Este documento discute a teoria do conhecimento de Platão através do diálogo entre Sócrates e Ménon. Três pontos principais são: 1) Platão define conhecimento como coerente consigo mesmo e com outros saberes; 2) Aprendizagem ocorre através de perguntas que levam alguém a expressar opiniões verdadeiras sobre o que ignorava; 3) Reminiscência significa que aprender é recordar opiniões verdadeiras através de depuração.
René Descartes (1596-1650) foi um filósofo francês conhecido por seu método de dúvida e pela frase "Penso, logo existo". Ele propôs um método filosófico baseado na dúvida, razão e evidência para alcançar a verdade, incluindo quatro regras como analisar problemas em partes e partir do mais simples ao complexo.
O positivismo foi uma corrente filosófica iniciada por Augusto Comte que defendia que o conhecimento deve se basear apenas nos fatos observáveis, rejeitando especulações metafísicas. Comte acreditava que a humanidade passou por estágios teológico, metafísico e positivo e que a ciência é cumulativa. Ele sistematizou as ciências em uma escala que vai da astronomia à sociologia, que ele considerava a mais complexa.
A Filosofia Medieval teve como tema central a relação entre razão e fé, buscando conciliar o pensamento filosófico greco-romano com a doutrina cristã. Pensadores como Santo Agostinho defenderam que a fé deve preceder a razão para o entendimento da verdade, enquanto Tomás de Aquino propôs que razão e fé são distintas mas harmonizáveis.
1) O documento discute as origens da filosofia na Grécia antiga e as teorias sobre influências orientais nos primeiros filósofos gregos.
2) Os gregos teriam incorporado saberes de civilizações como os egípcios, babilônios e persas e transformado em ciências como aritmética, geometria, astronomia e psicologia.
3) A filosofia grega teria surgido a partir dessa herança oriental, mas os filósofos gregos teriam dado uma abordagem rac
Este documento resume a filosofia medieval e as contribuições de Gottlob Frege à filosofia e matemática. A filosofia medieval foi influenciada pela Igreja Católica e discutiu assuntos ligados às doutrinas cristãs. Frege foi um filósofo alemão que contribuiu para a filosofia da linguagem, lógica e matemática através da distinção entre conceito e objeto e do logicismo, a ideia de que a aritmética é um ramo da lógica. Seu trabalho influenc
O documento discute os movimentos filosóficos do racionalismo e empirismo nos séculos XVII e XVIII. O racionalismo afirma que a razão é a única fonte válida de conhecimento, enquanto o empirismo defende que a experiência sensorial é a origem de todo conhecimento. O documento também aborda como essas correntes influenciaram o pensamento jurídico, com racionalistas defendendo um direito natural baseado na razão e empiristas vendo o direito como produto da experiência.
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Contato do meu grande amigo Prof. Juliano Batista: santosjbs@yahoo.com.br que desenvolveu os slides para quaisquer dúvidas e esclarecimentos.
René Descartes (1596-1650) foi um filósofo francês conhecido por seu método de dúvida e pela frase "Penso, logo existo". Ele propôs um método filosófico baseado na dúvida, razão e evidência para alcançar a verdade, incluindo quatro regras como analisar problemas em partes e partir do mais simples ao complexo.
O positivismo foi uma corrente filosófica iniciada por Augusto Comte que defendia que o conhecimento deve se basear apenas nos fatos observáveis, rejeitando especulações metafísicas. Comte acreditava que a humanidade passou por estágios teológico, metafísico e positivo e que a ciência é cumulativa. Ele sistematizou as ciências em uma escala que vai da astronomia à sociologia, que ele considerava a mais complexa.
A Filosofia Medieval teve como tema central a relação entre razão e fé, buscando conciliar o pensamento filosófico greco-romano com a doutrina cristã. Pensadores como Santo Agostinho defenderam que a fé deve preceder a razão para o entendimento da verdade, enquanto Tomás de Aquino propôs que razão e fé são distintas mas harmonizáveis.
1) O documento discute as origens da filosofia na Grécia antiga e as teorias sobre influências orientais nos primeiros filósofos gregos.
2) Os gregos teriam incorporado saberes de civilizações como os egípcios, babilônios e persas e transformado em ciências como aritmética, geometria, astronomia e psicologia.
3) A filosofia grega teria surgido a partir dessa herança oriental, mas os filósofos gregos teriam dado uma abordagem rac
Este documento resume a filosofia medieval e as contribuições de Gottlob Frege à filosofia e matemática. A filosofia medieval foi influenciada pela Igreja Católica e discutiu assuntos ligados às doutrinas cristãs. Frege foi um filósofo alemão que contribuiu para a filosofia da linguagem, lógica e matemática através da distinção entre conceito e objeto e do logicismo, a ideia de que a aritmética é um ramo da lógica. Seu trabalho influenc
O documento discute os movimentos filosóficos do racionalismo e empirismo nos séculos XVII e XVIII. O racionalismo afirma que a razão é a única fonte válida de conhecimento, enquanto o empirismo defende que a experiência sensorial é a origem de todo conhecimento. O documento também aborda como essas correntes influenciaram o pensamento jurídico, com racionalistas defendendo um direito natural baseado na razão e empiristas vendo o direito como produto da experiência.
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Contato do meu grande amigo Prof. Juliano Batista: santosjbs@yahoo.com.br que desenvolveu os slides para quaisquer dúvidas e esclarecimentos.
Sócrates foi um filósofo grego que viveu entre 470-399 a.C. que questionava os outros para alcançar a verdade através do diálogo. Ele usava a ironia para expor a ignorância dos outros e a maiêutica para ajudá-los a dar à luz suas próprias ideias. Sócrates foi condenado à morte por questionar as crenças de Atenas.
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre O que é Linguagem?Turma Olímpica
O documento discute a filosofia da linguagem, começando com Platão explorando a relação entre nomes e coisas no Crátilo. Também aborda o significado linguístico, uso, compreensão e aprendizagem da linguagem. Finalmente, define linguagem como a capacidade humana de comunicação por meios vocais ou língua que envolve habilidades corporais e funcionais cerebrais.
Os sofistas eram professores itinerantes da Grécia antiga que ensinavam filosofia e retórica em troca de pagamento. Eles substituíram a natureza pela arte da persuasão como objeto principal de estudo e ensinavam técnicas para defender pontos de vista pessoais através da argumentação. Embora tenham aberto a filosofia para mais pessoas, foram criticados por Sócrates por supostamente desrespeitarem a verdade em busca da vitória no debate.
[1] O documento discute os principais aspectos do empirismo, corrente filosófica que defende que todo conhecimento vem da experiência sensível. [2] Os principais representantes do empirismo foram John Locke e David Hume, que acreditavam que as ideias derivam das impressões sensoriais. [3] Para os empiristas, não é possível afirmar nada sobre aquilo que não pode ser percebido pelos sentidos.
O documento descreve os principais conceitos da filosofia medieval, incluindo a patrística, que era a filosofia cristã dos primeiros séculos elaborada pelos padres da igreja; Agostinho de Hipona como um importante pensador patrístico; a escolástica como o método dominante de pensamento crítico nas universidades medievais; e Tomás de Aquino como um filósofo escolástico que buscou conciliar fé e razão através de uma abordagem aristotélica.
Este documento discute o empirismo, uma corrente filosófica que afirma que todo o conhecimento vem da experiência sensorial. Apresenta os fundadores John Locke e David Hume, explica que o empirismo acredita que o homem nasce sem conhecimento e que as impressões sensoriais são a base para a aquisição de conhecimento através da experiência.
1) O documento discute a filosofia de Thomas Hobbes e sua teoria do estado natural e contrato social;
2) De acordo com Hobbes, no estado natural os homens são iguais e competem uns com os outros, levando a um estado de guerra constante;
3) Para escapar deste estado de guerra, os homens estabelecem um contrato social e transferem poderes a um soberano, criando assim o Estado.
1. O documento discute a busca pela verdade, como ela é um valor fundamental e motivo para a filosofia. A ignorância gera incerteza e desejo de conhecimento.
2. Exemplos como a infância mostram como as decepções levam ao questionamento e à desconfiança, despertando o desejo de ir além do que é dito para encontrar a verdade.
3. Filósofos como Sócrates e Descartes exemplificam a dificuldade na busca da verdade, que gera perplexidade e insegurança, mas também admiração pelo novo
O documento discute as diferenças entre seres humanos e animais. Os seres humanos se diferenciam por sua capacidade de cultura, como o uso de linguagem simbólica e ação criativa, enquanto os animais agem por instinto. A cultura humana permite transformar o mundo através da linguagem e da ação coletiva.
Filósofo inglês John Locke formou-se em medicina e trabalhou como médico de um membro do círculo do rei Carlos II. Após a "Revolução Gloriosa" de 1688, que depôs o rei Jaime II, Locke se tornou teorizador do novo regime monárquico limitado pela Carta de Direitos. Ele publicou Dois Tratados sobre o Governo Civil, defendendo a ideia de um "contrato social" que transfere poderes do estado natural para um governo capaz de proteger a liberdade e propriedade individuais
1) Tomás de Aquino viveu no século XIII e buscou conciliar razão e fé cristã, baseando-se no pensamento de Aristóteles. 2) Ele acreditava que o conhecimento começa pela experiência sensível e que a razão pode demonstrar a existência de Deus, embora sua essência seja inacessível. 3) Tomás desenvolveu cinco provas baseadas na lógica para argumentar a favor da existência de um Ser necessário e pleno, que é Deus.
A filosofia surgiu na Grécia Antiga entre os séculos VII e VI a.C. como uma forma de racionalmente explicar a realidade através de hipóteses, questionando mitos e observando o céu e a Terra. Na era clássica, filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles consolidaram as bases do conhecimento ocidental. Após as conquistas de Alexandre e o surgimento do Helenismo, os filósofos passaram a debater temas como a liberdade e a felicidade.
Introdução à Filosofia - O Homem e a CulturaDiego Sampaio
O documento discute as diferenças fundamentais entre o homem e o animal, focando no trabalho, linguagem e cultura. O homem se distingue do animal por criar instrumentos, ter linguagem simbólica e trabalhar de forma consciente e coletiva para transformar o mundo e a si mesmo através da cultura.
O documento descreve os principais elementos da filosofia medieval, incluindo a patrística e a escolástica. Resume três elementos essenciais: 1) A patrística buscou conciliar a razão e a fé cristã através dos padres da Igreja. 2) A escolástica sistematizou a filosofia cristã sob a influência de Aristóteles, especialmente com Tomás de Aquino. 3) A razão e a fé foram reconciliadas pela filosofia de Tomás de Aquino, que usou cinco vias
Platão foi um importante filósofo grego do século V a.C. que fundou a Academia de Atenas. Suas obras mais conhecidas incluem A República, que analisa questões políticas e éticas, e O Banquete, que discute o amor. Ele acreditava que a educação deveria desenvolver intelectual e fisicamente os alunos por meio de debates e resolução de problemas.
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre A Liberdade FilosóficaTurma Olímpica
O documento discute conceitos de liberdade apresentados por diversos filósofos, como Sartre, que defendia que o homem é livre para escolher seu caminho, e Aristóteles, para quem a liberdade está ligada à busca da felicidade e responsabilidade pelos atos. Também aborda visões de liberdade segundo o estoicismo, Espinosa e a noção de que só há liberdade quando a vida é produzida pelo próprio indivíduo.
I. A filosofia significa "amor pela sabedoria" e surgiu como uma busca apaixonada pela verdade através do uso da razão. II. A filosofia usa o método da justificação lógica, ao contrário da ciência experimental ou dos mitos líricos. III. A filosofia questiona o senso comum e as idéias estabelecidas, sendo útil para evitar enganos e ilusões.
Friedrich Hegel (1770-1831) foi um filósofo alemão fundador do idealismo absoluto. Seu sistema filosófico abrangeu várias áreas como política, psicologia e arte. Sua teoria baseia-se na ideia de que contradições são resolvidas para criar um modelo refletido no espírito ou no Estado.
O documento discute os conteúdos de filosofia que podem ser cobrados no ENEM de 2017, incluindo os principais filósofos e ideias da filosofia antiga, medieval, moderna e contemporânea. O professor Alexandre Banciella analisa que não faz sentido esperar que todos os 32 teóricos e escolas filosóficas listadas sejam cobradas, e que a prova deve se basear nos conteúdos de anos anteriores.
Nessa apresentação, fiz um resumo da evolução do pensamento mítico ao surgimento da filosofia, para depois analisar resumidamente os períodos da filosofia, desde a Filosofia Antiga à Filosofia Contemporânea.
Este documento apresenta as perspetivas de Thomas Kuhn sobre teorias científicas. Kuhn defende que a ciência progride através de revoluções que substituem um paradigma por outro incompatível, levando a descontinuidades no desenvolvimento científico. Para Kuhn, a ciência normal consiste em resolver problemas dentro de um paradigma dominante, enquanto as crises surgem quando as anomalias não podem ser resolvidas e um novo paradigma emerge.
Ilya Prigogine foi um químico e físico belga que recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1977 por seu trabalho em termodinâmica de sistemas longe do equilíbrio. Seus estudos levaram-no a valorizar fenômenos de desequilíbrio e ruptura, desenvolvendo uma teoria de "estruturas dissipativas" que explica a formação de ordem a partir de desordem. Ele argumentou que a ciência moderna deve reconhecer a importância do aleatório e do espontâneo na natureza
Sócrates foi um filósofo grego que viveu entre 470-399 a.C. que questionava os outros para alcançar a verdade através do diálogo. Ele usava a ironia para expor a ignorância dos outros e a maiêutica para ajudá-los a dar à luz suas próprias ideias. Sócrates foi condenado à morte por questionar as crenças de Atenas.
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre O que é Linguagem?Turma Olímpica
O documento discute a filosofia da linguagem, começando com Platão explorando a relação entre nomes e coisas no Crátilo. Também aborda o significado linguístico, uso, compreensão e aprendizagem da linguagem. Finalmente, define linguagem como a capacidade humana de comunicação por meios vocais ou língua que envolve habilidades corporais e funcionais cerebrais.
Os sofistas eram professores itinerantes da Grécia antiga que ensinavam filosofia e retórica em troca de pagamento. Eles substituíram a natureza pela arte da persuasão como objeto principal de estudo e ensinavam técnicas para defender pontos de vista pessoais através da argumentação. Embora tenham aberto a filosofia para mais pessoas, foram criticados por Sócrates por supostamente desrespeitarem a verdade em busca da vitória no debate.
[1] O documento discute os principais aspectos do empirismo, corrente filosófica que defende que todo conhecimento vem da experiência sensível. [2] Os principais representantes do empirismo foram John Locke e David Hume, que acreditavam que as ideias derivam das impressões sensoriais. [3] Para os empiristas, não é possível afirmar nada sobre aquilo que não pode ser percebido pelos sentidos.
O documento descreve os principais conceitos da filosofia medieval, incluindo a patrística, que era a filosofia cristã dos primeiros séculos elaborada pelos padres da igreja; Agostinho de Hipona como um importante pensador patrístico; a escolástica como o método dominante de pensamento crítico nas universidades medievais; e Tomás de Aquino como um filósofo escolástico que buscou conciliar fé e razão através de uma abordagem aristotélica.
Este documento discute o empirismo, uma corrente filosófica que afirma que todo o conhecimento vem da experiência sensorial. Apresenta os fundadores John Locke e David Hume, explica que o empirismo acredita que o homem nasce sem conhecimento e que as impressões sensoriais são a base para a aquisição de conhecimento através da experiência.
1) O documento discute a filosofia de Thomas Hobbes e sua teoria do estado natural e contrato social;
2) De acordo com Hobbes, no estado natural os homens são iguais e competem uns com os outros, levando a um estado de guerra constante;
3) Para escapar deste estado de guerra, os homens estabelecem um contrato social e transferem poderes a um soberano, criando assim o Estado.
1. O documento discute a busca pela verdade, como ela é um valor fundamental e motivo para a filosofia. A ignorância gera incerteza e desejo de conhecimento.
2. Exemplos como a infância mostram como as decepções levam ao questionamento e à desconfiança, despertando o desejo de ir além do que é dito para encontrar a verdade.
3. Filósofos como Sócrates e Descartes exemplificam a dificuldade na busca da verdade, que gera perplexidade e insegurança, mas também admiração pelo novo
O documento discute as diferenças entre seres humanos e animais. Os seres humanos se diferenciam por sua capacidade de cultura, como o uso de linguagem simbólica e ação criativa, enquanto os animais agem por instinto. A cultura humana permite transformar o mundo através da linguagem e da ação coletiva.
Filósofo inglês John Locke formou-se em medicina e trabalhou como médico de um membro do círculo do rei Carlos II. Após a "Revolução Gloriosa" de 1688, que depôs o rei Jaime II, Locke se tornou teorizador do novo regime monárquico limitado pela Carta de Direitos. Ele publicou Dois Tratados sobre o Governo Civil, defendendo a ideia de um "contrato social" que transfere poderes do estado natural para um governo capaz de proteger a liberdade e propriedade individuais
1) Tomás de Aquino viveu no século XIII e buscou conciliar razão e fé cristã, baseando-se no pensamento de Aristóteles. 2) Ele acreditava que o conhecimento começa pela experiência sensível e que a razão pode demonstrar a existência de Deus, embora sua essência seja inacessível. 3) Tomás desenvolveu cinco provas baseadas na lógica para argumentar a favor da existência de um Ser necessário e pleno, que é Deus.
A filosofia surgiu na Grécia Antiga entre os séculos VII e VI a.C. como uma forma de racionalmente explicar a realidade através de hipóteses, questionando mitos e observando o céu e a Terra. Na era clássica, filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles consolidaram as bases do conhecimento ocidental. Após as conquistas de Alexandre e o surgimento do Helenismo, os filósofos passaram a debater temas como a liberdade e a felicidade.
Introdução à Filosofia - O Homem e a CulturaDiego Sampaio
O documento discute as diferenças fundamentais entre o homem e o animal, focando no trabalho, linguagem e cultura. O homem se distingue do animal por criar instrumentos, ter linguagem simbólica e trabalhar de forma consciente e coletiva para transformar o mundo e a si mesmo através da cultura.
O documento descreve os principais elementos da filosofia medieval, incluindo a patrística e a escolástica. Resume três elementos essenciais: 1) A patrística buscou conciliar a razão e a fé cristã através dos padres da Igreja. 2) A escolástica sistematizou a filosofia cristã sob a influência de Aristóteles, especialmente com Tomás de Aquino. 3) A razão e a fé foram reconciliadas pela filosofia de Tomás de Aquino, que usou cinco vias
Platão foi um importante filósofo grego do século V a.C. que fundou a Academia de Atenas. Suas obras mais conhecidas incluem A República, que analisa questões políticas e éticas, e O Banquete, que discute o amor. Ele acreditava que a educação deveria desenvolver intelectual e fisicamente os alunos por meio de debates e resolução de problemas.
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre A Liberdade FilosóficaTurma Olímpica
O documento discute conceitos de liberdade apresentados por diversos filósofos, como Sartre, que defendia que o homem é livre para escolher seu caminho, e Aristóteles, para quem a liberdade está ligada à busca da felicidade e responsabilidade pelos atos. Também aborda visões de liberdade segundo o estoicismo, Espinosa e a noção de que só há liberdade quando a vida é produzida pelo próprio indivíduo.
I. A filosofia significa "amor pela sabedoria" e surgiu como uma busca apaixonada pela verdade através do uso da razão. II. A filosofia usa o método da justificação lógica, ao contrário da ciência experimental ou dos mitos líricos. III. A filosofia questiona o senso comum e as idéias estabelecidas, sendo útil para evitar enganos e ilusões.
Friedrich Hegel (1770-1831) foi um filósofo alemão fundador do idealismo absoluto. Seu sistema filosófico abrangeu várias áreas como política, psicologia e arte. Sua teoria baseia-se na ideia de que contradições são resolvidas para criar um modelo refletido no espírito ou no Estado.
O documento discute os conteúdos de filosofia que podem ser cobrados no ENEM de 2017, incluindo os principais filósofos e ideias da filosofia antiga, medieval, moderna e contemporânea. O professor Alexandre Banciella analisa que não faz sentido esperar que todos os 32 teóricos e escolas filosóficas listadas sejam cobradas, e que a prova deve se basear nos conteúdos de anos anteriores.
Nessa apresentação, fiz um resumo da evolução do pensamento mítico ao surgimento da filosofia, para depois analisar resumidamente os períodos da filosofia, desde a Filosofia Antiga à Filosofia Contemporânea.
Este documento apresenta as perspetivas de Thomas Kuhn sobre teorias científicas. Kuhn defende que a ciência progride através de revoluções que substituem um paradigma por outro incompatível, levando a descontinuidades no desenvolvimento científico. Para Kuhn, a ciência normal consiste em resolver problemas dentro de um paradigma dominante, enquanto as crises surgem quando as anomalias não podem ser resolvidas e um novo paradigma emerge.
Ilya Prigogine foi um químico e físico belga que recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1977 por seu trabalho em termodinâmica de sistemas longe do equilíbrio. Seus estudos levaram-no a valorizar fenômenos de desequilíbrio e ruptura, desenvolvendo uma teoria de "estruturas dissipativas" que explica a formação de ordem a partir de desordem. Ele argumentou que a ciência moderna deve reconhecer a importância do aleatório e do espontâneo na natureza
O Teeteto de Platão e a Apologia de SócratesJorge Barbosa
Este documento apresenta um prefácio e uma introdução à vida de Platão. No prefácio, o autor descreve as fontes e influências no seu texto sobre Platão e a Doutrina Social da Igreja. A introdução fornece detalhes biográficos sobre a família e educação iniciais de Platão em Atenas.
Filosofia - Ato de conhecer, Descartes, Ceticismo, CVJJoana Pinto
1. O documento descreve a teoria do conhecimento de acordo com Hartmann, incluindo que o conhecimento é uma relação entre sujeito e objeto onde o sujeito apreende as características do objeto.
2. A teoria cética argumenta que o conhecimento não é possível porque nossas crenças não são justificadas, enquanto Descartes procura provar a possibilidade do conhecimento através do método da dúvida.
3. Descartes encontra a primeira verdade indubitável no "cogito", ou seja, "penso,
1) O documento discute o empirismo, a doutrina filosófica que defende que todo o conhecimento provém da experiência sensorial.
2) Apresenta as dez teses básicas do empirismo inglês defendidas por John Locke e David Hume, como a ideia de que não há ideias inatas e que todo o conhecimento tem origem nos sentidos.
3) Discutem a visão cética de David Hume, que recusou a ideia de causalidade e a existência da substância, levando a um tipo de cepticismo "
O documento discute a origem e o significado da filosofia. A filosofia surgiu na Grécia antiga e significa "amor pela sabedoria". O filósofo Pitágoras teria sido o primeiro a usar o termo para descrever aqueles que buscam contemplar a verdade, em oposição àqueles que buscam saber por interesse ou competição. A filosofia grega estabeleceu as bases do pensamento racional ocidental e influenciou diversas áreas como lógica, política e ciência.
O documento discute duas concepções sobre o desenvolvimento humano: inatismo e ambientalismo. O inatismo acredita que as características humanas são determinadas biologicamente ao nascer. Já o ambientalismo vê o homem como uma "tábula rasa" que se desenvolve a partir das experiências sensoriais com o meio ambiente.
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. DescartesJorge Barbosa
René Descartes utilizou a dúvida metódica para questionar todo o conhecimento adquirido através dos sentidos e experiência, visando encontrar uma verdade indubitável. Através da dúvida hiperbólica, ele concluiu que a única certeza é a existência do próprio pensamento no ato de duvidar ("penso, logo existo"). Deste ponto, Descartes deduziu a existência de Deus e do mundo material, estabelecendo o dualismo entre res cogitans (mente) e res extensa (corpo).
Este documento descreve três tipos de conhecimento e perspectivas sobre a linguagem como instrumento de conhecimento de acordo com a filosofia analítica. Os três tipos de conhecimento são: saber fazer, conhecimento por contato e conhecimento proposicional. As perspectivas sobre a linguagem incluem a perspectiva analítica, o pragmatismo e o perspectivismo. O documento também discute a refutação de Platão às teses sobre o conhecimento no diálogo Teeteto.
O documento discute a filosofia da educação, abordando conceitos como: (1) a origem da filosofia na Grécia antiga e seu objetivo de compreender o mundo de forma racional; (2) como a filosofia questiona valores e interpretações e deu origem às ciências; (3) a reflexão filosófica examina o pensamento humano e suas relações com o mundo.
O documento descreve Platão, um filósofo grego que fundou a Academia em Atenas. O texto discute os diálogos de Platão, incluindo o Eutidemo, que critica os sofistas e sua técnica erística de argumentação. O documento também resume brevemente a teoria das Ideias de Platão.
O Conhecimento Apreensão e Expressão da Realidade (1).pptGabrielSilva602316
O documento discute as teorias do racionalismo e empirismo sobre a origem do conhecimento. Apresenta as visões de filósofos como Platão, Descartes e Locke, debatendo se o conhecimento vem de ideias inatas ou da experiência sensorial. Também explica a alegoria da caverna de Platão, que questiona se os sentidos fornecem acesso direto à realidade.
O documento discute as teorias do racionalismo e empirismo sobre a origem do conhecimento. Apresenta as visões de filósofos como Platão, Descartes e Locke, debatendo se o conhecimento vem de ideias inatas ou da experiência sensorial. Também explica a alegoria da caverna de Platão, que questiona se os sentidos fornecem acesso direto à realidade.
O Conhecimento Apreensão e Expressão da Realidade.pptFlavioCandido8
O documento discute as teorias do racionalismo e empirismo sobre a origem do conhecimento. Apresenta as visões de filósofos como Platão, Descartes e Locke, debatendo se o conhecimento vem de ideias inatas ou da experiência sensorial. Também explica a alegoria da caverna de Platão, que questiona se os sentidos fornecem acesso direto à realidade.
O Conhecimento Apreensão e Expressão da Realidade.pptÉric Santos
O documento discute as teorias do racionalismo e empirismo sobre a origem do conhecimento. Apresenta as visões de filósofos como Platão, Descartes e Locke, debatendo se o conhecimento vem de ideias inatas ou da experiência sensorial. Também explica a alegoria da caverna de Platão, que questiona se os sentidos fornecem acesso direto à realidade.
O Conhecimento Apreensão e Expressão da Realidade.pptPaulaMontanari5
O documento discute as teorias do racionalismo e empirismo sobre a origem do conhecimento. Apresenta as visões de filósofos como Platão, Descartes e Locke, debatendo se o conhecimento vem de ideias inatas ou da experiência sensorial. Também explica a alegoria da caverna de Platão, que questiona se os sentidos fornecem acesso direto à realidade.
O documento apresenta os seguintes pontos principais:
1) Discute a natureza e origem do conhecimento humano na filosofia antiga e como isso mudou com o cristianismo.
2) Apresenta o mito da caverna de Platão como uma alegoria sobre as etapas da educação do filósofo.
3) Explica a teoria platônica das Ideias e como a dialética leva da percepção sensível ao conhecimento inteligível.
Aristóteles criticou a teoria das Formas de Platão por considerar que ela criava uma realidade separada e independente dos objetos particulares. Para Aristóteles, os conceitos são formados a partir da observação e comparação dos objetos, não existindo separadamente. Ele defendia que o conhecimento segue do particular para o geral, não o contrário.
I. O documento é uma prova de filosofia para alunos do 1o ano sobre o pensamento de Sócrates.
II. As questões abordam o significado de filosofia, o método socrático de diálogo e maieútica, e a alegoria da caverna de Platão.
III. Os alunos devem identificar afirmações corretas sobre esses temas a partir de textos apresentados.
Aprender Filosofia 8 ano - Editora EnovusEditoraEnovus
O documento apresenta o currículo de Cidney A. Surdi Junior, doutorando em Educação pela Universidade de Brasília com pesquisas sobre História da Educação por competências. Ele também possui mestrado e graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná, atua como professor do ensino superior e básico há mais de 12 anos, é coautor de livro infantil e autor de livros da Coleção Aprender Filosofia.
Sumários Desenvolvidos de Filosofia do Direitonelson0802
1) O documento fornece conselhos a um jovem aprendiz de filosofia, enfatizando a importância da mente aberta, da compreensão de múltiplas perspectivas e da atividade crítica em vez da adoção dogmática de conclusões.
2) Discute vários conceitos de filosofia, incluindo o amor à sabedoria proposto por Sócrates e a "ciência da ignorância" de Platão. Também aborda objetivos e fins da filosofia jurídico-política.
Sócrates é considerado o marco divisório da história da filosofia grega. Ele abandonou a preocupação dos filósofos pré-socráticos em entender a natureza e concentrou-se na problemática do ser humano, dos valores e do conhecimento.
Platão foi filósofo e matemático, fundador da “Academia de Atenas”, primeira instituição de ensino superior do ocidente, tendo como objetivo as investigações filosóficas e preparar as pessoas para uma atuação na política baseada na verdade e na justiça.
Aristóteles foi aluno de Platão e tutor de Alexandre, o Grande. Ele defendeu a ideia de que é possível fazer ciência sobre o real e concreto, por meio de definições e conceitos que permanecem inalterados.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
ex-isto
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2020
1. O documento discute os diferentes tipos de conhecimento, incluindo conhecimento científico. Apresenta definições-chave de termos como hipótese, modelo científico e lei.
2. Aborda a distinção entre ciência, arte e tecnologia. A ciência busca a verdade por meio do método científico, enquanto a arte e a tecnologia se relacionam mais com a criatividade e a aplicação prática do conhecimento, respectivamente.
3. Explica que a razão é um conceito fundamental
O documento discute a vida e o pensamento de Sócrates e Platão, incluindo: 1) Sócrates questionava os cidadãos de Atenas e usava métodos como a ironia e maieútica; 2) Platão desenvolveu a teoria das Formas, onde o mundo sensível é imperfeito em comparação ao mundo inteligível das Formas eternas; 3) A alegoria da caverna de Platão ilustra como o filósofo alcança o conhecimento ao sair do mundo sensível e se voltar para as Formas.
Na Grécia Antiga, os sofistas ensinavam retórica e relativismo, enquanto Sócrates buscava o conhecimento verdadeiro através do diálogo e da auto-reflexão. Sócrates foi condenado à morte por questionar as autoridades de Atenas.
Este documento apresenta uma verificação de conhecimentos sobre filosofia para alunos do 1o e 2o ano. Inclui questões sobre o significado de filosofia, o pensamento socrático, a alegoria da caverna de Platão e a distinção entre mito e filosofia.
O documento discute a metafísica no período da modernidade, especificamente sobre: 1) o que é metafísica e como surgiu o termo; 2) como a metafísica se concentrou na possibilidade do conhecimento durante a modernidade, questionando o que é conhecimento e se podemos conhecer tudo.
Este documento apresenta perguntas e respostas sobre a filosofia de Kant. As perguntas abordam sua teoria do conhecimento e sua noção de Esclarecimento. Sobre a teoria do conhecimento, destaca-se a distinção entre fenômeno e númeno, o papel da sensibilidade e do entendimento no conhecimento, e os limites do conhecimento metafísico. Sobre o Esclarecimento, destaca-se a saída do homem da menoridade por meio do uso livre da razão e a rel
O documento discute a teoria do conhecimento, abordando questões como as origens do conhecimento, as possibilidades do conhecimento da verdade, e as principais correntes filosóficas sobre o tema, como o racionalismo, empirismo e criticismo. O texto também explora a distinção entre sujeito e objeto no processo de conhecimento.
A dimensão política segundo platão e a crítica de aristotelesJoao Carlos
1) O documento discute o pensamento político de Platão e Aristóteles, especificamente sobre justiça e organização política.
2) Ele analisa como Platão via a justiça como capaz de organizar a cidade e corrigir imperfeições, tendo a educação voltada ao conhecimento verdadeiro.
3) Também examina como Aristóteles se opôs a Platão, propondo um modelo mais realista de como situar o indivíduo na ordem coletiva.
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaJorge Barbosa
É uma prposta claramente de esquerda. Mas suponho que, tirando uma certa espécie de "nacionalização" do sistema financeiro (bancos e seguros), até a direita menos radical concordaria.
O documento lista nomes de profissionais de saúde e suas categorias e datas de efeito de certas decisões administrativas, como licenças sem remuneração e alterações de horários de trabalho. Também resume deliberações de conselhos diretivos sobre autorizações de acumulação de funções privadas por parte de funcionários de hospitais psiquiátricos.
O relatório do grupo de trabalho sobre educação especial discute:
1) A caracterização atual da educação especial em Portugal, notando o aumento de alunos com necessidades especiais de educação e deficiência;
2) Resultados e propostas de melhoria, incluindo a referenciação e avaliação de alunos, prestação de serviços de apoio especializado, e recursos humanos;
3) Conclusões e recomendações para melhorar o quadro normativo e apoiar melhor os alunos com necessidades especiais.
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaJorge Barbosa
O documento discute o papel dos sentimentos acráticos na empatia e autoconsciência. Argumenta que os sentimentos acráticos criam uma plataforma emocional que permite um tipo de encontro empático e espaço para autoconsciência, ajudando no autoconhecimento e compreensão dos processos emocionais.
Afetos, Emoções e Conceitos AparentadosJorge Barbosa
O documento discute as diferenças entre conceitos relacionados a afetos como emoção, sentimento e humor. Ele explora como as emoções elementares podem se associar em emoções mais complexas e como os afetos envolvem uma dimensão interpessoal ao incorporar os outros em nós mesmos. Recentes descobertas sobre neurônios espelho e teoria da mente ajudam a entender como desenvolvemos a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, o que está na raiz dos afetos.
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...Jorge Barbosa
1) O documento descreve alterações ao regime de recrutamento e mobilidade do pessoal docente com o objetivo de melhorar a gestão dos recursos humanos e a eficiência do sistema educativo.
2) As principais alterações incluem a periodicidade dos concursos, critérios de colocação, mobilidade entre grupos de recrutamento e prioridades no concurso externo.
3) O objetivo é garantir a melhoria dos procedimentos de seleção e recrutamento docente, reforçar a valorização profissional e assegurar uma boa prestação de
O documento lista nomes de profissionais de saúde e suas categorias e datas de efeito de decisões administrativas. Inclui também extratos de deliberações de conselhos diretivos sobre licenças, horários e acumulação de funções de funcionários públicos da saúde.
Este documento propõe orientações para reformar o Estado em Portugal com o objetivo de melhorar as políticas públicas e torná-las mais eficientes e sustentáveis a longo prazo. A proposta é aberta e visa promover o diálogo com partidos políticos e parceiros sociais sobre como reduzir a despesa pública de forma gradual e equilibrada, preservando o Estado Social.
1) O documento apresenta definições conceituais de termos como substância, atributo, modo e Deus feitas por Baruch Espinosa em sua obra Ética.
2) Espinosa define Deus como o ente absolutamente infinito, constituído por infinitos atributos que expressam essências eternas e infinitas.
3) A primeira proposição afirma que a substância é anterior por natureza às suas afecções.
O documento descreve a sociedade dos Hibernários, que viviam dentro de uma cidade murada com botões e interruptores de funções desconhecidas. Os Hibernários passavam o tempo falando sem parar para manter sua inteligência, até que os animais pararam de fazer barulho. Eventualmente, um interruptor fez com que os dentes de leite de uma criança caíssem, revelando sua função.
O documento descreve a velha-do-postigo, que passa os dias sentada em um banco rendilhando uma renda e observando o mundo através de um postigo. Ela reflete sobre a natureza da renda, do postigo e do mundo que observa, questionando se estes objetos são realmente o que parecem ser.
1) O documento discute a perspectiva de Kant sobre a "revolução copernicana", na qual o sujeito não se submete ao objeto, mas o objeto se submete ao sujeito através das categorias do entendimento.
2) A síntese da imaginação refere os fenômenos ao entendimento, que é a faculdade legisladora através de suas categorias a priori.
3) Os fenômenos estão submetidos às categorias do entendimento e à sua unidade transcendental, o que faz com que o entendimento seja o legislador da
Representantes de associações científicas de ciências sociais e humanas expressam perplexidade pela composição do Conselho Científico das CSH da FCT, alegando que alguns membros não têm atividade relevante nas áreas científicas em causa e que não foram seguidos padrões de exigência internacionalmente reconhecidos; pedem a revogação da decisão que nomeou o Conselho.
1) O documento apresenta uma introdução sobre a vida e obra do filósofo Baruch Spinoza.
2) Spinoza desenvolveu uma filosofia que defendia a independência da filosofia em relação à religião e à política.
3) Sua obra prima Ética propõe uma ontologia onde os entes existem como modos do ser, sem apelar a noções morais de dever ou valores.
O Presidente da República propõe um acordo de médio prazo entre os três principais partidos para garantir estabilidade governativa até ao final do programa de ajustamento em Junho de 2014. O acordo deve estabelecer um calendário para eleições antecipadas nessa altura e apoio às medidas necessárias para concluir o programa com sucesso.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor desempenho. O novo dispositivo também possui maior capacidade de armazenamento e bateria de longa duração. O lançamento do novo modelo está programado para o final deste ano.
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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1. Platão e o Saber
16 de Novembro de 2012, Jorge Barbosa
A Construção do Conhecimento
Neste texto de apoio, é utilizada a perspetiva seguida pela esmagadora maioria dos estudiosos de
Platão que interpreta as datas de publicação dos seus diálogos como exprimindo a evolução
intelectual e ideológica de Platão. Assim, não é seguida a abordagem “analítica”, segundo a qual cada
obra deve ser interpretada exclusivamente a partir das informações presentes no seu texto.
No diálogo “O Primeira resposta: construir um quadrado, formado
Ménon”, o a partir do dobro do lado do quadrado inicial. Se o
interlocutor de quadrado inicial tem 2cm, constrói-se um quadrado
Sócrates (Ménon) com 4 cm de lado. Mas esta estratégia não dá um
protesta contra a quadrado de 8cm2 , mas de 16 cm2.
metodologia seguida
por Sócrates e
coloca o problema
que ficou conhecido como “paradoxo de Ménon”:
Para que serve refutar sistematicamente alguém
que investiga o que uma coisa é? É que mesmo que
a resposta diga o que essa coisa é, o investigador
não pode reconhecer aquilo mesmo que ignora
completamente. Por outras palavras como é que
podemos alcançar o estado de saber a partir do
estado oposto, designado pelo termo ignorância?
Para responder a este paradoxo, Platão escreve,
pelo menos três diálogos: “O Ménon”, o “Teeteto”
e o “Sofista”. Só avança com uma solução
definitiva neste último. Vamos ver agora qual foi o
seu percurso evolutivo. Segunda resposta: construir um quadrado com o
lado medindo o mesmo que o lado do quadrado
O diálogo com o escravo inicial mais metade desse valor (2+1)(2+1). Mas o
Sócrates pede a um escravo sem instrução que lhe novo quadrado também excede o dobro do
diga qual deve ser a linha sobre a qual se pode quadrado inicial: dá um quadrado de 9cm2.
construir um quadrado de área dupla de um
quadrado dado. Sócrates sugere a construção de um quadrado a
partir da diagonal do primeiro.
JB. 2012
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2. É possível aprender a partir da ignorância
O rapaz reconhece que o quadrado construído sobre a diagonal do original é o da área dupla. Deste modo,
Sócrates alega ter conseguido provar que: Aquele que ignora o que quer que seja tem em si opiniões
verdadeiras sobre aquilo que ignora.
Na prática, Sócrates prova que um diálogo ou interrogatório bem conduzido permite que aquele que ignora
venha a conseguir saber, por si mesmo, aquilo que ignorava, mas tinha “esquecido”. Vejamos, então, o que
entende Sócrates por “conhecimento”, por “aprendizagem” e por “reminiscência”.
Conhecimento
Sempre que Sócrates faz uma pergunta a Ménon, pede-lhe que responda em seu próprio nome.
Esta exigência corresponde a uma das características do conhecimento: a coerência consigo mesmo. O
saber tem de ser assumido como tal pelo sujeito. De outro modo, não será possível refutar esse saber
porque não haverá ninguém que responda por ele.
A segunda característica do saber é a consistência, ou a coerência desse saber com outros saberes. Por
outras palavras, o saber não pode apresentar contradições internas nem contradições externas (com
outros saberes que digam respeito ao mesmo assunto). Por exemplo: um quadrado com o dobro de lado
de um outro não pode ser entendido como tendo o dobro da área do primeiro, porque contraria os
saberes sobre o que é um quadrado, sobre o que é o dobro, etc.
Uma vez que a verdade das opiniões decorre da coerência e da consistência do saber, a descoberta de
qualquer delas deve ser compreensível para qualquer sujeito dotado de razão. Esta é a terceira
característica do conhecimento. É esta característica que permite ao escravo concluir, primeiro, que
acha que sabe, depois, que sabe que não sabe e finalmente que é capaz de ficar a saber.
Esta caracterização do conhecimento corresponde a uma verdadeira ruptura com o que vulgarmente se
entendia por “conhecimento” em Atenas, na época de Platão. Para Platão, com efeito, o conhecimento não é
simplesmente um conjunto de informações estabelecidas, fixadas e susceptíveis de serem transmitidas a
outros. Implica também a coerência, a consistência e a compreensibilidade.
A concepção platónica de conhecimento vai influenciar o pensamento ocidental até aos dias de hoje.
Qualquer professor pretende que os alunos se apropriem das informações relevantes e as façam suas, que as
utilizem de forma consistente e que as transmitam de forma compreensível.
Reflexão: No entanto, esta concepção platónica, embora útil em termos práticos na gestão do dia a dia (isto é: ao nível do senso
comum) levanta atualmente sérios problemas filosóficos. A principal crítica dirige-se sobretudo contra a reformulação da
concepção platónica na época moderna (a partir do século XVII). A tese de Descartes é a de que, sendo próprio do ser humano
ser um ser racional (o bom senso é a coisa mais bem distribuída do mundo), tudo o que seja coerente, consistente e compreensível
à razão humana é suscetível de ser aprendido por qualquer ser humano, uma vez que todos são racionais. Não sendo verdade que
isso aconteça na prática, esta teoria deu origem a uma imensa quantidade de “deficiências” que explicariam por que razão
alguns seres racionais não aprendiam tudo o que fosse conhecimento: discalculia, disgrafia, dislexia, disortografia, afasia,
disfasia, atraso mental, etc., etc. Verificando-se ainda que algumas pessoas não aprendiam por não prestarem atenção às coisas,
inventaram-se ainda outras “deficiências”, “disfunções”, etc. relacionadas com “défice de atenção”, “hiperatividade”,
“depressão”, etc., etc. Ora, sendo verdade que existem problemas desta natureza, ainda é mais verdade que a maior parte deles
tem mais origem no erro de conceber o conhecimento dessa forma, do que exclusivamente nas características das pessoas. No
mínimo, temos de admitir que existem formas distintas, igualmente racionais ou próprias de seres humanos, de entender a
realidade, de inteligência das coisas, e ainda que esse entendimento e essa racionalidade não funcionam sem componentes
energéticas ou emocionais que os ativem e lhes dêem sentido. A valorização da razão não tem de implicar o racionalismo, como
forma de entender a razão, por si só, como condição suficiente e necessária para o conhecimento.
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3. Aprendizagem
No diálogo de Sócrates com Ménon (a obra é de Platão - não esquecer), o conceito de aprendizagem decorre,
em primeiro lugar, do conceito de conhecimento. Neste sentido, a aprendizagem consiste no processo de,
através de perguntas e respostas, um sujeito ser levado a exprimir uma opinião verdadeira (adequada à
realidade) acerca daquilo que ignorava. A questão que se coloca de imediato é: “mas se ignorava, como foi
que deixou de ignorar”?
Vejamos, então, como podemos interpretar, em linguagem atual, a tese de Platão:
Do ponto de vista do rapaz, todas as respostas que dá são verdadeiras porque exprimem a verdade, tal
como ela é para ele naquele momento;
Essa verdade é posta em causa sempre que o rapaz compreende que uma das respostas, pelo facto de
contradizer outras, não pode ser verdade;
Esta concepção intuitiva de “verdade” é confirmada quando o rapaz compreende que, ao concordarem
umas com as outras, todas as proposições antes expressas se tornam verdadeiras: é verdade que não se
consegue obter um quadrado que tenha o dobro da área de um outro, duplicando a valor do lado, etc., e
é verdade que se obtém esse quadrado que é o dobro do primeiro, se a linha de origem for a diagonal
do primeiro.
Por outras palavras, nos termos de Platão (através das palavras de Sócrates) o escravo ignorava porque
julgava que sabia. Pelo contrário, soube que sabia - isto é: aprendeu -, quando, ao compreender que a
consistência das proposições admitidas lhe permitia certificar a verdade de cada uma delas, integrou no
conjunto aquela que respondia ao problema colocado por Sócrates.
Reminiscência
Para chegar a este ponto, segundo a afirmação de Sócrates, o escravo recordou. Aprender foi, afinal de
contas, recordar, através de um esforço de depuração de várias opiniões ou crenças verdadeiras, sendo que só
uma delas correspondia à resposta correta à pergunta de Sócrates.Mas recordou o quê?
Em primeiro lugar, recordou a Forma do quadrado. Mas como pode ele ter recordado uma coisa que, em boa
verdade, nem sabe o que quer dizer? O escravo não sabe qual é o conceito que tem Sócrates a respeito do
que é a Forma, ou a Ideia. Como recordou, então, essa coisa?
Vamos recorrer (de novo) a uma linguagem actual para compreender o que quer dizer Platão com o termo
“recordar”. O rapaz sabe falar grego; dispõe do vocabulário que lhe permite dialogar; também o sabe usar
para descrever o mundo em que vive, nomeadamente, referindo objetos com formas quadradas. Pode não
entender a passagem de um quadrado desenhado para um quadrado no espaço ou um espaço quadrado e daí
para o quadrado como forma ou como ideia. Mas mesmo assim compreende o que é o dobro de um
quadrado. Podemos então concluir que não é necessário saber o que é a “alma”, saber a teoria das Ideias de
Platão, para se ser capaz de aprender o que não se sabia. Por outro lado, todas as propriedades do quadrado,
quaisquer que sejam, são anteriores à sua descoberta por um geómetra. E nesta convicção se baseia Platão
para defender uma espécie de conhecimento a priori, isto é, que se fundamenta no facto de a Forma do
quadrado ser anterior ao desenho do quadrado e ao conhecimento dessa Forma por qualquer humano. Ora, é
essa Forma que a alma recorda de um mundo onde já viveu e onde a conheceu a ela e a todas as outras: o
Mundo das Ideias. A fragilidade de Platão está no facto de transpor esta perspetiva geométrica para a Ética e
para a Política. Mas essa já é outra questão.
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4. Alegoria da Caverna
Faz sentido fazer um ligeiro desvio para analisar uma das alegorias que Platão refere numa outra obra “A
República” (Livro VII): a Alegoria da Caverna.
Essa alegoria apresenta três Teses:
A vida que os homens levam na cidade não é real - agora diríamos: não é autêntica.
É necessário mudar a vida dos homens na cidade, justamente por não ser autêntica.
Há que reorientar a vida da cidade, educando os cidadãos, com vista ao desenvolvimento da natureza
humana.
Note-se que esta alegoria, conforme Platão afirma mais adiante na mesma obra, é um retrato metafórico de
uma cidade grega sua contemporânea, cujo nome ele não revela. Esta cidade é muito diferente das nossas
cidades atuais, no que diz respeito a coisas de pormenor, e, por isso, podemos ter alguma dificuldade em
compreender toda a mensagem de Platão. Temos, portanto, que fazer um esforço para valorizar o essencial
nessa alegoria.
A Caverna representa uma comunidade com as seguintes características:
É uma comunidade fechada sobre si própria, formada por um conjunto limitado de cidadãos, habitando
uma cidade muralhada. É o centro político de uma região mais extensa.
A vida e a comunicação são sustentadas pelo exercício da palavra falada. Os cidadãos têm acesso à
educação, sendo a educação “superior” (a partir da adolescência) assegurada pelos sofistas.
A escrita é conhecida e divulgada, mas a sua função é essencialmente a de fixar as memórias orais,
discursos, lições e mensagens pessoais, com vista a solidificar o ensino regular. A “educação sofística”
desenvolve essa escrita, tendo em vista estabelecer um conjunto de modelos éticos e políticos,
apoiados em textos “exemplares” para formação dos jovens ricos, supostamente candidatos a exercer o
poder na cidade.
O poder político está concentrado nas mãos de uma classe diminuta de proprietários - cerca de 30
famílias. Esse poder dispõe de um centro de decisão e de uma burocracia bastante eficiente.
Os sofistas desempenham um papel fundamental para a resolução de dois dos muitos problemas da
cidade: a necessidade de formar quadros de funcionários superiores, políticos, militares e civis, e a
realização das reformas requeridas por uma crise violenta, no caso desta cidade, associada a uma
situação de guerra quase ininterrupta.
É esta cidade concreta que, com a descrição da multidão acorrentada, Platão pretende representar na sua
Alegoria da Caverna.
Então, a multidão está acorrentada no interior da caverna. Ao longe, por trás da multidão, passa uma
procissão de homens carregando estatuetas de figuras humanas e de animais. Atrás dessa procissão, há uma
fogueira acesa que ilumina esses homens e projeta a sua luz e sombras para a caverna. Forçados a olhar só
para a frente, os prisioneiros só conseguem ver as sombras dessa procissão projetada na parede da caverna.
Por não terem a possibilidade de captar os originais inteligíveis, conversam sobre as sombras projetadas,
como se de realidade se tratasse.
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5. Dito por outras palavras, os prisioneiros interpretam as imagens visíveis (as sombras projetadas) e audíveis
como se dos próprios originais se tratasse.
Podemos interpretar esta alegoria do seguinte modo:
Para Platão, tanto a cidade como as almas individuais são análogas a uma caverna. Ambas são espaços
fechados, física e psiquicamente.
A Caverna é o espaço interior de cada um de nós, amplificado e projetado no espaço público da cidade.
Para escapar da caverna, é necessário que as consciências individuais e coletiva encontrem formas de
sair de si e da prisão que as confina.
Entretanto, um dos prisioneiros é arrastado para o exterior da caverna. No exterior, o prisioneiro é forçado a
endireitar-se e, nesse momento, os seus olhos ficam deslumbrados, enchendo-o de dor. A contemplação dos
originais é sentida como uma agressão, provocada pelo enfrentamento da luz da fogueira, que ilumina toda a
caverna. O espetáculo da visão dos originais começa por ser doloroso. Depois de ter escapado à sua clausura,
e só depois disso, o prisioneiro será capaz de compreender a ordem cósmica. Nestas condições, ser-lhe-á
possível comparar o mundo de que escapou com este original a que a sua libertação o conduziu.
O prisioneiro, entretanto, decide voltar à caverna para contar o que viu aos seu antigos companheiros. Se,
antes, os seus olhos tiveram dificuldade em se adaptar à luz, agora vão sofrer com a passagem da luz a
obscuridade. O fugitivo mostrar-se-á ofuscado e, por isso, será escarnecido pelos seus antigos companheiros
que o tratarão mesmo muito mal.
Esta alegoria aponta para a condição do filósofo e a sua situação na cidade, do mesmo modo que salienta a
função libertadora da filosofia, quer ao nível individual quer ao nível da política da cidade. Por outro lado,
remete-nos para a missão libertadora da busca da verdade; da verdade que está para além das aparências (das
sombras) e se encontra num outro mundo (o Mundo das Ideias) ao qual não devemos virar as costas.
A Verdade
Platão tem consciência de que o conceito de verdade não pode reduzir-se ao nível do que é exposto no
“Ménon” e na “República”. Se ficasse por aí, haveria o perigo real de a sua filosofia ser confundida com
uma nova mitologia. Por isso vai abordar o problema da verdade, confrontando as suas teses com as de
outros autores com muita influência na filosofia do seu tempo.
Em primeiro lugar, vai confrontar-se com as teses dos sofistas (e de Heraclito e seu seguidores). Neste caso,
a verdade é equacionada em confronto com a infalibilidade. No nosso tempo, poderíamos dizer “da verdade
com a ciência exata”. A sua pergunta é: o que é isso a que chamamos ciência, sendo que a ciência só pode
ser exata, porque, não o sendo, só pode ser ignorância? A obra que trata deste assunto é o “Teeteto”.
Na sua obra seguinte (“Sofistas”), apesar do título que lhe dá, vai confrontar-se com a tese de Parménides
(da escola Eleática). Neste caso, abordará o problema da verdade em confronto com a falsidade. É que no
Teeteto, Platão não tinha conseguido mostrar como, a partir da exigência da infalibilidade do saber, pode
haver lugar para o falso. O Teeteto, com efeito, termina com uma aporia (impasse, paradoxo, dúvida,
incerteza ou momento de auto-contradição).
O “Sofista” vai, portanto, renunciar ao debate sobre a infalibilidade e retomará a questão da relação entre a
verdade e a falsidade.
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6. Infalibilidade/Verdade - “O Saber é Sensação”
À pergunta de Sócrates sobre o que é o Saber (a Ciência exata, infalível), o jovem Teeteto responde:“o saber
é a sensação”. Sócrates associa esta resposta à tese de Protágoras, segundo a qual aquilo que cada homem
sente é o padrão (“a medida”) que lhe permite avaliar a realidade. O corolário desta tese é: A sensação é do
que sempre é e infalível, sendo saber. Esta tese parece empirista, mas não é certo que o seja. Na verdade,
aquilo que pretende defender é tão só a infalibilidade da sensação, porque não é possível errar através da
sensação, tendo como referência o ponto de vista de quem sente.
A refutação de Sócrates visa demonstrar, pelo contrário, que a infalibilidade é compatível com o erro. Mais:
a possibilidade de erro é indispensável para que possamos falar de infalibilidade. (Não existe infalibilidade,
nem falibilidade se não houver possibilidade de erro). Esta refutação de Sócrates resume-se do seguinte
modo: mesmo que cada homem se ache profundamente convencido da verdade das suas opiniões, a
evidência proporcionada nos debates públicos não pode permitir-lhe ignorar que as opiniões dos
outros discordam das dele. De resto, se todas as opiniões fossem verdadeiras, nenhuma investigação
seria possível, nem nenhum saber teria sentido.
Esta forma de argumentar coloca a opinião no lugar da única candidata a ser saber. Faltaria, então, saber
como, a partir da opinião, podemos aceder ao saber.
Infalibilidade/Verdade - “O Saber é Opinião Verdadeira”
O problema adquire aqui a sua verdadeira dimensão, uma vez que, a partir da identificação do saber com a
opinião verdadeira, se torna necessário definir as relações entre a verdade da opinião e a infalibilidade
(exatidão) do saber. A dificuldade consiste precisamente em avançar na resolução deste problema, pela via
da resolução do problema oposto, o problema da opinião falsa. Se admitimos que existem opiniões
verdadeiras, também por força teremos de admitir que existem opiniões falsas. Como as podemos distinguir
sem o Saber? Por outras palavras, antes de saber (antes de detetar uma opinião verdadeira) como podemos
saber que esta ou aquela opinião é falsa? E não sabendo qual é a falsa, como podemos saber qual é a
verdadeira? Estas perguntas não obtêm qualquer resposta aceitável.
Por isso, depois de esgotada a análise do problema a partir do saber (e também do ser), Sócrates vai tentar
outra via para, respeitando a tese (O saber é Opinião Verdadeira) tentar explicar a possibilidade do erro, isto
é, de opiniões falsas.
A primeira explicação será a troca de uma opinião por outra. Este tipo de erro pode manifestar-se através de
uma perceção ou de uma memória deficientes. Simplesmente, como podemos explicar o erro que não tem
origem na perceção como o daquele que se engana e diz que 7+5=11? Neste caso o erro só pode ser
explicado pelo esquecimento ou por uma efetiva confusão do saber com o erro. Mas como podemos nós
explicar o erro pelo saber? Sabendo que é um erro, como é que não o sabemos?
Estas questões teóricas, segundo Sócrates, não impedem que, na prática dos tribunais, os homens aceitem a
substituição do saber por qualquer opinião que considerem verdadeira, apesar de a objeção de Sócrates
contestar esta dissolução da infalibilidade na verdade. Os juízes decidem sem ciência (leia-se: sem ciência
exata).
Infalibilidade/Verdade - “O Saber é Opinião Verdadeira Justificada”
A partir daqui, a investigação de Platão (conduzida por Sócrates no diálogo) desloca-se para o enunciado
(ou “discurso”), que deveria conter o segredo da infalibilidade, pela via da justificação racional.
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7. Para justificar pelo discurso uma opinião verdadeira, seria necessário que o enunciado verdadeiro acerca de
algo fosse composto por nomes (partes), a respeito dos quais não fosse possível nenhuma explicação. A
noção de “elemento” pretende ser esse mínimo, incognoscível e indeclarável, consistindo o enunciado (a
proposição) na combinação de elementos, apenas nomeáveis e perceptíveis. Esta solução, segundo Sócrates,
também é impossível, pois daquilo que não pode ser enunciado, mas apenas nomeado, não pode haver razão
ou explicação. O enunciado seria tão inexplicável quanto os seus elementos. Por outro lado, o enunciado ou
proposição não pode produzir conhecimento porque essa possibilidade:
Não poderá residir no fluxo vocal emitido pela boca, pois então bastaria dizer algo para saber;
Não poderá residir na simples enumeração das partes daquilo que é descrito, pois o todo não é igual à
soma das partes disjuntas;
Não poderá consistir no conhecimento da diferença que distingue uma coisa das outras, pois esse
conhecimento teria de ser anterior à produção do enunciado, que assim nada lhe acrescentaria.
A conclusão, assumida por Platão, vai ser drástica: o problema terá de ser abordado por outra via que
descarte a atribuição da infalibilidade ao saber.
Reflexão: na filosofia contemporânea, a questão da racionalidade do discurso é retomada por duas
correntes de pensamento. A do círculo de Viena que assume a crítica da linguagem como Kulturkritik,
como crítica da civilização ou da cultura. E, numa perspectiva muito diferente e até contraditória,
Nietzsche, Adorno e a escola de Frankfurt, Derrida, Foucault, Habermas que propõem a crítica da
linguagem como instrumento de comunicação e de dominação social. A primeira procura estudar a
relação que pode haver entre a questão do funcionamento da linguagem e a descrição verdadeira do
mundo (dando sequência às teses que Platão deixou em suspenso) e a segunda (contestando a forma
como a tradição platónica influencia o nosso mundo actual) equaciona o papel do discurso racional na
comunicação social, como exercício de poder e de dominação, por exemplo: o facto de o conceito de
liberdade estar a servir sobretudo para justificar a livre iniciativa, quer dizer, acrescentam os teóricos da
Escola de Frankfurt, a livre exploração do trabalho.
Verdade/Falsidade - “O Sofista”
No “Sofista”, Platão renunciará à infalibilidade, retomando a questão da relação da verdade com a falsidade.
Até aqui, embora apresente as teses dos outros (sobretudo sofistas) com todo o cuidado e respeito, por vezes,
mesmo melhorando-as, para depois mostrar a sua total impossibilidade, neste diálogo assume a tarefa
complexa de rever e reformular a tese de Parménides (no essencial: o princípio de identidade, segundo o
qual o caminho para a verdade é que “o que é, é e não pode deixar de ser, e o que não é, não é, nem pode
ser”. Parménides defende que o ser e o não-ser são contrários. Platão, partindo da impossibilidade de
relacionar qualquer coisa com o não-ser, propõe uma solução nova: que a negação (não-ser) seja considerada
não como contrária à afirmação (ser), mas como diferente (o outro).
Deste modo, Platão desloca de novo o problema para a linguagem considerando o enunciado verdadeiro
aquele que “diz as coisas que são, como são” e falso quando as diz “diferentes do que são” (ou outras).
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8. Defende, então, algumas teses a respeito das características de um qualquer enunciado:
É considerado a expressão verbal do pensamento;
Consiste na afirmação e na negação;
Enquanto não verbalizado, é opinião;
Pode ser verdadeiro, descrevendo “as coisas que são, como sendo” e “as que não são, como não
sendo”, e falso nos casos contrários;
Associado à sensação, constitui a aparência (phantasia).
Deste modo, a verdade deixou de poder ser considerada como um estado - uma crença interior verdadeira -
para se constituir como o resultado de um processo cognitivo objetivamente avaliável, completamente
independente da intimidade do sujeito.
O problema da verdade e da falsidade supera o problema da infalibilidade. Consequentemente, verdadeira ou
falsa, a opinião perdeu valor de conhecimento e, portanto, não representa um saber. A verdade e a falsidade
passam a ser vistas como relações.
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