O documento discute quatro interpretações equivocadas que ajudam a explicar a tolerância brasileira ao alto desemprego: 1) que o desemprego é inevitável devido ao aumento da produtividade, 2) que a baixa qualidade da mão de obra brasileira é culpada, 3) que os encargos sociais são muito altos, 4) que o desemprego é um problema apenas das metrópoles. O autor argumenta que todas essas interpretações são falsas.
Desemprego e Subdesemprego no Brasil
Escola Estadual Edwards
Três Lagoas, 12 de maio de 2009
Disciplina: Geografia
Autores:Alunos do 2º ano ens. Médio
Professora: Sandra Cristina Paschoaleto
Professor STE: José Miguel
Turno: Noturno
Fase: 1ª Turmas: “A” , “B” e "C"
Capítulo 12 do livro ‘Novo Regime Demográfico: Uma Nova Relação entre População e Desenvolvimento Econômico? publicado pelo IPEA organizado por Ana Amélia Camarano, técnica da entidade
O que devemos fazer para acelerar o crescimento de modo sustentado?
SAMUEL DE ABREU PESSOA
Economista, é sócio da Reliance (SP), pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) e colunista da Folha de S.Paulo. É doutor em Economia pela Universidade de São Paulo (USP).
Desemprego e Subdesemprego no Brasil
Escola Estadual Edwards
Três Lagoas, 12 de maio de 2009
Disciplina: Geografia
Autores:Alunos do 2º ano ens. Médio
Professora: Sandra Cristina Paschoaleto
Professor STE: José Miguel
Turno: Noturno
Fase: 1ª Turmas: “A” , “B” e "C"
Capítulo 12 do livro ‘Novo Regime Demográfico: Uma Nova Relação entre População e Desenvolvimento Econômico? publicado pelo IPEA organizado por Ana Amélia Camarano, técnica da entidade
O que devemos fazer para acelerar o crescimento de modo sustentado?
SAMUEL DE ABREU PESSOA
Economista, é sócio da Reliance (SP), pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) e colunista da Folha de S.Paulo. É doutor em Economia pela Universidade de São Paulo (USP).
Transformando cenários e tendências em resultados para sua empresaDMT Palestras
Palestrantes apresentam uma leitura clara e objetiva de tendências e transformaçòes da economia mundial e brasileira, destacando oportunidades e riscos que elas criam para a competitividade das empresas.
A pesquisa foi realizada pela CNDL e SPC Brasil com os proprietários de estabelecimentos/profissionais autônomos dos setores de comércio e serviço do Brasil, que não possuem inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (sem CNPJ).
O estudo tem como objetivo observar o comportamento e hábitos dos empreendedores que trabalham no mercado informal e identificar os motivos para a situação de informalidade.
Tamanho amostral da Pesquisa: 612 casos, gerando um erro máximo de 4,0% com uma confiança de 95%.
A pesquisa foi realizada em todas as capitais com alocação para cada capital proporcional ao tamanho da População Economicamente Ativa (PEA). Coleta realizada em cada capital aleatoriamente.
O Brasil está claramente em recessão que foi engendrada por uma série de erros de política econômica cometidos pelos governos neoliberais que se sucederam de 1990 até o presente momento e, também, pela atitude passiva do incapaz governo Michel Temer que não adota nenhuma medida efetiva que seja capaz de evitar a caminhada do Brasil rumo à depressão econômica.
Apresentação do ministro Marcelo Neri, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR), sobre a Nova Classe Média, durante lançamento 3º caderno Vozes da Classe Média, em 29 de abril de 2013.
Gostaria de saber mais detalhes dos "Rankings Municipais do Empreendedorismo"? Copie e cole o endereço a seguir em seu browser : http://ow.ly/kxV1l
Brasil rumo a uma reestruturação profunda ou ao colapso dos sistemas político...Fernando Alcoforado
A caótica situação política e econômica do Brasil aponta no sentido de que o País caminha para uma encruzilhada ou ponto de bifurcação que pode resultar em avanços com a superação da crise atual ou seu inverso com o colapso de suas estruturas políticas e econômicas de consequências imprevisíveis. A superação da crise atual não acontecerá pura e simplesmente com a saída de Dilma Rousseff e do PT e seus aliados do poder. É preciso que toda a superestrutura política e jurídica e o sistema econômico do Brasil sejam profundamente reestruturados e as ineficientes estruturas de governo sejam modificadas para evitar que seu colapso leve o País à ingovernabilidade total e dar margem ao advento de um regime de exceção para manter a ordem dominante.
Transformando cenários e tendências em resultados para sua empresaDMT Palestras
Palestrantes apresentam uma leitura clara e objetiva de tendências e transformaçòes da economia mundial e brasileira, destacando oportunidades e riscos que elas criam para a competitividade das empresas.
A pesquisa foi realizada pela CNDL e SPC Brasil com os proprietários de estabelecimentos/profissionais autônomos dos setores de comércio e serviço do Brasil, que não possuem inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (sem CNPJ).
O estudo tem como objetivo observar o comportamento e hábitos dos empreendedores que trabalham no mercado informal e identificar os motivos para a situação de informalidade.
Tamanho amostral da Pesquisa: 612 casos, gerando um erro máximo de 4,0% com uma confiança de 95%.
A pesquisa foi realizada em todas as capitais com alocação para cada capital proporcional ao tamanho da População Economicamente Ativa (PEA). Coleta realizada em cada capital aleatoriamente.
O Brasil está claramente em recessão que foi engendrada por uma série de erros de política econômica cometidos pelos governos neoliberais que se sucederam de 1990 até o presente momento e, também, pela atitude passiva do incapaz governo Michel Temer que não adota nenhuma medida efetiva que seja capaz de evitar a caminhada do Brasil rumo à depressão econômica.
Apresentação do ministro Marcelo Neri, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR), sobre a Nova Classe Média, durante lançamento 3º caderno Vozes da Classe Média, em 29 de abril de 2013.
Gostaria de saber mais detalhes dos "Rankings Municipais do Empreendedorismo"? Copie e cole o endereço a seguir em seu browser : http://ow.ly/kxV1l
Brasil rumo a uma reestruturação profunda ou ao colapso dos sistemas político...Fernando Alcoforado
A caótica situação política e econômica do Brasil aponta no sentido de que o País caminha para uma encruzilhada ou ponto de bifurcação que pode resultar em avanços com a superação da crise atual ou seu inverso com o colapso de suas estruturas políticas e econômicas de consequências imprevisíveis. A superação da crise atual não acontecerá pura e simplesmente com a saída de Dilma Rousseff e do PT e seus aliados do poder. É preciso que toda a superestrutura política e jurídica e o sistema econômico do Brasil sejam profundamente reestruturados e as ineficientes estruturas de governo sejam modificadas para evitar que seu colapso leve o País à ingovernabilidade total e dar margem ao advento de um regime de exceção para manter a ordem dominante.
Faces da Desigualdade no Brasil - Um olhar sobre os que ficam para trásLilianMilena
Utilizando a metodologia do Banco Mundial e dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a ex-ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, comprova que ocorreram mudanças estruturais, entre 2002 e 2015, que melhoraram a vida dos mais pobres no Brasil em diferentes níveis: renda, acesso a bens e serviços, educação, luz, água, saneamento básico e habitação digna. O trabalho é inédito e se debruça sobre o impacto das políticas de inclusão nos 5% e nos 20% mais pobres do país.
Criando Crescimento em Tempos Desafiantes - Parte 2
Creating Growth in Challenging Times - Part #2
Luiz Botelho
https://www.luizbotelho.biz
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O governo Michel Temer é desastroso porque em 1 ano não promoveu a retomada do desenvolvimento econômico e social combatendo a recessão e o desemprego, além de retirar direitos sociais da população com a aprovação da reforma trabalhista e a tentativa de aprovar a Reforma da Previdência Social a todo o custo para atender as exigências do Consenso de Washington. Além disso, há o agravante de montar um governo cujos integrantes, inclusive Michel Temer, serem acusados de corrupção.
O Brasil está à beira da falência porque está prestes a mergulhar na mais grave crise econômica dos últimos 85 anos, similar à que abalou o País em 1930. O Brasil é um país que está em estágio terminal, como bem afirmou o jornal britânico Financial Times recentemente. O número recorde de empresas inadimplentes chegou a 4 milhões, com R$ 91 bilhões em dívidas. Por sua vez, o número de consumidores inadimplentes bateu recorde em agosto de 2015, segundo dados divulgados pela Serasa. São 57,2 milhões de consumidores com dívidas em atraso, que somam R$ 246 bilhões. A tendência é a de que a inadimplência continue subindo entre empresas e entre as pessoas físicas. Com a queda nas vendas e os juros elevados não há mudança nesse cenário de endividamento. Tudo isto evidencia que o Brasil, como organização econômica, social e política está em desintegração. Os sinais de desintegração são evidentes em todas as partes do País. O modelo econômico neoliberal em vigor mostra claros sinais de esgotamento. Tudo leva a crer que se Dilma Rousseff não for destituída do poder através de impeachment pelo crime de responsabilidade fiscal ou crime eleitoral, o Brasil poderá ser palco de convulsão social com o confronto entre a grande maioria do povo brasileiro que deseja sua deposição e os partidários do governo de consequências imprevisíveis.
1. O nome da crise
"É preciso sepultar equivocadas interpretações que ajudam a explicar nossa tolerância ao problema do
desemprego", escreve Cesar Benjamin, editor da Editora Contraponto, em artigo publicado no jornal Folha
de S. Paulo, 21-02-2009. Segundo ele, "é preciso sepultar quatro interpretações equivocadas, amplamente
difundidas, que ajudam a explicar a nossa tolerância ao problema".
Eis o artigo.
O Brasil assistiu com leniência a um salto no patamar histórico do desemprego durante a década de 1990.
Nos últimos anos, houve uma suave queda nos índices, mas tudo indica que no próximo período o problema
se tornará novamente agudo. A recente queda na produção industrial foi de quase 20% em apenas um
trimestre, um recorde que sinaliza o início de um ciclo de contração. Os números sobre o desemprego
acabam refletindo esse movimento com alguma defasagem no tempo. É o que veremos nos próximos
meses. Combater essa tendência será o grande desafio. É preciso sepultar quatro interpretações
equivocadas, amplamente difundidas, que ajudam a explicar a nossa tolerância ao problema.
O aumento do desemprego foi apresentado, nos últimos 20 anos, como um subproduto do aumento da
produtividade da economia brasileira, o que permitia considerá-lo, implícita ou explicitamente, como um
aspecto problemático de um processo essencialmente desejável e virtuoso. Daí a ideia de uma certa
inevitabilidade. É falso: modernização técnica e emprego não se excluem. O problema é que, no Brasil, a
produtividade aumentou muito mais do que a produção, pois o crescimento econômico foi rastejante.
Quando a produção cresce com a produtividade, o nível de emprego se mantém. Quando cresce mais, ele
aumenta.
Uma segunda interpretação tem destacado a baixa qualidade da força de trabalho brasileira. Abandona-
se, assim, a questão social (oferta insuficiente de empregos) e se transfere o problema para os indivíduos
afetados (sua "baixa empregabilidade" ).
Porém, excetuando situações específicas, não representativas do conjunto, também é falsa a ideia de que
o trabalhador brasileiro não tem a qualificação que a economia demanda. As estatísticas mostram que
perdem o emprego, principalmente, pessoas com 35 a 45 anos de idade, chefes de família, com experiência
profissional e razoável qualificação.
Na outra ponta, criam-se empregos, principalmente, no setor de serviços sem qualificação: balconistas,
vigilantes, motoboys e assim por diante.
Ao contrário do que se pensa, nossa força de trabalho se tornou superqualificada em relação ao tipo de
emprego que foi criado nos últimos 20 anos no Brasil, cuja economia perdeu capacidade de agregar valor a
cadeias produtivas cada vez mais internacionalizadas .
A terceira interpretação falsa destaca o excesso de encargos sociais. Divulga-se que eles representam
102% dos salários. A base desse cálculo está errada, pois ele considera encargos o descanso semanal, as
férias, o décimo terceiro etc. Encargos, em todo o mundo, são apenas as contribuições destinadas a fundos
coletivos que financiam políticas gerais.
Tudo o que é apropriado pelo próprio trabalhador é parte do seu salário. Fazendo as contas corretamente, a
relação entre encargos e salários, no Brasil, é de apenas 25%. Além disso, o que é relevante para o
investimento é o custo total do trabalho, que se mantém idêntico nas duas contas e é notoriamente baixo
entre nós. A retirada de direitos trabalhistas não gera nenhum novo posto de trabalho.
Por fim, repete-se que o desemprego é uma situação típica das metrópoles, onde se realizam as
pesquisas mensais, e não se repetiria no conjunto do país. Porém o último Censo -a única pesquisa
com abrangência nacional- apurou uma taxa média de 15,04% em todo o território, quando o
desemprego medido pelo IBGE em regiões metropolitanas estava em torno de 7%.
Combater essas mistificações é o primeiro passo para enfrentarmos o problema com a seriedade que
ele merece.