Este documento discute a importância do acolhimento, vínculo e construção de projetos terapêuticos singulares com usuários de drogas. Ele enfatiza a necessidade de escuta ativa, confiança mútua e participação dos usuários no seu próprio tratamento. Além disso, destaca desafios como falta de recursos e preconceito, e estratégias como formação continuada e parcerias intersetoriais.
O documento discute a tecnologia de grupos como estratégia de cuidados em enfermagem. Apresenta as origens e definições de grupos, fatores que contribuem para seu sucesso, como planejar atividades grupais e aspectos da condução e finalização de grupos. Destaca a importância da abordagem baseada nos princípios de Paulo Freire e a necessidade de capacitação dos enfermeiros nesta estratégia.
Este documento apresenta um projeto de pesquisa sobre os benefícios das comunidades terapêuticas de reabilitação para dependentes químicos. O objetivo geral é identificar os benefícios dessas comunidades, principalmente no âmbito psíquico. Os objetivos específicos incluem verificar o impacto no tratamento e reintegração social dos dependentes e avaliar a importância da família no tratamento. A metodologia inclui entrevistas e questionários com pacientes internados em uma comunidade terapêutica.
O documento discute novas abordagens em saúde mental, focando-se em três delas:
1) A abordagem de ouvir vozes busca desconstruir o estigma de que ouvir vozes é sinal de doença mental, enfatizando que as vozes carregam mensagens sobre experiências passadas não resolvidas e que a maioria das pessoas que ouvem vozes não se tornam pacientes psiquiátricos.
2) A INTERVOICE, organização que apoia pessoas que ouvem vozes, foi fundada com base na ideia de que as vozes deve
O acompanhante terapêutico (AT) é um recurso potente, frente a situação delicadas e complexas em Saúde Mental, promovendo reintegração do paciente pós internação psiquiátrica, bem como, uma forma de evitar a internação.
Grupos Terapêuticos: Grupos Focais para atendimento de Dependentes Químicos -...RenanMF
Slides da atividade "Grupos Terapêuticos: Grupos Focais para atendimento de Dependentes Químicos", apresentada por Rubens Gomes Corrêa, no II Congresso Brasileiro de Saúde Mental e Dependência Química.
http://cbsmdq.lafcuritiba.com
O documento descreve os objetivos e ações do Centro de Convivência e Cooperativa E.L.Bacuri. Seus objetivos incluem promover a convivência, inclusão socio-humana-cultural e ambiental, e qualidade de vida. O centro oferece oficinas, acolhimento, pesquisas e parcerias para melhorar a saúde mental e física de indivíduos vulneráveis. Relatos de usuários indicam que práticas como meditação reduzem ansiedade e melhoram o bem-estar.
O documento discute um trabalho de conclusão de curso sobre o projeto arquitetônico de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) em Florianópolis. O projeto busca propor um espaço de tratamento que promova a inclusão social de pessoas com transtornos mentais e desconstrua preconceitos. O trabalho apresenta a justificativa, metodologia e objetivos do projeto, que incluem ampliar o atendimento para a cidade e afastar a rigidez dos espaços de saúde mental.
O documento discute o cuidado às famílias de pessoas com transtornos mentais no contexto da desinstitucionalização. Ele analisa 41 estudos sobre o assunto e conclui que cada família é única, mas existem considerações importantes como valorizar a força da família, acolhê-la quando busca ajuda e reinserir o membro com transtorno mental na rede social.
O documento discute a tecnologia de grupos como estratégia de cuidados em enfermagem. Apresenta as origens e definições de grupos, fatores que contribuem para seu sucesso, como planejar atividades grupais e aspectos da condução e finalização de grupos. Destaca a importância da abordagem baseada nos princípios de Paulo Freire e a necessidade de capacitação dos enfermeiros nesta estratégia.
Este documento apresenta um projeto de pesquisa sobre os benefícios das comunidades terapêuticas de reabilitação para dependentes químicos. O objetivo geral é identificar os benefícios dessas comunidades, principalmente no âmbito psíquico. Os objetivos específicos incluem verificar o impacto no tratamento e reintegração social dos dependentes e avaliar a importância da família no tratamento. A metodologia inclui entrevistas e questionários com pacientes internados em uma comunidade terapêutica.
O documento discute novas abordagens em saúde mental, focando-se em três delas:
1) A abordagem de ouvir vozes busca desconstruir o estigma de que ouvir vozes é sinal de doença mental, enfatizando que as vozes carregam mensagens sobre experiências passadas não resolvidas e que a maioria das pessoas que ouvem vozes não se tornam pacientes psiquiátricos.
2) A INTERVOICE, organização que apoia pessoas que ouvem vozes, foi fundada com base na ideia de que as vozes deve
O acompanhante terapêutico (AT) é um recurso potente, frente a situação delicadas e complexas em Saúde Mental, promovendo reintegração do paciente pós internação psiquiátrica, bem como, uma forma de evitar a internação.
Grupos Terapêuticos: Grupos Focais para atendimento de Dependentes Químicos -...RenanMF
Slides da atividade "Grupos Terapêuticos: Grupos Focais para atendimento de Dependentes Químicos", apresentada por Rubens Gomes Corrêa, no II Congresso Brasileiro de Saúde Mental e Dependência Química.
http://cbsmdq.lafcuritiba.com
O documento descreve os objetivos e ações do Centro de Convivência e Cooperativa E.L.Bacuri. Seus objetivos incluem promover a convivência, inclusão socio-humana-cultural e ambiental, e qualidade de vida. O centro oferece oficinas, acolhimento, pesquisas e parcerias para melhorar a saúde mental e física de indivíduos vulneráveis. Relatos de usuários indicam que práticas como meditação reduzem ansiedade e melhoram o bem-estar.
O documento discute um trabalho de conclusão de curso sobre o projeto arquitetônico de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) em Florianópolis. O projeto busca propor um espaço de tratamento que promova a inclusão social de pessoas com transtornos mentais e desconstrua preconceitos. O trabalho apresenta a justificativa, metodologia e objetivos do projeto, que incluem ampliar o atendimento para a cidade e afastar a rigidez dos espaços de saúde mental.
O documento discute o cuidado às famílias de pessoas com transtornos mentais no contexto da desinstitucionalização. Ele analisa 41 estudos sobre o assunto e conclui que cada família é única, mas existem considerações importantes como valorizar a força da família, acolhê-la quando busca ajuda e reinserir o membro com transtorno mental na rede social.
O documento discute uma clínica de recuperação chamada Hazelden em Minnesota. A clínica oferece tratamento para homens com problemas com bebida baseado em leitura, meditação, educação, consultas e discussões para ajudar os pacientes a entenderem as causas do problema e parar a doença. A clínica também dá atenção à alimentação e bem-estar físico dos pacientes e oferece atividades de lazer como pesca e natação. Médicos e enfermeiros estão disponíveis 24 horas por dia e consultas psi
O documento discute o impacto do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e da Síndrome de Tourette nas relações familiares, além de fornecer orientações aos pacientes e familiares para lidar com os sintomas. A psicoeducação é apontada como uma estratégia importante para aumentar a adesão ao tratamento e a compreensão mútua entre pacientes e familiares.
O documento discute cuidados na saúde mental e formação de técnicos de auxiliar de saúde. Os principais objetivos incluem identificar conceitos de saúde mental, alterações mentais e comportamentais, e especificidades dos cuidados com alterações mentais. Também explica que as tarefas dos técnicos de auxiliar de saúde devem ser sempre realizadas sob orientação e supervisão de profissionais de saúde.
1) O documento apresenta um plano de prevenção à recaída, com 9 etapas: estabilização, avaliação, educação, identificação de sinais de aviso, administração desses sinais, treinamento de inventário, revisão do programa de recuperação, envolvimento de outras pessoas e acompanhamento. 2) Cada etapa descreve ações necessárias para identificar e lidar com fatores de risco, como entender os motivos da recaída anterior e desenvolver estratégias para sinais de alerta. 3) O objet
O documento discute o que é codependência e como ela afeta as famílias de pessoas com dependência química. A codependência é caracterizada por uma preocupação excessiva com o comportamento da pessoa dependente. Isso pode levar a sentimentos como raiva, culpa e solidão nos familiares. O documento também descreve estratégias de tratamento como psicoeducação e treinamento de habilidades sociais para ajudar os familiares a lidar melhor com a situação.
O documento fornece informações sobre opções de tratamento para dependentes químicos, incluindo tratamento voluntário, involuntário e em clínicas de recuperação. Orienta sobre a importância de consultoria profissional e de um plano de tratamento individualizado antes de decidir sobre a melhor abordagem.
Este documento fornece orientações sobre saúde mental e inclusão social. Ele explica o que é saúde mental, o que é sofrimento mental como a depressão, mania e dependência química. Também descreve as políticas públicas de atenção à saúde mental no DF, incluindo os Centros de Atenção Psicossocial e Serviços Residenciais Terapêuticos. Por fim, fornece orientações sobre onde procurar ajuda na rede pública e na comunidade.
COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO ENTRE OS PAIS PARA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENT...Marcelo da Rocha Carvalho
Este documento discute técnicas e abordagens para melhorar a comunicação entre pais e filhos para terapia cognitivo-comportamental infantil, incluindo diagnóstico de problemas, orientação parental e modificações ambientais para beneficiar a criança.
1) A tese analisa a eficácia da psicoterapia bioenergética no tratamento de pacientes com queixas somáticas.
2) Oito pacientes foram submetidas a doze sessões de terapia corporal e avaliadas por testes antes e depois do tratamento.
3) Os resultados dos testes foram variados, mas as pacientes relataram melhorias na relação com a doença e na regulação emocional, enfatizando a importância dos exercícios corporais nos atendimentos.
Este documento descreve o que é saúde mental e fornece medidas para promovê-la e preveni-la. A saúde mental é se sentir bem consigo mesmo e nos relacionamentos, ser capaz de lidar positivamente com adversidades e ter confiança no futuro. Problemas comuns incluem ansiedade, depressão e dependência de drogas. Medidas para promover a saúde mental incluem não se isolar, fortalecer laços familiares e manter-se ativo intelectual e fisicamente.
O documento discute 20 atitudes que podem ajudar a lidar com ansiedade e insegurança, segundo especialistas. Algumas dessas atitudes incluem praticar esportes, meditar, ter um animal de estimação, falar sobre os problemas com amigos, manter uma alimentação saudável e cuidar da aparência. O texto também apresenta o caso de um professor que superou esses problemas com aulas de teatro.
O documento discute os princípios da Medicina Integrativa, que visa tratar o paciente de forma holística considerando fatores físicos, mentais, espirituais e sociais. A medicina convencional é muitas vezes rápida demais e focada demais na doença em vez da pessoa. A Medicina Integrativa usa terapias convencionais e complementares de forma segura e eficaz para facilitar a cura do paciente.
O documento discute o papel do aconselhamento no contexto da prevenção e tratamento de DST/HIV/AIDS. O aconselhamento visa proporcionar condições para que as pessoas avaliem seus riscos individualmente e tomem decisões informadas sobre sua saúde. O processo de aconselhamento inclui troca de informações, apoio emocional e avaliação de riscos para cada usuário.
Escola Secundária da Sertã, "Nós Propomos! Saúde Mental"Ilda Bicacro
Este documento discute a saúde mental na cidade de Sertã em Portugal. Um grupo de estudantes identificou a saúde mental como um problema importante na sua comunidade após entrevistas com residentes locais. Eles conduziram uma pesquisa online que mostrou que a população considera a saúde mental um tabu e desvaloriza o assunto. O grupo propõe melhorar a educação sobre saúde mental e aumentar os serviços de saúde mental disponíveis.
O documento discute como a abordagem cognitiva comportamental pode ser utilizada no tratamento de pacientes tabagistas. A abordagem se baseia na relação entre pensamentos, emoções e comportamentos. Ela ajuda a identificar crenças e pensamentos automáticos que levam ao tabagismo e fornece técnicas como registros de fumo para desenvolver pensamentos mais saudáveis.
O documento discute a importância da saúde mental no ambiente de trabalho. Ele destaca que fatores como aumento do ritmo de trabalho, pressão de tempo e conflitos podem afetar negativamente a saúde física e mental dos funcionários. Além disso, o documento enfatiza que empresas devem adotar iniciativas para promover o bem-estar psicológico dos empregados.
O documento descreve a composição do Conselho Nacional de Justiça em 2011, com seus membros e secretário-geral. Ele também fornece informações sobre a produção e revisão da cartilha sobre o crack, incluindo as coordenadorias estaduais que colaboraram. Por fim, apresenta o presidente do CNJ, Ministro Cezar Peluso.
O autor discute como usuários de drogas são frequentemente retratados como "anormais" que perderam sua humanidade. Setores conservadores investem em propagar essa visão, retratando-os como vítimas incapazes de agir por conta própria. No entanto, tal abordagem serve para reforçar certos valores sociais e limitar a vida dessas pessoas. Ao invés disso, deve-se buscar formas de possibilitar vidas significativas para todos.
Manejo clínico com o paciente dependente químico - slidesRenanMF
Slides da apresentação sobre "Manejo clínico com paciente dependente químico" ministrado pela Profª. Drª. Ana Beatriz Pedriali Guimarães, para a Liga Acadêmica de Farmacodependências no dia 05/10/2013. www.lafcuritiba.com
Novas políticas sobre drogas no Paraná: um diálogo entre o direito, a psicolo...RenanMF
O documento discute a eficácia de diferentes modalidades de tratamento para dependentes químicos no Paraná. Os resultados mostram que a taxa de recaída foi menor entre pacientes que tiveram tratamento ambulatorial após a alta e aqueles com internação voluntária. Tratamentos mais longos e contínuos após a alta da clínica parecem promover maior manutenção da abstinência.
O documento discute uma clínica de recuperação chamada Hazelden em Minnesota. A clínica oferece tratamento para homens com problemas com bebida baseado em leitura, meditação, educação, consultas e discussões para ajudar os pacientes a entenderem as causas do problema e parar a doença. A clínica também dá atenção à alimentação e bem-estar físico dos pacientes e oferece atividades de lazer como pesca e natação. Médicos e enfermeiros estão disponíveis 24 horas por dia e consultas psi
O documento discute o impacto do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e da Síndrome de Tourette nas relações familiares, além de fornecer orientações aos pacientes e familiares para lidar com os sintomas. A psicoeducação é apontada como uma estratégia importante para aumentar a adesão ao tratamento e a compreensão mútua entre pacientes e familiares.
O documento discute cuidados na saúde mental e formação de técnicos de auxiliar de saúde. Os principais objetivos incluem identificar conceitos de saúde mental, alterações mentais e comportamentais, e especificidades dos cuidados com alterações mentais. Também explica que as tarefas dos técnicos de auxiliar de saúde devem ser sempre realizadas sob orientação e supervisão de profissionais de saúde.
1) O documento apresenta um plano de prevenção à recaída, com 9 etapas: estabilização, avaliação, educação, identificação de sinais de aviso, administração desses sinais, treinamento de inventário, revisão do programa de recuperação, envolvimento de outras pessoas e acompanhamento. 2) Cada etapa descreve ações necessárias para identificar e lidar com fatores de risco, como entender os motivos da recaída anterior e desenvolver estratégias para sinais de alerta. 3) O objet
O documento discute o que é codependência e como ela afeta as famílias de pessoas com dependência química. A codependência é caracterizada por uma preocupação excessiva com o comportamento da pessoa dependente. Isso pode levar a sentimentos como raiva, culpa e solidão nos familiares. O documento também descreve estratégias de tratamento como psicoeducação e treinamento de habilidades sociais para ajudar os familiares a lidar melhor com a situação.
O documento fornece informações sobre opções de tratamento para dependentes químicos, incluindo tratamento voluntário, involuntário e em clínicas de recuperação. Orienta sobre a importância de consultoria profissional e de um plano de tratamento individualizado antes de decidir sobre a melhor abordagem.
Este documento fornece orientações sobre saúde mental e inclusão social. Ele explica o que é saúde mental, o que é sofrimento mental como a depressão, mania e dependência química. Também descreve as políticas públicas de atenção à saúde mental no DF, incluindo os Centros de Atenção Psicossocial e Serviços Residenciais Terapêuticos. Por fim, fornece orientações sobre onde procurar ajuda na rede pública e na comunidade.
COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO ENTRE OS PAIS PARA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENT...Marcelo da Rocha Carvalho
Este documento discute técnicas e abordagens para melhorar a comunicação entre pais e filhos para terapia cognitivo-comportamental infantil, incluindo diagnóstico de problemas, orientação parental e modificações ambientais para beneficiar a criança.
1) A tese analisa a eficácia da psicoterapia bioenergética no tratamento de pacientes com queixas somáticas.
2) Oito pacientes foram submetidas a doze sessões de terapia corporal e avaliadas por testes antes e depois do tratamento.
3) Os resultados dos testes foram variados, mas as pacientes relataram melhorias na relação com a doença e na regulação emocional, enfatizando a importância dos exercícios corporais nos atendimentos.
Este documento descreve o que é saúde mental e fornece medidas para promovê-la e preveni-la. A saúde mental é se sentir bem consigo mesmo e nos relacionamentos, ser capaz de lidar positivamente com adversidades e ter confiança no futuro. Problemas comuns incluem ansiedade, depressão e dependência de drogas. Medidas para promover a saúde mental incluem não se isolar, fortalecer laços familiares e manter-se ativo intelectual e fisicamente.
O documento discute 20 atitudes que podem ajudar a lidar com ansiedade e insegurança, segundo especialistas. Algumas dessas atitudes incluem praticar esportes, meditar, ter um animal de estimação, falar sobre os problemas com amigos, manter uma alimentação saudável e cuidar da aparência. O texto também apresenta o caso de um professor que superou esses problemas com aulas de teatro.
O documento discute os princípios da Medicina Integrativa, que visa tratar o paciente de forma holística considerando fatores físicos, mentais, espirituais e sociais. A medicina convencional é muitas vezes rápida demais e focada demais na doença em vez da pessoa. A Medicina Integrativa usa terapias convencionais e complementares de forma segura e eficaz para facilitar a cura do paciente.
O documento discute o papel do aconselhamento no contexto da prevenção e tratamento de DST/HIV/AIDS. O aconselhamento visa proporcionar condições para que as pessoas avaliem seus riscos individualmente e tomem decisões informadas sobre sua saúde. O processo de aconselhamento inclui troca de informações, apoio emocional e avaliação de riscos para cada usuário.
Escola Secundária da Sertã, "Nós Propomos! Saúde Mental"Ilda Bicacro
Este documento discute a saúde mental na cidade de Sertã em Portugal. Um grupo de estudantes identificou a saúde mental como um problema importante na sua comunidade após entrevistas com residentes locais. Eles conduziram uma pesquisa online que mostrou que a população considera a saúde mental um tabu e desvaloriza o assunto. O grupo propõe melhorar a educação sobre saúde mental e aumentar os serviços de saúde mental disponíveis.
O documento discute como a abordagem cognitiva comportamental pode ser utilizada no tratamento de pacientes tabagistas. A abordagem se baseia na relação entre pensamentos, emoções e comportamentos. Ela ajuda a identificar crenças e pensamentos automáticos que levam ao tabagismo e fornece técnicas como registros de fumo para desenvolver pensamentos mais saudáveis.
O documento discute a importância da saúde mental no ambiente de trabalho. Ele destaca que fatores como aumento do ritmo de trabalho, pressão de tempo e conflitos podem afetar negativamente a saúde física e mental dos funcionários. Além disso, o documento enfatiza que empresas devem adotar iniciativas para promover o bem-estar psicológico dos empregados.
O documento descreve a composição do Conselho Nacional de Justiça em 2011, com seus membros e secretário-geral. Ele também fornece informações sobre a produção e revisão da cartilha sobre o crack, incluindo as coordenadorias estaduais que colaboraram. Por fim, apresenta o presidente do CNJ, Ministro Cezar Peluso.
O autor discute como usuários de drogas são frequentemente retratados como "anormais" que perderam sua humanidade. Setores conservadores investem em propagar essa visão, retratando-os como vítimas incapazes de agir por conta própria. No entanto, tal abordagem serve para reforçar certos valores sociais e limitar a vida dessas pessoas. Ao invés disso, deve-se buscar formas de possibilitar vidas significativas para todos.
Manejo clínico com o paciente dependente químico - slidesRenanMF
Slides da apresentação sobre "Manejo clínico com paciente dependente químico" ministrado pela Profª. Drª. Ana Beatriz Pedriali Guimarães, para a Liga Acadêmica de Farmacodependências no dia 05/10/2013. www.lafcuritiba.com
Novas políticas sobre drogas no Paraná: um diálogo entre o direito, a psicolo...RenanMF
O documento discute a eficácia de diferentes modalidades de tratamento para dependentes químicos no Paraná. Os resultados mostram que a taxa de recaída foi menor entre pacientes que tiveram tratamento ambulatorial após a alta e aqueles com internação voluntária. Tratamentos mais longos e contínuos após a alta da clínica parecem promover maior manutenção da abstinência.
O documento descreve as principais vias e cuidados na administração de medicamentos pela equipe de enfermagem. As vias incluem oral, sublingual, gástrica, retal, vaginal, cutânea, nasal e ocular. Para cada via são detalhados o material necessário e os procedimentos a serem seguidos, observando sempre as regras de segurança do paciente.
O documento apresenta um estudo de caso sobre o uso de drogas por uma gestante atendida no CAPS. A usuária faz uso abusivo de álcool, tabaco, maconha, cocaína e crack, colocando em risco a saúde do feto. O relatório descreve a história da paciente, os problemas clínicos identificados e o tratamento realizado, que incluiu abordagem humanizada e farmacoterapia para desintoxicação, sob supervisão médica.
- A dependência química é uma doença orgânica causada pelo uso constante de drogas psicoativas que fazem o sistema nervoso central se tornar dependente, gerando sintomas de abstinência.
- A codependência afeta familiares de dependentes químicos, de forma semelhante a uma doença, e evolui em estágios como negação, preocupação e inversão de papéis.
- No Brasil, estima-se em 8 milhões o número de dependentes químicos, sendo o crack a droga que mais c
Apostila completa montada com base no livro de Haddad, Eduardo Andrade e Malaamed. Contem objetivamente orientações sobre doenças sistêmicas e condições patológicas, ao qual requerem cuidado especial no atendimento, alem de informações sobre farmacologia e interpretação de exames.
O documento discute estratégias psicológicas para dependentes químicos e suas famílias, incluindo a importância da redução de danos e do apoio familiar no tratamento. Também aborda causas comuns da dependência como violência familiar e estilos parentais rígidos, e estratégias como evitar gatilhos, buscar apoio da família e autocontrole.
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mentalAroldo Gavioli
O documento discute o processo de enfermagem em saúde mental, com foco na teoria de Hildegard Peplau e nas dinâmicas da relação terapêutica entre enfermeiro e paciente. Aborda subpapéis da enfermagem, fases do relacionamento, impasses terapêuticos e técnicas de comunicação.
O documento discute os principais tipos de drogas, seus efeitos no organismo, o conceito de dependência química e os riscos associados ao uso de drogas. Ele fornece informações sobre como obter ajuda para quem deseja parar de usar drogas e inclui links para vídeos explicativos sobre o tema.
O que é a terapia de casal? Quais as dificuldades dos casais que vão à terapia de casal? O que faz um terapeuta de casal? Como escolher um terapeuta de casal?
http://luanacunhaferreira.com/2014/01/20/terapiadecasal/
A estratégia da Gestão Autônoma da MedicaçãoCENAT Cursos
O documento discute a Estratégia da Gestão Autônoma da Medicação (GAM) no Brasil. A GAM promove a reflexão sobre o papel da medicação na vida do usuário, que é o protagonista na decisão sobre seu tratamento. Os grupos GAM estimulam o diálogo e a construção compartilhada do conhecimento sobre medicação entre usuários e profissionais de saúde.
O documento discute dois instrumentos para avaliação familiar - F.I.R.O. e A.P.G.A.R. - e outro instrumento chamado P.R.A.C.T.I.C.E. para obtenção de informações sobre dinâmica familiar. O F.I.R.O. analisa as dimensões de Inclusão, Controle e Intimidade e o A.P.G.A.R. avalia Adaptação, Participação, Crescimento, Afeto e Resolução. O P.R.A.C.T.I.C
O documento discute estratégias para trabalhar com grupos na Atenção Básica. Ele explica que grupos podem ser usados para promover aprendizagem, reflexão e ação sobre problemas de saúde. Profissionais devem facilitar discussões críticas sobre saúde. Grupos podem focar em promoção da saúde, prevenção de doenças ou apoio a condições específicas. Planejamento efetivo é essencial para alcançar objetivos dos grupos.
Este documento discute sete mitos comuns sobre psicoterapia. Explica que procurar ajuda profissional não significa que alguém esteja maluco, e que amigos e família, embora importantes, nem sempre podem fornecer o mesmo nível de compreensão e tratamento que um psicólogo. Também discute que embora esforço e atitude positiva sejam úteis, problemas mentais podem requerer mais do que isso, e que a psicoterapia envolve mais do que apenas ouvir problemas.
Estratégias de Intervenção Comportamental no Tratamento do Transtorno Desafia...Renata de Moura Guedes
O documento discute estratégias de intervenção comportamental no tratamento do Transtorno Desafiador de Oposição (TDO), incluindo treino de solução de problemas e treinamento de pais. Também aborda desafios comuns na aplicação dessas técnicas, como a resistência dos pais, e sugere soluções como sessões orientação no ambiente da criança.
A Práxis Grupal em Saúde Mental com AutistasMicaella Gomes
Introdução sobre a prática do Psicólogo com grupo na área de saúde, especificando está práxis no âmbito da saúde mental e trabalho com autistas, contendo resumo de entrevista realizada com profissional da Psicologia que atua com grupo de crianças com autismo.
[1] O documento discute os conceitos e componentes essenciais da terapia relacional desenvolvida por Hildegard Peplau, focando no relacionamento terapêutico entre profissional e paciente. [2] O objetivo é o desenvolvimento do paciente por meio de interações planejadas para enfrentar os desafios de sua saúde mental. [3] O processo requer autoconhecimento, empatia, confiança e respeito mútuo entre as partes.
Prevenção ao uso de drogas e entrevista motivacionalRicardoAssm1
O documento discute três níveis de prevenção ao uso de drogas - primária, secundária e terciária. Também aborda o papel da família na prevenção, incluindo fatores de risco e proteção relacionados à família. Finalmente, resume os princípios e estratégias da entrevista motivacional, um estilo de aconselhamento centrado no paciente para estimular mudança de comportamento.
Prevenção e Entrevista motivacional em Dependência QuímicaRicardo Assmé
O documento discute três níveis de prevenção ao uso de drogas - primária, secundária e terciária. Também aborda o papel da família na prevenção, incluindo fatores de risco e proteção relacionados à família. Finalmente, resume os princípios e estratégias da entrevista motivacional, um estilo de aconselhamento centrado no paciente para estimular mudança de comportamento.
O documento descreve a Terapia Focada nas Emoções de Greenberg e sua aplicação em um caso clínico. O caso clínico envolve um homem de 26 anos chamado André que se sente triste por não seguir seu sonho de engenharia e pela pressão da mãe, falecida. A intervenção envolveu diálogos de cadeiras vazias para lidar com emoções não resolvidas sobre a mãe e permitir que André expressasse sua perspectiva e a dela.
O documento descreve um evento realizado pela ONG Viver para a Vida na Ilha Bela para promover alternativas de prevenção ao uso de drogas. Participantes do projeto "28 Dias" apresentaram depoimentos, palestras e músicas sobre dependência química e onde encontrar ajuda. O projeto Atração Total busca gerar informações sobre adição e problemas relacionados.
Este documento apresenta um estudo de caso sobre uma jovem diagnosticada com TDAH. A autora, psicopedagoga, questiona diagnósticos precipitados e defende um olhar crítico que observe o paciente individualmente ao longo do tempo, em vez de rótulos universais. O estudo de caso é usado para ilustrar como um novo olhar levou a resultados diferentes do tratamento padrão com medicamentos.
O documento fornece orientações para pacientes que receberam um diagnóstico de doença reumática, enfatizando a importância de se tornar um "Paciente Ativo e Responsável" através de três passos chaves: se informar sobre a doença e tratamentos, ser responsável pelo próprio tratamento, e estabelecer uma boa relação com a equipe médica.
O documento discute a dependência química na infância e adolescência. Apresenta estatísticas sobre o consumo de álcool e drogas entre adolescentes e fatores de risco e proteção. Também aborda a prevenção e o tratamento da dependência química, enfatizando a importância de um tratamento individualizado e da inclusão da família no processo.
1) A dinâmica apresenta atividades para discutir a frequência de uso de substâncias psicoativas entre os participantes de forma anônima e lúdica, representando cada nível de uso por cartões colados em uma pirâmide.
2) Outra atividade divide os participantes em grupos para adivinharem quais substâncias estimulantes foram designadas a cada um, revelando padrões de consumo.
3) Por fim, a dinâmica discute os tipos de usuários de drogas e a importância da prevenção primária e secund
O documento discute o conceito de saúde mental segundo a OMS e como ela engloba o bem-estar emocional e cognitivo de um indivíduo. Também aborda a importância da resiliência e da regulação emocional para a saúde mental, além de competências socioemocionais como autoconsciência, autorregulação e tomada de decisão responsável. Por fim, apresenta fatores de risco para a saúde mental de crianças, famílias e professores.
Este documento discute possíveis articulações entre a estratégia de redução de danos em saúde pública e as contribuições da psicanálise na clínica das toxicomanias. Apresenta a redução de danos como uma estratégia clínica importante que viabiliza modificações no imaginário em torno do uso de drogas e cria condições favoráveis para o acolhimento do sujeito toxicômano. Também discute como a psicanálise pode questionar pressupostos que agravam o sofrimento psíquico dos usuários.
Política nacional de álcool e outras drogasmulticentrica
[1] O documento apresenta a política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de álcool e outras drogas, reconhecendo o problema como grave questão de saúde pública e a necessidade de superar o atraso histórico no enfrentamento do tema pelo SUS. [2] A política propõe uma abordagem ampliada e integrada do tema, considerando suas implicações sociais, psicológicas e econômicas, além de promover a descentralização dos serviços e a redução de danos. [3] As
O discurso do combate às drogas e suas ideologiasmulticentrica
O documento discute o discurso do "combate às drogas" e suas ideologias subjacentes. Ele argumenta que tal discurso adota uma abordagem moralista e repressiva, ignorando fatores sociais importantes. A análise do discurso é usada para revelar como tal discurso serve para manter certas estruturas de poder na sociedade ao invés de abordar a questão das drogas de forma objetiva.
Linha cuidado integral conceito como fazermulticentrica
1) O documento discute a proposta de organização da rede de saúde por meio de "Linhas do Cuidado Integral", que visam garantir a integralidade do cuidado ao usuário de forma segura e contínua através de todos os níveis de complexidade do sistema de saúde.
2) As linhas do cuidado devem ser organizadas com base nos projetos terapêuticos de cada usuário e garantir o acolhimento, vínculo e responsabilização dos profissionais pelo usuário durante todo o processo.
3) O documento propõe que
A cartilha apresenta as principais diretrizes para o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde na abordagem de usuários de álcool e outras drogas, com foco na estratégia de redução de danos:
1. A estratégia de redução de danos busca minimizar os danos do consumo de drogas sem necessariamente reduzir o consumo, priorizando a saúde e a qualidade de vida dos usuários.
2. As equipes de Saúde da Família, por atuarem próximas aos territórios e
1) A lei define o regime jurídico aplicável ao consumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas em Portugal, incluindo a criação de comissões para processar contra-ordenações relacionadas ao consumo.
2) As comissões, compostas por médicos e outros especialistas, podem suspender processos se os consumidores aceitarem tratamento voluntário.
3) As sanções por consumo podem incluir advertências ou multas para não-dependentes, e tratamento obrigatório ou serviços comunitários para dependentes.
Linha cuidado integral conceito como fazermulticentrica
[1] O documento discute a proposta de organização da rede de saúde em Linhas do Cuidado Integral, que visam garantir fluxos assistenciais seguros e atender às necessidades dos usuários de forma integral.
[2] Linhas do Cuidado Integral incorporam ações preventivas, curativas e de reabilitação em todos os níveis de complexidade, desde a Atenção Básica até os serviços hospitalares, requerendo políticas de saúde e boas práticas profissionais.
[3] Sua organização requer pactuação entre gest
O discurso do combate às drogas e suas ideologiasmulticentrica
O documento discute o discurso do "combate às drogas" e suas ideologias subjacentes. Ele argumenta que tal discurso adota uma abordagem moralista e repressiva, ignorando fatores sociais importantes. A análise do discurso é usada para revelar como tal discurso serve para manter certas estruturas de poder na sociedade ao invés de abordar a questão das drogas de forma objetiva.
Política nacional de álcool e outras drogasmulticentrica
[1] O documento apresenta a política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de álcool e outras drogas, definindo diretrizes para prevenção, tratamento, redução de danos e intersetorialidade. [2] Ele discute o cenário atual do uso de álcool e drogas no Brasil e os desafios em estabelecer uma política nacional de saúde para esta área. [3] A política propõe a construção de uma rede de assistência comunitária e intersetorial focada na reabilitação e reinser
Este documento discute possíveis articulações entre a estratégia de redução de danos em saúde pública e as contribuições da psicanálise no campo da clínica das toxicomanias. A redução de danos pode viabilizar modificações no imaginário em torno do uso de drogas e criar condições favoráveis para acolhimento e construção de demanda analítica no usuário. A psicanálise questiona consensos e ajuda a problematizar abordagens que agravam o sofrimento psíquico. Há desafios em equilibr
O documento apresenta dados sobre a rede de atenção psicossocial no Brasil entre 2002-2011. Destaca o crescimento contínuo dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) nesse período, chegando a 1742 CAPS em 2011. Apresenta também indicadores como a cobertura de CAPS por região e unidade da federação, variando de 0,25 a 1,27 CAPS/100.000 habitantes em 2011. Discute ainda desafios como a expansão de serviços para populações específicas e de atenção 24 horas.
O documento relata a realização de uma oficina de trabalho para discutir o Plano Nacional de Inclusão das Ações de Saúde Mental na Atenção Básica. A oficina contou com a participação de representantes de secretarias municipais e estaduais de saúde, além de especialistas. O objetivo era obter subsídios para o plano nacional e identificar estratégias para problemas como o uso abusivo de álcool e drogas. Grupos discutiram questões como os principais problemas de saúde mental e como
Este documento resume a legislação sobre drogas no Brasil antes e depois da Lei 11.343/2006. A nova lei separa claramente o tratamento do usuário versus o traficante, aplicando penas alternativas para usuários e aumentando as penas para traficantes. Além disso, a lei estabelece o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas e incentiva iniciativas de prevenção e tratamento.
Reforma psiquiátrica e política de saúde mentalmulticentrica
Este documento descreve a história da Reforma Psiquiátrica no Brasil desde 1978, incluindo a crítica inicial do modelo hospitalocêntrico, a implantação gradual de uma rede extra-hospitalar a partir de 1992, e a consolidação da Reforma como política oficial do governo federal após a Lei 10.216 de 2001.
Este documento discute a necessidade de se construir uma política de saúde mental infanto-juvenil no Brasil em linha com os princípios do SUS. A assistência a crianças e adolescentes com problemas de saúde mental historicamente foi marcada pela institucionalização e ausência de uma abordagem comunitária. A Carta Magna de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente reconheceram esses grupos como sujeitos de direitos. Contudo, faltava uma política específica para a saúde mental infanto-juvenil. O
Este documento discute a dissertação de mestrado de Denis Roberto da Silva Petuco sobre o discurso em campanhas de prevenção ao uso de crack. O autor descreveu os enunciados das campanhas sem interpretações, focando na superfície discursiva. Um crítico alegou que o autor escondeu seu verdadeiro objetivo de desprezar a prevenção, mas o autor nega, afirmando que seu objetivo era descrever o discurso produzido, não julgar as campanhas.
Este documento propõe uma intervenção para melhorar a rede de assistência à saúde em Tramandaí, Rio Grande do Sul. A proposta inclui: 1) capacitar trabalhadores da saúde em saúde mental; 2) reapropriar capacidades dos trabalhadores para novas intervenções; 3) articular serviços de saúde para melhor fluxo de encaminhamentos. O objetivo geral é formar um fórum permanente de discussão de casos de saúde mental entre profissionais da rede.
O documento propõe uma intervenção para melhorar a rede de assistência à saúde do município de Tramandaí no Rio Grande do Sul. A proposta visa capacitar os trabalhadores dos serviços de saúde, articular melhor a rede de serviços, e criar um fórum permanente de discussão sobre saúde mental. O plano envolve formar um grupo de trabalho inicial e apresentar a proposta ao município.
O documento propõe uma intervenção para melhorar a rede de assistência à saúde do município de Tramandaí no Rio Grande do Sul. A proposta visa capacitar os trabalhadores dos serviços de saúde, articular melhor a rede de serviços, e criar um fórum permanente de discussão sobre saúde mental. O plano envolve formar um grupo de trabalho inicial com profissionais interessados e depois apresentar a proposta ao município.
1. Rede Multicêntrica
5.4 Cuidado, acolhimento e
vínculo de usuários e família
Deise Nunes
deisecardosonunes@yahoo.com.br
Fone: 8429.9191
2. Humanização do cuidado
Por humanização compreendemos a
valorização dos diferentes sujeitos implicados
no processo de produção de saúde. Os
valores que norteiam essa política são a
autonomia e o protagonismo dos sujeitos, a
corresponsabilidade entre eles, os vínculos
solidários e a participação coletiva nas
práticas de saúde.
(Cartilha PNH-Clinica ampliada e compartilhada, 2009)
3. Acolhimento
Capacidade de acatar as demandas e
necessidades do usuário.
Início da construção de um vínculo com o
serviço, o profissional e outros usuários.
... Pressupõe
4. Escuta
Acolher toda queixa ou relato do usuário
mesmo quando aparentemente não
interessar diretamente para o diagnóstico e
tratamento.
Ajudá-lo a reconstruir e respeitar os motivos
que ocasionaram o seu adoecimento
Ajudá-lo a estabelecer correlações entre o que
sente e a sua vida
5. Vínculo e afetos
É da natureza do sujeito depositar afetos
diversos uns sobre os outros.
É responsabilização sanitária e ampliação da
capacidade de contrair responsabilidade.
Elemento imprescindível no cuidado, pois
permite a produção de confiança e
cumplicidade.
6. Algumas questões para trabalhar no
acolhimento:
Motivo de busca de tratamento
Em que momento de vida fez esta procura
História do uso de drogas: início, com quem usava, onde, quais drogas,
quantidade, frequência, abstinência...
Relações familiares, conjugais, sociais e destas com o uso de drogas.
Tratamentos já realizados
Complicações clínicas uso de medicação
Rede de apoio: saúde, assistência, comunidade, amigos...
Ocupação, rotina, lazer
Quanto tempo dispõe para o tratamento: possibilidades e motivação
O que espera do tratamento objetivos
Apresentação do serviço,
Retorno ao usuário
7. Perguntas importantes para o
profissional se fazer...
O que é possível em cada situação?
O que é necessário?
O que está sendo demandado?
O que pode ser ofertado?
8. Discursos autorizados...
Heróicos: discurso daquele que superou o problema e é
exemplo
Desesperados: discurso daquele que não superou e
precisa desesperadamente de ajuda.
Será que nossa escuta possui abertura para outros
discursos?
* A RD busca os discursos dissonantes. Acolhimento não
só da pessoa, mas do discurso da pessoa.
Dênis Petuco
9. Projeto Terapêutico Singular
(PTS)
Conjunto de propostas de condutas terapêuticas
articuladas, para um sujeito individual ou
coletivo.
Começa a ser moldado desde a entrada do usuário
no serviço
Resultado da discussão coletiva de uma equipe
Construído COM o usuário
10. PTS- 4 movimentos (PNH)
1) Definir hipóteses diagnósticas (avaliação orgânica, psicológica e
social) -> riscos, vulnerabilidades e potencialidades,
(Diagnóstico nunca é sem efeitos...)
2) Definição de metas: propostas de curto, médio e longo prazo,
3) Divisão de responsabilidades: é importante definir as tarefas de cada
um com clareza, favorecendo a continuidade e articulação entre
formulação, ações e reavaliações,
4) Reavaliação: momento em que se discutirá a evolução e se farão as devidas
correções de rumo.
* São movimentos, não etapas!
11. Construção COM o usuário...
Resulta em liberdade, co-responsabilidade, e
vínculo com profissionais e serviços
Descentralização (Eduardo Passos)
Lógica: Prescrição => Problematização
A possibilidade de incluir o usuário de drogas
como sujeito político vem sendo um dos
aspectos mais desafiadores da política de
Redução de Danos . (Souza, 2007, pág. 109)
12. Conceito de drogas: inclui uma dimensão fármaco-
química, mas também legislações, preconceitos,
estigmas, sentidos, significados...
Droga é mais do que uma substância química.
Assim, o conceito de DQ dá conta do nosso objeto de
trabalho?
Sofrimento tem uma dimensão política! Portanto, a
clínica precisa também ser política.
Dênis Petuco
13. Nem tudo são flores...
Formação, especialização do cuidado e separação de
procedimentos e diagnósticos
Equipe/profissional de referência: responsabilidade
compartilhamento (grupalidade solidária)
Estrutura/Logística: verbas, espaço físico, recursos
Inserção das equipes nas redes e abertura destas aos UD
Participação dos usuários nas discussões do serviço
Dificuldade de vislumbrar os resultados do trabalho
14. Algumas estratégias possíveis...
Formação: supervisão institucional, reunião de equipe
e para estudo, abertura de estágios
Envolvimento dos usuários nas decisões do serviço
Discussão com os usuários sobre o seu próprio
tratamento: entraves, avanços, caminhos possíveis
Participação nos espaços de controle social
Parceria com as redes de cuidado, tanto da saúde
quanto outros atores
15. R., 29 anos, 1 mês no CAPSad
§ Orientado pelo Ambulatório a procurar o CAPSad
§ Sintomas: tonturas (apagões), dores de cabeça, perda de
memória, fraqueza, tosse, impulsividade, choro fácil, culpa,
tristeza, perda de peso (15kg em 2 meses), dor nas gengivas
§ 8ª. série incompleta, com facilidade de aprender sozinho coisas
novas (bateria, construção, trabalhos manuais, desenho, skate)
§ Esposa e 2 filhos (8 e 4 anos), os dois com muita tosse também,
pois ele fuma pitico em casa.
§ Cheiro em casa é insuportável ( cheiro de morte )
§ Histórico do uso:
- aos 12 anos: início do uso de cigarro, maconha e cocaína (uso
sazonal)
- aos 25 anos: uso de pitico. Desde então não tem conseguido usar
maconha sozinha.
- usou álcool 1x na vida e passou mal.
16. § Pais alcoolistas: mãe faleceu há 1 ano, não sabe ao certo o
motivo. Passou os últimos 10 anos acamada, família
precisava lhe dar bebida. Intensificou o uso desde a morte
da mãe.
§ O pai tem lhe dado dinheiro para usar pitico, pois acha que
o filho fica muito triste e introspectivo quando não usa.
§ Nas últimas semanas, estava usando até 100 cigarros de
pitico por dia. Coincide com o abandono do trabalho.
§ Orientamos buscar a sua empresa. Atestado de 15 dias,
para depois fazer perícia no INSS para afastamento
temporário do trabalho.
§ Após o acolhimento, não usou droga nos próximos 4 dias e
depois passou a usar de forma mais controlada.
§ Segue com dores de cabeça intensas, falta de apetite,
desânimo
§ Preconceito da família
§ Esposa não sabe que ele usa pitico, acha que é só maconha:
questão da confiança mútua.
17. § Refere não ter tido convivência diária com os pais, estavam
sempre no quarto usando álcool. Apanhava da mãe para estudar
ou quando tirava nota baixa.
§ Irmão nunca se casou, usuário de pitico também. Ficou mais
envolvido com o cuidado da mãe.
§ 2 semanas: atendimento individualdiário
§ Após, iniciou a participar das oficinas: acha que quem teve a
ideia das oficinas foi esperto , porque quando está fazendo a
atividade, não pensa em outras coisas.
§ Nos dias em que não veio ao CAPS, usou mais, diz que precisa
acordar de manhã sabendo que virá ao caps.
§ Na última semana, comprou algumas roupas novas, cortou o
cabelo, procurou dentista. Está em busca dos dinheiros
trabalhistas, a empresa lhe deu apoio e quer que ele retorne
depois ao trabalho.
§ Quer saber o que se passa com ele, entender-se.
§ Faz perguntas sobre o assunto.
§ Oferece-se para ajudar na mudança da casa, diz que sabe fazer
muitas coisas.
18. X., 54 anos, 1 e ½ ano no CAPSad
§ Encaminhado pelo hospital após internação
§ Histórico de uso:
§ - aos 17 anos: início maconha e álcool
§ - aos 22 anos: início cocaína
§ Experimentou crack só uma vez e não sentiu-se bem.
§ Intensificou o uso quando ingressou num trabalho à noite.
Chegavam a usar 200g de cocaína e álcool por noite.
§ Separado, 4 filhos, 5 netos, completamente afastado da família,
que lhe cobrava o uso e lhe chamava de bêbado.
§ Uma filha foi acompanhar um grupo e passou a entender melhor
a situação do pai. Ajuda-lhe a buscar tratamento no CAPSad.
§ Motivo de tratamento: em função dos netos, quer acompanhar o
crescimento deles. Queria se reaproximar da família.
§ Sempre justificou o uso pelo trabalho.
19. § Irmãos e pai usavam álcool. Sempre muito afastado do pai, não
conviveu com ele, pai era muito fechado.
§ Hoje entende o comportamento do pai e culpa-se por não ter se
aproximado dele. Quando pensou em procurar o pai, ele faleceu
dias depois.
§ Preocupação com o que a terapeuta iria pensar, se recaísse. Mas
na época em que retorna ao uso, segue no caps.
§ Refere que no seu trabalho é como regra usar drogas. Trabalhar
é saúde, mas não neste trabalho .
§ Vem numa oficina sob efeito de álcool e cocaína, um dos
adolescentes que tem um bom vínculo com ele, lhe chama de pai
e pede que ele pare de usar. Chora ao falar que os filhos nunca lhe
trataram assim.
§ 8 meses após o início do tratamento, voltou a procurar a família.
Nota as diferenças no seu comportamento, percebe-se mais
educado.
§ Passa o primeiro natal em família, após 20 anos, diz que nem
sentiu vontade.
20. § Em momentos difíceis da sua vida, fala na
vontade de usar novamente.
§ Quando ajuda outros participantes, sente-se
bem, importante. Mais afetivo.
§ A filha conta que ele sempre foi muito bravo,
razão pela qual eram afastados, não em função
do uso de drogas.
§ Culpa-se por tratar as pessoas mal por impulso,
hoje tem controlado isto. Nos espaços coletivos,
brinca e aceita as brincadeiras do grupo.
§ Na última feira, convida a ex-mulher pra
prestigiar, aproxima-se dela em função de uma
situação traumática com o filho. A partir disto,
vai morar com ele.
21. Bibliografia
§ Souza, Tadeu. Redução de danos no Brasil: A clínica e a política em
movimento. Dissertação. Programa de Pós Graduação em Psicologia,
Departamento de Psicologia, UFF, 2007.
§ Vídeo: Cortina de Fumaça
§ Labate, Beatriz et al. Drogas e cultura: novas perspectivas. Salvador:
EDUFBA, 2008
§ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política
Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Clínica ampliada
e compartilhada. Brasília : Ministério da Saúde, 2009
§ Brasil, Ministério da Saúde. A política do Ministério da Saúde para
Atenção Integral a Usuários de Álcool e Outras Drogas. Brasília, 2003.