Exportar traz diversos benefícios financeiros e operacionais para as empresas, como receber antecipadamente por exportações, melhorar fluxo de caixa, ganhar prestígio no mercado interno, e adotar técnicas de produção e controle de qualidade que também melhoram o desempenho no mercado doméstico. Exportar também ajuda a diluir riscos comerciais ao não depender de apenas um mercado, e permite a aquisição indireta de tecnologia e know-how de importadores.
2. PORQUE EXPORTAR?PORQUE EXPORTAR?
As razões que levam uma empresa a tomar a decisão de destinar seus
produtos para o mercado internacional podem ser diversas e diferenciadas.
Além dos motivos óbvios que recomendam essa decisão,
principalmente o aumento das receitas operacionais, algumas das razões de "por que
exportar", entre tantas outras que podem ocorrer devido às características e
peculiaridades de cada empresa, são a seguir mencionadas.
Melhorias Financeiras: As exportações realizadas para pagamento à
vista ou a prazo dispõem de mecanismos no mercado interno, entre os quais o ACC e/
ou ACE, PROEX e/ou SBCE, que permitem o recebimento antecipado das receitas de
exportação, a taxas de juros internacionais, antes mesmo do início de produção da
mercadoria, do seu embarque para o exterior ou do seu pagamento pelo importador.
Essa alternativa propicia à empresa, simultaneamente, maximizar seu
capital de giro, reduzir seu custo financeiro e melhorar seu fluxo de caixa. Esse conjunto
de fatores positivos tem como conseqüência a maior produtividade do capital na
exportação, o qual gira mais rápido do que no mercado interno, proporcionando maior
lucratividade à empresa e/ ou maior competitividade externa ao produto exportado.
3. MARKETING E STATUSMARKETING E STATUS
A concretização de exportações em mercados com elevados níveis de controle e
integrado por consumidores exigentes - como Europa e Estados Unidos - representa
claro indicador de que os produtos fabricados pela empresa têm qualidade e preço
competitivo.
Essa situação, aos olhos dos consumidores brasileiros significa prestígio e status
para empresa e seus produtos, constituindo eficiente campanha de marketing
indireto com reflexos positivos sobre suas atividades comerciais no mercado interno.
4. QUALIDADE E OPERACIONALIDADEQUALIDADE E OPERACIONALIDADE
O mercado externo requer das empresas exportadoras, técnicas de produção mais
desenvolvidas e controles de qualidade mais rigorosos.
A aplicação desses instrumentos operacionais nos produtos destinados ao exterior,
automaticamente, também será adotada para melhorar a operacionalidade e a
qualidade dos produtos comercializados no mercado doméstico, provocando
aumento em sua competitividade, produtividade e lucratividade.
5. REDUREDUÇÇÃO DE INSTABILIDADE EÃO DE INSTABILIDADE E
DILUIDILUIÇÇÃO DE RISCOÃO DE RISCO
A concentração de atividades comerciais apenas no mercado interno expõe a
empresa a riscos de instabilidade decorrentes de eventuais alterações na política
econômica.
Essa situação dificulta a elaboração de planejamentos de longo prazo, a
realização de investimentos em novos segmentos, a aquisição de novas tecnologias
e a expansão ou modernização industrial, em decorrência da insegurança
representada pela concentração de atividades comercias num único mercado.
Por essa razão, a destinação de parte da produção também ao mercado
externo dilui os riscos comerciais e econômicos entre mais de um mercado,
permitindo maior segurança na tomada de decisões, especialmente as de longo
prazo, pois não é normal ocorrerem retrações e instabilidades simultâneas em
mercados distintos, ou seja, interno e externo.
8. KNOW HOW IMPORTAKNOW HOW IMPORTAÇÇÃO,ÃO,
TECNOLOGIA OCULTA E BENEFTECNOLOGIA OCULTA E BENEFÍÍCIOSCIOS
Quando uma empresa realiza a venda de um produto para o exterior, normalmente
tornam-se necessárias algumas alterações em seu sistema de produção no seu controle de
qualidade, no seu design, entre outras, para atender às exigências ou características do
mercado importador.
Essas modificações podem ser concretizadas a partir de informações técnicas,
desenhos industriais, pesquisas de mercado, moldes, modelos etc., que muitas vezes são
fornecidos pelo próprio importador, constituindo-se, indiretamente, numa importação de
tecnologia oculta e sem custo.
A absorção desse know-how pela empresa, exportadora para ser aplicado às
exportações, obviamente, será também adotado em suas vendas no mercado interno, com
o conseqüente e natural fortalecimento comercial da empresa perante seus concorrentes
locais.
A adoção do sistema Draw Back dentro da sistemática de Comércio Exterior
possibilita usufruir do benefício fiscal a exportação que permite a importação de matéria-
prima ou sua aquisição no mercado doméstico com a suspensão, isenção ou restituição
de tributos, podendo ainda utilizar a perda da matéria prima para a produção de produtos
destinado a venda no mercado doméstico, reduzindo o custo de produto e aumentando a
lucratividade.