O documento discute os problemas de mobilidade urbana no Brasil, com o aumento excessivo do número de veículos e a falta de investimento em transporte público. Isso causa congestionamentos diários e prejuízos econômicos elevados nas grandes cidades. São necessárias soluções como melhorar o transporte coletivo, investir em metrôs e implementar corredores de ônibus para desafogar o trânsito.
O documento discute a logística de mobilidade urbana em Fortaleza, abordando a lei da mobilidade urbana, o crescimento da frota de veículos na cidade, os desafios decorrentes do aumento do trânsito e a necessidade de planejamento estratégico para melhorar a mobilidade e a logística de transporte de cargas e pessoas.
O documento descreve o sistema de transporte público da Região Metropolitana de São Paulo, com foco no município de São Paulo. Apresenta dados demográficos e econômicos da região e da cidade, além de descrever a estrutura atual do sistema, incluindo modos de transporte, gestão e indicadores. Propõe intervenções como reorganização de linhas, corredores, bilhete único e monitoramento para melhorar a integração e eficiência do sistema.
O artigo descreve a importância do transporte público para as cidades, com foco no sistema de ônibus em São Paulo. Apresenta a história do transporte coletivo na cidade, desde os bondes até a criação da SPTrans, e destaca a implementação dos corredores de ônibus nas décadas de 1970 e 1980 como estratégia para priorizar o transporte público sobre o individual.
O documento discute a infraestrutura de transportes no Brasil, destacando os principais modais existentes e os desafios para grandes eventos como a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016. Há atrasos nos preparativos e a infraestrutura precisa de investimentos para atender à demanda esperada.
Transportes Metropolitanos SP 2014 (Números, problemas e possíveis soluções)Wellinton Augusto
O documento discute o histórico, situação atual e problemas dos transportes coletivos em São Paulo e região metropolitana. Apresenta o conceito de transporte público e traça a evolução histórica desde 1854, descrevendo os modais atuais como ônibus, trens e metrô. Identifica problemas como superlotação e trânsito, e propõe soluções como expansão da rede metroferroviária e implementação do VLT.
Este artigo denominado de "O Nó da Mobilidade Urbana" foi escrito pelo autor, Severino Soares Silva, engenheiro civil, com especialização em transporte e trânsito urbano, para o CEDES-Centro de Estudos Estratégicos da Câmara dos Deputados, em Brasília (novembro/2013). O conteúdo procura descrever o tema de forma bastante abrangente, correspondente à palestra apresentada pelo autor. Contempla em nível macro os variados aspectos sobre planejamento, diretrizes e políticas voltadas ao transporte urbano, investimentos, bem como operação, dentre outros.
Oportunidades para qualificar e inovar o transporte por ônibus nas cidades br...Diego Mateus da Silva
O documento discute oportunidades para qualificar e inovar o transporte por ônibus nas cidades brasileiras. Apresenta o estado da prática de sistemas de transporte coletivo por BHLS (Bus with High Level of Service) na Europa e os compara com os BRT, identificando pontos em comum e aspectos que os diferenciam. Os resultados mostram que o foco do BHLS é oferecer confiabilidade e conforto aos passageiros, ao contrário do BRT, que visa atender demandas elevadas. O estudo apresenta tendências e inova
O documento discute a logística de mobilidade urbana em Fortaleza, abordando a lei da mobilidade urbana, o crescimento da frota de veículos na cidade, os desafios decorrentes do aumento do trânsito e a necessidade de planejamento estratégico para melhorar a mobilidade e a logística de transporte de cargas e pessoas.
O documento descreve o sistema de transporte público da Região Metropolitana de São Paulo, com foco no município de São Paulo. Apresenta dados demográficos e econômicos da região e da cidade, além de descrever a estrutura atual do sistema, incluindo modos de transporte, gestão e indicadores. Propõe intervenções como reorganização de linhas, corredores, bilhete único e monitoramento para melhorar a integração e eficiência do sistema.
O artigo descreve a importância do transporte público para as cidades, com foco no sistema de ônibus em São Paulo. Apresenta a história do transporte coletivo na cidade, desde os bondes até a criação da SPTrans, e destaca a implementação dos corredores de ônibus nas décadas de 1970 e 1980 como estratégia para priorizar o transporte público sobre o individual.
O documento discute a infraestrutura de transportes no Brasil, destacando os principais modais existentes e os desafios para grandes eventos como a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016. Há atrasos nos preparativos e a infraestrutura precisa de investimentos para atender à demanda esperada.
Transportes Metropolitanos SP 2014 (Números, problemas e possíveis soluções)Wellinton Augusto
O documento discute o histórico, situação atual e problemas dos transportes coletivos em São Paulo e região metropolitana. Apresenta o conceito de transporte público e traça a evolução histórica desde 1854, descrevendo os modais atuais como ônibus, trens e metrô. Identifica problemas como superlotação e trânsito, e propõe soluções como expansão da rede metroferroviária e implementação do VLT.
Este artigo denominado de "O Nó da Mobilidade Urbana" foi escrito pelo autor, Severino Soares Silva, engenheiro civil, com especialização em transporte e trânsito urbano, para o CEDES-Centro de Estudos Estratégicos da Câmara dos Deputados, em Brasília (novembro/2013). O conteúdo procura descrever o tema de forma bastante abrangente, correspondente à palestra apresentada pelo autor. Contempla em nível macro os variados aspectos sobre planejamento, diretrizes e políticas voltadas ao transporte urbano, investimentos, bem como operação, dentre outros.
Oportunidades para qualificar e inovar o transporte por ônibus nas cidades br...Diego Mateus da Silva
O documento discute oportunidades para qualificar e inovar o transporte por ônibus nas cidades brasileiras. Apresenta o estado da prática de sistemas de transporte coletivo por BHLS (Bus with High Level of Service) na Europa e os compara com os BRT, identificando pontos em comum e aspectos que os diferenciam. Os resultados mostram que o foco do BHLS é oferecer confiabilidade e conforto aos passageiros, ao contrário do BRT, que visa atender demandas elevadas. O estudo apresenta tendências e inova
O documento discute os desafios da mobilidade urbana nas cidades contemporâneas. A opção pelo automóvel no século 20 levou a problemas como congestionamento, poluição e ocupação do espaço público. A história da mobilidade é analisada, desde a Revolução Industrial até os dias atuais, quando leis como a 12.587/2012 buscam promover a sustentabilidade nos transportes.
O documento discute o potencial das hidrovias no Brasil, especificamente o plano para construir um anel hidroviário de 170km em São Paulo até 2040 para transporte de carga e passageiros. Atualmente, apenas 4% da carga brasileira é transportada por rios, em comparação com 58% por estradas. Investir em hidrovias traria benefícios econômicos e ambientais devido à sua maior eficiência energética e emissões menores de poluentes.
O documento discute os impactos do crescimento do uso de automóveis nas últimas décadas, principalmente no que se refere à poluição do ar e ao trânsito caótico. Também aborda iniciativas para estimular modos de transporte mais sustentáveis, como o transporte sobre trilhos, e a mudança de mentalidade entre os mais jovens em relação à posse de veículos. Por fim, apresenta ações da Eletromidia para conscientizar a população sobre a importância do Dia Mundial Sem Carro.
O documento discute os impactos do crescimento do uso de automóveis nas últimas décadas, principalmente no que se refere à poluição do ar e ao trânsito caótico. Também aborda iniciativas para estimular modos de transporte mais sustentáveis, como o transporte sobre trilhos, e a mudança de hábitos entre os mais jovens, que questionam a necessidade de ter carro próprio. Por fim, apresenta ações da Eletromidia para conscientizar a população sobre a importância do Dia Mundial Sem Carro.
O documento apresenta o plano de mobilidade urbana da cidade de Porto Alegre no Rio Grande do Sul. Ele descreve a estrutura institucional da gestão da mobilidade na cidade, faz um diagnóstico do sistema de transporte público atual e propõe diretrizes para um sistema integrado de transporte urbano e metropolitano, além de medidas para melhorar a acessibilidade urbana.
O documento discute o potencial das hidrovias no Brasil e em São Paulo. Apesar de o Brasil ter mais de 13 mil km de hidrovias economicamente viáveis, apenas 4% das cargas são transportadas por rios atualmente. O documento propõe a criação de um anel hidroviário de 170km em São Paulo até 2040 para melhorar o transporte de cargas e passageiros.
Análise da mobilidade urbana em florianópolis com ênfase no transporte públicoDiego Mateus da Silva
O artigo apresenta um cenário atual dos padrões de mobilidade no Aglomerado Urbano de Florianópolis, através da análise socioeconômica dos fatores contribuintes e da série histórica dos dados operacionais e econômicos do transporte público por ônibus, a partir da implantação do sistema integrado de transporte na cidade.
O documento descreve os sistemas de transporte em Parauapebas, incluindo aeroportos, rodovias, ferrovias, transporte público e privado. Discutem as cooperativas de vans e mototáxis, o aeroporto de Carajás e as auto escolas da cidade.
O documento discute o potencial das hidrovias no Brasil e em São Paulo especificamente. Atualmente, apenas 4% das cargas no Brasil são transportadas por rios, apesar de haver potencial para ampliar essa malha hidroviária. O texto também descreve planos para criar um anel hidroviário de 170km em São Paulo até 2040 para melhorar o transporte de cargas e passageiros.
O documento discute os problemas e soluções para a mobilidade urbana sustentável em Salvador. Os principais problemas são o uso excessivo de automóveis, que ocupam a maior parte do espaço público, e atrasos na implantação do metrô. As soluções propostas incluem investimentos em transporte público de qualidade, restrições ao uso de carros e incentivos a pedestres e ciclistas.
O documento discute os principais meios de transporte no Brasil e sua importância para a circulação de pessoas e mercadorias entre a cidade e o campo. Ele destaca os carros, ônibus, trens e aviões como os principais meios de transporte, e explica como cada um funciona para transportar passageiros ou cargas. O documento também inclui mapas e vídeos para ilustrar os meios de locomoção e suas rotas em cidades brasileiras.
Apresentação mobilidade urbana e o planejamento das cidades vitória - 2011 ...LCA promo
O documento discute como melhorar a mobilidade urbana nas cidades. Apresenta o BRT (Bus Rapid Transit) como uma opção viável para transporte público de alta capacidade que é mais barata do que o metrô. O BRT requer corredores dedicados, estações para embarque rápido, e integração com outros modais para ser eficaz.
O documento discute a sustentabilidade no transporte coletivo de pessoas. Aponta que o setor de transportes consome muita energia e emite gases de efeito estufa. Destaca o sistema BRT como um modal de transporte coletivo mais eficiente em relação a outros modais e ao transporte individual. Argumenta que investimentos em sistemas BRT podem promover o desenvolvimento sustentável.
A POTISYSTEMS é uma empresa especializada em gerar soluções de TI e mobilidade urbana fundada em 2013. Ela fornece serviços como administração de ambientes e servidores, projetos de telecomunicação, instalações como sinalização e câmeras de monitoramento, e avaliações imobiliárias.
1. A ponte entre Salvador e Ilha de Itaparica melhorará a eficiência logística e mobilidade na Região Metropolitana de Salvador, além de promover o desenvolvimento socioeconômico do Recôncavo Sul e Baixo-Sul.
2. A ponte criará um novo eixo de expansão urbana para a população em crescimento da RMS e aliviará a saturação do tráfego na BR-324.
3. O projeto da ponte inclui planos para o desenvolvimento urbanístico ordenado da Il
O documento discute os desafios das cidades em promover a mobilidade urbana sustentável, como o crescimento da frota de veículos, a priorização dos modos motorizados e a falta de planejamento integrado. Defende princípios como priorizar não-motorizados, transporte público e uso eficiente do solo, além de maior participação social e investimento no planejamento.
A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) tem por objetivo promover o desenvolvimento e o aprimoramento do transporte de passageiros sobre trilhos no país, congregando operadores, empresas fabricantes, fornecedores e associações do setor.
A ANPTrilhos apóia tanto a implantação do TAV Brasileiro, quanto dos Trens Regionais, baseada em quatro razões fundamentais:
Os projetos promovem a inovação tecnológica no país;
Evidenciam o transporte de passageiros sobre trilhos como uma solução para os centros urbanos e para o transporte regional;
Contribuem para o reordenamento do transporte urbano e interestadual; e
Estimulam as economias local e nacional
A licitação do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR) dividiu o sistema em sete lotes e licitou os serviços de transporte público coletivo para empresas privadas. A licitação visa melhorar a qualidade do serviço de ônibus para os 2,1 milhões de passageiros diários através de indicadores de desempenho e renovação periódica das concessões. A primeira etapa licitou os lotes 1 e 2 em 2013 e a segunda etapa licitar
O documento discute a arte rupestre na pré-história e o surgimento das sombras chinesas. Resume a evolução da arte desde a pré-história, com a pintura, escultura e arquitetura rupestres, até o desenvolvimento das sombras chinesas na corte do Imperador Wu Ti na China antiga.
O documento discute os desafios da mobilidade urbana nas cidades contemporâneas. A opção pelo automóvel no século 20 levou a problemas como congestionamento, poluição e ocupação do espaço público. A história da mobilidade é analisada, desde a Revolução Industrial até os dias atuais, quando leis como a 12.587/2012 buscam promover a sustentabilidade nos transportes.
O documento discute o potencial das hidrovias no Brasil, especificamente o plano para construir um anel hidroviário de 170km em São Paulo até 2040 para transporte de carga e passageiros. Atualmente, apenas 4% da carga brasileira é transportada por rios, em comparação com 58% por estradas. Investir em hidrovias traria benefícios econômicos e ambientais devido à sua maior eficiência energética e emissões menores de poluentes.
O documento discute os impactos do crescimento do uso de automóveis nas últimas décadas, principalmente no que se refere à poluição do ar e ao trânsito caótico. Também aborda iniciativas para estimular modos de transporte mais sustentáveis, como o transporte sobre trilhos, e a mudança de mentalidade entre os mais jovens em relação à posse de veículos. Por fim, apresenta ações da Eletromidia para conscientizar a população sobre a importância do Dia Mundial Sem Carro.
O documento discute os impactos do crescimento do uso de automóveis nas últimas décadas, principalmente no que se refere à poluição do ar e ao trânsito caótico. Também aborda iniciativas para estimular modos de transporte mais sustentáveis, como o transporte sobre trilhos, e a mudança de hábitos entre os mais jovens, que questionam a necessidade de ter carro próprio. Por fim, apresenta ações da Eletromidia para conscientizar a população sobre a importância do Dia Mundial Sem Carro.
O documento apresenta o plano de mobilidade urbana da cidade de Porto Alegre no Rio Grande do Sul. Ele descreve a estrutura institucional da gestão da mobilidade na cidade, faz um diagnóstico do sistema de transporte público atual e propõe diretrizes para um sistema integrado de transporte urbano e metropolitano, além de medidas para melhorar a acessibilidade urbana.
O documento discute o potencial das hidrovias no Brasil e em São Paulo. Apesar de o Brasil ter mais de 13 mil km de hidrovias economicamente viáveis, apenas 4% das cargas são transportadas por rios atualmente. O documento propõe a criação de um anel hidroviário de 170km em São Paulo até 2040 para melhorar o transporte de cargas e passageiros.
Análise da mobilidade urbana em florianópolis com ênfase no transporte públicoDiego Mateus da Silva
O artigo apresenta um cenário atual dos padrões de mobilidade no Aglomerado Urbano de Florianópolis, através da análise socioeconômica dos fatores contribuintes e da série histórica dos dados operacionais e econômicos do transporte público por ônibus, a partir da implantação do sistema integrado de transporte na cidade.
O documento descreve os sistemas de transporte em Parauapebas, incluindo aeroportos, rodovias, ferrovias, transporte público e privado. Discutem as cooperativas de vans e mototáxis, o aeroporto de Carajás e as auto escolas da cidade.
O documento discute o potencial das hidrovias no Brasil e em São Paulo especificamente. Atualmente, apenas 4% das cargas no Brasil são transportadas por rios, apesar de haver potencial para ampliar essa malha hidroviária. O texto também descreve planos para criar um anel hidroviário de 170km em São Paulo até 2040 para melhorar o transporte de cargas e passageiros.
O documento discute os problemas e soluções para a mobilidade urbana sustentável em Salvador. Os principais problemas são o uso excessivo de automóveis, que ocupam a maior parte do espaço público, e atrasos na implantação do metrô. As soluções propostas incluem investimentos em transporte público de qualidade, restrições ao uso de carros e incentivos a pedestres e ciclistas.
O documento discute os principais meios de transporte no Brasil e sua importância para a circulação de pessoas e mercadorias entre a cidade e o campo. Ele destaca os carros, ônibus, trens e aviões como os principais meios de transporte, e explica como cada um funciona para transportar passageiros ou cargas. O documento também inclui mapas e vídeos para ilustrar os meios de locomoção e suas rotas em cidades brasileiras.
Apresentação mobilidade urbana e o planejamento das cidades vitória - 2011 ...LCA promo
O documento discute como melhorar a mobilidade urbana nas cidades. Apresenta o BRT (Bus Rapid Transit) como uma opção viável para transporte público de alta capacidade que é mais barata do que o metrô. O BRT requer corredores dedicados, estações para embarque rápido, e integração com outros modais para ser eficaz.
O documento discute a sustentabilidade no transporte coletivo de pessoas. Aponta que o setor de transportes consome muita energia e emite gases de efeito estufa. Destaca o sistema BRT como um modal de transporte coletivo mais eficiente em relação a outros modais e ao transporte individual. Argumenta que investimentos em sistemas BRT podem promover o desenvolvimento sustentável.
A POTISYSTEMS é uma empresa especializada em gerar soluções de TI e mobilidade urbana fundada em 2013. Ela fornece serviços como administração de ambientes e servidores, projetos de telecomunicação, instalações como sinalização e câmeras de monitoramento, e avaliações imobiliárias.
1. A ponte entre Salvador e Ilha de Itaparica melhorará a eficiência logística e mobilidade na Região Metropolitana de Salvador, além de promover o desenvolvimento socioeconômico do Recôncavo Sul e Baixo-Sul.
2. A ponte criará um novo eixo de expansão urbana para a população em crescimento da RMS e aliviará a saturação do tráfego na BR-324.
3. O projeto da ponte inclui planos para o desenvolvimento urbanístico ordenado da Il
O documento discute os desafios das cidades em promover a mobilidade urbana sustentável, como o crescimento da frota de veículos, a priorização dos modos motorizados e a falta de planejamento integrado. Defende princípios como priorizar não-motorizados, transporte público e uso eficiente do solo, além de maior participação social e investimento no planejamento.
A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) tem por objetivo promover o desenvolvimento e o aprimoramento do transporte de passageiros sobre trilhos no país, congregando operadores, empresas fabricantes, fornecedores e associações do setor.
A ANPTrilhos apóia tanto a implantação do TAV Brasileiro, quanto dos Trens Regionais, baseada em quatro razões fundamentais:
Os projetos promovem a inovação tecnológica no país;
Evidenciam o transporte de passageiros sobre trilhos como uma solução para os centros urbanos e para o transporte regional;
Contribuem para o reordenamento do transporte urbano e interestadual; e
Estimulam as economias local e nacional
A licitação do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR) dividiu o sistema em sete lotes e licitou os serviços de transporte público coletivo para empresas privadas. A licitação visa melhorar a qualidade do serviço de ônibus para os 2,1 milhões de passageiros diários através de indicadores de desempenho e renovação periódica das concessões. A primeira etapa licitou os lotes 1 e 2 em 2013 e a segunda etapa licitar
O documento discute a arte rupestre na pré-história e o surgimento das sombras chinesas. Resume a evolução da arte desde a pré-história, com a pintura, escultura e arquitetura rupestres, até o desenvolvimento das sombras chinesas na corte do Imperador Wu Ti na China antiga.
O documento descreve as características e infraestrutura proposta para um trecho de ciclovia no Recife, com detalhes sobre ciclovias, ciclofaixas e cruzamentos ao longo da rota, incluindo sinalização, pavimentação e iluminação.
Perspectivas dos edifícios-garagem do RecifeRoberta Soares
O documento apresenta perspectivas de 14 edifícios de garagem localizados em diferentes bairros do Recife, como São José, Bairro do Recife, Boa Vista, Santo Amaro, Soledade, Ilha do Leite, Casa Amarela, Encruzilhada, Afogados, Graças, Espinheiro, Derby, Madalena e Cordeiro.
O Plano de Mobilidade para a Copa do Mundo na Arena Pernambuco prevê o transporte de cerca de 200 mil torcedores para cinco jogos utilizando principalmente o Metrô, BRTs e ônibus circulares saindo de três estacionamentos periféricos. O acesso de veículos não credenciados será bloqueado em sete pontos de verificação.
I. O documento discute o atraso no Plano Diretor Cicloviário do Recife em relação às leis e políticas nacionais, estaduais e municipais de mobilidade urbana.
II. Embora o plano tenha sido lançado em 2014, a infraestrutura cicloviária implementada está aquém do prometido, com apenas 38,8 km construídos, não atendendo ao planejado no plano diretor.
III. Isso ocorre em meio à redução de investimentos e da fiscalização protetiva para ciclistas
Este documento introduz o Padrão de Qualidade de BRT, um esforço de especialistas técnicos para definir as melhores práticas reconhecidas internacionalmente em sistemas BRT. O Padrão de Qualidade de BRT usa um sistema de pontuação para classificar sistemas BRT em Ouro, Prata ou Bronze com base em características associadas a um alto desempenho e qualidade do serviço. O documento descreve o objetivo do Padrão de Qualidade de BRT e como o sistema de pontuação foi desenvolvido por um comit
O documento resume o balanço do setor metroferroviário de passageiros no Brasil em 2012/2013. O transporte sobre trilhos transportou quase 3 bilhões de passageiros e cobre 45% dos estados brasileiros. Há planos para dobrar a malha metroviária nos próximos 5 anos através de novos investimentos, porém ainda faltam investimentos para expansão dos sistemas existentes.
A mobilidade urbana na região metropolitana do Recife é um grave problema para o comércio. Uma pesquisa mostrou que a mobilidade afeta as vendas de 65-72% dos empresários e que engarrafamentos, custos de estacionamento e transporte são os principais problemas.
O documento analisa o transporte cicloviário na cidade do Recife em 2016. Discorre sobre o perfil do usuário de bicicleta, a cobertura e evolução da rede cicloviária, contagens de ciclistas e o Plano Diretor Cicloviário. Aponta desafios como a defasagem entre concentração de empregos e moradia, e a necessidade de integrar melhor a rede cicloviária com o sistema de bike-sharing Bike PE.
O documento discute os desafios da mobilidade urbana no Brasil e faz propostas para garantir a qualidade do transporte público diante dos custos crescentes. Apresenta o cenário atual com aumentos nos combustíveis, salários e população, reduzindo a produtividade e qualidade. Propõe uma nova metodologia de cálculo tarifário que inclua mais custos e remunere investimentos, bem como fontes de subvenção como tributos diferenciados e um fundo de transporte municipal.
Uma mobilidade urbana sustentável depende de um bom transporte público coletivo. A carta defende a priorização do transporte coletivo sobre o individual e incentiva sistemas bem planejados e integrados. Também propõe a criação de fundos municipais financiados por impostos sobre combustíveis para subvencionar o transporte público, além de investimentos em infraestrutura e mais segurança jurídica nos contratos com as operadoras.
A Via Mangue é uma via expressa de 4,5 km em Recife com faixas exclusivas para veículos. Um estudo recomendou implementá-la parcialmente bidirecional com faixas azuis e binários para melhorar a circulação no Território Sul. A implantação ocorrerá em 4 fases com abertura gradual das pistas Leste e Oeste.
- O documento apresenta o plano estratégico "Recife 500 anos" com projetos estruturantes como o plano de drenagem, revitalização de áreas críticas, criação do Centro Cidadão e expansão do Parque Capibaribe.
- Inclui análises do estado atual da drenagem na cidade, com mapeamento de canais, e propõe a integração dos ambientes natural e construído como estado desejado para 2037.
- Apresenta o Parque Capibaribe como elemento central do plano, com propostas de
Novos corredores de transporte público 18.12.13Roberta Soares
O documento propõe novos corredores de transporte público para as zonas Norte, Sul, Central e Oeste do Recife. Na Zona Norte, são propostos um VLT e um BRS. Na Zona Sul, VLT, BRS e transporte fluvial. Nas Zonas Central e Oeste, um VLT circular e dois BRS, com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana e a integração entre as zonas da cidade.
06 nov13 manual faixas exclusivas de ônibus urbanos - experiências de sucessoRoberta Soares
O documento discute as experiências de sucesso com faixas exclusivas para ônibus em três cidades brasileiras. Apresenta as características fundamentais de faixas exclusivas e estudos de caso sobre implementações em Goiânia, Rio de Janeiro e São Paulo.
3.5
3.0
3.0
O Plano de Mobilidade para a Copa do Mundo na Arena Pernambuco prevê o transporte de cerca de 200 mil torcedores nos cinco jogos por meio de várias modalidades, dando prioridade ao transporte coletivo. Torcedores poderão usar metrô, BRT, ônibus circulares partindo de três estacionamentos periféricos ou ônibus fretados do RioMar Shopping.
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada com parlamentares e influenciadores sobre a avaliação do transporte público no Brasil após a promulgação da Emenda Constitucional que inclui o transporte como direito social. De acordo com a pesquisa, o transporte público é mal avaliado no Brasil, mas recebe avaliações melhores quando se refere ao transporte nas cidades dos entrevistados. Os principais problemas apontados são a falta de planejamento, gestão e recursos. A maioria dos entrevistados também aponta o poder público como
O documento descreve os planos para implementar um Transporte Rápido por Ônibus (TRO) no corredor da Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar no Recife, Brasil. O TRO incluiria faixas exclusivas para ônibus, 17 estações, priorização do transporte público e reordenamento do tráfego. A proposta visa melhorar a eficiência dos deslocamentos, promover a integração do sistema de transporte e trazer poucos transtornos à população.
Este documento discute a necessidade de investimentos em sistemas de transporte público de qualidade nas grandes cidades brasileiras para melhorar a mobilidade urbana. O autor argumenta que as cidades precisam expandir e modernizar seus sistemas de trens e metrôs, construir novas linhas e implementar corredores de ônibus para atender à insatisfação pública com os congestionamentos. Também defende que os benefícios sociais, econômicos e ambientais do transporte público sobre trilhos são grandes e precisam ser levados em conta
O documento discute a mobilidade urbana nas cidades médias e grandes brasileiras. Aborda os desafios dos congestionamentos crescentes e a necessidade de priorizar investimentos em transporte público e infraestrutura viária. Também menciona programas governamentais como o PAC que visam melhorar a mobilidade através de obras.
O documento discute a mobilidade urbana nas cidades médias e grandes brasileiras. Aborda os desafios dos congestionamentos crescentes e a necessidade de priorizar investimentos em transporte público e infraestrutura viária. Também menciona programas governamentais como o PAC que visam melhorar a mobilidade através de obras.
Mobilidade Urbana - Solução para o caos no trânsitoRicardo Weg
O documento discute um projeto de lei que define um marco regulatório para a mobilidade urbana no Brasil. O projeto prioriza o transporte público em detrimento do transporte privado e não-motorizado em vez do motorizado. Ele também atrela o planejamento urbano aos sistemas de transporte e incentiva o uso racional de automóveis. Se aprovado, o projeto poderia ajudar a resolver os graves problemas de trânsito nas cidades brasileiras.
Coletivo revista técnica da sp trans - nº0trans_smt
O documento discute os desafios do trânsito e transporte na cidade de São Paulo. Aponta que o uso intensivo de automóveis causa congestionamento, degrada a qualidade de vida urbana e desperdiça energia. Defende que é necessário redistribuir a demanda entre modos de transporte, reduzindo a dependência do automóvel individual. Também argumenta que deveriam ser criados créditos de carbono, energia e água para incentivar tecnologias e modos de transporte mais sustentáveis.
O documento discute as novas restrições à circulação de caminhões em São Paulo e na região do ABC para tentar reduzir os congestionamentos. Essas restrições terão efeito limitado se não forem acompanhadas por melhorias no transporte público e conclusão de obras como o Rodoanel. Soluções definitivas dependem de projetos para reduzir o trânsito de todos os veículos.
O documento discute a mobilidade urbana no Brasil, definindo-a como o deslocamento de pessoas no espaço geográfico das cidades. Apresenta a história da mobilidade no país, desde a substituição dos bondes pelos ônibus e automóveis na década de 1950, até os problemas atuais como congestionamentos e poluição decorrentes do excesso de veículos. Também lista algumas alternativas para melhorar a mobilidade urbana.
Mariana Guerra es doctoranda de la Universidad de Sao Paulo (Brasil) y se encuentra de estancia en el itdUPM para un año. Su investigación se enfoca en analizar el nuevo marco regulatorio de la ciudad de Sao Paulo y su impacto en políticas de movilidad urbana y planificación territorial que incentiven una forma urbana más compacta y medios no motorizadas de movilidad (bicicleta y a pie). Durante su estancia en Madrid está comenzando a analizar qué incentivos hay en Europa para promover este tipo de movilidad no motorizada y estrategias de diseño urbano que incentiven esta práctica peatonal. 1 diciembre 2016
O documento discute o Dia Mundial Sem Carro, que incentiva o uso de meios de transporte alternativos e menos poluentes. A mobilização começou na França em 1988 e agora envolve mais de 280 organizações em cidades como São Paulo, que promovem debates e eventos sobre mobilidade urbana sustentável.
O documento discute a mobilidade urbana no Brasil, definindo-a como o deslocamento da população nas cidades. Apresenta a história da mobilidade no país desde a década de 1950, quando o uso de veículos motorizados aumentou. Também descreve os problemas atuais como congestionamentos e a má qualidade do transporte público, além de propor alternativas como melhorar a infraestrutura para pedestres e ciclistas.
O documento discute a mobilidade urbana no Brasil, definindo-a como a capacidade de deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano de forma confortável e segura. A mobilidade urbana no país é problemática devido ao crescimento desordenado das cidades e ao excesso de veículos, causando engarrafamentos, poluição e acidentes. A lei da mobilidade urbana estabelece princípios como acessibilidade, sustentabilidade e equidade no transporte público.
O documento discute os problemas de mobilidade urbana no Brasil, como o crescimento desordenado das cidades, a dependência de transporte particular e a falta de planejamento. Também apresenta conceitos, objetivos e princípios da Política Nacional de Mobilidade Urbana, como promover acessibilidade, inclusão social e desenvolvimento sustentável.
O documento propõe um plano de mobilidade urbana para o estado de São Paulo por meio de um trem intercidades. O trem ligaria as principais regiões metropolitanas do estado para melhorar a mobilidade e estimular o crescimento econômico. Limeira é apontada como uma boa opção para terminal do trem por sua localização estratégica, permitindo acesso direto a importantes rodovias.
Piracicaba tem um carro para cada 1,53 habitantes, índice superior ao de São Paulo que é de um carro para cada 2,54 pessoas. Apesar do crescimento da frota de veículos, o número de acidentes caiu 1% nos últimos dez anos, indicando que melhorias viárias foram efetivas, porém a maioria dos acidentes ocorre por imprudência de motoristas.
O documento discute os desafios da mobilidade urbana no Brasil, como a dependência excessiva de transporte por automóvel e a falta de planejamento urbano adequado. Isso tem causado problemas como engarrafamentos, má qualidade do ar e pouco tempo de lazer para os cidadãos. O texto também analisa como as políticas do passado, focadas principalmente em rodovias, levaram à atual situação.
Este documento analisa o crescimento da frota de automóveis e motocicletas nas 12 principais metrópoles brasileiras entre 2001 e 2011. A frota de automóveis cresceu 77,8% nesse período, chegando a 20,5 milhões de veículos em 2011. Já a frota de motocicletas aumentou 289,4%, com destaque para o crescimento de mais de 700% em Belém. A mobilidade nas metrópoles é afetada pelo predomínio do transporte individual sobre o coletivo.
O documento discute vários conceitos relacionados ao espaço urbano e processo de urbanização, incluindo crescimento urbano, rurbanização, conurbação, hierarquia urbana, cidades globais e problemas ambientais urbanos. Apresenta também estatísticas sobre taxas de urbanização em diferentes países e populações das maiores cidades do mundo entre 1980-2010.
As manifestações sociais no Brasil em 2013 elegeram o transporte público como alvo simbólico, apesar de os problemas reais irem além disso. Incêndios em ônibus e bloqueios de vias atingiram o setor, embora a insatisfação popular seja maior com saúde, educação e segurança. Isso pode estar ligado à percepção do transporte coletivo como símbolo de baixo status social.
As manifestações sociais no Brasil em 2013 elegeram o transporte público como alvo simbólico, apesar de os problemas reais irem além disso. Incêndios em ônibus e bloqueios de vias atingiram o setor, embora a insatisfação popular seja maior com saúde, educação e segurança. Isso pode estar ligado à percepção do transporte coletivo como símbolo de baixo status social.
Projeto de HidroTrem como Transporte PúblicoHilton Menezes
O documento descreve as três fases de um projeto de transporte fluvial urbano desenvolvido por um grupo de estudantes: 1) Conceituação - Escolha do tema transporte fluvial urbano, análise do cenário de transporte em São Paulo e identificação das necessidades dos usuários; 2) Estruturação - Desenvolvimento dos primeiros esboços e aprimoramento do projeto; 3) Conclusão - Detalhamento funcional e desenho final do projeto.
O documento apresenta estatísticas sobre acidentes de trânsito ocorridos em rodovias federais no Brasil e em suas regiões em 2020. Destaca que houve 63.447 acidentes no Brasil, sendo 51.865 com vítimas. Na Região Norte foram 3.881 acidentes, sendo 3.149 com vítimas. A BR-101 teve o maior número de acidentes no Brasil, enquanto na Região Norte foi a BR-364. Colisões foram o tipo de acidente mais comum tanto no Brasil quanto na Reg
O documento é um relatório do Tribunal Regional do Trabalho da 6a Região sobre um processo trabalhista. Foi juntado aos autos em 24 de dezembro de 2020 às 13:47 e assinado eletronicamente por Lorena Pessoa Bravo. Contém um código para consultar o documento no site do tribunal.
O documento trata de um dissídio coletivo de greve movido pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco contra o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Pernambuco. O juiz concedeu liminar determinando que os trabalhadores garantam a prestação dos serviços de transporte com 50% da frota nos horários de pico e 30% nos demais horários, sob pena de multa. Designou audiência de conciliação para o dia 23 de dezembro.
A ANFAVEA defende o adiamento dos prazos do PROCONVE devido aos atrasos causados pela pandemia nos desenvolvimentos tecnológicos necessários. A entidade argumenta que a manutenção dos prazos pode elevar as emissões de veículos ao invés de melhorar a qualidade do ar, e lista 10 respostas às críticas mais comuns a essa posição.
O documento defende a manutenção dos prazos para implementação de regras mais rigorosas de controle da poluição veicular no Brasil. A poluição do ar é um grande risco para a saúde e está associada a um maior risco de morte por Covid-19. As novas regras para veículos pesados poderiam salvar 150 mil vidas até 2050 e gerar economia para o SUS.
A portaria suspende os efeitos de uma portaria anterior do Consórcio de Transportes da Região Metropolitana do Recife que proibia motoristas de ônibus de também cobrarem tarifas, devido a uma ação judicial que suspendeu a lei municipal sobre o assunto. A portaria determina um estudo sobre o tema e a revisão da portaria anterior nos próximos 30 dias.
O documento é um ofício do Consórcio de Transportes da Região Metropolitana do Recife para o presidente da URBANA/PE solicitando que seja garantida a manutenção de 70% da frota de ônibus em horários de pico e 50% nos demais horários durante a greve geral do dia 22 de dezembro, de acordo com a lei, para evitar transtornos à população.
Este documento trata de uma medida cautelar em uma ação direta de inconstitucionalidade movida por um sindicato contra uma lei municipal que proíbe motoristas de ônibus de também exercerem a função de cobrador. O relator analisa os requisitos para concessão de medida cautelar e conclui que a lei municipal trata de matéria de competência do município, mas que há indícios de vício de iniciativa, uma vez que a lei pode interferir em contratos de concessão, matéria reservada ao executivo.
O documento trata de um parecer da Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco sobre o alcance de uma lei municipal do Recife que proíbe motoristas de ônibus de acumularem a função de cobrador. O parecer conclui que (1) a lei municipal não pode alcançar as linhas operadas pelo Consórcio de Transportes da Região Metropolitana do Recife, que é uma empresa pública multifederativa; e (2) mesmo as linhas restritas ao município de Recife não são alcançadas, pois fazem
Projeto estacoes Corredor Inter 2 CuritibaRoberta Soares
O documento descreve o projeto de ampliação da Estação Agrárias da linha Inter 2 em Curitiba. O projeto propõe transformar a estação em um polo inteligente de transporte multimodal, com integração de modais como bicicletas, patinetes e transporte por aplicativo, além de áreas de convivência e comércio. O documento detalha a proposta arquitetônica e paisagística para a reestruturação da estação e seu entorno.
A empresa anunciou um novo produto para competir no mercado de smartphones. O novo aparelho tem câmera de alta resolução, bateria de longa duração e processador rápido a um preço acessível. A expectativa é que o lançamento ajude a empresa a aumentar sua participação no mercado.
A cidade planeja expandir sua rede de ciclovias, atualmente composta por ciclofaixas nas ruas do Hospício, Avenida da Boa Vista e Rua Princesa Isabel, e adicionar novas rotas no Parque Treze de Maio e nas ruas Aurora e Jornalista Graça Araújo.
O documento propõe uma nova rota cicloviária que conectaria ciclofaixas existentes em ruas e avenidas como Padre Roma, Parnamirim, Conselheiro Rosa e Silva e Futuro, criando uma rede integrada para ciclistas que se estenderia da região do Arraial até o Parque da Jaqueira.
O documento lista novas rotas cicloviárias e ciclovias existentes em Recife, incluindo a Rua Antônio Falcão, a Rua Prof. João Medeiros, a Avenida Boa Viagem e o Carrefour Hipermercado.
A portaria proíbe motoristas de ônibus da Região Metropolitana do Recife de acumular a função de cobrador e determina que os veículos só poderão circular com a presença de cobradores, atendendo à lei municipal que proibiu essa acumulação de funções no Recife. As empresas devem informar as providências tomadas para cumprir a lei.
O documento discute o impacto da pandemia de COVID-19 na mobilidade urbana e no transporte público em diversas cidades ao redor do mundo. Apresenta dados sobre a redução no uso de transporte público em países como Brasil e Europa, além de resultados de pesquisa com usuários em cidades brasileiras sobre suas preferências e meios de transporte durante a pandemia.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, processador mais rápido e bateria de maior duração. O novo dispositivo também possui tela maior e armazenamento expansível. O lançamento está programado para o próximo mês com preço inicial sugerido de US$799.
Este relatório apresenta os resultados de um estudo sobre mobilidade urbana na Região Metropolitana de Recife (RMR) realizado pela Fipe em parceria com a Uber com base nos dados da plataforma Uber Movement.
1) Foi construído um índice de congestionamento para a RMR entre junho de 2017 e junho de 2019, que compara o tempo de viagem observado com o tempo em condições de fluxo livre, permitindo a análise da mobilidade em diferentes escalas temporais e espaciais.
2) As análises baseadas no
Este projeto de lei proíbe os motoristas de ônibus no Recife de acumularem as funções de motorista e cobrador, visando aumentar a segurança dos passageiros e focar cada profissional em uma função específica. As empresas que desrespeitarem a lei terão suas concessões cassadas.
Este documento trata de um processo judicial sobre um dissídio coletivo de greve movido pelo sindicato de empresas de transporte contra o sindicato dos motoristas de ônibus. O juiz concedeu liminar parcialmente, determinando que o sindicato de motoristas se abstenha de paralisações parciais do serviço de transporte público, essencial para a população.
1. 80 national geographic • especial cidades
Nossas cidades
estão parando.
Há carros demais,
transporte público
de menos e
congestionamentos
quase diários.
Afinal, quais
são as soluções
possíveis para
a mobilidade
urbana?
nócomo desatar este
A montagem criada
pelo fotógrafo Cássio
Vasconcellos é um
avassalador retrato
do caos a que chegamos:
o espaço público das
cidades foi dominado
pelos automóveis.
81
Cássio VAsConCellos
NGE159 mobilidade.indd 80-81 6/5/13 4:51 PM
2. Marginal do rio Pinheiros, em são Paulo: as soluções para a mobilidade passam por investimentos em vários modais de transporte: veículos, trens e ciclovias. no Brasil, o uso dos rios ainda é incipiente. ViCtor MoriyAMA
NGE159 mobilidade.indd 82-83 6/5/13 4:51 PM
3. mobilidade 8584 national geographic • especial cidades
em 2002, um estudo apelidado de “custo São
Paulo”, que calcula o prejuízo causado por seu
trânsito. Segundo dados consolidados de 2012,
estima-se que ele seja de cerca de 40 bilhões de
reais ou aproximadamente 80% do PIB mu-
nicipal, que é de 52 bilhões. Só dos chamados
custos pecuniários (preços da gasolina por qui-
lômetro rodado, desgaste dos veículos e manu-
tenção de vias, além dos gastos com poluição e
seus efeitos nocivos à saúde pública) perde-se
cerca de 10 bilhões de reais ao ano. O que não
se ganha, ou seja, os custos de oportunidade
(soma de tudo aquilo que a cidade deixa de
consumir, produzir e arrecadar enquanto sua
força de trabalho está estagnada no trânsito),
representa mais 30 bilhões. “Isso sem falar na
parcela da população presa dentro dos ônibus”,
explica Marcos Cintra. No Rio de Janeiro, estudo
semelhante feito pela UFRJ revela que o tem-
po perdido no trânsito gera um prejuízo de até
12 bilhões de reais ao ano à capital fluminense.
O caos do trânsito começa a alastrar-se. Em
tempos de expansão de crédito e redução de
impostos para a indústria automotiva, houve
uma série de quebras de recorde na venda de
veículos, de modo que outras cidades brasilei-
ras começam a enfrentar crises de mobilidade.
Um estudo do Observatório das Metrópoles,
órgão de pesquisa ligado ao Instituto Nacional
de Ciência e Tecnologia, aponta que, em dez
anos (de 2001 a 2011), a frota das 12 principais
regiões metropolitanas do país, incluindo seus
239 municípios-satélite, cresceu, em média,
77,8%. São, no total, 20,5 milhões de veículos a
mais. Manaus lidera o ranking. No período, sua
frota aumentou 141,9%, seguida por Belo Ho-
rizonte (108,5%), Distrito Federal (103,6%) e
Goiânia (100,5%). Um dos problemas mais sérios
atinge a região metropolitana de Belém do Pará,
onde, na última década, o número de automó-
veis cresceu 97,3% – enquanto o de motos saltou
708,3%. A se manter nesse ritmo, estima-se que
em 2020 haverá 1 milhão de carros e 3,2 milhões
de motos. Levando em conta só a capital paraen-
se, isso significaria um carro para cada quatro
habitantes – índice igual ao de São Paulo de hoje.
Como as vias não aumentam na mesma velo-
cidade, o resultado é óbvio: a população leva bem
mais tempo para se deslocar. Segundo estudo de
Rafael Pereira, técnico de pesquisa e planejamen-
to do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea), em coautoria com Tim Schwanen, da Uni-
versidade de Oxford, que compara dados de dez
regiões metropolitanas brasileiras e 20 estrangei-
ras com mais de 2 milhões de habitantes, o tempo
médio de percurso entre a casa e o trabalho no
Rio de Janeiro e em São Paulo é de 43 minutos
– 31% maior que em outros países. Essas capitais
só ficam atrás de Xangai: 50 minutos. Em Brasília
e Recife (média de 37 minutos), gasta-se mais que
em Nova York, Tóquio e Paris.
diário com as filas, a espera angustiosa pelos
ônibus que tardam – e eles não bastam, pois seu
número não cresceu no mesmo ritmo vertigino-
so da expansão da cidade”, continua ele.
Poderia ser um retrato atual da maior metró-
pole do país. Mas é a São Paulo de 1952, então
com 2,5 milhões de habitantes, em um docu-
mentário restaurado do fotógrafo francês Jean
Manzon sobre a demanda de transporte público
na época. No fim do filme, ele pergunta: “Quan-
do será o dia em que São Paulo não mais verá
quadros como este?” E 50 anos depois, em 1o
de
junho de 2012, uma combinação de acidentes
nas principais ruas e avenidas, chuva e excesso
de carros criou o maior congestionamento da
história: 295 quilômetros de filas. A cidade que
não pode parar anda a passos de tartaruga.
O cenário piora a cada dia. Uma hora, esse nó
vai estrangular a capital paulistana. São Paulo tem
cerca de 11,4 milhões de habitantes e uma frota
de 4,8 milhões de automóveis. Sua população
cresceu cerca de 8% de 2001 até 2012, enquanto
a frota aumentou 60,1% entre 2003 e 2012. Mais
de 2,5 milhões de veículos foram colocados nas
ruas, entre eles 1,5 milhão de carros particulares e
510 mil motocicletas, que, durante o mesmo pe-
ríodo, aumentaram 197,3%. Na média, são quase
22 mil veículos por mês (730 por dia) a mais.
O preço que se paga por esse absurdo é ele-
vadíssimo. Marcos Cintra, economista e vice-
presidente da Fundação Getúlio Vargas, criou,
por Julio lamas
sto é São Paulo, a cidade do trabalho, o gigante de concreto armado
que se torna dia a dia maior”, introduz o locutor de voz profunda
e limpa da era do rádio enquanto passam imagens da multidão
nas ruas a caminho do trabalho. “Porém, há dramas que não
se podem ocultar. E, entre eles, a luta pelo transporte, o sofrimento
‘‘I
os congestionamentos avançam noite adentro em águas Claras, quase um bairro-dormitório
no Distrito Federal, onde boa parte da população usa o carro para ir e voltar do trabalho.
o metrô que liga Brasília a algumas cidades-satélite não dá conta da demanda de passageiros.
ériCo hiller
NGE159 mobilidade.indd 84-85 6/5/13 4:51 PM
4. mobilidade 87
A pesquisa revela ainda que, em alguns pe-
ríodos, obras e investimentos em transporte
conseguiram reduzir o tempo perdido no trân-
sito, mas, depois, tudo volta à estaca zero. “No
Rio de Janeiro, a construção da linha Amarela
e de nove estações de metrô melhorou um pou-
co. O mesmo ocorreu em Brasília, onde, depois
de muito atraso, o metrô começou a operar em
2001, além da construção da ponte Juscelino
Kubitschek, mais uma ligação entre o Lago Sul
e a região central da cidade”, comenta Pereira.
“As melhorias, porém, duram pouco. Depois de
alguns anos, as vias se saturam de novo, e o trân-
sito empaca”, conta. Segundo ele, é o que ocorreu
em São Paulo em 2004, em razão do rodízio de
veículos, e depois, em 2009, com a ampliação da
Marginal Tietê, em que foram gastos cerca de
2 bilhões de reais. “Fazer política de transporte
no Brasil tem sido como enxugar gelo: mesmo
aumentando a oferta de infraestrutura, ainda fica
aquém da demanda. Estamos sempre correndo
atrás do prejuízo”, explica Pereira.
Um bom exemplo disso é que o ocorre na
capital paulista. A prefeitura calcula que, entre
2002 e 2011, o volume de usuários de transporte
coletivo da cidade deu um salto de 86%, pulando
de 2,8 milhões para 5,2 milhões de pessoas por
dia. No mesmo período, houve um aumento de
apenas 50% na extensão e no número de estações
do metrô com a construção de mais uma linha.
Sinal evidente de que o transporte coletivo está
aquém das necessidades é o que acontece todos
os dias na estação Corinthians-Itaquera, zona
leste paulistana, no extremo da mais movimen-
tada linha de metrô. Só para passar pelas catra-
cas, os usuários demoram de 30 a 40 minutos.
Para piorar, o número de ônibus municipais, que
servem 55% do total de passageiros, é o mesmo
desde 2003: cerca de 15 mil. “Há uma inversão da
lógica em nosso modelo de urbanismo. Primei-
ro, coloca-se o povo para morar longe. Depois,
tenta-se organizar o caos pelo transporte”, afirma
Lúcio Gomes Machado, professor da Faculdade
de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP). Para
ele, há outro grave problema. “Privilegiou-se o
uso do transporte individual em detrimento do
coletivo. Isso fica explícito no projeto de Brasília,
cidade construída com avenidas longas e amplas
para andar de carro, e nos projetos de São Paulo,
com viadutos horrorosos, como o Minhocão”,
ressalta o professor Machado.
Começam, porém, a surgir algumas medidas
para reverter esse cenário. Há pouco mais de
um ano vigora a Lei no
12 587/2012, instituindo
as diretrizes da Política Nacional de Mobilida-
de Urbana, que buscam priorizar os meios de
transporte não motorizados e os serviços públi-
cos coletivos. Até 2015, as prefeituras de cidades
de grande porte deverão apresentar revisões em
seus planos diretores para atender a essas exi-
gências. Para isso, o governo federal pretende,
ainda, investir cerca de 32 bilhões de reais em
mobilidade urbana como parte do pacote do Pla-
no de Aceleração de Crescimento (PAC). Para a
Copa do Mundo de 2014, preveem-se mais de
12 bilhões de reais aplicados na implantação de
projetos de mobilidade – quase 50% do total a
ser investido no evento internacional.
Uma das soluções passa pelo investimento
no transporte público de alta capacidade, como
o metrô, que pode deslocar até 80 mil pessoas
por hora. É o que faz Xangai desde 1995. Hoje,
seu sistema tem 437 quilômetros de extensão e o
maior ritmo de expansão no planeta: em média,
16,2 estações abertas e 24,3 quilômetros inaugu-
rados por ano. Nova Délhi, na Índia, em menos
de 11 anos de operação, tem 193 quilômetros.
O metrô de Seul, capital da Coreia do Sul, iniciou
seu funcionamento em 1974. Hoje, é o maior do
mundo, com 560 quilômetros, enquanto o paulis-
tano, inaugurado no mesmo ano, tem apenas 74.
Sua maior desvantagem, porém, está no preço.
A Associação Nacional de Transportes Públicos
(ANTP) calcula que cada quilômetro de metrô
construído custe entre 80 milhões e 90 milhões
de dólares. Para ter uma ideia de tal empreendi-
mento, a China, que hoje possui mil quilômetros
de metrô, investirá mais 146 bilhões de dólares
para, até 2015, construir outros 2 mil apenas em
Guangzhou e Xangai. “Não precisamos gastar
tanto. Ideias boas e baratas podem ser encon-
tradas aqui mesmo, como é o caso do Bus Rapid
Transit (BRT). Em Recife, por exemplo, essa é
uma das opções mais promissoras”, afirma César
Cavalcanti, diretor da ANTP no Nordeste.
Quase 30 vezes mais barato que o transpor-
te subterrâneo, menos poluente e mais flexível,
o conceito de Bus Rapid Transit, sistema de ôni-
bus de alta capacidade que opera em faixas exclu-
sivas e funciona como o metrô, virou o preferido
entre governos e especialistas em mobilidade,
tornando-se modelo de exportação. Implanta-
do na década de 1970 em Curitiba, onde é cha-
mado de “Ligeirinho”, o BRT foi desenvolvido
pelo urbanista, e então prefeito da cidade, Jaime
Lerner, como opção atrativa, barata e confortá-
vel para cidades com mais de 500 mil habitan-
tes. “Desde então, ele foi tão aperfeiçoado que
cada BRT funciona como uma célula inteligente.
A tecnologia trouxe grande ganho operacional
e redução de custos se comparada à do metrô.
Além disso, a capacidade de transporte em uma
mesma extensão de faixa é dez vezes maior em
relação ao carro, com a vantagem de não parar
no trânsito”, explica Antônio Lindau, presidente
da Embarq Brasil, entidade criada pelo World
Resources Institute (Instituto de Recursos Mun-
diais) para promover a mobilidade sustentável.
A ideia do BRT popularizou-se a partir dos
anos 2000 – hoje há mais de 275 corredores,
ou cerca de 4 mil quilômetros, em 154 cidades
nos cinco continentes, atendendo 25 milhões de
passageiros por dia. Em cidades que sofreram
transformações significativas nos últimos anos,
como Bogotá (Colômbia), onde o BRT é chama-
do de Transmilenio, ele tornou-se o modal de
preferência, e transporta todos os dias 1,8 mi-
lhão de passageiros. Do ponto de vista ambiental,
o Metrobus da Cidade do México, com capaci-
dade para transportar 775 mil passageiros por
hora, demonstra que o sistema também ajuda a
reduzir as emissões de gás carbônico. “Lá, onde
a quarta linha foi inaugurada em 2012, estima-se
que houve redução de 110 mil toneladas de CO2
emitidas por ano”, conta Lindau, que coordenou
um projeto de simulação virtual do BRT no Rio
de Janeiro, essencial para demonstrar que a cida-
de seria capaz de receber os Jogos Olímpicos em
2016. O projeto carioca inclui a integração com
26 quilômetros de Veículos Leves sobre Trilhos
(VLT) e metrô. A primeira linha, a TransOeste,
de quase 56 quilômetros de extensão, foi entre-
gue em 2012. “Até 2014, serão quatro linhas em
operação – uma delas passa pela avenida Brasil, e
terá 60 quilômetros. Será uma das maiores linhas
de BRT no mundo”, explica ele. Em Belo Hori-
zonte, onde os projetos estão em ritmo acelerado,
o sistema está sendo implementado nas princi-
pais avenidas, e, em São Paulo, o prefeito Fernan-
do Haddad prevê a construção de 150 quilôme-
tros de faixas para o BRT.
Para desafogar o trânsito, há ainda quem es-
tude a possibilidade do uso dos rios. É o caso de
Alexandre Delijaicov, outro professor da FAU-
USP, autor de um projeto que mostra a viabili-
dade de um hidroanel metropolitano para São
Paulo – uma rede de vias navegáveis, composta
pelos rios Tietê e Pinheiros, integrada a um canal
Carros
em trânsito
1 350
Ciclistas Pedestres BRT
4 500
13 500 13 500
CAPACiDADe MáxiMA De DesloCAMento De PessoAs/horA
gráFiCo De ng-BrAsil
Fonte: BoAreto 2007, usDot 2004 highway capacity manual 2000, linDAu et al, 2013
asvIrtudesdolIgeIrInho
OBRT(BusRapidTransit)
é umsistemadeônibusqueopera
em faixasexclusivas.Ográfico
comparaototaldepessoas
deslocadasduranteumahora
emdiferentesmeiosdetransporte
desuperfície,emumafaixa
de3,5 metrosdelargura.
NGE159 mobilidade.indd 86-87 6/5/13 4:51 PM
5. 88 national geographic • especial cidades
artificial que ligaria as represas Billings e Taiaçu-
peba. Seriam 170 quilômetros de hidrovias a se-
rem utilizadas por barcos, como os vaporetti de
Veneza e os bateaux mouches de Paris. A exemplo
do porto fluvial de Saint-Martin, no Sena, em
Paris, e da Randstad holandesa – região metro-
politana interligada de Utrecht, Roterdã, Haia
e Amsterdã –, que ostenta uma eficiente rede
de transportes integrados, com bondes, metrôs,
trens, barcos e ciclovias, para seus 7 milhões de
habitantes, o hidroanel paulistano teria mais de
33 ecoportos para lazer e esportes.
Outras soluções podem emergir do uso de no-
vas tecnologias. É o que acontece na cidade de
Ann Arbor, nos Estados Unidos, onde o Depar-
tamento de Trânsito e a Universidade de Michi-
gan testam, desde agosto de 2012, um programa
chamado Safety Pilot, que, por meio de comu-
nicação sem fio entre 3 mil veículos, direciona
os motoristas às vias menos saturadas enquanto
envia dados do trânsito a uma central de contro-
le. “Ele será testado até agosto deste ano, mas já
estamos avaliando a possibilidade, em conjunto
com a iniciativa privada, de estendê-lo a motoci-
cletas, bicicletas e pedestres”, explica James Sayer,
coordenador do programa. Para os especialistas,
porém, ainda é um desafio transformar grandes
quantidades de dados, como os vindos de redes
celulares, por exemplo, em informações relevan-
tes para melhorar os deslocamentos nas grandes
cidades. “É preciso criar cálculos muito rápidos”,
diz o português Francisco Pereira, pesquisador
do Instituto de Tecnologia de Massachusetts
(MIT, na sigla em inglês) em Cingapura, onde
são desenvolvidas ferramentas tecnológicas para
mobilidade nas cidades do futuro, entre elas
o Simmobility e o DynaMIT.
O Simmobility é um simulador de alta capa-
cidade que cria cenários hipotéticos variados, do
mais simples (como fechar uma rua por algum
tempo) ao mais elaborado plano de criação de
uma região urbana. “Ele considera desde influên-
cias do nível socioeconômico até comportamen-
tos de motoristas e pedestres. Por sua vez, esses
novos hábitos originarão outros impactos em
toda a cidade”, explica Francisco Pereira.
Já o DynaMIT é um programa de gerencia-
mento criado para ajudar os gestores de tráfego a
tomar decisões coordenadas em tempo real, com
base nas informações que recebem de câmeras,
contadores de veículos, dados de GPS e internet.
Seu vanguardismo é combinar essas informações
com o que já se sabe sobre o trânsito local para
tentar compreender mudanças repentinas. “Ele
sabe como a cidade reage em caso de acidentes,
eventos esportivos ou chuvas fortes”, conta Fran-
cisco Pereira. Segundo ele, esses projetos pode-
riam ser implantados em São Paulo e no Rio de
Janeiro, pois os custos não são muito elevados.
Alguns testes já estão sendo feitos em Cingapura
e Mumbai, na Índia.
Outra boa iniciativa vem de Tel-Aviv, em Is-
rael, onde as autoridades locais promoveram o
uso gratuito do aplicativo Waze, criado por lá,
em 2008, para controlar o tráfego carregado em
decorrência da visita do presidente americano
Barack Obama ao país. O aplicativo, que também
é popular no Brasil, conta com 75 mil voluntários
para editar seus mapas informativos e 40 milhões
de usuários. Nos Estados Unidos, durante a pas-
sagem do furacão Sandy, em novembro de 2012,
ele foi essencial para informar sobre a situação
nas ruas e as filas nos postos de gasolina.
Mas, afinal, para que ter carro se você pode
alugar um? Essa é a premissa que rege o sucesso
do car-sharing, sistema em que muitas pessoas
compartilham o aluguel de alguns poucos car-
ros para serem usados conforme a necessidade
e deixados em uma das garagens da empresa.
A francesa Buzzcar tem 605 mil membros que
compartilham 9 mil veículos. Em São Paulo,
2 300 usuários já aderiram à novidade, oferecida
pela Zazcar, empresa em franca expansão. Aliás,
deixar de ter carro na garagem representa uma
mudança cultural, que começa a ser observada
em vários lugares. “Hoje, a socialização não de-
pende mais do automóvel, da locomoção. Ela
acontece pela internet. Os jovens não dão tanta
importância ao carro, como seus pais faziam”,
diz Walter Hook, CEO do Instituto de Desen-
volvimento de Políticas para o Transporte (ITDP,
na sigla em inglês), entidade que promove ações
o urbanista Alexandre Delijaicov, da universidade de são Paulo, acredita
no transporte fluvial como solução. ele é autor de um projeto (acima) que prevê
a construção de usinas de tratamento, portos e 33 canais – como o de saint-Martin,
em Paris (à esquerda) – nos rios Pinheiros e tietê. seriam áreas voltadas
para lazer, esporte e recuperação do espaço verde na capital paulista.
Doug sCott Age FotostoCK/gruPo Keystone (ACiMA, à esquerDA).
ilustrAção De gruPo MetróPole FluViAl, FACulDADe De ArquiteturA e urBAnisMo DA uniVersiDADe De são PAulo
NGE159 mobilidade.indd 88-89 6/5/13 4:51 PM
6. mobilidade 9190 national geographic • especial cidades
de mobilidade sustentável. “Em Copenhague,
na Dinamarca, e em Zurique, na Suíça, 30% das
viagens diárias das pessoas são realizadas de bi-
cicleta. Até porque, em cidades como essas, é ca-
ríssimo estacionar. Em Paris, é quase impossível”,
diz ele, que mora em Nova York, onde uma vaga
pode custar até 1 000 dólares por mês em regiões
como Manhattan.
Retirar os carros das ruas é fundamental para
dar mais fluidez ao trânsito. Por isso, iniciativas
para desencorajar o transporte individual têm
sido colocadas em prática em várias metrópoles
do mundo. Em San Francisco, nos Estados Uni-
dos, por exemplo, foi criado o SF Park, programa
que, por meio de parquímetros eletrônicos, altera
o preço das vagas de estacionamento conforme
o horário, o tráfego e os eventos que estão ocor-
rendo, como shows e jogos. Em Londres, há o
pedágio urbano. No distrito de Canary Wharf,
em que trabalham 100 mil pessoas, há apenas
3 mil vagas. O The Shard, o maior arranha-céu
da União Europeia, com 310 metros de altura,
localizado no distrito financeiro da cidade que
abriga centenas de escritórios e caríssimos apar-
tamentos, possui só 48 espaços para estacionar.
Nesse sentido, no Brasil, andamos na con-
tramão. “A nova lei de mobilidade que veio de
Brasília não percorreu todos os caminhos até ser
realidade em nossas metrópoles. A lei municipal
dos polos geradores de tráfego em São Paulo,
que obriga os novos empreendimentos a plane-
jar um número mínimo de vagas em relação ao
total de metros quadrados construídos, é uma
das mais absurdas”, reclama Maurício Lopes,
promotor de habitação e urbanismo do Minis-
tério Público de São Paulo. Ele cita o caso de um
shopping que está sendo erguido na região da
avenida Paulista, no qual o grupo francês respon-
sável pela obra será obrigado a reservar mais de
2 mil vagas. O grupo pede a revisão da lei, já que
o empreendimento será em uma das regiões mais
congestionadas e supridas de opções de trans-
porte coletivo. “Se o Masp, que é um patrimônio
tombado, fosse construído hoje, teria sido em-
bargado por falta de vagas para estacionar”, co-
menta o promotor militante da não motorização.
Outro problema, segundo Lopes, além da baixa
qualidade do transporte público e da política de
estacionamento, são os 35 mil quilômetros de cal-
çadas pouco convidativas para caminhadas. Em
1985, o prefeito Jânio Quadros tornou as calçadas
paulistanas responsabilidade legal dos munícipes.
A falta de manutenção, inclusive, está sujeita à
multa, embora a fiscalização inexista. No momen-
to, há um projeto na Câmara dos Vereadores que
reverte essa decisão. “Se a via pública, ou seja, o
leito carroçável, é responsabilidade da prefeitura,
por que ela não deve cuidar também da calçada,
que é do pedestre?”, questiona o promotor.
Desde a década 1970, países como Israel, In-
glaterra, Suécia e Japão têm apostado em em-
preendimentos mais amigáveis para o pedestre,
como os espaços woonerf, ou pátio/vizinhança,
que foram desenvolvidos na Holanda. São áreas
de paisagismo bem cuidado, sem placas para
carros e sem distinção entre calçada e rua, o que
prioriza a caminhada e a bicicleta. Na Alema-
nha e na Holanda, já foram feitos mais de 3 500
espaços assim. “Acredito que até 2050 veremos
a era das ‘ruas completas’, que fornecem espaço e
prioridade a pedestres, ônibus e ciclistas, além de
motoristas”, comenta Paul White, presidente da
ONG nova-iorquina Transportation Alternatives.
White acredita que ruas melhores são a pro-
posta mais promissora para reocupar os centros
urbanos com novos moradores. Ao fechar, nos
últimos anos, áreas como a Times Square e a
Broadway para os automóveis, Nova York tem
demonstrado como se pode acabar com a depen-
dência do carro após muito tempo investindo em
viadutos e túneis, que só traziam mais trânsito
à cidade. “Quando a velocidade do automóvel
excede os 35 quilômetros por hora, a qualidade
humana nas ruas começa a perder; o barulho
aumenta, tornando as conversas mais difíceis;
além do perigo que cresce de forma exponencial”,
afirma. Esse cenário torna a vida arriscada e des-
confortável para quem não está em um veículo
motorizado. “Quando as pessoas começam a evi-
tar a rua, aquele ciclo virtuoso de gente atraindo
gente se perde, até que, por fim, isso tudo desa-
parece”, alerta White. j
em várias cidades brasileiras já existem os “bike-anjos” (acima), ciclistas experientes que
compõem uma rede para auxiliar novatos que desejam adotar a bicicleta como meio
de transporte. na Alemanha e na holanda foram criados 3 500 woonerf (à direita), espaços
que priorizam a caminhada e a bicicleta, e não há distinção entre a calçada e a rua.
ViCtor MoriyAMA (ACiMA, à esquerDA); hollAnDse hoogte/rex FeAtures
NGE159 mobilidade.indd 90-91 6/5/13 4:51 PM