O documento apresenta um programa de capacitação sobre parada respiratória e cardiorrespiratória em pediatria para profissionais do SAMU. O programa aborda definições, cadeia de sobrevivência pediátrica, indicações de RCP, abordagem em lactentes e crianças, uso do desfibrilador automático externo e aspectos essenciais da ressuscitação cardiopulmonar de qualidade em pediatria.
Parada respiratória e cardiorrespiratória pediátrica
1. Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS
Capacitação dos Profissionais de APH Móvel
(SAMU 192) e APH Fixo
(SAMU 192) e APH Fixo
2. PARADA RESPIRATÓRIA E
Coordenadora: Dra. Lucimar Aparecida Françoso
Módulo III – SUPORTE BÁSICO DE VIDA – EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E
NEONATAIS
Dra. Tânia Shimoda Sakano
PARADA RESPIRATÓRIA E
CARDIORRESPIRATÓRIA NA INFÂNCIA
Suporte Básico de Vida (SBV) em Pediatria
3. PROGRAMA
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
Tema Aula Prática Atividade
Aspectos gerais da anatomia e fisiologia da criança 1 0 1
Aspectos epidemiológicos de eventos envolvendo crianças e
recém-nascidos
1 0 1
Avaliação primária e secundária da criança 1 1 1
Obstrução das vias aéreas por corpo estranho em pediatria 1 1 1
Parada respiratória e cardiorrespiratória em pediatria 1 1 1
Emergências clínicas cardiorrespiratórias 1 0 1
Emergências clínicas gastrointestinais e metabólicas 1 0 1
Emergências clínicas neurológicas e toxicológicas 1 0 1
Assistência ao recentemente nascido fora do ambiente hospitalar 1 1 1
Suspeita ou evidências de maus-tratos: papel do APH 1 0 1
4. • Reconhecer as paradas respiratória e
cardiorrespiratória;
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de:
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
cardiorrespiratória;
• Realizar o Suporte Básico de Vida frente aos
casos de parada respiratória (PR) e
cardiorrespiratória (PCR) por meio da
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) de alta
qualidade, com uso do desfibrilador automático
externo (DEA) quando indicado.
5. DEFINIÇÕES
• Lactente (bebê): menor de 1 ano
(excluindo recém nascidos)
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
(excluindo recém nascidos)
• Criança: maior de 1 ano até início da adolescência
6. Cadeia de Sobrevivência Pediátrica
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
American Heart Association 2002
Ressuscitação cardiopulmonar (RCP) precoce e efetiva
permite que o oxigênio chegue ao coração e cérebro
7. Indicações de RCP
• Parada respiratória
ABORDAGEM EM SBV
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
• Parada respiratória
• Parada cardiorrespiratória
• Bradicardia (FC<60 com sinais
de má circulação)
8. ABORDAGEM EM SBV NO LACTENTE
ABORDAGEM EM SBV NO LACTENTE
Avaliar e abordar de acordo com o ABC
da reanimação:
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
• Checar a responsividade
• A: Realizar a abertura das vias aéreas
• B: Checar a respiração
• C: Avaliar a circulação
9. ABORDAGEM EM SBV NO LACTENTE
Avaliar de acordo com o ABC da reanimação:
• Checar a responsividade
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
FILME: Estimular e checar responsividade
• Checar a responsividade
10. ABORDAGEM EM SBV NO LACTENTE
Avaliar de acordo com o ABC da reanimação:
• A: Realizar a abertura das vias aéreas
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
FILME: Abertura da via aérea: inclinação da cabeça e elevação
do queixo
Checar a respiração: ver, ouvir, sentir
• B: Checar a respiração
11. ABORDAGEM EM SBV NO LACTENTE
Avaliar de acordo com o ABC da reanimação:
• B: Checar a respiração: se apnéia,
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
respiração lenta ou irregular, iniciar ventilação
com bolsa valva máscara (BVM).
1 ventilação a cada 3 a 5 segundos
12. Ressuscitação Cardiopulmonar no Lactente
Tamanho de máscaras
ABORDAGEM EM SBV
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
Fonte: : AHA. AAP. Suporte Avançado de Vida em Pediatria. Manual para Provedores, 2002
13. Ressuscitação Cardiopulmonar no Lactente
Ventilação com Bolsa Valva Máscara
ABORDAGEM EM SBV
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
Parada respiratória: oferecer 1 insuflação a cada 3 a 5 segundos
Fonte: AHA. AAP. Suporte Avançado de Vida em Pediatria. Manual para Provedores, 2002
14. Ressuscitação Cardiopulmonar no Lactente
Ventilação com Bolsa Valva Máscara
ABORDAGEM EM SBV
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
Filme ventilação com BVM com 1 e 2 socorristas
15. ABORDAGEM EM SBV
Avaliar e abordar de acordo com o ABC da reanimação:
• C: Avaliar a circulação: em menos de 10 segundos
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
FILME: Avaliar
sinais de
circulação (menos
10 segundos) –
pulso braquial
Lactente: pulso braquial
Fonte: AHA. AAP. Suporte Avançado de Vida em Pediatria. Manual para Provedores, 2002
16. ABORDAGEM EM SBV
Ressuscitação Cardiopulmonar no Lactente
Compressões torácicas
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
Técnica: 2 polegares envolvendo o tórax Técnica: 2 dedos sobre o esterno
Fonte: AHA. AAP. Suporte Avançado de Vida em Pediatria. Manual para Provedores, 2003
17. ABORDAGEM EM SBV
Ressuscitação Cardiopulmonar no Lactente
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
FILME: Compressão torácica
30 para 2 ventilação – 1
30 para 2 ventilação – 1
ressuscitador
Compressão torácica 15 para 2
ventilação – 2 ressuscitadores
Mostrar frequência 100/min.
Técnica: 2 dedos 1 ressuscitador/ 2
polegares envolvendo o tórax 2
ressuscitadores. Mostrar rodízio
ressuscitadores após 2 minutos
18. • Compressões fortes e rápidas
ABORDAGEM EM SBV
RCP de boa qualidade:
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
• Frequência das compressões: 100/min.
• Permitir o retorno completo do tórax após
cada compressão
• Minimizar interrupções
• Evitar hiperventilação
19. (Filme: SBV lactente completo)
ABORDAGEM EM SBV
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
(Filme: SBV lactente completo)
20. ABORDAGEM EM SBV NA CRIANÇA
ABORDAGEM EM SBV NA CRIANÇA
Avaliar e abordar de acordo com o ABC da
reanimação:
• Checar a responsividade
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
• Checar a responsividade
• A: Realizar a abertura das vias aéreas
• B: Checar a respiração
• C: Avaliar a circulação
• Após 2 minutos de RCP, ligar o DEA
21. Ressuscitação Cardiopulmonar na Criança
ABORDAGEM EM SBV
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
• FILME: Estimular, checar responsividade
22. Ressuscitação Cardiopulmonar na Criança
ABORDAGEM EM SBV
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
FILME: Abertura da via aérea: inclinação da cabeça e elevação do queixo
Checar a respiração: ver, ouvir, sentir
23. Ressuscitação Cardiopulmonar na Criança
ABORDAGEM EM SBV
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
FILME: 2 ventilações de resgate (Mostrar diferentes tamanhos de máscara e BVM e
como escolher a máscara)
ventilar c/ 1 e 2 ressuscitadores
24. Ressuscitação Cardiopulmonar na Criança
ABORDAGEM EM SBV
•C: Avaliar a circulação: em menos de 10 segundos
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
Criança: pulso carotídeo
25. ABORDAGEM EM SBV
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
Ressuscitação Cardiopulmonar na Criança
FILME: Avaliar sinais de circulação (menos 10 segundos) – pulso carotídeo
26. Ressuscitação Cardiopulmonar na Criança
ABORDAGEM EM SBV
Compressões torácicas
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
Técnica: compressão
com uma mão
Fonte: AHA. AAP. Suporte Avançado de Vida em Pediatria. Manual para Provedores, 2003
27. Ressuscitação Cardiopulmonar na Criança
ABORDAGEM EM SBV
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
FILME: Compressão torácica 30 para 2
ventilação – 1 ressuscitador
Compressão torácica 15 para 2
ventilação – 2 ressuscitadores
Técnica: 1 ou 2 mãos
Mostrar freqüência 100/min.
RCP até instalação DEA + uso DEA
(terceira pessoa instala DEA)
28. Desfibrilador Automático Externo - DEA
• Identifica ritmos cardíacos
que necessitam de choque;
ABORDAGEM EM SBV
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
que necessitam de choque;
• Usado a partir de 1 ano de
idade;
• Se disponível, usar pás
pediátricas nos < 8 anos.
30. Filme: SBV criança completo
ABORDAGEM EM SBV
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
Filme: SBV criança completo
31. • Compressões fortes e rápidas
• Frequência das compressões:
ABORDAGEM EM SBV
RCP de boa qualidade:
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
• Frequência das compressões:
100/min.
• Permitir o retorno completo do tórax
após cada compressão
• Minimizar interrupções
• Evitar hiperventilação
32. • Iniciar imediatamente as manobras de RCP
ABORDAGEM EM SBV
Ressuscitação Cardiopulmonar
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
Informar o Médico-Regulador sobre a avaliação da vítima e
aguardar orientação sobre condutas adicionais e o hospital
de destino
• Lembrar que um membro da equipe deve,
o mais rápido possível:
33. ASPECTOS ESSENCIAIS
• Reconhecimento da parada respiratória e
cardiorrespiratória em lactentes e crianças;
• Manobras para abertura de vias aéreas e de
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
ventilação com bolsa valva máscara;
• Técnicas de compressão torácica adequadas
para lactentes e crianças com 1 e 2 profissionais;
• Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) de alta
qualidade, com 1 e 2 profissionais;
• Utilização do DEA em maiores de um ano.
34. PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM
• Assistir à aula sobre PR e PCR em pediatria;
• Discutir um caso clínico de PCR no bebê;
• Participar de aula prática para treinamento das
manobras de ressuscitação cardiopulmonar no
bebê e na criança.
35. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. American Heart Association. American Academy of
Pediatrics. Pediatric Advanced Life Support. Provider
Manual, 2006.
PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA: SBV EM PEDIATRIA
2. American Heart Association. AHA Guidelines for
Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency
Cardiovascular Care. Part 11: Pediatric Basic Life
Support. Circulation 2005; 112 (Suppl I):IV156-66.
3. Lopes MCP. Ressuscitação Cardiopulmonar Pediátrica.
In: Schvartsman C, Reis AG, Farhat SCL. Pronto-
Socorro. Pediatria Instituto da Criança do Hospital das
Clínicas. Barueri, Manole; 2009:3-17.
36. Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS
Capacitação dos Profissionais de APH Móvel
(SAMU 192) e APH Fixo
(SAMU 192) e APH Fixo
37. Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS
Capacitação dos Profissionais de APH Móvel
(SAMU 192) e APH Fixo
(SAMU 192) e APH Fixo
38. Módulo - EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
Avaliação Primária e Secundária
Dr. Marcelo Augusto Sartori
39. Tema Aula Prática Atividade
1 – Aspectos Gerais Sobre o
1 0 0
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
PROGRAMA
1 – Aspectos Gerais Sobre o
Ciclo Gravídico
1 0 0
2 – Aspectos
epidemiológicos
1 0 0
3 – Avaliação Primária e
secundária
1 0 1
4 – Emergências Obstétricas
em SBV
1 1 1
40. OBJETIVOS
Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de:
• Abordar de forma adequada a paciente gestante,
vítima de agravo agudo a sua saúde;
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
• Conduzir a anamnese, o exame ectoscópico e a
avaliação de sinais vitais e sintomas da paciente
gestante em situação de emergência;
• Efetuar uma clara descrição da situação presente
para o médico regulador à distância.
• Efetuar medidas de suporte básico de vida à paciente
gestante.
41. É a sequência de avaliações realizadas de forma
sistemática, com o objetivo de detectar e intervir
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
sistemática, com o objetivo de detectar e intervir
imediatamente em condições que colocam a vida da
vítima em risco, seguida pela decisão de transporte
imediato.
42. Deve-se avaliar a responsividade da vítima e realizar o
ABCD:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
- A: Abertura de vias aéreas
- B: Boa respiração
- C: Circulação e controle de hemorragias externas
- D: Déficit neurológico
43. Paciente Consciente / Alerta
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
ABORDAGEM EM SBV:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
A – Vias aéreas – consciente e falando
B – Ventilação – falando, dando informações
C – Circulação – sinais vitais
D – Neurológico – fala conexa
Informe o Médico-Regulador sobre a
avaliação da paciente e aguarde
orientação sobre condutas adicionais e o
serviço de destino.
44. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Paciente com alteração do nível de consciência
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
ABORDAGEM EM SBV:
- ABORDAGEM INICIAL CLÁSSICA: Olá, qual seu nome?
-Não responde:
- trauma: protocolo do trauma – estabilização manual
da cabeça, colar cervical, movimentação em bloco, prancha;
- não trauma: prancha longa para facilitar manobras.
Informe o Médico-Regulador sobre a
avaliação da paciente e aguarde orientação
sobre condutas adicionais e o serviço de
destino.
45. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Paciente com alteração do nível de consciência
-Iniciar o ABC:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
ABORDAGEM EM SBV:
-Iniciar o ABC:
A – Vias Aéreas – garantir a permeabilidade de vias
aéreas.
ATENÇÃO: a colocação da cânula orofaríngea pode
causar náusea e vômito com facilidade – esvaziamento
gástrico retardado.
Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação
da paciente e aguarde orientação sobre
condutas adicionais e o serviço de destino.
46. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Paciente com alteração do nível de consciência
B – VENTILAÇÃO – instalar oxigênio por máscara o mais
rápido possível;
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
ABORDAGEM EM SBV:
rápido possível;
C – CIRCULAÇÃO – a gestante pode perder uma grande
quantidade de sangue antes de apresentar sinais de choque,
porém a circulação/ oxigenação para o feto já está
prejudicada. Inclinar a prancha para esquerda ou deslocar o
útero manualmente.
Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação
da paciente e aguarde orientação sobre
condutas adicionais e o serviço de destino.
47. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Paciente com alteração do nível de consciência
D- Estado Neurológico
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
ABORDAGEM EM SBV:
D- Estado Neurológico
•Pode apresentar convulsão por hipoperfusão, além de TCE
e Eclâmpsia.
• Manter oxigenação e inclinar a prancha como um todo
aproximadamente 15 graus para a esquerda. Prevenção da
broncoaspiração e auxílio na perfusão.
Informe o Médico-Regulador sobre a
avaliação da paciente e aguarde orientação
sobre condutas adicionais e o serviço de
destino.
48. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Paciente que evoluir para Parada Cárdio Respiratória
•Iniciar de imediato manobras de RCP até diagnóstico final
de não viabilidade da mãe e do feto.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
de não viabilidade da mãe e do feto.
•Sempre inclinar a prancha ou deslocar o útero
manualmente para a esquerda, pois sem esta manobra o
procedimento de RCP será pouco efetivo.
Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da
paciente e aguarde orientação sobre condutas
adicionais e o serviço de destino.
49. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
O empenho de todos os recursos é fundado no
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
agravo da mãe, pois estabilizando o quadro da mãe
aumentam-se as chances de sobrevida do feto.
50. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
- É o conjunto de informações que irá direcionar para
que sejam adotadas medidas de suporte básico ao
agravo da paciente.
- Informações:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
- Informações:
- Ouvidas através de anamnese;
- Visualizadas através do exame ectoscópico.
- Ouvidas e Visualizadas – possibilidade de
associar perguntas aos sinais identificados.
51. Paciente Consciente / Alerta
-Nome/idade: criar vínculo, forma respeitosa, aproximar.
-Tempo de gestação
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Anamnese (Entrevista)
ABORDAGEM EM SBV:
-Tempo de gestação
*aproximado (menstruação)
*mais preciso (ultrassom)
-Queixa atual
*buscar por detalhes, sem causar constrangimentos
*início dos sintomas e relação com alguma atividade
na ocasião
52. Paciente Consciente / Alerta
-Pré-natal – cartão: paridade / aborto
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Anamnese (Entrevista)
ABORDAGEM EM SBV:
-Pré-natal – cartão: paridade / aborto
-Procurar relação de alguma informação no cartão com a
queixa atual.
-Relato de algum tratamento nesta gestação
-Hábito alimentar recente / última refeição (hipoglicemia)
-Alergia à alguma substância ou fármaco.
53. Paciente Consciente / Alerta
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Exame ectoscópico
ABORDAGEM EM SBV:
-No decorrer da anamnese o exame ectoscópico já deve ser
realizado (VISUALIZAÇÃO)
-Preferencialmente a paciente já deve estar embarcada e
deitada com a cabeceira elevada
54. Paciente Consciente / Alerta
-Gestação de 2º e 3º trimestre: posicionar em decúbito
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Exame ectoscópico
ABORDAGEM EM SBV:
-Gestação de 2º e 3º trimestre: posicionar em decúbito
lateral esquerdo
-Casos de trauma – protocolo (inclina-se a prancha ou
desloca manualmente o útero)
-Sangramento ou perda de líquido: avaliar cor, volume e
odor
55. Paciente Consciente / Alerta
Verificar:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Avaliação de sinais vitais
ABORDAGEM EM SBV:
Verificar:
• Pressão Arterial
• Frequência cardíaca
• Frequência respiratória
• Temperatura axilar
• Glicemia capilar
Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação
da paciente e aguarde orientação sobre
condutas adicionais e o serviço de destino.
56. -Uma vez terminada a primeira avaliação, retornamos no
início do ABC para reavaliação – a avaliação é dinâmica;
-Neste momento faz-se uma avaliação mais detalhada e
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
-Neste momento faz-se uma avaliação mais detalhada e
procede-se com as correções necessárias;
-Na avaliação secundária realiza-se também avaliação de
alguns parâmetros de envolvimento do feto: altura do útero
(presunção do tempo gestacional), útero endurado (DPP) ou
com contrações e presença de movimento fetal.
57. ASPECTOS ESSENCIAIS
• Na Avaliação da gestante, a quantidade de
informações relatadas pela paciente facilitam e
complementam a nossa conduta. Por isso a
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
complementam a nossa conduta. Por isso a
importância de uma boa anamnese e observação.
• A realização do ABC do trauma pouco difere na
gestante, porém saber das alterações da gestação
nos impedem de cometer equívocos desnecessários.
58. ASPECTOS ESSENCIAIS
• Na Avaliação Secundária, inserimos a avaliação fetal,
podendo considerar como o “F – FETO” do ABC do
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
podendo considerar como o “F – FETO” do ABC do
trauma.
59. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Cunningham FG, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LC, Hant JC, Wenstrom KD.
Williams Obstetrics. 21th ed. Mc Graw Hill, EUA; 2001.
2. Ministério da Saúde, Febrasgo, Abenfo. Parto, Aborto e Puerpério –
Assistência humanizada à mulher. 1ª ed. Brasília DF; 2001
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
Assistência humanizada à mulher. 1ª ed. Brasília DF; 2001
3. ______. Manual Técnico: Assistência Pré-Natal. 1ª ed. Brasilia DF; 2000
4. GA Pereira Jr. et al, Atendimento à gestante traumatizada. Medicina.
Ribeirão Preto; 1999
5. Santos RR, Canetti MD, Júnior CR, Alvarez FS. Manual de Socorro de
Emergência. Ed Atheneu, 1999
6. Martins S, Souto MID. Manual de Emergências Médicas - Diagnóstico e
tratamento. Ed. Revinter - 1999
60. Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS
Capacitação dos Profissionais de APH Móvel
(SAMU 192) e APH Fixo
(SAMU 192) e APH Fixo
61. Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS
Capacitação dos Profissionais de APH Móvel
(SAMU 192) e APH Fixo
(SAMU 192) e APH Fixo
62. Módulo - EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
Avaliação Primária e Secundária
Dr. Marcelo Augusto Sartori
63. Tema Aula Prática Atividade
1 – Aspectos Gerais Sobre o
1 0 0
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
PROGRAMA
1 – Aspectos Gerais Sobre o
Ciclo Gravídico
1 0 0
2 – Aspectos
epidemiológicos
1 0 0
3 – Avaliação Primária e
secundária
1 0 1
4 – Emergências Obstétricas
em SBV
1 1 1
64. OBJETIVOS
Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de:
• Abordar de forma adequada a paciente gestante,
vítima de agravo agudo a sua saúde;
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
• Conduzir a anamnese, o exame ectoscópico e a
avaliação de sinais vitais e sintomas da paciente
gestante em situação de emergência;
• Efetuar uma clara descrição da situação presente
para o médico regulador à distância.
• Efetuar medidas de suporte básico de vida à paciente
gestante.
65. É a sequência de avaliações realizadas de forma
sistemática, com o objetivo de detectar e intervir
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
sistemática, com o objetivo de detectar e intervir
imediatamente em condições que colocam a vida da
vítima em risco, seguida pela decisão de transporte
imediato.
66. Deve-se avaliar a responsividade da vítima e realizar o
ABCD:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
- A: Abertura de vias aéreas
- B: Boa respiração
- C: Circulação e controle de hemorragias externas
- D: Déficit neurológico
67. Paciente Consciente / Alerta
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
ABORDAGEM EM SBV:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
A – Vias aéreas – consciente e falando
B – Ventilação – falando, dando informações
C – Circulação – sinais vitais
D – Neurológico – fala conexa
Informe o Médico-Regulador sobre a
avaliação da paciente e aguarde
orientação sobre condutas adicionais e o
serviço de destino.
68. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Paciente com alteração do nível de consciência
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
ABORDAGEM EM SBV:
- ABORDAGEM INICIAL CLÁSSICA: Olá, qual seu nome?
-Não responde:
- trauma: protocolo do trauma – estabilização manual
da cabeça, colar cervical, movimentação em bloco, prancha;
- não trauma: prancha longa para facilitar manobras.
Informe o Médico-Regulador sobre a
avaliação da paciente e aguarde orientação
sobre condutas adicionais e o serviço de
destino.
69. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Paciente com alteração do nível de consciência
-Iniciar o ABC:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
ABORDAGEM EM SBV:
-Iniciar o ABC:
A – Vias Aéreas – garantir a permeabilidade de vias
aéreas.
ATENÇÃO: a colocação da cânula orofaríngea pode
causar náusea e vômito com facilidade – esvaziamento
gástrico retardado.
Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação
da paciente e aguarde orientação sobre
condutas adicionais e o serviço de destino.
70. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Paciente com alteração do nível de consciência
B – VENTILAÇÃO – instalar oxigênio por máscara o mais
rápido possível;
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
ABORDAGEM EM SBV:
rápido possível;
C – CIRCULAÇÃO – a gestante pode perder uma grande
quantidade de sangue antes de apresentar sinais de choque,
porém a circulação/ oxigenação para o feto já está
prejudicada. Inclinar a prancha para esquerda ou deslocar o
útero manualmente.
Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação
da paciente e aguarde orientação sobre
condutas adicionais e o serviço de destino.
71. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Paciente com alteração do nível de consciência
D- Estado Neurológico
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
ABORDAGEM EM SBV:
D- Estado Neurológico
•Pode apresentar convulsão por hipoperfusão, além de TCE
e Eclâmpsia.
• Manter oxigenação e inclinar a prancha como um todo
aproximadamente 15 graus para a esquerda. Prevenção da
broncoaspiração e auxílio na perfusão.
Informe o Médico-Regulador sobre a
avaliação da paciente e aguarde orientação
sobre condutas adicionais e o serviço de
destino.
72. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Paciente que evoluir para Parada Cárdio Respiratória
•Iniciar de imediato manobras de RCP até diagnóstico final
de não viabilidade da mãe e do feto.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
de não viabilidade da mãe e do feto.
•Sempre inclinar a prancha ou deslocar o útero
manualmente para a esquerda, pois sem esta manobra o
procedimento de RCP será pouco efetivo.
Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da
paciente e aguarde orientação sobre condutas
adicionais e o serviço de destino.
73. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
O empenho de todos os recursos é fundado no
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
agravo da mãe, pois estabilizando o quadro da mãe
aumentam-se as chances de sobrevida do feto.
74. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
- É o conjunto de informações que irá direcionar para
que sejam adotadas medidas de suporte básico ao
agravo da paciente.
- Informações:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
- Informações:
- Ouvidas através de anamnese;
- Visualizadas através do exame ectoscópico.
- Ouvidas e Visualizadas – possibilidade de
associar perguntas aos sinais identificados.
75. Paciente Consciente / Alerta
-Nome/idade: criar vínculo, forma respeitosa, aproximar.
-Tempo de gestação
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Anamnese (Entrevista)
ABORDAGEM EM SBV:
-Tempo de gestação
*aproximado (menstruação)
*mais preciso (ultrassom)
-Queixa atual
*buscar por detalhes, sem causar constrangimentos
*início dos sintomas e relação com alguma atividade
na ocasião
76. Paciente Consciente / Alerta
-Pré-natal – cartão: paridade / aborto
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Anamnese (Entrevista)
ABORDAGEM EM SBV:
-Pré-natal – cartão: paridade / aborto
-Procurar relação de alguma informação no cartão com a
queixa atual.
-Relato de algum tratamento nesta gestação
-Hábito alimentar recente / última refeição (hipoglicemia)
-Alergia à alguma substância ou fármaco.
77. Paciente Consciente / Alerta
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Exame ectoscópico
ABORDAGEM EM SBV:
-No decorrer da anamnese o exame ectoscópico já deve ser
realizado (VISUALIZAÇÃO)
-Preferencialmente a paciente já deve estar embarcada e
deitada com a cabeceira elevada
78. Paciente Consciente / Alerta
-Gestação de 2º e 3º trimestre: posicionar em decúbito
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Exame ectoscópico
ABORDAGEM EM SBV:
-Gestação de 2º e 3º trimestre: posicionar em decúbito
lateral esquerdo
-Casos de trauma – protocolo (inclina-se a prancha ou
desloca manualmente o útero)
-Sangramento ou perda de líquido: avaliar cor, volume e
odor
79. Paciente Consciente / Alerta
Verificar:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Avaliação de sinais vitais
ABORDAGEM EM SBV:
Verificar:
• Pressão Arterial
• Frequência cardíaca
• Frequência respiratória
• Temperatura axilar
• Glicemia capilar
Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação
da paciente e aguarde orientação sobre
condutas adicionais e o serviço de destino.
80. -Uma vez terminada a primeira avaliação, retornamos no
início do ABC para reavaliação – a avaliação é dinâmica;
-Neste momento faz-se uma avaliação mais detalhada e
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
-Neste momento faz-se uma avaliação mais detalhada e
procede-se com as correções necessárias;
-Na avaliação secundária realiza-se também avaliação de
alguns parâmetros de envolvimento do feto: altura do útero
(presunção do tempo gestacional), útero endurado (DPP) ou
com contrações e presença de movimento fetal.
81. ASPECTOS ESSENCIAIS
• Na Avaliação da gestante, a quantidade de
informações relatadas pela paciente facilitam e
complementam a nossa conduta. Por isso a
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
complementam a nossa conduta. Por isso a
importância de uma boa anamnese e observação.
• A realização do ABC do trauma pouco difere na
gestante, porém saber das alterações da gestação
nos impedem de cometer equívocos desnecessários.
82. ASPECTOS ESSENCIAIS
• Na Avaliação Secundária, inserimos a avaliação fetal,
podendo considerar como o “F – FETO” do ABC do
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
podendo considerar como o “F – FETO” do ABC do
trauma.
83. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Cunningham FG, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LC, Hant JC, Wenstrom KD.
Williams Obstetrics. 21th ed. Mc Graw Hill, EUA; 2001.
2. Ministério da Saúde, Febrasgo, Abenfo. Parto, Aborto e Puerpério –
Assistência humanizada à mulher. 1ª ed. Brasília DF; 2001
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
Assistência humanizada à mulher. 1ª ed. Brasília DF; 2001
3. ______. Manual Técnico: Assistência Pré-Natal. 1ª ed. Brasilia DF; 2000
4. GA Pereira Jr. et al, Atendimento à gestante traumatizada. Medicina.
Ribeirão Preto; 1999
5. Santos RR, Canetti MD, Júnior CR, Alvarez FS. Manual de Socorro de
Emergência. Ed Atheneu, 1999
6. Martins S, Souto MID. Manual de Emergências Médicas - Diagnóstico e
tratamento. Ed. Revinter - 1999
84. Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS
Capacitação dos Profissionais de APH Móvel
(SAMU 192) e APH Fixo
(SAMU 192) e APH Fixo
85. Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS
Capacitação dos Profissionais de APH Móvel
(SAMU 192) e APH Fixo
86. SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
PARTE II
Coordenadora: Dra. Lucimar Aparecida Françoso
Módulo III – SUPORTE BÁSICO DE VIDA – EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E
NEONATAIS
Dra. Renata D. Waksman
87. Tema Aula Prática Atividade
Aspectos gerais da anatomia e fisiologia da criança 1 0 1
Aspectos epidemiológicos de eventos envolvendo crianças e recém-
nascidos
1 0 1
Avaliação primária e secundária da criança 1 1 1
Obstrução das vias aéreas por corpo estranho em pediatria 1 1 1
Parada respiratória e cardiorrespiratória em pediatria 1 1 1
Emergências clínicas cardiorrespiratórias 1 0 1
Emergências clínicas gastrointestinais e metabólicas 1 0 1
Emergências clínicas neurológicas e toxicológicas 1 0 1
Assistência ao recentemente nascido fora do ambiente hospitalar 1 1 1
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS 1 0 1
PROGRAMA
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS - TRATOS
88. Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de:
• Conhecer as formas de violência contra crianças e
adolescentes;
• Reconhecer os sinais sugestivos de violência contra
crianças e adolescentes;
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS - TRATOS
OBJETIVOS
89. • Conhecer o papel das equipes de APH móvel diante
da suspeita ou evidência de casos de maus tratos
contra crianças e adolescentes;
• Saber qual conduta deve ser tomada pela equipe;
• Conhecer como se dá a notificação desses casos.
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS - TRATOS
OBJETIVOS
90. Como reconhecer os sinais sugestivos de maus
tratos?
Aspecto geral da criança:
• Triste
• Apática
• Sonolenta
• Agressiva
• Atitudes de defesa
• Desnutrição e/ou
atraso de desenvolvimento
VIOLÊNCIA FÍSICA
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS - TRATOS
Fonte: Arquivo pessoal
91. 1. Cefalohematoma
2. Hematoma do pavilhão auricular
3. Hemorragia ocular
4. Hematoma de face
5. Lesões orais
6. Hematoma por estrangulamento
7. Hematomas
8. Fraturas com reações periostais
9. Pronação dolorosa
10.Fraturas
11.Arranhões
12.Lesões por flagelo (cinto)
13.Ruptura hepática
14.Ruptura esplênica
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13 14
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS - TRATOS
92. 6. Hematoma por estrangulamento
12. Lesões por flagelo (cinto)
15. Alopécia traumática
16. Queimadura por cigarro
17. Mordedura
18. Contusões (socos, pontapés)
19. Ulcerações
20. Cicatrizes acidentais por
negligência
6
12
15
16
17
18
19
20
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS - TRATOS
100. • Metafisárias por “arrancamento”
• Múltiplas, bilaterais, em diferentes estágios de
consolidação
• Em costelas posteriores e escapulares
• De crânio: múltiplas, complexas, de região occipital
ou parietal posterior
• Espiralares, em crianças que ainda não andam
• Ossos dos pés e mãos por “pisoteamento”
FRATURAS DECORRENTES DE MAUS TRATOS
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
101. Síndrome do bebê sacudido/chacoalhado
(Shaken Baby)
• Criança violentamente sacudida
• Geralmente menores de 1 ano (6 meses)
• Com frequência motivada por:
- irritação com o choro da criança ou
- criança realiza algum ato (sobre o qual não tem
domínio) mas que desagrada a quem cuida dela
VIOLÊNCIA FÍSICA
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
102. • 90% são homens
• Pai biológico é o mais comum
• Quando do sexo feminino: babá mais do que a
mãe biológica
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
AGRESSOR NA SÍNDROME DO BEBÊ SACUDIDO
103. Consequências:
• Hemorragias oculares
• Cegueira ou lesões oftalmológicas
• Lesões encefálicas
• Atraso do DNPM
• Convulsões
• Lesões da medula espinal
• Morte
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
SÍNDROME DO BEBÊ SACUDIDO
104. Fraturas em arcos costais
posteriores
Fonte: Arquivo pessoal
Hemorragias retinianas
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
105. • Arco costal posterior é a mais comum
• Se a história for de queda, considerar:
- Se DNPM da vítima é compatível
- Altura e superfície da queda
- Queda do berço não provoca hemorragia retiniana
- Fraturas de crânio com lesões difusas do cérebro =
queda > 150 cm sobre uma superfície dura
FRATURAS NA SÍNDROME DO BEBÊ SACUDIDO
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
106. Negligência: omissão de cuidados básicos para o
desenvolvimento físico, emocional e social da criança
• Privação de alimentos
• Privação de medicamentos
• Falta de atendimento aos cuidados necessários com
a saúde
• Descuido com a higiene
• Ausência de proteção
• Falta de estímulo para escolarização
NEGLIGÊNCIA E ABANDONO
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
107. Abandono:
Forma extrema de negligência
Fonte: Arquivo pessoal
NEGLIGÊNCIA E ABANDONO
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
108. • Intencional
• Social: provocada por privação sócio-cultural
• Ambas colocam em risco a vida física e emocional da
criança
• As duas situações devem ser notificadas
• Intencional: para tratamento da vítima e familiares
• Social: para tratamento clínico e social
FORMAS DE NEGLIGÊNCIA
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
109. Submissão a atos ou atitudes de omissão do cuidar, de
forma crônica, intencional (consciente) ou não (social
ou cultural), com prejuízos de:
• Higiene
• Nutrição
• Saúde
• Educação
• Estímulo ao desenvolvimento
• Proteção
• Afetividade
Física
Educacional
Emocional
FORMAS DE NEGLIGÊNCIA
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
110. Fonte: Google Images
Negligência Física:
Não prevenção de doenças/
alimentação inadequada
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
111. Fonte: Google Images
Emocional :
Comportamento de risco /
responsabilização excessiva
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
112. Situação na qual a criança é trazida para cuidados
médicos, mas os sintomas e sinais que apresenta são
inventados, provocados ou induzidos por seus pais ou
responsáveis.
SÍNDROME DE MÜNCHAUSEN
POR TRANSFERÊNCIA
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
113. • Impõe sofrimentos físicos, com exigências de
exames complementares desnecessários, uso de
medicamentos e ingestão forçada de substâncias
• Provoca danos psicológicos, multiplicação de
consultas, internações sem motivo
• Tempo médio para o diagnóstico: 15 meses
SÍNDROME DE MÜNCHAUSEN
POR TRANSFERÊNCIA
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
114. • Asfixia com travesseiro: “relato de convulsão ou
apnéia ou quase parada”
• Administração de drogas por via oral: laxantes,
anticonvulsivantes, benzodiazepínicos, etc
• Intoxicação não acidental com produtos domésticos
ou plantas
• Administração intravenosa: sedativos, insulina,
anticoagulantes, corticóides, urina, fezes, saliva -
febre, bacteremia
MANIFESTAÇÕES
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
115. • Sangue retirado da mãe ou da criança: “hemorragias
de repetição”
• Uso de laxante: diarréia
• Adição de açúcar na urina: glicosúria
• Simulação de vômitos fecalóides
• Simulação de paralisias (crianças maiores e
adolescentes)
MANIFESTAÇÕES
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
116. • Ato ou jogo sexual
• Intenção: estimular sexualmente ou
obter satisfação sexual
• Agressor em estágio de
desenvolvimento psicossexual mais
adiantado
• Relação hetero ou homossexual
• Práticas eróticas e sexuais impostas
por violência física, ameaças ou indução Fonte: Google Images
VIOLÊNCIA SEXUAL
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
117. • Transgressão de ordem moral
• Atinge crianças e adolescentes
• Geralmente crônica
• Raras evidências clínicas
• Agressor intra ou extra-familiar
VIOLÊNCIA / ABUSO SEXUAL
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
118. VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
Fonte: Google Images
• Toda ação ou omissão que causa ou
visa causar dano à auto estima, à
identidade ou ao esenvolvimento da
pessoa
• Rejeição
• Depreciação
• Cobranças exageradas
• Discriminação
• Desrespeito
• Punições humilhantes
119. • Alterações bruscas de comportamento
• Tiques ou manias
• Depressão
• Sinais de ansiedade ou medo
• Auto estima baixa
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA: Sinais mais comuns
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
120. • Dificuldade de fala ou gagueira
• Enurese e/ou encoprese
• Distúrbios alimentares:obesidade, anorexia/bulimia
• Uso de drogas
• Tentativa de suicídio
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA: Sinais mais comuns
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
121. Trauma intencional ou acidental?
• Incompatibilidade entre dados da história e do
exame físico
• Omissão de toda ou de parte da história de trauma
• Mudança da história toda vez que questionada
• Histórias diferentes quando contadas por pessoas
diferentes
• Crianças maiores que não querem relatar o que
aconteceu (com medo de represálias)
Indicadores de Risco - Serviços de Emergência
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
122. Indicadores de Risco - Serviços de Emergência
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
• História de acidentes repetitivos ou com frequência
acima da esperada
• Ausência de medidas domésticas de segurança,
levando a lesões de repetição e/ou acidentes graves
• História de internações frequentes
123. Avaliar de acordo com o ABCDE da reanimação:
Avaliar responsividade
A: permeabilidade das vias aéreas
B: avaliação da respiração e oferta de oxigênio se
necessário
C: avaliação da circulação
D: déficit neurológico
E: exposição (procurar por lesões sugestivas)
ABORDAGEM EM SBV
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
124. • Sempre que houver qualquer suspeita: levar a
criança para o hospital
• No hospital: relatar a suspeita ao plantonista,
fornecendo maior número possível de detalhes
• Anotar na Ficha de Atendimento
• Internação muitas vezes é necessária
ABORDAGEM EM SBV
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
Informar o Médico-Regulador sobre a avaliação da vítima e aguardar
orientação sobre condutas adicionais e o hospital de destino
125. Notificação: idealmente realizada pelas
unidades hospitalar ou de APH fixo
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
Notificação é compulsória: artigo 245 do Estatuto
da Criança e do Adolescente: “todos os casos
suspeitos ou comprovados de qualquer forma de
violência devem ser comunicados às autoridades, sob
risco de punição nos casos de omissão”
126. SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
ASPECTOS ESSENCIAIS
• Identificação dos principais sinais de violência
doméstica contra crianças e adolescentes
• Reconhecimento do papel das equipes de APH na
detecção desses sinais
• Encaminhamento dos casos suspeitos para uma
unidade hospitalar visando à proteção da vítima
• Comunicação da suspeita ou evidência de violência
ao médico da unidade hospitalar e anotação na Ficha
de Atendimento
127. • Assistir à aula
• Ler texto disponibilizado na biblioteca virtual
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM
128. 1. Pfeiffer L, Waksman RD. Injúrias intencionais (violências): reconhecimento da violência.
In: Lopez FA, Campos Jr D. Tratado de Pediatria. 2ª ed. Barueri, Manole, 2009, p.127-33.
2. Cardoso ACA. Maus tratos infantis: estudo clínico, social e psicológico de crianças
internadas no Icr do HC/USP. Tese de Doutorado, FMUSP, 2002.
3. Pfeiffer L, Waksman RD. Violência na infância e adolescência. In: Manual de Segurança da
Criança e do Adolescente. São Paulo, Sociedade Brasileira de Pediatria/Nestlé Nutrition,
2004, p.193-288.
4. Brasil. Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento Científico de Segurança Infantil.
Crianças e Adolescentes Seguros. SBP/Nestlé, 2005.
5. Kipper DJ. Maus tratos na infância. Jornal do Conselho Federal de Medicina, v. X, n. 79,
1999, p. 8-9.
6. Brasil. Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. Caderno de violência doméstica e
sexual contra crianças e adolescentes. São Paulo, 2007, 60p. Disponível em:
www.prefeitura.sp.gov.br/saude_crianca_adolescente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
129. 7. Minayo MCS. O significado social e para a saúde da violência contra crianças e
adolescentes. In: Westphal MF (org). Violência e Criança. São Paulo: Editora da Universidade
de São Paulo (USP); 2002 p. 95-114.
8. Carmo CJ, Harada MJCS. Violência física como prática educativa. Rev. Latino Am.
Enfermagem 2006, 14(6):849-56.
9. Azevedo MA. Pesquisando a violência doméstica contra crianças e adolescentes - a ponta
do iceberg – Brasil 1996 a 2006. Disponível em:
http://www.ip.usp.br/laboratorios/lacri/index2.htm, acessado em fev 2007.
10. Azevedo M A, Guerra VNA. Crianças Vitimizadas: A Síndrome do Pequeno Poder. São
Paulo, Iglu, 1989.
11. Kemp CH, Silverman FN, Steele BF, Droegemueller W, Silver HK. The battered-child
syndrome. JAMA 1962; 181.
SUSPEITA OU EVIDÊNCIAS DE MAUS-TRATOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
130. Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS
Capacitação dos Profissionais de APH Móvel
(SAMU 192) e APH Fixo
131. Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS
Capacitação dos Profissionais de APH Móvel
(SAMU 192) e APH Fixo
132. Módulo: EMERGÊNCIAS CLÍNICAS CARDIOLÓGICAS
Obstrução de vias aéreas por corpo estranho
(OVACE)
Responsável: Profº Dr. Francisco de Salles Collet
133. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
PROGRAMA
Tema da aula Aula Atividade Prática
Anatomia e fisiologia do sistema
cardiovascular
1 1 -
Principais emergências cardiovasculares 2 1 1
Emergências cardiovasculares: Abordagem
em SBV
3 1 1
PCR em adultos: Aspectos gerais 4 - 1
PCR em adultos: Abordagem em SBV 5 1 1
Parada Respiratória e OVACE 6 e 7 - 1
Aspectos éticos e legais da descrição
do óbito no APH
8 1 -
134. OBJETIVOS
Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de:
• Reconhecer a obstrução das vias aéreas em uma
vítima adulta consciente e inconsciente;
• Descrever as manobras de desobstrução de vias
aéreas por corpo estranho para vítimas adultas
conscientes e inconscientes.
DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
135. • São estruturas anatômicas
condutoras, responsáveis
pela passagem e transporte
do ar até os pulmões .
• São divididas em:
– Superior
– Inferior
Fonte:
Google
Imagens
DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
Vias aéreas
Conceito
136. Noção básica de
anatomia e fisiologia das
VAS
Cavidades
oral e nasal
Faringe, Laringe
Pulmão
Direito
Pulmão
Esquerdo
VIAS AÉREAS
SUPERIORES E
INFERIORES
Fonte: Google Imagens
DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
Vias aéreas
Composição
Traqueia
139. Presença de corpo estranho na
via aérea.
American Heart Association. BLS for Healthcare Providers, 2006.
DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
OVACE
ou
Engasgamento ?
140. • Pilhas;
• Moedas;
•Dentaduras;
• Caroços;
• Alimentos e água;
• Vômitos, secreções;
• Sangramentos.
Fonte : Google imagens
DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
OVACE
Causas
141. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
• Reações alérgicas;
• Infecções das vias aéreas;
• Queda da língua.
Obstrução
Outras causas
143. • Boa troca de ar;
• Consegue tossir;
• Consegue falar;
• Chiado no peito entre os acessos
de tosse.
http://www.google.com.br/images
DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
OVACE Vítimas Conscientes
Forma Leve
144. • Confirme se a vítima consegue
tossir e/ou falar. Pergunte:
“Você está engasgado?”
• Encoraje a vítima a continuar
tossindo;
• Fique ao lado da vítima e
monitore suas condições. http://www.google.com.br/images
DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
OVACE Vítimas Conscientes
Abordagem da forma leve
145. • Troca de ar muito prejudicada;
• Ansiedade;
• Tosse muito fraca ou “silenciosa”;
• Chiado alto durante a inspiração;
• Extrema dificuldade para respirar,
tossir e falar;
• Cianose labial ;
• Sinal universal de asfixia
• Parada respiratória.
OVACE Vítimas Conscientes
Forma Grave
DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
Sinal Universal de Afixia
146. 1. Aproxime-se e pergunte:
“Você está engasgado?”
2. Sinais de forma grave :
Manobra de Heimlich
(compressões abdominais)
(Para vítimas responsivas
acima de 1 ano de idade)
DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
OVACE Vítimas Conscientes
Abordagem da forma grave
Manobra de Heimlich
147. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
OVACE Vítimas Conscientes
Abordagem da forma grave
Manobra de Heimlich
(compressões abdominais)
• Posicione-se atrás da vítima;
• Mantenha as pernas afastadas;
• Passe os braços por baixo das axilas da
vítima ao longo da cintura;
• Feche uma das mãos e encoste-a no centro
do abdome da vítima;
• Posicione a outra mão sobre a primeira;
• Golpeie o abdome com movimentos de para
dentro e para cima.
148. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
OVACE Vítimas Conscientes
Abordagem da forma grave
Manobra de Heimlich
(compressões abdominais)
Para a vítima obesa ou em
gravidez adiantada realizar
compressões torácicas
semelhantes a RCP.
Manobra de Heimlich para
vítimas obesas ou grávidas
149. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
OVACE Vítimas Inconscientes
Abordagem
Se a vítima evolui para a
inconsciência:
• Dar suporte e apoiar no chão
em decúbito dorsal horizontal;
•Comunicar a inconsciência;
• Iniciar 30 compressões
torácicas;
150. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
OVACE Vítimas Inconscientes
Abordagem
Se a vítima evolui para a
inconsciência:
• Abrir vias aéreas e observar
cavidade oral;
• Retirar manualmente o que
pode ser observado;
•Executar 2 ventilações de 1
segundo cada;
• Prosseguir com a RCP;
• Reavaliar a cada 2 minutos.
151. •Dar suporte e apoiar no chão em decúbito dorsal horizontal;
•Comunicar a inconsciência, solicitar DEA e avisar a Regulação;
•Iniciar 30 compressões torácicas ;
•Abrir vias aéreas e observar cavidade oral;
•Retirar manualmente o que pode ser observado;
•Executar 2 ventilações de 1 segundo cada;
•Prosseguir com as compressões RCP 30:2;
• Observar cavidade oral sempre antes de ventilar;
•Reavaliar responsividade, vias aéreas, respiração a cada 2min.
OVACE Vítimas Inconscientes
Abordagem da vítima que evolui para inconsciência
152. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
E se socorrista chegar na cena e já encontrar a
vítima não-responsiva porém com história de
OVACE contada por familiares ?
153. Avaliar responsividade e respiração
Na vítima não responsiva com respiração ausente,
lenta ou agônica: Suspeitar de PCR
Solicitar DEA
Verificar a presença de pulso central
Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg
Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x)
Execute 30 compressões e tente 2 ventilações
Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada
respiratória
154. Avaliar responsividade e respiração
Na vítima não-responsiva com respiração ausente,
lenta ou agônica: Suspeitar de PCR
Solicitar DEA
Verificar a presença de pulso central
Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada
respiratória
Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg
Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x)
Execute 30 compressões e tente 2 ventilações
155. Avaliar responsividade e respiração
Na vítima não responsiva com respiração ausente,
lenta ou agônica: Suspeitar de PCR
Solicitar DEA
Verificar a presença de pulso central
Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada
respiratória
Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg
Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x)
Execute 30 compressões e tente 2 ventilações
156. Avaliar responsividade e respiração
Na vítima não responsiva com respiração ausente,
lenta ou agônica: Suspeitar de PCR
Solicitar DEA
Verificar a presença de pulso central
Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada
respiratória
Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg
Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x)
Execute 30 compressões e tente 2 ventilações
157. Avaliar responsividade e respiração
Na vítima irresponsiva com respiração ausente,
lenta ou agônica: Suspeitar de PCR
Solicitar DEA
Verificar a presença de pulso central
Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada
respiratória
Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg
Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x)
Execute 30 compressões e tente 2 ventilações
158. Avaliar responsividade e respiração
Na vítima irresponsiva com respiração ausente,
lenta ou agônica: Suspeitar de PCR
Solicitar DEA
Verificar a presença de pulso central
Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg
Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x)
Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada
respiratória
Execute 30 compressões e tente 2 ventilações
159. Avaliar responsividade e respiração
Na vítima irresponsiva com respiração ausente,
lenta ou agônica: Suspeitar de PCR
Solicitar DEA
Verificar a presença de pulso central
Execute 30 compressões e tente 2 ventilações
Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada
respiratória
Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg
Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x)
160. ASPECTOS ESSENCIAIS
DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
• Causas de OVACE;
• Reconhecimento da obstrução das vias aéreas em uma
vítima adulta consciente e inconsciente;
• Descrição as manobras de desobstrução de vias aéreas
por corpo estranho para vítimas adultas conscientes e
inconscientes.
161. Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS
Capacitação dos Profissionais de APH Móvel
(SAMU 192) e APH Fixo
162. Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS
Capacitação dos Profissionais de APH Móvel
(SAMU 192) e APH Fixo
(SAMU 192) e APH Fixo
163. Módulo - EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
Aspectos Epidemiológicos
Dr. Marcelo Augusto Sartori
164. Tema Aula Prática Atividade
1 – Aspectos Gerais Sobre o
1 0 0
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
PROGRAMA
1 – Aspectos Gerais Sobre o
Ciclo Gravídico
1 0 0
2 – Aspectos
epidemiológicos
1 0 0
3 – Avaliação Primária e
secundária
1 0 1
4 – Emergências Obstétricas
em SBV
1 1 1
165. OBJETIVOS
Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de:
• Compreender a definição de mortalidade materna,
como está o panorama nacional, identificando as
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
como está o panorama nacional, identificando as
características da sua região;
• Identificar os agravos que envolvem o ciclo gravídico
e que constituem morbi-mortalidade para a paciente;
• Conscientizar-se de sua contribuição para evitar um
óbito materno-fetal;
• Reconhecer sinais de gravidade e acionar suporte
médico.
166. MORTE MATERNA
DEFINIÇÃO:
Toda morte que ocorre no período que envolve o início
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Toda morte que ocorre no período que envolve o início
da gestação até 42 dias após o seu término.
Independente da época da gestação e do modo como
gravidez foi finalizada.
167. CAUSAS DE MORTALIDADE MATERNA
OBSTÉTRICAS DIRETAS:
Situações que decorrem da própria gestação e que
representam 75% das causas:
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
representam 75% das causas:
-Eclâmpsia (DHEG),
-Aborto,
-Complicações infecciosas,
-Hemorragias na gravidez ou no parto, etc.
Fonte: Laurenti,R. et al ,2004
168. CAUSAS DE MORTALIDADE MATERNA
Obstétricas Indiretas
Decorrentes de algum problema já existente antes da
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
gravidez e respondem por 25%:
-Hipertensão arterial sistêmica,
-Doenças cardíacas,etc.
Fonte: Laurenti,R. et al ,2004
169. CAUSAS DE MORTALIDADE MATERNA
Do total de mortes maternas:
- 60% Aparelho Circulatório
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
- 32,5% Hipertensão Arterial
- 10,5% Doenças infecciosas
Considerando apenas as causas diretas:
- 37% Doença Hipertensiva da gestação
- 13,3% Hemorragias
Fonte: Laurenti,R. et al ,2004
170. • Desde 2003 o óbito
materno é evento de
Região RMM
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Razão da Mortalidade Materna (RMM)
Razão de Mortalidade Materna,
Brasil
materno é evento de
notificação compulsória.
• Cálculo do número de
óbitos declarados em relação
a 100.000 nascidos vivos.
Norte 60,5
Nordeste 73,2
Centro-oeste 49,3
Sudoeste 45,4
Sul 42
Fonte: Laurenti,R. et al ,2004
171. • A discrepância entre estes índices está diretamente
relacionada ao fator sócio-econômico da população e ao
tipo de assistência oferecida.
COMENTÁRIOS IMPORTANTES
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
tipo de assistência oferecida.
• Populações do norte e nordeste e algumas regiões do
centro-oeste tem menor acesso a assistência à saúde.
172. ASSISTÊNCIA À SAÚDE
- Planejamento familiar (identificação de mulheres de
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
- Planejamento familiar (identificação de mulheres de
risco);
- Adequado acompanhamento pré-natal (identificação
e condução de problemas no decorrer da gestação);
- Assistência ao parto e puerpério (atualmente muitos
óbitos ocorrem por complicações após o parto).
173. • 90% dos óbitos em mulheres
na idade reprodutiva são
evitáveis.
PARA PENSAR...
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
• Preocupação com o alto
índice de óbitos por
complicações da realização de
aborto inseguro.
• Em 2005 o aborto foi a
principal causa de óbito materno
em Belo Horizonte.
Fonte: Google Images
174. Trauma na gestante
- Causa de óbito evitável;
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
- Desencadeado por fatores externos(não obstétricos);
- Importante atuação da equipe de APH;
- Responsável por 6 a 7% das ocorrências em
gestantes.
175. Trauma na gestante
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Normalmente os mecanismos de trauma são
semelhantes àqueles que acometem a mulher não
grávida.
TIPO DE TRAUMA
FECHADO
NÚMERO TOTAL PERCENTAGEM
Colisão de veículo a
motor/ pedestre
1098 59,6
Quedas 411 22,3
Agressão direta 308 16,7
Outros 24 0,1
Incidência dos vários tipos de trauma fechado na gravidez, EUA.
Fonte: ATLS, 2008
176. TRAUMA ABDOMINAL NA GESTANTE
- Trauma Fechado
• Contusão (ocorrência mais comum)
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
- Trauma Penetrante
• Ferimento por arma branca
• Ferimento por projétil de arma de fogo
178. CONTUSÃO ABDOMINAL
Cinto de segurança:
• O modelo abdominal
apresenta grande risco de
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
apresenta grande risco de
rotura uterina;
• Ideal é o 3 pontas,
posicionado de forma
adequada.
Fonte: Smith,2004
179. TRAUMA PENETRANTE
Todo ferimento penetrante
deve ser considerado como
efetivamente grave, mesmo
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
efetivamente grave, mesmo
com estabilidade
hemodinâmica.
IMPORTANTE
Sempre: acionar suporte
médico.
Fonte: Smith,2004
180. TRAUMA PENETRANTE
• Risco de atingir o feto é de 60-70%
(volume uterino);
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
• Possibilidade de óbito fetal é de 40-
70% - hipoperfusão ou lesão direta;
• Mortalidade materna é menor que
5%.
Fonte: Google Images
181. ABORDAGEM EM SBV:
• É muito importante o
atendimento rápido, porém
sempre com eficiência.
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
sempre com eficiência.
• Lembrar das alterações que
estão presentes na gravidez e que
podem “mascarar” sinais
esperados ou surpreender no
decorrer do atendimento.
Fonte: arquivo pessoal – Sartori
182. ABC DO TRAUMA:
-A: mesma atuação que na paciente não grávida, com
atenção para o risco de broncoaspiração;
-B: mesma atuação, lembrar que a gestante hiperventila;
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
-B: mesma atuação, lembrar que a gestante hiperventila;
-C: aumento do volume sanguíneo, retarda sinais de
choque, mesmo com grandes perdas; - compressão
aortocaval pela posição uterina; deslocamento uterino ;
Fonte: Cunningham,2001
Fonte: Cunningham,2001
183. ABC DO TRAUMA:
-D: lesão cerebral ou situações da gestação (cartão pré-
natal ou acompanhante – história de alteração PA,
Glicemia capilar);
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Glicemia capilar);
-E: paciente feminina
-F: FETO - tentar alguma avaliação fetal (sangramento
vaginal, movimento fetal, etc).
Informe o Médico-Regulador sobre a
avaliação da paciente e aguarde
orientação sobre condutas adicionais e o
serviço de destino.
184. ASPECTOS ESSENCIAIS
• O Governo Federal traçou estratégias para a redução
da mortalidade materna, que estão diretamente
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
da mortalidade materna, que estão diretamente
relacionadas à assistência a saúde.
• No serviço de APH somos protagonistas da
assistência a saúde oferecida à população brasileira,
portanto temos atuação importante no controle da
mortalidade materna.
185. Referências Bibliográficas
1. Laurenti, R. et al. A Mortalidade Materna nas Capitais Brasileiras – Rev.
Bras. Epidemiologia v.7 nº4, 2004;
2. Manual dos Comitês de Mortalidade Materna. Série A. Normas e Manuais
Técnicos. 3ª ed. Brasília DF, 2007
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Técnicos. 3ª ed. Brasília DF, 2007
3. Cunningham FG, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LC, Hant JC, Wenstrom KD.
Williams Obstetrics. 21th ed. Mc Graw Hill, EUA; 2001.
4. Ministério da Saúde, Febrasgo, Abenfo. Parto, Aborto e Puerpério –
Assistência humanizada à mulher. 1ª ed. Brasília DF; 2001
5. ______. Manual Técnico: Gestação de Risco. 1ª ed. Brasilia DF; 2000
6. Suporte Avançado de Vida no Trauma para médicos – manual do curso para
alunos. Colégio Americano de Cirurgiões. 8ªed. 2008
186. Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS
Capacitação dos Profissionais de APH Móvel
(SAMU 192) e APH Fixo
(SAMU 192) e APH Fixo
187. Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS
Capacitação dos Profissionais de APH Móvel
(SAMU 192) e APH Fixo
(SAMU 192) e APH Fixo
188. Módulo - EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
Aspectos Gerais sobre o Ciclo Gravídico
Dr. Marcelo Augusto Sartori
189. Tema Aula Prática Atividade
1 – Aspectos Gerais Sobre o
1 0 0
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS EM SBV
PROGRAMA
1 – Aspectos Gerais Sobre o
Ciclo Gravídico
1 0 0
2 – Aspectos
epidemiológicos
1 0 0
3 – Avaliação Primária e
secundária
1 0 1
4 – Emergências Obstétricas
em SBV
1 1 1
190. OBJETIVOS
Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de:
• Compreender as modificações fisiológicas no
organismo da paciente mulher na vigência do ciclo
ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO
organismo da paciente mulher na vigência do ciclo
gravídico-puerperal;
• Diferenciar uma situação fisiológica de uma provável
ocorrência patológica;
• Reconhecer sinais de gravidade e acionar suporte
médico.
191. Considerar no universo das
pacientes mulheres a
ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO
INTRODUÇÃO
pacientes mulheres a
possibilidade de gestação:
• Idade fértil
• de 10 à 49 anos
• Vida sexual ativa
Fonte: Google Images
192. • Adaptação do organismo ao estado
gestacional
ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS
gestacional
• Atuação dos hormônios da gravidez
(Progesterona)
Fonte: Google Images
193. - Aumento de 30-50% do débito
cardíaco;
ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO
APARELHO CARDIOVASCULAR
- Aumento discreto da frequência
cardíaca (10-15 bpm);
- Alteração da atividade dos
mecanismos hemostáticos (coagulação);
- Diminuição da resposta vascular
postural (tontura);
Fonte: Smith,2004
194. - Diminuição de resistência
vascular periférica – extremidades
ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO
APARELHO CARDIOVASCULAR
vascular periférica – extremidades
quentes;
- Aumento da complacência da
parede dos vasos do sistema
venoso (edema – varizes).
Fonte: arquivo pessoal – Sartori
Fonte: Google Images
195. - Desenvolvimento de um estado de
hiperventilação;
ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO
APARELHO RESPIRATÓRIO
- Dispnéia crescente;
- Redução da tolerância aos esforços;
- Tonturas. Fonte: Google Images
196. - Embebição das articulações –
frouxidão ligamentar (quedas –
ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO
APARELHO LOCOMOTOR
frouxidão ligamentar (quedas –
entorses);
- Sobrecarga na coluna
vertebral com a evolução da
gestação (lordose – cifose). Fonte: Google Images
197. - Hipersecreção de saliva e suco
gástrico (náuseas e azia);
ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO
APARELHO DIGESTIVO
- Aumento do tempo de esvaziamento
gástrico (vômitos);
- Aumento do refluxo gastroesofágico
(pirose).
Fonte: Google Images
198. - Labilidade emocional – alterações
do humor;
ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO
SISTEMA NERVOSO
do humor;
- Cefaléias frequentes – necessidade
de dieta fracionada.
Fonte: Google Images
199. Destaque para a evolução do útero
ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO
VARIAÇÕES ANATÔMICAS
- Presunção do tempo gestacional
nos casos em que este dado não
for conhecido/informado;
- Determinante para a posição de
atendimento e transporte da
paciente gestante.
Fonte: Cunningham,2001
200. • Uma boa anamnese é fundamental
para um atendimento seguro e de
ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO
ABORDAGEM EM SBV:
qualidade;
• No APH o tempo faz muita
diferença, portanto a anamnese deve
ocorrer concomitante ao exame físico;
Fonte: arquivo pessoal – Sartori
201. • Importante diferenciar a queixa
(sinal ou sintoma) com relação a sua
ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO
ABORDAGEM EM SBV:
(sinal ou sintoma) com relação a sua
existência prévia ou não;
• Considerando a labilidade
emocional da gestante é necessário
que o profissional demonstre
tranquilidade e domínio da situação;
Fonte: arquivo pessoal – Sartori
202. • Proceder o exame físico como na
rotina usual seguindo o ABC;
ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO
ABORDAGEM EM SBV:
• Relacionar a queixa com os sinais
esperados na gravidez;
• Toda e qualquer alteração
exagerada deve ser tratada como
possível patologia.
Fonte: arquivo pessoal – Sartori
203. • Explorar/qualificar a queixa (ex.:
sangramento – tipo, quantidade, etc)
ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO
ABORDAGEM EM SBV:
• No exame físico:
• Pressão Arterial
• Frequência Cardíaca
• Frequência Respiratória
• Glicemia capilar
Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da paciente e aguarde
orientação sobre condutas adicionais e o serviço de destino.
Fonte: arquivo pessoal – Sartori
204. ASPECTOS ESSENCIAIS
• Gestação não é patologia, porém pode apresentar
alterações que trazem risco à mãe e ao concepto. É
importante identificar a fase da gravidez com suas
ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO
importante identificar a fase da gravidez com suas
normalidades.
• As alterações fisiológicas do aparelho cardiovascular
conferem à gestante uma possibilidade de perda de
volume sanguíneo sem repercusão hemodinâmica.
205. ASPECTOS ESSENCIAIS
• A confiança e segurança da equipe são fatores
determinantes para o atendimento da paciente que
encontra-se fragilizada à espera de um socorro.
ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO
encontra-se fragilizada à espera de um socorro.
• Importante valorizar todo sinal e sintoma que a
paciente apresenta, no ato do atendimento, para uma
eficiente passagem do caso para a Regulação Médica
e consequente orientação de conduta e destino.
206. Referências Bibliográficas
1. Cunningham FG, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LC, Hant JC,
Wenstrom KD. Williams Obstetrics. 21th ed. Mc Graw Hill, EUA;
2001.
ASPECTOS GERAIS SOBRE O CICLO GRAVÍDICO
2001.
2. Ministério da Saúde. Manual Técnico: Assistência Pré-natal. 1ª ed.
Brasilia DF; 2000
3. _______. Manual Técnico: Gestação de Risco. 1ª ed. Brasilia DF;
2000
4. Ministério da Saúde, Febrasgo, e Abenfo. Parto, Aborto e Puerpério
– Assistência humanizada à mulher. 1ª ed. Brasília DF; 2001
5. Suporte Avançado de Vida no Trauma para médicos – manual do
curso para alunos. Colégio Americano de Cirurgiões. 8ªed. 2008
207. Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS
Capacitação dos Profissionais de APH Móvel
(SAMU 192) e APH Fixo
(SAMU 192) e APH Fixo
208. Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS
Capacitação dos Profissionais de APH Móvel
(SAMU 192) e APH Fixo
(SAMU 192) e APH Fixo
210. Tema Aula Prática Atividade
1 – Aspectos Gerais Sobre o
1 0 0
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
PROGRAMA
1 – Aspectos Gerais Sobre o
Ciclo Gravídico
1 0 0
2 – Aspectos
epidemiológicos
1 0 0
3 – Avaliação Primária e
secundária
1 0 1
4 – Emergências Obstétricas
em SBV
1 e 2 1 0
211. OBJETIVOS
Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de:
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
• Prestar assistência a um parto fora do ambiente
hospitalar;
• Atuar no limite das suas possibilidades e reconhecer
sinais de gravidade para o acionamento do suporte
médico.
212. -Sequência de movimentos passivos da parte fetal que
se apresenta que permitem a passagem através do canal
MECANISMO DO TRABALHO DE PARTO
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
se apresenta que permitem a passagem através do canal
de parto.
213. Trabalho de Parto
-Demonstrar segurança nos seus atos – a paciente
ABORDAGEM EM SBV
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
-Demonstrar segurança nos seus atos – a paciente
estava aguardando ajuda;
-Acalmar a paciente: oriente uma respiração pausada –
esqueça aqui da “respiração cachorrinho”;
214. Trabalho de Parto
-Fazer uma inspeção da vulva (sangramento, parte fetal,
ABORDAGEM EM SBV
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
-Fazer uma inspeção da vulva (sangramento, parte fetal,
bolsa protrusa);
O mais importante é saber dar assistência à mãe e ao
feto que vai nascer, do que necessariamente “fazer”
o parto.
215. Trabalho de Parto
- Avaliar sua localização com relação ao deslocamento
ABORDAGEM EM SBV
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
- Avaliar sua localização com relação ao deslocamento
de uma Viatura de Suporte Avançado ou o seu
deslocamento até uma Unidade Hospitalar;
- Comunicar o mais rápido possível à Regulação Médica
que você se encontra numa situação de parto expulsivo.
216. PARTO EXPULSIVO
- Sinais:
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
• Contrações Efetivas – Útero endurecido (duração de
aprox. 1 minuto);
• Contrações Repetidas - Intervalos menores ou iguais a
3 minutos;
217. PARTO EXPULSIVO
- Sinais:
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
• Dor Forte – Expressadas através da face da paciente e
da situação “suando o bigode”;
• Perda Vaginal:
- Tampão mucoso
- Líquido amniótico.
218. PARTO EXPULSIVO
O trabalho de parto se divide em 4 períodos:
•1º - Dilatação
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
•1º - Dilatação
•2º - Expulsão (Parto propriamente dito)
•3º - Dequitação (Saída da placenta)
•4º - Período de Greenberg (Reorganização uterina após
término do processo de parto)
219. Assistência ao Parto Iminente
- Posicionar a parturiente em decúbito dorsal, com as
ABORDAGEM EM SBV
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
- Posicionar a parturiente em decúbito dorsal, com as
pernas e joelhos fletidos e afastados.
- Realize rápida higiene do períneo com água e sabão ou
soro fisiológico. Troque as luvas.
220. Assistência ao Parto Iminente
-Coloque campos sobre as coxas, abdome e sob os
ABORDAGEM EM SBV
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
-Coloque campos sobre as coxas, abdome e sob os
glúteos da parturiente.
-Incentivar a parturiente a manter a calma e fazer força,
prendendo a respiração quando tiver contrações e a
descansar na fase de relaxamento.
221. - Só pode ser avaliado através do
toque vaginal (Não estaremos
Parto Expulsivo: 1º Período:Dilatação
ABORDAGEM EM SBV
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
toque vaginal (Não estaremos
habilitados para realizar toque
vaginal).
- Dilatação Total
Feto Nascendo: presença de partes
fetais na vulva.
Fonte: arquivo pessoal - Sartori
222. - Ao visualizar a cabeça, apoiar com
Parto Expulsivo: 1º Período:Dilatação
ABORDAGEM EM SBV
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
- Ao visualizar a cabeça, apoiar com
uma mão para evitar
desprendimento brusco e com a
outra mão sobre uma compressa
dobrada, apóie firmemente o
períneo da parturiente.
Fonte: arquivo pessoal - Sartori
223. 2º Período: Expulsão
- Na grande maioria, os partos são
PARTO EXPULSIVO
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
- Na grande maioria, os partos são
cefálicos;
-Após a saída da cabeça, esta
começa a rodar para facilitar o
desprendimento dos ombros;
-Conduta expectante.
Fonte: arquivo pessoal - Sartori
224. 2º Período: Expulsão
- Se houver demora no
PARTO EXPULSIVO
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
- Se houver demora no
desprendimento dos ombros, limpe
a face do bebê (boca e nariz).
-Mantenha o apoio até a saída
completa do bebê.
Fonte: arquivo pessoal - Sartori
225. 2º Período: Expulsão
PARTO EXPULSIVO
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
Expulsão da Cabeça
Fonte: Smith, 2004
Fonte: arquivo pessoal - Sartori
226. 2º Período: Expulsão
PARTO EXPULSIVO
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
Rotação Externa
Fonte: Smith, 2004
Fonte: arquivo pessoal - Sartori
227. 2º Período: Expulsão
PARTO EXPULSIVO
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
Liberação Ombro Posterior
Fonte: Smith, 2004
Fonte: arquivo pessoal - Sartori
228. 2º Período: Expulsão
PARTO EXPULSIVO
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
Liberação Ombro Anterior
Fonte: arquivo pessoal - Sartori
229. 2º Período: Expulsão
PARTO EXPULSIVO
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
Expulsão do Corpo
Fonte: arquivo pessoal - Sartori
230. - Mantenha o recém nascido
2º Período: Expulsão
PARTO EXPULSIVO
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
- Mantenha o recém nascido
lateralizado, no mesmo nível
da mãe, com cuidado, para
não tracionar o cordão
umbilical.
Fonte: arquivo pessoal - Sartori
231. -Previna a perda de calor, secando e agasalhando o
bebê, inclusive a cabeça.
ABORDAGEM EM SBV
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
bebê, inclusive a cabeça.
-Limpe o nariz do RN com uma gaze e a boca com
outra gaze.
-Estimule o bebê a chorar, se necessário, com
estimulação plantar.
232. -Corte o cordão umbilical:
Coloque o primeiro clamp a 15
ABORDAGEM EM SBV
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
Coloque o primeiro clamp a 15
cm do abdome do bebê e o
segundo 3 dedos acima do
primeiro. Proteja com gaze e
corte entre os dois clamps.
Informe o Médico-Regulador sobre a
avaliação da paciente e aguarde
orientação sobre condutas adicionais e o
serviço de destino. Fonte: arquivo pessoal - Sartori
233. -Mostre o bebê para a mãe,
indicando o sexo.
-Identifique o RN e a mãe,
ABORDAGEM EM SBV
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
-Identifique o RN e a mãe,
utilizando pulseiras de
identificação.
-Mantenha mãe e bebê
aquecidos.
Informe o Médico-Regulador sobre a
avaliação da paciente e aguarde
orientação sobre condutas adicionais e o
serviço de destino.
Fonte: arquivo pessoal - Sartori
234. 3º PERÍODO: DEQUITAÇÃO (Saída da placenta)
1
-Pode demorar em média
até 30 minutos após o
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
2
nascimento do concepto.
-Se houver a dequitação,
guarde-a em saco
plástico identificado e
leve-a para o Hospital.
Fonte: arquivo pessoal - Sartori
235. 3º PERÍODO: DEQUITAÇÃO (Saída da placenta)
3
Se o transporte ocorrer
antes da dequitação,
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
4
massageie gentilmente o
abdome da mãe para
favorecer a contratilidade
uterina, monitorando perda
sanguínea vaginal.
Fonte: arquivo pessoal - Sartori
236. 4º PERÍODO – PERÍODO DE GREENBERG
Neste período, as modificações ocorrem no interior do
corpo da mãe.
Pode-se visualizar:
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
Pode-se visualizar:
- recomposição elástica do períneo;
- controle do sangramento através de coágulos que não
raro se exteriorizam através da vagina – Globo de
segurança de Pinard.
Informe o Médico-Regulador sobre a
avaliação da paciente e aguarde
orientação sobre condutas adicionais e o
serviço de destino.
237. 4º Período – Período de Greenberg
ABORDAGEM EM SBV
- Se houver aumento do sangramento e piora do
estado geral da mãe:
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
Informe o Médico-Regulador sobre a
avaliação da paciente e aguarde
orientação sobre condutas adicionais e
o serviço de destino.
estado geral da mãe:
238. PARTO PÉLVICO
•Conduta é puramente EXPECTANTE.
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
•Qualquer toque ou movimento no concepto que está no
canal de parto pode atrapalhar todo o desenvolvimento
dos passos seguintes.
Informe o Médico-Regulador sobre a
avaliação da paciente e aguarde
orientação sobre condutas adicionais
e o serviço de destino.
239. PARTO PÉLVICO
•Oferecer uma superfície limpa para o procedimento e
compressas secas para proteger o concepto da perda de
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
compressas secas para proteger o concepto da perda de
calor.
•Comunicação o mais rápido possível com a Central de
Regulação.
Informe o Médico-Regulador sobre a
avaliação da paciente e aguarde
orientação sobre condutas adicionais
e o serviço de destino.
240. Prolapso de cordão umbilical
INTERCORRÊNCIA DO TRABALHO DE PARTO
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
•Visualização de parte do
cordão exteriorizada através
do canal vaginal, na
inspeção da vulva.
Fonte:smartimagebase.com/imagescooked/30901W.jpg
241. Prolapso de cordão umbilical
•Ocorre quando a bolsa se rompe e a apresentação fetal
INTERCORRÊNCIA DO TRABALHO DE PARTO
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
•Ocorre quando a bolsa se rompe e a apresentação fetal
não está devidamente encaixada no estreito da bacia
(prematuro, apresentação anômala).
•O cordão passa na frente da apresentação e com o
encaixar da mesma, este é comprimido e prejudica o fluxo
sanguíneo para o feto; trata-se de uma situação de alto
risco à vida.
242. Procedimento:
•Comunicação imediata à Central de Regulação;
ABORDAGEM EM SBV
Prolapso de cordão umbilical
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
•Comunicação imediata à Central de Regulação;
•Adotar postura de “prece maometana” – posição
genupeitoral.
Informe o Médico-Regulador sobre a
avaliação da paciente e aguarde
orientação sobre condutas adicionais e o
serviço de destino.
243. Circular de cordão umbilical
INTERCORRÊNCIA DO TRABALHO DE PARTO
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
•Identificação do cordão
umbilical ao redor da região
cervical do concepto.
•Pode ser: frouxa ou justa
(apertada)
244. Procedimento:
•Comunicação imediata à Central de Regulação;
ABORDAGEM EM SBV
Circular de cordão umbilical
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
•Comunicação imediata à Central de Regulação;
•Circular frouxa: com muita calma e delicadeza passar o
cordão através da cabeça do concepto, ou seja, desfazer
a circular.
Informe o Médico-Regulador sobre a
avaliação da paciente e aguarde
orientação sobre condutas adicionais e o
serviço de destino.
245. Procedimento:
•Circular justa ou apertada: necessidade de realizar a
ABORDAGEM EM SBV
Circular de cordão umbilical
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
•Circular justa ou apertada: necessidade de realizar a
ligadura do cordão umbilical. Manobra idêntica a de
clampeamento independentemente da distância da
implantação do cordão no abdome do concepto.
Informe o Médico-Regulador sobre a
avaliação da paciente e aguarde
orientação sobre condutas adicionais e o
serviço de destino.
246. ASPECTOS ESSENCIAIS
• No atendimento à gestante toda a atenção deve
estar voltada para o bem-estar do Binômio Materno-
Fetal.
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
Fetal.
• O parto, ocorrência que pode assustar a muitos, é
uma situação fisiológica e o concepto, via de regra,
nasce sem a necessidade de grandes intervenções
de terceiros.
247. ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM
Atividade Prática: Simulação de Assistência ao
Parto Normal
OBJETIVO
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
OBJETIVO
Ao final dessa atividade prática, o participante
deverá ser capaz de:
1. Prestar assistência a um parto normal.
Tempo de Prática:
1 hora
248. Referências Bibliográficas
1. Cunningham FG, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LC, Hant JC,
Wenstrom KD. Williams Obstetrics. 21th ed. Mc Graw Hill,
EUA; 2001.
ASSISTÊNCIA AO PARTO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR
EUA; 2001.
2. Ministério da Saúde, Febrasgo, Abenfo. Parto, Aborto e
Puerpério – Assistência humanizada à mulher. 1ª ed. Brasília
DF; 2001
3. ______. Manual Técnico: Gestação de Risco. 1ª ed. Brasilia
DF; 2000
4. Smith R P. Ginecologia e Obstetrícia de Netter. Artmed; 2004
5. Ziegel EE, Cranley MS. Enfermagem Obstétrica. Oitava
edição. Guanabara Koogan, 1985, p313.
249. Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS
Capacitação dos Profissionais de APH Móvel
(SAMU 192) e APH Fixo
(SAMU 192) e APH Fixo
251. Atendimento Inicial ao Politraumatizado:
Avaliação Primária (ABCDE) em SBV
Responsável: Prof. Dr. Sandro Scarpelini
Módulo: TRAUMA E EMERGÊNCIAS CIRÚRGICAS I
252. Módulo: TRAUMA E EMERGÊNCIAS CIRÚRGICAS I
Tema Aula Prática Atividade
Aspectos epidemiológicos 1 0 1
Biomecânica do trauma 2 0 1
Atendimento Inicial ao Politraumatizado:
Avaliação Primária (ABCDE) em SBV
3 1, 2 e 3 0
Atendimento Inicial ao Politraumatizado:
Avaliação Secundária em SBV
4 4, 5 e 6 0
PROGRAMA DO MÓDULO
253. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
Objetivos
Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de:
• Reconhecer a necessidade de proteção individual;
• Definir Avaliação Primária;
• Conhecer os princípios da Avaliação Primária;
• Identificar as prioridades vitais da vítima de trauma;
• Conhecer as principais abordagens do atendimento
inicial ao politraumatizado.
254. • Luvas;
• Máscara;
• Óculos de proteção;
• Botas;
• Avental descartável.
Uso de equipamentos de proteção individual
ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
Fonte: SAMU Belém
255. A Avaliação Primária é a
abordagem inicial ao
paciente, identificando as
lesões com risco de morte
e realizando as manobras
de reanimação de forma
coordenada, de acordo
com as competências
técnicas da equipe.
Definição
ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
Fonte: J.S.S/HAOC
256. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
Trauma
Avaliação Primária
Reanimação
Tratamento definitivo
Transferência
Avaliação Secundária
257. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
Avaliação Primária
Via aérea com proteção da coluna cervical.
A
B
C
D
E
Ventilação e oxigenação adequadas.
Circulação com controle de hemorragia.
Estado neurológico.
Exposição.
258. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
A
GARANTIR VIA AÉREA PÉRVIA E A
PROTEÇÃO DA COLUNA CERVICAL
259. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
• Sinais de obstrução:
Alterações da voz (rouquidão);
Sons anormais;
Sons Ruidosos;
Queimadura de orofaringe.
Via aérea com proteção da coluna cervical
A
260. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
• Causas de obstrução:
Queda da base da língua;
Corpo estranho (dentes, prótese, alimentos);
Trauma de laringe (fratura ou esmagamento);
Trauma de face;
Queimadura de orofaringe.
Via aérea com proteção da coluna cervical
A
261. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
Via aérea com proteção da coluna cervical
• Abordagem:
Aspiração de secreções;
Elevação do mento;
Elevação da mandíbula;
Colocação de cânula
orofaríngea (Guedel®);
Retirada de corpo
estranho.
A
Fonte: Google Images
262. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
Via aérea com proteção da coluna cervical
• Abordagem:
Aspiração de secreções;
Elevação do mento;
Elevação da mandíbula;
Colocação de cânula
orofaríngea (Guedel®);
Retirada de corpo
estranho.
A
Fonte: PHTLS 6ª edição
263. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
Via aérea com proteção da coluna cervical
• Abordagem:
Aspiração de secreções;
Elevação do mento;
Elevação da mandíbula;
Colocação de cânula
orofaríngea (Guedel®);
Retirada de corpo
estranho.
A
Fonte: PHTLS 6ª edição
264. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
Via aérea com proteção da coluna cervical
• Abordagem:
Aspiração de secreções;
Elevação do mento;
Elevação da mandíbula;
Colocação de cânula
orofaríngea (Guedel®);
Retirada de corpo
estranho.
A
Fonte: Google Images
265. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
B
GARANTIR VENTILAÇÃO E
OXIGENAÇÃO ADEQUADAS
266. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
RESPIRAÇÃO
• Sinais de ventilação / oxigenação inadequadas:
Frequência respiratória aumentada;
Agitação / confusão mental;
Saturação de oxigênio abaixo de 90%;
Instabilidade da caixa torácica;
Ferimentos torácicos.
B
267. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
RESPIRAÇÃO
• Causas para ventilação / oxigenação inadequadas:
Contusão pulmonar;
Pneumotórax;
Fratura de múltiplos arcos costais;
Hemotórax.
B
268. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
RESPIRAÇÃO
B
Fonte: Google Images
• Causas para ventilação / oxigenação inadequadas:
Contusão pulmonar;
Pneumotórax;
Fratura de múltiplos arcos costais;
Hemotórax.
269. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
RESPIRAÇÃO
B
Fonte: Google Images
• Causas para ventilação / oxigenação inadequadas:
Contusão pulmonar;
Pneumotórax;
Fratura de múltiplos arcos costais;
Hemotórax.
270. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
RESPIRAÇÃO
B
Fonte: ADAM
• Causas para ventilação / oxigenação inadequadas:
Contusão pulmonar;
Pneumotórax;
Fratura de múltiplos arcos costais;
Hemotórax.
271. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
RESPIRAÇÃO
• Abordagem:
Oferecer oxigênio
suplementar;
Fazer curativos de 3
pontas nos ferimentos
abertos.
B
Fonte: Google Images
272. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
C
AVALIAR A PERFUSÃO TECIDUAL
273. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
CIRCULAÇÃO
• Sinais de perda sanguínea importante:
Alteração de pulso;
Alteração de pele.
C
274. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
CIRCULAÇÃO
• Causas:
Hemorragia externa ou interna;
Lesão medular;
Alterações da função cardíaca (tamponamento,
infarto);
Alteração da permeabilidade dos vasos (infecção).
C
275. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
CIRCULAÇÃO
• Abordagem:
Controlar hemorragias externas;
Acesso venoso periférico de grosso calibre;
Iniciar a infusão de líquidos cristalóides
(protocolo);
Avaliar abdome e pelve.
C
276. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
D
AVALIAR ESTADO NEUROLÓGICO
277. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
• Sinais neurológicos:
Alteração do nível de consciência;
Diâmetro e reação pupilares.
D
278. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
D
Fonte: Arquivo pessoal
279. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
• Causas:
Lesão direta do cérebro;
Hemorragias intracranianas;
Oxigenação e perfusão cerebral inadequadas;
Intoxicações (álcool e drogas);
Distúrbios metabólicos.
D
280. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
• Abordagem:
Garantir a permeabilidade das vias aéreas;
Ministrar oxigênio suplementar;
Monitorar a glicemia capilar.
D
281. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
E
EXPOSIÇÃO DA VÍTIMA
282. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
Fonte: J.S.S/HAOC
283. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) EM SBV
ASPECTOS ESSENCIAIS
• Garantia de proteção individual e coletiva;
• Definição de Avaliação Primária;
• Reconhecimento de alterações que colocam a
vida em risco de morte iminente;
• Abordagem inicial ao politraumatizado em SBV.
286. Atendimento Inicial ao Politraumatizado:
Avaliação Secundária em SBV
Responsável: Prof. Dr. Sandro Scarpelini
Módulo: TRAUMA E EMERGÊNCIAS CIRÚRGICAS I
287. Módulo: TRAUMA E EMERGÊNCIAS CIRÚRGICAS I
Tema Aula Prática Atividade
Aspectos epidemiológicos 1 0 1
Biomecânica do trauma 2 0 1
Atendimento Inicial ao Politraumatizado:
Avaliação Primária (ABCDE) em SBV
3 1, 2 e 3 0
Atendimento Inicial ao Politraumatizado:
Avaliação Secundária em SBV
4 4, 5 e 6 0
PROGRAMA DO MÓDULO
288. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA (ABCDE) EM SBV
Objetivos
Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de:
• Definir Avaliação Secundária.
• Conhecer os princípios da Avaliação Secundária.
• Informar os achados dessa Avaliação, de forma
sistematizada, ao Médico Regulador.
289. • Momento onde se deve obter
a história completa com o
paciente/acompanhante,
avaliação minuciosa e sinais
vitais.
Avaliação Secundária
ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA (ABCDE) EM SBV
Fonte: Google Imagens
290. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA (ABCDE) EM SBV
Trauma
Avaliação Primária
Reanimação
Tratamento definitivo
Transferência
Avaliação Secundária
Conceito do Avaliação Secundária
291. • História completa
(entrevista)
• Avaliação física
minuciosa – da cabeça
aos pés
• Aferição de sinais vitais
Avaliação Secundária
ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA (ABCDE) EM SBV
Fonte: Arquivo pessoal
292. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA (ABCDE) EM SBV
AMPLA
A: Alergias
M: Medicamentos em uso
P: Passado médico e antecedentes cirúrgicos
L: Líquidos e alimentos ingeridos
A: Ambiente e cena
293. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA (ABCDE) EM SBV
MECANISMO DE TRAUMA
Informações sobre a cena
Fonte: Arquivo pessoal
294. ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA (ABCDE) EM SBV
AVALIAÇÃO FÍSICA
“Iniciando na cabeça e finalizando nos dedos do pé”.
• Completo:
• Inspeção;
• Palpação;
• Procura de lesões, deformidades, crepitações,
edemas, hematomas.
295. • Crepitações
• Deformidades
• Lacerações
• Saída de LCR e
massa encefálica
• Contusão
• Assimetria óssea
CABEÇA
ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA (ABCDE) EM SBV
Fonte: Arquivo pessoal
296. • Deformidades
• Crepitações
• Equimose / Abrasão
• Saída de sangue ou liquor
• Fratura de base de crânio
• Anormalidades em olhos,
pálpebras, ouvido, boca e
mandíbula
FACE
ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO:
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA (ABCDE) EM SBV
Fonte: Arquivo pessoal