O documento discute o concubinato no período colonial brasileiro. Ele explica que o concubinato era uma relação entre um homem e uma mulher que viviam juntos sem serem legalmente casados, e era comum entre senhores e escravas devido à falta de mulheres brancas. Apesar da Igreja condenar o concubinato, era difícil para os padres aplicarem penalidades devido às dificuldades do processo de casamento na época.
Na segunda metade do século XVII, a Coroa portuguesa estimulou a busca por metais e pedras preciosas no Brasil devido ao declínio do comércio de açúcar na Europa, através de expedições como entradas e bandeiras. Isso levou à descoberta de ouro no século XVIII e um aumento populacional de 30 a 50 mil pessoas atraídas pela mineração, até o declínio da produção aurífera no final do mesmo século.
O documento descreve as principais regiões industriais dos Estados Unidos, incluindo: (1) o Cinturão Industrial do Nordeste, impulsionado por recursos como ferro e carvão; (2) o Oeste, que cresceu após a 2a Guerra Mundial com hidrelétrica e o Vale do Silício; (3) o Sul, com indústrias de petróleo e petroquímica e o Centro Espacial Kennedy.
O documento descreve a interiorização da ocupação colonial no Brasil através da pecuária, missões religiosas e bandeirismo, que levaram à assinatura de novos tratados de limites. Também aborda a descoberta de ouro em Minas Gerais no século XVII e seus impactos, como o crescimento populacional e econômico e a administração da extração aurífera por Portugal.
1) No século XVII, Portugal passava por crise econômica e bandeirantes paulistas encontraram vestígios de ouro no Brasil, dando início à corrida do ouro.
2) A exploração do ouro levou ao rápido crescimento de cidades em Minas Gerais e tensões entre paulistas e portugueses resultaram na Guerra dos Emboabas.
3) A Coroa portuguesa passou a controlar firmemente a exploração do ouro através da Intendência das Minas e casas de fundição
O documento descreve a independência da América Latina da Espanha no século XIX. As colônias espanholas se rebelaram contra o domínio colonial após 1808, quando a Espanha entrou em guerra com a França. Líderes como Simón Bolívar e José de San Martín lideraram as forças de libertação e declararam a independência de vários países da América do Sul no início da década de 1820. No entanto, a região permaneceu politicamente fragmentada e enfrentou instabilidade devido aos conflitos entre as
O documento descreve o período do ouro no Brasil entre os séculos XVII e XVIII, quando bandeirantes descobriram grandes jazidas de ouro em Minas Gerais. Isso desencadeou a construção de cidades como Ouro Preto e Mariana, além de disputas pelo controle das minas e cobrança de impostos sobre a extração do ouro. A atividade mineradora utilizava amplamente mão de obra escrava e gerou uma sociedade dividida entre proprietários de minas, comerciantes e escravos.
O documento descreve a expansão marítima portuguesa no século 15, quando Portugal buscava novas rotas para o comércio com a Índia contornando a África, ao invés da rota controlada pelos italianos pelo Mediterrâneo. Também discute a expansão espanhola liderada por Cristóvão Colombo que navegou para o oeste através do Atlântico na tentativa de chegar à Ásia.
O documento discute a origem do ser humano na América, com pesquisas indicando sua chegada entre 10-12 mil anos atrás e descobertas mais recentes apontando para 40-50 mil anos atrás. Sítios arqueológicos no Novo México, Chile, Venezuela e Argentina contêm artefatos e fósseis que desafiam a hipótese de assentamento apenas há 12 mil anos.
Na segunda metade do século XVII, a Coroa portuguesa estimulou a busca por metais e pedras preciosas no Brasil devido ao declínio do comércio de açúcar na Europa, através de expedições como entradas e bandeiras. Isso levou à descoberta de ouro no século XVIII e um aumento populacional de 30 a 50 mil pessoas atraídas pela mineração, até o declínio da produção aurífera no final do mesmo século.
O documento descreve as principais regiões industriais dos Estados Unidos, incluindo: (1) o Cinturão Industrial do Nordeste, impulsionado por recursos como ferro e carvão; (2) o Oeste, que cresceu após a 2a Guerra Mundial com hidrelétrica e o Vale do Silício; (3) o Sul, com indústrias de petróleo e petroquímica e o Centro Espacial Kennedy.
O documento descreve a interiorização da ocupação colonial no Brasil através da pecuária, missões religiosas e bandeirismo, que levaram à assinatura de novos tratados de limites. Também aborda a descoberta de ouro em Minas Gerais no século XVII e seus impactos, como o crescimento populacional e econômico e a administração da extração aurífera por Portugal.
1) No século XVII, Portugal passava por crise econômica e bandeirantes paulistas encontraram vestígios de ouro no Brasil, dando início à corrida do ouro.
2) A exploração do ouro levou ao rápido crescimento de cidades em Minas Gerais e tensões entre paulistas e portugueses resultaram na Guerra dos Emboabas.
3) A Coroa portuguesa passou a controlar firmemente a exploração do ouro através da Intendência das Minas e casas de fundição
O documento descreve a independência da América Latina da Espanha no século XIX. As colônias espanholas se rebelaram contra o domínio colonial após 1808, quando a Espanha entrou em guerra com a França. Líderes como Simón Bolívar e José de San Martín lideraram as forças de libertação e declararam a independência de vários países da América do Sul no início da década de 1820. No entanto, a região permaneceu politicamente fragmentada e enfrentou instabilidade devido aos conflitos entre as
O documento descreve o período do ouro no Brasil entre os séculos XVII e XVIII, quando bandeirantes descobriram grandes jazidas de ouro em Minas Gerais. Isso desencadeou a construção de cidades como Ouro Preto e Mariana, além de disputas pelo controle das minas e cobrança de impostos sobre a extração do ouro. A atividade mineradora utilizava amplamente mão de obra escrava e gerou uma sociedade dividida entre proprietários de minas, comerciantes e escravos.
O documento descreve a expansão marítima portuguesa no século 15, quando Portugal buscava novas rotas para o comércio com a Índia contornando a África, ao invés da rota controlada pelos italianos pelo Mediterrâneo. Também discute a expansão espanhola liderada por Cristóvão Colombo que navegou para o oeste através do Atlântico na tentativa de chegar à Ásia.
O documento discute a origem do ser humano na América, com pesquisas indicando sua chegada entre 10-12 mil anos atrás e descobertas mais recentes apontando para 40-50 mil anos atrás. Sítios arqueológicos no Novo México, Chile, Venezuela e Argentina contêm artefatos e fósseis que desafiam a hipótese de assentamento apenas há 12 mil anos.
O documento descreve o processo de colonização do Brasil desde o século XVI, iniciado com o comércio de pau-brasil e evoluindo para a produção de açúcar utilizando mão de obra escrava. O Brasil foi dividido em capitanias hereditárias para estimular o povoamento e a economia passou a girar em torno da agricultura de exportação e da mineração de ouro.
O documento descreve o mercantilismo e a expansão marítima na Idade Moderna na Europa. O mercantilismo envolveu intervenção estatal na economia com objetivos de acumular metais preciosos e manter balança comercial favorável. A expansão marítima entre os séculos XV e XVI levou ao descobrimento de novas rotas e terras, resultando no fortalecimento dos estados europeus e ampliação do comércio mundial.
O documento descreve a organização social de sociedades africanas pré-colonial, incluindo o Reino do Congo e os Iorubás. Também discute o comércio entre as sociedades africanas, a escravidão na África, e o início do tráfico de escravos através do Atlântico pelos portugueses. Finalmente, fornece detalhes sobre as principais regiões fornecedoras de escravos e as transformações causadas pelo tráfico de escravos na Costa da Mina e em Angola.
O documento discute o que é história, como é estudada através de pesquisa em documentos, livros, internet e visitas a museus, e menciona os principais períodos da pré-história: Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais.
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento descreve as primeiras expedições portuguesas à costa brasileira entre 1501-1503, que exploraram a região e estabeleceram os primeiros postos de comércio.
2) Também aborda as expedições colonizadoras posteriores a partir de 1530, com o objetivo de povoar e defender o território brasileiro de invasores estrangeiros.
3) Discutem o sistema de capitanias hereditárias implementado em 1534 para dividir e
A escravidão no Brasil colonial durou mais de 300 anos, durante os quais milhões de africanos foram forçados a trabalhar como escravos nas lavouras de açúcar. Eles sofriam maus-tratos, castigos físicos e tentavam resistir formando quilombos ou fugindo. Leis no século XIX gradualmente aboliam o tráfico de escravos e concediam liberdade a alguns, até a Lei Áurea de 1888 abolir completamente a escravidão.
1) Os espanhóis empreenderam a conquista da América devido à expansão marítima e comercial e à busca por riquezas, principalmente ouro.
2) Além da superioridade militar, doenças contagiosas trouxeram pelos espanhóis dizimaram a população indígena, reduzindo-a de 25 milhões para 700 mil.
3) Os espanhóis também subjugaram os povos locais por meio do sistema de encomienda, que instituiu a escravidão e o trabalho forçado
O documento discute as sociedades africanas, desmistificando alguns pré-conceitos sobre o continente. Apresenta o legado da civilização egípcia e outros povos africanos historicamente importantes. Detalha as diversas paisagens, povos e reinos da África, incluindo o Saara, Sahel, Congo, Zimbábue e seus respectivos papéis no comércio e mineração.
Jean Baptiste Debret foi um pintor francês que chegou ao Brasil em 1816 como parte da Missão Artística Francesa. Ele documentou detalhadamente a vida brasileira da época através de pinturas, desenhos e aquarelas, retratando eventos históricos, a realeza, as classes populares e o trabalho escravo. Suas obras fornecem uma visão única da sociedade brasileira no início do século XIX.
O cultivo da cana-de-açúcar no Brasil entre os séculos XVI e XVII foi importante para a economia colonial, com a produção concentrada principalmente no Nordeste. As plantações em engenhos utilizavam mão de obra escrava. O ciclo do açúcar entrou em declínio no século XVIII devido à concorrência holandesa e ao surgimento do ciclo do ouro.
A Segunda Guerra Mundial ocorreu de 1939 a 1945 e envolveu os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) contra os Aliados (Reino Unido, França, URSS e EUA). O conflito começou com a invasão da Polônia pela Alemanha e terminou com a rendição da Alemanha e Japão após bombardeios atômicos em Hiroshima e Nagasaki. O Holocausto resultou no genocídio de aproximadamente 6 milhões de judeus pelos nazistas.
1) Portugal procurou metais preciosos por quase 200 anos, até que bandeirantes paulistas encontraram ouro e diamantes no Brasil no final do século XVII.
2) A descoberta do ouro provocou mudanças na economia e estrutura do Brasil colonial, auxiliando Portugal a resolver problemas financeiros.
3) A exploração do ouro levou a conflitos entre paulistas, portugueses e baianos pela posse das minas.
O documento define História como o estudo do ser humano no tempo usando vestígios do passado para compreender o presente. Ele explica que historiadores usam fontes como objetos, imagens, textos e entrevistas para interpretar fatos históricos e relacioná-los, ao invés de apenas narrá-los. A História foi dividida em períodos como Antiguidade, Idade Média e Idade Moderna, mas tal divisão é criticada por focar apenas em fatos ocidentais e excluir a Pré-História.
O documento fornece informações sobre a pré-história do Brasil e da humanidade em geral. Ele inclui termos como: 1) sítios arqueológicos com fósseis de 12 mil anos em Minas Gerais; 2) sambaquis, montes formados por restos marinhos e ossos; 3) o Paleolítico, quando os humanos eram caçadores-coletores nômades.
1) O documento descreve a escravidão na África e no Brasil, incluindo as origens da escravidão na África, a travessia forçada para o Brasil e as terríveis condições de vida como escravos.
2) Um ponto importante foi a resistência dos escravos, especialmente o grande quilombo de Palmares, que chegou a ter 15 mil habitantes e durou décadas antes de ser destruído.
3) Ainda hoje existem remanescentes de quilombos no Brasil, e a Constituição recon
A SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIALIsabel Aguiar
O documento descreve a descoberta de ouro no Brasil colonial e a subsequente "corrida do ouro", levando milhares de pessoas às regiões de Minas Gerais atrás de enriquecimento fácil. Detalha também o controle do ouro pelo governo português, a revolta de Vila Rica e as mudanças sociais e econômicas trazidas pela mineração no Brasil.
Povos e reinos africanos (séculos VII-XVI)Zé Knust
O documento descreve as sociedades e reinos da África entre os séculos VII-XVI, incluindo a diversidade de regiões, povos e línguas no continente africano. Detalha as principais fontes históricas para estudar este período e discute os reinos da África Ocidental, como Gana, Mali, Songai, Hauçás, Iorubás e Benin, assim como o Reino do Congo na África Central-Ocidental.
A família real portuguesa veio para o Brasil em 1808 devido à invasão de Portugal por Napoleão. D. João VI trouxe cerca de 15 mil nobres para o Rio de Janeiro, causando grandes mudanças econômicas, culturais e políticas que levaram à independência do Brasil em 1822. D. João abriu os portos brasileiros, estimulou a economia e fundou instituições importantes como o Banco do Brasil e o Museu Nacional.
O documento discute teorias sobre a ocupação humana das Américas. A teoria mais aceita é que humanos chegaram através do Estreito de Bering vindo da Ásia, porém ossadas antigas encontradas no Brasil desafiam esta teoria. Outras teorias propõem que humanos podem ter chegado por mar a partir da Oceania. Vestígios arqueológicos no Brasil fornecem novas evidências sobre os primeiros povoamentos humanos nas Américas.
A Revolução Industrial iniciou-se na Inglaterra no século XVIII e transformou a economia agrícola e artesanal em uma economia industrial e mecanizada. Expandiu-se para outros países no século XIX através de duas fases, substituindo a energia humana pela mecânica e a ferramenta manual pela máquina. Suas consequências incluíram o surgimento do capitalismo industrial, questões sociais, e movimentos operários em busca de direitos trabalhistas.
O documento discute as relações sexuais no Brasil colonial, abordando tópicos como sexo entre padres e freiras, senhores e escravas, e a visão da Igreja sobre a sexualidade. Também analisa como o sexo foi usado para legitimar o poder através da violência e coerção, especialmente no início da colonização.
Rapto estratégia de conjugalidade e honra feminina na vila de conceição do co...UNEB
O documento discute como a sociedade de Conceição do Coité no século XIX relacionava a honra feminina aos valores familiares e morais, analisando um processo criminal de rapto em 1893. A análise revela padrões de comportamento feminino em relação ao casamento e arranjos que desafiavam a autoridade paterna e a tradição, em defesa do casamento por amor.
O documento descreve o processo de colonização do Brasil desde o século XVI, iniciado com o comércio de pau-brasil e evoluindo para a produção de açúcar utilizando mão de obra escrava. O Brasil foi dividido em capitanias hereditárias para estimular o povoamento e a economia passou a girar em torno da agricultura de exportação e da mineração de ouro.
O documento descreve o mercantilismo e a expansão marítima na Idade Moderna na Europa. O mercantilismo envolveu intervenção estatal na economia com objetivos de acumular metais preciosos e manter balança comercial favorável. A expansão marítima entre os séculos XV e XVI levou ao descobrimento de novas rotas e terras, resultando no fortalecimento dos estados europeus e ampliação do comércio mundial.
O documento descreve a organização social de sociedades africanas pré-colonial, incluindo o Reino do Congo e os Iorubás. Também discute o comércio entre as sociedades africanas, a escravidão na África, e o início do tráfico de escravos através do Atlântico pelos portugueses. Finalmente, fornece detalhes sobre as principais regiões fornecedoras de escravos e as transformações causadas pelo tráfico de escravos na Costa da Mina e em Angola.
O documento discute o que é história, como é estudada através de pesquisa em documentos, livros, internet e visitas a museus, e menciona os principais períodos da pré-história: Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais.
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento descreve as primeiras expedições portuguesas à costa brasileira entre 1501-1503, que exploraram a região e estabeleceram os primeiros postos de comércio.
2) Também aborda as expedições colonizadoras posteriores a partir de 1530, com o objetivo de povoar e defender o território brasileiro de invasores estrangeiros.
3) Discutem o sistema de capitanias hereditárias implementado em 1534 para dividir e
A escravidão no Brasil colonial durou mais de 300 anos, durante os quais milhões de africanos foram forçados a trabalhar como escravos nas lavouras de açúcar. Eles sofriam maus-tratos, castigos físicos e tentavam resistir formando quilombos ou fugindo. Leis no século XIX gradualmente aboliam o tráfico de escravos e concediam liberdade a alguns, até a Lei Áurea de 1888 abolir completamente a escravidão.
1) Os espanhóis empreenderam a conquista da América devido à expansão marítima e comercial e à busca por riquezas, principalmente ouro.
2) Além da superioridade militar, doenças contagiosas trouxeram pelos espanhóis dizimaram a população indígena, reduzindo-a de 25 milhões para 700 mil.
3) Os espanhóis também subjugaram os povos locais por meio do sistema de encomienda, que instituiu a escravidão e o trabalho forçado
O documento discute as sociedades africanas, desmistificando alguns pré-conceitos sobre o continente. Apresenta o legado da civilização egípcia e outros povos africanos historicamente importantes. Detalha as diversas paisagens, povos e reinos da África, incluindo o Saara, Sahel, Congo, Zimbábue e seus respectivos papéis no comércio e mineração.
Jean Baptiste Debret foi um pintor francês que chegou ao Brasil em 1816 como parte da Missão Artística Francesa. Ele documentou detalhadamente a vida brasileira da época através de pinturas, desenhos e aquarelas, retratando eventos históricos, a realeza, as classes populares e o trabalho escravo. Suas obras fornecem uma visão única da sociedade brasileira no início do século XIX.
O cultivo da cana-de-açúcar no Brasil entre os séculos XVI e XVII foi importante para a economia colonial, com a produção concentrada principalmente no Nordeste. As plantações em engenhos utilizavam mão de obra escrava. O ciclo do açúcar entrou em declínio no século XVIII devido à concorrência holandesa e ao surgimento do ciclo do ouro.
A Segunda Guerra Mundial ocorreu de 1939 a 1945 e envolveu os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) contra os Aliados (Reino Unido, França, URSS e EUA). O conflito começou com a invasão da Polônia pela Alemanha e terminou com a rendição da Alemanha e Japão após bombardeios atômicos em Hiroshima e Nagasaki. O Holocausto resultou no genocídio de aproximadamente 6 milhões de judeus pelos nazistas.
1) Portugal procurou metais preciosos por quase 200 anos, até que bandeirantes paulistas encontraram ouro e diamantes no Brasil no final do século XVII.
2) A descoberta do ouro provocou mudanças na economia e estrutura do Brasil colonial, auxiliando Portugal a resolver problemas financeiros.
3) A exploração do ouro levou a conflitos entre paulistas, portugueses e baianos pela posse das minas.
O documento define História como o estudo do ser humano no tempo usando vestígios do passado para compreender o presente. Ele explica que historiadores usam fontes como objetos, imagens, textos e entrevistas para interpretar fatos históricos e relacioná-los, ao invés de apenas narrá-los. A História foi dividida em períodos como Antiguidade, Idade Média e Idade Moderna, mas tal divisão é criticada por focar apenas em fatos ocidentais e excluir a Pré-História.
O documento fornece informações sobre a pré-história do Brasil e da humanidade em geral. Ele inclui termos como: 1) sítios arqueológicos com fósseis de 12 mil anos em Minas Gerais; 2) sambaquis, montes formados por restos marinhos e ossos; 3) o Paleolítico, quando os humanos eram caçadores-coletores nômades.
1) O documento descreve a escravidão na África e no Brasil, incluindo as origens da escravidão na África, a travessia forçada para o Brasil e as terríveis condições de vida como escravos.
2) Um ponto importante foi a resistência dos escravos, especialmente o grande quilombo de Palmares, que chegou a ter 15 mil habitantes e durou décadas antes de ser destruído.
3) Ainda hoje existem remanescentes de quilombos no Brasil, e a Constituição recon
A SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIALIsabel Aguiar
O documento descreve a descoberta de ouro no Brasil colonial e a subsequente "corrida do ouro", levando milhares de pessoas às regiões de Minas Gerais atrás de enriquecimento fácil. Detalha também o controle do ouro pelo governo português, a revolta de Vila Rica e as mudanças sociais e econômicas trazidas pela mineração no Brasil.
Povos e reinos africanos (séculos VII-XVI)Zé Knust
O documento descreve as sociedades e reinos da África entre os séculos VII-XVI, incluindo a diversidade de regiões, povos e línguas no continente africano. Detalha as principais fontes históricas para estudar este período e discute os reinos da África Ocidental, como Gana, Mali, Songai, Hauçás, Iorubás e Benin, assim como o Reino do Congo na África Central-Ocidental.
A família real portuguesa veio para o Brasil em 1808 devido à invasão de Portugal por Napoleão. D. João VI trouxe cerca de 15 mil nobres para o Rio de Janeiro, causando grandes mudanças econômicas, culturais e políticas que levaram à independência do Brasil em 1822. D. João abriu os portos brasileiros, estimulou a economia e fundou instituições importantes como o Banco do Brasil e o Museu Nacional.
O documento discute teorias sobre a ocupação humana das Américas. A teoria mais aceita é que humanos chegaram através do Estreito de Bering vindo da Ásia, porém ossadas antigas encontradas no Brasil desafiam esta teoria. Outras teorias propõem que humanos podem ter chegado por mar a partir da Oceania. Vestígios arqueológicos no Brasil fornecem novas evidências sobre os primeiros povoamentos humanos nas Américas.
A Revolução Industrial iniciou-se na Inglaterra no século XVIII e transformou a economia agrícola e artesanal em uma economia industrial e mecanizada. Expandiu-se para outros países no século XIX através de duas fases, substituindo a energia humana pela mecânica e a ferramenta manual pela máquina. Suas consequências incluíram o surgimento do capitalismo industrial, questões sociais, e movimentos operários em busca de direitos trabalhistas.
O documento discute as relações sexuais no Brasil colonial, abordando tópicos como sexo entre padres e freiras, senhores e escravas, e a visão da Igreja sobre a sexualidade. Também analisa como o sexo foi usado para legitimar o poder através da violência e coerção, especialmente no início da colonização.
Rapto estratégia de conjugalidade e honra feminina na vila de conceição do co...UNEB
O documento discute como a sociedade de Conceição do Coité no século XIX relacionava a honra feminina aos valores familiares e morais, analisando um processo criminal de rapto em 1893. A análise revela padrões de comportamento feminino em relação ao casamento e arranjos que desafiavam a autoridade paterna e a tradição, em defesa do casamento por amor.
O documento descreve trajetórias de casais mistos (escravos e livres) que viveram entre os séculos XVIII e XIX na vila de São José dos Pinhais, Paraná. Analisa como o casamento e o compadrio eram estratégias sociais utilizadas pela elite escravocrata para controlar dependentes e manter a hierarquia social. Para a população de origem africana e indígena, esses laços familiares representavam uma forma de ascensão social e afirmação da liberdade.
1) O documento apresenta um roteiro sobre a Idade Média, abordando tópicos como o feudalismo, o direito canônico, a Baixa Idade Média e a Igreja Católica.
2) É destacada a influência do direito canônico no desenvolvimento das instituições jurídicas européias durante a Idade Média.
3) A Reforma Gregoriana é apontada como um marco na autonomização e centralização do poder da Igreja Católica.
Este documento descreve a história da espiritualidade cristã desde os tempos da Igreja Primitiva até o século III d.C. Resumidamente:
1) Os cristãos primitivos viviam em minoria e perseguição, mas mantinham forte sentido de comunidade e partilha apoiados na fé na ressurreição.
2) A espiritualidade se sustentava no testemunho do martírio e na presença do Espírito Santo entre eles.
3) Alguns cristãos
O documento descreve a queda do Império Romano e o surgimento da Idade Média na Europa. Dois importantes reis francos, Clovis I e Carlos Magno, ajudaram a Igreja Católica a conquistar poder político e religioso. Posteriormente, a Inquisição foi criada para combater heresias, inicialmente de forma branda, mas acabou adotando métodos mais rigorosos de tortura e punição devido à pressão da sociedade.
O documento descreve o primeiro contato entre os portugueses e os indígenas no Brasil. Os indígenas são descritos como nus, com adornos nos beiços e cabelos encaracolados. Apesar da inocência dos indígenas, ficou claro que eles possuíam alguma noção de propriedade e de troca, indicando ouro e prata em seu território em troca de colares e contas dos portugueses. O documento ilustra como o direito indígena não foi respeitado, dando início à impos
O documento discute os costumes do casamento na Roma Antiga. O casamento tinha como principal função a geração de filhos legítimos para perpetuar a família e herança. Havia diferentes tipos de casamento, como cum manus e sine manus. Os ritos e celebrações do casamento envolviam cerimônias religiosas e simbólicas como a pronuba e a deductio.
Monografia versão final pedro jacinto ucuahamba - União de Facto Análise e Re...Pedro Ucuahamba
Este documento analisa a evolução histórica da união de facto, desde os tempos antigos até a época atual. Aborda como a união de facto era vista em sociedades como a Grécia Antiga, Império Romano, povos bárbaros e como passou a ser reconhecida legalmente após a Revolução Francesa. Também discute brevemente sobre a união de facto na sociedade babilônica segundo o Código de Hammurabi.
O documento resume as principais causas do fim do Império Brasileiro, incluindo a Guerra do Paraguai, a abolição da escravidão, e os conflitos com os militares e Igreja Católica, enfraquecendo o apoio à monarquia e levando à proclamação da República em 1889.
Sociedade e vida cotidiana na américa portuguesaEdenilson Morais
A sociedade colonial brasileira era complexa e heterogênea, com a Igreja Católica exercendo controle social sobre a sexualidade. As mulheres tinham papéis variados dependendo do contexto, enquanto os senhores de engenho viviam em casas-grandes com suas famílias no centro, separados dos colonos em mocambos e escravos em senzalas. Nas minas, inicialmente vivia-se em ranchos que evoluíram para sobrados urbanos.
O documento discute o sistema escravista na América Portuguesa, incluindo como a economia dependia da mão de obra escrava e como os escravizados eram tratados. Também aborda a alforria, o processo de libertação, e a resistência negra, exemplificada por uma carta escrita por Esperança Garcia.
Este trabalho trata da rede de Familiares do Santo Ofício presentes em Minas Gerais durante o século XVIII. Analisa a relação entre a Inquisição portuguesa e a sociedade colonial mineira através destes agentes civis do tribunal inquisitorial. Explora questões como as funções dos Familiares, seu recrutamento social e a ligação entre familiatura do Santo Ofício e distinção social na região.
1) O documento discute os cristãos-novos, a Inquisição Portuguesa e sua expansão para o Brasil no século XVI.
2) Muitos cristãos-novos emigraram para o Brasil para escapar da Inquisição e investir no comércio de açúcar e agricultura.
3) O processo de Bento Teixeira fornece pistas sobre como os cristãos-novos lidavam com a Inquisição através de comunicação secreta e delações controladas.
Projeto de pesquisa o beijo de rodin -maria ines (1)Fernanda Spósito
O documento apresenta um projeto de pesquisa sobre o beijo na prostituição. Ele começa contextualizando a prostituição ao longo da história e como o beijo também foi percebido de diferentes formas ao longo dos tempos. A hipótese é que as prostitutas não beijam clientes porque o beijo é algo sagrado, reservado para quem representa algo importante. A pesquisa pretende investigar essa questão por meio de uma etnografia com prostitutas na cidade de São Carlos.
1) O documento discute a interpretação do pecado de Sodoma, afirmando que não era homossexualidade.
2) A tradição judaica antiga via o pecado de Sodoma como falta de hospitalidade e rejeição aos estrangeiros, não práticas homossexuais.
3) Os versículos do Levítico que mencionam práticas homossexuais devem ser entendidos no contexto cultural da época e não condenam a orientação homossexual.
O documento discute a história da mulher ao longo de diferentes eras e sociedades. Aborda como o conceito de família variou, desde famílias consanguíneas até tribais, e práticas como poligamia. Também explora sociedades matriarcais versus patriarcais e o papel da mulher em atividades como trabalho ao longo do tempo, desde a Pré-História até a Revolução Industrial e a luta pelo sufrágio feminino.
ENGELS - A origem da família, da propriedade privada e do estadoCarlos Burke
O documento discute a evolução da família humana desde os tempos pré-históricos. Aponta que originalmente a descendência era reconhecida apenas pela linha materna, mas que com o desenvolvimento da propriedade privada e da agricultura, a filiação passou a ser reconhecida também pelo lado paterno, estabelecendo as bases para a família moderna.
Este documento apresenta uma introdução à história do Metodismo no Brasil. Começa explicando como o Metodismo se originou na Inglaterra no século 18 e depois se espalhou para as colônias britânicas na América do Norte e posteriormente para o Brasil. Conta que o Brasil foi proibido de receber influências protestantes por séculos devido à influência católica portuguesa. Quando a família real portuguesa fugiu para o Brasil durante as guerras napoleônicas, isso abriu a porta para maior
1º ano rafael - roma antiga e império bizantino 2015Rafael Noronha
O documento resume aspectos da civilização romana antiga, desde o período monárquico até o fim do Império Romano do Ocidente. Aborda valores da antiguidade clássica, as diferentes fases políticas de Roma, expansão territorial através das Guerras Púnicas, surgimento do Cristianismo, queda da República e formação do Império até as invasões bárbaras que marcaram o início da Idade Média. Também apresenta informações sobre o Império Bizantino, como sua fundação em Constantinop
A civilização egípcia desenvolveu-se ao longo do rio Nilo, que propiciou a fixação humana com água e solos férteis. A sociedade era regida pelo faraó e dividida em camadas privilegiadas (sacerdotes, nobres e funcionários) e não privilegiadas (artesãos, camponeses, escravos e soldados). A economia baseava-se na agricultura controlada pelo Estado e em atividades como comércio exterior.
A civilização egípcia desenvolveu-se ao longo do rio Nilo, que propiciou a fixação humana com água e solos férteis. A sociedade era regida pelo faraó e dividida em camadas privilegiadas (sacerdotes, nobres e funcionários) e não privilegiadas (artesãos, camponeses, escravos e soldados). A economia baseava-se na agricultura controlada pelo Estado e em atividades como comércio exterior.
O documento descreve a leishmaniose, uma doença causada pelo protozoário Leishmania. Apresenta a taxonomia do protozoário, definindo-o como um parasita de células fagocitárias de mamíferos. Descreve também que a doença é transmitida através da picada do mosquito flebótomo e que o ciclo de vida do parasita envolve este mosquito transmitindo o protozoário entre hospedeiros infectados e não infectados ao se alimentar deles.
O documento discute as diferenças entre descrição objetiva e subjetiva. A descrição objetiva se limita aos fatos sem impressões do observador, enquanto a subjetiva transmite uma versão pessoal com emoções e juízos de valor. Ambas têm características distintas na linguagem utilizada.
O documento descreve o Reino de Zimbabwe. O Zimbabwe é um país da África com capital em Harare e população majoritariamente africana. A economia depende da agricultura e as principais religiões são o cristianismo e as religiões tradicionais africanas.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
4. A HISTORICIDADE DA PALAVRA CONCUBINATO
A palavra concubinato aparece no ocidente durante o governo
Augusto, entre os séculos I a. C. e I d. C. Nesse período, são
identificados dois tipos de relações que seriam consideradas
ilícitas em razão da posição social das mulheres nelas
Concubinat, designando as relações maritais com mulheres
inferiores ou de comportamento duvidoso; e Stuprum, se
referindo às relações com moças de família ou viúvas
(LONDOÑO, 1999, p. 21).
5. FORMAS DE UNIÃO
ENTRE HOMENS E
MULHERES
Até 1889, no Brasil, havia uma única maneira legal de
casar-se: o matrimônio feito pelo pároco, na Igreja
católica. Depois, com a Proclamação da República, o
Estado se separou da Igreja e foi estabelecido o
casamento civil, que passou a existir ao lado do
casamento religioso . No período colonial, só havia o
casamento no religioso, considerado pela Igreja um dos
7 sacramentos (o matrimônio).
6. Brasil Colonial
No período do Brasil Colônia, o controle da vida cotidiana foi
intensamente buscado pela Coroa portuguesa e Igreja Católica.
Rígidas normas de conduta religiosa e civil foram criadas na
tentativa de vigiar os costumes das comunidades que
a povoar as capitanias brasileiras.
Apesar disso, os desvios do comportamento “ideal” sempre
estiveram presentes, mesmo sob o risco de penas severas. Nesse
cenário, o concubinato foi um comportamento considerado
pela Igreja, uma vez que se baseava em um relacionamento
conjugal entre homem e mulher que viviam como casados, sem
terem preenchido, de fato, as solenidades legais de um
7. Brasil colônia
O Estado Português não via com bons olhos o casamento
entre pessoas de condição desigual.
Esse tipo de ligação era geralmente feito por casais que
não podiam se unirem oficialmente através do casamento.
Os casos mais frequentes aconteceram entre senhores e
escravas e entre brancos livres e pardas e negras forras.
8. Brasil Colônia
A escassa presença de mulheres brancas
impulsionou relacionamentos ilícitos,
como o concubinato.
Muitos senhores libertaram suas
companheiras escravas, o que fez com
que a alforria fosse mais acessível as
mulheres.
Como consequência desse tipo de
relacionamento, a sociedade apresentou
um quadro de miscigenação impar e
uma grande camada de mulatos e
negros forros.
9. Brasil Colônia
Um dos maiores exemplos é o da ex-
escrava Chica da Silva, entretanto muitas
outras não tiveram a mesma sorte.
A condição de concubina nunca era a
mesma de esposa e a inserção social
nunca era completa, no entanto não se
pode negar a ascensão social promovida
pelo concubinato.
10. Brasil colônia
Muitos proprietários libertavam suas
companheiras escravas, alguns durante a
vida e muitos outros em testamento.
Nem sempre a coabitação era possível e o
resultado era o fracionamento da unidade
familiar.
As mulheres escravas, quando libertas,
geralmente adquiriam escravos assim que
melhoravam de condição social, como
forma de distinção.
12. Casamento de negros escravos de uma casa rica, J. B. Debret,
1834
Burocráticos
Processo matrimonial era caro e burocratizado
Era preciso apresentar certidões (nascimento, óbito).
O padre realizava proclamas (lia o edital de casamento).
Era preciso pagar para realizar o casamento e as taxas tinham alto
custo.
13. Das velhas às novas interpretações historiográficas
Os historiadores, por muito tempo, julgaram que, por causa das
condições precárias de existência impostas pela escravidão, os
cativos raramente se casavam e constituíam famílias.
Hoje, essa interpretação vem sendo colocada em xeque . Os
historiadores mostram que os escravos, sempre que podiam,
procuravam casar-se e constituir famílias legítimas .
Dentre os historiadores que defendem essa posição, os pioneiros
foram Iraci del Nero da Costa e Francisco Vidal Luna, com seus
estudos sobre Minas Gerais.
14. O concubinato, segundo o direito eclesiástico, no período
Colonial
O Concílio de Trento, da segunda metade do século XVI,
que o concubinato era uma relação entre pessoas de sexo
diferentes, não unidas pelo casamento (a única forma de união
segundo a Igreja), e que envolvia a coabitação.
As Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia, de 1707,
definiram o concubinato como a relação ilegal de homem com
mulher continuada por tempo considerável. Nada disseram sobre
necessidade de coabitação para caracterizar a situação de
concubinato.
Era uma situação intermediária entre a fornicação (a relação sexual
fora do casamento e/ ou não voltada para a procriação) e o
adultério (relação que envolve ao menos uma pessoa que seja
casada).
15. Os historiadores e o concubinato na Colônia
Os historiadores são unânimes sobre a difusão do concubinato na
Colônia.
Mas os historiadores não têm uma única posição a respeito da
relação entre concubinato e casamento na Colônia. Divergem,
também, sobre o que caracterizava o concubinato no período
colonial.
16. Ronaldo Vainfas
Em sua obra Trópico dos pecados: moral, sexualidade e inquisição
no Brasil (2014, p. 111) sustenta que o concubinato resultava, em
primeiro lugar, da situação colonial e da escravidão.
O autor argumenta que a falta de mulheres “brancas e honradas” e
a convicção que tinham os portugueses de seus privilégios sexuais,
mesmo se casados, levá-los-iam cada vez mais para o mundo do
concubinato.
17. Os homens afortunados que ousassem se casar com negras, índias
ou mulatas, ficariam impedidos de concorrer aos cargos
burocráticos da monarquia, como: ingressar nas Ordens Militares
de Cristo, Aviz e Santiago; obter o posto de vereador nas câmaras
municipais; associar-se a determinadas irmandades e instituições
de caridade; integrar o clero; entre outros.
Apesar desses impedimentos, muitos senhores conseguiam burlar
as normas lusitanas, mantendo as relações proibidas e
beneficiando-se, simultaneamente, de vários cargos (VAINFAS,
2014, p. 113-114).
18. Não obstante a escravidão ser fator central das relações de
concubinato na Colônia, Silva (1984, p. 50-56), no livro Sistema de
Casamento no Brasil Colonial, defende que outro importante fator
deve ser considerado ao fortalecimento dessa prática: as
dificuldades financeiras e burocráticas impostas pela Igreja ao
casamento legal.
De acordo com a autora, o processo do casamento era lento, caro e
complexo, o que exigia dos noivos enormes despesas e diversos
documentos: certidões de batismo, para a comprovação da idade
núbil; atestados de residência, essenciais à verificação do passado
dos nubentes que residiram em outras paróquias; e certidões de
óbito do primeiro cônjuge, indispensáveis contra as constantes
bigamias da época.
19. De ano em ano, as capitanias recebiam um Reverendo visitador,
que chamava a população a depor e fazia perguntas das mais
variadas possíveis.
Os moradores considerados de boa conduta, eram conclamados a
denunciar os “pecados públicos e escandalosos.
As perguntas abrangiam os campos mais diversos, cobrindo além
da vida espiritual, aspectos da vivência material. Francisco Vidal
Luna e Iraci del Nero da Costa (1980, p. 3)
• OS DELITOS DISCRIMINADOS: Crimes contra a Santa Sé ou contra
a Doutrina da Igreja (blasfêmia, feitiçaria, simonia, entre outros);
Crimes cometidos por clérigos ou religiosos; Crimes de caráter
econômico; Crimes contra a instituição da família (incesto,
bigamia, concubinato, sodomia, entre outros); Crime contra os
costumes; Crimes relativos à própria devassa.
20. “pecados públicos e escandalosos”
O acusado de concubinato ou de qualquer um desses delitos
deveria comparecer diante do visitador, admitir a transgressão da
doutrina, assinar o termo de culpa e pagar uma multa. O texto
Constituições, nesse sentido, é bastante claro quanto às
penalidades cabíveis a um caso de amancebamento:
E ainda que devem preceder as três admoestações do
Sagrado Concílio Tridentino, para effeito dos leigos
amancebados poderem ser censurados, e castigados com
as penas de prisão, e degredo, e outras, isso não impede,
para que logo pela primeira, segunda, e terceira vez
possão ser multados em penas pecuniárias as quais os
fação temer, e emendar, e tirar do pecado [...]”
(Constituições..., V, XXII, 979).
21. Silva (1984, p. 41) nos informa que apesar de todas essas punições,
a mais frequente aplicada pelos párocos aos que viviam em
concubinato era a simples exclusão da comunhão. A autora
esclarece que
mesmo que a Igreja tivesse vontade de punir aquele
comércio sexual ilícito prolongado [...] os párocos só
conseguiam efetivamente punir [...] com penas leves, [e]
jamais com as penas pecuniárias estabelecidas pelas
Constituições, aqueles que ousavam assumir seu pecado.
22. O concubinato foi, portanto, uma prática intensamente censurada
pela Igreja Católica durante o período colonial.
O controle dessa instituição, entretanto, não se estabeleceu da
noite para o dia, mas adveio de representações construídas ao
longo de séculos.
Controle imerso em lutas entre representações – produtoras e
produto de práticas culturais, de ordenações simbólicas, que
permitiram apropriações e significações sobre a realidade. Trabalho
de classificação e delimitação que produziu configurações
múltiplas, por meio das quais a realidade foi contraditoriamente
construída (CHARTIER, 1990, p. 17; 2009, p. 7).
23. O mundo dos concubinários não se subjugou totalmente às
representações eclesiásticas. Apesar de todas as precauções para
afastar homens e mulheres da ilicitude matrimonial, não foi possível
assegurar que os indivíduos não se apropriassem de seus próprios
desejos ou possibilidades. Até porque o concubinato era uma
prática muito anterior à regulação religiosa, que tem seus
primórdios na Roma imperial.
24. É importante compreender, que a mancebia era uma das muitas práticas
culturais que fazia parte da sexualidade colonial, e não, necessariamente,
um desvio sobre o qual pesava uma mácula – a mácula surgiria com a
Igreja, e embora tal prática fosse vista pela esfera eclesiástica como
torpe e imoral, não simbolizava para uma significativa parte da
população motivo de medo ou repulsa.
A Igreja estava ciente dessa situação e sabia que não poderia utilizar
penas tão severas quanto gostaria.
Dessa forma, identificamos no Brasil Colônia um jogo de papéis e
pessoas, no qual, mais importante que a penalização das relações de
concubinato era mostrar-se como instituição penalizadora, isto é, um
jogo a fim de influenciar a percepção alheia, visando uma normatização
de comportamentos.