O documento discute o jornal como instrumento de expressão e participação, destacando que: 1) A comunicação é essencial para os seres humanos e ocorre principalmente através de narrativas; 2) Informações têm mais valor do que dados isolados e levam ao conhecimento; 3) Jornais fornecem informações através de sua linguagem e estrutura específicas.
Power Point do seminário apresentado na disciplina "A informação eletrônica em questão: os pensadores do ciberespaço" do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação – ECA-USP.
Power Point do seminário apresentado na disciplina "A informação eletrônica em questão: os pensadores do ciberespaço" do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação – ECA-USP.
Slide preparado para as aulas de Leitura e Produção de Texto que serão ministradas à uma turma de Pedagogia. Este é o 1º - foca especialmente sobre a Leitura e seus objetivos, estratégias e importância na formação do indivíduo.
O 2º - que será publicado posteriormente, abrangerá a Produção de Textos.
Slide preparado para as aulas de Leitura e Produção de Texto que serão ministradas à uma turma de Pedagogia. Este é o 1º - foca especialmente sobre a Leitura e seus objetivos, estratégias e importância na formação do indivíduo.
O 2º - que será publicado posteriormente, abrangerá a Produção de Textos.
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS: UMA ESTRATÉGIA PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES Rossita Figueira
A leitura é forma de lazer, de prazer, de aquisição de conhecimento, de enriquecimento cultural e de interação.
Contar histórias é uma forma de promover a leitura e de formar o aluno em um leitor apaixonado.
Este Livro Didático Público chega às escolas da rede como resultado
do trabalho coletivo de nossos educadores. Foi elaborado para atender
a carência histórica de material didático no Ensino Médio, como uma
iniciativa sem precedentes de valorização da prática pedagógica e dos
saberes da professora e do professor, para criar um livro público, acessível,
uma fonte densa e credenciada de acesso ao conhecimento.
1. Leitura Informativas: o jornal como instrumento de
expressão e participação
Oficina de: Januária Cristina Alves
Uma conversa sobre jornal - principais conceitos
“É preciso repensar o papel da Escola. É preciso criar as condições de uma
prática da leitura não mais centrada na formação do alfabetizado, mas do
leitor. Mais do que oferecer o que ler, é necessário oferecer razões do que
ler.” (Jean Foucambert)
1. Comunicar para se expressar
• “A idéia comanda a forma de se expressar”.
• Palavras servem para expressar idéias, sentimentos, sensações. Palavras
também servem para representar a realidade.
• A comunicação é uma necessidade intrínseca do ser humano: “Quem não
se comunica, se trumbica” (Chacrinha).
• “O fato fundamental de toda a cultura é a linguagem: um sistema de
símbolos verbais destinados à comunicação inter-humana. Sem
comunicação verbal, nenhuma das formas de vida social tipicamente
humana poderia ter se desenvolvido”.
(Dicionário de Sociologia)
• “Comunicar-se significa associar-se de algum modo.”
(Décio Pignatari)
• Portanto, COMUNICAÇÃO não é apenas uma resposta dada, mas a
RELAÇÃO estabelecida pela transmissão de estímulos e pela provocação
de respostas.
• E COMO nos comunicamos?
• Através de narrativas, de histórias com começo, meio e fim. A narrativa
faz parte da configuração da mente humana. Organizamos tudo em
forma de HISTÓRIAS. A antropologia já comprovou que não existe povo
sem narrativas, elas são viscerais para a espécie humana. A narrativa
compõe tudo o que comunica: mitos, lendas, fábulas, novelas, histórias
em quadrinhos, JORNAIS, RÁDIOS, TVS...
• A estrutura narrativa foi bastante pesquisada e é importante
compreender que ela é detonada a partir de um DANO, ou seja, de uma
carência, necessidade. Este dano ou carência desencadeia ações (provas,
2. lutas) que vão reparar o dano ou sanar a carência. Não há narrativas sem
danos e elas caminham em duas direções: ou tudo vai se resolver
(melhorar) ou tudo vai se complicar (piorar)!
• Quando contamos histórias, na verdade, buscamos sentido para nossas
vidas, já que esta é a grande busca do ser humano. As narrativas, as
histórias, nos trazem, antes demais nada, INFORMAÇÕES sobre
determinados assuntos.
• A INFORMAÇÃO, portanto, é a matéria-prima da comunicação eficaz!
• RESUMINDO:
• ... nos comunicamos através de narrativas porque elas nos ajudam a
organizar nossos pensamentos, a planejar nossas ações, a expressar
quem somos e o que queremos e nos oferecem as informações
necessárias para estabelecermos relações na sociedade.
2. Dado, informação, conhecimento: instrumentos de inserção social
• E o que é informação?
INFORMAÇÃO é a medida da redução da incerteza sobre um
determinado estado de coisas, por intermédio de uma mensagem (Teoria
da Informação).
É uma abstração informal, que está na mente de alguém, representando
algo significativo para aquela pessoa (Setzer).
DADO é o que se apresenta à consciência como imediato, não construído
ou elaborado (Filosofia).
É a representação convencional de fatos, conceitos ou instruções de
forma apropriada para a comunicação e processamento por meios
automáticos (Dic. Aurélio).
É uma seqüência de símbolos quantificados e quantificáveis (Valdemar
Setzer).
• O que é mais importante obter para se relacionar: informações ou
dados?
• As informações são dados que possuem UM SIGNIFICADO E UMA
APLICAÇÃO/SENTIDO para nós. Informação que faz sentido gera
CONHECIMENTO. Dados sem aplicação ou utilidade geram CONFUSÃO
E STRESS
• CONHECIMENTO, segundo Setzer, é uma abstração interior, pessoal,
de algo que foi experienciado, vivenciado por alguém.
• Em nossa sociedade o conhecimento é a ferramenta que possibilita o
3. progresso, objetivo maior do trabalho.
• Estar informado ou bem informado equivale a “fazer parte”, “estar no
contexto”. Em nossa sociedade ninguém pode ficar “de fora” sob pena de
não sobreviver, estar bem informado é VITAL.
• Na verdade, consumimos informações para alimentarmos o sentido de
“pertencimento” a algo maior do que nós mesmos: a sociedade.
• Por isso, a questão da leitura não se restringe tão somente à
decodificação dos signos, mas principalmente à compreensão do texto.
• “O aprendizado deve concentrar-se no desenvolvimento das estratégias
de leitura e não mais na aquisição de regras de funcionamento do
sistema alfabético, supostamente a única via de acesso à escrita”
(Foucambert).
• Jornal e escola: instrumentos privilegiados de construção de
significados, parceiros na construção de conhecimento.
3. O que é jornal?
Segundo o Dicionário Aurélio o jornal é “gazeta diária, periódico, escrito no
qual se relatam os acontecimentos do dia a dia, diário”;
Segundo o Manual de Redação do jornal Folha de S.Paulo, o jornal é um
“meio de comunicação impresso, noticioso e periódico que apresenta
notícias sobre assuntos gerais e especializados”...
• O jornal é um veículo de comunicação que, como o rádio, a televisão e outros
meios, traz notícias sobre os mais diversos assuntos para seu público leitor.
• Porém, o que difere um meio de comunicação do outro? É seu processo de
produção e suas características específicas, no caso dos jornais temos:
a) a utilização da linguagem escrita,
b) o processo de impressão e circulação,
c) a própria forma como se estrutura a informação (notícia, reportagem,
artigo, editorial, etc.),
d) como ela é organizada (seções, cadernos, suplementos, etc.) e, finalmente,
e) como tudo isto se articula naquilo que chamamos da sua arquitetura
informacional.
• Ou seja, a apresentação, de maneira absolutamente “amigável”, num mesmo
texto ou página, de letras, números, imagens, gráficos, entre outros,
organizados através de recursos gráficos (manchete, olho, box, legendas,
vinhetas, etc.) facilitando a leitura e a comunicação, é o que define a
linguagem jornalística.
4. • Isso para dizer que a linguagem jornalística vai além do “ser objetiva e
concisa”. Ela é todo um conjunto de elementos que devem ser conhecidos
pelas crianças que vão trabalhar com o jornal. Assim, ao se trabalhar com o
jornal, deve-se usá-lo inteiro e não apenas cadernos específicos ou artigos
recortados (isso pode ser feito posteriormente, quando as crianças já
tiverem compreendido o que é a linguagem jornalística).
4. O jornal como recurso pedagógico
• A força do jornal como recurso pedagógico está na sua própria linguagem.
Explorar esse universo deve ser a primeira tarefa a ser compreendida pelo
professor e apresentada aos alunos.
• “... um jornal é um veículo de informação e a informação é uma matéria
prima fundamental na escola. Naturalmente, na mesma medida em que a
escola não é um supermercado de informações, um jornal não é um banco de
dados. O texto jornalístico articula informações, estabelecendo relações e
construindo o significado da mensagem que veicula.”
(Nilson José Machado)
• O jornal, por sua natureza multi e transdisciplinar, permite um sem número
de atividades e reflexões que possibilitam ao educador e ao educando uma
troca de idéias e de experiências sobre qualquer assunto do nosso
cotidiano. Assim, é o instrumento ideal para um trabalho crítico num
espaço como a escola.
• Segundo a Profa. Dra. Maria Alice Faria “o trabalho com as formas de
informação tal como as encontramos nos jornais de hoje é importante não
só para aprofundar o domínio da língua entre alunos, como para desenvolver-
lhes o espírito crítico e preveni-los sobre as ilusões da neutralidade e
objetividade do texto jornalístico.”
• O jornal é um importante aliado não só para o ensino de quaisquer
disciplinas do currículo escolar, mas também para o exercício expressivo da
criança. O educador francês Celéstin Freinet é responsável pela criação de
um método de confecção de jornal escolar que é uma das “pedras de toque”
da moderna pedagogia. Ele desenvolveu uma metodologia na qual o jornal
aparece como um elemento que contribui com inúmeras vantagens
pedagógicas, psicológicas, sociais, expressivas, entre outras, para a
formação da criança e do jovem.
5. • Ao propor a feitura do jornal em sala de aula, Freinet atentou
especialmente para um aspecto fundamental na vida do ser humano: a
necessidade de falar, de compartilhar através da fala. Afinal, vivenciando
este processo, o homem se "humaniza". Externar seu pensamento (o método
prevê, inclusive, a troca de jornais entre escolas de todo o mundo),
experienciar as possibilidades expressivas e participativas oferecidas pela
leitura e escrita, faz com que a criança se perceba como ser criador:
"Utilizando o texto livre e o jornal escolar, alimentamos e exploramos esta
necessidade de exteriorização da criança. Tecnicamente, é desta
necessidade que partimos para todo o trabalho de instrução e educação que
vamos empreender.".
• Por outro lado, a educadora argentina Ana Teberosky tomou o jornal como
um importante mediador entre a criança e a escrita. Para ela, o jornal
infantil representa "...uma oferta diversificada de situações de uso da
escrita...Esse tipo de atividade tem a vantagem de contribuir para a
comunicação e a interação social através de intercâmbios de informações,
mas também pode contribuir para gerar situações de interpretação e de
novas aprendizagens." .
• Segundo a educadora, a produção e a leitura de notícias pelas crianças
envolve, além de um exercício funcional, uma tarefa criativa: "Se
consideramos os objetivos pedagógicos de criatividade e funcionalidade, é
evidente que as produções escritas das crianças que apresentamos podem
ser qualificadas de funcionais, pela apropriação do mundo adulto por meio
de notícias, dos anúncios, e de criativas pela produção de textos que
supõem."
5. Como ler jornal?
• Ler jornais diariamente, pressupõe um tipo de leitura ágil, rápida,
seletiva e o mais agradável possível, para que nos orientemos e a nossos
alunos a se constituírem em assíduos leitores. Quanto mais
familiarizados com o meio e mais freqüentemente nos lançarmos a sua
leitura, mais ágeis e competentes nos tornamos como leitores.
• A leitura do jornal impresso permite ao leitor uma outra forma de
reflexão sobre a notícia, visto que, pelo próprio fato de se ter que ler –
o que exige um outro tipo de habilidade mental – a pessoa aciona outros
referenciais, interligando informações, conectando idéias e trabalhando,
6. simultaneamente com outras informações que estão dispostas na mesma
página.
• A contextualização da notícia, ou seja, ao lado de que outras notícias ela
está impressa, também acaba se tornando um interessante elemento na
própria análise dos assuntos. Isso não acontece com as notícias de TV ou
da Internet, por exemplo, que, de tão rápidas e com múltiplas
possibilidades de leitura, não deixam muito espaço para esse tipo de
exercício e interpretação.
• O suporte impresso, portanto, permite ao leitor uma visão dos
acontecimentos diferente da que ele obtém com as outras mídias. Por
isso, no trabalho com jornal é importante saber o quê e onde buscar o
que é do nosso interesse; que artigos e que tipo de notícia deve atrair
nossa atenção; quais jornalistas ou colaboradores são de nosso agrado e
quais não nos interessam saber a opinião, constituem-se elementos que
nos permitem ler um jornal diário em quinze minutos, por exemplo.
ALGUMAS DICAS PARA UMA LEITURA ÁGIL DO JORNAL
1. Ler em lugar agradável, com iluminação adequada;
2. Ler todos os títulos, subtítulos, manchetes e legendas das fotografias;
3. Identificar, através da leitura dos lides, o assunto de cada matéria;
4. Julgar quais merecem ser lidas;
5. Ler o editorial quando de interesse ou sobre assunto importante;
6. Ler artigos assinados dos articulistas ou colaboradores de nossa confiança
ou sobre assuntos que queremos formar opinião;
7. Discutir e conversar com pais, amigos, professores o que se leu no jornal. É
impressionante como em curto espaço de tempo crescerá o repertório de
informações do leitor.
In: Cadernos Folha educação – 1993.
6. Como fazer jornal em sala de aula?
• O processo de confecção de jornal na sala de aula não deve ser
dissociado da leitura do jornal. Ou seja, para fazer um jornal a criança
ou o jovem deve conhecê-lo e ter uma certa familiaridade com ele. Ao
saber como é a dinâmica da produção das notícias poderá construir o seu
7. jornal, de acordo com um projeto editorial a ser elaborado em conjunto
com o professor.
• Ao contrário do que se pode imaginar à primeira vista, construir um
jornal não se limita apenas a produzir de textos para um suporte
impresso em papel. Ela pode ser uma atividade lúdica, criativa, que
envolve, além da construção de textos escritos, a de histórias em
quadrinhos, desenhos, fotos e/ou ilustrações e, além de tudo, o suporte
pode ser um vídeo ou mesmo uma fita cassete (um programa para rádio,
por exemplo). O importante é ressaltar que a produção do jornal é um
exercício onde cada um pode expressar sua visão do mundo, opiniões e
inventividade, e que ele pode ser um canal de comunicação interessante
na comunidade onde está inserido.
• Independentemente de qual suporte será escolhido pelos alunos algumas
dicas são preciosas para que a feitura do jornal seja também um
trabalho crítico e formador da cidadania:
a) a escolha dos temas deve ser democrática, procurando-se definir
o conteúdo do material a partir do público-alvo a ser atingido.
Esta escolha pode acontecer em um debate onde toda a turma
possa participar, vencendo os temas que a maioria considerar mais
relevantes;
b) o mesmo deverá acontecer em relação às funções a serem
exercidas por cada um – digitador, repórter, editor de textos,
fotógrafo, chargista – de forma que, se possível, haja um rodízio e
a cada número do jornal essas atribuições sejam mudadas. Assim,
cada aluno terá oportunidade de vivenciar todo o processo de
produção do jornal;
c) o processo de produção deverá ser acompanhado por todos
através de reuniões periódicas, de forma que os alunos tenham, ao
longo do trabalho, uma visão da sua contribuição no todo;
d) concluído o jornal, seria muito rico para o trabalho, discutir sua
apresentação – seja gráfica, em vídeo ou em outro suporte -
assim como a sua veiculação, fazendo com que os alunos percebam
que o jornal é um bem de consumo como outro qualquer e que, para
tal, tem que obedecer certas regras do mercado para poder ser
inserido nele;
e) fechando o ciclo da produção da notícia, seria válido tentar
observar como foi a recepção do produto pelo público-alvo e
comunidade escolar, sucedendo-se, desta forma, uma avaliação de
8. todo o processo vivido pelos alunos. Esta avaliação deve ser
registrada e utilizada como base para futuros números do jornal.
• Vale lembrar que o professor pode (e deve!) criar o jornal
necessário às questões que deseja tratar com os alunos. Há,
inclusive, uma forte tendência a usa-los nos Projetos
desenvolvidos em toda a escola, o que é muito apropriado, pela
característica multi e transdisciplinar do jornal, como já falamos.
• É bom frisar também que, os modelos tradicionais que
conhecemos, veiculados pela mídia em geral, não devem ser
“camisas de força” mas servir de inspiração para a (re)criação de
outros no espaço da sala de aula e/ou biblioteca.
“Quando os cidadãos souberem que o jornal pode mentir ou pelo menos, que ele
pode apresentar como definitivas soluções que não passam de aspectos
parciais dos problemas impostos pela vida; quando estiverem aptos a discutir
com prudência, mas também com ousadia, quando tiverem uma formação
baseada na investigação experimental e na criatividade (...), haverá então
qualquer coisa de diferente nas nossas democracias."
(Célestin Freinet)
7. Bibliografia
DIMENSTEIN, Gilberto, Aprendizes do Futuro, São Paulo, Editora Ática,
1997.
FARIA, Maria Alice, Como usar o jornal em sala de aula, São Paulo, Editora
Contexto, 1996.
_____, Maria Alice. O Jornal na Sala de Aula, SP, Contexto, 1991.
FOUCAMBERT. Jean. A leitura em questão, Porto Alegre, Artes Médicas,
1994.
FREINET, Cèlestin. O Jornal Escolar, Portugal, Editorial Estampa, 1974.
9. MACHADO, Nilson José. Cidadania e Educação, SP, Escrituras Editora, 1997.
PERROTTI, Edmir. Confinamento Cultural, Infância e Leitura, SP, Summus,
1990.
SANTOS, Antônio e PINTO, Manuel, O Jornal Escolar, Portugal, Edições Asa,
1992.
SANTOS, Maria Lúcia dos. A Expressão livre no Aprendizado da Língua
Portuguesa, SP, Scipione, 1993.
SETZER, Valdemar W. Meios eletrônicos e Educação – uma visão alternativa,
SP, Escrituras, 2002.
SOARES, Ismar de Oliveira. Para uma Leitura Crítica dos Jornais, SP, Ed.
Paulinas, 1984.
______, Ismar de Oliveira. Comunicação e Criatividade. SP, Ed. Paulinas,
1995.
Januária Cristina Alvesibi
Entrepalavras
Rua Guarará, 258znb Jd. Paulista
01425.000 São Paulo - SP
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