O documento discute as relações econômicas entre Brasil e Japão, destacando:
1) O Japão depende fortemente de importações de recursos naturais como petróleo e minério de ferro, e busca parcerias com o Brasil nessa área;
2) O Brasil lidera descobertas de petróleo em águas profundas, representando 1/3 das novas descobertas mundiais, o que demandará investimentos;
3) Brasil e Japão possuem uma longa história de cooperação econômica
2. AVISO
Estas apresentações podem conter previsões acerca Aviso aos Investidores Norte‐Americanos:
de eventos futuros. Tais previsões refletem apenas
expectativas dos administradores da Companhia A SEC somente permite que as companhias de
sobre condições futuras da economia, além do setor óleo e gás incluam em seus relatórios
de atuação, do desempenho e dos resultados arquivados reservas provadas que a
financeiros da Companhia, dentre outros. Os termos Companhia tenha comprovado por produção ou
“antecipa", "acredita", "espera", "prevê", testes de formação conclusivos que sejam
"pretende", "planeja", "projeta", "objetiva", viáveis econômica e legalmente nas condições
"deverá", bem como outros termos similares, visam econômicas e operacionais vigentes. Utilizamos
a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, alguns termos nesta apresentação, tais como
envolvem riscos e incertezas previstos ou não pela descobertas, que as orientações da SEC nos
Companhia e, consequentemente, não são proíbem de usar em nossos relatórios
garantias de resultados futuros da Companhia. arquivados.
Portanto, os resultados futuros das operações da
Companhia podem diferir das atuais expectativas, e
o leitor não deve se basear exclusivamente nas
informações aqui contidas. A Companhia não se
obriga a atualizar as apresentações e previsões à luz
de novas informações ou de seus desdobramentos
futuros. Os valores informados para 2011 em diante
são estimativas ou metas.
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3. IMPORTÂNCIA DE RECURSOS NATURAIS PARA O JAPÃO
O Japão importa praticamente
100% de suas demandas de
recursos naturais, não tendo
produção própria de petróleo,
GNL, carvão e minério de ferro,
por exemplo.
O Japão está relativamente bem
posicionado mundialmente na
produção de recursos naturais,
seja através de joint ventures ou
de financiamento para projetos
de desenvolvimento e produção.
3
4. BRASIL NA LIDERANÇA DAS DESCOBERTAS RECENTES
Descobertas em águas profundas no Brasil representam 1/3 das descobertas no
mundo nos últimos 5 anos
Novas Descobertas 2005‐2010
(33.989 milhões bbl) Descobertas em
Águas Profundas
Brasil
38%
49% 62%
51% Outros
Outras Descobertas Águas Profundas
• Nos últimos 5 anos mais de 50% das novas descobertas (no mundo) foram em águas profundas;
• Desenvolvimento dessas reservas demandará capacidade adicional da cadeia de fornecedores;
• Expansão da cadeia de óleo e gás no Brasil em linha com essa perspectiva.
Expectativa de dobrar as reservas provadas até 2020, mantendo o custo da descoberta em US$ 2/boe
Fonte: PFC Energy
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5. LONGA HISTÓRIA DE LIDERANÇA TECNOLÓGICA E OPERACIONAL EM ÁGUAS
PROFUNDAS
1977
Enchova
410ft 1988
125m Marimbá
1,610ft
491m
1994
Marlim
3,370ft 1997 2009
1,027m Marlim Sul 2003 Lula
5,600ft Roncador 7,125ft
1,707m 6,180ft 2,172m
1,884m
Produção em águas profundas Instalações de produção offshore
Operações globais em 2009¹
Petrobras 45
Shell 15
StatoilHydro 15
ExxonMobil 13
BP 12
Chevron 12
Anadarko 10
Total 9
CNOOC 8
ConocoPhillips 8
ENI/Agip 5
Others 100
0 20 40 60 80 100
FPSO Semi Spar TLP Other
Petrobras opera 20% da produção global em águas profundas
Fonte: PFC Energy
Nota: (1) Os 15 operadores representaram 98% da produção global em águas profundas em 2009. Profundidade mínima de 1000 pés (ao redor de 300
metros) 5
6. SÓLIDO E LONGO HISTÓRICO DE RELAÇÕES BILATERAIS
50/60 70/80 90 2000
Participação no esforço de Participação da JGC–Japan Lease sale back de Project Finance diversos e
reconstrução da indústria Gasoline Corporation na plataformas empréstimos
naval japonesa no pós‐guerra, construção de refinarias no Financiamento do Emissão de Samurai Bonds
com encomendas de navios Brasil Gasoduto Bolivia‐Brasil Instalação do Escritório do
nos estaleiros japoneses Modelo Tripartite na Programas TQC em Japão
Construção do Navio de Indústria Petroquímica em convênio com JUSE Cooperação tecnológica com
Perfuração Petrobras II – NS‐ Camaçari, com participação de Participação da Toyo a Kobe Steel Engineering
01 grandes empresas japonesas Engineering na Parcerias em projetos
Construção de 4 Plataformas modernização da RELAM internacionais
Semissubmersíveis de Participação de empresas Venda de GLP para a Idemitsu
perfuração no Japão japonesas no projeto Oil
(Petrobras IX, X, XI, XII) Albacora Leste e Frade Mitsui torna‐se sócia da PB
Financiamento da UPGN de na distribuição de gás
Urucu Intercambio de empregados
Project Finance diversos Petrobras e Mitsui
Contratação da Toyo
Engineering para projetos de
engenharia
MOUs com Mitsui, Itochu
Corporation, JOGMEC
Criação da Brazil Japan
Ethanol Trading, em parceria
com a Japan Alcohol Trading
Parceria com a Universidade
de Tokyo
Parceria com Mitsui e
Transocean para construção do
Drilling Ship Petrobras 10.000
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7. SÓLIDO E LONGO HISTÓRICO DE RELAÇÕES BILATERAIS
2008 2009 2010 2011
Compra da refinaria de MOUs com Marubeni Co. e Negociação de LNG Em negociação com
Okinawa (Nansei Sekiyu Co) Mitsui & Co. para estudos da Master Agreement com KEPCO/Kansai Electric Power
Financiamento da JOGMEC Premium I e Premium II empresas japonesas Company contrato de
para a Nansei Financiamento da DBJ Financiamento do fornecimento de petróleo em
Cooperação tecnológica Parceria com Sapporo Beer Petrobras 10.000 junto ao caso de emergência
com a Universidade de Tokyo para produção de hidrogênio JBIC Segunda fase do intercambio
Apresentação do PROMINP utilizando bagaço de cana e/ou Mitsui & Co. trabalhando de empregados Mitsui & Co. e
para o mercado japonês glicerina para construir e operar as a Petrobras
Afretamento do NT‐ Extensão do MOU com a utilidades de COMPERJ em Specific Agreement com a
Guanabara JOGMEC para estudos em parceria com a Petrobras JOGMEC p/ desenvolvimento
MOUs com a Sumitomo hidratos de metanos, ERP, Em negociação tecnologia de linhas flexíveis
Corporation e Mitusbishi captura de CO2, flex pipes, GTL compacto com Ampliação da venda de E3
Corporation novos tubings para o pré‐sal Sumitomo Precision em Okinawa (4 postos de
Treinamento dos Contratos de FPSOs (MODEC) Venda de gasolina E3 para gasolina hoje. Previsão de 20
operadores do terminal de FEED do FLNG com Saipem‐ o mercado de Okinawa postos até o fim do ano)
GNL da Transpetro no SBM‐Chiyoda e Technip‐JGC‐ Financiamento para a Exemplos de projetos
terminal da Tokyo Gas MODEC NANSEI pelo DBJ e ODFC recentes com participação de
LNG Master Agreement com Iniciando o projeto empresas japonesas:
algumas empresas japonesas Terminalling utilizando os ₋ FPSO Cidade de São Paulo
Parceria com a Mitsubishi Co tanques da NANSEI MV23
e Schain Cury para construção Cooperação da IHI para a ₋ FPSO Cidade de Angra dos
do segundo drilling ship para recuperação das instalações Reis MV22
águas profundas do antigo Ishikawajima do ₋ FPSO Cidade de Santos
Criação de Joint Venture Brasil MV20
com Mitsui & Co para trading Participação de empresas ₋ FPSO Cidade de Niterói
de etanol baseado em japonesas em dois MV18
Cingapura consórcios para estudo do ₋ FSO Cidade de Macaé MV15
Parceria com a Toyo Floating LNG ₋ FPSO Cidade de Rio de
Engineering para planta piloto Janeiro
de micro GTL, para tecnologia ₋ FPSO Fluminense
de GTL embarcado
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11. PRODUÇÃO
Com amplo acesso a novas reservas, Petrobras mais que duplicará sua produção
na próxima década 6.418
142
246
1.120
3.993
125
180 + 35 Sistemas
2.575 2.772 618
2.386 2.516 + 10 Projetos Pós‐sal
96
96 93
99 141 + 8 Projetos Pré‐sal 4.910
132 144 435
111 317 334
321 + 1 Projeto Cessão Onerosa
Mil boe/dia
845
3.070 Cessão Onerosa
2.100
Capacidade Adicionada 13
1.855 1.971 2.004
Óleo: 2.300 mil bpd Pré-Sal 1.148
543
2008 2009 2010 2011 2015 2020
Produção de Petróleo ‐ Brasil Produção de Gás ‐ Brasil Produção Petróleo ‐ Internacional Produção de Gás ‐ Internacional
• Pré‐sal e Cessão Onerosa representarão 69% da produção adicional até 2020;
• A participação do Pré‐sal na produção de petróleo da Petrobras no país passará dos atuais 2% em 2011 para 18%
em 2015 e para 40,5% em 2020.
Nota: Não inclui a parcela de Produção Internacional não Consolidada.
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12. PRODUÇÃO, REFINO E DEMANDA NO BRASIL
PREMIUM I
(2ª trem)
300 mil bpd
(2019)
COMPERJ
(2º trem)
165 mil bpd
(2018)
Mil bpd
COMPERJ
PREMIUM II
5.000 (1º trem)
165 mil bpd 300 mil bpd
(2013) (2017)
Refinaria
4.000 Abreu e Lima
PREMIUM I
(1ª trem)
(RNE) 300 mil bpd
230 mil bpd (2016) 3.327
(2012)
3.095
3.000 2.643
4.910
2.536
2.000 3.217
3.070
2.147 2.100 2.208 2.205
1.971 1.792 1.933 2.004 1.811
1.000 1.798
0
2009 2010 2011 2015 2020
Produção de Óleo e LGN ‐ Brasil Carga Fresca Processada ‐ Brasil Mercado de Derivados de Petróleo (2 cenários)
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