Apostila

1. • BPMN - Business Process Modeling Notation
É uma notação para modelagem de processos de negócio.
• BPM - Business Process Management
É uma metodologia para gerenciamento de processos de negócio.
• BPMS – Business Process Management System (Suite)
É um conjunto de sistemas que automatiza a gestão de processos de negócio.

2. • Processo (Visão BPMN): É uma rede de atividades de trabalho em sequência, com
controles (eventos e filtros de decisão); com inputs e outputs, apresentando como
resultado um produto para o cliente.
• Atividade: Representa uma etapa de trabalho realizada em um processo de negócio.
• Notação: É um sistema de representação gráfica que tem como finalidade registrar
toda informação e comunicação referentes a processos de negócio.
• Modelagem de Processos: É um trabalho com foco no levantamento de dados,
diagramação, análise, melhoria e execução de um processo de negócio.
CONCEITOS BÁSICOS

3. Cadeia de Valor
MODELO TÉCNICO BPM APLICADO EM BPMN
Macroprocesso
Processos
Atividade
Detalhamento da Atividade

4. ORIENTAÇÃO INICIAL
Texto:
• Somente a primeira palavra do texto utilizado nos símbolos deve iniciar com letra maiúscula;
• O texto de todos os símbolos de um fluxograma deve ter o mesmo tamanho de fonte, exceção feita,
quando houver necessidade de destaque de algum item.
Linhas de Sequência:
• Não cruzar as linhas de sequência. Quando necessário, deve-se utilizar o evento “Link” (Conector).
Sentido do Fluxo:
• O sentido do fluxo pode ser horizontal ou vertical e sempre da esquerda para a direita.
Atividades:
• As caixas (símbolos) das atividades devem ter o mesmo tamanho, exceção feita para o caso de diagramas
de blocos (utilizados normalmente para levantamentos iniciais .
Não copiar e colar símbolos:
• Em caso de automatização do processo, o software (BPMS) interpreta o que está definido no símbolo
que foi copiado.

5. NOMES UTILIZADOS PARA OS PROCESSOS E SUAS ATIVIDADES
Tendo em vista que todo processo descreve uma ação a ser executada, deve-se utilizar os
verbos no modo Infinitivo.

6. TIPOS DE ATIVIDADE

7. EVENTOS
O evento é um símbolo que ocorre desde o início até o fim de um processo de negócio,
influenciando o seu fluxo. Existem três tipos de evento:

8. Observação 1: No relacionamento entre dois processos um evento sai como intermediário, mas
deve entrar no outro processo como evento inicial.
Observação 2: No relacionamento entre um processo principal e seu subprocesso, o evento sai
e entra como intermediário.
REPRESENTAÇÃO DOS EVENTOS NAS RELAÇÕES ENTRE PROCESSOS

9. EVENTO INICIAL

10. EVENTO INTERMEDIÁRIO

11. EVENTO INTERMEDIÁRIO – LINK (CONECTOR)
Permite conectar duas atividades localizadas na mesma página ou em páginas diferentes do diagrama.
Deve-se utilizar uma letra para cada conexão.

12. INTERFACE ENTRE PROCESSOS
No exemplo abaixo, após a atividade “Cancelar a Sprint”, realizada no subprocesso “Construir
Sistema”, o fluxo de atividades tem sequência no processo “Game”.

13. INTERFACE ENTRE PROCESSOS
Na representação abaixo, o processo “Realizar Faturamento” recebe uma informação do
processo “Consolidar Informações para Faturamento”.

14. Na modelagem de processos que não serão automatizados, podemos utilizar o “símbolo de
Interface”. Em casos de automatização de processo, devemos utilizar o evento Link, porque o símbolo
de interface (em cor verde), não está programado pelo software (BPMS) para esta finalidade.
INTERFACE ENTRE PROCESSOS

15. OBJETOS DE CONEXÃO

16. ARTEFATOS
Os artefatos têm como função mostrar informações além da estrutura básica do processo.

17. OBJETO DE DADOS
Representa uma entrada ou saída de um documento de uma atividade.

18. GRUPO
Grupo é uma forma visual que tem como finalidade realçar uma sequência de atividades,
para documentação ou análise.

19. ANOTAÇÕES
São mecanismos que fornecem informações adicionais sobre as atividades do processo.

20. SUBDIVISÃO DO PROCESSO (unidades ou papéis envolvidos)
• Pool (Piscina): É utilizada sem as Lanes, quando o fluxo de atividades de um processo ocorre apenas em
uma unidade ou papel exercido por um funcionário da unidade organizacional.
• Lane (Raia): É uma partição horizontal dentro de um processo. A Lane separa as atividades de um
processo por unidades organizacionais ou por papéis.

21. GATEWAY
Gateway é um filtro de decisão, que controla como a sequência do fluxo de atividades
interage dentro do processo.

22. GATEWAY PARALELO (símbolo do filtro de decisão com o sinal +)
Indica que duas atividades ocorrem em paralelo.
Após a conclusão de ambos os caminhos tomados pelo fluxo, este deve ser novamente unificado
por outro gateway paralelo.

23. GATEWAY EXCLUSIVO
Após a passagem por este símbolo, a sequência do fluxo segue por apenas uma das atividades seguintes.
Depois da conclusão de um dos caminhos tomados pelo fluxo, este deve ser novamente unificado por
outro gateway exclusivo.
Observação: O Gateway
Exclusivo é representado
pelos dois símbolos
abaixo:

24. GATEWAY EXCLUSIVO BASEADO EM EVENTOS
Representa um ponto do processo em que a decisão será tomada a partir de um evento.

25. GATEWAY INCLUSIVO
O Gateway inclusivo é utilizado quando, em um ponto do fluxo são ativados um ou mais caminhos, dentre vários
disponíveis.
1) É possível que um cliente queira que a
agência se encarregue de tudo.
2) Ou só hotéis e seguros.
3) Ou somente do plano de viagem.

26. SUBPROCESSO
Acionando-se o símbolo do Subprocesso “Avaliar candidatos”, abre-se uma página com a sequência
de suas atividades.

27. PROCESSO DE NEGÓCIO INTERNO (PRIVADO)
Apresenta em detalhes o processo de uma empresa.

28. PROCESSO DE NEGÓCIO ABSTRATO (PÚBLICO)
O diagrama abaixo apresenta um pool vazio, e nele são representados somente os pontos de
contato entre o processo interno e o externo.

29. PROCESSO DE NEGÓCIO COLABORATIVO
Apresenta a interação entre os processos interno e externo, com suas atividades.

30. MACROPROCESSO

31. BPM E BPMS – INTERAÇÃO: PROCESSOS E SISTEMAS
BPMS é um software que automatiza a gestão de processos de negócio.

32. BIBLIOGRAFIA
Cruz, Tadeu. BPM & BPMS – Business Process Managemente & Business Process Managemente
Sistems. Rio de Janeiro. Ed. Brasport – 2010.
TCU/Instituto Serzedello Corrêa. Mapeamento de Processos de Trabalho com BPMN e Bizage. 2013.
Davenport, Thomas. Reengenharia de Processos. Rio de Janeiro. ed. Campus, 1994.
Vale, Rogério/Barbará de Oliveira, Saulo. Análise e Modelagem de Processos de Negócio. ed. Atlas –
São Paulo: 2013.