1. Encontro com um autor
Bate-papo com Januária Crsitina
Alves ibi
2. Encontro com um autor
Quem é Januária?
"Eu sei de muito pouco. Mas tenho a meu favor tudo o
que não sei e - por ser um campo virgem - está livre
de preconceitos. Tudo o que não sei é minha parte
melhor: é a minha largueza. É com ela que eu
compreenderia tudo. Tudo o que não sei é que
constitui a minha verdade."
(Clarice Lispector)
4. Encontro com um autor
Minha formação literária
Como comecei a escrever
Minha obra literária
5. Encontro com um autor
A narrativa faz parte da configuração da
mente humana. Organizamos tudo em forma
de HISTÓRIAS.
A antropologia já comprovou que não existe
povo sem narrativas, elas são viscerais para
a preservação da MEMÓRIA da espécie
humana.
6. Encontro com um autor
“Contamos histórias para dar significado à
nossa experiência”
( Daisy Wajnberg, autora de “Jardim de
Arabescos” (Ed. Imago)
“O ser humano tem uma demanda pela
eternidade, por isso, conta histórias”
(Karen Worcman, diretora do Museu da
Pessoa)
“Contar histórias é contar-se”.
7. Encontro com um autor
“... A palavra aqui é mágica. (...) através
da palavra, Sherazade vence a morte e
o poder. (...) A força da palavra radica
na magia. A palavra aqui transforma –
como no curandeirismo, na magia, na
religião e... na psicanálise”.
(Adélia B. de Meneses)
8. Encontro com um autor
“Contar histórias é algo intrínseco ao
tempo biológico, do qual não podemos
fugir. Sobre nós, como sobre
Sherazade, paira uma sentença de
morte e todos pensamos em nossas
vidas como narrativas, histórias com
começo, meio e fim”.
(A. S. Byatt - escritora inglesa)
9. Encontro com um autor
“O poeta, o mago e o psicanalista: aqueles
que constroem coisas com a palavra, que
alteram a realidade, modificam a essência
profunda do ser. E ao lado do poeta, do
mago e do psicanalista, a mãe, que conta
histórias, a mulher”.
(Adélia B. de Meneses)
A palavra do mediador de leitura: seu valor
formativo
10. Encontro com um autor
Colagem coletiva: MINHAS IMAGENS
DE LEITURA
11. Encontro com um autor
“Pai, a vida é feita só de traiçoeiros altos e
baixos? Não haverá, para a gente, algum
tempo de felicidade, de verdadeira
segurança?” E ele, com muito caso, no
devagar da resposta, suave a voz: ‘Faz de
conta, minha filha... Faz de conta...”
(Guimarães Rosa, “Nada e a nossa condição”,
in.: Primeiras Estórias)