Neste trabalho avaliamos as concepções de contextualização e de experimentação presentes nos artigos da Revista Química Nova na Escola (QNEsc), especificamente conceitos contidos na seção “Experimentação no Ensino de Química” nas edições produzidas entre o ano de 2009 até 2016. No processo de investigação, constatamos que do total de vinte e sete artigos, 70,4% dos experimentos propostos neste período apresentaram alguma indicação de contextualização. Além disso, observamos que dos dezenove artigos analisados, a experimentação apresentou-se como investigativa, demonstrativa e de reelaboração conceitual. Já quanto à contextualização, esta se relacionou ao desenvolvimento de atitudes e valores para a formação de um cidadão crítico, à exemplificação de fatos do cotidiano e como estratégia de ensino para facilitar a aprendizagem. Finalizando, a partir dos resultados desta pesquisa, concluímos que as formas de experimentação e contextualização mais presentes nos artigos da QNEsc foram a investigativa e a relacionada ao desenvolvimento de atitudes e valores para a formação de um cidadão crítico, respectivamente.
Aprendizagem por meio de interações em Objetos de Aprendizagem no ensino de F...hawbertt
Neste trabalho foram analisadas interações presentes em Objetos de Aprendizagem em propostas direcionadas ao ensino de Física e divulgadas em artigos no Portal de Periódicos da Capes. As análises tiveram foco nos tipos de interações de ambientes multimodais de aprendizagem elencados por Moreno e Mayer (2007), evidenciando os princípios do Design Instrucional, responsáveis pelo gerenciamento do processamento cognitivo do aprendiz, relacionado a cada interação. Entre os resultados do estudo, destacam-se as potencialidades dos Objetos de Aprendizagem relativas ao processo de aprender e a possibilidade de que as pesquisas reflitam sobre o uso da tecnologia computacional no ensino de Física, uma vez que a sociedade atual se encontra cada vez mais submersa nos aparatos tecnológicos.
Panorama Analítico sobre Avaliação da Aprendizagem e a Aplicação de Jogos Did...hawbertt
O documento discute o uso de jogos didáticos como instrumentos de avaliação no ensino de Química. Analisou artigos publicados em revistas científicas que aplicaram jogos didáticos no ensino de Química para verificar se foram utilizados como ferramentas avaliativas. A maioria dos artigos usou jogos como método, mas apenas um como instrumento de avaliação.
A LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO COMO FERRAMENTA METODOLÓGICA PARA O ENSINO DE CIÊNCIA...hawbertt
Este trabalho apresenta os resultados de uma investigação documental, voltada para o tema da inserção da lógica de programação e de como tem auxiliado no ensino de ciências, essa área vem crescendo em diferentes países, pelo fato de auxiliar no raciocínio lógico, alfabetização digital, despertar a criatividade, a inovação e o trabalho em equipe. O estudo adentra no campo da pesquisa qualitativa constituindo-se por meio de uma revisão bibliográfica realizada no Google Acadêmico. Foram selecionados trabalhos que abordam experiências com o software Scratch no ensino de ciências ou demais experiências. Foram identificadas dez pesquisas discutindo essa temática. Nas análises feitas foi possível identificar quão considerável tem sido o uso do software na educação, tornando-se um forte aliado da era tecnológica, possibilitando metodologias diferentes, auxiliando estudantes nos mais diversos conceitos científicos, envolvendo alunos e professores em trabalhos colaborativos e dinâmicos.
Equívocos no Desenvolvimento e/ou aplicação de Objetos de Aprendizagem no ens...hawbertt
Este documento discute alguns equívocos comuns no desenvolvimento e aplicação de Objetos de Aprendizagem (OA) no ensino de Química, baseado na experiência de um autor. Alguns dos erros cometidos foram a falta de planejamento pedagógico adequado, conteúdos descontextualizados, e ausência de orientação teórica sobre aprendizagem. Esses equívocos podem ser evitados com melhor planejamento, contextualização dos conteúdos e uso de teorias de aprendizagem no desenvolvimento de OA.
O EQUILÍBRIO ENTRE DESIGN DE GAMES E O DESIGN INSTRUCIONAL NO DESENVOLVIMENTO...hawbertt
O documento discute o desenvolvimento de um jogo pedagógico sobre química chamado "Planeta Química", enfatizando a importância do equilíbrio entre o design de jogos e o design instrucional. O jogo foi projetado para tornar a aprendizagem de química mais dinâmica e significativa aos alunos ao abordar temas de forma contextualizada com a perspectiva CTS. Os resultados mostraram que o jogo conseguiu equilibrar esses dois designs de forma a torná-lo atraente e facilitar a aprendiz
Produção de significados sobre roldanas a partir do uso dos aplicativos “Físi...hawbertt
Este documento descreve uma pesquisa que investigou como alunos de uma escola privada produziram significados sobre roldanas fixas e móveis utilizando os aplicativos "Física na escola LITE" e "FlipaClip". Os resultados mostraram que a maioria dos alunos foi motivada pelas ferramentas de aprendizagem, desenvolvendo habilidades, mas alguns rejeitaram os aplicativos por desinteresse.
Jornal Virtual para a Educação em Química: Itinerário para sua Concepção, Fun...hawbertt
No presente trabalho apresenta a descrição do itinerário para criação de um jornal virtual, sua fundamentação e estrutura. O jornal virtual visa a disseminação de experiências e de saberes voltados para o Ensino da Química, enfocando principalmente o diálogo entre os ensinos Médio e Superior (presencial e à distância). A concepção do periódico foi fundamentada em uma pesquisa aplicada a profissionais do ensino médio (área de Química) da Rede Básica de Ensino. Como resultado desta pesquisa de levantamento, a julgar pelas indicações de professores entrevistados, seis seções foram sugeridas: Editorial, Notícias, Enquetes, Pesquisa, Fotos e fatos, e Opiniões, de forma a abranger toda a temática do ensino da química, com abordagens trans, inter e multidisciplinar, considerando o contexto sociocultural de produção e de aprendizagem. Dentre outras características, a proposta deste periódico é valorizar, socializar e congregar ideias e pessoas em torno do ideal da educação nesta ciência, a qual é cada vez mais central.
A MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE MATEMÁTICA A PARTIR DOS JOGOS DIGITAIS DO MANGAHIGHhawbertt
O documento discute o uso da plataforma Mangahigh para ensinar equações do 1o grau com o objetivo de analisar a produção de significado dos conceitos matemáticos e a motivação dos alunos. Uma sequência didática foi aplicada em três aulas utilizando jogos da plataforma. Os resultados mostraram que os recursos tecnológicos favoreceram o aprendizado dos alunos e os motivaram a produzir significado para os conceitos de equações do 1o grau.
Aprendizagem por meio de interações em Objetos de Aprendizagem no ensino de F...hawbertt
Neste trabalho foram analisadas interações presentes em Objetos de Aprendizagem em propostas direcionadas ao ensino de Física e divulgadas em artigos no Portal de Periódicos da Capes. As análises tiveram foco nos tipos de interações de ambientes multimodais de aprendizagem elencados por Moreno e Mayer (2007), evidenciando os princípios do Design Instrucional, responsáveis pelo gerenciamento do processamento cognitivo do aprendiz, relacionado a cada interação. Entre os resultados do estudo, destacam-se as potencialidades dos Objetos de Aprendizagem relativas ao processo de aprender e a possibilidade de que as pesquisas reflitam sobre o uso da tecnologia computacional no ensino de Física, uma vez que a sociedade atual se encontra cada vez mais submersa nos aparatos tecnológicos.
Panorama Analítico sobre Avaliação da Aprendizagem e a Aplicação de Jogos Did...hawbertt
O documento discute o uso de jogos didáticos como instrumentos de avaliação no ensino de Química. Analisou artigos publicados em revistas científicas que aplicaram jogos didáticos no ensino de Química para verificar se foram utilizados como ferramentas avaliativas. A maioria dos artigos usou jogos como método, mas apenas um como instrumento de avaliação.
A LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO COMO FERRAMENTA METODOLÓGICA PARA O ENSINO DE CIÊNCIA...hawbertt
Este trabalho apresenta os resultados de uma investigação documental, voltada para o tema da inserção da lógica de programação e de como tem auxiliado no ensino de ciências, essa área vem crescendo em diferentes países, pelo fato de auxiliar no raciocínio lógico, alfabetização digital, despertar a criatividade, a inovação e o trabalho em equipe. O estudo adentra no campo da pesquisa qualitativa constituindo-se por meio de uma revisão bibliográfica realizada no Google Acadêmico. Foram selecionados trabalhos que abordam experiências com o software Scratch no ensino de ciências ou demais experiências. Foram identificadas dez pesquisas discutindo essa temática. Nas análises feitas foi possível identificar quão considerável tem sido o uso do software na educação, tornando-se um forte aliado da era tecnológica, possibilitando metodologias diferentes, auxiliando estudantes nos mais diversos conceitos científicos, envolvendo alunos e professores em trabalhos colaborativos e dinâmicos.
Equívocos no Desenvolvimento e/ou aplicação de Objetos de Aprendizagem no ens...hawbertt
Este documento discute alguns equívocos comuns no desenvolvimento e aplicação de Objetos de Aprendizagem (OA) no ensino de Química, baseado na experiência de um autor. Alguns dos erros cometidos foram a falta de planejamento pedagógico adequado, conteúdos descontextualizados, e ausência de orientação teórica sobre aprendizagem. Esses equívocos podem ser evitados com melhor planejamento, contextualização dos conteúdos e uso de teorias de aprendizagem no desenvolvimento de OA.
O EQUILÍBRIO ENTRE DESIGN DE GAMES E O DESIGN INSTRUCIONAL NO DESENVOLVIMENTO...hawbertt
O documento discute o desenvolvimento de um jogo pedagógico sobre química chamado "Planeta Química", enfatizando a importância do equilíbrio entre o design de jogos e o design instrucional. O jogo foi projetado para tornar a aprendizagem de química mais dinâmica e significativa aos alunos ao abordar temas de forma contextualizada com a perspectiva CTS. Os resultados mostraram que o jogo conseguiu equilibrar esses dois designs de forma a torná-lo atraente e facilitar a aprendiz
Produção de significados sobre roldanas a partir do uso dos aplicativos “Físi...hawbertt
Este documento descreve uma pesquisa que investigou como alunos de uma escola privada produziram significados sobre roldanas fixas e móveis utilizando os aplicativos "Física na escola LITE" e "FlipaClip". Os resultados mostraram que a maioria dos alunos foi motivada pelas ferramentas de aprendizagem, desenvolvendo habilidades, mas alguns rejeitaram os aplicativos por desinteresse.
Jornal Virtual para a Educação em Química: Itinerário para sua Concepção, Fun...hawbertt
No presente trabalho apresenta a descrição do itinerário para criação de um jornal virtual, sua fundamentação e estrutura. O jornal virtual visa a disseminação de experiências e de saberes voltados para o Ensino da Química, enfocando principalmente o diálogo entre os ensinos Médio e Superior (presencial e à distância). A concepção do periódico foi fundamentada em uma pesquisa aplicada a profissionais do ensino médio (área de Química) da Rede Básica de Ensino. Como resultado desta pesquisa de levantamento, a julgar pelas indicações de professores entrevistados, seis seções foram sugeridas: Editorial, Notícias, Enquetes, Pesquisa, Fotos e fatos, e Opiniões, de forma a abranger toda a temática do ensino da química, com abordagens trans, inter e multidisciplinar, considerando o contexto sociocultural de produção e de aprendizagem. Dentre outras características, a proposta deste periódico é valorizar, socializar e congregar ideias e pessoas em torno do ideal da educação nesta ciência, a qual é cada vez mais central.
A MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE MATEMÁTICA A PARTIR DOS JOGOS DIGITAIS DO MANGAHIGHhawbertt
O documento discute o uso da plataforma Mangahigh para ensinar equações do 1o grau com o objetivo de analisar a produção de significado dos conceitos matemáticos e a motivação dos alunos. Uma sequência didática foi aplicada em três aulas utilizando jogos da plataforma. Os resultados mostraram que os recursos tecnológicos favoreceram o aprendizado dos alunos e os motivaram a produzir significado para os conceitos de equações do 1o grau.
DESENVOLVIMENTO DE UM JOGO DIGITAL PARA O ENSINO DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO: ...hawbertt
Este documento descreve o desenvolvimento de um jogo digital chamado "Planeta Química: uma aventura no cotidiano" para ensinar química no ensino médio. O jogo foi desenvolvido usando a teoria construtivista de Vigotski e elementos essenciais de jogos para tornar o aprendizado mais envolvente e significativo. O jogo aborda conceitos de ácidos e bases de uma perspectiva de ciência, tecnologia e sociedade e tem o objetivo de disponibilizar um recurso de aprendizagem envolvente para
Uma experiência sociocultural de ensino com o uso do Scratch para o estudo da...hawbertt
Este documento descreve uma pesquisa que aplicou uma sequência didática para ensinar soluções químicas utilizando a linguagem de programação Scratch com alunos do 9o ano do ensino fundamental. A sequência didática foi desenvolvida com base na teoria da ação mediada e aplicada em sete encontros. Os resultados mostraram que, embora houvesse motivação e engajamento dos alunos, o curto período de tempo foi um desafio para incorporar completamente o pensamento computacional.
Jogos digitais no ensino de química em uma perspectiva VigotskianaAdalberto Filho
Este artigo discute a importância dos jogos digitais no ensino de química, analisando elementos essenciais no design desses jogos de acordo com a perspectiva construcionista de Vigotsky. Brevemente analisa propostas de jogos digitais publicadas na Rede Interativa Virtual de Aprendizagem, visando auxiliar possíveis dificuldades no desenvolvimento desses jogos educacionais.
DESIGN DE GAME: UM ESTUDO SOBRE A HISTÓRIA DO PERSONAGEM NO JOGO “PLANETA QUÍ...hawbertt
O documento discute um estudo sobre o design de jogos e a história do personagem no jogo "Planeta Química". Os autores aplicaram elementos do design de jogos como personagens, regras, história, metas e desafios ao jogo e criaram uma história em quadrinhas baseada na jornada do herói para servir como ferramenta de ensino. Eles também destacam a importância do roteiro do jogo para guiar a aprendizagem dos jogadores.
O documento descreve um estudo de caso sobre a utilização de objetos de aprendizagem nas aulas de ciências de duas turmas do 6o ano do Ensino Fundamental. O estudo traçou o perfil dos alunos e comparou os conhecimentos adquiridos pelas turmas com e sem o uso de objetos de aprendizagem. Os resultados indicaram que os objetos de aprendizagem facilitaram a compreensão dos conteúdos científicos e contribuíram para uma aprendizagem mais significativa.
TÍTULO: Interface Lúdica para Ensino Remoto de Conteúdos de Física Moderna: Espectrofotômetro Remoto Automatizado.
RESUMO: O projeto do Espectrofotômetro Remoto Automatizado (ERA) visa desenvolver interfaces baseadas na metodologia de Aprendizagem Por Projetos para ensinar Física Moderna remotamente de forma lúdica e interativa. O projeto permitirá que professores interajam com experimentos e conteúdos dos outros de forma colaborativa.
1) O documento descreve uma pesquisa sobre o uso de objetos de aprendizagem para ensinar sobre estações de tratamento de água a alunos do 5o ano.
2) Os alunos responderam um questionário após usar um objeto de aprendizagem online sobre o tema, e os resultados sugeriram que os objetos de aprendizagem melhoraram a compreensão dos alunos.
3) O documento revisa literatura sobre objetos de aprendizagem e como eles podem ser usados como recursos educacionais digitais reutilizáveis.
Este documento apresenta um resumo de uma pesquisa sobre o uso de mídias sociais no processo de ensino-aprendizagem em uma instituição de ensino superior privada. O objetivo é investigar como as mídias sociais podem ser utilizadas como recurso pedagógico por professores. A pesquisa envolverá levantamento bibliográfico e entrevistas com três professores sobre suas experiências com ferramentas como YouTube, Flickr e Google Docs.
Este documento discute as gerações de educação a distância e como as tecnologias evoluíram ao longo do tempo para suportar cada geração. Começa com a educação por correspondência e progride para o e-learning, m-learning e realidades virtuais. Também discute teorias como aprendizagem independente, conversação didática guiada e comunidade de inquirição.
O documento discute a contribuição dos objetos de aprendizagem no ensino de química. Ele analisa as vantagens dos objetos de aprendizagem, como facilitar a compreensão de conceitos complexos através de imagens e vídeos. No entanto, aponta que as escolas públicas não fazem uso adequado dessa tecnologia, ao contrário das escolas particulares.
O computador na sociedade do conhecimento 1prefRenata de Sousa
Este documento apresenta um livro sobre o uso do computador na sociedade do conhecimento. O livro é compilado por pesquisadores do Núcleo de Informática Aplicada à Educação da Unicamp e discute o papel do computador na escola para desenvolver conhecimento. O livro inclui capítulos sobre a história da informática na educação no Brasil, mudanças necessárias na escola, usos do computador na sociedade e na construção do conhecimento, softwares educacionais e formação de professores.
São João do Polêsine - Ivelize Liara FleschCursoTICs
Este documento apresenta um resumo de um artigo científico sobre o uso de Objetos de Aprendizagem no ensino da matemática nas séries iniciais. O artigo discute as vantagens dos Objetos de Aprendizagem, como tornar o aprendizado mais atraente e significativo para os alunos. Também fornece um exemplo de um Objeto de Aprendizagem sobre uma fazenda que ensina conceitos matemáticos de forma lúdica e contextualizada.
Este documento descreve um projeto de pesquisa sobre o uso de TICs (tecnologias da informação e comunicação) no ensino de química. O projeto visa analisar laboratórios de informática em escolas, entrevistar professores sobre o uso de TICs e desenvolver um curso de extensão para professores sobre como integrar melhor as TICs nas aulas de química. Os resultados esperados são contribuir para o desenvolvimento de novas práticas pedagógicas com TICs e melhorar a aprendizagem dos alunos em conce
Três de Maio - Maria Iraci Cardoso TuzzinCursoTICs
Este documento descreve uma pesquisa sobre o uso de um objeto de aprendizagem online para melhorar as habilidades de leitura e escrita de alunos do 5o ano do ensino fundamental. Os resultados do SAERS de 2009 mostraram que os alunos precisavam melhorar nestas áreas. A pesquisa analisou 50% de uma turma após o uso do objeto de aprendizagem e encontrou melhorias nas estratégias de leitura e processamento de texto.
O computador na sociedade do conhecimento cap5Renata de Sousa
O documento discute a importância de um projeto pedagógico na escolha de software educacional. Apresenta alguns pontos que devem ser considerados em um projeto pedagógico, como concepções educacionais do professor, características dos alunos e contexto da escola. Também discute a integração do computador no projeto pedagógico e como este é fundamental para uma escolha apropriada de software que apoie os objetivos de ensino.
A produção de jogos didáticos para o ensino de ciências e biologia: uma propo...blogplec
1) O documento propõe a elaboração de jogos didáticos para auxiliar no ensino de conteúdos de evolução dos vertebrados e genética.
2) Foram desenvolvidos dois jogos, um sobre evolução dos vertebrados chamado "Evolução: A Luta pela Sobrevivência" e outro sobre genética.
3) Os jogos foram testados com alunos e professores e indicaram que auxiliam no processo de ensino e favorecem a aprendizagem dos alunos.
1. O documento descreve um estudo de caso sobre o uso de tecnologias da informação e comunicação para melhorar as práticas pedagógicas em uma instituição sem fins lucrativos.
2. O estudo avaliou o uso de jogos educativos e objetos de aprendizagem em aulas de informática e comparou com aulas tradicionais.
3. Os resultados mostraram que as tecnologias da informação podem proporcionar uma melhor comunicação entre alunos e professores e aumentar o conhecimento dos alunos.
Este documento descreve um projeto de intervenção pedagógica na escola que visa melhorar o ensino e aprendizagem da matemática nas 5a séries do ensino fundamental por meio do uso de materiais didáticos manipuláveis. O projeto será implementado por uma professora PDE e terá como objetivo principal propor, descrever, aplicar e testar uma metodologia alternativa de trabalho utilizando materiais manipuláveis para motivar os alunos e melhorar os resultados de aprendizagem.
CAPITULO 1 - Tecnologia, curriculo e projetosJOAO AURELIANO
1. O artigo discute os fundamentos e implicações da pedagogia de projetos, enfatizando a importância de articular as diferentes instâncias de projeto na escola, como o projeto político-pedagógico e o projeto de sala de aula, de modo a reconstruir novas formas de ensinar e aprender.
2. Na pedagogia de projetos, o aluno aprende ao produzir, pesquisar e criar relações, cabendo ao professor acompanhar o processo de aprendizagem e mediar para que os conceitos sejam compreendidos
EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA: CONCEPÇÕES DOS ALUNOS DA 2ª E 3ª SÉRIES ...Anderson Oliveira
[1] O documento descreve uma pesquisa sobre as concepções de alunos do 2o e 3o ano do ensino médio sobre experimentos realizados em química.
[2] Os resultados mostraram que a maioria dos alunos tinha interesse pela química e considerava os experimentos importantes e interessantes.
[3] No entanto, os alunos tiveram alguma resistência à primeira atividade investigativa proposta, possivelmente por estarem acostumados a atividades com roteiros pré-estabelecidos.
O documento discute a importância do uso de jogos no ensino de química e na formação de professores. Ele propõe atividades lúdicas que foram desenvolvidas com professores em formação e experientes para motivar os alunos e tornar o processo de ensino-aprendizagem mais eficaz. O documento também analisa os desafios atuais no ensino de ciências e a necessidade de inovar as estratégias pedagógicas utilizadas.
DESENVOLVIMENTO DE UM JOGO DIGITAL PARA O ENSINO DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO: ...hawbertt
Este documento descreve o desenvolvimento de um jogo digital chamado "Planeta Química: uma aventura no cotidiano" para ensinar química no ensino médio. O jogo foi desenvolvido usando a teoria construtivista de Vigotski e elementos essenciais de jogos para tornar o aprendizado mais envolvente e significativo. O jogo aborda conceitos de ácidos e bases de uma perspectiva de ciência, tecnologia e sociedade e tem o objetivo de disponibilizar um recurso de aprendizagem envolvente para
Uma experiência sociocultural de ensino com o uso do Scratch para o estudo da...hawbertt
Este documento descreve uma pesquisa que aplicou uma sequência didática para ensinar soluções químicas utilizando a linguagem de programação Scratch com alunos do 9o ano do ensino fundamental. A sequência didática foi desenvolvida com base na teoria da ação mediada e aplicada em sete encontros. Os resultados mostraram que, embora houvesse motivação e engajamento dos alunos, o curto período de tempo foi um desafio para incorporar completamente o pensamento computacional.
Jogos digitais no ensino de química em uma perspectiva VigotskianaAdalberto Filho
Este artigo discute a importância dos jogos digitais no ensino de química, analisando elementos essenciais no design desses jogos de acordo com a perspectiva construcionista de Vigotsky. Brevemente analisa propostas de jogos digitais publicadas na Rede Interativa Virtual de Aprendizagem, visando auxiliar possíveis dificuldades no desenvolvimento desses jogos educacionais.
DESIGN DE GAME: UM ESTUDO SOBRE A HISTÓRIA DO PERSONAGEM NO JOGO “PLANETA QUÍ...hawbertt
O documento discute um estudo sobre o design de jogos e a história do personagem no jogo "Planeta Química". Os autores aplicaram elementos do design de jogos como personagens, regras, história, metas e desafios ao jogo e criaram uma história em quadrinhas baseada na jornada do herói para servir como ferramenta de ensino. Eles também destacam a importância do roteiro do jogo para guiar a aprendizagem dos jogadores.
O documento descreve um estudo de caso sobre a utilização de objetos de aprendizagem nas aulas de ciências de duas turmas do 6o ano do Ensino Fundamental. O estudo traçou o perfil dos alunos e comparou os conhecimentos adquiridos pelas turmas com e sem o uso de objetos de aprendizagem. Os resultados indicaram que os objetos de aprendizagem facilitaram a compreensão dos conteúdos científicos e contribuíram para uma aprendizagem mais significativa.
TÍTULO: Interface Lúdica para Ensino Remoto de Conteúdos de Física Moderna: Espectrofotômetro Remoto Automatizado.
RESUMO: O projeto do Espectrofotômetro Remoto Automatizado (ERA) visa desenvolver interfaces baseadas na metodologia de Aprendizagem Por Projetos para ensinar Física Moderna remotamente de forma lúdica e interativa. O projeto permitirá que professores interajam com experimentos e conteúdos dos outros de forma colaborativa.
1) O documento descreve uma pesquisa sobre o uso de objetos de aprendizagem para ensinar sobre estações de tratamento de água a alunos do 5o ano.
2) Os alunos responderam um questionário após usar um objeto de aprendizagem online sobre o tema, e os resultados sugeriram que os objetos de aprendizagem melhoraram a compreensão dos alunos.
3) O documento revisa literatura sobre objetos de aprendizagem e como eles podem ser usados como recursos educacionais digitais reutilizáveis.
Este documento apresenta um resumo de uma pesquisa sobre o uso de mídias sociais no processo de ensino-aprendizagem em uma instituição de ensino superior privada. O objetivo é investigar como as mídias sociais podem ser utilizadas como recurso pedagógico por professores. A pesquisa envolverá levantamento bibliográfico e entrevistas com três professores sobre suas experiências com ferramentas como YouTube, Flickr e Google Docs.
Este documento discute as gerações de educação a distância e como as tecnologias evoluíram ao longo do tempo para suportar cada geração. Começa com a educação por correspondência e progride para o e-learning, m-learning e realidades virtuais. Também discute teorias como aprendizagem independente, conversação didática guiada e comunidade de inquirição.
O documento discute a contribuição dos objetos de aprendizagem no ensino de química. Ele analisa as vantagens dos objetos de aprendizagem, como facilitar a compreensão de conceitos complexos através de imagens e vídeos. No entanto, aponta que as escolas públicas não fazem uso adequado dessa tecnologia, ao contrário das escolas particulares.
O computador na sociedade do conhecimento 1prefRenata de Sousa
Este documento apresenta um livro sobre o uso do computador na sociedade do conhecimento. O livro é compilado por pesquisadores do Núcleo de Informática Aplicada à Educação da Unicamp e discute o papel do computador na escola para desenvolver conhecimento. O livro inclui capítulos sobre a história da informática na educação no Brasil, mudanças necessárias na escola, usos do computador na sociedade e na construção do conhecimento, softwares educacionais e formação de professores.
São João do Polêsine - Ivelize Liara FleschCursoTICs
Este documento apresenta um resumo de um artigo científico sobre o uso de Objetos de Aprendizagem no ensino da matemática nas séries iniciais. O artigo discute as vantagens dos Objetos de Aprendizagem, como tornar o aprendizado mais atraente e significativo para os alunos. Também fornece um exemplo de um Objeto de Aprendizagem sobre uma fazenda que ensina conceitos matemáticos de forma lúdica e contextualizada.
Este documento descreve um projeto de pesquisa sobre o uso de TICs (tecnologias da informação e comunicação) no ensino de química. O projeto visa analisar laboratórios de informática em escolas, entrevistar professores sobre o uso de TICs e desenvolver um curso de extensão para professores sobre como integrar melhor as TICs nas aulas de química. Os resultados esperados são contribuir para o desenvolvimento de novas práticas pedagógicas com TICs e melhorar a aprendizagem dos alunos em conce
Três de Maio - Maria Iraci Cardoso TuzzinCursoTICs
Este documento descreve uma pesquisa sobre o uso de um objeto de aprendizagem online para melhorar as habilidades de leitura e escrita de alunos do 5o ano do ensino fundamental. Os resultados do SAERS de 2009 mostraram que os alunos precisavam melhorar nestas áreas. A pesquisa analisou 50% de uma turma após o uso do objeto de aprendizagem e encontrou melhorias nas estratégias de leitura e processamento de texto.
O computador na sociedade do conhecimento cap5Renata de Sousa
O documento discute a importância de um projeto pedagógico na escolha de software educacional. Apresenta alguns pontos que devem ser considerados em um projeto pedagógico, como concepções educacionais do professor, características dos alunos e contexto da escola. Também discute a integração do computador no projeto pedagógico e como este é fundamental para uma escolha apropriada de software que apoie os objetivos de ensino.
A produção de jogos didáticos para o ensino de ciências e biologia: uma propo...blogplec
1) O documento propõe a elaboração de jogos didáticos para auxiliar no ensino de conteúdos de evolução dos vertebrados e genética.
2) Foram desenvolvidos dois jogos, um sobre evolução dos vertebrados chamado "Evolução: A Luta pela Sobrevivência" e outro sobre genética.
3) Os jogos foram testados com alunos e professores e indicaram que auxiliam no processo de ensino e favorecem a aprendizagem dos alunos.
1. O documento descreve um estudo de caso sobre o uso de tecnologias da informação e comunicação para melhorar as práticas pedagógicas em uma instituição sem fins lucrativos.
2. O estudo avaliou o uso de jogos educativos e objetos de aprendizagem em aulas de informática e comparou com aulas tradicionais.
3. Os resultados mostraram que as tecnologias da informação podem proporcionar uma melhor comunicação entre alunos e professores e aumentar o conhecimento dos alunos.
Este documento descreve um projeto de intervenção pedagógica na escola que visa melhorar o ensino e aprendizagem da matemática nas 5a séries do ensino fundamental por meio do uso de materiais didáticos manipuláveis. O projeto será implementado por uma professora PDE e terá como objetivo principal propor, descrever, aplicar e testar uma metodologia alternativa de trabalho utilizando materiais manipuláveis para motivar os alunos e melhorar os resultados de aprendizagem.
CAPITULO 1 - Tecnologia, curriculo e projetosJOAO AURELIANO
1. O artigo discute os fundamentos e implicações da pedagogia de projetos, enfatizando a importância de articular as diferentes instâncias de projeto na escola, como o projeto político-pedagógico e o projeto de sala de aula, de modo a reconstruir novas formas de ensinar e aprender.
2. Na pedagogia de projetos, o aluno aprende ao produzir, pesquisar e criar relações, cabendo ao professor acompanhar o processo de aprendizagem e mediar para que os conceitos sejam compreendidos
EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA: CONCEPÇÕES DOS ALUNOS DA 2ª E 3ª SÉRIES ...Anderson Oliveira
[1] O documento descreve uma pesquisa sobre as concepções de alunos do 2o e 3o ano do ensino médio sobre experimentos realizados em química.
[2] Os resultados mostraram que a maioria dos alunos tinha interesse pela química e considerava os experimentos importantes e interessantes.
[3] No entanto, os alunos tiveram alguma resistência à primeira atividade investigativa proposta, possivelmente por estarem acostumados a atividades com roteiros pré-estabelecidos.
O documento discute a importância do uso de jogos no ensino de química e na formação de professores. Ele propõe atividades lúdicas que foram desenvolvidas com professores em formação e experientes para motivar os alunos e tornar o processo de ensino-aprendizagem mais eficaz. O documento também analisa os desafios atuais no ensino de ciências e a necessidade de inovar as estratégias pedagógicas utilizadas.
O documento descreve uma experiência de ensino de química na qual estudantes universitários planejaram e conduziram uma aula prática sobre soluções, misturas e substâncias para alunos do ensino médio. A aula prática utilizou experimentos com diferentes materiais para ajudar os alunos a relacionar os conceitos teóricos com situações do mundo real. Os resultados indicaram que abordagens experimentais podem facilitar a compreensão dos alunos quando o professor media o processo de forma reflexiva e dialógica.
O documento descreve uma experiência de ensino de química na qual estudantes universitários planejaram e conduziram uma aula prática sobre soluções, misturas e substâncias para alunos do ensino médio. A aula prática utilizou experimentos com diferentes materiais para ajudar os alunos a relacionar os conceitos teóricos com situações do mundo real. Os resultados indicaram que abordagens práticas que envolvem os alunos ativamente podem promover aprendizagens significativas.
O documento discute a importância das atividades experimentais no ensino de Química nas escolas. A pesquisa mostra que as atividades práticas auxiliam na compreensão dos alunos e na ligação entre teoria e prática, porém os professores enfrentam desafios como falta de laboratórios e equipamentos. Desenvolver atividades experimentais de baixo custo pode ajudar a superar essas dificuldades e melhorar o ensino e aprendizagem de Química.
O documento discute a pesquisa participativa e seus benefícios para a educação superior. A pesquisa participativa pode ajudar a identificar determinantes do desempenho educacional de estudantes e melhorar a qualidade da educação ao envolver a comunidade universitária.
Percebe-se uma grande preocupação quanto ao desempenho acadêmico em relação à cultura individual do estudante de nível superior diante de uma pesquisa participativa. Deste modo, faz-se necessária a introdução do processo de aprendizagem como algo natural dentro do meio científico, já que esse tipo de intervenção existe rotineiramente a fim de que o indivíduo pensante saiba intervir não só na sua realidade, mas também mudar o meio em que está inserido. Identificar os determinantes do desempenho educacional na formação docente dos acadêmicos com a pesquisa participativa. Trata-se de um estudo com delineamento descritivo, observacional do tipo retrospectivo, considerando como variáveis: individualidade, coletividade e os determinantes do desempenho educacional. Os dados foram analisados por meio dos diferentes tipos de pesquisa: participativa/participante, de intervenção e pesquisa-ação, nos quais foi identificado o impacto da disponibilidade e qualidade dos serviços educacionais, as atratividades no mercado de trabalho e a influência dos recursos familiares. Espera-se que, com a introdução do processo de aprendizagem na formação docente os acadêmicos tornem-se indivíduos pensantes capazes de intervir na própria realidade quanto no meio em que está inserido.
REFLEXÕES DA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DE OBSERVAÇÃO NA DISCIPLINA EXPERIMENTA...ProfessorPrincipiante
Este artigo tem por objetivo observar uma metodologia de ensino subsidiando
conhecimentos sobre investigação no ensino de química e aprimoração para construção
de instrumento piloto de pesquisa. As observações aconteceram através da disciplina
Experimentação e Ensino de Química (EEQ), que faz parte da matriz curricular do Curso
de licenciatura em Química da Universidade Federal do ABC/UFABC. O desenvolvimento
destas observações faz parte do cronograma de uma pesquisa de mestrado do Programa
de pós-graduação em ensino, história e filosofia das ciências e matemáticas da UFABC,
dentro de uma abordagem qualitativa. A metodologia consiste na observação participante
com registro e anotações sobre 72 horas de aulas durante o terceiro quadrimestre de
2013 em duas turmas, envolvendo um professor em sala/laboratório, uma pesquisadora,
sete alunos e um monitor de laboratório. As observações realizadas levaram a várias
percepções para o trabalho de pesquisa a ser desenvolvida como a importância do
registro áudio visual, prevendo situações problemas, necessidade de aprofundamento na
verificação de formação, concepções prévias dos professores sobre experimentação
tradicional e novas tendências no ensino da química, bem como, uma reflexão crítica a
respeito das documentações oficiais e o ensino de química. Apesar dos alunos
reconhecerem o potencial pedagógico das atividades investigativas, os estudantes na
formação inicial a desconhecem demonstrando que uma modificação substancial do que
se entende por laboratório e a finalidade de atividades investigativas no ensino da
química é um passo importante para as mudanças na formação inicial em Educação
química.
O documento discute os desafios e possibilidades das aulas práticas no ensino de biologia. A pesquisa mostra que as atividades práticas são importantes para complementar o aprendizado teórico, porém professores enfrentam dificuldades como falta de estrutura, tempo e indisciplina dos alunos. A experimentação científica pode ser realizada de forma simples na sala de aula ou no ambiente escolar, sem necessidade de laboratório, e é importante para envolver os alunos na aprendizagem.
1. O documento discute a necessidade de despertar o interesse à aprendizagem significativa em alunos do 3o ano do ensino médio que se mostraram desinteressados no processo de aprendizagem.
2. O objetivo é planejar aulas com metodologias diferenciadas para envolver os alunos em atividades que considerem fatos do contexto e despertar o interesse pelo aprendizado.
3. A revisão da literatura aborda a importância do ensino contextualizado, da mediação do professor e de atividades que tornem
Este artigo discute a importância da reflexão sobre a prática de ensino para a formação de professores iniciantes em ciências biológicas. Os resultados de atividades práticas com estudantes mostram que a reflexão permite que futuros professores adotem uma postura crítica sobre seu trabalho, ao invés de apenas repetir conhecimentos. Planejamentos de aula que incluem reflexão sobre métodos de ensino ajudam os estudantes a desenvolver uma compreensão mais profunda da docência.
Novosrumosparaolaboratorioescoladecienciasatarcisoborgespp .arquivoMarcos Elias
O documento discute novas direções para o laboratório escolar de ciências. Ele argumenta que as atividades no laboratório devem se afastar da mera manipulação de equipamentos e se aproximar mais do processo real de fazer ciência, envolvendo interpretação de ideias e observações. Também defende uma ampla gama de atividades práticas não direcionadas e uma mudança de foco para análise de resultados e avaliação de evidências.
Este documento discute estratégias metodológicas para melhorar o ensino de química sobre ácidos e bases no ensino médio, utilizando abordagens contextualizadas e experimentais. O documento propõe atividades experimentais de baixo custo para ajudar os alunos a compreender os conceitos científicos de uma maneira prática e significativa.
DISCUTINDO CONTROVÉRSIAS SOCIOCIENTÍFICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DO “...ProfessorPrincipiante
A iniciação à docência é o período de tempo que abarca os difíceis primeiros anos de magistério, onde os professores fazem a transição de estudantes a profissionais atuantes. Caracteriza-se como um período de tensões e aprendizagens intensas em contextos geralmente desconhecidos. Nestes, os professores principiantes precisam colocar em jogo seu conhecimento profissional em curto espaço de tempo, além de manter certo equilíbrio pessoal na busca de sua identidade profissional. Neste momento, surgem duvidas e contradições, pois ao se depararem com a realidade escolar, distante do plano teórico acadêmico de sua formação inicial, os professores, muitas vezes, acabam por relacionar sua ação às experiências e modelos vivenciados em sua escolarização (Rocha, Silva 2013).
CONTEXTUALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO QUÍMICO: UMA ALTERNATIVA PARA PROMOVER MUDAN...Anderson Oliveira
1) O documento discute a importância da contextualização do ensino de química, utilizando o tema "água como recurso natural vital", para promover mudanças conceituais nos alunos.
2) A pesquisa foi realizada com 25 alunos do ensino médio utilizando diversas estratégias para ensinar o tema de forma contextualizada e interdisciplinar.
3) Os resultados indicaram que abordar temas do contexto social dos alunos ativa sua curiosidade e interesse no aprendizado químico.
Este documento discute a importância de se ensinar Ciências de uma maneira que vá além de conceitos e fórmulas, focando no processo científico e na Natureza da Ciência. Defende que as aulas devem incluir experimentos significativos que estimulem a reflexão crítica e a discussão, em vez de simples comprovação de teorias. Também ressalta a necessidade de se pensar na segurança dos alunos e no descarte adequado de resíduos nas atividades de laboratório.
Atualmente os profissionais da área da educação (salvo automaticamente)Hanna Magalhaes
O documento discute como a contextualização pode melhorar o ensino e aprendizagem da Química no ensino básico. A contextualização envolve relacionar os conceitos químicos ao cotidiano dos estudantes, ao invés de ensiná-los de forma fragmentada. Isso pode ser feito por exemplo por meio de hortas escolares, onde os alunos podem observar reações químicas que ocorrem no processo de compostagem e cultivo de plantas.
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...ProfessorPrincipiante
1. O documento discute as tendências de estudos sobre professores iniciantes reveladas na produção científica de um congresso internacional sobre o tema.
2. As experiências de acompanhamento de professores iniciantes foi o tema mais estudado, mostrando um foco em iniciativas institucionais de apoio.
3. Outros temas comumente estudados incluem a construção de saberes dos professores iniciantes e os saberes de professores/alunos na formação inicial.
Este documento discute as tendências, mitos e concepções sobre a natureza da ciência presentes nas diversas modalidades de atividades práticas no ensino de ciências, assim como os tipos de interatividade que tais atividades propiciam. A autora analisa demonstrações práticas, experimentos ilustrativos, experimentos descritivos e experimentos investigativos, e argumenta que as atividades investigativas são as que mais estimulam a interatividade intelectual, física e social entre estudantes.
Semelhante a Contextulização e Experimentação na revita Química Nova na Escola: uma análise das edições de 2009 à 2016 (20)
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A acusação de que games podem ser dispositivos de incitação à violência, gera receio na sua utilização como ferramenta metodológica, ainda que pais e professores tenham convicção do potencial dos games para a aprendizagem. Essa desconfiança intensifica-se devido à exposição midiática sobre a relação entre games e ataques violentos ocorridos no Brasil, EUA e Europa. Diante dessa inquietude, este trabalho buscou investigar as confluências entre o discurso acadêmico na esfera educacional e o discurso contido nos veículos midiáticos sobre os impactos do uso de games com conteúdo violento na vida real dos jogadores. Para isso utilizamos o método de análise de conteúdo (BARDIN, 2011). Após a análise, verificamos que os discursos midiático e acadêmico por muito se entrecruzam no que diz respeito à negação da associação de games violentos e reflexos comportamentais, o que contribui para a seguridade quanto à utilização desses jogos na educação. Por fim, pontuamos algumas potencialidades dos games com conteúdo violento para o ensino de ciências, no que tange a formação do cidadão crítico e reflexivo.
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As novas propostas para ensino de ciência através de ferramentas culturais associadas a situações problemas dimensiona a apreensão de habilidades pelos alunos à medida que se tornam atores ativos pelos métodos disponíveis. Nesta ótica, este trabalho busca a construção de uma Sequência Didática (SD) pautada no referencial teórico de (GUIMARÃES e GIORDAM, 2012). Essa abordagem foi baseada no Scratch®, como Objeto de Aprendizagem (OA) e ferramenta sociocultural mediadora do ensino, com a finalidade de estabelecer conceitos relacionados ao tema de Soluções Químicas por meio de uma Linguagem de Programação (LP) em blocos. A SD foi aplicada numa escola estadual do município de Bacabal-Ma com alunos do 9º ano. O método de coleta de dados foi realizado por meio de áudios, imagens e vídeos através do registro geral feito com uma câmera com tripé. Os resultados obtidos foram estruturados e baseado no modelo topológico de ensino proposto por GIORDAM (2008) e analisados frente à Teoria da Ação Mediada (WERTSCH, 1998, 1991).
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Compreendendo que vivemos em um mundo tecnológico e a utilização de tecnologias digitais na educação é reiterada nos documentos oficiais e o ensino de ciências visa formar cidadãos críticos e reflexivos, propomos desenvolver atividades que estimulem aos estudantes compreenderem e aplicarem os conceitos discutidos em sala de aula em situações de seu cotidiano. Sendo assim, este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa-ação com alunos do terceiro ano do ensino médio, de uma escola pública estadual de São Luís, Maranhão. O objetivo desta pesquisa foi compreender o processo de produção de significados dos conceitos físicos sobre indução eletromagnética a partir do Kit de ferramentas mediacionais. As ferramentas foram inseridas no processo de ensino e aprendizagem por meio de uma sequência didática, na qual se utilizou um aplicativo móvel chamado Comic Creator para a construção de tirinhas sobre o fenômeno estudado, com a finalidade de saber como os estudantes interagiram com o aplicativo Comic Creator e como receberam essa ferramenta em sala de aula. Os resultados mostraram que os estudantes estranharam a inserção dessa ferramenta em sala de aula, pois, ainda se detém a ideia de aparelhos celulares apenas para uso de redes sociais, além de apresentarem dificuldades em explorar a ferramenta, pois, não possuía tradução para o português. Com isso, concluímos que a inserção de tecnologias móveis na educação é um processo a longo prazo, pois a sua utilização em sala de aula é algo novo para os estudantes, portanto, é necessário que a escola promova projetos que visem problematizar essas questões, a fim de ampliar os horizontes dos estudantes.
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Neste trabalho, desenvolveu-se um Objeto de Aprendizagem (OA) como proposta de uma ferramenta didática para o ensino de eletrólise. O ambiente de desenvolvimento procedeu-se no sistema operacional Windows utilizando a plataforma Java. O (OA) é uma calculadora química para o estudo da eletrólise baseado nas leis de Faraday cujos dados experimentais podem ser inseridos pelo usuário. A escolha desse conteúdo decorre do fato de que muitos estudantes não têm compreendido os conceitos envolvidos e apresentam dificuldades na resolução de equações matemáticas. O OA foi aplicado com estudantes de dois cursos da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) tendo como objetivo principal visualizar a aceitação dessa ferramenta digital de ensino como mediadora da aprendizagem.
JOGO DA MEMÓRIA EM QUÍMICA: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE VIDRARIAS, MATERIAI...hawbertt
As atividades didáticas nos laboratórios de Química necessitam do uso de vidrarias e equipamentos que muitas vezes são desconhecidos pelos alunos e podem dificultar as práticas de ensino. Sendo assim, é comum o uso de apostilas e livros com os nomes e funções das vidrarias e equipamentos mais utilizados, prática que pode torna-se monótona e cansativa para os estudantes tendo em vista o caráter decorativo sem grandes atrativos e motivação. É nessa perspectiva que o presente trabalho propõe um jogo da memória digital sobre o ensino de vidrarias e equipamentos mais utilizados em laboratórios de química, onde os alunos poderão aprender de forma lúdica e interativa sem a obrigação de decorar nomes e funções, pois acredita-se que esse processo será espontâneo a medida que jogam e se divertem.
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Neste trabalho, desenvolveu-se um Objeto de Aprendizagem (OA) como proposta de uma ferramenta didática para o ensino de Cinética Química. O ambiente de desenvolvimento procedeu-se no sistema operacional Windows utilizando a plataforma Java. O OA simula reações cinéticas irreversíveis de 1º, 2º e n ordens, sendo possível, também, determinar a constante de velocidade por meio de dados experimentais que podem ser inseridos pelo aluno-usuário. A escolha desse conteúdo decorre do fato de que muitos alunos não têm compreendido os conceitos matemáticos envolvidos, principalmente quando se trata do estudo das leis de velocidades e o comportamento gráfico da reação. O OA foi previamente aplicado com alunos do curso de Licenciatura em Química da Universidade Federal do Maranhão apenas no intuito de verificar e corrigir os conceitos ali implícitos, tendo como objetivo futuro uma investigação da produção de significados dos conceitos referente ao tema em questão a partir do uso do OA e uma expansão de seu uso com os alunos do ensino médio.
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Este artigo discute a importância dos jogos digitais no ensino de química, analisando elementos essenciais no design de jogos didáticos de acordo com a perspectiva construcionista de Vigotsky. Brevemente analisa propostas de jogos digitais publicadas na Rede Interativa Virtual de Aprendizagem, destacando a importância de fundamentar teoricamente o desenvolvimento de jogos educacionais.
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REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
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karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
Contextulização e Experimentação na revita Química Nova na Escola: uma análise das edições de 2009 à 2016
1. R. bras. Ens. Ci. Tecnol., Ponta Grossa, v. 12, n. 2, p. 331-352, mai./ago. 2019.
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https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect
Contextualização e experimentação na
revista química nova na escola: uma análise
das edições de 2009 à 2016
RESUMO
Adilson Luís Pereira Silva
adlpsilva@gmail.com
0000-0002-8824-9980
Universidade Estadual do
Maranhão, São Luís, Maranhão,
Brasil.
Hawbertt Rocha Costa
hawbert@gmail.com
0000-0001-8460-9793
Universidade Federal do Maranhão,
Bacabal, Maranhão, Brasil.
Neste trabalho avaliamos as concepções de contextualização e de experimentação
presentes nos artigos da Revista Química Nova na Escola (QNEsc), especificamente
conceitos contidos na seção “Experimentação no Ensino de Química” nas edições
produzidas entre o ano de 2009 até2016. No processo de investigação, constatamos que
do total de vinte e sete artigos, 70,4% dos experimentos propostos neste período
apresentaram alguma indicação de contextualização. Além disso, observamos que dos
dezenove artigos analisados, a experimentação apresentou-se como investigativa,
demonstrativa e de reelaboração conceitual. Já quanto à contextualização, esta se
relacionou ao desenvolvimento de atitudes e valores para a formação de um cidadão
crítico, à exemplificação de fatos do cotidiano e como estratégia de ensino para facilitar a
aprendizagem. Finalizando, a partir dos resultados desta pesquisa, concluímos que as
formas de experimentação e contextualização mais presentes nos artigos da QNEsc foram
a investigativa e a relacionada ao desenvolvimento de atitudes e valores para a formação
de um cidadão crítico, respectivamente.
PALAVRAS-CHAVE: Contextualização. Experimentação. Ensino de química.
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INTRODUÇÃO
Ao tratarmos acerca do ensino e aprendizagem de Química, parece consenso
entre os pesquisadores e professores desta disciplina a noção de que as
atividades experimentais devem permear as relações de ensino e aprendizagem,
uma vez que estimulam o engajamento dos alunos em atividades que promovam
evoluções conceituais (GIORDAN, 1999; MARCONDES, 2009; LISBOA, 2015).
Contudo, a experimentação não deve ser confundida com o conjunto de
objetos e métodos do ensino de Química. Sua prática não implica
necessariamente a melhoria do ensino de Química, tampouco é um critério
indiscutível de verdade científica, afinal, o simples “fazer” não significa construir
conhecimento e aprender Química (BRASIL, 1999).
Deste modo, é muito importante que as atividades sejam de caráter
investigativo e não se limitem a nomeações e manipulações de vidrarias e
reagentes, fora do contexto experimental. É fundamental que as atividades
experimentais tenham garantido o espaço de reflexão, desenvolvimento e
construção de ideias.
Acerca do assunto, Giordan (1999, p. 44) comenta que:
Tomar a experimentação como parte de um processo pleno de investigação
é uma necessidade, reconhecida entre aqueles que pensam e fazem o
ensino de ciências, pois a formação do pensamento e das atitudes do sujeito
deve se dar preferencialmente nos entremeios de atividades investigativas
(GIORDAN, 1999, p. 44).
Portanto, as atividades experimentais, além de serem
investigativas/problematizadoras, podem ser: demonstrativas/ilustrativas;
tradicionais/convencionais e, de reelaboração conceitual (MARCONDES, 2009;
LISBOA, 2015), porém, a maneira como acontece essa experimentação varia
conforme a acepção teórica do professor e/ou investigador que conduzirá a
atividade. A seguir apresentaremos essas concepções de experimentação.
Inicialmente, é válido ressaltar que a experimentação demonstrativa ou
ilustrativa geralmente é a mais fácil de ser conduzida. A sua utilização justifica-se
quando o processo em estudo é perigoso, ou quando não há material suficiente.
A função básica deste tipo de atividade é ilustrar tópicos trabalhados em sala de
aula, complementando os conteúdos teóricos, facilitando a compreensão dos
alunos que assumem o papel de expectadores.
Já a experimentação tradicional ou convencional ocorre quando é o aluno
que, ao manipular equipamentos e reagentes, realiza as atividades propostas
pelo professor, através de roteiros pré-determinados (experimentação tipo
receita), envolvendo observações e medidas, relacionadas a fenômenos
previamente determinados, caracterizando-se como atividade reprodutivista,
sem a problematização e a contextualização do conhecimento.
Por outro lado, a experimentação investigativa ou problematizadora é
empregada em momento anterior à discussão conceitual e visa a obter
informações, assim os alunos são colocados em situação de realizar pequenas
pesquisas orientadas pelo professor, combinando simultaneamente conteúdos
conceituais, procedimentais e atitudinais. Porém, essa investigação não é
realizada num vazio conceitual, na verdade, o professor deve criar situações que
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permitam ter indícios sobre os conhecimentos prévios dos alunos, para então
conduzir o experimento visando à aprendizagem realmente significativa, como
propõem Rauber, Quartieri e Dullius (2017), com o intuito de despertar o
interesse científico.
A experimentação para a reelaboração de conceitos, por sua vez, é
empregada para promover, a evolução/reelaboração conceitual, pois, muitas
vezes, os alunos trazem para as aulas de química conceitos errôneos, sendo
necessário problematizá-los para, assim, promover uma reestruturação
conceitual. Tal estrutura se assemelha à experimentação problematizadora, com
uma diferença básica, pois na reelaboração conceitual, primeiro faz-se uma breve
discussão conceitual, para verificar qual(is) o(s) conceito(s) que deve(m) ser
reelaborados e somente após esta etapa que o experimento é conduzido com os
alunos.
A partir dessas duas últimas concepções de experimentação, verificamos que
se trata das estratégias mais adequadas para apresentar aos alunos no intuito de
gerar debates mais reflexivos, críticos e significativos. No entanto, para que tais
situações-problema possam ser criadas, é fundamental que se considere a
necessidade de envolvimento dos alunos como fator essencial no processo de
significação e ressignificação conceitual.
Ademais, a não contextualização das Ciências/Química pode ser responsável
pelo alto índice de rejeição dos alunos pelos estudos em Ciências Naturais,
dificultando, desta forma, o processo de ensino e aprendizagem, contudo, uma
solução possível é a utilização de temas geradores como notamos, por exemplo,
no artigo de LIMA et al (2013), em que trabalhando com a temática depressão e
antidepressivos, foi possível compreender as propriedades químicas dos dois
medicamentos mais usados no Brasil para tratar a depressão, são eles: o
carbonato de lírio e a fluoxetina.
Diante disso, ressaltamos a relevância da contextualização para
desempenhar um papel importante na formação do cidadão crítico e acreditamos
que os professores devem trabalhar as atividades experimentais em uma
perspectiva investigativa ou problematizadora, sob um enfoque
socioconstrutivista (QUADROS et al, 2015) contextualizado do conhecimento,
visando à formação de um cidadão crítico que saiba posicionar-se diante dos
problemas sociais.
CONTEXTUALIZAÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA
A ideia de contextualização surgiu com a reforma do ensino médio, a partir
da definição nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1999) e
posteriormente nas Diretrizes Curriculares Nacionais (BRASIL, 2012), documentos
que defendem um ensino de química centrado na interface entre informação
científica e contexto social. Entretanto, contextualizar a Química não é promover
uma ligação artificial entre o conhecimento e o cotidiano do aluno. Na verdade,
deve-se utilizar o conteúdo de Química na perspectiva social em prol da
formação do cidadão e o exercício de seu senso crítico.
Assim, cabe destacar que a discussão acerca da contextualização do ensino
na escola básica não é algo recente. Ela já era tratada antes mesmo da publicação
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dos documentos curriculares oficiais. Para Wartha, Silva e Bejarano (2013), o
termo contextualização já teria sido usado como o termo “cotidiano”:
Os termos contextualização e cotidiano são muito marcantes na área do
ensino de química [...]. No entanto, o termo contextualização só passou a
ser utilizado após os PCNEM (Brasil, 1999) [...], enquanto que o termo
cotidiano já aparecia nos discursos curriculares da comunidade de
educadores químicos como pode ser visto [...] nos trabalhos de Lutfi
(WARTHA; SILVA; BEJARANO, 2013, p. 84).
Wartha e Alário (2005) defendem que o conhecimento científico deve ser
caracterizado como produto da vida social, marcado pela cultura da época. Deste
modo, afirmam que contextualizar o ensino significa incorporar vivências
concretas e diversificadas, e também incorporar o aprendizado em novas
vivências. Contextualizar é uma postura frente ao ensino o tempo todo, não é
somente exemplificar.
Leite e Lima (2015) sugerem que a contextualização se concretiza no
momento em que o ponto de partida é a realidade dos educandos, à qual se
retorna com possibilidades de intervenção no processo de ensino e
aprendizagem, objetivando vincular o conhecimento a um real significado
histórico, social e cultural.
No contexto específico da Química, temos três estudos que se
complementam na tentativa de identificar como a contextualização foi definida
pelos professores (SANTOS; MORTIMER, 1999), pelos autores de livros didáticos
(WARTHA; ALÁRIO, 2005) e na construção de unidades didáticas na perspectiva
Ciência, Tecnologia & Sociedade (SILVA; MARCONDES, 2015).
Santos e Mortimer (1999), ao analisarem as concepções de um grupo de
professores a respeito de sua apropriação do termo contextualização no ensino
de química, identificaram três diferentes concepções: i) contextualização como
estratégia para facilitar a aprendizagem; ii) como desenvolvimento de atitudes e
valores para a formação de um cidadão crítico; e iii) como descrição científica de
fatos e processos do cotidiano do aluno. Dentre tais concepções, os autores
apontaram que existe uma preferência de entendimento da contextualização
para este último.
Wartha e Alário (2005) verificaram que os livros didáticos de Química
editados após os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM)
passaram a incorporar a ideia de contextualização apresentada nos documentos
oficiais. Os autores identificaram que nos livros a ideia de contextualização se
restringe à exemplificação de fatos do dia a dia e à descrição científica de fatos e
processos do cotidiano do aluno, ou seja, corroborando com os dados obtidos
por Santos e Mortimer (1999).
Silva e Marcondes (2015), ao investigarem os entendimentos dos professores
sobre as ideias de contextualização ao longo das discussões e reflexões realizadas
durante um curso de formação continuada, chegaram à conclusão de que a
maioria entende a contextualização como uma estratégia capaz de permitir a
descrição científica de fatos e processos. Nesta investigação outros docentes
demonstraram ideias de contextualização relacionadas a aplicações do
conhecimento químico, ou seja, exemplificação e ilustração de contextos para
ensinar o conteúdo de química e poucos professores apresentaram
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entendimento da contextualização na perspectiva de compreensão e
transformação da realidade social.
Mesmo com uma gama relativamente vasta de concepções entendidas por
contextualização no ensino, na visão de Kato e Kawasaki (2011, p. 46), nenhuma
delas se contradiz, pois todas “compartilham da noção de que contextualizar é
articular ou situar o conhecimento específico da disciplina (parte) a contextos
mais amplos de significação (todo)”.
Embora, a priori, concordemos com Kato e Kawasaki, acreditamos que as
concepções se complementam na perspectiva em que pontuam os referidos
autores, entendemos que apenas citar exemplos presentes do dia a dia não é
suficiente para o alcance de objetivos educacionais como o desenvolvimento de
atitudes e valores para a formação de um cidadão crítico.
Neste sentido, através da proposta de análise deste trabalho, esperamos que
em meio à possível diversidade de concepções encontradas na seção
Experimentação no Ensino de Química da QNEsc, no período de 2009-2016,
predominem aquelas que superam o entendimento rasteiro e reducionista da
contextualização.
PERCURSO METODOLÓGICO
Inicialmente realizamos o levantamento de todos os artigos presentes na
seção Experimentação no Ensino de Química da Revista Química Nova na Escola
(QNEsc) no decorrer de 2009 à 2016. A escolha por este periódico deve-se a sua
grande circulação entre professores e pesquisadores da área de Ensino de
Química e pelo fato de ele sempre apresentar diferentes abordagens
direcionadas ao ambiente escolar. No que tange ao recorte temporal, é válido
ressaltar que o período delimitado refere-se à atualização do trabalho de Silva et
al (2009), em que os autores analisaram os artigos da QNEsc de 1995 à 2008.
Para dar continuidade à análise, posteriormente, selecionamos os artigos
que versavam sobre contextualização e para isso, analisamos os títulos, os
resumos e as palavras-chave relacionados à temática estudada, para assim
proceder à análise crítica das possíveis concepções presentes sobre a
contextualização e a experimentação.
Para tanto, adotamos como critérios o uso das seguintes expressões ou
palavras no título, no resumo e/ou entre as palavras-chave contexto [e suas
qualificações, p. ex.: social, histórico, ambiental, tecnológico, econômico],
contextualização [e suas variantes, p. ex.: abordagem contextualizada],
abordagem temática [e suas variantes, p. ex.: abordagem do tema, abordagem
alternativa]; contextual; vivência; dia a dia; cotidiano; realidade. Estas palavras
foram selecionadas devido às relações que estabelecem com os diversos
significados de contextualização (COSTA; MARTINS; SILVA, 2017).
A escolha da seção Experimentação no Ensino de Química tem como
justificativa a pretensão da pesquisa: verificar a(s) possível(is) concepção(ões) de
contextualização existentes e predominantes em propostas experimentais de
professores de Química. Um objetivo que entendemos ser alcançável pela análise
de trabalhos publicados na referida seção da QNEsc, na medida em que esta
seção abrange a “divulgação de experimentos que contribuem para o tratamento
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de conceitos químicos no ensino médio e fundamental e que utilizem materiais
de fácil aquisição, permitindo sua realização em qualquer das diversas condições
das escolas brasileiras”. (LISBOA, 2015, p. 199).
Para a análise documental dos artigos que se enquadraram nos critérios de
seleção já mencionados, utilizamos os pressupostos da Análise Textual Discursiva
(ATD) a qual “pode ser compreendida como um processo auto organizado de
construção de novos significados em relação a determinados objetos de estudo”
(MORAES; GALIAZZI, 2007, p. 45). Este tipo de análise se constitui em um ciclo de
três etapas: unitarização, categorização e comunicação (MORAES, 2003).
A unitarização caracteriza-se por uma leitura cuidadosa e aprofundada dos
dados em um movimento de separação das unidades significativas. Os dados são
“recortados, pulverizados, desconstruídos, sempre a partir das capacidades
interpretativas do pesquisador” (MORAES; GALIAZZI, 2007, p. 132).
Na categorização tem-se o “processo de comparação constante entre as
unidades definidas no processo inicial de análise, levando ao agrupamento de
elementos semelhantes” (MORAES, 2003, p. 197). Neste trabalho, utilizamos as
categorias propostas por Lisboa (2015) para a experimentação e Santos e
Mortimer (1999) para a contextualização.
A última etapa da ATD diz respeito à captação do novo emergente, ou seja, a
construção de um metatexto pelo pesquisador tecendo considerações sobre as
categorias utilizadas “a priori” ou construídas pelo pesquisador. Nessa fase, o
pesquisador se esforça em expressar seus novos entendimentos a partir da sua
rigorosa análise dos dados.
Resumindo, inicialmente, realizamos uma leitura cuidadosa e aprofundada
dos artigos selecionados para que pudéssemos extrair fragmentos que
julgávamos importantes para a pesquisa, segregando-os, para posterior
agrupamento pelas semelhanças, para em seguida serem enquadrados nas
categorias propostas por Lisboa (2015) e Santos e Mortimer (1999), uma vez que
os critérios propostos fornecem um instrumento robusto para apreciação crítica
da experimentação e da contextualização. Finalizamos com a comunicação, e
neste momento foram construídos os metatextos, onde nós, pesquisadores, nos
assumimos como autores das interpretações que construímos a partir da análise
rigorosa e profunda do “corpus”, ou seja, dos artigos selecionados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Experimentos contextualizados na seção Experimentação no Ensino de Química
Foram pesquisados vinte e sete artigos publicados na seção Experimentação
no Ensino de Química da QNEsc ao longo dos anos de 2009 a 2016, vide Quadro
1. Observamos nesta análise que o ano de 2015 apresentou o maior quantitativo
de artigos nesta seção e que os anos de 2010, 2012 e 2014 apresentaram menor
número de artigos, resultando em uma média de 3,4 artigos por ano. No trabalho
de Lisboa (2015) pode-se encontrar a visão completa desde o início da revista, em
1995.
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Quadro 1 – Quantidade de artigos publicados na seção Experimentação no Ensino de
Química da QNEsc, por ano de publicação de 2009 a 2016.
Ano Quantidade de
artigos publicados
Quantidade de artigos que contêm
relação com a contextualização
2009 4 3
2010 1 1
2011 4 3
2012 1 1
2013 3 1
2014 1 1
2015 8 5
2016 5 4
Total 27 19
Além disso, após o levantamento geral, fez-se necessário verificar quais
artigos enquadrar-se-iam nos critérios de seleção da pesquisa. Então,
constatamos que os anos de 2015 e 2016 apresentaram o maior quantitativo de
artigos com experimentos contextualizados, resultando, em uma média de 2,4
artigos por ano. Assim, 70,4% dos artigos apresentaram experimentos
contextualizados, este percentual é um pouco superior ao obtido por Silva et al.
(2009), entretanto, vale ressaltar que a contextualização não é um critério para a
publicação na seção Experimentação no Ensino de Química.
Por outro lado, constatamos uma grande modificação no perfil das
concepções de contextualização empregadas nos experimentos propostos na
revista no período de 2000-2008 (SILVA et al, 2009) e de 2009-2016, como
veremos mais à frente. Este resultado tornou-se perceptível principalmente, no
que diz respeito a uma concepção mais abrangente de contextualização,
relacionada ao desenvolvimento de atitudes e valores visando à formação para a
cidadania.
Os artigos selecionados e analisados, de acordo com critérios metodológicos
(COSTA; MARTINS; SILVA, 2017), são apresentados no Quadro 2.
Verificamos também uma variedade de temas nos artigos selecionados da
seção Experimentação no Ensino de Química da QNEsc, dentre eles, podemos
citar: pH e indicadores ácido-base (ANTUNES et al, 2009); biodiesel (SANTOS;
PINTO, 2009); complexação (OLIVEIRA; RESENDE FILHO; ANDRADE, 2011;
ALMEIDA et al, 2013); separação de misturas (SARTORI et al, 2009; MIMURA;
SALES; PINHEIRO, 2010; QUERUBINA; COSER; WALDMAN, 2016); corrosão
(MERÇON; GUIMARÃES; MAINIER, 2011; VAZ; ASSIS; CODARO, 2011; MAIA et al,
2015); viscosidade e densidade (VAZ et al, 2012); equilíbrio químico (NICHELE;
ZUCOLLOTO; DIAS, 2015); biomoléculas (PINHATI, 2015; SOUSA; SIMÕES, 2016);
efeito estufa (GUIMARÃES; DORN, 2015); compostagem (SILVA et al, 2015);
alimentos (CAVAGIS; PEREIRA; OLIVEIRA, 2010; ROSA; SCHELEDER, 2016); e,
tratamento de água (ANDRADE; BRANCO; GONÇALVES, 2016).
Essa variedade nos mostra que existem várias possibilidades de se trabalhar
experimentos contextualizados, desde que sejam considerados e
problematizados os aspectos socioculturais da vida do aluno, para obtermos
resultados mais efetivos e duradouros no processo de ensino e aprendizagem.
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Quadro 2 – Lista de artigos analisados na presente pesquisa.
Código Título
Artigo 1 pH do Solo: Determinação com Indicadores Ácido-Base no Ensino Médio
Artigo 2 Biodiesel: Uma Alternativa de Combustível Limpo
Artigo 3 Construção e Aplicação de um Destilador como Alternativa Simples e
Criativa para a Compreensão dos Fenômenos Ocorridos no Processo de
Destilação
Artigo 4 Atividades Experimentais Simples Envolvendo Adsorção Sobre Carvão
Artigo 5 Identificação de Ácido Salicílico em Produtos Dermatológicos Utilizando-
se Materiais Convencionais
Artigo 6 Sistemas Experimentais para o Estudo da Corrosão em Metais
Artigo 7 Análise Experimental da Resistência à Corrosão e da Velocidade de
Corrosão: Uma Proposta Pedagógica
Artigo 8 Uma Experiência Didática sobre Viscosidade e Densidade
Artigo 9 Análise Qualitativa de Proteínas em Alimentos Por Meio de Reação de
Complexação do Íon Cúprico
Artigo 10 Um Método Simples para Avaliar o Teor de Sacarose e CO2 em
Refrigerantes
Artigo 11 Experimento sobre a Influência do pH na Corrosão do Ferro
Artigo 12 Estudo da Solubilidade dos Gases: Um Experimento de Múltiplas Facetas
Artigo 13 Eletroforese de DNA: Dos Laboratórios de Biologia Molecular para as
Salas de Aula
Artigo 14 Efeito Estufa Usando Material Alternativo
Artigo 15 Compostagem: Experimentação Problematizadora e Recurso
Interdisciplinar no Ensino de Química
Artigo 16 Uma Proposta de Aula Experimental de Química para o Ensino Básico
Utilizando Bioensaios com Grãos de Feijão (Phaseolos vulgaris)
Artigo 17 Máquina de Café Expresso para Extração de Óleos Essenciais: Uma
Proposta Experimental
Artigo 18 Pinhão, Quirera e Tapioca: das prateleiras para as bancadas dos
laboratórios de Química
Artigo 19 Tratamento de água com coagulante biodegradável: uma proposta de
atividade experimental
Além disso, a classificação proposta por Lisboa (2015) para os experimentos
da seção Experimentação no Ensino de Química nos permitiu organizar os
experimentos conforme mostrado no Quadro 3. Observou-se que os dois
experimentos para reelaboração conceitual focaram os conceitos de viscosidade
e densidade (Artigo 8), mostrando que não há proporcionalidade nem direta, e
nem inversa entre as duas grandezas, conforme esperado pelo senso comum
(VAZ et al, 2012); bem como, equilíbrio químico (Artigo 12), em que se expôs o
equívoco na “tradicional frase: o aumento da temperatura provoca o aumento da
solubilidade”, mostrando que, na verdade, a “solubilidade do CO2 na água é
diretamente proporcional à pressão e inversamente proporcional à temperatura”
(NICHELE; ZUCOLLOTO; DIAS, 2015, p. 313).
Por outro lado, percebemos que a maioria dos experimentos (52,6%)
apresentam-se como investigativo e que em qualquer tipo de experimento pode-
se contextualizar o conhecimento visando à aprendizagem significativa.
Acreditamos que quando os professores trabalham atividades experimentais na
perspectiva problematizadora e contextualizada, haverá melhorias significativas
no processo de aquisição do conhecimento.
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Além da classificação apresentada no Quadro 3, os experimentos publicados
na seção Experimentação no Ensino de Química, podem ser classificados,
também, como: somente proposição, como nos Artigos 8, 11, 13, 16, 17 e 18;
proposição com sugestão de questões, como nos Artigos 2, 3, 4, 6, 9, 10 e 12;
proposição com sugestão de referencial teórico explícito, como nos Artigos 7 e
14; proposição com aplicação no processo de ensino e aprendizagem, como nos
Artigos 1 e 5; proposição com sugestão de referencial teórico explícito e
aplicação, como apresentado no Artigo 15; e, proposição com sugestão de
questões, de referencial teórico explícito e aplicação com estudantes, como
apresentado no Artigo 19. Neste sentido, entendemos que no Artigo 19
apresentou-se uma proposição experimental mais abrangente e completa e que
deve ser fomentada pela revista QNEsc.
Por fim, outro ponto importante é o fato de que a maioria das publicações,
cerca de 80%, utilizou exclusivamente material alternativo nos experimentos e
somente nos Artigos 7, 8, 10 e 18, utilizou-se material convencional (ou
tradicional) de laboratório. Este resultado está de acordo com a diretriz geral já
estabelecida para a seção Experimentação no Ensino de Química, que prevê a
“divulgação de experimentos [...] que utilizem materiais de fácil aquisição,
permitindo sua realização em [...] escolas brasileiras” (LISBOA, 2015, p. 199).
Quadro 3 – Artigos selecionados pelo tipo de experimentação empregada.
Artigos Demonstrativa Reelaboração
Conceitual
Investigativa
Artigo 1 X
Artigo 2 X
Artigo 3 X
Artigo 4 X
Artigo 5 X
Artigo 6 X
Artigo 7 X
Artigo 8 X
Artigo 9 X
Artigo 10 X
Artigo 11 X
Artigo 12 X
Artigo 13 X
Artigo 14 X
Artigo 15 X
Artigo 16 X
Artigo 17 X
Artigo 18 X
Artigo 19 X
Concepções de contextualização na seção Experimentação no Ensino de
Química
A contextualização como exemplificação de fatos do cotidiano do aluno
No processo de análise dos dados pudemos notar que dos dezenove artigos
analisados 31,6%, ou seja, seis artigos, a saber, os Artigos 3, 9, 11, 12, 13 e 18
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apresentaram a concepção de contextualização como exemplificação de fatos do
cotidiano do aluno. O percentual encontrado neste trabalho foi menor do que o
obtido por Silva et al. (2009), indicando, assim, que houve um avanço ao longo
dos anos nas publicações na seção Experimentação no Ensino de Química. Na
verdade, esta concepção simplista de contextualização foi a mais recorrente
obtida por Wartha e Alário (2005) e Silva et al. (2009), além de serem replicadas
em outros contextos como mostra os trabalhos de Santos e Mortimer (1999) e
Silva e Marcondes (2015). Por outro lado, os nossos dados revelaram que os
autores têm superado aquela concepção mais simples de contextualização em
favor de uma concepção mais ampla e abrangente, como será mostrado mais
adiante.
A seguir apresentamos exemplos dessa concepção de contextualização,
como uma exemplificação/descrição de fatos do cotidiano. Conforme o excerto
retirado do Artigo 9 nos mostra essa concepção mais simples de
contextualização, quando citam que:
A alimentação humana deve incluir proteínas que são encontradas em
carne, peixe, ovo, leite e derivados, entre outros. [...] os alimentos mais ricos
em proteínas são aqueles de origem animal. A grande maioria dos alimentos
vegetais, como cereais, verduras, frutas, tubérculos, é pobre em proteína,
com exceção das leguminosas [...]. (ALMEIDA et al, 2013, p. 34).
No entanto, apesar da importância do estudo da estrutura química associado
aos alimentos ser considerado fundamental para a formação cidadã dos
estudantes do ensino médio, essa temática se apresenta como uma possibilidade
de aplicação real dos conteúdos de química, possibilitando, desta forma, aos
alunos a capacidade de compreender a composição química dos alimentos e
refletir a respeito de hábitos alimentares saudáveis sob a óptica da ciência. Este
aspecto não foi bem explanado no Artigo 9.
Exemplo similar é apresentado no Artigo 13 ao afirmar que:
O tampão comumente utilizado é o borato de sódio que, segundo alguns
trabalhos, é encontrado em farmácia de manipulação [...]. Entretanto, em
nossa região, o reagente não se encontrava à venda. Um reagente
alternativo proposto é o bicarbonato de sódio que, tal como o borato de
sódio, poderá atuar como tampão. Quando em solução, o bicarbonato de
sódio (NaHCO3(s)) dissocia-se em íons, permitindo que coexista em solução
as espécies HCO3
–/H2CO3, que caracterizam um sistema tampão. Devido à
presença desses dois componentes, os tampões têm a propriedade de
resistir às mudanças no pH [...]. (PINHATI, 2015, p. 318).
Mostra-se claramente no excerto anterior a concepção de contextualização
como exemplificação de fatos do cotidiano do aluno, pois relaciona diretamente
o(os) conteúdo(s) científico(s) com o dia a dia, entretanto, não há uma discussão
mais ampla dos aspectos sociais, econômico, culturais, éticos, e tecnológicos.
A contextualização como estratégia de ensino para facilitar a aprendizagem
Dentre os dezenove artigos analisados, 15,8%, ou seja, três artigos, a saber,
os Artigos 2, 8 e 17, apresentaram a concepção de contextualização como
estratégia de ensino para facilitar a aprendizagem. O percentual encontrado
neste trabalho, assim como, a concepção mais restrita, é menor do que o obtido
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por Silva et al. (2009), que foi de 23,3%. Além disso, verificamos, a partir de nossa
análise, que as duas primeiras concepções somam um total de 47,4%, indicando,
desta forma, que a concepção mais completa de contextualização apresentou-se
com um percentual de 54,5%, mostrando que houve um avanço na concepção de
contextualização ao longo dos anos nas publicações da seção Experimentação no
Ensino de Química. Contudo, essa análise ficará mais clara na abordagem
apresentada na próxima seção.
Apresentamos a seguir dois fragmentos que servem como exemplos dessa
concepção de contextualização, ou seja, como uma estratégia de ensino para
facilitar a aprendizagem de Química. Conforme o excerto retirado do Artigo 2,
quando mencionam que:
A preparação de biodiesel, utilizando materiais de fácil acesso para a
confecção do equipamento e reagentes do cotidiano, é uma oportunidade
para os alunos do Ensino Médio realizarem um experimento simples que
resulta num combustível limpo substituto do diesel. Esse procedimento
experimental permite [...] abordar reações clássicas da Química Orgânica.
(SANTOS; PINTO, 2009, p. 61).
Do mesmo modo, prevalece a mesma concepção de contextualização no
excerto abaixo, retirado do Artigo 8 onde há a seguinte afirmação:
[...] esta proposta de experimentação pode contribuir como uma fonte
diversificada de material didático, a partir da correlação das propriedades
físicas intensivas com as forças intermoleculares que existem em líquidos
estruturalmente diferentes presentes no cotidiano.
Nesta experiência, optou-se por uma análise qualitativa justamente para
facilitar a apreciação do fenômeno. Por outro lado, a fim de se evitar uma
compreensão equivocada de que a viscosidade pode ser determinada
apenas qualitativamente, uma análise quantitativa pode ser feita a partir da
lei de Stokes, que se baseia no equilíbrio entre a força viscosa, o peso da
esfera e o empuxo do líquido (VAZ et al, 2012, p. 157).
De acordo com os excertos supracitados, notamos que a contextualização
quando aliada à experimentação, pode promover a motivação dos estudantes a
compreender e (re)elaborar conhecimentos científicos, principalmente utilizando
experimentos demonstrativos (Artigos 2 e 17) e de reelaboração conceitual
(Artigo 8). Neste sentido, a experimentação quando bem conduzida e estruturada
em bases epistemológicas claras, surge como exercício imprescindível na
atividade docente em Química.
Por outro lado, como veremos na seção subsequente, os experimentos
investigativos parecem contribuir de forma mais efetiva na concepção de
contextualização como desenvolvimento de atitudes e valores para a formação
de um cidadão crítico, pois colocam os alunos frente à problemáticas reais que
demandam a realização de pequenas pesquisas que os auxiliem nas tomadas de
decisão frente ao problema proposto, contribuindo para uma aprendizagem
realmente significativa.
Além disso, identificamos que devido à relevância dos temas apresentados
nos Artigos 2, 8 e 17 que tratam a respeito dos aspectos químicos relacionados
aos fenômenos físicos (relação entre densidade e viscosidade e extração de óleos
essenciais) e as reações de químicas (para a formação do biodiesel), sejam
abordados de forma mais próxima da vida dos alunos, facilitando o
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desenvolvimento não só da aprendizagem dos conceitos, mas de habilidades
básicas para uma melhor atuação na sociedade.
Apesar da boa correlação entre a experimentação e a contextualização,
neste caso, utilizada como estratégia didática, os aspectos mais desejáveis, como
o desenvolvimento de habilidades relacionadas à resolução de problemas e a
tomada de decisão relativa às questões com as quais se deparam como cidadãos,
baseados, também, em conhecimentos científicos, não foram considerados de
forma explícita. Ou seja, faltou a promoção de uma problematização de
conhecimentos em que se consideram os aspectos sociais e ambientais como
foco de discussão.
A contextualização como desenvolvimento de atitudes e valores para a
formação de um cidadão crítico
Uma das concepções de contextualização manifestada nos artigos analisados
diz respeito à abordagem que visa ao desenvolvimento de atitudes e valores para
a formação de um cidadão crítico, por meio de temas sociais nas aulas de
Química, na medida em que os autores relatam trabalhos pedagógicos
envolvendo temáticas históricas, sociais, Ciência, Tecnologia & Sociedade (CTS)
e/ou sociocientíficas. Esta noção foi denominada por Kato e Kawasaki (2011,
p.45) como “Contexto histórico, social e cultural” e entendida, por estes autores,
como aquela em que há busca de relações com enfoques culturais, históricas da
ciência ou Ciência, Tecnologia & Sociedade (CTS).
Ademais, conforme a análise que realizamos, percebemos que dos dezenove
artigos analisados, 52,6%, ou seja, dez artigos, a saber, os Artigos 1, 4, 5, 6, 7, 10,
14, 15, 16 e 19, apresentaram a concepção de contextualização mais completa,
que tem como objetivo justamente o desenvolvimento de atitudes e valores para
a formação de um cidadão crítico. Em comparação à pesquisa de Silva et al.
(2009), este percentual é bem superior e tal constatação, confirma que as
publicações na seção Experimentação no Ensino de Química vêm abordando uma
concepção de contextualização mais completa no decorrer dos anos.
Em continuidade à nossa análise notamos que no excerto do Artigo 10 há um
destaque para o caráter interdisciplinar, correlacionado à saúde pública quando
assinala que:
O alto consumo de açúcar, por sua vez, é preocupante, pois contribui muito
para o aumento nos casos de obesidade e diabetes entre a população. Dessa
maneira, a temática, que serviu de base para a presente proposta
metodológica, também pode servir como eixo para uma abordagem
interdisciplinar [...], principalmente no que diz respeito à saúde pública.
(CAVAGIS; PEREIRA; OLIVEIRA, 2014, p. 241).
Evidenciando que a formação do cidadão perpassa por uma atitude
interdisciplinar, como no Artigo 1, em que são expostos alguns problemas
relacionados ao tema solos, que podem auxiliar no desenvolvimento do aluno
enquanto cidadão, como, por exemplo, no fragmento abaixo onde afirma-se que:
As queimadas, agravantes do aquecimento global, são utilizadas na
agricultura a fim de preparar o solo para o plantio. Depois da primeira
queimada, há um grande depósito de cinzas no solo, o que favorece o
crescimento dos vegetais que serão ali plantados. Por que as cinzas das
13. R. bras. Ens. Ci. Tecnol., Ponta Grossa, v. 12, n. 2, p. 331-352, mai./ago. 2019.
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plantas favorecem o plantio das primeiras colheitas? (ANTUNES et al, 2009,
p. 286).
A partir desta problemática, possibilita-se ao aluno a reflexão sobre o que as
queimadas podem causar ao meio ambiente, e como podem ajudar ou não no
plantio, fornecendo ou retirando nutriente, aumentando ou diminuindo o pH do
solo, ou seja, por meio dessa problematização, abre-se uma oportunidade ao
aluno para uma tomada de decisão fundamentada nos aspectos científicos,
sociais, ambientais e econômicos envolvidos.
Outro exemplo importante desse tipo de contextualização foi encontrado no
Artigo 5, com a temática dos medicamentos, quando é estabelecida a relação
entre composição de um material com uma possível utilização em preparo de
drogas ilícitas, conforme é destacado abaixo:
Vale a pena frisar que a acetona comercialmente vendida apresenta
geralmente apenas 50% de propanona. Devido ao fato de esse solvente ser
utilizado para o refino de drogas ilícitas, as autoridades competentes
proibiram a venda do produto puro. Esse ponto pode levantar discussões
acerca de temas diversos, tais como drogas ilícitas, a relação toxidade e
concentração de solventes, diferenças entre reagentes de laboratório e
produtos comerciais, entre outros. O uso do produto comercial não gera
problemas para o resultado do experimento em sala de aula. (OLIVEIRA;
RESENDE FILHO; ANDRADE, 2011, p. 126).
A partir do excerto supracitado, observa-se claramente a preocupação dos
autores com relação à propanona, comumente chamada de acetona, e relatando
de forma explícita, como o professor pode trabalhar de forma significativa o
experimento proposto com os seus alunos, visando à formação cidadã.
Já, nos Artigos 6 e 7, o tema corrosão, é trabalhado visando uma concepção
de contextualização mais abrangente, conforme apresentado nos excertos a
seguir:
Em sala de aula, a corrosão pode se tornar um elemento contextualizador
do ensino de Química. A possibilidade de relacionar os conteúdos científicos
envolvidos com os aspectos tecnológicos, sociais, econômicos e ambientais
favorece a formação da cidadania dos alunos, ampliando seu poder de
participação e tomada de decisão e desenvolvendo no aluno habilidades
básicas para sua participação na sociedade democrática. (MERÇON;
GUIMARÃES; MAINIER, 2011, p. 57).
Além disso, é importante destacar a relevância dessa proposta de trabalhar
o fenômeno da corrosão de forma articulada ao cotidiano, bem como a
interação social entre os alunos [...]. Portanto, consideramos que o presente
trabalho pode propiciar a aprendizagem dos conceitos envolvidos, como
também a formação do aluno como indivíduo crítico e reflexivo. (VAZ; ASSIS;
CODARO, 2011, p. 64).
Cabe ressaltar que em um trabalho relevante sobre a importância do ensino
de Química para a formação da cidadania dos estudantes, Santos e Schnetzler
(1996) constataram que a inclusão de temas sociais é uma ação fundamental
para um ensino comprometido com a cidadania, sendo que o tema metais,
metalurgia e galvanoplastia foi considerado um dos mais relevantes em uma
pesquisa realizada com educadores químicos brasileiros, corroborando a
importância dada ao tema nos Artigos 6 e 7.
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Outra problemática importante para a formação cidadã refere-se ao
tratamento de questões ambientais no ensino de Química, como apresentado
nos Artigos 14, 15, 16 e 19. Por exemplo, quando afirmam que:
É importante destacar que o aumento da concentração dos gases estufa na
atmosfera da Terra promove o mesmo efeito ao observado nos
[experimentos], ou seja, estabiliza a temperatura do planeta numa
temperatura superior à anterior. À medida que aumentam as emissões de
gases estufas, há o contínuo aumento da temperatura do planeta. Caso
cessemos as emissões de gases estufa, teremos um novo patamar de
temperatura no planeta. (GUIMARÃES; DORN, 2015, p. 156, grifo nosso).
Entretanto, como é alertado pelos próprios autores, é imprescindível que o
docente discuta os resultados sob a ótica do efeito estufa e incentive os alunos a
lançar suas hipóteses e testar suas próprias interpretações, para assim,
operacionalizarem a aprendizagem significativa para a formação cidadã.
Sobre este trabalho educacional voltado às questões ambientais, todavia,
Ayres e Amaral (2016) afirmam que:
O conhecimento de química por si só não é suficiente para encontrar
soluções eficientes para as questões ambientais como, por exemplo, a
produção, destino e tratamento de lixo ou o tratamento das águas. Mas,
pode ser um aliado na solução de problemas que envolvem essas e outras
questões relacionadas ao tratamento da água e de resíduos, seja de origem
química ou não. (AYRES; AMARAL, 2016, p. 7).
No Artigo 19, além da vertente ambiental, implementada sob uma
abordagem CTS, também se trabalha numa perspectiva relacional dos conceitos
químicos, integrando os conteúdos atitudinais, conceituais e procedimentais na
formação para a cidadania, conforme apontado no excerto abaixo:
Após a realização dos procedimentos, a proposta de atividade experimental
se encerra com questões para discussão. [...] Ademais, a questão que sugere
uma “tomada de decisão” sobre a utilização de sulfato de alumínio ou ácido
tânico como coagulante em uma estação de tratamento foi elaborada com o
objetivo de incentivar discussões que se contrapõem aos pressupostos da
visão tecnocrática [...].
Entende-se que nessa atividade que fomenta discussões sobre processos de
“tomada de decisão” se valorizam conteúdos atitudinais (valores e atitudes
associados ao meio ambiente, por exemplo), relevantes em uma abordagem
das interações CTS [...]. Somam-se a esses conteúdos os conceituais e
procedimentais. Entre os conceitos que podem ser explorados estão os de
reações químicas, ácidos e bases, pH, coloides e solubilidade. Entre os
conteúdos procedimentais se destacam os processos de separação de
misturas. (ANDRADE; BRANCO; GONÇALVES, 2016, p. 378-379).
Observamos claramente, também, a relação entre o tema tratamento de
água e a questão ambiental, quando os autores perguntaram “Se a decisão entre
utilizar sulfato de alumínio ou ácido tânico fosse uma responsabilidade sua em
uma estação de tratamento de água, qual seria a sua decisão? Justifique a sua
resposta” (ANDRADE; BRANCO; GONÇALVES, 2016, p. 377). Como ressaltado
pelos próprios autores, “que a proposta de atividade experimental pode
colaborar em processos formativos mais alargados” (ANDRADE; BRANCO;
GONÇALVES, 2016, p. 381), assim, fica claro para nós, que a atividade visou uma
formação cidadã consciente, crítica e participativa dos alunos.
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No Quadro 4 são mostrados os resultados apresentados para as três
categorias de contextualização e é perceptível que a concepção majoritária é a de
contextualização como o desenvolvimento de atitudes e valores para a formação
de um cidadão crítico. Já no que diz respeito ao o experimento investigativo,
notamos que foi o tipo de experimentação mais utilizado pelos autores, vide
Quadro 3, ou seja, pela análise, é possível supor que a concepção mais
abrangente de contextualização é perfeitamente compatível com o processo
investigativo. Entretanto, conforme apresentado, no Artigo 5, pode-se
desenvolver a concepção mais abrangente de contextualização, também,
utilizando-se experimento demonstrativo, desde que sejam muito bem
planejados e articulados com os aspectos sociais, culturais, políticos, econômicos,
ambientais e tecnológicos do cotidiano do aluno.
Neste sentido, acreditamos na proposição de Cachapuz et al. (2005) para
uma aproximação construtivista no Ensino de Ciências, em que se prevê a
organização do processo de ensino e aprendizagem dos alunos a partir de
investigações orientadas, em áreas muito bem conhecidas pelo professor
(responsável pela pesquisa), pois desta forma, possibilita-se a (re)construção de
conhecimentos científicos de forma mais significativa, eficiente e duradoura, em
uma perspectiva de formação cidadã, visando a tomada de decisão consciente.
Além disso, essa proposta de ensino integra de forma coerente as contribuições
de Vygotsky sobre a zona de desenvolvimento proximal e o papel dos adultos no
processo de ensino e aprendizagem (HOWE, 1996).
Quadro 4 – Artigos selecionados pela concepção de contextualização.
Artigos
Exemplificação de
fatos do cotidiano
do aluno
Estratégia de
ensino para facilitar
a aprendizagem
Desenvolvimento
de atitudes e
valores para a
formação de um
cidadão crítico
Artigo 1 X
Artigo 2 X
Artigo 3 X
Artigo 4 X
Artigo 5 X
Artigo 6 X
Artigo 7 X
Artigo 8 X
Artigo 9 X
Artigo 10 X
Artigo 11 X
Artigo 12 X
Artigo 13 X
Artigo 14 X
Artigo 15 X
Artigo 16 X
Artigo 17 X
Artigo 18 X
Artigo 19 X
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Por fim, tal proposta construtivista contempla “a participação ativa dos
estudantes na construção do conhecimento e não a simples reconstrução pessoal
do conhecimento previamente adquirido, através do professor ou do livro
didático” (CACHAPUZ et al, 2005, p. 112). Ou seja, tem-se a “construção de uma
nova perspectiva de ensino/aprendizagem das ciências, capaz de se afastar da
simples transmissão/recepção de conhecimentos já elaborados e em definitivo”
(CACHAPUZ et al, 2005, p. 119), que entendemos como benéfica para o ensino de
Química e de Ciências.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Constatamos por meio desta análise que, dos vinte e sete artigos da seção
Experimentação no Ensino de Química da QNEsc, entre 2009 e 2016, 70,4% dos
experimentos propostos apresentaram alguma indicação de contextualização.
Além disso, desses dezenove artigos, 52,6% dos experimentos apresentaram-se
como investigativos, 36,8% como demonstrativos e apenas duas propostas de
reelaboração conceitual. Quanto às concepções de contextualização, 52,6%
destas relacionam-se ao desenvolvimento de atitudes e valores para a formação
de um cidadão crítico, 31,6% apresentam-se como exemplificação de fatos do
cotidiano e apenas três como estratégia de ensino para facilitar a aprendizagem.
Através desta análise, acreditamos que os experimentos de química devem
ser contextualizados e que a contextualização utilizada como princípio norteador
do ensino deve contribuir para facilitar o processo de ensino e aprendizagem,
tornando, desta forma, as atividades educativas mais atrativas e prazerosas para
os alunos e para os professores. E acima de tudo, que essas atividades
possibilitem o exercício consciente do senso crítico frente às situações
problemáticas reais propostas pelos professores.
Finalizando, três conclusões importantes podem ser pontuadas: a) existe
uma diversidade de concepções de experimentação e de contextualização entre
os Educadores Químicos; b) a QNEsc tem optado em expressar essa diversidade
de visões nos artigos aprovados da seção Experimentação no Ensino de Química;
e c) que existe uma preferência pelo experimento investigativo e pela concepção
de contextualização que visam ao desenvolvimento de atitudes e valores para a
formação de um cidadão crítico.
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Contextualization and experimentation in
the journal “química nova na escola”: an
analyses of the editions from 2009 to 2016
ABSTRACT
In this following work, we evaluate the concepts of contextualization and experimentation
present in the articles of the Journal “Química Nova na Escola” (QNEsc), from the section
“Experimentation in the Chemistry Education” between 2009-2016. It was verified that of
the total of twenty-seven articles, 70,4% of the experiments proposed in this presented
period some indication of contextualization. Besides that, it was observed that of the
eleven articles analyzed, experimentation was presented as investigative, demonstrative
and conceptual re-elaboration. Regarding the contextualization, this was related to the
development of attitudes and values for the formation of a critical citizen, use of daily
facts exemplification and as a teaching strategy to facilitate learning. Finally, from the
results of this research, it was concluded that the most present forms of experimentation
and contextualization in the QNEsc articles were the investigative and related to the
development of attitudes and values for the formation of a critical citizen, respectively.
KEYWORDS: Contextualization. Experimentation. Chemistry teaching.
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Recebido: 2018-05-27
Aprovado: 2019-03-19
DOI: 10.3895/rbect.v12n2.8326
Como citar: SILVA, A. L. P.; COSTA, H. R. Contextualização e experimentação na revista
química nova na escola: uma análise das edições de 2009 à 2016. Revista Brasileira de
Ensino de Ciência e Tecnologia, v. 12, n. 2, 2019. Disponível em:
<https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect/article/view/8326>. Acesso em: xxx.
Correspondência: Hawbertt Rocha Costa - hawbert@gmail.com
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