença. Somente um olhar que perceba as imbricadas clivagens que permeiam estes espaços pode construir respostas pertinentes.
Referências
BEMFAM (Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil), 1997. Pesquisa Nacional sobre Demografia e
Saúde – 1996. Rio de Janeiro: BEMFAM.
DIAS-DA-COSTA, J. S. & OLINTO, M. T. A., 1999. Ligadura tubária: Uma representação da iniqüidade
do acesso ao sistema de saúde em Pelotas, RS. Revista de Ginecologia & Obstetrícia, 10:130-134.
HASENBALG, C., 1996. Entre o mito e os fatos: Racismo e relações raciais no Brasil. In: Raça, Ciência e
Sociedade (M. C. Maio & R. V. Santos, org.), pp.
235-249, Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz/
Centro Cultural Banco do Brasil.
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 16(4):1137-1142, out-dez, 2000
1141
6. 1142
OLINTO, M. T. A. & OLINTO, B. A.
IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), 1991. Censo Demográfico 1991. Rio
de Janeiro: IBGE.
IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 1997. Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios 1996. CD-ROM. Rio de Janeiro: IBGE.
MAGGIE, Y., 1996. Aqueles a quem foi negada a cor do
dia: As categorias cor e raça na cultura brasileira.
In: Raça, Ciência e Sociedade (M. C. Maio & R. V.
Santos, org.), pp. 225-234, Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz/Centro Cultural Banco do
Brasil.
MUNANGA, K., 1996. As facetas de um racismo silenciado. In: Raça e Diversidade (L. M. Schwarcz & R.
S. Queiroz, org.), pp. 213-229, São Paulo: Edusp.
OLINTO, M. T. A. & GALVÃO, L. W., 1999. Características reprodutivas de mulheres de 15 a 49 anos: Estudos comparativos e planejamento de ações. Revista de Saúde Publica, 33:64-72.
PEREIRA, J. B. B., 1996. O retorno do racismo. In: Raça
e Diversidade (L. M. Schwarcz & R. S. Queiroz,
org.), pp. 17-27, São Paulo: Edusp.
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 16(4):1137-1142, out-dez, 2000
POUTIGNAT, P. & STREIFF-FENART, J., 1998. Teorias
da Etnicidade. São Paulo: Universidade Estadual
Paulista.
SANSONE, L.,1996. As relações raciais em casa-grande e senzala revisitadas à luz do processo de internacionalização e globalização. In: Raça, Ciência e Sociedade (M. C. Maio & R. V. Santos, org.),
pp. 207-217, Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo
Cruz/Centro Cultural Banco do Brasil.
SANTOS, J. R., 1996. O negro como lugar. In: Raça,
Ciência e Sociedade (M. C. Maio & R. V. Santos,
org.), pp. 219-223, Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz/Centro Cultural Banco do Brasil.
SCOTT, J., 1992. História das Mulheres. In: A Escrita
da História (P. Burke, ed.), pp. 63-95, São Paulo:
Universidade Estadual Paulista.
WILLIANS, D., 1997. Race and health: Basic questions,
emerging directions. Annals of Epidemiology, 7:
322-333.