1. A economia mundial começou a se recuperar em 2010, mas o crescimento não foi o suficiente para repor as perdas de 2009 e o nível de produção e emprego de 2008 ainda não foi alcançado.
2. As dívidas dos bancos e governos aumentaram muito devido aos estímulos para combater a crise, colocando as finanças públicas em situação difícil.
3. Persistem incertezas sobre a solidez da recuperação econômica em curso e sobre a capacidade dos países de honrarem seus compromissos
O documento analisa a situação econômica internacional e nacional. Internacionalmente, há sinais de fim da crise com crescimento da produção industrial na Inglaterra. No entanto, a produção no ano ainda está 9,3% abaixo do ano passado. Discute-se também a proposta da ONU de criar uma moeda mundial, mas o dólar deve continuar como moeda de referência. Nacionalmente, o Copom manteve a taxa Selic em 8,75% por cautela, já que os efeitos das reduções anteriores ainda não foram totalmente sentidos.
A resposta capitalista que estão a preparar para a criseGRAZIA TANTA
O documento discute a resposta capitalista à crise econômica global. Aponta que as instituições regulatórias globais como o FMI e a OMC estão ineficazes, e os estados adotam medidas desconexas para ajudar os bancos locais. Também analisa as divergências entre abordagens keynesianas e neoliberais para lidar com a crise, e as evoluções e involuções do capitalismo desde a Grande Depressão.
Retrospectiva Prospectiva: O ex-prodígio reverte à médiaBanco Pine
O documento discute as condições econômicas no Brasil, EUA e zona do euro. No Brasil, há sinais de que os juros podem subir devido à inflação próxima ao limite da meta. Na zona do euro, a crise cipriota aumentou a incerteza e pode levar a fuga de depósitos. Nos EUA, cortes automáticos de gastos podem reduzir o crescimento caso não haja acordo sobre o orçamento.
Boletim 43 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. O documento descreve o impacto da crise financeira global na economia brasileira e as políticas implementadas pelo governo e Banco Central para lidar com a situação.
2. A política econômica tem se mostrado insuficiente para estimular o crédito, conter a desvalorização cambial e impedir sinais de desaceleração da atividade produtiva.
3. O cenário externo de recessão nos países desenvolvidos e queda na demanda por commodities brasileiras ameaça o desempenho da economia em 2009.
1) A situação econômica e social de Portugal já era difícil antes do euro, com altas taxas de inflação e intervenções do FMI.
2) A adoção do euro trouxe algumas vantagens inicialmente, como taxas de juro mais baixas, mas também escondeu desvantagens.
3) Atualmente, centrar os problemas apenas na moeda é um fetichismo, já que as raízes estão na desigualdade estrutural e na dominação do capital financeiro.
O relatório resume a situação econômica brasileira e mundial no 3o trimestre de 2011. A economia brasileira está sujeita a desdobramentos da crise econômica internacional. No Brasil, a inflação está acima da meta e o Banco Central reduziu a taxa Selic para incentivar o mercado interno, apesar dos riscos de recessão global.
A crise econômica mundial teve origem na crise do mercado imobiliário dos EUA, onde houve uma bolha imobiliária causada por juros baixos que incentivaram muitos empréstimos de alto risco. Isso levou a uma onda de inadimplências que se espalhou por Wall Street através de títulos lastreados em hipotecas, desencadeando uma crise global. A crise afetou severamente a economia dos EUA e de outros países e levou à recessão.
O documento analisa a situação econômica internacional e nacional. Internacionalmente, há sinais de fim da crise com crescimento da produção industrial na Inglaterra. No entanto, a produção no ano ainda está 9,3% abaixo do ano passado. Discute-se também a proposta da ONU de criar uma moeda mundial, mas o dólar deve continuar como moeda de referência. Nacionalmente, o Copom manteve a taxa Selic em 8,75% por cautela, já que os efeitos das reduções anteriores ainda não foram totalmente sentidos.
A resposta capitalista que estão a preparar para a criseGRAZIA TANTA
O documento discute a resposta capitalista à crise econômica global. Aponta que as instituições regulatórias globais como o FMI e a OMC estão ineficazes, e os estados adotam medidas desconexas para ajudar os bancos locais. Também analisa as divergências entre abordagens keynesianas e neoliberais para lidar com a crise, e as evoluções e involuções do capitalismo desde a Grande Depressão.
Retrospectiva Prospectiva: O ex-prodígio reverte à médiaBanco Pine
O documento discute as condições econômicas no Brasil, EUA e zona do euro. No Brasil, há sinais de que os juros podem subir devido à inflação próxima ao limite da meta. Na zona do euro, a crise cipriota aumentou a incerteza e pode levar a fuga de depósitos. Nos EUA, cortes automáticos de gastos podem reduzir o crescimento caso não haja acordo sobre o orçamento.
Boletim 43 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. O documento descreve o impacto da crise financeira global na economia brasileira e as políticas implementadas pelo governo e Banco Central para lidar com a situação.
2. A política econômica tem se mostrado insuficiente para estimular o crédito, conter a desvalorização cambial e impedir sinais de desaceleração da atividade produtiva.
3. O cenário externo de recessão nos países desenvolvidos e queda na demanda por commodities brasileiras ameaça o desempenho da economia em 2009.
1) A situação econômica e social de Portugal já era difícil antes do euro, com altas taxas de inflação e intervenções do FMI.
2) A adoção do euro trouxe algumas vantagens inicialmente, como taxas de juro mais baixas, mas também escondeu desvantagens.
3) Atualmente, centrar os problemas apenas na moeda é um fetichismo, já que as raízes estão na desigualdade estrutural e na dominação do capital financeiro.
O relatório resume a situação econômica brasileira e mundial no 3o trimestre de 2011. A economia brasileira está sujeita a desdobramentos da crise econômica internacional. No Brasil, a inflação está acima da meta e o Banco Central reduziu a taxa Selic para incentivar o mercado interno, apesar dos riscos de recessão global.
A crise econômica mundial teve origem na crise do mercado imobiliário dos EUA, onde houve uma bolha imobiliária causada por juros baixos que incentivaram muitos empréstimos de alto risco. Isso levou a uma onda de inadimplências que se espalhou por Wall Street através de títulos lastreados em hipotecas, desencadeando uma crise global. A crise afetou severamente a economia dos EUA e de outros países e levou à recessão.
Na sequência da iniciativa do PSD de Torres Novas em colaboração com a Comissão Política Distrital do PSD de Santarém, realizada ontem, quinta-feira, 19 de Fevereiro, no Auditório do Hotel dos Cavaleiros, em Torres Novas, aqui fica a apresentação do Deputado Miguel Frasquilho, subordinada ao tema "Da Crise Financeira à Crise Económica: Impactos e Soluções para a Economia Portuguesa".
A crise econômica que afeta os Estados Unidos e a Europa está se espalhando para outros países devido à interdependência global. Isso pode impactar o Brasil através da desvalorização do Real frente ao dólar e aumento dos preços de importados, gerando inflação. A crise na Europa não deve afetar diretamente o emprego ou investimentos no Brasil, mas pode redirecioná-los para cá.
1) O documento discute os principais fatores que influenciaram os mercados financeiros internacionais na sexta-feira, incluindo dados econômicos dos EUA e expectativas de uma solução para a crise da dívida grega.
2) No Brasil, o Copom elevou a taxa Selic para 9,5%, acima das expectativas, indicando um ciclo de alta dos juros mais rápido.
3) Os mercados reagiram positivamente às perspectivas de crescimento nos EUA e uma possível solução para a Gr
O documento discute os principais eventos econômicos do dia, incluindo:
1) A participação de Bernanke em uma conferência nos EUA e a divulgação de balanços de empresas brasileiras, como Banco do Brasil e Usiminas.
2) A manutenção dos juros futuros em patamares elevados no Brasil, refletindo as expectativas de inflação diante do crescimento econômico.
3) O desempenho misto dos mercados globais, com alta das bolsas nos EUA, mas queda do euro
1. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, apresenta as perspectivas da economia mundial e brasileira em audiência na Câmara dos Deputados.
2. A economia mundial mostra sinais controversos, com lenta recuperação nos EUA, recessão na Europa e desaceleração na China.
3. No entanto, o Brasil está preparado para enfrentar mais um capítulo da crise internacional, com fundamentos econômicos fortalecidos nos últimos dez anos, como crescimento do PIB, investimentos, consolida
1. O documento descreve o impacto da crise financeira internacional sobre os governos europeus entre 2010-2012.
2. Nos anos de 2010 e 2011, a crise se aprofundou na Europa com altos déficits fiscais e dívidas públicas de países como Grécia, Portugal, Irlanda, Itália e Espanha.
3. Em 2012, a crise atingiu seu ápice, com a desvalorização do euro e a ameaça de saída da Grécia da zona do euro, colocando em risco a própria uni
1) A crise da dívida pública da Grécia continua dividindo a atenção dos investidores com as decisões de política monetária do Federal Reserve e do Copom;
2) Há expectativa de que o FMI eleve o valor do pacote de resgate financeiro à Grécia, enquanto a Alemanha pressiona o país a adotar um rígido plano de redução do déficit;
3) As bolsas globais tiveram forte queda influenciadas pela crise da Grécia e temores de que se espalhe para outros países da
Este documento apresenta a proposta do orçamento geral do Estado para 2012. Analisa a situação macroeconômica mundial e interna, com expectativa de crescimento moderado globalmente devido à crise da dívida europeia. Apresenta o desempenho das finanças públicas em 2009-2011 e define as prioridades e políticas orçamentais e setoriais para 2012, visando o crescimento econômico com estabilidade fiscal.
O documento discute as previsões econômicas para 2015 no Brasil e no mundo. No Brasil, espera-se um ano difícil devido ao aumento da dívida pública, baixo crescimento e necessidade de austeridade fiscal. Globalmente, alguns países terão recessão ou crescimento abaixo do esperado, apesar da recuperação dos EUA. No entanto, isso não significa uma nova crise econômica global em larga escala.
A Restruturação da Dívida Publica é inevitável, artigo do Prof. Doutor Rui Te...A. Rui Teixeira Santos
1) A austeridade e o resgate dos bancos com dinheiro público falharam, levando a uma recessão sem precedentes. 2) A reestruturação da dívida soberana é agora inevitável para tornar a dívida pública sustentável. 3) No entanto, é um erro a Comissão Europeia criar um quadro rígido para a reestruturação, já que cada caso deve ser analisado individualmente.
O documento discute a decisão do Copom de elevar a taxa Selic em 0,75 ponto percentual para 9,5% ao ano. Também analisa a agenda econômica do dia, incluindo dados de inflação e desemprego, e como esses eventos podem afetar os mercados financeiros brasileiros e a taxa de câmbio. Por fim, discute o desempenho dos mercados de ações e juros na véspera da decisão do Copom.
O Mundo e o Brasil: Cenários Focalizados na Crise e Pós-Crise Econômica – um ...Macroplan
O documento discute a crise econômica global e seus possíveis cenários até 2012. Apresenta as origens da crise nos desequilíbrios macroeconômicos globais e no mercado imobiliário dos EUA. Discorre sobre dois cenários para a crise: um de "dupla recessão" e outro de "superação eficaz". Aborda brevemente os possíveis impactos no Brasil e as incertezas sobre a evolução da economia mundial.
1. A crise financeira de 2008 teve origem no mercado imobiliário dos EUA e se espalhou rapidamente pelo mundo.
2. A crise econômica de 2008-2011 na Europa foi causada pelos altos déficits fiscais de alguns países da zona do Euro, como a Grécia.
3. Tanto os EUA quanto a Europa ainda enfrentam problemas de alto endividamento público decorrentes da crise financeira de 2008.
1) A União Europeia vai se reunir para discutir novas medidas para sustentar o euro, em meio à crise da dívida soberana na zona do euro.
2) Os mercados globais estão altamente voláteis devido aos temores de que a crise da dívida possa desencadear uma nova recessão global.
3) No Brasil, o Ibovespa teve forte queda refletindo o mau humor externo, enquanto o dólar atingiu nova máxima frente ao real.
1) As ações da Microsoft e Amazon caíram após a divulgação de resultados trimestrais, o que pode pesar na abertura do mercado de ações de Nova York.
2) A Grécia continua enfrentando problemas fiscais que afetam negativamente o Euro e os mercados globais.
3) No Brasil, investidores aguardam a reunião do Copom na próxima semana para definir os juros.
O artigo discute o abrandamento econômico global e as ações dos bancos centrais para estimular o crescimento. Dados recentes mostram fraqueza nos EUA, Europa e China. Os bancos centrais cortaram taxas de juro e expandiram estímulos, mas provavelmente não será suficiente. O resultado do "braço de ferro" entre abrandamento e ações dos bancos centrais permanece incerto.
O documento discute a possibilidade da China elevar suas taxas de juro, o que pode afetar negativamente as commodities e a bolsa brasileira. Também menciona que o dólar atingiu seu menor nível em relação ao real, impulsionado por expectativas de fluxo de capital estrangeiro para o Brasil, apesar dos problemas da Grécia. Por fim, prevê que o Banco Central pode elevar a taxa Selic em 0,75 pontos percentuais em abril.
1. O Banco Espírito Santo (BES) enfrentou uma grande crise devido a irregularidades nas contas e empréstimos problemáticos, colocando o banco em risco de falência.
2. Uma auditoria encontrou um buraco de €2,5 bilhões nas contas da holding do grupo BES e empréstimos de €5 bilhões no BES Angola que podem não ser recuperados.
3. O Banco de Portugal interveio e criou o "Novo Banco" com capital de €4 bilhões para assegurar a estabilidade
1) O documento critica as contas públicas dos últimos 5 anos sob governação socialista, apontando que a redução do défice se deveu sobretudo a aumentos de impostos e não a cortes na despesa, e que a dívida pública continuou a crescer;
2) O Orçamento do Estado para 2010, embora com sinais positivos de contenção da despesa, é insuficiente para inverter a tendência de endividamento do país e promover a competitividade da economia, essencial para o crescimento sustentável;
3) O
A crise mundial de 2008 e suas consequências econômicas, sociais e geopolíticasFernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo identificar as causas da crise econômica e financeira mundial de 2008, traçar os cenários econômicos e sociais e as mudanças geopolíticas globais resultantes da crise. A metodologia adotada consistiu na análise de publicações relacionadas com a crise econômica e financeira mundial e seus desdobramentos. O resultado dos estudos indicou que a crise econômica e financeira mundial de 2008 será prolongada e que dela poderá resultar o advento de uma nova ordem mundial , o declínio dos Estados Unidos e a ascensão da China como a maior potência econômica do planeta.
O artigo discute os resultados fiscais do governo central brasileiro até novembro de 2011, destacando que o Tesouro Nacional teve um superávit de R$ 132 bilhões, enquanto a Previdência teve um déficit de R$ 40 bilhões. O autor aponta que a questão previdenciária é um dos principais desafios fiscais devido à existência de dois sistemas previdenciários distintos no país e ao envelhecimento da população. Além disso, questiona o que acontecerá com as contribuições cri
As eleições de 2008 e as alternativas da esquerda socialista no brasilLucas Barbosa Pelissari
O documento discute as eleições municipais de 2008 e a necessidade da esquerda socialista criar uma alternativa política real para as eleições presidenciais de 2010. Argumenta que a frente de esquerda formada em 2006 foi insuficiente e que é preciso constituir uma frente política mais ampla, baseada num programa comum e na unidade de ação, que incorpore movimentos sociais e outras organizações populares.
Na sequência da iniciativa do PSD de Torres Novas em colaboração com a Comissão Política Distrital do PSD de Santarém, realizada ontem, quinta-feira, 19 de Fevereiro, no Auditório do Hotel dos Cavaleiros, em Torres Novas, aqui fica a apresentação do Deputado Miguel Frasquilho, subordinada ao tema "Da Crise Financeira à Crise Económica: Impactos e Soluções para a Economia Portuguesa".
A crise econômica que afeta os Estados Unidos e a Europa está se espalhando para outros países devido à interdependência global. Isso pode impactar o Brasil através da desvalorização do Real frente ao dólar e aumento dos preços de importados, gerando inflação. A crise na Europa não deve afetar diretamente o emprego ou investimentos no Brasil, mas pode redirecioná-los para cá.
1) O documento discute os principais fatores que influenciaram os mercados financeiros internacionais na sexta-feira, incluindo dados econômicos dos EUA e expectativas de uma solução para a crise da dívida grega.
2) No Brasil, o Copom elevou a taxa Selic para 9,5%, acima das expectativas, indicando um ciclo de alta dos juros mais rápido.
3) Os mercados reagiram positivamente às perspectivas de crescimento nos EUA e uma possível solução para a Gr
O documento discute os principais eventos econômicos do dia, incluindo:
1) A participação de Bernanke em uma conferência nos EUA e a divulgação de balanços de empresas brasileiras, como Banco do Brasil e Usiminas.
2) A manutenção dos juros futuros em patamares elevados no Brasil, refletindo as expectativas de inflação diante do crescimento econômico.
3) O desempenho misto dos mercados globais, com alta das bolsas nos EUA, mas queda do euro
1. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, apresenta as perspectivas da economia mundial e brasileira em audiência na Câmara dos Deputados.
2. A economia mundial mostra sinais controversos, com lenta recuperação nos EUA, recessão na Europa e desaceleração na China.
3. No entanto, o Brasil está preparado para enfrentar mais um capítulo da crise internacional, com fundamentos econômicos fortalecidos nos últimos dez anos, como crescimento do PIB, investimentos, consolida
1. O documento descreve o impacto da crise financeira internacional sobre os governos europeus entre 2010-2012.
2. Nos anos de 2010 e 2011, a crise se aprofundou na Europa com altos déficits fiscais e dívidas públicas de países como Grécia, Portugal, Irlanda, Itália e Espanha.
3. Em 2012, a crise atingiu seu ápice, com a desvalorização do euro e a ameaça de saída da Grécia da zona do euro, colocando em risco a própria uni
1) A crise da dívida pública da Grécia continua dividindo a atenção dos investidores com as decisões de política monetária do Federal Reserve e do Copom;
2) Há expectativa de que o FMI eleve o valor do pacote de resgate financeiro à Grécia, enquanto a Alemanha pressiona o país a adotar um rígido plano de redução do déficit;
3) As bolsas globais tiveram forte queda influenciadas pela crise da Grécia e temores de que se espalhe para outros países da
Este documento apresenta a proposta do orçamento geral do Estado para 2012. Analisa a situação macroeconômica mundial e interna, com expectativa de crescimento moderado globalmente devido à crise da dívida europeia. Apresenta o desempenho das finanças públicas em 2009-2011 e define as prioridades e políticas orçamentais e setoriais para 2012, visando o crescimento econômico com estabilidade fiscal.
O documento discute as previsões econômicas para 2015 no Brasil e no mundo. No Brasil, espera-se um ano difícil devido ao aumento da dívida pública, baixo crescimento e necessidade de austeridade fiscal. Globalmente, alguns países terão recessão ou crescimento abaixo do esperado, apesar da recuperação dos EUA. No entanto, isso não significa uma nova crise econômica global em larga escala.
A Restruturação da Dívida Publica é inevitável, artigo do Prof. Doutor Rui Te...A. Rui Teixeira Santos
1) A austeridade e o resgate dos bancos com dinheiro público falharam, levando a uma recessão sem precedentes. 2) A reestruturação da dívida soberana é agora inevitável para tornar a dívida pública sustentável. 3) No entanto, é um erro a Comissão Europeia criar um quadro rígido para a reestruturação, já que cada caso deve ser analisado individualmente.
O documento discute a decisão do Copom de elevar a taxa Selic em 0,75 ponto percentual para 9,5% ao ano. Também analisa a agenda econômica do dia, incluindo dados de inflação e desemprego, e como esses eventos podem afetar os mercados financeiros brasileiros e a taxa de câmbio. Por fim, discute o desempenho dos mercados de ações e juros na véspera da decisão do Copom.
O Mundo e o Brasil: Cenários Focalizados na Crise e Pós-Crise Econômica – um ...Macroplan
O documento discute a crise econômica global e seus possíveis cenários até 2012. Apresenta as origens da crise nos desequilíbrios macroeconômicos globais e no mercado imobiliário dos EUA. Discorre sobre dois cenários para a crise: um de "dupla recessão" e outro de "superação eficaz". Aborda brevemente os possíveis impactos no Brasil e as incertezas sobre a evolução da economia mundial.
1. A crise financeira de 2008 teve origem no mercado imobiliário dos EUA e se espalhou rapidamente pelo mundo.
2. A crise econômica de 2008-2011 na Europa foi causada pelos altos déficits fiscais de alguns países da zona do Euro, como a Grécia.
3. Tanto os EUA quanto a Europa ainda enfrentam problemas de alto endividamento público decorrentes da crise financeira de 2008.
1) A União Europeia vai se reunir para discutir novas medidas para sustentar o euro, em meio à crise da dívida soberana na zona do euro.
2) Os mercados globais estão altamente voláteis devido aos temores de que a crise da dívida possa desencadear uma nova recessão global.
3) No Brasil, o Ibovespa teve forte queda refletindo o mau humor externo, enquanto o dólar atingiu nova máxima frente ao real.
1) As ações da Microsoft e Amazon caíram após a divulgação de resultados trimestrais, o que pode pesar na abertura do mercado de ações de Nova York.
2) A Grécia continua enfrentando problemas fiscais que afetam negativamente o Euro e os mercados globais.
3) No Brasil, investidores aguardam a reunião do Copom na próxima semana para definir os juros.
O artigo discute o abrandamento econômico global e as ações dos bancos centrais para estimular o crescimento. Dados recentes mostram fraqueza nos EUA, Europa e China. Os bancos centrais cortaram taxas de juro e expandiram estímulos, mas provavelmente não será suficiente. O resultado do "braço de ferro" entre abrandamento e ações dos bancos centrais permanece incerto.
O documento discute a possibilidade da China elevar suas taxas de juro, o que pode afetar negativamente as commodities e a bolsa brasileira. Também menciona que o dólar atingiu seu menor nível em relação ao real, impulsionado por expectativas de fluxo de capital estrangeiro para o Brasil, apesar dos problemas da Grécia. Por fim, prevê que o Banco Central pode elevar a taxa Selic em 0,75 pontos percentuais em abril.
1. O Banco Espírito Santo (BES) enfrentou uma grande crise devido a irregularidades nas contas e empréstimos problemáticos, colocando o banco em risco de falência.
2. Uma auditoria encontrou um buraco de €2,5 bilhões nas contas da holding do grupo BES e empréstimos de €5 bilhões no BES Angola que podem não ser recuperados.
3. O Banco de Portugal interveio e criou o "Novo Banco" com capital de €4 bilhões para assegurar a estabilidade
1) O documento critica as contas públicas dos últimos 5 anos sob governação socialista, apontando que a redução do défice se deveu sobretudo a aumentos de impostos e não a cortes na despesa, e que a dívida pública continuou a crescer;
2) O Orçamento do Estado para 2010, embora com sinais positivos de contenção da despesa, é insuficiente para inverter a tendência de endividamento do país e promover a competitividade da economia, essencial para o crescimento sustentável;
3) O
A crise mundial de 2008 e suas consequências econômicas, sociais e geopolíticasFernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo identificar as causas da crise econômica e financeira mundial de 2008, traçar os cenários econômicos e sociais e as mudanças geopolíticas globais resultantes da crise. A metodologia adotada consistiu na análise de publicações relacionadas com a crise econômica e financeira mundial e seus desdobramentos. O resultado dos estudos indicou que a crise econômica e financeira mundial de 2008 será prolongada e que dela poderá resultar o advento de uma nova ordem mundial , o declínio dos Estados Unidos e a ascensão da China como a maior potência econômica do planeta.
O artigo discute os resultados fiscais do governo central brasileiro até novembro de 2011, destacando que o Tesouro Nacional teve um superávit de R$ 132 bilhões, enquanto a Previdência teve um déficit de R$ 40 bilhões. O autor aponta que a questão previdenciária é um dos principais desafios fiscais devido à existência de dois sistemas previdenciários distintos no país e ao envelhecimento da população. Além disso, questiona o que acontecerá com as contribuições cri
As eleições de 2008 e as alternativas da esquerda socialista no brasilLucas Barbosa Pelissari
O documento discute as eleições municipais de 2008 e a necessidade da esquerda socialista criar uma alternativa política real para as eleições presidenciais de 2010. Argumenta que a frente de esquerda formada em 2006 foi insuficiente e que é preciso constituir uma frente política mais ampla, baseada num programa comum e na unidade de ação, que incorpore movimentos sociais e outras organizações populares.
O documento resume a situação econômica e política do Brasil em março de 2007. A economia continua dominada pelo capital financeiro internacional e o governo Lula mantém as políticas neoliberais. As forças populares estão fragmentadas e sem projeto unificador, enquanto a classe dominante controla o estado e a mídia.
O documento descreve um curso sobre a crise do capitalismo com palestras semanais de especialistas sobre o tema. As palestras abordarão conceitos como as crises do capitalismo, os efeitos da crise sobre os trabalhadores, o papel do Estado e da mídia durante a crise, e desafios para os trabalhadores diante da crise. O curso objetiva fornecer um referencial teórico para compreender a atual crise do capitalismo.
O documento discute como o proletariado pode ser "o outro lado da crise" para aprofundá-la. Argumenta que o proletariado deve estabelecer conflitos, acumular forças através de mobilização, organização e formação da consciência, e elaborar um projeto político para lutar pelo poder. A crise pode levar os capitalistas a encontrar soluções temporárias ou iniciar uma terceira guerra mundial, ou o proletariado pode se levantar e iniciar revoluções socialistas, ou a sociedade pode mergulhar na bar
1) A professora Virginia Fontes discute as consequências da crise financeira global e suas implicações para o sistema capitalista mundial.
2) Ela argumenta que a crise pode levar a uma maior concentração de capitais e exploração da classe trabalhadora em escala global, a menos que haja fortes reações populares.
3) Fontes defende que governos progressistas devem apoiar os povos em vez de bancos, e socializar setores econômicos estratégicos, enquanto as forças populares devem elaborar um plano de emergência social
1) A crise econômica internacional deslegitimou as políticas neoliberais dos últimos 30 anos e mostrou que há alternativas viáveis ao livre mercado desregulado.
2) No Brasil, apesar da mudança na correlação de forças, a política econômica continua a mesma, priorizando o pagamento da dívida em vez de investimentos em políticas sociais.
3) Este é o momento de romper com as políticas neoliberais e adotar um modelo de desenvolvimento que coloque as pessoas e o meio ambiente em primeiro lugar
1. O documento descreve a forma de funcionamento do capitalismo, com ênfase na concentração de riqueza e poder nas mãos de grandes corporações transnacionais nos últimos anos, levando a uma superacumulação de capital e crise pela falta de novos mercados para continuar a acumulação.
2. A crise atual é descrita como a mais grave da história do capitalismo, decorrente tanto da organização da produção capitalista quanto de problemas ambientais e sociais.
3. Será necessária consciência, organização popular e luta social para enfrentar
O documento analisa os governos de centro-esquerda na América Latina e argumenta que eles não representam um "novo vento de esquerda". Sob o governo Lula no Brasil e Kirchner na Argentina, as políticas econômicas continuaram alinhadas com as demandas do FMI e dos interesses do capital internacional, sem promover mudanças sociais ou redistribuição significativa de renda.
O documento analisa a crise financeira global de 2008 e suas implicações. A crise expôs a fragilidade do sistema financeiro internacional e ameaça desencadear uma depressão sem precedentes. Além disso, nenhuma potência imperialista parece capaz de liderar uma reorganização do sistema capitalista, e as soluções "nacionais" também não são viáveis devido à natureza globalizada da economia. A crise tende a aprofundar a instabilidade, desigualdade e irracionalidade do capitalismo.
1. O autor critica aqueles que culpam todos pela degradação ambiental, apontando que apenas 20% da humanidade é responsável por 80% do dano, e que o discurso oficial esconde esta realidade.
2. Empresas e bancos adotam discursos e práticas "verdes" apenas para limpar sua imagem, mas continuam causando danos ao meio ambiente.
3. A ecologia neutra ignora as questões sociais e a desigualdade no acesso a recursos naturais, beneficiando apenas os mais ricos.
O documento analisa o desempenho da balança comercial do agronegócio brasileiro no período de janeiro a maio de 2013. O agronegócio teve um superávit de US$ 33,4 bilhões, enquanto os demais setores tiveram um déficit de US$ 38,7 bilhões. Em maio de 2013, o agronegócio teve um superávit de US$ 8,85 bilhões. Os principais produtos de exportação foram soja, açúcar, carne de frango, carne bovina e
A Nestlé busca expandir suas vendas em mercados emergentes como o Brasil para se proteger da crise mundial. A empresa planeja conquistar 1 bilhão de novos consumidores nesses países nos próximos 10 anos e aumentar a produção de fábricas no Brasil destinadas a classes de menor renda. O governo brasileiro sinalizou que pode ajudar a indústria de açúcar e álcool, que está altamente endividada e sem crédito devido à crise financeira.
O documento discute quatro interpretações equivocadas que ajudam a explicar a tolerância brasileira ao alto desemprego: 1) que o desemprego é inevitável devido ao aumento da produtividade, 2) que a baixa qualidade da mão de obra brasileira é culpada, 3) que os encargos sociais são muito altos, 4) que o desemprego é um problema apenas das metrópoles. O autor argumenta que todas essas interpretações são falsas.
O documento discute medidas estatísticas como desvio médio, variância e desvio padrão. O desvio médio mede a distância média dos dados em relação à média. A variância calcula a diferença entre cada valor e a média. O desvio padrão é a raiz quadrada da variância e fornece uma medida da dispersão dos dados.
Este documento apresenta uma introdução à estatística, dividindo-a em estatística descritiva e inferência estatística. Também discute pesquisa estatística, terminologia estatística e classificação de variáveis. Finaliza com um modelo de questionário.
Este documento proporciona información biográfica sobre el escritor español Francisco de Quevedo, incluyendo detalles sobre su vida, obras y un fragmento de su novela picaresca más famosa titulada El Buscón. Resume las principales obras de Quevedo como sus "Sueños y discursos", "La Historia de la vida del Buscón llamado don Pablos" y varios entremeses. Además, ofrece un extracto de El Buscón donde un personaje defiende el hurto para sobrevivir en el mundo.
José Zorrilla fue un poeta y dramaturgo español del siglo XIX. Nació en 1817 en Valladolid y murió en 1893 en Madrid. Cultivó diversos géneros poéticos como la lírica, la épica y la dramática. Una de sus obras más famosas fue el drama romántico Don Juan Tenorio, publicado en 1844, que se basa en el mito literario de Don Juan. Zorrilla influyó en su escritura su relación con su padre, sus amantes y su salud mental.
Este documento presenta las estadísticas de la liga colombiana de fútbol después de varias fechas. Muestra la tabla de posiciones de los 10 equipos principales ordenados por puntos, con el número de goles a favor y en contra de cada equipo. Millonarios lidera la tabla con 28 puntos, 17 goles a favor y 6 en contra.
El resumen trata sobre la reseña de la novela "Yokay Watch 2". Se describe que es una historia de aventura y fantasía sobre un niño normal que encuentra un mayordomo yokay mágico en el bosque. El crítico recomienda la novela porque considera que los personajes y la historia, inspirada en una antigua religión de monstruos, son entretenidos y divertidos para niños a partir de 8 años.
1) O documento analisa a situação da dívida pública na União Europeia, notando que atualmente se encontra acima dos 60% estabelecidos no Tratado de Maastricht, agravada pelo facto de serem os maiores países os mais endividados.
2) A introdução do Euro promoveu a convergência das taxas de juro da dívida soberana até 2006, mas desde então os spreads entre países têm vindo a aumentar de acordo com o risco percecionado de cada país.
3) Face à atual situação, o auxílio externo
O documento discute como as mudanças no cenário econômico internacional afetarão a política monetária no Brasil nos próximos dois anos. A desaceleração do crescimento na China e queda nos preços das commodities encerraram a "bonança externa" que beneficiou o Brasil. Isso, somado ao fortalecimento do dólar americano e ajuste fiscal recessivo no Brasil, levarão a uma recessão com inflação crescente no país, exigindo uma política monetária contracionista. O déficit em conta corrente também
As organizações formais mundiais (fmi) gabriel lourenço e ana simõesGabriel Cristiano
O documento descreve o Fundo Monetário Internacional (FMI), criado em 1944 para promover a cooperação monetária internacional e a estabilidade financeira global. O FMI é constituído por 187 países membros e tem como objetivos principais promover o crescimento econômico equilibrado, fornecer assistência financeira a países em dificuldades, e estabilizar taxas de câmbio. O texto também discute a possibilidade do FMI intervir em Portugal devido aos seus déficits orçamentais crescentes.
Boletim 39 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento discute a política econômica brasileira no terceiro trimestre de 2007, que apresentou bons resultados como crescimento do PIB, investimento e emprego.
2) A inflação aumentou pontualmente em agosto, mas não compromete a meta de 4,5% para 2007.
3) As perspectivas de longo prazo trazem incertezas devido ao cenário externo, com riscos de recessão mundial afetando o Brasil.
(1) A conjuntura econômica recente indica que o Brasil saiu da recessão no segundo trimestre de 2009, mas a recuperação ainda não é consolidada; (2) As projeções para 2009-2010 apontam para inflação, contas públicas e setor externo sob controle, com crescimento do PIB entre 4-5% em 2010; (3) Apesar dos riscos, o cenário futuro deve ser de continuidade da retomada, impulsionada pela demanda externa e interna.
Retrospectiva Prospectiva: Um futuro não muito brilhanteBanco Pine
1) A conjuntura econômica mundial mostra sinais de recuperação moderada, mas com riscos de desaceleração nos EUA e continua recessão na zona do euro.
2) Na China, indicadores recentes sugerem crescimento do PIB chinês de 8% em 2013.
3) No Brasil, o PIB do 3T12 frustrou as expectativas, crescendo apenas 0,9% no ano, puxado pela queda nos investimentos e serviços financeiros.
TEC 2010 05 - Indicadores de desemprego e de subocupaçãoLAESER IE/UFRJ
1. O documento discute a conjuntura econômica recente, focando na crise na zona do Euro e seus impactos.
2. Apresenta estatísticas sobre rendimento médio e taxa de desemprego nas maiores regiões metropolitanas brasileiras em março de 2010.
3. Destaca a desigualdade salarial entre brancos e negros, com os brancos recebendo em média 93,3% a mais.
Dívida & deficit – estratégia de empobrecimentoGRAZIA TANTA
1. A dívida pública portuguesa e os juros continuam a aumentar apesar da redução do défice, levantando questões sobre os limites dos cortes nos serviços públicos e aumentos de impostos.
2. Na UE, a situação é semelhante, embora atenuada na região central da Europa, revelando-se problemas políticos como a falta de democracia e aproximação dos limites do capitalismo.
3. A redução do défice em Portugal não tem nada de virtuosa, baseando-se na perda de direitos e cort
O documento discute a conjuntura econômica internacional em maio de 2010. Aponta que a economia mundial está em recuperação após a crise financeira, mas desequilíbrios persistem e podem ameaçar o crescimento. Países emergentes como China e Índia devem continuar liderando o crescimento global, enquanto países desenvolvidos terão recuperação mais lenta. A zona do euro enfrenta desafios fiscais para reduzir dívidas e déficits, podendo limitar seu crescimento
Boletim 31 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a política econômica do governo Lula e as perspectivas de crescimento da economia brasileira. Apesar de grandes superávits primários, o Brasil ainda tem déficit nominal devido aos altos juros. Além disso, a economia brasileira continua vulnerável a choques externos e os fundamentos para um crescimento sustentado não parecem sólidos.
Boletim 27 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento discute a política econômica do governo Lula em seu primeiro semestre, com foco na reforma da previdência e manutenção de políticas neoliberais. 2) Argumenta-se que as reformas visam entregar recursos aos mercados financeiros em vez de promover crescimento com justiça social. 3) Há críticas à política monetária restritiva e à obsessão com metas de inflação irrealistas.
[1] A crise econômica global iniciada em 2008 continua sem solução devido à recuperação econômica incerta nos EUA e na União Europeia e desaceleração na China; [2] A União Europeia sofre com alto endividamento público e falta de coordenação para lidar com a crise, enquanto a China precisa reequilibrar sua economia dependente de investimentos; [3] O autor argumenta que a crise pode ser insolúvel no atual sistema capitalista e uma nova guerra mundial pode ser necessária para salvar a economia global, como
O sistema financeiro, o primeiro ditador global 2GRAZIA TANTA
Sumário
4 - Crédito total dirigido às famílias e empresas não lucrativas que servem as famílias (% do PIB)
5 - Crédito total dirigido às empresas não financeiras (% do PIB)
6 - Estruturas e dinâmicas na distribuição do crédito/endividamento
O documento fornece uma revisão trimestral da economia brasileira e internacional no primeiro trimestre de 2013. Apresenta informações sobre o PIB brasileiro, inflação, juros, crédito e inadimplência no Brasil, além de mercados internacionais e fusões e aquisições no país. Inclui também um artigo sobre riscos e oportunidades no setor de infraestrutura brasileiro.
Análise compara já.pt - Até onde vai o crédito malparado em portugalComparaJá.pt
O crédito malparado em Portugal aumentou 128% entre 2009-2015, atingindo valores recorde. As micro e pequenas empresas são responsáveis por 64% do crédito problemático, tendo o seu endividamento aumentado exponencialmente desde 2012. É necessário criar um mecanismo para transferir ativos problemáticos para um "repositório", libertando capital para os bancos financiarem a economia e gerarem receitas.
“Desempenho da Indústria Gráfica Brasileira em 2011 e Perspectivas para 2012ABIGRAF
O documento resume o desempenho da indústria gráfica brasileira em 2011 e perspectivas para 2012, projetando uma desaceleração do setor devido à crise econômica internacional e contração do crédito no Brasil, levando a uma queda na produção de embalagens e impressos comerciais, apesar de possíveis impactos positivos de uma desvalorização do real.
Relatório de alocação março - macro vfEugenio Lysei
O relatório discute o cenário macroeconômico brasileiro e as perspectivas fiscais para 2015. Apesar de algumas medidas terem sido bem-sucedidas, o governo enfrenta desafios para cumprir a meta de superávit primário de 1,2% do PIB devido à dificuldade de aprovação no Congresso e riscos políticos. No entanto, espera-se uma gradual melhora do resultado fiscal ao longo do ano à medida que novas iniciativas sejam implementadas.
Economia brasileira em perspectiva 30.12.2014DenizecomZ
1) O documento descreve a situação econômica internacional nos últimos anos e o desempenho da economia brasileira nesse período.
2) Desde a crise financeira de 2008, as principais economias mundiais enfrentaram forte contração e altas taxas de desemprego, com lenta recuperação a partir de 2014.
3) Nos últimos 12 anos, o Brasil conseguiu se fortalecer e se posicionar entre as 10 maiores economias do mundo, com crescimento contínuo mesmo durante a crise, diferentemente dos países desenvolvid
Este documento apresenta uma palestra sobre a economia brasileira com foco na macroeconomia, cenários para 2010-2011, dados setoriais e riscos. Aborda tópicos como PIB, inflação, setor externo, crédito e confiança do consumidor. Destaca que os efeitos da crise foram menores no Brasil do que em países desenvolvidos devido às reservas internacionais, controlando a inflação e taxas de juros. Apresenta dados sobre agricultura, indústria, comércio e emprego.
1. 1
Dados econômicos para a análise da conjuntura de 2010.
Emilio Gennari. São Paulo, 31 de janeiro de 2010.
Quadro Internacional:
A pergunta central que todos os economistas estão se colocando neste primeiro trimestre de
2010 é: Já saímos da crise econômica que varreu o planeta a partir de julho de 2007?
Diante das incertezas que ainda pairam sobre o futuro das principais economias do sistema
capitalista mundial, bancos centrais e governos do mundo inteiro comemoram de pé qualquer sinal
que aponte em direção ao crescimento. Sendo assim, para avaliar o real estado das relações
econômicas, faz-se necessário usar como termo de comparação não os períodos imediatamente
anteriores aos considerados pelos dados veiculados na mídia, mas sim um prazo mais longo. De
fato, após uma queda prolongada da atividade econômica mundial, a base de dados da qual se parte
é muito baixa e tende a mostrar um crescimento aparentemente mais forte e mais sólido do que
realmente está em curso.
Uma amostra da importância de quanto acabamos de afirmar pode ser verificada na
comparação entre a variação do Produto Interno Bruto de 2009 e as projeções para 2010 produzidas
pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) de acordo com a
tabela que segue:1
Países Variação do PIB em 2009 Projeção do PIB em 2010
Estados Unidos - 2,5% 2,5%
Japão -5,3% 1,8%
Alemanha -4,9% 1,4%
México -8,6% 2,7%
OCDE2
-3,5% 1,9%
Ou seja, em 2010, se nada der errado com a economia mundial, devemos registrar sim um
período de crescimento, mas este não vai conseguir repor o patamar de produção da riqueza e o
nível de emprego registrados em 2008. Nem mesmo a economia dos EUA vai escapar desta
situação, pois a queda de 2,5% sobre o PIB de 2008 não será reposta pelo crescimento de 2,5% em
2010, pelo simples fato desta porcentagem positiva se aplicar a um valor menor daquele à qual foi
subtraída em 2009. Em meados de janeiro, a OCDE divulgou um relatório pelo qual o comércio
mundial sofreu uma contração de 13% em 2009 e, para 2010, a projeção de crescimento das trocas
comerciais não passaria de 6%. Mais uma vez, a boa notícia do aumento do comercio, sinal de
reaquecimento da economia, é ofuscada pelo fato deste repor menos da metade do que foi perdido
ao longo de um ano. A própria UNCTAD (Agência das Nações Unidas para o Comércio e o
Desenvolvimento, pela sigla em inglês), adverte que só em 2011 o PIB global deve conseguir voltar
aos níveis de 2008.
Trocado em miúdos, está descartada a saída em V, ou seja, aquela pela qual, após atingir o
fundo do poço em função de uma crise, a economia começa a crescer de forma consistente e
sustentada recuperando em pouco tempo o terreno perdido.
1
Os dados da tabela foram divulgados em 20 de novembro de 2009. Na medida em que os institutos de pesquisa de
cada país forem fechando os números oficiais do PIB do ano passado e avaliando o ritmo do crescimento econômico em
curso, estes números devem sofrer mudanças.
2
A OCDE é um fórum econômico que reúne 30 países: Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, República Tcheca,
Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Japão, Coréia do Sul, Luxemburgo,
México, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, República Eslovaca, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia,
Reino Unido e Estados Unidos.
2. 2
Sinais preocupantes:
1. A crise ampliou as dívidas das instituições financeiras em nível mundial, deixando o sistema
de crédito na corda bamba. Pelos balanços atuais, até o final de 2012, os bancos do mundo
inteiro devem somar cerca de US$ 7 trilhões em dívidas acumuladas.
2. Em dezembro de 2009, o mundo assistiu a uma verdadeira corrida ao ouro. Considerado
uma espécie de porto seguro por encerrar em si grande concentração do valor-trabalho (o
que não ocorre com as moedas de papel que apenas representam o valor acumulado no ouro
do Tesouro Nacional e no PIB), o grama do precioso metal chegou ao recorde histórico de
US$ 1.226 a Onça Troy (que equivale a 31,1 gramas). Este patamar desceu para US$
1.136,5 no dia 06 de janeiro, e encerra o mês em US$ 1088. Se, de um lado, a queda das
cotações representa um alívio em termos de perspectivas futuras, de outro, o patamar atual
ainda representa o dobro do valor do ouro antes da eclosão da crise. Acompanhar o
desempenho da Onça Troy no mercado internacional vai ajudar a medir o grau de
desconfiança dos investidores na solidez do sistema financeiro (quanto maior o valor do
ouro, maior a desconfiança) e, de conseqüência, da recuperação econômica em curso.
3. De 1º de novembro 2008 a 31 de outubro 2009, os governos do mundo inteiro injetaram
US$ 14 trilhões em empréstimos, isenções fiscais, compra de hipotecas, incentivos à
produção e ao consumo na tentativa de frear ao máximo o ritmo de queda da economia
mundial. Apesar desta quantia representar nada menos do que 25% do PIB mundial, há um
consenso entre os economistas de que as intervenções extraordinárias dos Estados não
trouxeram de volta a saúde da economia mundial, mas apenas evitaram a sua morte.
4. O aumento dos gastos dos Estados, frente a uma arrecadação em queda em função da crise,
elevou tanto o déficit público como a dívida bruta dos principais países3
. Como a crise ainda
faz sentir seus efeitos, a projeção para 2010 aponta para um ulterior aumento deste
endividamento, conforme mostrado pela tabela abaixo que expressa o grau de
endividamento bruto como porcentagem do PIB de cada país:4
País Porcentagem do PIB de 2009 Porcentagem do PIB de 2010
Rússia 7,2 % 7,7%
Austrália 16,9% 22,7%
China 20,2% 22,2%
Brasil 68,5% 65,9%
Reino Unido 68,7% 81,7%
França 78,0% 85,4%
Canadá 78,2% 79,3%
Alemanha 78,7% 84,5%
Índia 84,7% 85,9%
3
O conceito de dívida bruta não é o mais usado para medir a capacidade de um país arcar com seus compromissos
fiscais. Em seu lugar, costuma-se usar o de dívida líquida que abate do montante bruto os ativos, como as reservas
cambiais e os empréstimos a receber, armazenados nos bancos centrais. No caso do Brasil, o principal motivo do
crescimento acelerado da dívida bruta está na diferença entre o superávit primário e o gastos com os juros das dívidas
interna e externa e nas operações de crédito do Tesouro Nacional aos bancos estatais. Em 2009, foram concedidos cerca
de R$ 100 bilhões de créditos ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e já foram
combinados mais R$ 80 bilhões para 2010. Os empréstimos não têm impacto na dívida líquida porque são
contabilizados como ativos do Tesouro (ou seja, como dinheiro a ser devolvido nos prazos estabelecidos pelos contratos
com os devedores/investidores), mas integram a dívida bruta do Estado na medida em que o governo capta recursos no
mercado (e, para isso, se endivida) e os empresta a bancos estatais (o que transforma estas quantias em ativos). A
operação tem também um custo fiscal na medida em que o Tesouro toma o dinheiro emprestado pela Taxa Selic (hoje,
em 8,75% ao ano) e os empresta aos investidores com projetos aprovados no BNDES pela TJLP (Taxa de Juros de
Longo Prazo) que é de 6% ao ano.
4
Tanto os dados de 2009, como as estimativas para 2010, do Fundo Monetário Internacional e, como os da OCDE,
estão sujeitos a pequenas mudanças na medida em que os bancos centrais fecharem seus balanços de 2009.
3. 3
Estados Unidos 84,8% 93,6%
Itália 115,8% 120,1%
Japão 218,6% 227%
Como podemos observar, os governos dos principais países capitalistas vão aumentar seu
endividamento bruto colocando as finanças públicas em patamar dificilmente sustentável no
longo prazo. De acordo com o Banco Central Europeu, nos 16 países que adotaram o Euro
como moeda nacional, em 2009, a queda da receita e o aumento dos gastos públicos em
função da crise elevaram o déficit público anual a 6,7% do PIB, quando o máximo aceito
pelo acordo que criou a moeda única é de 3% do PIB. A projeção para 2010, é que o déficit
chegue a 7% justamente para continuar sustentando o frágil crescimento da economia. Mas
esta medida aparentemente saudável coloca em dúvida a possibilidade de alguns países do
Euro (como Grécia, Hungria, Estônia e Letônia) conseguir honrar em médio prazo os
compromissos de suas dívidas internas.
No caso dos Estados Unidos, as coisas não estão melhores. De fato, em 2009, o governo
amarga um déficit público de US$ 1,414 trilhões (um trilhão e 414 bilhões) e, para 2010, a
previsão é de que, apesar de uma eventual redução dos gastos públicos não relacionados à
segurança, se mantenha em US$ 1,556 trilhões, o que corresponde a 10,6% do PIB. Pelos
dados disponíveis, somente em 2011, graças à retomada da atividade econômica, ao
aumento da arrecadação e ao corte de gastos, o montante deveria cair para US$ 980 bilhões.
E aqui há dois problemas: o primeiro está no fato de que os títulos da dívida pública de
todos os países são lastreados na confiança que vem da arrecadação, cuja base, por sua vez,
é o crescimento da economia. Essa confiança se mantém ou se restabelece na medida em
que as perspectivas de recuperação econômica começam a se concretizar e apontam para a
sustentabilidade da capacidade de pagamento tanto dos juros, como dos títulos da dívida
emitidos. O segundo problema é simples: neste momento, se os governos optarem por
medidas que consolidam o orçamento (corte de incentivos/isenções/gastos governamentais e
possível elevação dos impostos), correm o risco de estrangular a fase de crescimento ainda
incipiente, mas, se deixarem correr solto e o ritmo de recuperação for lento demais, cresce a
possibilidade de moratória e/ou de um descontrole da inflação. Nesta situação nada
confortável, é possível que, a fim de evitar/conter pressões sociais, os governos apostem
mais em aumentar o nível de endividamento do que em apertar o controle das finanças
públicas, mas isso ampliará seriamente o peso e os problemas gerados pelo déficit público
nas políticas governamentais a serem implementadas a partir de 2011.
Devido à gravidade da situação e ao fato dos principais países do sistema lançarem mão dos
mesmos meios para sair da crise e todos terem em seus caixas moedas internacionais ou
títulos da dívida dos EUA às vezes em quantidade elevada (como é o caso China que detém
cerca de US$ 2,4 trilhões de dólares em notas e US$ 800 bilhões em títulos), não devemos
esperar movimentos especulativos ou posturas internacionais que fariam precipitar a
situação levando a economia mundial a uma nova fase de queda da produção. Isso, de fato,
seria um verdadeiro “tiro no pé” nos governos que optarem, por exemplo, por vender
grandes quantidades de títulos da dívida dos EUA ou de dólares no mercado internacional.
5. De acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), só em 2009, a crise
eliminou cerca de 27 milhões de postos de trabalho, o que eleva o número oficial de
desempregados reconhecidos como tais pelos governos do mundo inteiro para 212 milhões
de pessoas. Ao longo de 2010, a perspectiva é a de que as economias dos países
desenvolvidos eliminem outros 3 milhões de postos. Isso se deve não só ao enxugamento de
custos como ao processo de elevação da produtividade do trabalho e ulterior arrocho salarial
sem os quais as empresas não obtêm retornos satisfatórios para seus investimentos. Para os
capitalistas, a equação é simples: sem recuperação das taxas de lucro (via elevação da
produtividade, redução dos gastos salariais e incentivos do Estado), não há novos
investimentos e sem novos investimentos o crescimento econômico é pífio ou tende à
4. 4
estagnação. Em outras palavras, nenhuma saída da crise é vista como possível sem um
drástico aprofundamento da exploração dos trabalhadores, peça-chave da recuperação das
margens de lucro empresarial que, por sua vez, são a razão de ser de qualquer
empreendimento capitalista. Neste contexto, o subsídio de US$ 5.000 dólares prometido por
Obama para cada nova contratação que amplie o quadro de funcionários (e que, no máximo,
pode chegar a US$ 500.000 por empresa), deve ter pouco efeito no nível de emprego, pois
só se contrata mais gente quando há uma demanda sustentada pelos produtos oferecidos e
não simplesmente porque se recebem fundos do Estado. A acumulação de estoques não
vendidos, de fato, acabaria representando um custo maior do que a entrada dos subsídios e
empurraria para baixo a recuperação das margens de lucro.
No que diz respeito aos índices de pobreza, a OIT reconhece que, em 2009, o número de
pessoas que vivem na miséria (ou seja, com menos de US$ 1,25 por dia) aumentou em 215
milhões, passando de 633 milhões de pessoas em 2008 para 848 milhões. Ainda que haja
uma recuperação do emprego nos países emergentes, em 2010, o contingente de miseráveis
não deve conhecer uma diminuição significativa.
6. Vista como termômetro da recuperação mundial, a Bolsa de Valores tem assumido o papel
típico do cassino ao qual voltam os jogadores que perderam ingentes quantias na tentativa de
recuperar rapidamente parte dos recursos que viram evaporar na brusca desvalorização das
ações em 2008. Isso significa que não há nenhuma relação material entre a perspectiva de
lucro das empresas e a valorização de suas ações, mas sim um jogo especulativo que, na
maior parte do tempo, permanece descolado da economia real e aproveita dos recursos
obtidos, inclusive, junto ao Estado, para apostar na recuperação do que foi perdido.
A debilidade deste processo é revelada toda vez que um evento econômico coloca sob
suspeita a solidez do crescimento da economia mundial provocando uma reaproximação
mínima entre o que as empresas realmente valem e os níveis em que suas ações são
negociadas, e, de conseqüência, uma queda no desempenho da bolsa e uma desvalorização
das próprias ações. Neste primeiro quadrimestre de 2010, devemos esperar muita
volatilidade. Ou seja, movimentos especulativos e de realização de lucros que, ora levam a
uma valorização das ações, ora a uma queda brusca em função das fortes vendas para
embolsar os lucros oriundos da diferença entre o preço da compra inicial e aquele a que as
próprias ações chegaram no momento da venda e que são vistos como ameaçados pelo
caminhar ainda titubeante da economia mundial.
7. A principal economia do planeta, a dos Estados Unidos, continua cambaleando. Ainda que
os dados do último trimestre de 2010 não tenham sido divulgados, há um consenso quanto
ao fato de que a deflação continua (e a queda dos preços é o inimigo número um da
recuperação das margens de lucro) e que as hipotecas das casas (que chegam a US$ 11
trilhões) somadas às do comércio (por volta dos US$ 3,5 trilhões) continuam sendo um
problema grave para os balanços das instituições financeiras. Não por acaso, em dezembro
de 2009, o próprio banco central declarava que 552 bancos (entre pequenos e médios) ainda
corriam o risco de fechar as portas por problemas de caixa.
Outros dados pouco animadores: 1) Em 2009, o preço médio das moradias caiu 7,3% em
média sobre 2008 e os índices médios das vendas mensais de casas permanecem abaixo do
esperado neste início de 2010. Isso faz com que o setor de construção civil, grande
empregador de força de trabalho, comece o ano em situação de estagnação e à espera de que
os investimentos governamentais em infra-estrutura coloquem em movimento as máquinas
de suas empresas; 2) O crescimento da economia no terceiro e quarto trimestre de 2009 é
fruto, basicamente, da elevação dos gastos familiares (empurrada sobretudo pelos programas
governamentais) e da intervenção do Estado. Na contramão disso, o desemprego oficial na
casa dos 10,3% (com tendência a aumentar nos próximos quatro meses e devendo fechar
2010 em 9,8%) e o endividamento médio das famílias em cerca de 119% de sua renda
mensal (ou seja, ao receber o salário, o estadunidense médio já está devendo um mês inteiro
e seis dias do mês seguinte) tornam difícil imaginar que o consumo pessoal/familiar sirva
5. 5
para algo mais do que manter freado o ritmo de queda da atividade econômica até que os
investimentos do Estado e das empresas sustentem uma nova fase de crescimento; 3) Parte
significativa dos resultados positivos nos balanços de várias empresas vem do enxugamento
de pessoal, da redução dos estoques e dos gastos trabalhistas ou de outros cortes
administrativos e operacionais. Grande parte da frota, armazéns e da capacidade de
produção instalada continua ociosa e isso faz com que as empresas relutem em fazer novos
investimentos em bens de produção, os únicos capazes de gerar condições suficientes para
sustentar uma nova fase de crescimento econômico.
Entre os elementos positivos, devemos registrar um aumento dos preços das commodities
em nível mundial, o que indica uma recuperação na demanda das matérias-primas na base da
produção da riqueza. O problema aqui é o ritmo em que estão se elevando os preços destes
elementos indispensáveis da produção em função da quantidade de equipamentos desativados pela
crise e da postura empresarial que vê no nível de demanda atual uma chance para recuperar parte
dos lucros perdidos nos últimos 18 meses. Ou seja, se, de um lado, o aumento da demanda de
commodities sinaliza um processo de recuperação da economia mundial, de outro, o fato destas
matérias-primas terem seus preços aumentados pela escassez da oferta pode levar a um processo
inflacionário e a uma redução das margens de lucro, ocasionando uma queda do ritmo de
recuperação da economia mundial.
Por tudo o que dissemos, a possibilidade de a economia mundial mergulhar novamente
numa fase de recessão após um breve período de estabilização e fraco crescimento não pode ser
descartada, mas, neste momento, é menos provável do que uma recuperação em L. Ou seja, a
economia mundial pára de cair, mas, até o final de 2010, sua recuperação é lenta, difícil e sujeita a
sustos de vários tipos, assim como lenta, difícil e sujeita a sustos é a decolagem de um avião
bimotor que só tem uma turbina disponível para iniciar o seu novo vôo. Sair do chão é possível,
mas ganhar rapidamente a altitude necessária para o conforto e a segurança dos passageiros..., aí são
outros quinhentos.
Dito isso, vamos analisar qual é o impacto da realidade mundial na economia do Brasil.
Na entrega do bastão de um ano para outro, constatamos:
1. Em 2009, a crise econômica mundial desferrou um duro golpe no comércio exterior com o
Brasil. De acordo com os dados disponíveis, o desempenho das exportações de 2009 em
relação a 2008 registrou uma queda significativa:
Países Desempenho das exportações em relação a 2008
União Européia - 25,8%
América Latina e Caribe - 32,1%
Estados Unidos - 42,4%
Europa Oriental -38,6%
África - 13,5%
Oriente Médio - 5,1%
Ásia 5,9%
Demais países -17,9%
O saldo positivo da balança comercial registrado em 2009 (um superávit de US$ 24,6
bilhões), superior ao que havia sido previsto no final de 2008 (US$ 17 bilhões), se deve,
sobretudo, à queda de 22% nas exportações e de 25% nas importações. Este resultado,
obviamente, influiu negativamente no desempenho do setor exportador que representa cerca
de 18,5% do PIB. De fato, em 2009, o país exportou o equivalente a US$ 152 bilhões (dos
quais, só 15% em manufaturados de alto valor agregado e o restante 85% em insumos e
semimanufaturados) contra US$ 198 bilhões registrados em 2008. A perspectiva para 2010 é
6. 6
que, mantido o desempenho atual da economia mundial, as exportações brasileiras cheguem
a US$168 bilhões com um superávit da balança comercial na casa dos US$ 15 bilhões. Esta
redução nas previsões do superávit se deve ao esperado aumento das importações, parte das
quais é de matérias-primas e peças a serem montadas em produtos destinados à exportação.
Em suma, podemos afirmar que, diante do quadro acima, o setor exportador brasileiro vai
continuar com o freio de mão puxado, ainda que com perspectivas melhores das que se
desenhavam no início do ano passado.
2. Em 2009, o investimento em capital fixo (que mede o que se investe na construção civil, em
máquinas e equipamentos) ficou em 16,9% do PIB. Em 2010, se a economia mundial fizer
o dever de casa e forem mantidos todos os investimentos previstos, o capital fixo deve
fechar o ano em 18,6% do PIB, bem próximo dos 19% registrados em 2008. No momento, a
indústria demonstra bons níveis médios de recuperação da sua atividade, mas deve ser só em
maio-junho deste ano que a utilização de sua capacidade instalada atingirá os marcos de
2008. Ou seja, as coisas estão indo bem, mas ainda falta para recuperar o terreno perdido em
função dos efeitos da crise e sustentar um longo período de crescimento. Ao que tudo indica,
se a economia mundial mantiver a tendência de recuperação nos patamares atuais, podemos
dizer que a perspectiva de um crescimento do PIB na casa dos 4,5 a 5% e geração de cerca
de dois milhões de empregos deve ser considerada realista. No caso menos provável de um
mergulho numa nova de recessão, devemos esperar um crescimento do PIB por volta de
3,0%. Isso explica o otimismo registrado pelo índice de Confiança do Empresariado
Industrial na pesquisa de janeiro da Confederação Nacional da Indústria e que atingiu os
68,7 pontos, o maior resultado de toda a série histórica iniciada em 1999.
3. No que diz respeito ao Investimento Estrangeiro Direto (o dinheiro que entra na economia
pela compra/construção de empresas) fechou 2009 em US$ 25,94 bilhões contra US$ 45
bilhões em 2008. Ao longo de 2010, o Brasil deve se beneficiar do aumento de fluxos de
capitais a procura de investimentos em países emergentes e que, pelos dados apresentados
no Fórum Econômico Mundial, deve atingir os US$ 722 bilhões, 66% a mais em relação a
2009. Pelas perspectivas atuais, o Banco Central prevê um Investimento Direto na casa dos
US$ 45 bilhões, o que representa um retorno aos patamares de 2008.
4. O ano de 2009 se encerra com um nível de reservas cambiais (dólares em poder do Banco
Central) em US$ 239 bilhões, uma situação confortável em relação ao passado e que permite
enfrentar sem grandes sustos os sobressaltos da economia mundial em 2010. Somando o
saldo positivo dos dólares investidos em bolsa de valores e em títulos de renda fixa (US$
18,8 bilhões) por investidores estrangeiros, o que foi empregado na compra de empresas e o
superávit da balança comercial, menos o que saiu em remessas de lucros e dividendos (US$
25,21 bilhões), viagens ao exterior e compras via internet (US$ 5,6 bilhões), juros da dívida
externa (US$ 9,06 bilhões), gastos com transporte, seguros, despesas governamentais (US$
13 bilhões) e outros itens menores, o Brasil fechou 2009 com um superávit no fluxo total de
dólares de US$ 28,73 bilhões. Isso explica a valorização do Real registrada no final do ano.
Em 2010, porém, a situação não deve ser tão rósea. De fato, é esperado um aumento nas
remessas de lucro (US$ 30,2 bilhões), nas viagens internacionais e nas compras via internet
(US$ 7,0 bilhões), nos gastos com transportes, seguros e despesas governamentais (US$
14,1 bilhões), além de uma redução no superávit da balança comercial (US$ 15 bilhões). A
diferença deve ser compensada pela entrada de Investimentos especulativos (bolsa de
valores e fundos de renda fixa) e diretos, mas não com um superávit total tão confortável
como o que foi consolidado em 2009. Esta perspectiva já alimenta o atual processo de
desvalorização da nossa moeda (8,15% em um mês) e a expectativa de que o câmbio, em
dezembro de 2010, chegue a R$ 2,00 por cada dólar. Isso melhoraria a possibilidade de
aumentar as exportações, mas a elevação do câmbio reduziria o papel das importações no
controle da inflação do país.
5. Em 2009, a dívida pública (soma das dívidas interna e externa do setor público) chegou a R$
1,497 trilhões (sendo R$ 96,97 bilhões de dívida externa e os restantes R$ 1,4 trilhões de
7. 7
dívida interna), o que corresponde a 47,6% do PIB e eleva em R$ 104 bilhões o patamar de
endividamento registrado em 2008. Isso se deve, principalmente, à uma queda do superávit
primário (o resultado da diferença entre tudo o que é arrecadado e tudo o que é gasto pelo
governo federal antes do pagamento dos juros) de R$ 106,4 bilhões em 2008 (3,54% do
PIB) para R$ 64,5 bilhões em 2009 (2,04% do PIB) devido às isenções e demais políticas
de intervenção na economia que se fizeram necessárias para frear os efeitos da crise
econômica mundial, da elevação dos desembolsos com a previdência e com o pagamento do
funcionalismo. Para 2010, a soma das dívidas interna e externa do setor público deve ficar
entre R$ 1,6 e R$ 1,73 trilhões em função não só dos gastos em investimentos e manutenção
da máquina pública, mas também da elevação dos juros a serem pagos sobre a dívida interna
(que, em 2009, ficaram em R$ 169 bilhões) e das dificuldades em atingir um superávit
primário das contas públicas consistente em ano de eleições gerais. Diante do crescimento
do PIB projetado para 2010, esta situação não deve criar grandes problemas para o fim do
segundo mandato do governo Lula, mas faz crescer os pontos de interrogação em relação ao
futuro, tanto no que diz respeito à capacidade de investimento, como às garantias do país
continuar honrando os compromissos com os investidores nacionais e estrangeiros.
6. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) em 2009, a renda média do trabalhador brasileiro chegou ao seu patamar mais
alto dos últimos sete anos (2003 a 2009): R$ 1.340. A contas feitas, isso representa um
aumento de 14,3% sobre a renda média do período anterior (1996 a 2002) e foi obtido,
sobretudo, graças à elevação do salário mínimo, mas não a uma consistente redução da
desigualdade social. Prova disso é que, de 2003 a 2009, a economia cresceu nada menos do
que 27,88% (isso se considerarmos como 0% o crescimento de 2009), quase o dobro do
crescimento do salário médio. Isso se deve a vários fatores: o encolhimento da faixa de
renda entre três e cinco salários mínimos paralelamente ao crescimento dos que recebem até
três salários mínimos, ao fato das isenções de impostos, das políticas de financiamento e da
expansão do crédito terem beneficiados mais a manutenção do patamar de lucros
empresariais do que a geração de empregos e às dificuldades de introduzir políticas de
geração de renda nos bolsões de pobreza das grandes cidades. Para avaliar melhor esta
situação, precisaríamos de dados atualizados relativos à participação da remuneração dos
trabalhadores/as no PIB. No ano 2000, dita participação estava em 40,5% do PIB e caiu
progressivamente para 39,3% em 2004 (último dado disponível nas publicações do IBGE).
O fato de que, entre 2003 e 2008, tenha havido uma queda de 65,3% no número de pessoas
em situação de miséria e pobreza extrema (até meio salário mínimo de renda per capita por
mês) não significa que a participação final dos salários no PIB tenha se alterado de forma
significativa graças às políticas atuais, mesmo porque o maior poder de compra dos
assalariados não veio dos aumentos reais de salário, mas sim da expansão do crédito, da
ampliação dos prazos de pagamento e da redução dos juros. Haja vista que, em 2007, o total
de empréstimos a pessoas físicas representava 31,6% do PIB, passando a 35,6% no ano
seguinte e fechando novembro de 2009 na marca dos 39,3% do PIB, o que representa um
salto de 24,36%, índice bem superior ao do aumento do salário médio.
Em breves palavras, não será pelo simples caminho do crescimento econômico e dos
patamares atuais de distribuição de renda que chegaremos a uma redução consistente das
desigualdades sociais nos próximos anos. Trocado em miúdos, para os trabalhadores
assalariados, não há dúvidas de que um crescimento do PIB na casa dos 5% ao ano significa
uma geração de empregos superior ao número de pessoas que irão entrar oficialmente na
População Economicamente Ativa (por volta das 1.450.000 pessoas em 2010), melhores
possibilidades de arranjar emprego e de satisfazer suas necessidades de consumo, mas o
máximo que isso pode oferecer à classe é ainda uma sensação de satisfação proporcional a
uma demorada lambida do lado mais cumprido do tijolo de rapadura da riqueza nacional. O
gostinho de doce é, inegavelmente, mais intenso, mas longe de reduzir com uma mordida as
profundas diferenças na distribuição da riqueza nacional.