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JESUS, PASTOR-MODELOBORTOLINE, José - Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Festas e Solenidades - Paulos, 2007
* LIÇÃO DA SÉRIE: LECIONÁRIO DOMINICAL *
ANO: C – TEMPO LITÚRGICO: 4° DOMINGO DA PÁSCOA – COR: BRANCO
I. INTRODUÇÃO GERAL
1. Jesus é o pastor-modelo porque, conhecendo a cada
um individualmente, tira as pessoas da alienação e ex-
ploração dos jogos do poder aos quais foram submetidas,
para levá-las à vida plena (cf. Evangelho Jo 10,27-30).
– Seu projeto de libertação continua hoje no mundo,
através de pessoas engajadas, que estendem ao infinito
as fronteiras da fé e adesão a esse pastor (cf. 1ª leitura
At 13,14.43-52). – Quem se compromete sofre tribula-
ções, mas a certeza de que ninguém poderá tirar nada de
sua mão fortalece, dando esperança e coragem (cf. 2ª
leitura Ap 7,9.14b-17).
II. COMENTÁRIODOSTEXTOSBÍBLICOS
Evangelho (Jo 10,27-30): Jesus, o pastor que dá a
vida
2. Estamos de tal forma acostumados e satisfeitos com
a imagem romântica de Jesus pastor que dificilmente
conseguimos abraçar o alcance de significado que João
quis atribuir a essa comparação. De fato, lido dentro de
seu contexto, o episódio do Bom Pastor adquire matizes
particulares, permeados de conflito.
3. O cap. 10 de João continua a temática do cap. 9, a
cura do cego de nascença, onde fica evidente quem são
os verdadeiros cegos: a instituição religiosa daquele
tempo, com seu aparato legal e articulações políticas, em
aberta oposição e hostilidade a Jesus. O episódio do
Bom Pastor se desenrola no Templo, na festa da sua
consagração. João apresenta Jesus no Templo, como
alternativa última para se obter a vida. Ele é pastor en-
quanto conduz para fora dessa instituição opressora
simbolizada pelo redil (o Templo), para conduzir à ple-
nitude da vida. Nesse sentido, ele é o autêntico redentor,
aquele que tem o dever de resgatar as ovelhas da opres-
são. Embora não haja coincidência de termos, pelo me-
nos tematicamente pastor e resgatador (go’el, em he-
braico) se fundem na pessoa e ação de Jesus. Os ladrões
e assaltantes são a hierarquia da instituição religiosa
opressora, da qual Jesus veio libertar definitivamente as
pessoas, a fim de que possam viver.
4. Jesus é o verdadeiro consagrado (Messias, cf. vv.
25-26) por Deus, e não o Templo. Ele é o único capaz de
libertar os oprimidos (representados pelo cego de nasci-
mento), conduzindo-os para fora, para o novo modo de
ser, pois ele é a porta, a única alternativa. Ele inaugura,
assim, o novo e definitivo êxodo do povo de Deus, sendo
aceito por aqueles que aderem a ele (as ovelhas que co-
nhecem sua voz) e o seguem, e rejeitado pelos que se
recusam segui-lo (os dirigentes religiosos, que não são
suas ovelhas, cf. v. 26). Para estes últimos e para sua
instituição, chegou o inverno (cf. v. 22) que não terá fim,
a não ser que se deixem conduzir por Jesus.
5. É dentro dessa temática mais ampla que o nosso
texto (vv. 27-30) deve ser lido. Ele retoma, em geral,
temas já abordados anteriormente. Os vv. 27-28 salien-
tam a estreita relação entre Jesus pastor e suas ovelhas. É
uma relação de reciprocidade: as ovelhas escutam a voz
do pastor (isto é, obedecem; cf. v. 2; cf., em 9,22, a res-
posta do cego curado: “Eu creio, Senhor”). O pastor, por
sua vez, conhece suas ovelhas (cf. v. 2) uma por uma e
as chama pelo nome (ele sabe quem aderiu a seu projeto
e quem o hostiliza). A comunhão se concretiza no se-
guimento (cf. 1,39: “Venham e vejam”).
6. Aos que o seguem, o pastor dará a vida eterna, ou
seja, a vida definitiva, que no evangelho de João é carac-
terizada pelo dom do Espírito (cf. 3,5). Essa vida, que o
pastor comunica, dura para sempre, pois supera a morte
(cf. 3,16; 8,51). Por outro lado, ninguém poderá arreba-
tar as ovelhas da mão de Jesus, pois ele é o pastor que as
defende contra os lobos, assaltantes e ladrões. Ele não é
como os pastores mercenários que visam aos próprios
interesses e, ao chegar o perigo, procuram salvar a pró-
pria pele. Ele é o pastor que dá a vida.
7. O v. 29 põe em cena o Pai (cf. vv. 17-18) que confi-
ou todo o projeto e sua realização nas mãos de Jesus. A
expressão “não arrancar da mão” se refere uma vez a
Jesus e outra ao Pai. Trata-se da unidade de poder e a-
ção, comuns a ambos.
8. Jesus é o novo Templo, no qual o Pai revela e leva a
cumprimento a nova humanidade. Criticar e rejeitar Je-
sus é criticar e rejeitar o Pai, pois eles são um (v. 30).
1ª leitura (At 13,14.43-52): Não há fronteiras para a
fé em Jesus
9. Esse texto é muito importante para a perspectiva de
Lucas. Trata-se da ruptura definitiva da comunidade
cristã com a sinagoga e o conseqüente direcionamento
ao encontro dos pagãos.
10. É a primeira viagem missionária de Paulo. O v. 14
nos mostra os pregadores itinerantes chegando a Antio-
quia da Pisídia, onde se desenrolam os acontecimentos
sucessivos. O texto fala insistentemente da Palavra de
Deus (vv. 44.46) ou Palavra do Senhor (vv. 48.49). Essa
Palavra é o próprio anúncio da boa notícia, capaz de
alvoroçar toda a população da cidade, composta de ju-
deus, gregos, romanos e nativos. Há uma grande expec-
tativa em torno da Palavra. Ela suscita dois tipos de rea-
ção, contrastantes entre si: a reação dos judeus e a dos
pagãos. Alguns judeus dessa cidade, cheios de inveja e
ciumentos por perderem o monopólio das promessas de
salvação, tentam contradizer com blasfêmias a mensa-
gem dos discípulos (v. 45). Os Atos não relatam o con-
teúdo dessas injúrias, mas elas certamente se baseiam no
escândalo do Deus feito homem e crucificado (cf. 1Cor
1,22). É a tentativa de ridicularizar os missionários e,
mais ainda, de pôr em descrédito a mensagem. Conse-
guirão o que pretendem?
11. Longe de se sentirem desprezados ou impotentes, os
missionários se enchem de ousadia (parresia, em gre-
go). É característico dos apóstolos, sobretudo de Paulo, o
fato de se armarem de ousadia em meio à humilhação
moral ou física (cf. 1Ts 2,2; 2Cor 3,12; 7,4; Fl 1,20; Ef
3,12; 6,19-20). Essa ousadia, segundo Paulo, vem de
Deus. Sem temor, Paulo e Barnabé revelam o projeto de
Deus: partindo dos judeus, a mensagem deveria alcançar
os pagãos. Mas aquele grupo de judeus, por sua dureza,
recusou o projeto de Deus (cf. evangelho). Fazendo uso
da Sagrada Escritura (Is 49,6), os missionários declaram-
se plenamente disponíveis em anunciar a Boa-nova aos
pagãos (vv. 46-47).
12. A rejeição que os missionários sofrem e a conse-
qüente perseguição fazem eco com as de Jesus na sina-
goga de Nazaré (cf. Lc 4,28-29). Retorna, como um
refrão, um dos temas caros a Lucas: o que Jesus sofreu
os missionários também irão sofrer. É a prova da auten-
ticidade da mensagem.
13. A reação dos pagãos é diametralmente oposta à dos
judeus. Aderem com alegria à Palavra do Senhor (v. 48),
pondo em movimento o dinamismo que ela possui (v.
49). Contudo, os missionários devem pagar em primeira
pessoa as perseguições suscitadas pelos que rejeitam a
mensagem. Mas a perseguição não impede a missão;
pelo contrário, a fortalece. Interessante notar que os ju-
deus instigam mulheres religiosas de maior prestígio e as
elites (donos do poder) da cidade (v. 50) para que persi-
gam os missionários. O anúncio da Boa-nova mexe com
as “pessoas de bem”, “religiosas”, que ocultam suas
intenções com um verniz de religiosidade, porém reve-
lam quem são na prática, rejeitando a Palavra e seus
anunciadores. Para estes, o anúncio de Cristo sempre
será acompanhado de tribulações (cf. 1Ts 1,6). A men-
sagem provoca sofrimentos por parte de quem crê. Mas
é também sinal de julgamento: o projeto de Deus não
penetra em quem põe obstáculos. Apesar de serem o
Israel da Lei, esses judeus que rejeitam a Palavra não
têm nada a ver com o Israel da Fé, se não aderirem a
Jesus, anunciado pelos missionários. Eles provocam,
assim, a ruptura da comunidade com a sinagoga (sacudir
a poeira dos pés, v. 51; cf. Lc 9,5). Contudo, os discípu-
los, em meio à perseguição, “estavam cheios de alegria e
cheios do Espírito Santo” (cf. 1Ts 1,6).
2ª leitura (Ap 7,9.14b-17): Jesus é o pastor universal
14. O texto encerra a seção dos selos (6,1-7,17). A aber-
tura dos primeiros quatro selos mostra como é a história
da humanidade: marcada pela ambição, pela violência
política e pela exploração econômica que geram a morte
do povo. No quinto selo, os mártires clamam por justiça,
e a abertura do sexto selo (6,12) provoca a chegada do
Grande Dia da ira (6,17), a intervenção do Cordeiro
como resposta ao clamor dos mártires. O Grande Dia da
ira é apresentado como algo terrificante. Daí a pergunta
que encerra o capítulo 6: “Quem poderá ficar de pé?”
(6,17). Chega-se, dessa forma, a uma das várias situa-
ções-limite do Apocalipse. Mas não é hora de desespero.
15. De fato, o cap. 7 tenta responder à pergunta que o
precede e se divide em duas partes: vv. 1-8 e vv. 9-17.
Nesse capítulo, o autor do Apocalipse abre a janela do
passado (vv. 1-8) e a janela do presente/futuro (vv. 9-
17), mostrando que Deus, ao longo da história, sempre
foi fiel, preservando e salvando os que se comprometem
com seu projeto. O nosso texto, portanto, é uma janela
aberta para o presente e o futuro, mediante a qual a co-
munidade que ouve a leitura do livro pode discernir sua
hora e a meta de sua caminhada.
16. A janela aberta para o presente/futuro mostra uma
grande e festiva celebração no céu. É uma comunidade
universal, incontável, da qual tomam parte pessoas de
todas as nações, tribos, povos e línguas. Estão de pé
(sinal de vitória) diante do trono (onde está sentado Javé,
cf. cap. 4) e diante do Cordeiro (cf. cap. 5). Do modo
como essas pessoas estão vestidas, os ouvintes do Apo-
calipse intuem a condição da qual participam: estão tra-
jadas com vestes brancas (cor que, no Apocalipse, carac-
teriza a vitória de Cristo ressuscitado) e têm palmas nas
mãos (sinal de vitória). É uma alusão ao modo de como
os generais romanos celebravam as vitórias militares:
com vestes brancas e palmas nas mãos. Para as comuni-
dades cristãs, a associação suscita perguntas: Quem são esses
vitoriosos?Deondevieram?Qual foi sua vitória? (v. 13).
17. Um Ancião responde: “Esses são os que vieram da
grande tribulação. Lavaram e alvejaram suas roupas no
sangue do Cordeiro” (v. 14). Tribulação é termo técnico,
tanto no Apocalipse quanto nas cartas de Paulo. Signifi-
ca a resistência ativa diante das perseguições; é conse-
qüência do testemunho. Tribulação é aquilo que aconte-
ce com as comunidades e as pessoas quando enfrentam
os poderosos que se opõem ao projeto de Deus e esma-
gam o povo. Os que resistem ao projeto da injustiça,
mesmo que morram violentamente, como Jesus (alvejar
as roupas no sangue do Cordeiro), são vitoriosos. Usu-
fruem a plena participação da vida divina, sem passar
necessidade de qualquer espécie (vv. 15-16). Fazem
parte do rebanho que o Cordeiro apascenta, levando-o às
águas da vida (v. 17). É o novo e último êxodo que tem
como protagonista Jesus, o líder que conduz à vida em
plenitude (cf. Jo 10,10).
18. Fecha-se a janela e volta-se ao dia-a-dia das comu-
nidades, envoltas em tribulação proveniente do testemu-
nho. Volta-se à realidade onde os cristãos procuram
alvejar suas vestes no sangue do Cordeiro.
III. PISTAS PARA REFLEXÃO
19. Levar a comunidade a conhecer a voz de Jesus pastor que deseja conduzir as pessoas para
fora dos sistemas opressores, a fim de terem vida (Evangelho Jo 10,27-30). Quais são os cur-
rais que mantêm o povo dominado hoje?
20. Motivar a comunidade a reagir positivamente à Palavra de Deus anunciada, comprometen-
do-se ousadamente, como Paulo e Barnabé (1ª leitura At 13,14.43-52).
21. A Eucaristia é sinal do que Deus é para nós e do que nós somos para Deus. Ela não nos li-
vra da tribulação, mas nos impulsiona a imprimir na história o dinamismo do projeto de Deus
(2ª leitura Ap 7,9.14b-17).

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Comentário: 4° Domingo de Pascoa - Ano C

  • 1. JESUS, PASTOR-MODELOBORTOLINE, José - Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Festas e Solenidades - Paulos, 2007 * LIÇÃO DA SÉRIE: LECIONÁRIO DOMINICAL * ANO: C – TEMPO LITÚRGICO: 4° DOMINGO DA PÁSCOA – COR: BRANCO I. INTRODUÇÃO GERAL 1. Jesus é o pastor-modelo porque, conhecendo a cada um individualmente, tira as pessoas da alienação e ex- ploração dos jogos do poder aos quais foram submetidas, para levá-las à vida plena (cf. Evangelho Jo 10,27-30). – Seu projeto de libertação continua hoje no mundo, através de pessoas engajadas, que estendem ao infinito as fronteiras da fé e adesão a esse pastor (cf. 1ª leitura At 13,14.43-52). – Quem se compromete sofre tribula- ções, mas a certeza de que ninguém poderá tirar nada de sua mão fortalece, dando esperança e coragem (cf. 2ª leitura Ap 7,9.14b-17). II. COMENTÁRIODOSTEXTOSBÍBLICOS Evangelho (Jo 10,27-30): Jesus, o pastor que dá a vida 2. Estamos de tal forma acostumados e satisfeitos com a imagem romântica de Jesus pastor que dificilmente conseguimos abraçar o alcance de significado que João quis atribuir a essa comparação. De fato, lido dentro de seu contexto, o episódio do Bom Pastor adquire matizes particulares, permeados de conflito. 3. O cap. 10 de João continua a temática do cap. 9, a cura do cego de nascença, onde fica evidente quem são os verdadeiros cegos: a instituição religiosa daquele tempo, com seu aparato legal e articulações políticas, em aberta oposição e hostilidade a Jesus. O episódio do Bom Pastor se desenrola no Templo, na festa da sua consagração. João apresenta Jesus no Templo, como alternativa última para se obter a vida. Ele é pastor en- quanto conduz para fora dessa instituição opressora simbolizada pelo redil (o Templo), para conduzir à ple- nitude da vida. Nesse sentido, ele é o autêntico redentor, aquele que tem o dever de resgatar as ovelhas da opres- são. Embora não haja coincidência de termos, pelo me- nos tematicamente pastor e resgatador (go’el, em he- braico) se fundem na pessoa e ação de Jesus. Os ladrões e assaltantes são a hierarquia da instituição religiosa opressora, da qual Jesus veio libertar definitivamente as pessoas, a fim de que possam viver. 4. Jesus é o verdadeiro consagrado (Messias, cf. vv. 25-26) por Deus, e não o Templo. Ele é o único capaz de libertar os oprimidos (representados pelo cego de nasci- mento), conduzindo-os para fora, para o novo modo de ser, pois ele é a porta, a única alternativa. Ele inaugura, assim, o novo e definitivo êxodo do povo de Deus, sendo aceito por aqueles que aderem a ele (as ovelhas que co- nhecem sua voz) e o seguem, e rejeitado pelos que se recusam segui-lo (os dirigentes religiosos, que não são suas ovelhas, cf. v. 26). Para estes últimos e para sua instituição, chegou o inverno (cf. v. 22) que não terá fim, a não ser que se deixem conduzir por Jesus. 5. É dentro dessa temática mais ampla que o nosso texto (vv. 27-30) deve ser lido. Ele retoma, em geral, temas já abordados anteriormente. Os vv. 27-28 salien- tam a estreita relação entre Jesus pastor e suas ovelhas. É uma relação de reciprocidade: as ovelhas escutam a voz do pastor (isto é, obedecem; cf. v. 2; cf., em 9,22, a res- posta do cego curado: “Eu creio, Senhor”). O pastor, por sua vez, conhece suas ovelhas (cf. v. 2) uma por uma e as chama pelo nome (ele sabe quem aderiu a seu projeto e quem o hostiliza). A comunhão se concretiza no se- guimento (cf. 1,39: “Venham e vejam”). 6. Aos que o seguem, o pastor dará a vida eterna, ou seja, a vida definitiva, que no evangelho de João é carac- terizada pelo dom do Espírito (cf. 3,5). Essa vida, que o pastor comunica, dura para sempre, pois supera a morte (cf. 3,16; 8,51). Por outro lado, ninguém poderá arreba- tar as ovelhas da mão de Jesus, pois ele é o pastor que as defende contra os lobos, assaltantes e ladrões. Ele não é como os pastores mercenários que visam aos próprios interesses e, ao chegar o perigo, procuram salvar a pró- pria pele. Ele é o pastor que dá a vida. 7. O v. 29 põe em cena o Pai (cf. vv. 17-18) que confi- ou todo o projeto e sua realização nas mãos de Jesus. A expressão “não arrancar da mão” se refere uma vez a Jesus e outra ao Pai. Trata-se da unidade de poder e a- ção, comuns a ambos. 8. Jesus é o novo Templo, no qual o Pai revela e leva a cumprimento a nova humanidade. Criticar e rejeitar Je- sus é criticar e rejeitar o Pai, pois eles são um (v. 30). 1ª leitura (At 13,14.43-52): Não há fronteiras para a fé em Jesus 9. Esse texto é muito importante para a perspectiva de Lucas. Trata-se da ruptura definitiva da comunidade cristã com a sinagoga e o conseqüente direcionamento ao encontro dos pagãos. 10. É a primeira viagem missionária de Paulo. O v. 14 nos mostra os pregadores itinerantes chegando a Antio- quia da Pisídia, onde se desenrolam os acontecimentos sucessivos. O texto fala insistentemente da Palavra de Deus (vv. 44.46) ou Palavra do Senhor (vv. 48.49). Essa Palavra é o próprio anúncio da boa notícia, capaz de alvoroçar toda a população da cidade, composta de ju- deus, gregos, romanos e nativos. Há uma grande expec- tativa em torno da Palavra. Ela suscita dois tipos de rea- ção, contrastantes entre si: a reação dos judeus e a dos pagãos. Alguns judeus dessa cidade, cheios de inveja e ciumentos por perderem o monopólio das promessas de salvação, tentam contradizer com blasfêmias a mensa- gem dos discípulos (v. 45). Os Atos não relatam o con- teúdo dessas injúrias, mas elas certamente se baseiam no escândalo do Deus feito homem e crucificado (cf. 1Cor 1,22). É a tentativa de ridicularizar os missionários e, mais ainda, de pôr em descrédito a mensagem. Conse- guirão o que pretendem? 11. Longe de se sentirem desprezados ou impotentes, os missionários se enchem de ousadia (parresia, em gre- go). É característico dos apóstolos, sobretudo de Paulo, o fato de se armarem de ousadia em meio à humilhação moral ou física (cf. 1Ts 2,2; 2Cor 3,12; 7,4; Fl 1,20; Ef
  • 2. 3,12; 6,19-20). Essa ousadia, segundo Paulo, vem de Deus. Sem temor, Paulo e Barnabé revelam o projeto de Deus: partindo dos judeus, a mensagem deveria alcançar os pagãos. Mas aquele grupo de judeus, por sua dureza, recusou o projeto de Deus (cf. evangelho). Fazendo uso da Sagrada Escritura (Is 49,6), os missionários declaram- se plenamente disponíveis em anunciar a Boa-nova aos pagãos (vv. 46-47). 12. A rejeição que os missionários sofrem e a conse- qüente perseguição fazem eco com as de Jesus na sina- goga de Nazaré (cf. Lc 4,28-29). Retorna, como um refrão, um dos temas caros a Lucas: o que Jesus sofreu os missionários também irão sofrer. É a prova da auten- ticidade da mensagem. 13. A reação dos pagãos é diametralmente oposta à dos judeus. Aderem com alegria à Palavra do Senhor (v. 48), pondo em movimento o dinamismo que ela possui (v. 49). Contudo, os missionários devem pagar em primeira pessoa as perseguições suscitadas pelos que rejeitam a mensagem. Mas a perseguição não impede a missão; pelo contrário, a fortalece. Interessante notar que os ju- deus instigam mulheres religiosas de maior prestígio e as elites (donos do poder) da cidade (v. 50) para que persi- gam os missionários. O anúncio da Boa-nova mexe com as “pessoas de bem”, “religiosas”, que ocultam suas intenções com um verniz de religiosidade, porém reve- lam quem são na prática, rejeitando a Palavra e seus anunciadores. Para estes, o anúncio de Cristo sempre será acompanhado de tribulações (cf. 1Ts 1,6). A men- sagem provoca sofrimentos por parte de quem crê. Mas é também sinal de julgamento: o projeto de Deus não penetra em quem põe obstáculos. Apesar de serem o Israel da Lei, esses judeus que rejeitam a Palavra não têm nada a ver com o Israel da Fé, se não aderirem a Jesus, anunciado pelos missionários. Eles provocam, assim, a ruptura da comunidade com a sinagoga (sacudir a poeira dos pés, v. 51; cf. Lc 9,5). Contudo, os discípu- los, em meio à perseguição, “estavam cheios de alegria e cheios do Espírito Santo” (cf. 1Ts 1,6). 2ª leitura (Ap 7,9.14b-17): Jesus é o pastor universal 14. O texto encerra a seção dos selos (6,1-7,17). A aber- tura dos primeiros quatro selos mostra como é a história da humanidade: marcada pela ambição, pela violência política e pela exploração econômica que geram a morte do povo. No quinto selo, os mártires clamam por justiça, e a abertura do sexto selo (6,12) provoca a chegada do Grande Dia da ira (6,17), a intervenção do Cordeiro como resposta ao clamor dos mártires. O Grande Dia da ira é apresentado como algo terrificante. Daí a pergunta que encerra o capítulo 6: “Quem poderá ficar de pé?” (6,17). Chega-se, dessa forma, a uma das várias situa- ções-limite do Apocalipse. Mas não é hora de desespero. 15. De fato, o cap. 7 tenta responder à pergunta que o precede e se divide em duas partes: vv. 1-8 e vv. 9-17. Nesse capítulo, o autor do Apocalipse abre a janela do passado (vv. 1-8) e a janela do presente/futuro (vv. 9- 17), mostrando que Deus, ao longo da história, sempre foi fiel, preservando e salvando os que se comprometem com seu projeto. O nosso texto, portanto, é uma janela aberta para o presente e o futuro, mediante a qual a co- munidade que ouve a leitura do livro pode discernir sua hora e a meta de sua caminhada. 16. A janela aberta para o presente/futuro mostra uma grande e festiva celebração no céu. É uma comunidade universal, incontável, da qual tomam parte pessoas de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estão de pé (sinal de vitória) diante do trono (onde está sentado Javé, cf. cap. 4) e diante do Cordeiro (cf. cap. 5). Do modo como essas pessoas estão vestidas, os ouvintes do Apo- calipse intuem a condição da qual participam: estão tra- jadas com vestes brancas (cor que, no Apocalipse, carac- teriza a vitória de Cristo ressuscitado) e têm palmas nas mãos (sinal de vitória). É uma alusão ao modo de como os generais romanos celebravam as vitórias militares: com vestes brancas e palmas nas mãos. Para as comuni- dades cristãs, a associação suscita perguntas: Quem são esses vitoriosos?Deondevieram?Qual foi sua vitória? (v. 13). 17. Um Ancião responde: “Esses são os que vieram da grande tribulação. Lavaram e alvejaram suas roupas no sangue do Cordeiro” (v. 14). Tribulação é termo técnico, tanto no Apocalipse quanto nas cartas de Paulo. Signifi- ca a resistência ativa diante das perseguições; é conse- qüência do testemunho. Tribulação é aquilo que aconte- ce com as comunidades e as pessoas quando enfrentam os poderosos que se opõem ao projeto de Deus e esma- gam o povo. Os que resistem ao projeto da injustiça, mesmo que morram violentamente, como Jesus (alvejar as roupas no sangue do Cordeiro), são vitoriosos. Usu- fruem a plena participação da vida divina, sem passar necessidade de qualquer espécie (vv. 15-16). Fazem parte do rebanho que o Cordeiro apascenta, levando-o às águas da vida (v. 17). É o novo e último êxodo que tem como protagonista Jesus, o líder que conduz à vida em plenitude (cf. Jo 10,10). 18. Fecha-se a janela e volta-se ao dia-a-dia das comu- nidades, envoltas em tribulação proveniente do testemu- nho. Volta-se à realidade onde os cristãos procuram alvejar suas vestes no sangue do Cordeiro. III. PISTAS PARA REFLEXÃO 19. Levar a comunidade a conhecer a voz de Jesus pastor que deseja conduzir as pessoas para fora dos sistemas opressores, a fim de terem vida (Evangelho Jo 10,27-30). Quais são os cur- rais que mantêm o povo dominado hoje? 20. Motivar a comunidade a reagir positivamente à Palavra de Deus anunciada, comprometen- do-se ousadamente, como Paulo e Barnabé (1ª leitura At 13,14.43-52). 21. A Eucaristia é sinal do que Deus é para nós e do que nós somos para Deus. Ela não nos li- vra da tribulação, mas nos impulsiona a imprimir na história o dinamismo do projeto de Deus (2ª leitura Ap 7,9.14b-17).