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FACULDADE PITÁGORAS
Curso de Psicologia
Apresentação de Projeto de Pesquisa
DEPENDÊNCIA QUÍMICA:
AS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS
DE REABILITAÇÃO
Cleiton Jhonata Santos Severiano,
Ivone Imidio Barcelos,
José Gomes Morais,
Neide Silva Guedes Folly,
Uliane Ribeiro de Pinho Morais
INTRODUÇÃO
PROBLEMA DE PESQUISA:
 Quais os benefícios das Comunidades
Terapêuticas de Reabilitação para os
dependentes químicos?
OBJETIVOS DO TRABALHO
OBJETIVO GERAL:
 Identificar os benefícios das Comunidades
Terapêuticas de Reabilitação para
dependentes químicos, principalmente no
âmbito psíquico.
OBJETIVOS DO TRABALHO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Verificar se as Comunidades Terapêuticas geram
impacto sobre a recuperação e reintegração dos
drogadictos na sociedade.
 Revisar as bibliografias existentes sobre o tema.
 Identificar as dificuldades dos adictos durante o
período de internação nas comunidades.
 Apontar as metodologias utilizadas pelas
Comunidades Terapêuticas.
 Avaliar a importância da família no tratamento.
 Sugerir melhorias a partir dos dados coletados.
JUSTIFICATIVA
 No âmbito pessoal
 No âmbito social
 No âmbito científico
HIPÓTESES
 O papel fundamental das Comunidades
Terapêuticas de Recuperação esta centrada em
resgatar no drogadicto comportamentos e
atitudes socialmente aceitáveis e valorizados
promovendo uma compreensão a respeito do
abuso de substância química;
 Favorecer reinserção social e reconstrução da
cidadania melhorando as relações do dependente
com a família, trabalho e sociedade através da
continuidade do vínculo terapêutico.
DELIMITAÇÃO
 Um estudo sobre as Comunidades
Terapêuticas para os dependentes
químicos. Os dados serão levantados a
partir de uma pesquisa com internos, da
Fazenda Água Viva, no município de
Ipatinga - MG.
REFERENCIAL TEÓRICO
 Conceito de Drogadicção: Para Theophilo o termo
drogadicto é usado por alguns autores, pois
toxicômano, que seria o usuário de tóxico + mania,
em psiquiatria mania é uma síndrome mental,
enquanto que "drogadicto é mais elucidativo e define
quem passa a viver em função do tóxico, condição de
escravo (dependente)".
 Formas de Tratamentos da Dependência
Química: Segundo Bucher (1992), as formas de
tratamento podem ser classificadas como psiquiátrica,
comportamental e o psicodinâmico ou relacional. Além
dessas três, formas novas ou experimentais
originaram um quarto modelo, o eclético ou
alternativo.
REFERENCIAL TEÓRICO
 As Comunidades Terapêuticas: Segundo De
Leon (1995), as comunidades terapêuticas
diferenciam-se de outras modalidades de
tratamento, pois possuem uma sua visão global
de tratamento centrado no problema do vício às
drogas, na pessoa, na reabilitação e num modo
adequado de vida e o principal terapeuta é a
comunidade.
 A Dependência Química e a Família:
Stempliuk e Bursztein (1999) enfatizam a dependência de
drogas como sintoma de uma família disfuncional:
Se pudermos entender que o uso da droga já indica uma dinâmica
familiar comprometida, estaremos ampliando nossa concepção e
expandindo a compreensão do fenômeno para o fato de que não
estamos abordando apenas um indivíduo que se droga e sim uma
família que forma um sistema no qual a dependência química de
um dos seus membros é um dos fatores. (p.158)
METODOLOGIA
TIPO DE PESQUISA
 Quanto ao método: qualitativa
 Quanto aos objetivos: exploratória e descritiva
 Quanto aos procedimentos : pesquisa bibliográfica,
documental e estudo de campo.
POPULAÇÃO E AMOSTRA
 Amostra aleatória de 14 pacientes internados para
tratamento na Comunidade Terapêutica Fazenda Água
Viva, Ipatinga – MG.
INSTRUMENTOS
 Entrevista semi-estruturada e Questionário.
METODOLOGIA
PROCEDIMENTOS
 Contato com a comunidade,
 Assinaturas do termos de consentimento e carta de autorização
 Entrevista com os internos
TRATAMENTO DE DADOS
 Os dados foram analisados através da comparação dos conteúdos
obtidos e informações colhidas das respostas aos questionários
foram tabulados no programa Sphinx.
CUIDADOS ÉTICOS
 Resolução 016/2000 do CRP;
 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ;
 Carta de autorização e aceite da diretoria da Comunidade
Terapêutica
ANÁLISE DE DADOS
 Dados demográficos: foram avaliados a faixa
etária, escolaridade, estado civil, religião, situação
profissional e moradia
Gráfico 1 - Distribuição por Faixa Etária.
Gráfico 5 - Distribuição por Situação Profissional.
Situação Profissional
37%
21%
14%
14%
7%
7%
0%
0%
0%
Desempregado
Autônomo
Aposentado ou afastado por álcool
/ drogas
Empregado com registro
Empregado sem registro
Aposentado ou afastado por
doença
Bicos
Aposentada por tempo de serviço
ou idade
Outros
Gráfico 1 - Idade
14%
29%
21%
29%
7%
17 a 23
23 a 29
29 a 35
35 a 41
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ANÁLISE DE DADOS
 Questões referentes ao uso de drogas
19%
17% 17% 17%
10%
7% 7%
3%
2%
0%
0%
5%
10%
15%
20%
Tipos de Drogas Utilizadas*
Cocaína Crack Maconha Álcool Solventes
Anfetaminas Ecstasy Outras LSD Heroína
Gráfico 7 - Distribuição por Tipos de Drogas Utilizadas.
ANÁLISE DE DADOS
Iniciativa para Tratamento
30%
27%
19%
8%
8%
4%
4%
0%
0%
Própria
Pais
Companheiro(a)
Amigos
Filhos
Outros parentes
Médico
Empresa
Outros
Gráfico 9 - Distribuição de Iniciativa para Tratamento.
Tratamento Anterior
25%
20%
15%
15%
10%
5%
5%5%
Comunidades Terapêuticas
Psicoterapia
Não houve
Ambulatorial
A.A. ou N.A
Internação clínica
Internação psiquiátrica
Alternativos
Gráfico 10 - Distribuição por Tratamento Anterior.
Tempo de Internação
14%
7%
14%
51%
7% 7% Menos de 1 semana
De 2 a 4 semanas
De 1 a 2 meses
De 2 a 6 meses
De 6 meses a 1 ano
Mais de 1 ano
Gráfico 11 - Distribuição por Tempo de Internação.
ANÁLISE DE DADOS
“Não. Procurei novamente porque os resultados foram positivos até certo ponto. O fato de retornar
é a confiança da comunidade e me sinto bem neste ambiente da fazenda.”
Ι14
“Segunda vez, porque a primeira vez que passei aqui, eu consegui ficar 9 anos sem as drogas. É
um tratamento natural, onde a gente passa por um período de desintoxicação.”
Ι13
“Sim”.Ι12
“Sim”.Ι11
“Sim, porque a fazenda mantém os pacientes em internação e os outros eram tratamento
domiciliar”.
Ι10
“Não. Porque busco uma nova vida, convívio com a família e a sociedade.”Ι9
“Sim”.Ι8
“Sim”.Ι7
“Sim”.Ι6
“Sim”.Ι5
“Não. Por causa dos conselhos de várias pessoas, e eu vi que muitos se recuperaram, deu certo
pra muita gente.”
Ι4
“Essa é a primeira”.Ι3
“Não. Por ser mais específica e dar condição de se reeducar e libertar-se das drogas.”Ι2
“Sim”.Ι1
Essa é sua primeira internação em uma comunidade terapêutica? Em caso negativo, por
que procurou este tipo de tratamento novamente?
Internos
“Não. Procurei novamente porque os resultados foram positivos até certo ponto. O fato de retornar
é a confiança da comunidade e me sinto bem neste ambiente da fazenda.”
Ι14
“Segunda vez, porque a primeira vez que passei aqui, eu consegui ficar 9 anos sem as drogas. É
um tratamento natural, onde a gente passa por um período de desintoxicação.”
Ι13
“Sim”.Ι12
“Sim”.Ι11
“Sim, porque a fazenda mantém os pacientes em internação e os outros eram tratamento
domiciliar”.
Ι10
“Não. Porque busco uma nova vida, convívio com a família e a sociedade.”Ι9
“Sim”.Ι8
“Sim”.Ι7
“Sim”.Ι6
“Sim”.Ι5
“Não. Por causa dos conselhos de várias pessoas, e eu vi que muitos se recuperaram, deu certo
pra muita gente.”
Ι4
“Essa é a primeira”.Ι3
“Não. Por ser mais específica e dar condição de se reeducar e libertar-se das drogas.”Ι2
“Sim”.Ι1
Essa é sua primeira internação em uma comunidade terapêutica? Em caso negativo, por
que procurou este tipo de tratamento novamente?
Internos
ANÁLISE DE DADOS
“Diversos benefícios. Restituindo a saúde física, a desintoxicação, a saúde mental. No plano espiritual a
aprendizagem, a reflexão e a auto-avaliação.”
Ι14
“Hoje eu posso dizer que sou um novo homem, estou alimentando bem, dormindo bem, adquirindo
novamente a disciplina de vida que havia perdido”.
Ι13
“Agora estou vivendo uma vida normal, noção de regras”.Ι12
“Bastante serviço, isso me ajuda, pois gosto de trabalhar. A capela, 90 % do tratamento está lá. Os
conselhos, passei a conhecer a bíblia.”
Ι11
“Por enquanto não tive benefícios”.Ι10
“Reaproximação com a família”.Ι9
“A disciplina do metabolismo, conscientização, manutenção de área espiritual”.Ι8
“Resgate da cultura, educação, bem estar, minha saúde física, saúde psicológica, tranqüilidade espiritual,
auto-estima”.
Ι7
“Trabalho, comida boa, os coordenadores são bons”.Ι6
“Sentimento positivo, libertação do álcool”.Ι5
“Convívio com a família melhorou, estou recebendo apoio”.Ι4
“Bem star, senso de organização, disciplina e horários”.Ι3
“Reeducação, organização do dia-a-dia”.Ι2
“Devolver a auto-estima, a paz, o retorno à tranqüilidade, renascimento”.Ι1
Os benefícios que a comunidade terapêutica está proporcionando aos internosInternos
“Diversos benefícios. Restituindo a saúde física, a desintoxicação, a saúde mental. No plano espiritual a
aprendizagem, a reflexão e a auto-avaliação.”
Ι14
“Hoje eu posso dizer que sou um novo homem, estou alimentando bem, dormindo bem, adquirindo
novamente a disciplina de vida que havia perdido”.
Ι13
“Agora estou vivendo uma vida normal, noção de regras”.Ι12
“Bastante serviço, isso me ajuda, pois gosto de trabalhar. A capela, 90 % do tratamento está lá. Os
conselhos, passei a conhecer a bíblia.”
Ι11
“Por enquanto não tive benefícios”.Ι10
“Reaproximação com a família”.Ι9
“A disciplina do metabolismo, conscientização, manutenção de área espiritual”.Ι8
“Resgate da cultura, educação, bem estar, minha saúde física, saúde psicológica, tranqüilidade espiritual,
auto-estima”.
Ι7
“Trabalho, comida boa, os coordenadores são bons”.Ι6
“Sentimento positivo, libertação do álcool”.Ι5
“Convívio com a família melhorou, estou recebendo apoio”.Ι4
“Bem star, senso de organização, disciplina e horários”.Ι3
“Reeducação, organização do dia-a-dia”.Ι2
“Devolver a auto-estima, a paz, o retorno à tranqüilidade, renascimento”.Ι1
Os benefícios que a comunidade terapêutica está proporcionando aos internosInternos
DISCUSSÃO E RESULTADOS
 Através das analise percebe-se que a eficiência das CT’s, de
acordo com os dados da FEBRACT, em termos estatísticos
em nível mundial, 30% a 35% das pessoas que
freqüentaram CT’s deixaram definitivamente de consumir
drogas (Serrat, 2002).
 Na comunidade pesquisada dos 1.233 drogadictios
admitidos 47,3% desistiram do tratamento, 34,2% foram
reintegrados à sociedade tratamento, 14,8% foram
excluídos por mau comportamento 3,7% estão em
tratamento.
 Os dados comprovam as estatísticas mundiais levantadas
pela FEBRACT. O número parece ser pequeno, mas se
tratando de dependência química o resultado é animador.
DISCUSSÃO E RESULTADOS
 É importante deixar claro que não há cura para
dependência química, Detoni afirma que “a dependência
química é incurável, ela pode ser controlada, estacionada,
mas jamais curada” (2006,p105).
 As informações colhidas confirmam a hipótese dessa
pesquisa, realmente as Comunidades Terapêuticas estão
centradas em restaurar o comportamento e as atitudes do
dependente, favorecerem reinserção social e reconstrução
da cidadania, essas atitude causa impactos nas relações do
dependente com a família, trabalho, sociedade.
 Poulopoulos diz que as CT’s querem dar ao indivíduo o
direito à reabilitação, em oposição às idéias de
marginalização dadas aqueles que consomem drogas
ilícitas. (Poulopoulos apud Sabino, 2005, p.172).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 O presente trabalho levantou algumas questões,
dentro do campo das toxicomanias, focalizando o
âmbito do tratamento.
 Percebe-se que a poucas pesquisas que abordam
a eficácia do tratamento e comunidades
terapêuticas e a maioria das literaturas
encontradas são da década de 80 e 90.
 Para o desenvolvimento deste estudo foi feito
uma pesquisa de campo em comunidade
terapêutica, objetivando responder ao problema
de pesquisa, a hipótese e aos objetivos
preestabelecidos pelos pesquisadores.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Pode–se concluir que as Comunidades Terapêuticas são grupos
de pessoas com objetivo comum, com forte motivação para
provocar mudanças, elas reproduzem o modelo de família e
sociedade com organização, regras, valores, divisão de
trabalho e administração de autoridade. Este tipo de
tratamento apresenta índice significativos na recuperação
do dependente químico, a estatística obtida na
comunidade pesquisa é coerente com os índices mundiais
de eficácia no tratamento em Comunidades Terapêuticas
 Sugerimos para a complementação desta pesquisa, outra
que forneça dados estatísticos da quantidade de sucessos
nos tratamentos em Comunidades Terapêuticas. Essas
pesquisas poderão ser com maior número de participantes
e abrangendo os outros modelos de tratamento, fazendo
assim uma analise comparativa.
BIBLIOGRAFIA
 ACKERMAN, N. W. Diagnóstico e tratamento das relações
familiares. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986. p.36.
 ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Resolução da Diretoria Colegiada, maio 2001 (nº101)
Disponível em: http://www.anvisa.gov.br . Acessado em 20
set. 2007.
 APA, AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION – Work Group
On Substance Abuse Disorders. Practice guideline for
treatment of patients with substance use disorders:
alcohol, cocaine, opiods. Ed.Suplement to American Journal
of Psychiatry, 1995.
 BALLONE, GJ. Dependência Química. Disponível em:
http://sites.uol.com.br/gballone/psicossomatica/drogas.html
. Acesso em: 28 ago.2007.
 BUCHER, Richerd. Drogas e drogadição no Brasil. Porto
Alegre: Artes Médicas; 1992.
"A idéia que eu jamais deixei de desenvolver é que, ao fim das
contas, cada um é sempre responsável por aquilo que foi feito
dele - mesmo se ele não puder fazer mais que assumir essa
responsabilidade. Eu acho que um homem pode sempre fazer
alguma coisa daquilo que fizeram dele. É a definição que eu
daria, hoje em dia, de liberdade: este pequeno movimento que
faz de um ser social totalmente condicionado, uma pessoa que
não reproduz mais a totalidade daquilo que recebeu em seu
condicionamento; o que faz de Genet um poeta, por exemplo,
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Dependência química

  • 1. FACULDADE PITÁGORAS Curso de Psicologia Apresentação de Projeto de Pesquisa DEPENDÊNCIA QUÍMICA: AS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS DE REABILITAÇÃO Cleiton Jhonata Santos Severiano, Ivone Imidio Barcelos, José Gomes Morais, Neide Silva Guedes Folly, Uliane Ribeiro de Pinho Morais
  • 2. INTRODUÇÃO PROBLEMA DE PESQUISA:  Quais os benefícios das Comunidades Terapêuticas de Reabilitação para os dependentes químicos?
  • 3. OBJETIVOS DO TRABALHO OBJETIVO GERAL:  Identificar os benefícios das Comunidades Terapêuticas de Reabilitação para dependentes químicos, principalmente no âmbito psíquico.
  • 4. OBJETIVOS DO TRABALHO OBJETIVOS ESPECÍFICOS:  Verificar se as Comunidades Terapêuticas geram impacto sobre a recuperação e reintegração dos drogadictos na sociedade.  Revisar as bibliografias existentes sobre o tema.  Identificar as dificuldades dos adictos durante o período de internação nas comunidades.  Apontar as metodologias utilizadas pelas Comunidades Terapêuticas.  Avaliar a importância da família no tratamento.  Sugerir melhorias a partir dos dados coletados.
  • 5. JUSTIFICATIVA  No âmbito pessoal  No âmbito social  No âmbito científico
  • 6. HIPÓTESES  O papel fundamental das Comunidades Terapêuticas de Recuperação esta centrada em resgatar no drogadicto comportamentos e atitudes socialmente aceitáveis e valorizados promovendo uma compreensão a respeito do abuso de substância química;  Favorecer reinserção social e reconstrução da cidadania melhorando as relações do dependente com a família, trabalho e sociedade através da continuidade do vínculo terapêutico.
  • 7. DELIMITAÇÃO  Um estudo sobre as Comunidades Terapêuticas para os dependentes químicos. Os dados serão levantados a partir de uma pesquisa com internos, da Fazenda Água Viva, no município de Ipatinga - MG.
  • 8. REFERENCIAL TEÓRICO  Conceito de Drogadicção: Para Theophilo o termo drogadicto é usado por alguns autores, pois toxicômano, que seria o usuário de tóxico + mania, em psiquiatria mania é uma síndrome mental, enquanto que "drogadicto é mais elucidativo e define quem passa a viver em função do tóxico, condição de escravo (dependente)".  Formas de Tratamentos da Dependência Química: Segundo Bucher (1992), as formas de tratamento podem ser classificadas como psiquiátrica, comportamental e o psicodinâmico ou relacional. Além dessas três, formas novas ou experimentais originaram um quarto modelo, o eclético ou alternativo.
  • 9. REFERENCIAL TEÓRICO  As Comunidades Terapêuticas: Segundo De Leon (1995), as comunidades terapêuticas diferenciam-se de outras modalidades de tratamento, pois possuem uma sua visão global de tratamento centrado no problema do vício às drogas, na pessoa, na reabilitação e num modo adequado de vida e o principal terapeuta é a comunidade.  A Dependência Química e a Família: Stempliuk e Bursztein (1999) enfatizam a dependência de drogas como sintoma de uma família disfuncional: Se pudermos entender que o uso da droga já indica uma dinâmica familiar comprometida, estaremos ampliando nossa concepção e expandindo a compreensão do fenômeno para o fato de que não estamos abordando apenas um indivíduo que se droga e sim uma família que forma um sistema no qual a dependência química de um dos seus membros é um dos fatores. (p.158)
  • 10. METODOLOGIA TIPO DE PESQUISA  Quanto ao método: qualitativa  Quanto aos objetivos: exploratória e descritiva  Quanto aos procedimentos : pesquisa bibliográfica, documental e estudo de campo. POPULAÇÃO E AMOSTRA  Amostra aleatória de 14 pacientes internados para tratamento na Comunidade Terapêutica Fazenda Água Viva, Ipatinga – MG. INSTRUMENTOS  Entrevista semi-estruturada e Questionário.
  • 11. METODOLOGIA PROCEDIMENTOS  Contato com a comunidade,  Assinaturas do termos de consentimento e carta de autorização  Entrevista com os internos TRATAMENTO DE DADOS  Os dados foram analisados através da comparação dos conteúdos obtidos e informações colhidas das respostas aos questionários foram tabulados no programa Sphinx. CUIDADOS ÉTICOS  Resolução 016/2000 do CRP;  Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ;  Carta de autorização e aceite da diretoria da Comunidade Terapêutica
  • 12. ANÁLISE DE DADOS  Dados demográficos: foram avaliados a faixa etária, escolaridade, estado civil, religião, situação profissional e moradia Gráfico 1 - Distribuição por Faixa Etária. Gráfico 5 - Distribuição por Situação Profissional. Situação Profissional 37% 21% 14% 14% 7% 7% 0% 0% 0% Desempregado Autônomo Aposentado ou afastado por álcool / drogas Empregado com registro Empregado sem registro Aposentado ou afastado por doença Bicos Aposentada por tempo de serviço ou idade Outros Gráfico 1 - Idade 14% 29% 21% 29% 7% 17 a 23 23 a 29 29 a 35 35 a 41 41 a 47
  • 13. ANÁLISE DE DADOS  Questões referentes ao uso de drogas 19% 17% 17% 17% 10% 7% 7% 3% 2% 0% 0% 5% 10% 15% 20% Tipos de Drogas Utilizadas* Cocaína Crack Maconha Álcool Solventes Anfetaminas Ecstasy Outras LSD Heroína Gráfico 7 - Distribuição por Tipos de Drogas Utilizadas.
  • 14. ANÁLISE DE DADOS Iniciativa para Tratamento 30% 27% 19% 8% 8% 4% 4% 0% 0% Própria Pais Companheiro(a) Amigos Filhos Outros parentes Médico Empresa Outros Gráfico 9 - Distribuição de Iniciativa para Tratamento. Tratamento Anterior 25% 20% 15% 15% 10% 5% 5%5% Comunidades Terapêuticas Psicoterapia Não houve Ambulatorial A.A. ou N.A Internação clínica Internação psiquiátrica Alternativos Gráfico 10 - Distribuição por Tratamento Anterior. Tempo de Internação 14% 7% 14% 51% 7% 7% Menos de 1 semana De 2 a 4 semanas De 1 a 2 meses De 2 a 6 meses De 6 meses a 1 ano Mais de 1 ano Gráfico 11 - Distribuição por Tempo de Internação.
  • 15. ANÁLISE DE DADOS “Não. Procurei novamente porque os resultados foram positivos até certo ponto. O fato de retornar é a confiança da comunidade e me sinto bem neste ambiente da fazenda.” Ι14 “Segunda vez, porque a primeira vez que passei aqui, eu consegui ficar 9 anos sem as drogas. É um tratamento natural, onde a gente passa por um período de desintoxicação.” Ι13 “Sim”.Ι12 “Sim”.Ι11 “Sim, porque a fazenda mantém os pacientes em internação e os outros eram tratamento domiciliar”. Ι10 “Não. Porque busco uma nova vida, convívio com a família e a sociedade.”Ι9 “Sim”.Ι8 “Sim”.Ι7 “Sim”.Ι6 “Sim”.Ι5 “Não. Por causa dos conselhos de várias pessoas, e eu vi que muitos se recuperaram, deu certo pra muita gente.” Ι4 “Essa é a primeira”.Ι3 “Não. Por ser mais específica e dar condição de se reeducar e libertar-se das drogas.”Ι2 “Sim”.Ι1 Essa é sua primeira internação em uma comunidade terapêutica? Em caso negativo, por que procurou este tipo de tratamento novamente? Internos “Não. Procurei novamente porque os resultados foram positivos até certo ponto. O fato de retornar é a confiança da comunidade e me sinto bem neste ambiente da fazenda.” Ι14 “Segunda vez, porque a primeira vez que passei aqui, eu consegui ficar 9 anos sem as drogas. É um tratamento natural, onde a gente passa por um período de desintoxicação.” Ι13 “Sim”.Ι12 “Sim”.Ι11 “Sim, porque a fazenda mantém os pacientes em internação e os outros eram tratamento domiciliar”. Ι10 “Não. Porque busco uma nova vida, convívio com a família e a sociedade.”Ι9 “Sim”.Ι8 “Sim”.Ι7 “Sim”.Ι6 “Sim”.Ι5 “Não. Por causa dos conselhos de várias pessoas, e eu vi que muitos se recuperaram, deu certo pra muita gente.” Ι4 “Essa é a primeira”.Ι3 “Não. Por ser mais específica e dar condição de se reeducar e libertar-se das drogas.”Ι2 “Sim”.Ι1 Essa é sua primeira internação em uma comunidade terapêutica? Em caso negativo, por que procurou este tipo de tratamento novamente? Internos
  • 16. ANÁLISE DE DADOS “Diversos benefícios. Restituindo a saúde física, a desintoxicação, a saúde mental. No plano espiritual a aprendizagem, a reflexão e a auto-avaliação.” Ι14 “Hoje eu posso dizer que sou um novo homem, estou alimentando bem, dormindo bem, adquirindo novamente a disciplina de vida que havia perdido”. Ι13 “Agora estou vivendo uma vida normal, noção de regras”.Ι12 “Bastante serviço, isso me ajuda, pois gosto de trabalhar. A capela, 90 % do tratamento está lá. Os conselhos, passei a conhecer a bíblia.” Ι11 “Por enquanto não tive benefícios”.Ι10 “Reaproximação com a família”.Ι9 “A disciplina do metabolismo, conscientização, manutenção de área espiritual”.Ι8 “Resgate da cultura, educação, bem estar, minha saúde física, saúde psicológica, tranqüilidade espiritual, auto-estima”. Ι7 “Trabalho, comida boa, os coordenadores são bons”.Ι6 “Sentimento positivo, libertação do álcool”.Ι5 “Convívio com a família melhorou, estou recebendo apoio”.Ι4 “Bem star, senso de organização, disciplina e horários”.Ι3 “Reeducação, organização do dia-a-dia”.Ι2 “Devolver a auto-estima, a paz, o retorno à tranqüilidade, renascimento”.Ι1 Os benefícios que a comunidade terapêutica está proporcionando aos internosInternos “Diversos benefícios. Restituindo a saúde física, a desintoxicação, a saúde mental. No plano espiritual a aprendizagem, a reflexão e a auto-avaliação.” Ι14 “Hoje eu posso dizer que sou um novo homem, estou alimentando bem, dormindo bem, adquirindo novamente a disciplina de vida que havia perdido”. Ι13 “Agora estou vivendo uma vida normal, noção de regras”.Ι12 “Bastante serviço, isso me ajuda, pois gosto de trabalhar. A capela, 90 % do tratamento está lá. Os conselhos, passei a conhecer a bíblia.” Ι11 “Por enquanto não tive benefícios”.Ι10 “Reaproximação com a família”.Ι9 “A disciplina do metabolismo, conscientização, manutenção de área espiritual”.Ι8 “Resgate da cultura, educação, bem estar, minha saúde física, saúde psicológica, tranqüilidade espiritual, auto-estima”. Ι7 “Trabalho, comida boa, os coordenadores são bons”.Ι6 “Sentimento positivo, libertação do álcool”.Ι5 “Convívio com a família melhorou, estou recebendo apoio”.Ι4 “Bem star, senso de organização, disciplina e horários”.Ι3 “Reeducação, organização do dia-a-dia”.Ι2 “Devolver a auto-estima, a paz, o retorno à tranqüilidade, renascimento”.Ι1 Os benefícios que a comunidade terapêutica está proporcionando aos internosInternos
  • 17. DISCUSSÃO E RESULTADOS  Através das analise percebe-se que a eficiência das CT’s, de acordo com os dados da FEBRACT, em termos estatísticos em nível mundial, 30% a 35% das pessoas que freqüentaram CT’s deixaram definitivamente de consumir drogas (Serrat, 2002).  Na comunidade pesquisada dos 1.233 drogadictios admitidos 47,3% desistiram do tratamento, 34,2% foram reintegrados à sociedade tratamento, 14,8% foram excluídos por mau comportamento 3,7% estão em tratamento.  Os dados comprovam as estatísticas mundiais levantadas pela FEBRACT. O número parece ser pequeno, mas se tratando de dependência química o resultado é animador.
  • 18. DISCUSSÃO E RESULTADOS  É importante deixar claro que não há cura para dependência química, Detoni afirma que “a dependência química é incurável, ela pode ser controlada, estacionada, mas jamais curada” (2006,p105).  As informações colhidas confirmam a hipótese dessa pesquisa, realmente as Comunidades Terapêuticas estão centradas em restaurar o comportamento e as atitudes do dependente, favorecerem reinserção social e reconstrução da cidadania, essas atitude causa impactos nas relações do dependente com a família, trabalho, sociedade.  Poulopoulos diz que as CT’s querem dar ao indivíduo o direito à reabilitação, em oposição às idéias de marginalização dadas aqueles que consomem drogas ilícitas. (Poulopoulos apud Sabino, 2005, p.172).
  • 19. CONSIDERAÇÕES FINAIS  O presente trabalho levantou algumas questões, dentro do campo das toxicomanias, focalizando o âmbito do tratamento.  Percebe-se que a poucas pesquisas que abordam a eficácia do tratamento e comunidades terapêuticas e a maioria das literaturas encontradas são da década de 80 e 90.  Para o desenvolvimento deste estudo foi feito uma pesquisa de campo em comunidade terapêutica, objetivando responder ao problema de pesquisa, a hipótese e aos objetivos preestabelecidos pelos pesquisadores.
  • 20. CONSIDERAÇÕES FINAIS  Pode–se concluir que as Comunidades Terapêuticas são grupos de pessoas com objetivo comum, com forte motivação para provocar mudanças, elas reproduzem o modelo de família e sociedade com organização, regras, valores, divisão de trabalho e administração de autoridade. Este tipo de tratamento apresenta índice significativos na recuperação do dependente químico, a estatística obtida na comunidade pesquisa é coerente com os índices mundiais de eficácia no tratamento em Comunidades Terapêuticas  Sugerimos para a complementação desta pesquisa, outra que forneça dados estatísticos da quantidade de sucessos nos tratamentos em Comunidades Terapêuticas. Essas pesquisas poderão ser com maior número de participantes e abrangendo os outros modelos de tratamento, fazendo assim uma analise comparativa.
  • 21. BIBLIOGRAFIA  ACKERMAN, N. W. Diagnóstico e tratamento das relações familiares. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986. p.36.  ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada, maio 2001 (nº101) Disponível em: http://www.anvisa.gov.br . Acessado em 20 set. 2007.  APA, AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION – Work Group On Substance Abuse Disorders. Practice guideline for treatment of patients with substance use disorders: alcohol, cocaine, opiods. Ed.Suplement to American Journal of Psychiatry, 1995.  BALLONE, GJ. Dependência Química. Disponível em: http://sites.uol.com.br/gballone/psicossomatica/drogas.html . Acesso em: 28 ago.2007.  BUCHER, Richerd. Drogas e drogadição no Brasil. Porto Alegre: Artes Médicas; 1992.
  • 22. "A idéia que eu jamais deixei de desenvolver é que, ao fim das contas, cada um é sempre responsável por aquilo que foi feito dele - mesmo se ele não puder fazer mais que assumir essa responsabilidade. Eu acho que um homem pode sempre fazer alguma coisa daquilo que fizeram dele. É a definição que eu daria, hoje em dia, de liberdade: este pequeno movimento que faz de um ser social totalmente condicionado, uma pessoa que não reproduz mais a totalidade daquilo que recebeu em seu condicionamento; o que faz de Genet um poeta, por exemplo, enquanto ele tinha sido, rigorosamente condicionado para ser um ladrão?" (SARTRE, 1972: 101-2).